Atualizao Do Cdigo de Edificaes EDIO Ps Audincia - Sugestes II
Atualizao Do Cdigo de Edificaes EDIO Ps Audincia - Sugestes II
Atualizao Do Cdigo de Edificaes EDIO Ps Audincia - Sugestes II
CAPÍTULO I
DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
CAPÍTULO II
DOS DIREITOS E RESPONSABILIDADES
Seção I
Do Município
Seção II
Do proprietário e do possuidor
Seção III
Do Profissional
Seção IV
Das Responsabilidades
Art.16 - São responsáveis solidários pelas obrigações previstas nesta
Lei e pela fiel execução do projeto aprovado:
I. o proprietário;
II. o possuidor;
III. o responsável técnico.
Parágrafo único. O construtor é responsável solidário pelas obrigações previstas
nesta Lei, na parte que lhe couber.
CAPÍTULO III
DAS NORMAS ADMINISTRATIVAS
Seção I
Da Emissão de Documentos
Art. 17 - Todas as obras de construção nova, reforma, reconstrução,
ampliação, trasladação ou demolição de qualquer edificação, ou alteração de uso,
alteração de projeto aprovado, devem ser precedidas da emissão do respectivo alvará
por parte do órgão municipal competente;
§1º Para obtenção do Alvará de Reforma, no caso de haver intervenção
estrutural na edificação, o responsável técnico e/ou o proprietário/possuidor deverá
apresentar a ART/ RRT/ TRT do profissional técnico habilitado pelo projeto de estrutura
e acompanhamento da execução da obra.
§2º No caso de não haver intervenção em estrutura, o responsável
técnico e/ou proprietário/possuidor deverá apenas informar na autodeclaração no
sistema, para obtenção do alvará.
§3º Serão considerados como intervenção estrutural:
a) Abertura de paredes;
b) Execução de fundação, pilares, vigas e lajes;
c) Elementos arquitetônicos em concreto armado;
d) Estrutura de telhados (exceto quando se tratar somente de troca
de telhas).
e) Muro de arrimo.
Parágrafo Único: Ao solicitar o Alvará de Reforma, o
proprietário/possuidor e/ou responsável técnico irá informar através de autodeclaração
no sistema, se a obra sofrerá, ou não, intervenção estrutural.
Subseção II
Da Aprovação de Projetos
Subseção III
Do Alvará de Construção
Subseção IV
Da Regularização
Subseção VI
Da Emissão do Habite-se
Subseção VII
Da Emissão de Alvarás
Seção II
Das Vistorias
Seção I
Da Formalização de Requerimentos e Análises
CAPÍTULO V
DAS OBRAS
Seção I
Do Canteiro de Obras
Art. 39 - O proprietário/possuidor do imóvel deverá manter, no canteiro
de obras, cópia do Alvará de Construção e do projeto aprovado, em local de fácil
acesso à fiscalização.
Seção II
Das Obras Paralisadas
Seção III
Da Proteção da Via Pública
Seção IV
Da Acessibilidade
Seção V
Dos Ambientes
Seção VI
Da Circulação e Estacionamento de Veículos
Subseção II
Das Obrigações e Especificações Técnicas Básicas
CAPÍTULO VI
DA FISCALIZAÇÃO E PENALIDADES
Seção VII
Da Demolição
SEÇÃO IX
Das medias complementares
Art. 88 – As infrações cometidas por empresas ou profissionais, com
profissão regulamentada, serão comunicadas ao respectivo órgão de classe para
apuração de infrações profissionais e aplicação de eventuais responsabilidades, as
quais incluirão o histórico de eventuais infrações anteriores.
§ 1º. Também será encaminhado ao respectivo Conselho, o não
cumprimento das atividades técnicas declaradas quando da apresentação da
ART/RRT/ TRT.
§ 2º. Quando a infração constituir crime, uma cópia do auto de infração
será encaminhada à Polícia Judiciária.
CAPÍTULO VII
DAS DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS
Anexo I – Definições;
Anexo II – Modelo de Prancha, Desenho Técnico e
Documentação;
Anexo III – Parâmetros Urbanísticos;
Anexo IV –Tabela de Cálculo de Área Construída;
Anexo V – Dimensionamento de vagas para estacionamento;
Anexo VI – Modelo de Dimensionamento de calçada;
Anexo VII – Modelo de Termos, Declarações e Requerimentos.
Prefeito
ANEXO I
DEFINIÇÕES
ÁREA CONSTRUÍDA: a soma das áreas dos pisos utilizáveis, cobertos, de todos os
pavimentos de uma edificação.
ÁREA TOTAL CONSTRUÍDA: soma da área de todos os pavimentos de uma
edificação calculada pelo seu perímetro externo.
GUARDA CORPO: estrutura de proteção que serve como anteparo contra queda de
pessoas.
SALIÊNCIA: elemento da construção que avança além dos planos das fachadas.
VÃO LIVRE: distância entre dois apoios, medida entre as faces internas.
ANEXO II
MODELO DE PRANCHA E DE DESENHO TÉCNICO CONFORME NBR 6492/1994
MODELO DE SELO
Quanto à apresentação da documentação para aprovação de projetos:
• Edificações unifamiliares:
- Prancha Arquitetônica contendo:
✓ O perímetro da edificação, com a indicação de aberturas de
portas e janelas;
✓ Distâncias entre a edificação e as divisas do lote e entre outras
edificações existentes dentro do mesmo lote;
✓ Planta de cobertura;
✓ Indicação da área permeável;
✓ Detalhamento da calçada, com cortes de perfis longitudinais e
transversais, além dos parâmetros exigidos pelo Plano Viário,
conforme modelo do Anexo V.
✓ Cotas de piso da calçada e do terreno.
- Matrícula atualizada do imóvel (com data de emissão de até 30
dias) e/ou escritura registrada em cartório ou contrato de compra e
venda com firma reconhecida em cartório;
- Taxa de análise paga;
- Requerimento endereçado ao Prefeito;
- Termos de Responsabilidades (modelos presentes no Anexo VII);
- ART/ RRT/ TRT
• Edificação Industrial:
* A taxa de ocupação máxima de construção nos lotes será de 80%, com exceção para
os parcelamentos onde em seus Decretos de Aprovação, consta taxa mais restritiva.
O profissional técnico sempre deverá consultar o Decreto de Aprovação do
parcelamento onde o lote a ser edificado está inserido, antes de projetar.
RECUOS MÍNIMOS A SEREM ADOTADOS NA EDIFICAÇÃO
Notas:
1 – Para efeito de enquadramento da edificação nos parâmetros urbanísticos que trata este anexo, os subsolos
não serão considerados. Para os subsolos, deverá ser considerado o disposto no artigo 63 deste Código de
Edificações.
2 - Para efeito de enquadramento da edificação nos parâmetros urbanísticos que trata este anexo, a altura “H”
corresponde à distância entre o piso do primeiro pavimento (não considerando o pavimento Térreo) e o piso do
pavimento considerado.
3 – A altura máxima da edificação deverá estar a no máximo 10,50 metros do pavimento térreo. O Reservatório
não será considerado no cálculo da altura máxima quando ele estiver a mais de 2 metros do alinhamento do
lote.
4- Eximem-se dessa exigência, guaritas, portarias, passagens cobertas, coberturas de garagens e lixeiras, onde o
recuo poderá ser zero. O recuo de 2,00 metros junto às divisas com logradouros públicos, a ser admitido para
até o 10º pavimento, será limitado à altura máxima de 30,00 metros a contar do piso do pavimento térreo. O H
do recuo de 2,00 m + H/10 a partir do 11º pavimento, terá como medida o ponto inicial o piso do primeiro
pavimento até o piso do pavimento considerado, ficando permitido, a critério, o escalonamento.
5 – Em caso de aberturas de compartimentos de uso sanitário, cozinhas e despensas, deverá haver recuo frontal
de 2,00m e se for o caso, área de iluminação com no mínimo 6,00 m².
6 – Edificações que dependam de aprovação sanitária deverão respeitar legislação e normas específicas.
7 – Em paredes dispostas perpendicularmente à divisa do lote em relação aos lotes vizinhos ou ângulo superior
a 90°, nenhuma abertura poderá estar a menos de 0,75 m da divisa do lote.
8 – Em paredes dispostas em ângulo inferior a 90° em relação à divisa do lote com os lotes vizinhos, nenhuma
abertura poderá estar a menos de 1,50 m da divisa do lote.
9 - Para efeito de enquadramento da edificação nos parâmetros urbanísticos que trata este anexo, nenhuma
varanda, sacada ou terraço poderá incidir sobre os recuos obrigatórios. Quando tais aberturas estiverem locadas
perpendicularmente aos lotes vizinhos, deverão distar a 75 cm da linha divisória do lote, sendo que para tanto,
deverá haver barreira visual em alvenaria. É vedado, conforme disposto no Código Civil Brasileiro, art. 1.301, a
construção destes ambientes junto à divisa dos lotes vizinhos.
10 – As áreas de iluminação deverão possuir área mínima de 6,00 m², sendo a menor dimensão de 1,5 + H/10.
No caso de indústrias, a área de iluminação mínima é de 6,00 m², sendo a menor dimensão de 2,00 + H/10.
11 – Quando dentro de um mesmo lote, existir mais de uma edificação com usos e/ou gabaritos diferentes,
poderá haver a adoção de recuos distintos.
12 – Quando construída sobre a divisa, a edificação deverá apresentar platibanda para contenção de águas
pluviais, além do dispositivo de drenagem (calhas, condutores, rufos e contra rufos).
13 – Em todas as edificações, além dos parâmetros previstos neste anexo, deverão ser observados os parâmetros
de isolamento de riscos definidos pelo corpo de bombeiros.
14 – Em todos os casos, além dos parâmetros previstos neste anexo, deverão ser observados os parâmetros
definidos pelo decreto do parcelamento em questão. Será adotado sempre o critério mais restritivo.
15- Para construções em loteamentos fechados, será necessário o carimbo de aprovação do Condomínio, nos
projetos arquitetônicos.
16- Para empreendimentos com mais de 3 pavimentos, poderá ser solicitada a aprovação do COMAER (Comando
Aéreo).
17- Em edifícios multifamiliares, independentemente do número de unidades e/ou pavimentos, deverá haver
entrada exclusiva para pedestres, com no mínimo 90 cm de largura e com rota acessível até a entrada da
edificação, não devendo esta rota coincidir com a passagem de veículos, sendo, portanto, livre de qualquer
obstáculo. Deverá ser atendida toda a legislação pertinente à acessibilidade quanto à circulação de pedestres e
veículos, inclusive vagas.
19 - Os edifícios multifamiliares, além dos parâmetros exigidos por este Código, ainda deverão atender aos
parâmetros estabelecidos na legislação pertinente ao Parcelamento do Solo ou outra que vier a substituí-la.
20- O beiral das edificações, quando existir, deverá possuir no máximo 100 cm.
21- A distância mínima entre a edificação principal e a edícula, quando existir, deverá ser no mínimo 1,50 m.
22 - As marquises não poderão avançar mais que 2/3 da largura das calçadas.
23 – Quando a área impermeabilizada dentro do lote for superior a 500 m², deverá ser atendida a Lei Estadual
nº 12.526/2007, que estabelece a obrigatoriedade de implantação do reservatório de água de chuva dentro dos
lotes.
24 – Deverá ser destinada como área permeável dentro do lote, 6% (seis por cento) da área total do lote. Em
caso de edifícios multifamiliares até 3 pavimentos e/ou 16 unidades habitacionais, onde não seja possível
destinar 6% de área permeável, poderá ser implantado reservatório de contenção de águas de chuva,
dimensionado de acordo com a área computada como permeável a ser considerada, conforme cálculo indicado
pela Lei Complementar Estadual nº 12.526/2007.
25 – Não poderão existir aberturas em paredes levantadas sobre as divisas dos lotes com o lote contíguo, bem
como a menos de 1,50 (um metro e cinquenta centímetros) das divisas.
26 – Ressalvando nos itens 7 e 25, que os casos anteriores a esta lei, onde após o período de 1 ano e 1 dia,
conforme descrito no Art. 1.302 do Código Civil, onde não havendo impugnação do proprietário do lote vizinho,
serão aceitas as aberturas, porém, a qualquer momento, o proprietário do lote vizinho afetado poderá edificar
construção na divisa de seu lote, mesmo que esta venha vedar a iluminação e/ou ventilação existente.
27 – Será admitida a largura de 1,20 m (um metro e vinte centímetros) para a faixa de circulação nas calçadas.
ANEXO IV
TABELA DE CALCULO DE ÁREA CONSTRUÍDA
Notas:
1- O Termo “computável”, refere-se à questão de ser considerado ou não no cálculo de área construída.
3 – Sacada/ Terraço descoberta de até 1,50 m de largura de projeção sobre o pavimento térreo (sombra),
não será considerado no cálculo de área construída.
4 – Para piscina descoberta deverá ser informado o volume em m³, porém a sua área não entra no
cálculo da área construída.
ANEXO V
DIMENSIONAMENTO DE VAGAS DE ESTACIONAMENTO
NOTAS:
1. Casos especiais: quando se tratar das atividades de auto cine, drive-in, lanchonete,
serv-car, parque de exposições, circos, parque de diversões, quartel, corpo de
bombeiros, penitenciária, casa de detenção, cemitério, crematório, capelas
mortuárias, inflamáveis e explosivos, central de abastecimento, centro de
convenções, terminais de transportes ferroviários e rodoviários e terminais de carga,
o estacionamento será analisado caso a caso e será objeto de estudo sobre o impacto
do empreendimento junto ao entorno e no sistema viário, a ser analisado pelo GTA –
Grupo Técnico de Análise.
2. As atividades que se encaixam em mais de um item deverão ser classificados no mais
restritivo.
3. As atividades não mencionadas na tabela acima, estarão sujeitas a análise especial
pela comissão do GTA – Grupo Técnico de Análise.
4. Os imóveis que abrigarem 3 (três) ou mais atividades independentes estarão sujeitos
a Análise Especial pelo GTA – Grupo Técnico de Análise.
5. Dentre as vagas determinadas para os estabelecimentos, deverão constar vagas
específicas para pessoas portadores de deficiência, nas dimensões estabelecidas
pela ABNT NBR 9050, e localizados o mais próximo possível dos acessos das
edificações, na seguinte proporção:
a) Até 400 m² - 5 metros para cada 100 m² de área destinada à sala de aula.
ANEXO VI
MODELO DE DIMENSIONAMENTO DE CALÇADA
ANEXO VII
MODELO DE REQUERIMENTOS, TERMOS E DECLARAÇÕES
REQUERIMENTO
Termos em que,
Pede deferimento.
.................................................
Assinatura do Proprietário
TERMO DE RESPONSABILIDADE QUANTO AO ATENDIMENTO
DAS EXIGÊNCIAS DO CORPO DE BOMBEIROS OU VIGILÂNCIA
SANITÁRIA PARA APROVAÇÃO DE IMÓVEIS COMERCIAIS E
INDUSTRIAIS.
...................................................................
NOME E ASSINATURA DO PROPRIETÁRIO
..................................................................................
NOME E ASSINATURA DO AUTOR DO PROJETO
.........................................................................................
NOME E ASSINATURA DO RESPONSÁVEL TÉCNICO
TERMO DE RESPONSABILIDADE QUANTO AO
DIMENSIONAMENTO DOS COMPARTIMENTOS DA EDIFICAÇÃO
Declaro ainda que está sob minha responsabilidade o correto gerenciamento dos
resíduos da construção.
..........................................................................................
NOME E ASSINATURA DO PROPRIETÁRIO
..........................................................................................
NOME E ASSINATURA DO AUTOR DO PROJETO
.........................................................................................
NOME E ASSINATURA DO RESPONSÁVEL TÉCNICO
DECRETO Nº 1409, DE 27 DE DEZEMBRO DE 2017
DECLARAÇÃO REFORMA
( ) sim
( ) não
_____________________________
ASSINATURA DO PROPRIETÁRIO
DECLARAÇÃO HABITE-SE
_____________________________
ASSINATURA DO PROPRIETÁRIO