1) Benveniste discute que as categorias de expressão - pessoa e tempo - são fundamentais para todas as línguas existentes e que tais categorias só aparecem quando se estuda a linguagem em prática, não apenas na descrição da língua.
2) Os pronomes "eu" e "tu" só ganham importância no discurso ao introduzir a presença da pessoa, possibilitando a linguagem, e cada momento de inserção como "eu" cria uma pessoa devido ao momento único.
3) Diferentes noções de tempo - como o tempo crôn
1) Benveniste discute que as categorias de expressão - pessoa e tempo - são fundamentais para todas as línguas existentes e que tais categorias só aparecem quando se estuda a linguagem em prática, não apenas na descrição da língua.
2) Os pronomes "eu" e "tu" só ganham importância no discurso ao introduzir a presença da pessoa, possibilitando a linguagem, e cada momento de inserção como "eu" cria uma pessoa devido ao momento único.
3) Diferentes noções de tempo - como o tempo crôn
Descrição original:
Resenha do capítulo "Da Linguagem Na Experiência Humana".
1) Benveniste discute que as categorias de expressão - pessoa e tempo - são fundamentais para todas as línguas existentes e que tais categorias só aparecem quando se estuda a linguagem em prática, não apenas na descrição da língua.
2) Os pronomes "eu" e "tu" só ganham importância no discurso ao introduzir a presença da pessoa, possibilitando a linguagem, e cada momento de inserção como "eu" cria uma pessoa devido ao momento único.
3) Diferentes noções de tempo - como o tempo crôn
1) Benveniste discute que as categorias de expressão - pessoa e tempo - são fundamentais para todas as línguas existentes e que tais categorias só aparecem quando se estuda a linguagem em prática, não apenas na descrição da língua.
2) Os pronomes "eu" e "tu" só ganham importância no discurso ao introduzir a presença da pessoa, possibilitando a linguagem, e cada momento de inserção como "eu" cria uma pessoa devido ao momento único.
3) Diferentes noções de tempo - como o tempo crôn
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Disciplina: Introduo aos estudos da linguagem: Sujeito e Linguagem
PUC Minas Departamento de Letras
Professores: Ivete Walty e Milton do Nascimento Aluno: Ricardo Bibiano Dias Filho O tempo e a subjetividade Benveniste, linguista francs, ao discutir as lnguas, no texto Da Linguagem Na Experincia Humana, afirma que todas as lnguas existentes seguem um modelo contnuo, onde as categorias de expresso pessoa e tempo so fundamentais. Tais categorias de expresso, embora apaream na descrio da lngua, so vistas apenas quando se estuda a linguagem e coloca-se o discurso em prtica. Por exemplo, para ilustrar a categoria pessoa temos um eu que deve ser colocado em contraposio com um tu. A questo do eu e tu bastante complexa. Segundo Benveniste (1995), tais termos devem ser considerados parte do discurso, j que todo homem aplica sua singularidade, eu, em relao a um tu. Quem enuncia sempre se denomina eu e este ato estar presente toda vez que o discurso reproduzido, pois, quando inserido, ele introduz o locutor sempre em um contexto, espacial e temporal, diferente. Visto que os pronomes eu e tu fora do discurso no so especiais, so apenas palavras dentro de um vocabulrio, conclui-se que sua demasiada importncia se d pela sua capacidade de introduzir a presena da pessoa [possibilitando a linguagem]. Essa capacidade dos pronomes eu e tu mede, nas palavras de Benveniste (1995, p. 69), a distncia [] entre o dado e sua funo. Em todo momento que algum se insere como eu, h a criao de uma pessoa, devido quele momento nico e ao eu se referir especificamente quele momento. digno de nota que, alm dos pronomes pessoais, h uma srie de diticos elementos lingusticos que indicam lugar e tempo , que fora do discurso no so mais do que simples palavras. Ao dizer agora, por exemplo, existe uma subjetividade importantssima, pois agora o agora do sujeito e nunca mais acontecer de este mesmo agora se repetir o mesmo valido para o aqui do sujeito. Voltando a construo do discurso com o uso dos pronomes, podemos ver que, como o sujeito expressa sua subjetividade em relao ao mundo exterior, a lngua , simplesmente, o canal por onde se externalizam as diferentes verses dos acontecimentos. Nessas situaes, o tempo acaba sendo um fator determinante e importantssimo. O tempo crnico o tempo dos acontecimentos, a sequncia dos acontecimentos. Benveniste corrobora tal afirmao e acrescenta que no existe um tempo na nossa existncia que no esse. Junto ao tempo crnico, existem o tempo fsico tempo do mundo, infindvel e, muitas vezes, fragmentado e o tempo psquico que juntamente ao seu correlato, tempo fsico, forma o tempo crnico, que o tempo dos acontecimentos enquanto sequncia (PALCIOS, 2003, p. 4). O crnico extremamente importante, pois fundamental para a vida das sociedades [leia-se dos indivduos em sociedade], sendo este o tempo do calendrio. Alm desses tempos, existe um outro, um pouco mais singular, nomeado de tempo lingustico. Sua principal caracterstica que cada vez que o locutor se coloca como sujeito fazendo um anncio, o acontecimento passado atualizado [situado no tempo do discurso], pois o nico tempo da linguagem o presente o tempo que se fala. Em relao lngua, o nico tempo existente o presente, e este o ponto principal de onde ser dada a indicao dos outros tempos. Relacionando o pargrafo acima aos pronomes eu e tu, vemos que o interlocutor capaz de aceitar a subjetividade tempo e espao , do eu, como sua prpria, o hoje, aqui, agora passam a ser seus. Isso extremamente importante, pois o termo eu deve ser plenamente entendido para que a partir da a conscincia seja aberta ao prximo (tu).