Desenvolvimento Humano - 01 - Gestação, Parto e Puerpério
Desenvolvimento Humano - 01 - Gestação, Parto e Puerpério
Desenvolvimento Humano - 01 - Gestação, Parto e Puerpério
Desenvolvimento
humano Gestao,
parto e puerprio
Prof. Fbio Monteiro da Cunha Coelho
Disciplina de Fundamentos de Psicologia
Universidade Catlica de Pelotas
Desenvolvimento humano
Uma histria...
que comea na gestao e termina com a morte;
com vrios pontos de vista:
Me
Feto
Pai
Irmos
Avs, tios, etc.;
que explica por que somos o que somos.
Gestao
O ponto de vi sta materno:
O instinto materno
Presente em todas as fases da vida da mulher.
Sabe-se que a gravidez pode proteger a mulher
dos transtornos mentais, exceto na adolescncia.
A mulher que teve um desenvolvimento infantil e
uma adolescncia saudveis, provavelmente
formar uma famlia bem-estruturada.
Entretanto, gestantes vindas de famlias
estruturadas podem ter experincias
desagradveis na gestao, e vice-versa.
Gestao
O ponto de vi sta materno:
Para que a me possa ter um relacionamento
prximo e afetivo com seu beb, necessrio
que ela supere as ansiedades e fantasias
comuns a este perodo.
Representao da gestante como mulher
Fantasias a respeito do filho e sua identidade futura
Antecipao de dificuldades (profissionais, conjugais)
Medo da prpria morte e ou do beb, temor
relacionado a possibilidade de malformaes.
Gestao
O ponto de vi sta materno:
Movimentos fetais (16-20 semana de gestao)
Sentimentos de prazer e temor um ser com
movimentos prprios.
Permite a elaborao de fantasias a respeito de seu
papel na educao e cuidado do filho.
Alteraes no corpo da me
Preocupao de ser rejeitada, de no se sentir
desejada pode ser maior quando as relaes
sexuais diminuem.
Ateno do mdico para esses problemas. Na medida
do possvel, manuteno das relaes sexuais.
Gestao
O ponto de vi sta materno:
Final da gestao
Turbilho emocional alegria pelo nascimento, temor
pela proximidade do parto.
Desconfortos fsicos crescentes
Aumento da conscincia de responsabilidade.
Imagens da aparncia e temperamento do beb.
Preocupao materna primria (Winnicott)
Estado de sensibilidade aumentada, iniciando durante
a gestao e continuando por algumas semanas aps
o parto, deixando a me mais identificada com o beb
A me entenderiao que o beb quer.
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Gestao
O ponto de vi sta do pai:
natural certo distanciamento amoroso da
gestante em relao ao seu companheiro, j que
seu afeto est direcionado ao beb.
Sensao de abandono experimentada pelo pai, que
dever aprender a tolerar.
Reedio de situaes edpicas
Pode levar o homem a se afastar sexualmente da
mulher.
mais fcil quando o pai se sente como fazendo
parte desse processo
Gestao
O ponto de vi sta dos irmos:
Com alguma frequncia percebem a gravidez
antes da me.
Podem sentir seu espao ameaado
Podem ocorrer manifestaes de intolerncia,
comportamento regressivo, agresses barriga
da me.
Comunicar a gravidez aos outros filhos assim que
possvel, propiciando tempo para a compreenso
da situao.
Gestao
O beb desenvolvimento pr-natal:
2 meses:
O feto percebe o mundo fora do tero, j sente o
contato ttil com a me, sofre com a ansiedade
materna.
4 meses:
Desenvolvimento dos sentidos, principalmente tato e
audio; sente prazer com a massagem que a me
faz na barriga.
6 meses:
Quase todos os sentidos j funcionam; chora e sorri;
distinguem claro e escuro; sons de fora e de dentro.
Batimentos cardacos maternos so um ritmo...
Gestao
Influncias pr-natais no
desenvolvimento
Fsicas
Estado nutricional da me
Radiao
Doenas crnicas (HAS)
Doenas infecciosas (sfilis, toxoplasmose, rubola,
AIDS, citomegalovirose)
Medicamentos
Drogas lcitas e ilcitas
Hormnios sexuais
Gestao
Influncias pr-natais
Emocionais
Personalidade da me
Qualidade do relacionamento com seus pais e com o pai da
criana
Sentido de identidade feminina
Aceitao da gravidez
Motivaes inconscientes para engravidar
Agradar os avs
Salvar o casamento
Desejo de ser cuidada como o beb
Projeto de imortalidade
Gestao
Influncias pr-natais
Emocionais
Reaes gravidez
Hostilidade com o feto
Parto estressante, doloroso, demorado, traumtico
Depresso isolamento da me, rechao do beb
Expectativas da me em relao ao filho
Usar o filho como expresso de seus desejos
Fantasias de se reconstruir no filho
Corrigir erros praticados por seus pais
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Gestao
Influncias pr-natais
Todas essas influncias se tornam mais
impactantes quando reforadas por dados da
realidade:
Um dos pais ausentes
Leso cerebral
Doena hereditria
Filho no desejado
Tentativa ou desejo de abortar
Parto prematuro
adoo
Parto
Momento de estresse
Revivncia de ansiedades de separao
Temores de ser ferida por movimentos do beb
Fantasia com relao perda dos genitais no
parto.
Apoio e tranquilizao
Equipe mdica, pai, avs
O ideal que o parto seja feito pela mesma
equipe que fez o pr-natal
Parto
Mudanas bruscas
Momento delicado e importante
Quando o parto complicado
Ex. gestao interrompida
A equipe deve permanecer tranquila e explicar de
modo claro para a paciente e seus familiares o que
est acontecendo, bem como o prognstico.
Quando no bloco cirrgico, deve-se dar informaes
peridicas sobre o estado de sade e o que se espera
que acontea com a me e com o beb.
Puerprio
Inicia com a dequitao da placenta e tem
durao varivel
Puerprio legal 40 dias
Puerprio orgnico at 90 dias
Puerprio social at 120 dias
Puerprio psicolgico no tem trmino preciso
Transformaes
Involuo das modificaes gravdicas
Gestante me
Feto filho real
Puerprio
Surgem dvidas quanto capacidade de
cuidar do filho
Deve ser orientada
Modo de segurar o beb, como olh-lo e amament-
lo, troca de fraldas, alimentao, sono.
Situaes em que o beb necessita ficar
internado
Me-canguru
Auxlio para a amamentao
Contato pele a pele
Puerprio
Amamentao
Pode ser prejudicada em mulheres que temem
sensaes sexuais provocadas pela lactao
Atitude da mulher como me
Seu prprio desenvolvimento
Identificao com a prpria me
Aceitao do seu papel feminino e de me
Experincias pessoais
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