Este documento é a Lei no 6.046 de Guarulhos que estabelece o Código de Edificações e Licenciamento Urbano do município. A lei define regras para projetos, construções, licenciamento, diretrizes urbanísticas e fiscalização de obras. Também determina direitos e responsabilidades do município, proprietários, possuidores e profissionais envolvidos no processo de construção.
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Lei código de edificações e licenciamento 6046 046.pdf
Este documento é a Lei no 6.046 de Guarulhos que estabelece o Código de Edificações e Licenciamento Urbano do município. A lei define regras para projetos, construções, licenciamento, diretrizes urbanísticas e fiscalização de obras. Também determina direitos e responsabilidades do município, proprietários, possuidores e profissionais envolvidos no processo de construção.
Este documento é a Lei no 6.046 de Guarulhos que estabelece o Código de Edificações e Licenciamento Urbano do município. A lei define regras para projetos, construções, licenciamento, diretrizes urbanísticas e fiscalização de obras. Também determina direitos e responsabilidades do município, proprietários, possuidores e profissionais envolvidos no processo de construção.
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LEI N 6.046, DE 5 DE NOVEMBRO DE 2004.
Autor: Prefeito Municipal
CDIGO DE EDIFICAES E LICENCIAMENTO URBANO DO MUNICPIO DE GUARULHOS.
A Cmara Municipal de Guarulhos aprova e eu promulgo a seguinte Lei:
TTULO I DAS DISPOSIES PRELIMINARES Captulo I Da Aplicao e Finalidade do Cdigo de Edificaes e Licenciamento Urbano
Art. 1 Este Cdigo dispe e aplica-se sobre o licenciamento, projeto e execuo das edificaes e construes complementares, diretrizes urbansticas, utilizao, licena de funcionamento, fiscalizao e levantamentos topogrficos, sem prejuzo de outras normas previstas nas legislaes federal, estadual e municipal vigentes.
Art. 2 Todas as obras de construo, reconstruo, demolio, movimento de terra, acrscimo, modificao ou reforma a serem executadas no Municpio, quer particulares ou pblicas devero ter Alvar de Construo concedido pela Prefeitura, sob pena de aplicao do previsto no art. 54 desta Lei, no que couber. Pargrafo nico. No caso das obras realizadas pela Administrao Municipal, direta ou indireta, os projetos sero aprovados pelos respectivos rgos competentes.
Art. 3 As normas deste Cdigo visam estabelecer: I - diretrizes bsicas para realizao de levantamentos topogrficos; II - diretrizes bsicas para obteno ou consulta de diretrizes urbansticas; III - garantir diretrizes bsicas de conforto, segurana, higiene, funcionalidade e salubridade; IV - direitos e responsabilidades do Municpio, do proprietrio ou do possuidor de imvel e dos profissionais; V - normas quanto documentao e mecanismos destinados ao controle das atividades; VI - critrios a serem atendidos na preservao, manuteno e interveno em edificaes existentes; VII - diretrizes bsicas para obteno da licena de funcionamento das edificaes, comrcio, servios, indstrias e outros; VIII - critrios para emisso de licena de funcionamento.
Captulo II Da Terminologia
Art. 4 Os termos e abreviaes contidos nesta Lei devem ser interpretados, restritivamente, de acordo com os seguintes significados: I - andar: volume compreendido entre dois pavimentos consecutivos ou entre o nvel do pavimento e o nvel superior de sua cobertura; II - rea edificada: rea total coberta de uma edificao; III - tico: parte do volume superior de uma edificao destinada a abrigar casa de mquinas, piso tcnico de elevadores e caixas dgua; IV - demolio: derrubamento total ou parcial de uma edificao; V - edificao: obra coberta destinada a abrigar atividade humana ou qualquer instalao, equipamentos ou material; VI - equipamento: elemento destinado a guarnecer ou completar uma edificao, a esta se integrando; VII - mobilirio: elemento construtivo no enquadrado como edificao ou equipamento, passvel de montagem, desmontagem e transporte, tais como caixas automticos, quiosques para venda, exposio e outros; Fonte: Diviso Tcnica do Departamento de Assuntos Legislativos Prefeitura de Guarulhos. Lei n 6.046, de 05/11/2004. 1 VIII - movimento de terra: modificao do perfil do terreno que implicar em alterao topogrfica; IX - muro de arrimo: muro destinado a suportar desnvel de terreno; X - obra: realizao de trabalho em imvel, desde seu incio at sua concluso, cujo resultado implique na alterao de seu estado fsico anterior; XI - obra complementar: edificao secundria ou parte da edificao que, funcionalmente, complete a atividade desenvolvida no imvel; XII - obra emergencial: obra de carter urgente, essencial garantia das condies de estabilidade, segurana ou salubridade de um imvel; XIII - pavimento: o plano de piso; XIV - perfil original do terreno: aquele constante dos levantamentos aerofotogramtricos disponveis de parcelamentos ou arruamentos aprovados anteriores elaborao do projeto; XV - profissional legalmente habilitado: aquele registrado junto ao rgo de classe e inscrito junto Municipalidade, tendo as atribuies necessrias ao desempenho dos servios ou obras sob sua responsabilidade; XVI - reforma: obra na qual no haja supresso ou acrscimo de rea ou alteraes que infrinjam a legislao vigente; XVII - restauro ou restaurao: recuperao de edificao tombada ou preservada de modo a restituir-lhe as caractersticas originais; XVIII - salubridade: condio que uma edificao deve proporcionar a fim de garantir a sade de seus ocupantes, por meios adequados de ventilao, iluminao e conforto; XIX - shafts: espao descoberto destinado a passagem de equipamentos; XX - sombreador: cobertura de tecido ou outros materiais; XXI - telheiro: cobertura de telha sustentada por algum tipo de apoio, no havendo parede de vedao; XXII - toldo: cobertura de lona, tecidos ou outros materiais; XXIII - ABNT: Associao Brasileira de Normas Tcnicas; XXIV - ART: Anotao de Responsabilidade Tcnica - CREA; XXV - CREA: Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia; XXVI - ISSQN: Imposto Sobre Servios de Qualquer Natureza; XXVII - NBR: Norma Brasileira Registrada - ABNT; XXVIII - SCM: Sistema Cartogrfico Municipal; XXIX - UFG: Unidade Fiscal de Guarulhos.
TTULO II DOS DIREITOS E RESPONSABILIDADES Captulo I Do Municpio
Art. 5 A Prefeitura, atravs da secretaria responsvel pelo desenvolvimento urbano, comunicar ao CREA quando constatar irregularidades ou infraes cometidas pelos profissionais, responsveis tcnicos pelos projetos ou obras.
Art. 6 No cabe Prefeitura o reconhecimento do direito de propriedade. Pargrafo nico. O requerente, proprietrio ou possuidor responder civil e criminalmente pela veracidade da documentao apresentada.
Art. 7 A Prefeitura no poder ser responsabilizada por qualquer sinistro ou acidente decorrente de deficincias no projeto, execuo de servios e obras, utilizao e manuteno das edificaes e seus equipamentos.
Captulo II Do Proprietrio ou do Possuidor
Art. 8 O proprietrio responsvel pelas condies de estabilidade, segurana e salubridade do imvel que lhe pertence.
Art. 9 Para os efeitos desta Lei, o possuidor a justo ttulo, independentemente de sua transcrio junto ao registro de imveis, equipara-se ao proprietrio quando se tratar do licenciamento de obras ou servios, sendo neste caso responsvel pelas condies de estabilidade, segurana e salubridade do imvel que lhe pertence.
Art. 10. solidariamente responsvel o profissional que responde pela execuo da obra. Fonte: Diviso Tcnica do Departamento de Assuntos Legislativos Prefeitura de Guarulhos. Lei n 6.046, de 05/11/2004. 2 Art. 11. direito do proprietrio ou do possuidor do imvel promover e executar obras, mediante prvio conhecimento e consentimento da Prefeitura, respeitados os direitos de vizinhana, as prescries desta Lei e legislao correlata.
Art. 12. Em todas as veiculaes publicitrias ou tcnicas dos empreendimentos imobilirios, fica o proprietrio, possuidor ou empreendedor, obrigado a fazer constar o nmero do processo administrativo, o nmero do alvar de construo, o nome do autor do projeto arquitetnico, do responsvel tcnico pela execuo da obra e seus registros no CREA, bem como o nmero das respectivas ARTs, sob pena de aplicao do previsto no art. 54 desta Lei, no que couber.
Captulo III Do Profissional
Art. 13. Profissional habilitado o tcnico credenciado pelo rgo fiscalizador do exerccio profissional, devidamente inscrito na Prefeitura de Guarulhos, podendo atuar como pessoa fsica ou como responsvel por pessoa jurdica.
Art. 14. obrigatria a assistncia de profissional habilitado na elaborao de projetos, na execuo e na implantao de obras, sempre que assim o exigir a legislao federal relativa ao exerccio profissional.
Art. 15. O profissional habilitado poder atuar, individual ou solidariamente, como autor ou como responsvel tcnico pela execuo da obra, assumindo sua responsabilidade no momento do protocolo do pedido da licena ou do incio dos trabalhos no imvel. Pargrafo nico. Para os efeitos desta Lei, ser considerado: I - autor: o profissional habilitado responsvel pela elaborao de projetos, que responder pelo contedo das peas grficas, descritivas, especificaes e exeqibilidade de seu trabalho; II - dirigente ou responsvel tcnico pela execuo da obra: o profissional responsvel pela direo tcnica da obra, desde seu incio at sua total concluso, respondendo por sua correta execuo e adequado emprego de materiais, conforme projeto licenciado pela Municipalidade e observncia das NBRs.
Art. 16. Todas as veiculaes publicitrias e tcnicas dos empreendimentos imobilirios, que contiverem desenhos de plantas com medidas e layout do mobilirio, devero obrigatoriamente conter os seguintes dados: nome do autor, nmero do CREA e nmero da ART emitida pelo autor do projeto arquitetnico que responder pela veracidade das informaes, sob pena de aplicao do previsto no art. 54 desta Lei, no que couber.
Art. 17. facultada a substituio do responsvel tcnico pela execuo da obra, mediante comunicao Prefeitura, acompanhada da anuncia do profissional substitudo, sendo obrigatria a substituio em caso de impedimento do profissional atuante, sob pena de aplicao do previsto no art. 54 desta Lei, no que couber. 1 Quando a baixa de responsabilidade do responsvel tcnico pela execuo da obra for comunicada isoladamente, a obra dever permanecer paralisada at que seja comunicada a assuno de novo responsvel tcnico. 2 A anuncia de que trata este artigo poder ser substituda, por declarao do proprietrio ou responsvel tcnico pela modificao do projeto ou obra, de que assume total responsabilidade pelas alteraes previstas, na impossibilidade de obter a anuncia do profissional autor do projeto original, sem prejuzo do previsto na legislao especfica de direitos autorais.
Art. 18. A Prefeitura comunicar ao CREA a atuao irregular do profissional que incorra em comprovada impercia, m f ou que execute obra em desacordo com as condies de licenciamento ou legislao vigente.
TTULO III DO LICENCIAMENTO E DOS PROCEDIMENTOS ADMINISTRATIVOS Captulo I Dos Documentos para Controle da Atividade Edilcia
Art. 19. Mediante requerimento do interessado e pagamento das taxas e preos pblicos, a Prefeitura, atravs da secretaria responsvel pelo desenvolvimento urbano, fornecer diretrizes para a elaborao de projetos e licenciar a execuo das obras, servios e a implantao das atividades comerciais, de servios e industriais, atravs de: Fonte: Diviso Tcnica do Departamento de Assuntos Legislativos Prefeitura de Guarulhos. Lei n 6.046, de 05/11/2004. 3 I - Alvar de Construo; II - Certificado de Concluso; III - Alvar de Regularizao; IV - Licena de Funcionamento; V - Licena para Mudana de Uso.
Captulo II Da Formalizao de Processos
Art. 20. Os requerimentos sero instrudos pelos interessados, segundo as normas vigentes e sero analisados pelo departamento responsvel pelo desenvolvimento urbano, principalmente no que se refere aos aspectos urbansticos estabelecidos na legislao especfica. 1 Caber a secretaria responsvel pelo desenvolvimento urbano, todas as anlises, anuncias ou aprovaes de estudos ou projetos necessrios ao licenciamento da obra, quando se tratar de empreendimentos que causem impacto urbano, a ser regulamentado pelo Executivo. 2 Todas as solicitaes de anlises e anuncias de estudos ou projetos complementares, podero ser requeridas no processo administrativo que trata do licenciamento do empreendimento ou da edificao.
Art. 21. A Taxa de Licena de Obras Particulares - TLOP dever ser recolhida no ato da retirada do Alvar de Construo. Pargrafo nico. Na protocolizao da solicitao de licenciamento dever ser recolhida a taxa de anlise inicial, no valor de 50 (cinqenta) UFG, que ser deduzida da TLOP, quando de seu pagamento.
Art. 22. O autor do projeto e o dirigente tcnico da obra responsabilizar-se-o pela observncia das demais exigncias da legislao edilcia, quer na esfera municipal, estadual e federal, bem como ao atendimento das exigncias das empresas concessionrias de servios pblicos. Pargrafo nico. O autor do projeto e o responsvel tcnico pela execuo da obra devero estar devidamente inscritos na Prefeitura e legalmente habilitados pelo CREA.
Art. 23. O projeto simplificado substitui o projeto arquitetnico tradicional e dever conter os elementos grficos e informaes necessrias anlise pela secretaria responsvel pelo controle urbano, quanto aos parmetros tcnicos e urbansticos estabelecidos pela legislao vigente. Pargrafo nico. O projeto simplificado deve ser apresentado contendo as seguintes plantas e informaes: I - levantamento topogrfico se for o caso; II - implantao, em escala 1:500 (um para quinhentos) ou compatvel para boa interpretao, contendo: a) faixas non aedificandi e outros elementos que comprometam a ocupao e aproveitamento da rea; b) recuos; c) taxa de ocupao; d) coeficiente de aproveitamento; e) quantificao das reas a construir, demolir ou reformar; f) indicao do lanamento das guas pluviais e localizao do reservatrio de deteno, nos casos previstos no 1 do art. 112 desta Lei. III - cortes esquemticos e projees, com medidas e cotas de nvel necessrias amarrao da edificao no terreno e ao clculo de suas respectivas reas e alturas e necessariamente: a) cota de implantao; b) cota do topo da edificao, inclusive caixa dgua, torres e antenas. IV - memoriais: a) tcnico: descrio tcnica da obra; b) justificativo: contendo o tipo de instalao e utilizao que se pretende implantar.
Captulo III Dos Levantamentos Topogrficos e Diretrizes Urbansticas
Art. 24. Fica criado no Municpio de Guarulhos o Sistema Cartogrfico Municipal - SCM, composto pela Base Cartogrfica Municipal e pela Rede de Referncia Cadastral Municipal, realizado e gerenciado pela Prefeitura, mediante os trabalhos tcnicos da Secretaria de Desenvolvimento Urbano. Pargrafo nico. O Executivo expedir decreto regulamentando e detalhando o SCM, no prazo de at sessenta dias da data de publicao desta Lei. Fonte: Diviso Tcnica do Departamento de Assuntos Legislativos Prefeitura de Guarulhos. Lei n 6.046, de 05/11/2004. 4 Art. 25. O SCM passar a constituir referncia oficial e obrigatria para todos os trabalhos de topografia, cartografia, geodsia, demarcao, estudos, implantao e acompanhamento de obras e servios a serem realizados no territrio do Municpio de Guarulhos. 1 Todos os levantamentos topogrficos realizados no territrio do Municpio de Guarulhos devero ser georreferenciados Rede de Referncia Cadastral Municipal. 2 A obrigatoriedade prevista no pargrafo anterior no se aplica a levantamentos topogrficos a serem realizados em reas menores ou iguais a 5.000,00m e abrangidas por Mapeamento Aerofotogramtrico Municipal, em escala original superior ou igual a 1:2.000, pertencentes ou que vierem a ser incorporados Base Cartogrfica Municipal.
Art. 26. Os produtos topogrficos, cartogrficos e geodsicos do SCM so acessveis ao pblico usurio em geral, mediante recolhimento das taxas correspondentes.
Art. 27. Nas reas cobertas por Mapeamento Aerofotogramtrico Municipal em escala original superior ou igual a 1:2.000, fica dispensada a apresentao de levantamento topogrfico para consulta ou solicitao de diretrizes urbansticas, devendo o interessado obter, junto ao rgo competente cpia grfica ou em arquivo digital da rea de interesse, ficando a cargo do responsvel tcnico a demarcao da rea objeto da consulta.
Art. 28. Para consulta ou solicitao de diretrizes urbansticas em reas no cobertas por Mapeamento Aerofotogramtrico Municipal se faz necessria a apresentao do levantamento topogrfico, a ser elaborado conforme as normas tcnicas municipais.
Art. 29. O empreendimento que vier a ser implantado no Municpio de Guarulhos ser classificado de acordo com o grau de interferncia e ter suas exigncias urbansticas definidas em decreto do Executivo a ser expedido no prazo de at sessenta dias contados da data de publicao desta Lei.
Art. 30. O empreendimento dispensado da obrigatoriedade de consulta ou expedio de diretrizes urbansticas dever ser implantado sem prejuzo do atendimento s restries contidas na legislao vigente.
Art. 31. O empreendimento regularmente existente que sofrer alterao de uso, modificao, diminuio ou ampliao da rea construda dever atender o disposto na presente Lei e demais legislao pertinente.
Captulo IV Do Alvar de Construo
Art. 32. O Alvar de Construo documento de solicitao obrigatria, indispensvel para o incio e execuo da obra, sob pena de aplicao do previsto no art. 54 desta Lei, no que couber.
Art. 33. A pedido do proprietrio do imvel, do incorporador ou do profissional responsvel pela execuo dos projetos ou da obra, a Prefeitura, atravs da secretaria responsvel pelo desenvolvimento urbano, emitir o Alvar para: I - movimento de terra; II - muro de arrimo; III - empreendimentos ou edificaes novas; IV - empreendimentos ou edificaes habitacionais de interesse social; V - reconstruo; VI - ampliao; VII - demolio total ou parcial; VIII - reformas de edificaes comerciais, servios e industriais; IX - obras complementares, quando for o caso. 1 O movimento de terra ou muro de arrimo, vinculados edificao, bem como a demolio vinculada edificao nova, ser requerida e licenciada em conjunto com as obras da edificao principal pelo Alvar de Construo. 2 Independe de comunicao e licena, a: I - colocao de toldos para a proteo de portas, janelas ou aberturas, desde que instalados nos termos do art. 101 desta Lei; II - execuo de pequenos reparos que no impliquem em alterao estrutural do prdio, em demolio ou ampliao e que alterem a finalidade de utilizao; Fonte: Diviso Tcnica do Departamento de Assuntos Legislativos Prefeitura de Guarulhos. Lei n 6.046, de 05/11/2004. 5 III - cobertura de uso residencial para autos, desde que removveis e no afetem as condies de ventilao e iluminao da edificao; IV - demolio de edificao com rea construda de at vinte metros quadrados, exclusivamente constituda de um pavimento at quatro metros de altura, consistindo em bloco isolado e no geminado. 3 O incio do servio de reforma dever ser comunicado Prefeitura atravs de requerimento padro. 4 Para o servio de reforma que exige o acompanhamento de um profissional habilitado obrigatria a manuteno na obra e em lugar visvel de placa contendo: I - indicativo do tipo de obra; II - nome do profissional responsvel; III - nmero do CREA do profissional responsvel; IV - nmero do registro do profissional junto Prefeitura; e V - nmero da respectiva ART.
Art. 34. Para a expedio do Alvar de Construo sero exigidos: I - requerimento padro; II - documento de propriedade ou posse a justo ttulo; III - diretrizes urbansticas, se for o caso; IV - projeto simplificado; V - memoriais descritivos; VI - ART da autoria do projeto e da responsabilidade tcnica pela execuo da obra.
Art. 35. Aps a obteno do Alvar de Construo, o empreendedor, proprietrio ou responsvel tcnico pela execuo da obra dever, obrigatoriamente, comunicar a Prefeitura, atravs da secretaria responsvel pelo desenvolvimento urbano, quando do incio da obra.
Art. 36. O licenciamento destinado exclusivamente a movimento de terra, prescrever em dois anos a contar da data de sua expedio, se no for dado o incio obra, podendo ser solicitada sua prorrogao, se for o caso.
Art. 37. O Alvar de Construo prescrever em dois anos a contar da data de sua expedio, se no for dado incio obra com comunicao Prefeitura, independentemente de notificao ao proprietrio ou empreendedor.
Art. 38. Dado o incio obra com comunicao Prefeitura, a mesma no poder sofrer paralisao por um perodo superior a dois anos, sendo que, aps este perodo ser necessria a revalidao do Alvar de Construo objetivando a continuidade da obra. Pargrafo nico. A contagem mxima do prazo de paralisao acima definida ficar suspensa, mediante comprovao, atravs de documento hbil, da ocorrncia suspensiva durante os impedimentos a seguir mencionados: I - existncia de pendncia judicial; II - calamidade pblica; III - declarao de utilidade pblica; IV - pendncia de processo de tombamento.
Captulo V Do Alvar de Regularizao
Art. 39. Para a solicitao e concesso do Alvar de Regularizao do empreendimento ou edificao existente ser exigida a seguinte documentao: I - requerimento padro; II - documento de propriedade ou posse a justo ttulo; III - projeto simplificado e memorial; IV - atestado emitido por profissional legalmente habilitado comprovando a estabilidade, salubridade e condies de uso da edificao; V - ARTs. pela autoria do projeto ou levantamento cadastral da edificao e atestado de estabilidade.
Art. 40. A regularizao de obra clandestina ou em desconformidade com a legislao vigente, que vier a ser implantada a partir da data da publicao desta Lei, ser passvel de licenciamento, nas seguintes condies: Fonte: Diviso Tcnica do Departamento de Assuntos Legislativos Prefeitura de Guarulhos. Lei n 6.046, de 05/11/2004. 6 I - apresentar condio mnima de salubridade; II - no ter sido executada em reas non aedificandi ou de preservao ambiental; III - no avanar os limites do terreno quanto ao alinhamento, excetuando-se os beirais; IV - no se encontrar em loteamento clandestino; V - apresentar uso compatvel com a legislao vigente; VI - atender os recuos mnimos obrigatrios, estabelecidos para a zona de uso em que se localize.
Captulo VI Do Certificado de Concluso
Art. 41. O Certificado de Concluso documento de solicitao obrigatria quando da concluso da obra licenciada pelo Alvar de Construo.
Art. 42. Considera-se obra concluda aquela integralmente executada de acordo com o projeto licenciado, mais os seguintes requisitos: I - remoo de todas as instalaes do canteiro de obras, entulho e sobra de materiais; II - execuo das instalaes predial, eltrica e hidrulica; III - construo, reconstruo ou reparao do passeio do logradouro correspondente ao edifcio ou empreendimento; IV - cumprimento de todos os quesitos solicitados para o licenciamento.
Art. 43. Concluda a obra nos termos do artigo anterior, a pedido do proprietrio, empreendedor ou responsvel tcnico, a Prefeitura expedir o Certificado de Concluso, no prazo mximo de trinta dias, contados da data do protocolo da solicitao. 1 Poder ser concedido Certificado Parcial de Concluso da edificao, no mesmo prazo previsto no caput, se a parte concluda atender, para o uso a que se destina, as exigncias mnimas previstas nesta Lei. 2 Podero ser aceitas, desde que observada a legislao vigente poca do licenciamento inicial da obra, pequenas alteraes que no descaracterizem o projeto licenciado. 3 Comprovada pelo rgo competente da Prefeitura a concluso de uma obra e no tendo ocorrido o pedido de expedio do Certificado de Concluso, conforme disposto no caput deste artigo, ser o seu proprietrio ou possuidor notificado a requer-lo no prazo de at trinta dias da data da notificao, sob pena de aplicao do previsto no art. 54 desta Lei, no que couber. 4 Decorrido o prazo referido no 3, a Prefeitura providenciar a inscrio em dvida ativa dos valores relativos ao ISSQN e o arquivamento do protocolado, sem prejuzo das penalidades previstas nesta Lei.
Art. 44. Para expedio do Certificado de Concluso sero exigidos, os seguintes documentos: I - requerimento padro; II - protocolo de solicitao do Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros - AVCB; III - atestado de concluso da obra, emitido pelo responsvel tcnico; IV - levantamento topogrfico, como construdo, de acordo com as normas tcnicas municipais, em arquivo digital, da obra ou do empreendimento concludo, quando exigvel; V - cpia, em arquivo digital, do projeto completo de arquitetura, projeto executivo de engenharia, projetos complementares e respectivos memoriais tcnicos e descritivos constantes na obra, quando exigveis.
Captulo VII Da Licena para Mudana de Uso
Art. 45. A Prefeitura poder fornecer licena para mudana de uso de uma edificao a pedido do proprietrio ou do possuidor.
Art. 46. Toda e qualquer edificao poder ter seu uso inicialmente constante do licenciamento da obra alterado, se o uso pretendido for permitido e atender s normas previstas nesta Lei e na Legislao Municipal de Zoneamento. Pargrafo nico. Para os pedidos de mudana de uso de uma edificao regularmente licenciada pela Municipalidade, dever ser apresentado atestado emitido por profissional habilitado, acompanhado da respectiva ART, garantindo as condies de uso para a utilizao proposta.
Fonte: Diviso Tcnica do Departamento de Assuntos Legislativos Prefeitura de Guarulhos. Lei n 6.046, de 05/11/2004. 7 Captulo VIII Da Anlise de Processos e Prazos para Despachos e Retiradas de Documentos
Art. 47. A Prefeitura analisar a documentao anexada ao requerimento, solicitando a emisso do Alvar de Construo e emitir um nico comunicado, se for o caso, no prazo de at trinta dias, contados a partir da data do protocolo da solicitao de licenciamento.
Art. 48. O processo que apresentar elementos incompletos ou incorretos e necessitar de complementao da documentao exigida por lei ou esclarecimentos, ser objeto de comunicado da Prefeitura ao requerente. 1 O comunicado dever ser atendido pelo requerente, autor do projeto ou responsvel tcnico, de uma s vez, sendo que o atendimento incompleto ou incorreto implicar no indeferimento e arquivamento do processo. 2 O processo ser indeferido e arquivado, caso o comunicado emitido no seja atendido no prazo de trinta dias, salvo se houver solicitao de prorrogao de prazo por parte do requerente ou responsvel tcnico, para o atendimento. 3 O prazo mximo para pedido de reconsiderao de despacho ou recurso ser de trinta dias, contados da data de comunicao. 4 Aps o arquivamento do protocolado, conforme disposto no 1 deste artigo, o pedido de desarquivamento e reanlise somente ser efetuado, mediante o pagamento de novas taxas ou preos pblicos. 5 Se houver alterao de projeto, para atendimento ou no do comunicado, o requerente dever solicitar Prefeitura substituio do projeto original, o qual ser considerado como uma nova solicitao, para atendimento dos prazos estabelecidos nos artigos deste Captulo.
Art. 49. Uma vez solicitado o Alvar de Construo ou Regularizao com toda a documentao necessria ou atendido o comunicado se for o caso, a Prefeitura emitir o Alvar de Construo no prazo mximo de trinta dias, contados da data de protocolo da solicitao ou da data de juntada do atendimento ao comunicado. Pargrafo nico. Decorrido o prazo estabelecido no caput deste artigo, a obra ser considerada como Licenciada, podendo ser iniciada nos termos desta Lei e o proprietrio, empreendedor ou responsvel tcnico solicitar Prefeitura a imediata emisso do respectivo Alvar de Construo.
Captulo IX Da Movimentao de Terra
Art. 50. Ser concedida autorizao especfica para terraplenagem, atravs da secretaria responsvel pelo desenvolvimento urbano, em reas ou terrenos cuja movimentao de terra no esteja atrelada a processo de licenciamento de edificao ou empreendimento. 1 Para o licenciamento de que trata este artigo, nas reas superiores a cinco mil metros quadrados, dever ser apresentado secretaria responsvel pelo meio ambiente, antes do incio da obra, projeto de movimentao de terra para avaliao das interferncias ambientais. 2 o A regulamentao e normas para aplicao deste artigo, sero definidas por decreto do Executivo, a ser expedido no prazo de at sessenta dias, contados da data de publicao desta Lei.
Art. 51. Qualquer movimento de terra dever ser executado assegurando a estabilidade, a drenagem e prevenindo a eroso, garantindo a segurana dos imveis e logradouros limtrofes. 1 Todo movimento de terra, em rea superior a trezentos metros quadrados, dever ser executado prevendo o reaproveitamento da camada de solo frtil, sob pena de aplicao do previsto no art. 54 desta Lei, no que couber. 2 O aterro que resultar em altura superior a nove metros, medidos a partir da conformao original do terreno, ficar condicionado, a partir desta altura, a afastamento mnimo das divisas de trs metros no trecho em que ocorrer tal situao. 3 No caso da existncia de vegetao de preservao, definida na legislao especfica, dever ser providenciada a devida autorizao junto aos rgos competentes.
Art. 52. Para as reas de emprstimo, aterro ou disposio de resduos inertes, ser obrigatrio o licenciamento da atividade junto secretaria responsvel pelo meio ambiente, sob pena de aplicao do previsto no art. 54 desta Lei, no que couber.
Fonte: Diviso Tcnica do Departamento de Assuntos Legislativos Prefeitura de Guarulhos. Lei n 6.046, de 05/11/2004. 8 TTULO IV DA FISCALIZAO E PROCEDIMENTOS FISCAIS Captulo I Da Verificao da Regularidade da Obra
Art. 53. Toda e qualquer obra, bem como as atividades e estabelecimentos comerciais, de prestao de servios, industriais e outros podero ser vistoriadas a qualquer tempo pela Prefeitura, atravs da secretaria responsvel pelo controle urbano, devendo os servidores municipais, incumbidos dessa atividade, ter garantido livre acesso aos locais necessrios. Pargrafo nico. Todos os atos de notificao preliminar, de lavratura de auto de infrao, de auto de embargo ou lacrao da obra, tero o acompanhamento de profissionais habilitados, em situaes que exigirem pareceres tcnicos.
Art. 54. As infraes aos dispositivos desta Lei ficam sujeitas s penalidades a seguir relacionadas, que sero aplicadas isoladas ou simultaneamente, pelos agentes autorizados do Municpio: I - notificao preliminar; II - auto de infrao e multa prevista na Tabela do Anexo nico desta Lei; III - embargo; IV - lacrao da obra; V - demolio ou desmonte. 1 A aplicao de multas no isenta o infrator das demais sanes e medidas administrativas ou judiciais cabveis. 2 Para as penalidades previstas nos incisos deste artigo fica fixado o prazo de 8 (oito) dias teis para recurso ou incio das providncias pendentes soluo das irregularidades apontadas, devendo neste perodo a obra permanecer paralisada sob pena das sanes legais. 3 Verificado o descumprimento do embargo, poder a obra ser lacrada, sem prejuzo das penalidades previstas em lei.
Art. 55. No decurso da obra o proprietrio, o empreendedor e o responsvel tcnico ficam obrigados rigorosa observncia, sob pena de multa conforme Tabela do Anexo nico desta Lei, das disposies relativas a: I - instalaes de andaime, bandeja e telas de proteo quando necessrio; II - carga e descarga de materiais; III - limpeza e conservao dos passeios fronteiros ao imvel, de forma a possibilitar o trnsito normal de pedestres, evitando, especialmente, as depresses que acumulam gua e detritos; IV - limpeza e conservao das vias pblicas, evitando acumulao no seu leito carrovel de terra ou qualquer outro material, principalmente proveniente dos servios de terraplenagem e transporte; V - outras medidas de proteo determinadas pela Prefeitura.
Art. 56. Em toda obra sujeita a licenciamento ser obrigatria a fixao de placa conforme legislao especfica, sob pena de aplicao do previsto no art. 54 desta Lei, no que couber.
Art. 57. Dever ser mantida no local da obra e de forma apropriada, cpia da documentao que comprove a regularidade da atividade edilcia em execuo, projeto completo de arquitetura e complementares executivos de engenharia, bem como os respectivos memoriais tcnicos e descritivos, devidamente assinados pelo proprietrio e responsveis tcnicos, acompanhados da ART dos autores dos projetos e responsveis tcnicos pela execuo das obras, para consulta dos rgos fiscalizadores, sob pena de aplicao do previsto no art. 54 desta Lei, no que couber. 1 O projeto completo de arquitetura e complementares executivos de engenharia, de que trata este artigo so os seguintes: I - projeto de terraplenagem ou muro de arrimo, se for o caso; II - projeto de drenagem do empreendimento, se for o caso; III - projeto de combate e preveno a incndios, se for o caso; IV - projeto de isolamento acstico, se for o caso. V - projeto de fundaes; VI - projeto de estrutura; VII - projeto de hidrulica; VIII - projeto de eltrica. 2 Ficam dispensados da exigncia de manuteno na obra, os projetos executivos de engenharia, relacionados nos incisos V a VIII do 1 deste artigo, quando se tratar de edificaes comerciais, de servios, industriais ou residenciais unifamiliares, isoladas e com at dois pavimentos no superiores a mil metros quadrados, desde que no tratem de instalaes complementares ou para usos especiais previstos nesta Lei. Fonte: Diviso Tcnica do Departamento de Assuntos Legislativos Prefeitura de Guarulhos. Lei n 6.046, de 05/11/2004. 9 3 A ausncia de qualquer dos documentos previstos no caput deste artigo, excepcionados os casos previstos no 2, ensejar a emisso de notificao preliminar, para que o proprietrio, possuidor ou responsvel tcnico pela execuo da obra, disponibilize a documentao, na obra, num prazo mximo de oito dias. 4 O descumprimento da notificao prevista no pargrafo anterior, no prazo estabelecido, ensejar nas sanes previstas no art. 54, desta Lei.
Art. 58. Constatada irregularidade na execuo da obra, na inexistncia da documentao de licenciamento ou projetos necessrios no local da obra ou fato que denote ou configure alterao do uso ou da atividade originariamente licenciada, ou ainda pelo no atendimento de qualquer das disposies desta Lei, o proprietrio ou o responsvel tcnico da obra sero notificados e autuados nos termos do art. 54 desta Lei e da legislao vigente. 1 Uma vez apurada a infrao de que trata este artigo, ser ela comunicada ao CREA, constando da notificao o nome e registro do profissional responsvel tcnico pela execuo da obra. 2 Na impossibilidade do recebimento da notificao decorrente da ausncia no local do proprietrio, responsvel ou operrios, dever o agente de fiscalizao providenciar encaminhamento do procedimento via postal com aviso de recebimento ou outro meio que comprove esse recebimento. 3 Havendo risco segurana de transeuntes ou aos imveis limtrofes e, ainda, verificada a impossibilidade de licenciamento da obra, o embargo ser imediato.
Art. 59. Ao ser constatado, atravs de vistoria tcnica, que a edificao oferece risco de ruir, o rgo competente da Prefeitura dever tomar as seguintes providncias: I - interditar o edifcio; II - notificar o proprietrio ou possuidor a iniciar no prazo mximo de quarenta e oito horas os servios de consolidao ou demolio. 1 A notificao ou eventual embargo, em se tratando de risco estabilidade da obra, ser necessariamente avalizada por servidor municipal devidamente habilitado. 2 A Prefeitura poder exigir o acompanhamento de profissional habilitado para a execuo dos servios. 3 Quando o proprietrio no atender notificao, a Prefeitura dever recorrer aos meios legais para executar a sua deciso. 4 O no atendimento ao disposto no inciso I deste artigo, implicar em multa prevista na Tabela do Anexo nico desta Lei, sem prejuzo das medidas legais pertinentes.
Art. 60. Durante o embargo somente ser permitida a execuo dos servios indispensveis segurana do local e eliminao das infraes, com subseqente liberao da obra. 1 Somente cessar o embargo com a regularizao da obra. 2 Regularizada a obra, caber ao proprietrio, possuidor ou responsvel tcnico informar ao rgo municipal, que providenciar a suspenso do embargo.
Art. 61. Para edificao, obra nova, movimento de terra, demolio parcial ou total e reconstruo sem o respectivo licenciamento e em descumprimento notificao preliminar e ao embargo, fica o infrator sujeito s multas especificadas na Tabela do Anexo nico desta Lei. Pargrafo nico. As infraes sero apuradas mediante diligncias realizadas por agente autorizado da Prefeitura, que lavrar a notificao e o auto de infrao, responsabilizando-se pelos dados apresentados.
Art. 62. Para os efeitos desta Lei e principalmente da ao fiscalizadora, ser considerado incio de obra a execuo de qualquer servio que modifique as condies da situao existente no imvel.
Captulo II Da Verificao da Estabilidade, Segurana e Salubridade da Edificao
Art. 63. A Prefeitura, a qualquer tempo, poder fiscalizar as edificaes de qualquer natureza ou servios complementares, mesmo aps a concesso do Auto de Concluso, para constatar sua conveniente conservao e utilizao, podendo interdit-las sempre que suas condies possam afetar a sade e segurana de seus ocupantes, vizinhos e transeuntes, sem prejuzo de outras sanes. Pargrafo nico. Verificada a inexistncia de condies de estabilidade, segurana ou salubridade em imvel ou obra, mesmo paralisada ou abandonada, ser o proprietrio ou o possuidor notificado a promover o incio imediato das medidas necessrias soluo da irregularidade, sob pena de aplicao do previsto no art. 54 desta Lei, no que couber.
Fonte: Diviso Tcnica do Departamento de Assuntos Legislativos Prefeitura de Guarulhos. Lei n 6.046, de 05/11/2004. 10 Art. 64. O proprietrio ou possuidor de imvel que apresente perigo de runa, independente de notificao e assistido por profissional habilitado, poder dar incio imediato obra de emergncia, comunicando por escrito Prefeitura, justificando e informando a natureza dos servios a serem executados. 1 Comunicada a execuo dos servios, a Prefeitura verificar a efetiva necessidade de execuo de obras emergenciais. 2 Excetua-se do estabelecido no caput deste artigo os imveis tombados, indicados para preservao ou em processo de tombamento, que devero obter autorizao do rgo competente antes de qualquer reforma.
TTULO V DO PROJETO Captulo I Das Condies Gerais de Implantao, Arejamento e Insolao das Edificaes
Art. 65. Para os efeitos de aplicao das normas desta Lei na implantao de edificaes, considera- se: I - pavimento trreo - o pavimento situado em qualquer cota entre os nveis + 1,20m (mais um metro e vinte centmetros) e - 1,20m (menos um metro e vinte centmetros) em relao ao nvel mdio do perfil original do terreno; II - subsolo - o pavimento imediatamente inferior ao pavimento trreo; III - pavimento superior - o pavimento situado imediatamente acima daquele considerado como pavimento trreo. Pargrafo nico. Para efeito de clculo do coeficiente de aproveitamento no sero computadas como rea construda o subsolo, pilotis no pavimento trreo, zeladoria com at sessenta metros quadrados, casa de mquinas, caixa dgua, barrilete, varandas, caixas de escada, poos de elevador, shafts e embasamento sem permanncia humana.
Art. 66. A edificao que possuir altura superior a doze metros, a partir do ponto mdio da conformao original do terreno, ficar condicionada a partir dessa altura, a afastamento mnimo de um metro e meio das divisas. 1 A edificao situada em zona para qual a Lei de Zoneamento exige afastamento em relao s suas divisas, no poder possuir junto delas muros com altura superior a trs metros e cinqenta centmetros. 2 O disposto no caput deste artigo no se aplica edificao situada em zona para a qual haja expressa dispensa, pela Lei de Zoneamento, de recuos e afastamentos.
Art. 67. Para os lotes em aclive poder ser admitida a ocupao da construo no recuo lateral, apenas no pavimento trreo.
Art. 68. As edificaes, obrigatoriamente, obedecero s seguintes exigncias: I - para clculo do recuo frontal dever ser observada a frmula: h/4 (altura dividido por quatro); II - para clculo do recuo lateral dever ser observada a frmula: h/8 (altura dividido por oito); III - para clculo do recuo de fundos dever ser observada a frmula: h/6 (altura dividido por seis), salvo se este recuo coincidir com via pblica, quando ento ser igual ao recuo de frente. 1 Os edifcios obedecero aos recuos definidos nos incisos I, II e III, devendo, no entanto, observar os recuos mnimos obrigatrios estabelecidos pela legislao de zoneamento. 2 Na hiptese de mais de uma edificao no mesmo lote, o recuo entre as unidades ser calculado pela frmula: h/4 (altura dividido por quatro) com o mnimo de trs metros. 3 Para casos de edificaes acessrias no mesmo lote e para uso residencial unifamiliar, dever ser observado recuo mnimo de dois metros entre tais edificaes, podendo ocorrer recuos diferentes desde que haja paredes cegas e no comprometam a salubridade das edificaes. 4 Para o clculo do recuo frontal poder ser considerada a largura do logradouro, ou seja, o recuo frontal poder ser contado a partir do alinhamento oposto da via para o qual faz frente, observando-se o recuo mnimo estabelecido na legislao municipal vigente.
Art. 69. Ser admitida a ocupao da faixa de recuo para as vias pblicas pela edificao de subsolo com at um metro e vinte centmetros de afloramento em relao cota de nvel, em qualquer ponto do logradouro pblico, quando destinada a estacionamento de veculos ou outras destinaes compatveis com a transitria permanncia humana. 1 O pavimento trreo das edificaes poder ser implantado em qualquer nvel do terreno, acompanhando seu perfil original. Fonte: Diviso Tcnica do Departamento de Assuntos Legislativos Prefeitura de Guarulhos. Lei n 6.046, de 05/11/2004. 11 2 O subsolo poder ocupar as divisas com os lotes vizinhos nas faces em que estiver totalmente enterrado, ou at doze metros de altura, devendo, caso exceda essa altura, obedecer ao recuo mnimo estabelecido nesta Lei.
Art. 70. Respeitados os limites indicados para cada caso livre a implantao e execuo, ainda que em recuos, afastamentos ou espaos exigidos por esta Lei ou pela Lei de Zoneamento, de salincias, floreiras, ornatos, beirais e elementos de fachada, de acordo com os parmetros fixados em decreto do Executivo. Pargrafo nico. As piscinas descobertas e os reservatrios de deteno devero observar um recuo mnimo obrigatrio de um metro e cinqenta centmetros das divisas da rea.
Art. 71. Podero ser admitidos balanos, ocupando a faixa de recuo frontal mnimo e fundo at o mximo de um metro de largura. Pargrafo nico. No caso de recuo de fundos no poder haver edcula se a faixa de recuo adotada for a mnima exigida, salvo o disposto no 3 do art. 68 desta Lei.
Art. 72. Os edifcios pblicos ou privados, de uso coletivo ou no, devem observar as normas da ABNT e a legislao municipal, no que diz respeito acessibilidade e instalaes destinadas a deficientes fsicos e idosos.
Art. 73. As edificaes situadas em reas desprovidas de rede coletora pblica de esgoto devero ser providas de instalaes adequadas ao tratamento e destinao final do esgoto.
Captulo II Dos Edifcios Residenciais
Art. 74. Edifcios residenciais multifamiliares ou de habitao coletiva devero dispor, com acesso pelas reas de uso comum ou coletivo, no mnimo de: I - espao descoberto para recreao infantil; II - estacionamento de uma vaga por apartamento.
Art. 75. Nos edifcios residenciais multifamiliares ou de habitao coletiva obrigatria a existncia de compartimento para depsito de lixo, com capacidade suficiente para acumulao durante vinte e quatro horas e volume de trinta litros por unidade autnoma. Pargrafo nico. O compartimento destinado a depsito de lixo, de que trata este artigo, poder ocupar a faixa do recuo frontal da edificao.
Captulo III Dos Edifcios Comerciais, de Servios, Industriais e outros
Art. 76. Os edifcios comerciais, de prestao de servios e industriais devero obedecer s exigncias contidas na legislao vigente, assim como nas NBRs.
Art. 77. Nos estabelecimentos comerciais e de servios a serem definidos em regulamento, com rea construda superior a dois mil metros quadrados, ser obrigatria a implantao de fraldrio.
Captulo IV Dos Locais de Reunies, Diverses Pblicas e outros
Art. 78. Os locais de reunio, para efeito da observncia do disposto neste Captulo, so todos aqueles onde possa haver aglomerao de pessoas com qualquer finalidade, tais como os destinados a: cinemas, teatros, conferncias, prtica de cultos religiosos, esportes, educao, divertimentos e outros.
Art. 79. Nas casas ou edificaes com locais de reunio, excetuados os circos, todos os elementos da construo que constituem a estrutura do edifcio, sustentao do piso dos palcos, bem como as paredes e as escadas, devero ser de material incombustvel. Pargrafo nico. Para sustentao da cobertura, admite-se o emprego de estrutura de madeira, quando convenientemente ignifugada. Art. 80. Na construo de edifcios destinados a templos religiosos sero respeitadas as peculiaridades arquitetnicas de cada culto, desde que asseguradas todas as medidas de proteo, segurana e conforto pblico.
Fonte: Diviso Tcnica do Departamento de Assuntos Legislativos Prefeitura de Guarulhos. Lei n 6.046, de 05/11/2004. 12 Art. 81. Devero, obrigatoriamente, serem dotados de tratamento acstico, nos moldes do artigo seguinte, os estabelecimentos regularmente implantados ou aqueles que vierem a se implantar, destinados a danceterias, discotecas, boates, clubes noturnos, institucionais e demais estabelecimentos comerciais ou prestadores de servios, que produzam rudos acima dos nveis permitidos pela legislao especfica e normas tcnicas, independentemente da zona de uso em que se localizem. Pargrafo nico. Os estabelecimentos regularmente implantados e em desconformidade com as normas estabelecidas neste artigo, devero providenciar o devido tratamento acstico, sob pena de: I - notificao preliminar para paralisao imediata da atividade causadora da poluio sonora; II - aplicao de multa, no descumprimento da notificao preliminar; III - na reincidncia, cassao da Licena de Funcionamento e lacrao do estabelecimento infrator, at que as irregularidades sejam sanadas.
Art. 82. Para os efeitos desta Lei, o tratamento acstico considerado como obra complementar, sendo obrigatrio, portanto, manter na obra o documento de licenciamento e o projeto executivo de tratamento acstico, acompanhado da respectiva ART, para efeitos de fiscalizao e controle. Art. 83. Aps a concluso da obra prevista no artigo anterior, dever ser emitido laudo tcnico, por profissional legalmente habilitado, acompanhado da respectiva ART, atestando a reduo dos nveis de rudo, atendendo ao disposto nas NBRs e legislao vigente.
Captulo V Dos Postos, Garagens e Oficinas
Art. 84. O servio de pintura nas oficinas de veculos dever ser feito em compartimento prprio, de modo a evitar a disperso de tintas e derivados nas demais sees de trabalho e a poluio do ar.
Art. 85. A implantao de depsito de combustvel, bem como dos aparelhos abastecedores, dever obedecer aos critrios estabelecidos pela legislao e normas tcnicas especficas.
Art. 86. Os depsitos de combustvel devero estar afastados, no mnimo, quatro metros das divisas e das edificaes.
Art. 87. A rea dos postos de distribuio de combustveis no edificada dever ser pavimentada em concreto ou asfalto e drenada atravs de grelhas de maneira a impedir o escoamento das guas de lavagem para a via pblica. 1 Dever ser construdo mureta ou obstculo, de maneira a defender os passeios do trfego de veculos, nas esquinas e nas frentes da rea no utilizada para acesso de veculos. 2 O piso ter declividade suficiente para escoamento de gua, conforme fixado em decreto. 3 Os aparelhos abastecedores ficaro distantes, no mnimo, quatro metros do alinhamento da rua. 4 Os vos de acesso de veculos no podero exceder as medidas fixadas em decreto.
Art. 88. Os postos de abastecimento e estabelecimentos congneres devero dispor de: I - compartimento para chuveiro, sanitrio, lavatrio e armrio para funcionrios; II - sanitrios para pblico, separados por sexo.
Art. 89. A lavagem, limpeza e lubrificao de veculos devero ser feitas de maneira a evitar a disperso de poeira, gua ou substncia oleosa, bem como as paredes revestidas de material impermevel, liso e resistente a freqentes lavagens.
Art. 90. As garagens coletivas devero ter p-direito mnimo de dois metros e trinta centmetros.
Captulo VI Dos Depsitos, Fbricas de Explosivos e Entrepostos de Lquidos Inflamveis e Instalaes de Gs Liquefeito de Petrleo.
Art. 91. Todas as edificaes que utilizarem gs combustvel, exceto as de uso unifamiliar, devero dispor de instalao apropriada, devendo observar: I - os ambientes ou compartimentos que contiverem equipamentos ou instalaes com funcionamento a gs, devero ser dotados de ventilao permanente, assegurada por aberturas diretas para o exterior, atendendo s normas tcnicas; Fonte: Diviso Tcnica do Departamento de Assuntos Legislativos Prefeitura de Guarulhos. Lei n 6.046, de 05/11/2004. 13 II - o armazenamento de recipientes de gs dever ser localizado no exterior das edificaes em ambiente exclusivo, dotado de aberturas para ventilao permanente, atendendo s normas tcnicas oficiais; III - o atendimento s exigncias previstas na legislao estadual de preveno e combate a incndios; IV - as instalaes devero obedecer s exigncias previstas pelas normas tcnicas da ABNT. Pargrafo nico. Podero algumas edificaes obter dispensa do atendimento ao caput deste artigo, desde que tecnicamente justificvel, devendo em qualquer caso, serem observadas as condies de segurana previstas em normas especficas.
Captulo VII Das Obras Complementares das Edificaes
Art. 92. As obras complementares, como decorrncia ou parte da edificao, compreendem, entre outros similares, as seguintes: I - cabina, cobertura removvel, medidor e prgula; II - portaria e bilheteria; III - piscina, caixa dgua, casa de mquinas e lareira; IV - chamin e torre; V - passagem coberta no removvel e abrigo; VI - cobertura para tanque e pequeno telheiro; VII - toldo e vitrina; VIII - edcula para usos diversos; IX - guia rebaixada; X - lixeira; XI - tratamento acstico.
Art. 93. As obras complementares relacionadas nos incisos II, V e VIII do artigo anterior, sero consideradas para efeito de clculo da taxa de ocupao e do coeficiente de aproveitamento do lote.
Art. 94. As obras complementares podero ocupar as faixas decorrentes dos recuos mnimos obrigatrios das divisas e do alinhamento dos logradouros, desde que observem as condies e limitaes estabelecidas em lei ou decreto.
Art. 95. O abrigo para veculos dever possuir ventilao mnima necessria em pelo menos um lado, alm do acesso, a ser regulamentado em decreto. Pargrafo nico. A cobertura removvel para autos, executada na faixa de recuo do alinhamento do logradouro, poder ocupar toda a testada do lote, excetuando-se a cobertura por laje ou pr-moldado de concreto.
Art. 96. A rea de projeo da dependncia acessria ou edcula no poder exceder a cinqenta por cento da rea ocupada, em projeo, pela construo principal. Pargrafo nico. O nmero mximo de pavimentos permitido para edculas, no poder ser superior a um acima do pavimento trreo, permitindo-se, no caso de terrenos em declive, a existncia de pores.
Art. 97. A prgula, quando situada sobre abertura necessria insolao, ventilao e iluminao dos compartimentos ou para que sua projeo no seja includa na taxa de ocupao mxima do lote e possa ser executada sobre as faixas decorrentes dos recuos mnimos obrigatrios, dever obedecer aos requisitos definidos em decreto.
Art. 98. A portaria, guarita e bilheteria, quando justificadas pela categoria da edificao, podero ser localizadas na faixa de recuo mnimo obrigatrio, desde que no ultrapassem um por cento da rea do lote e a rea de espera no interfira no acesso de pedestres ou na faixa de circulao de veculos, tampouco, no passeio pblico.
Art. 99. A chamin dever ser recuada a um metro e cinqenta centmetros das divisas, sendo que, caso sua altura ultrapasse dez metros, dever observar o recuo mnimo de um quinto de sua respectiva altura, excetuando-se nas edificaes residenciais.
Art. 100. A cobertura para tanques e pequeno telheiro para a proteo de varais de roupas e utenslios, podero ser implantados na rea no computvel na taxa de ocupao, desde que removvel e com, no mnimo, um de seus lados vazados, possuindo rea mxima de seis metros quadrados.
Fonte: Diviso Tcnica do Departamento de Assuntos Legislativos Prefeitura de Guarulhos. Lei n 6.046, de 05/11/2004. 14 Art. 101. Para os efeitos desta Lei sero considerados toldos os elementos que, fixados na edificao, tenham finalidade de proteo das esquadrias ou caixilharias da mesma.
Art. 102. As vitrinas podero ser partes integrantes da edificao, desde que no invadam o recuo mnimo obrigatrio estabelecido na Lei de Zoneamento e nem se sobreponham ao passeio pblico, quando a edificao estiver no alinhamento principal. Pargrafo nico. As vitrinas podero avanar sobre a linha do recuo mnimo obrigatrio, desde que no ultrapassem a largura de um metro, garantam a acessibilidade mnima obrigatria e sejam corpos removveis, anexos edificao principal.
Art. 103. Entende-se como cobertura removvel, aquela apoiada em vigas no engastadas na estrutura vertical, a qual poder ser desmontada, constituda de um nico pavimento e sem possibilidade de circulao ou permanncia sobre a mesma.
Art. 104. A cobertura removvel no ser considerada rea construda para o clculo da taxa de ocupao e coeficiente de aproveitamento, devendo ser observados os critrios de salubridade, conforto da edificao e rea mnima permevel.
Art. 105. Os sombreadores usados em estufas, plantaes, estacionamentos de veculos e outros sero considerados como coberturas removveis.
Captulo VIII Do Escoamento de guas
Art. 106. A implantao de edificao junto as guas dormentes, correntes, canalizadas ou no, dever, na zona urbana, guardar distncia mnima horizontal de quinze metros de cada lado, a partir das margens, a fim de assegurar a constituio de faixa non aedificandi ao longo de todo o seu percurso. 1 A faixa non aedificandi a que se refere o presente artigo poder ter sua largura reduzida at o mnimo de seis metros, por estudos tcnicos especficos, desenvolvidos pela secretaria responsvel pelo desenvolvimento urbano, bem como, quando se tratar de projetos de retificao ou canalizao de crregos aprovados pela Municipalidade. 2 Qualquer reduo da faixa para menos de seis metros ser regulamentado no Plano Diretor de Drenagem ou em lei especfica. 3 Na faixa non aedificandi definida neste artigo, somente sero permitidas aquelas atividades que so compatveis com as caractersticas fisiogrficas do local, tais como: reas verdes, obras de infra-estrutura sanitrias, parques, reas para prtica esportiva, estacionamento descoberto de veculos, mantendo-se a facilidade de acesso para execuo de obras e servios de manuteno. 4 A faixa non aedificandi junto aos Rios Tiet e seu canal de circunvalao, Cabuu de Cima e Baquirivu-Guau, ser definida no Plano Diretor de Drenagem ou em legislao especfica, vigendo at tal definio as normas existentes.
Art. 107. Em todo lote situado jusante de um ponto baixo existente em uma via, dever ser reservada uma faixa non aedificandi, com largura total de quatro metros para eventual passagem de tubulao de guas pluviais. 1 A referida faixa poder ser reduzida atravs de estudos tcnicos apresentados pelo interessado e aprovado pela secretaria responsvel pelo desenvolvimento urbano. 2 Considera-se ponto baixo, para fins deste artigo, aquele local que por suas caractersticas no permita o escoamento natural das guas superficialmente atravs do logradouro.
Art. 108. Todo lote que se encontrar em plano inferior na quadra dever destinar uma faixa mnima de um metro e cinqenta centmetros de largura para passagem de tubulaes para escoamento de guas pluviais e esgoto, provenientes do imvel situado montante. Art. 109. No ser permitido o despejo de guas pluviais sobre a calada e imveis vizinhos, devendo ser conduzidas por canalizao sob o passeio at a sarjeta ou rede de captao pblica, quando houver.
Art. 110. Os proprietrios ou possuidores das reas ou lotes que fazem divisa com guas dormentes, correntes, canalizadas ou no, devero, ao realizar seu fechamento dentro da faixa non aedificandi de que trata este captulo, execut-lo com materiais removveis e vazados, que possibilitem entrada de equipamentos e materiais necessrios limpeza e desassoreamento e tambm, que permitam o movimento e escoamento das guas em pocas de cheia.
Fonte: Diviso Tcnica do Departamento de Assuntos Legislativos Prefeitura de Guarulhos. Lei n 6.046, de 05/11/2004. 15 Art. 111. Para empreendimentos a serem implantados em reas superiores a dois mil metros quadrados obrigatria a reserva e manuteno de rea permevel, equivalente a cinco por cento da rea total do terreno.
Art. 112. As guas pluviais que escoam nos limites das propriedades no podero aumentar as vazes do sistema de drenagem acima das condies naturais e as intervenes por edificaes no podero introduzir alteraes no terreno capazes de contribuir para o aumento ou formao de reas inundveis. 1 No projeto simplificado para rea de terreno superior a 5.000m, devero constar a indicao do lanamento das guas pluviais e a localizao do reservatrio de deteno para avaliao das interferncias com a rede pblica de drenagem. 2 A regulamentao e normas para aplicao deste artigo sero definidas por decreto do Executivo, a ser expedido no prazo de at sessenta dias, contados da data de publicao desta Lei.
TTULO VI DA CIRCULAO E SISTEMAS DE SEGURANA, PREVENO E COMBATE A INCNDIO Captulo I Das Condies Gerais e dos Espaos de Circulao
Art. 113. As exigncias relativas s disposies construtivas da edificao e instalao de equipamentos, consideradas essenciais circulao e segurana de seus ocupantes, visam, em especial, permitir a evacuao da totalidade da populao em perodo de tempo previsvel e com as garantias necessrias de segurana, na hiptese de risco.
Art. 114. Consideram-se espaos de circulao as escadas, as rampas, os corredores e os vestbulos, que devero ser dimensionados e executados de acordo com as exigncias contidas na legislao e normas tcnicas vigentes.
Captulo II Dos Elevadores de Passageiro, de Carga e de Servio
Art. 115. Nenhum equipamento mecnico de transporte vertical poder se constituir no nico meio de circulao e acesso edificao.
Art. 116. Dever ser obrigatoriamente servida por elevador de passageiros a edificao que apresentar o piso do ltimo pavimento situado altura (h) superior a doze metros. Pargrafo nico. Quando o subsolo for utilizado para estacionamento ou tiver qualquer tipo de acesso de entrada edificao, a altura prevista neste artigo dever ser contada a partir do nvel do subsolo.
Art. 117. O nmero de elevadores de uma edificao, com altura superior a doze metros, conforme definido no artigo anterior, dever ser calculado, observando-se as condies mnimas exigveis para o clculo do trfego de pessoas, visando assegurar condies satisfatrias ao uso a que se destina com base na NBR especfica. Pargrafo nico. No sero considerados para o clculo da altura, de que trata este artigo, o tico e o andar de cobertura destinado zeladoria ou andar superior privativo em unidades duplex.
Art. 118. Os espaos de circulao fronteiros s portas dos elevadores, em qualquer andar, devero ter dimenso no inferior a um metro e cinqenta centmetros e quando a abertura da porta interferir com a circulao do andar devero ter dimenso no inferior a um metro e oitenta centmetros.
Art. 119. Os elevadores de passageiros, de carga e de servio ficam sujeitos s disposies desta Lei e s NBRs, sempre que sua instalao for prevista, mesmo que no obrigatria para a edificao.
TTULO VII DOS COMPARTIMENTOS Captulo I Da Classificao e do Dimensionamento
Art. 120. Os compartimentos e ambientes devem ser posicionados na edificao de forma a proporcionar conforto ambiental, trmico, acstico e proteo contra a umidade, obtidos pelo adequado dimensionamento do espao e correto emprego dos materiais das paredes, cobertura, pavimento e aberturas.
Fonte: Diviso Tcnica do Departamento de Assuntos Legislativos Prefeitura de Guarulhos. Lei n 6.046, de 05/11/2004. 16 Art. 121. Os compartimentos das edificaes, conforme sua destinao, assim se classificam: I - de permanncia prolongada; II - de permanncia transitria; III - especiais; IV - sem permanncia.
Art. 122. Em razo de sua utilizao para, pelo menos, uma das funes ou atividades, os compartimentos classificar-se-o nas formas estabelecidas nas tabelas abaixo, segundo o critrio fixado no artigo anterior:
TABELA I - COMPARTIMENTOS DE PERMANNCIA PROLONGADA
Atividades Desenvolvidas Compartimentos considerados entre outros similares 1 - Dormir ou repousar. Dormitrios, quartos e salas em geral. 2 - Estar ou lazer. Salas de estar, TV, som e jogos. 3 - Trabalhar, estudar ou ensinar. Salas de estudo, leitura, biblioteca e laboratrios didticos. 4 - Preparo e consumo de alimentos. Copas, cozinhas, refeitrios, bares, restaurantes e salas de jantar 5 - Reunir ou recrear. Locais de reunio e sales de festas. 6 - Lazer, esportes, recreao. Locais fechados para a prtica de esportes e jogos. 7 - Tratamento, repouso ou recuperao Enfermarias e ambulatrios
TABELA II - COMPARTIMENTOS DE PERMANNCIA TRANSITRIA
Atividades Desenvolvidas Compartimentos considerados entre outros similares 1 - Circulao e acesso de pessoas. Escadas, patamares, rampas, antecmaras desses ambientes, corredores, passagens, trios e vestbulos. 2 - Higiene pessoal. Banheiros, lavabos, instalaes sanitrias, vestirios e camarins. 3 - Depsito para guarda de materiais, utenslios ou peas sem a possibilidade de qualquer atividade no local Depsitos, despensas, despejos, rouparias, adegas e reas de servio. 4 - Troca e guarda de roupas. Depsitos, closet, camarins e vestirios. 5 - Lavagem de roupas e servios de limpeza. Lavanderias.
TABELA III - COMPARTIMENTOS ESPECIAIS
Atividades Desenvolvidas com caractersticas especiais Compartimentos considerados entre outros similares 1 - Permanncia prolongada. Auditrios, anfiteatros, teatros, salas de espetculos, cinemas, museus e galerias de arte, estdios de gravao, rdio e televiso, laboratrios fotogrficos, cinematogrficos e de som, centros cirrgicos, salas de computadores, transformadores e telefonia. 2 - Permanncia transitria. Locais para duchas e saunas, salas de raios X, salas de tomgrafos, salas de ressonncia (qualquer compartimento em que se utilize radiao), depsitos e almoxarifados destinados a produtos qumicos ou farmacuticos.
1 Uma vez que os compartimentos descritos nas Tabelas II e III, como sendo de permanncia transitria comportem tambm uma das funes ou atividades mencionadas na Tabela I, sero classificados como de permanncia prolongada para efeitos desta Lei. 2 Compartimentos sem permanncia so aqueles que no comportam permanncia humana ou habitabilidade, caracterizados em projeto. 3 Os compartimentos no citados nos pargrafos anteriores, com outras denominaes ou destinaes ou que apresentem peculiaridades especiais, sero classificados com base nos critrios fixados anteriormente, tendo em vista as exigncias de higiene, salubridade e conforto correspondente sua funo ou atividade.
Art. 123. Exceto aqueles compartimentos classificados como sem permanncia, os demais devero ter conformao e dimenses adequadas s atividades a que se destinem e devero ter, no plano do piso, formato capaz de conter um crculo com dimetro proporcional rea mnima exigida para o compartimento conforme tabela abaixo: Fonte: Diviso Tcnica do Departamento de Assuntos Legislativos Prefeitura de Guarulhos. Lei n 6.046, de 05/11/2004. 17 reas mnimas exigidas para o compartimento (m) Dimetro mnimo do crculo no plano do piso (m) At 2 0,90 de 2,01 a 4 1,50 de 4,01 a 8 2 de 8,01 a 16 2,50 de 16,01 a 32 3 acima de 32 4
1 A rea mnima dos compartimentos de permanncia prolongada ser de quatro metros quadrados. 2 Aos compartimentos que servem como circulao e sistemas de segurana, preveno e combate a incndios, como por exemplo: escadas, patamares, antecmaras, corredores e passagem, trios e vestbulos, prevalecero s exigncias das normas tcnicas especficas.
Art. 124. O p-direito mnimo dos compartimentos ser de: I - de dois metros e cinqenta centmetros para os compartimentos de permanncia prolongada; II - de dois metros e trinta centmetros para os compartimentos de permanncia transitria, ressalvadas as disposies de maiores exigncias fixadas nas Normas Tcnicas; III - os compartimentos especiais tero seus ps-direitos fixados de acordo com sua classificao na Tabela III do art. 122 desta Lei. Pargrafo nico. O p-direito mnimo ser obrigatrio apenas na parte correspondente rea mnima e seu respectivo crculo mnimo, exigido para o compartimento.
Captulo II Das Instalaes Sanitrias, da Ventilao dos Compartimentos e da Relao Piso/Aberturas
Art. 125. Nas edificaes no residenciais constitudas por unidades autnomas, como escritrios e estabelecimentos comerciais, as instalaes sanitrias sero separadas por sexo, considerando-se duas unidades para cada duzentos metros quadrados de rea, com o mnimo de uma unidade para cada cem metros quadrados ou frao. 1 Para as reas maiores de duzentos metros quadrados e at quatrocentos metros quadrados sero exigidos dois sanitrios para cada sexo, e, assim, sucessivamente. 2 Neste clculo sero descontadas da rea bruta, as reas destinadas prpria instalao sanitria, circulao, garagem e rea de armazenagem. 3 Nos sanitrios masculinos cinqenta por cento das bacias podero ser substitudas por mictrios. 4 Qualquer ponto de uma edificao comercial, de servios, lazer ou industrial, no poder distar mais de cinqenta metros de, no mnimo, uma instalao sanitria por sexo, podendo situar-se em andar contguo ao considerado.
Art. 126. Devero ser dotadas de anteparos ou antecmaras as instalaes sanitrias que derem acesso direto a compartimentos ou local destinado a trabalho, comrcio, reunio, lazer, esportes, refeitrios, salas de consumao ou preparo de alimentos.
Art. 127. As condies de salubridade das edificaes em geral so determinadas por parmetros bsicos principais e respectivos critrios e condies a serem observados no que diz respeito insolao, iluminao e ventilao direta ou indireta. 1 Para efeito de insolao, iluminao e ventilao indireta de compartimentos, sanitrios, caixas de escadas e corredores com mais de dez metros de comprimento, ser suficiente o espao livre fechado com rea mnima de quatro metros quadrados, em prdio de at quatro pavimentos e dimenso mnima no inferior a um metro e cinqenta centmetros. 2 Para ventilao dos compartimentos, com exceo de sanitrios, caixas de escadas e corredores com mais de dez metros de comprimento, ser suficiente o espao livre fechado com rea mnima de seis metros quadrados em prdios de at quatro pavimentos, onde a dimenso mnima no seja inferior a dois metros. 3 Para cada pavimento excedente haver um acrscimo de um metro quadrado por pavimento.
Fonte: Diviso Tcnica do Departamento de Assuntos Legislativos Prefeitura de Guarulhos. Lei n 6.046, de 05/11/2004. 18 Art. 128. Sero dispensados de ventilao e iluminao diretas e naturais, os compartimentos que pela sua utilizao justifiquem a ausncia de meios naturais, tais como cinemas, laboratrios fotogrficos e outros, desde que atendam s normas tcnicas oficiais e disponham de meios especiais de controle de iluminao e ventilao. Pargrafo nico. As aberturas dos compartimentos podero ser reduzidas ou suprimidas, desde que garantindo desempenho similar pela adoo dos meios mecnicos e artificiais ou especiais de ventilao e iluminao.
Art. 129. As aberturas para iluminao e ventilao natural dos compartimentos de permanncia prolongada ou transitria devero obedece: I - a iluminao correspondente a um stimo da rea do compartimento de permanncia prolongada ou um dcimo da rea do compartimento de permanncia transitria, devendo obedecer ao mnimo de setenta centmetros quadrados e trinta centmetros quadrados, respectivamente; II - para ventilao ser obrigatrio prever rea de no mnimo metade da exigida para iluminao devendo ser de forma permanente.
Art. 130. Os compartimentos de permanncia prolongada, para serem suficientemente iluminados e ventilados, devero ter sua profundidade inferior ou igual a trs vezes o seu p-direito.
Art. 131. Os compartimentos sem permanncia podero ser providos apenas de ventilao, que poder ser assegurada pela abertura de comunicao com outro compartimento de permanncia prolongada ou transitria.
Art. 132. Os compartimentos de permanncia transitria podero ser providos de iluminao artificial e ventilao indireta por chamin de tiragem ou ainda de ventilao especial, atendendo s Normas Tcnicas da ABNT e de acordo com os seguintes critrios: I - ventilao indireta obtida por abertura prxima ao teto de compartimento que se comunica, atravs de compartimento contguo, com espao externo, interno ou ainda com o logradouro, desde que a abertura tenha rea mnima de vinte e cinco centmetros quadrados com menor dimenso de vinte e cinco centmetros e tenha comprimento mximo at o exterior de cinco metros ou quinze metros, caso disponha de abertura para o exterior nas duas extremidades do duto; II - ventilao indireta obtida atravs de chamin de tiragem ou duto de exausto vertical, com seo transversal capaz de conter um crculo de sessenta centmetros de dimetro e rea mnima correspondente a seis decmetros quadrados por metro e: a) a chamin ou duto deve ultrapassar pelo menos um metro do ponto da cobertura onde estiver situada; b) a altura da chamin ou duto deve ser medida desde sua base at o seu trmino; c) a chamin ou duto deve dispor de tomada de ar exterior e na base, que pode dar diretamente para o exterior, andar aberto, corredor externo, poos descobertos ou indiretamente para duto horizontal, com seo mnima igual metade da seo do duto vertical; III - ventilao especial ou mecnica, obtida por renovao ou condicionamento de ar, mediante equipamento adequado que proporcione pelo menos uma renovao do volume de ar do compartimento, por hora ou sistema equivalente.
TTULO VIII DA CIRCULAO E DO ESTACIONAMENTO DE VECULOS Captulo nico Dos Tipos de Estacionamento, Espaos, Carga e Descarga, Acesso e Distribuio de Vagas
Art. 133. Os estacionamentos tero seus espaos para acesso, circulao e guarda de veculos projetados, dimensionados e executados, livres de qualquer interferncia estrutural ou fsica que possa reduzi-los, eximindo-se a Prefeitura pela viabilidade de circulao e manobra dos veculos e podero ser dos tipos: I - privativo: de utilizao exclusiva da populao permanente da edificao; II - coletivo: aberto utilizao da populao permanente e flutuante da edificao.
Art. 134. A existncia de garagens ou rea de estacionamento ser obrigatria nas edificaes de rea superior a setenta metros quadrados, com os seguintes usos: I - industrial; II - prestao de servios; III - institucional; IV - comercial; V - habitacional. 1 As reas de garagem ou estacionamento dos empreendimentos ou edificaes acima mencionados, no podero ter alterados seu uso e finalidade definidos no licenciamento, sob pena de cassao da Licena de Funcionamento e conseqente lacrao do empreendimento ou estabelecimento infrator, at que seja sanada a irregularidade. Fonte: Diviso Tcnica do Departamento de Assuntos Legislativos Prefeitura de Guarulhos. Lei n 6.046, de 05/11/2004. 19 2 A rea mencionada no caput, no caso de edificaes agrupadas ou em conjunto, refere-se rea total construda do empreendimento.
Art. 135. Os estacionamentos e espaos para acesso, circulao e guarda de veculos, sero dimensionados em razo de seu tipo e porte.
Art. 136. O acesso de veculos ao imvel compreende o espao situado entre a guia da via e o alinhamento do imvel. 1 Visando garantir a segurana dos pedestres, os acessos para veculos e pedestres devem ser independentes. 2 A acomodao transversal do acesso entre o perfil do logradouro e os espaos de circulao e estacionamento, ser feita exclusivamente dentro do imvel, de modo a no criar degraus ou desnveis abruptos na calada. 3 Os parmetros tcnicos para definio dos acessos de entrada e sada de veculos sero estabelecidos por decreto do Executivo, a ser expedido no prazo de at sessenta dias, contados da data de publicao desta Lei.
Art. 137. Os espaos de manobra e estacionamento de automveis sero projetados de forma que estas operaes no sejam executadas nos espaos dos logradouros pblicos. Pargrafo nico. Exclusivamente para o caso de vagas localizadas no recuo frontal do imvel, no sero admitidas vagas bloqueadas, quando a manobra se fizer direto na via pblica.
Art. 138. A distribuio, localizao e dimensionamento das vagas de estacionamentos, bem como o clculo da capacidade de lotao, devero obedecer s normas a serem definidas por decreto do Executivo, a ser expedido no prazo de at sessenta dias, contados da data de publicao desta Lei. Pargrafo nico. Os espaos para manobras em estacionamento e ptio de carga e descarga sero de responsabilidade do proprietrio, possuidor, autor do projeto ou responsvel tcnico pela execuo da obra.
TTULO IX DA EXECUO, COMPONENTES, MATERIAIS, ELEMENTOS CONSTRUTIVOS E INSTALAES Captulo I Do Desempenho
Art. 139. Alm do atendimento s disposies desta Lei e aos padres de desempenho mnimos recomendveis, os componentes das edificaes devero atender s especificaes constantes das NBRs, mesmo quando sua utilizao no seja obrigatria pela legislao edilcia.
Art. 140. As fundaes, os componentes estruturais, as coberturas e as paredes sero completamente independentes das edificaes vizinhas j existentes e devero sofrer interrupo na linha de divisa. Pargrafo nico. Para garantir as condies de impermeabilidade das paredes divisrias com lotes vizinhos, ser obrigatrio o acabamento das mesmas em ambos os lados, bem como a instalao de peas de vedao, evitando infiltraes
Art. 141. A cobertura, quando se tratar de edificaes agrupadas horizontalmente, ter estrutura independente para cada unidade autnoma, e a parede divisria dever ultrapassar o forro chegando at o ltimo elemento de cobertura, de forma que haja a total separao entre as unidades. Pargrafo nico. As guas pluviais das coberturas devero escoar dentro dos limites do imvel, no sendo permitido o seu desge direto sobre os lotes vizinhos ou logradouros.
Art. 142. Toda edificao dever ser dotada de abrigo protegido para guarda de lixo, em local de fcil acesso ao logradouro, excetuando-se residncia unifamiliar. Pargrafo nico. Fica proibida a instalao de tubos de queda de lixo.
Art. 143. Todo equipamento mecnico, independentemente de sua posio no imvel, dever ser instalado de forma a no transmitir ao imvel vizinho e aos logradouros pblicos rudos, vibraes e calor, em nveis superiores aos previstos na legislao especfica.
Art. 144. permitida a utilizao de escada caracol nas edificaes, desde que atendidas as NBRs, para sua construo e implantao.
Fonte: Diviso Tcnica do Departamento de Assuntos Legislativos Prefeitura de Guarulhos. Lei n 6.046, de 05/11/2004. 20 Captulo II Do Fechamento do Canteiro de Obras
Art. 145. Para todas as construes ser obrigatrio o fechamento do canteiro de obras no alinhamento, de forma a proteger a via pblica e impedir o acesso de pessoas estranhas ao servio, sob pena de aplicao do previsto no art. 54 desta Lei, no que couber. 1 O fechamento poder se dar atravs de muro ou tapume. 2 Durante o desenvolvimento de servios nas obras situadas no alinhamento ou dele afastadas at um metro e vinte centmetros, ser permitido o avano do tapume sobre o passeio at, no mximo, metade de sua largura, de forma a proteger o pedestre, assim como a abertura de grgulas sob o passeio para escoamento de guas pluviais com rebaixamento de guias. 3 Quando a largura livre do passeio resultar em dimenso inferior a noventa centmetros e se tratar de obra em logradouro sujeito a intenso trfego de veculos, dever ser solicitada autorizao para realizar, em carter excepcional e a critrio da Prefeitura, o desvio do trnsito de pedestres. 4 A ocupao do passeio somente ser permitida como apoio de cobertura para a proteo de pedestres, com p-direito mnimo de dois metros e cinqenta centmetros. 5 Concludos os servios de fachada ou paralisada a obra, por perodo superior a trinta dias, o tapume ser obrigatoriamente recuado para o alinhamento. 6 Podero ser autorizadas edificaes transitrias destinadas a stands de vendas ou canteiro de obras, em local distinto da execuo da obra.
Art. 146. A utilizao de parte do passeio pblico para a colocao de tapumes implicar na cobrana de preo pblico, na forma estabelecida em legislao prpria.
Captulo III Das Plataformas de Segurana e Vedao Externa das Obras
Art. 147. Nas obras ou servios de execuo que se desenvolverem em edificao com mais de quatro andares, ser obrigatria a execuo, a partir do piso do segundo andar, de: I - plataformas de segurana a cada oito metros ou trs pavimentos; II - vedao externa, que envolva totalmente a edificao, at o final dos servios.
Captulo IV Das Reconstrues
Art. 148. Considera-se reconstruo a nova execuo da construo no todo ou em parte, com as mesmas disposies, dimenses e posies do projeto da edificao anteriormente aprovado e devidamente regularizada. 1 Caso ocorram alteraes nas disposies dimensionais ou na posio, a obra ser considerada reforma. 2 As obras de reconstruo de patrimnios culturais e histricos no Municpio devero observar as normas vigentes emanadas pelo rgo competente.
Captulo V Da Verificao do Uso de Equipamentos nos Imveis
Art. 149. Para os efeitos desta Lei, considera-se: I - Equipamento Permanente - aquele de carter duradouro ou imprescindvel edificao, tal como elevador, escada rolante, esteira transportadora, ponte rolante, central de ar condicionado, caldeira, transformador de cabine de fora, balana de pesagem de veculos, tanques e reservatrios de armazenagem de produtos qumicos, combustveis e outros, reservatrio estacionrio de gs, torres de transmisso e outros. II - Equipamento Transitrio - aquele de carter no permanente ou prescindvel edificao, passvel de montagem, desmontagem e transporte, que pode representar risco potencial segurana do usurio, tal como elevador e guindaste utilizado em obras, equipamentos de parque de diverses e outros.
Art. 150. A pedido do proprietrio, responsvel pelo uso ou responsvel tcnico pela instalao, implantao ou montagem dos equipamentos, a Prefeitura, atravs da secretaria responsvel pelo desenvolvimento urbano, emitir a Licena de Funcionamento de Equipamentos para: I - circos, parques de diverso, feiras e eventos em geral; II - bancas de jornal, quiosques em geral, trailers, cabinas de fotos automticas, cabinas de recepo e vendas de filmes fotogrficos e similares; III - caixas automticos ou caixas eletrnicos e similares; Fonte: Diviso Tcnica do Departamento de Assuntos Legislativos Prefeitura de Guarulhos. Lei n 6.046, de 05/11/2004. 21 IV - torres de transmisso e outras.
Art. 151. A pedido do proprietrio do imvel ou responsvel pelo seu uso, devidamente assistido por profissional legalmente habilitado, a Prefeitura, atravs da secretaria responsvel pelo desenvolvimento urbano, emitir o Certificado de Conformidade para equipamentos permanentes em imveis edificados ou no.
Art. 152. A Licena e o Certificado tratados neste Captulo so documentos de solicitao obrigatria para a instalao e funcionamento dos equipamentos no Municpio, sob pena de aplicao do previsto no art. 54 desta Lei, no que couber. Pargrafo nico. Os equipamentos transitrios instalados em canteiros de obras so de nica e exclusiva responsabilidade do proprietrio, possuidor empreendedor ou responsvel tcnico pela execuo da obra.
Art. 153. As normas e documentao, necessrias para expedio da Licena e Certificado tratados neste Captulo sero estabelecidas por decreto do Executivo, a ser expedido no prazo de sessenta dias, contados da data de publicao desta Lei.
TTULO X DAS NORMAS PARA OBRAS SUJEITAS A PROGRAMAS ESPECIAIS Captulo nico Dos Empreendimentos e Edificaes Habitacionais de Interesse Social e Projetos Populares
Art. 154. Os empreendimentos e edificaes habitacionais de Interesse Social, assim definidos pela legislao especfica, tero seus projetos e obras, licenciados, de acordo com as normas e exigncias previstas nesta Lei, sem prejuzo de atendimento s demais normas da legislao especfica.
Art. 155. Considera-se como Projeto Popular aquele definido por projetos padronizados pela Secretaria Municipal de Habitao, os quais sero objeto de escolha por parte do interessado e adaptados s condies do terreno, quanto topografia, localizao e diretrizes urbansticas, cuja construo seja de um ou dois pavimentos com, no mximo, at setenta metros quadrados de rea construda para uso unifamiliar, destinado ao Proprietrio ou Possuidor. Pargrafo nico. As edificaes dos projetos populares, com no mximo setenta metros quadrados de rea construda, ficaro isentas do ISSQN.
Art. 156. O muncipe interessado em projeto para construo ou regularizao de residncia popular dever observar as seguintes condies: I - ter conhecimento de que no poder adquirir mais de um projeto para construo ou regularizao de residncia popular, por mais de uma vez, no espao de 6 (seis) anos; II - que atender todas as exigncias e critrios fixados pela legislao Municipal; III - que a solicitao de projeto para regularizao de residncia popular ser objeto de anlise pelo rgo tcnico competente, podendo ou no ser aprovado; IV - no possuir outro imvel alm do terreno objeto da solicitao do projeto popular; V - que estar sujeito s penas da lei, inclusive cassao da licena concedida, quando fizer declaraes falsas ou deixar de cumprir qualquer das condies estabelecidas por esta Lei ou projeto licenciado; VI - que comunicar com antecedncia mnima de cinco dias o incio da obra, bem como a paralisao e o reinicio da mesma; VII - que manter sempre atualizado o endereo para correspondncia.
Art. 157. Para a aquisio ou regularizao de Projeto Popular, conforme definido nesta Lei, o interessado far solicitao Prefeitura, apresentando a seguinte documentao: I - requerimento padro; II - ttulo de propriedade do imvel ou equivalente; III - declarao de que atende s exigncias previstas nesta Lei, para aquisio de projeto popular.
Art. 158. Fica reservada Secretaria de Habitao a autonomia para elaborar ou modificar todos os modelos de impressos e de projetos, assim como para estabelecer normas extras no conflitantes, que visem a agilizao dos servios e sua adequao s novas situaes, podendo, inclusive, promover seu aprimoramento, adequando suas normas s outras realidades urbansticas e sociais que ocorrerem no Municpio.
Fonte: Diviso Tcnica do Departamento de Assuntos Legislativos Prefeitura de Guarulhos. Lei n 6.046, de 05/11/2004. 22 TTULO XI DO MEIO AMBIENTE Captulo I Da Supresso, Transplante e Compensao Ambiental
Art. 159. Os critrios e procedimentos de compensao ambiental pela remoo, transplante ou qualquer outra interveno ambiental em vegetao de porte arbreo e em carter excepcional de essncias nativas, necessrias viabilizao de implantao de obras ou empreendimentos, observaro a mnima interferncia da vegetao de porte arbreo. Pargrafo nico. O disciplinamento do estabelecido no caput ser regulamentado por decreto do Executivo.
Art. 160. Ficam subordinadas secretaria responsvel pelo controle urbano a anlise e licenciamento para supresso e/ou transplante de arbreos exticos e/ou nativos isolados, em reas urbanas e sem restries ambientais, bem como na efetivao, junto ao proprietrio, possuidor ou empreendedor das compensaes ambientais, pertinentes para projetos de implantao e reforma. 1 Para os efeitos desta Lei, entende-se por exemplares arbreos isolados aqueles no situados nos macios florestais individualizados na paisagem, totalizando no mximo 30un/ha (trinta unidades por hectare). 2 Para reas inferiores ou iguais a 5.000m (cinco mil metros quadrados), com cobertura de Pinnus ou Eucaliptos, a emisso da autorizao de corte e remoo de competncia da secretaria responsvel pelo desenvolvimento urbano. 3 Os pedidos relativos remoo de vegetao de porte arbreo devero ser instrudos com os documentos previstos em regulamento.
Art. 161. de competncia da secretaria responsvel pelo meio ambiente o licenciamento e elaborao do TCA - Termo de Compromisso Ambiental e a fiscalizao do seu cumprimento, nos pedidos de remoo, corte ou transplante da cobertura vegetal existente, quando no contemplados no artigo anterior.
Art. 162. O plantio compensatrio dever ser realizado, preferencialmente no prprio terreno e na impossibilidade, em local definido pela Prefeitura. 1 Na impossibilidade de plantio integral de mudas nas condies previstas, o interessado dever providenciar a entrega secretaria responsvel pelo meio ambiente. 2 No caso do plantio ser determinada a responsabilidade do interessado em mant-las na forma e condies previstas em regulamento.
Art. 163. Para emisso da autorizao ambiental, dever ser elaborado pela unidade competente o TCA - Termo de Compromisso Ambiental, devidamente firmado pelo rgo emissor da licena e pelo proprietrio, possuidor ou empreendedor do imvel.
Captulo II Das reas Contaminadas
Art. 164. O licenciamento de qualquer empreendimento em terrenos considerados contaminados ou suspeitos de contaminao por materiais nocivos ao meio ambiente e sade pblica ou cuja presena possa constituir-se em risco de uso do imvel, por qualquer usurio, ficar condicionada apresentao de Laudo Tcnico de Avaliao de Risco que comprove a existncia de condies ambientais aceitveis para o uso pretendido no imvel. 1 A anlise e deliberao do Laudo Tcnico referido neste artigo, bem como do projeto de recuperao ambiental da rea afetada, ficaro a cargo da secretaria responsvel pelo meio ambiente. 2 Para a reabilitao das reas afetadas podero ser estabelecidas pela Prefeitura regras urbansticas especficas, com a finalidade exclusiva de resguardar a sade pblica e a qualidade ambiental.
Art. 165. Para fins do licenciamento anteriormente citado, considerar-se- suspeito de contaminao ou passvel de risco de uso um imvel que tenha, em qualquer tempo, abrigado, dentre outras, qualquer das seguintes atividades: I - aterro sanitrio; II - depsito de materiais radioativos; III - reas de manuseio de produtos qumicos; IV - depsito de material proveniente de indstria qumica; V - cemitrios; VI - mineraes; Fonte: Diviso Tcnica do Departamento de Assuntos Legislativos Prefeitura de Guarulhos. Lei n 6.046, de 05/11/2004. 23 VII - hospitais; e VIII - postos de abastecimento e armazenamento de combustveis.
Art. 166. A Prefeitura poder a qualquer tempo e julgando necessrio, solicitar as mesmas providncias estabelecidas nesta Lei, aos responsveis por imveis, edificados ou no, mesmo que no haja pedido de licenciamento de projetos ou obras em curso.
Captulo III Dos Resduos da Construo Civil
Art. 167. A implantao de rea de Transbordo e Triagem de Resduos da Construo Civil - ATT, bem como a implantao de reas de Reciclagem e Aterros de Resduos da Construo Civil, devero ser previamente licenciados pela Prefeitura, atravs de seu rgo de controle ambiental. Pargrafo nico. As exigncias e os procedimentos administrativos para obteno do Licenciamento, no mbito municipal, sero estabelecidos por decreto do Executivo, que ser expedido no prazo de at sessenta dias, contados da data de publicao desta Lei.
TTULO XII DA PUBLICIDADE Captulo nico Da Definio e Normas
Art. 168. A fixao, distribuio e outros meios de publicidade, propaganda e anncios, conforme disposto em lei, dependero de prvio licenciamento da Prefeitura, a ser expedido pelo rgo responsvel pelo licenciamento urbano. Pargrafo nico. As normas referentes s publicidades e anncios no Municpio de Guarulhos sero definidas por decreto do Executivo, que ser expedido no prazo de at sessenta dias, contados da data de publicao desta Lei.
TTULO XIII DA LICENA DE FUNCIONAMENTO
Art. 169. Nenhum imvel poder ser ocupado para instalao e funcionamento de atividades industriais, comerciais, institucionais, filantrpicas, de prestao de servios e similares, sem a prvia Licena de Funcionamento expedida pela Prefeitura, atravs do rgo responsvel pelo licenciamento urbano. Pargrafo nico. As normas para a Licena de Funcionamento sero estabelecidas por decreto do Executivo, que ser expedido no prazo de at sessenta dias, contados da data de publicao desta Lei.
TTULO XIV DISPOSIES GERAIS
Art. 170. Qualquer tipo de interveno ou restaurao, em imvel tombado, em processo de tombamento ou indicado para preservao, somente ser autorizada, aps anuncia expressa do rgo municipal, estadual ou federal, responsvel pela medida protecionista.
Art. 171. As edificaes destinadas ao preparo, venda e consumo de alimentos e bebidas devero, alm das disposies desta Lei, atender, no que couber, s exigncias da autoridade sanitria e legislao especfica.
Art. 172. Os processos administrativos em tramitao na Prefeitura que tratam de aprovao de empreendimentos ou edificao, a pedido do proprietrio, possuidor, responsvel pelo projeto ou obra, podero ser licenciados nos termos desta Lei.
Art. 173. O autor do projeto e o responsvel tcnico pela execuo da obra, esto dispensados de apresentao de autorizao ou procurao do proprietrio ou possuidor, para juntar, retirar documentos e praticar todos os atos necessrios ao licenciamento do empreendimento ou obra em geral.
Art. 174. Fica criada a Junta de Recursos de Edificaes e Licenciamento, para julgar, em segunda instncia, os recursos interpostos pelos contribuintes dos atos, decises e penalidades por infrao s disposies previstas na presente Lei, bem como na legislao correlata. Fonte: Diviso Tcnica do Departamento de Assuntos Legislativos Prefeitura de Guarulhos. Lei n 6.046, de 05/11/2004. 24 Pargrafo nico. A composio da Junta de Recursos, assim como as suas atribuies ser regulamentada por decreto do Executivo.
Art. 175. As multas previstas nesta Lei, constantes da Tabela do Anexo nico, tero seus valores fixados por decreto do Executivo entre os valores mnimo e mximo nela estabelecidos, e devero ser recolhidas aos cofres pblicos no prazo de at trinta dias, a contar da data de sua imposio, sob pena, de findo tal prazo, serem inscritas em Dvida Ativa.
Art. 176. As multas por infrao a esta Lei tero seus valores fixados em Unidades Fiscais de Guarulhos - UFG e no caso de sua extino pelo indicador que venha a substitu-lo, conforme o estabelecido na Tabela do Anexo nico desta Lei.
Art. 177. O certificado de concluso e o alvar de regularizao somente sero expedidos pela Prefeitura mediante recolhimento dos tributos e taxas municipais devidos.
TTULO XV DISPOSIES FINAIS
Art. 178. Esta Lei entra em vigor na data de sua publicao.
Art. 179. Revogam-se as disposies em contrrio, especialmente as Leis n/s. 2.961/85, 3.425/89, 4.727/95, 5.310/99, 5.373/99, 5.380/99, 5.617/00, 5.798/02, 5.877/02, os arts. 7 ao 18 da Lei n 5.880/03 e os incisos IV e VIII do art. 2 da Lei n 4.124/92, bem como os Decretos n/s. 21.479/01, 19.277/96 e 20.236/98.
Guarulhos, 5 de novembro de 2004.
ELI PIET Prefeito Municipal
Registrada no Departamento de Assuntos Legislativos da Prefeitura do Municpio de Guarulhos e afixada no lugar pblico de costume aos cinco dias do ms de novembro do ano de dois mil e quatro.
ADILSON ANTONIO PENIDO Diretor
Publicada no Boletim Oficial n 087/2004-GP de 9/11/2004 e Errata no Boletim Oficial n 013/2005-GP de 18/2/2005. PA n 19658/2004.
Alterada pelas Leis n/s. 6.211/2007 e 6.385/2008.
Ver Lei n 6.303/2007, que obriga os estabelecimentos comerciais que possuem sanitrios a disponibiliza-los aos cosumidores em condies de uso, privacidade, segurana e higiene.
- DECRETOS REGULAMENTADORES:
23.202, de 9/5/2005, regulamenta a Lei n 6.046/2004 (obras, diretrizes urbansticas, alvars de construo e regularizao, levantamentos topogrficos, geodsico e cartogrficos, normas de acessibilidade, vagas para estacionamento, supresso, transplante e compensao ambiental, licena de funcionamento, guias rebaixadas, atestados de estabilidade e de instalaes eltricas, polo gerador de trfego e Junta de Recursos. 23.203, de 9/5/2005, regulamenta a fiscalizao, as infraes e as penalidades. 23.486, de 26/10/2005, altera dispositivos do Decreto n 23.202/2005. 23.487, de 26/10/2005, regulamenta o Capitulo V do Ttulo IX e disciplina a expedio de Certificado de Conformidade e Licena de Equipamentos. 24.052, de 13/11/2006, regulamenta a instalao de anncios de publicidade nos termos do art. 168. 25.300, de 2/4/2008, institui o Programa de Licenas On-Line e complementa normas de procedimentos. 25.301, de 2/4/2008, Institui Licena Provisria de Funcionamento de Atividades Econmicas e regulamenta o artigo 169.
Fonte: Diviso Tcnica do Departamento de Assuntos Legislativos Prefeitura de Guarulhos. Lei n 6.046, de 05/11/2004. 25 Fonte: Diviso Tcnica do Departamento de Assuntos Legislativos Prefeitura de Guarulhos. Lei n 6.046, de 05/11/2004. 26 ANEXO NICO DA LEI N 6.046/2004 MULTAS PELO NO ATENDIMENTO S DISPOSIES DESTE CDIGO
ITEM INFRAO DISPOSITIVO INFRINGIDO VALOR (UFG) BASE DE CLCULO 1 No apresentao de documentao comprobatria do licenciamento da obra ou servios. art. 2 5 a 10 m 2 Inexistncia e desvirtuamento de "comunicao" (propaganda e desvio de informao). Arts. 12 e 16 25 a 50 ocorrncia 3 Prosseguimento de obra ou servio licenciado sem a assuno do novo dirigente tcnico, em virtude de afastamento do anterior. art. 17 5 a 10 m Inexistncia de Alvar de Construo................................................ art. 32 5 a 10 m Movimento de terra.......................................................................... art. 33, I 5 a 10 m Muro de arrimo................................................................................ art. 33, II 10 a 50 m Empreendimentos ou edificaes novas............................................. art. 33, III 5 a 10 m Empreendimentos ou edificaes habitacionais de interesse social ....... art. 33, IV 5 a 10 m Reconstruo................................................................................... art. 33, V 5 a 10 m Ampliao........................................................................................ art. 33, VI 5 a 10 m Demolio total ou parcial................................................................. Art. 33, VII 5 a 10 m 4 Reformas de edificaes comerciais, servios e Industriais................... art. 33, VIII 5 a 10 m 5 Utilizao de edificao sem Certificado de Concluso. art. 43, 3 2,5 a 5 m Reaproveitamento da camada frtil................................................... art. 51, 1 5 a 10 m 6 reas de emprstimo....................................................................... art. 52 20 a 40 m Descumprimento de Notificao Preliminar........................................ art. 54, I 5 a 10 m Descumprimento de Auto de Embargo............................................... art. 54, III 5 a 10 m 7 Violao de lacrao......................................................................... art. 54, IV 5 a 10 m No decurso da obra: - - - Instalaes de andaime, bandeja e telas de proteo......................... art. 55, I 500 a 1000 ocorrncia Carga e descarga de materiais.......................................................... art. 55, II 50 a 100 ocorrncia Limpeza e conservao dos passeios fronteiros.................................. art. 55, III 100 a 200 ocorrncia Limpeza e conservao das vias pblicas........................................... art. 55, IV 250 a 500 ocorrncia 8 Outras medidas de proteo determinadas pela PMG.......................... art. 55, V 100 a 200 - 9 No afixao de placa de identificao da obra. art. 56 50 a 100 ocorrncia Ausncia de documentos na obra: - - - Alvars que comprovem a regularidade da obra................................. art. 57, caput 5 a 10 m 10 Projetos completos de arquitetura e complemetares executivos de engenharia...................................................................................... - art. 57, 1 - 500 a 1000 - ocorrncia 11 No atendimento interdio art. 59, 4 750 a 1500 interdio 12 Inexistncia de Alvar de Construo e descumprimento ao art. 61 art. 61 5 a 10 m No atendimento s Notificaes lavradas para conservao e utilizao do imvel:........................................................................ - art. 63 - - - - a) at 100m: - - - 1. estabilidade/segurana................................................................. .................... 625 a 1250 ocorrncia 2. salubridade.................................................................................. .................... 250 a 500 ocorrncia 3. m conservao........................................................................... ................... 125 a 250 ocorrncia b) acima de 100m: - - - 1. estabilidade/segurana................................................................. ...................... 1250 a 2500 ocorrncia 2. salubridade.................................................................................. ...................... 500 a 1000 ocorrncia 13 3. m conservao........................................................................... ...................... 250 a 500 ocorrncia 14 Tratamento acstico art. 81, par-grafo nico, II 1000 a 2000 ocorrncia Do fechamento do canteiro de obras: - - - Abertura de grgulas sob o passeio para escoamento de guas pluviais e rebaixamento de guias...................................................... - art. 145, 2 - 100 a 200 - ocorrncia Utilizao do passeio por tapume, sem a devida licena ...................... art. 145, 2 10 a 20 m linear 15 Implantao de edificao transitria ou utilizao de canteiro de obras em local diverso do licenciado................................................. - art. 145, 6 - 5 a 10 - m 16 No apresentao de documentao comprobatria da Licena de Funcionamento e Certificado de Conformidade de Equipamentos art. 152 1250 a 2500 ocorrncia 17 Todas as infraes a esta Lei para as quais no haja penalidades previstas neste anexo. - 50 a 500 Infrao
Lei de Parcelamento do Solo Urbano Comentada: A Lei n° 6.766/1979 comentada artigo por artigo com a análise jurídica sobre loteamentos, desmembramentos, desdobros, condomínios de casas e condomínios de lotes