Manual Adm. de Energia - Eletropaulo
Manual Adm. de Energia - Eletropaulo
Manual Adm. de Energia - Eletropaulo
administrao
de energia
Fora Motriz
motores eltricos
ar condicionado
ar comprimido
So Paulo - 2004
Reviso
Agncia para Conservao de Energia
Telefones: 11 289.9699 - 11 289.9045
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SUMRIO
1.
INTRODUO ................................................................................ 3
2.
2.2
2.3
2.4
2.5
2.6
3.
AR CONDICIONADO ....................................................................... 14
4.
AR COMPRIMIDO ........................................................................... 16
4.1
4.2
4.3
4.4
4.5
4.6
4.7
GRFICOS ........................................................................................ 20
1.INTRODUO
A AES Eletropaulo distribui energia eltrica em 24 municipios da Grande So Paulo, incluindo a capital. Nesta
rea, a empresa atende mais de 16 milh es de pessoas, concentradas em 5,1 milhes de unidades
consumidoras. No principal centro econmico do Brasil, o consumo anual aproximado de 32,5 mil gigawattshora de energia, que corresponde a cerca de 35% do consumo estadual e mais de 11% do consumo nacional.
A empresa conta com cerca de quatro mil funcionrios. Entre seus ativos esto 132 estaes transformadoras de
distribuio (ETD), totalizando 12,6 GVA de potncia instalada, 1,7 mil km de circuito de subtransmisso
(138/88 kV) e uma rede de aproximadamente 311 mil km de condutores a reos, 10 mil km de condutores
subterrneos e 1,2 milho de postes.
Esta estrutura est espalhada pelos 4.526 km da rea de concesso da empresa, que concentra a maior PIB per
capita do Pas. Os atendimentos ao cliente so feitos, por Agncias da AES Eletropaulo e Agentes Credenciados
distribudos estrategicamente. Para o cliente de grande porte a empresa conta com uma Diretoria de Clientes
Corporativos, visando o atendimento pessoal e especializado. A companhia tambm investe, permanentemente,
em novos canais de contato com os clientes, como a agncia online com 21 servios acessados pela Internet.
O controle acionrio da empresa da AES Corporation. A Eletropaulo foi privatizada em 15 abril de 1998 por um
grupo de empresas que incluam, alm da AES, a Companhia Siderrgica Nacional (CSN), a Eletricit de France
(EDF) e a Reliant Energy. Em 2001, a AES, uma das maiores companhias de energia do mundo, tornou-se o
acionista controlador da empresa. Em 2003, a AES Corporation fechou acordo com o Banco Nacional de
Desenvolvimento Econmico e Social (BNDES) que resultou na criao da Brasiliana de Energia, holding que
controla a AES Eletropaulo.
A atual infra-estrutura de operao e atendimento da AES Eletropaulo foi planejada e montada para responder a
um mercado muito dinmico e exigente, com um parque industrial diversificado, com uma rede de comrcio e
servios similar a qualquer outra metrpole mundial numa regio densamente povoada.
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2. MOTORES ELTRICOS
Grande parte do consumo de energia eltrica das indstrias destina-se alimentao de motores. Estes
equipamentos encontram-se normalmente distribudos em um amplo espectro de utilizaes, que abrange
desde mquinas voltadas ao processo industrial at sistemas de ventilao e condicionamento ambiental.
A seleo do tipo de motor que ir compor um determinado equipamento normalmente realizada pelo critrio
de menor custo inicial, desprezando-se os custos de operao do equipamento ao longo de sua vida til. A
despeito da elevada parcela que os motores representam no consumo de energia eltrica nacional, tambm
comum encontrar-se equipamentos operando em vazio quando poderiam ser desligados. Agravando ainda mais
o quadro de desperdcio caracterstico dos sistemas de fora motriz, h uma tendncia generalizada de se
especificar motores com potncias significativamente superiores s necessrias, em nome de uma suposta
reserva de potncia que em contrapartida iria aumentar a confiabilidade do equipamento.
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Pa = 3 U I cos
onde:
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Pu =
onde:
Pa
736
Pa = 3 U I cos
onde:
E=
( Pa Pa ) h
( kWh/ms)
1000
Caso no seja possvel obter a curva caracterstica do motor, pode-se utilizar uma metodologia baseada no
principio de que existe uma relao quase linear entre escorregamento e carregamento num motor. Para tanto,
um watmetro e um tacmetro so os equipamentos necessrios para esse procedimento. O watmetro
utilizado para medir a potncia ativa e o tacmetro mede a rotao atual do motor, que utilizada para
determinar o carregamento do motor.
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Pa = 3 U I cos
onde:
Pa = potncia ativa solicitada pelo motor (W)
U = tenso de alimentao do motor (V)
I = corrente medida no motor (A)
cosj = fator de potncia extrado da curva ou grfico
Estime a quantidade de horas mensais (h) que o motor pode ser desligado.
Calcule o potencial de economia que pode ser obtido com o desligamento do motor utilizando a seguinte
expresso:
E=
Pa h
(kWh/ms)
1000
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Ventilao adequada
Nos motores auto-ventilados, o ar de resfriamento fornecido por um ventilador interno ou externo acionado
pelo eixo do motor. O fluxo de ar arrasta consigo poeira e materiais leves que obstruem aos poucos as aberturas
ou canais e impedem a passagem do ar e a disperso do calor, aumentando a temperatura do motor. Por outro
lado, comum encontrar nas indstrias, motores instalados em espaos exguos que limitam a circulao do ar,
provocando igualmente aquecimentos excessivos.
Nos motores que utilizam ventilao forada externa, a parada do grupo moto-ventilador pode causar os
mesmos problemas.
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Portanto, para assegurar o bom funcionamento das instalaes, devem ser tomadas algumas precaues:
limpar cuidadosamente os orifcios de ventilao;
limpar as aletas, retirando poeira e materiais fibrosos;
cuidar para que o local de instalao do motor permita circulao de ar;
verificar o funcionamento do sistema de ventilao auxiliar e a livre circulao de ar nos dutos de
ventilao.
b)
De forma geral, a temperatura limite suportada pelos isolantes do motor calculada para o funcionamento em
ambiente com 40C. Assim sendo, importante verificar e controlar a temperatura ambiente para no ultrapassar
os valores para a qual o motor foi projetado.
c)
O equilbrio trmico de um motor modificado quando a tenso de alimentao varia. Uma queda de tenso
limita o fluxo do circuito magntico, reduzindo as perdas no ferro e a corrente em vazio.
Entretanto, o conjugado motor deve superar o conjugado resistente, para impedir o aumento excessivo do
escorregamento. Como o conjugado motor funo do produto entre o fluxo e a intensidade da corrente
absorvida, se o fluxo diminui, a intensidade da corrente aumenta. Com a corrente em carga aumentada pela
queda de tenso o motor se aquecer, aumentando as perdas.
Um aumento da tenso de alimentao ter efeitos mais limitados, uma vez que a corrente em vazio aumenta
enquanto a corrente em carga diminui.
d)
O funcionamento de um motor trifsico em corrente monofsica pode ocorrer quando, por acidente, um dos
cabos de alimentao interrompido. O motor continua a girar, porm seu escorregamento aumenta
consideravelmente, assim como sua temperatura.
No apenas a interrupo de uma fase de alimentao traz danos ao motor e aumento no consumo de energia.
Um simples desbalanceamento de 3% entre as tenses de fase ir causar um aumento de at 35% na temperatura
do motor, reduzindo seu rendimento e sua vida til.
Assim sendo, interessante verificar sistematicamente a temperatura dos motores em funcionamento, pois
esta anlise simples pode revelar problemas na instalao que, quando no identificados a tempo, comprometem
os equipamentos e aumentam os gastos com energia.
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e)
Devem ser evitadas as partidas muito demoradas que ocorrem quando o conjugado motor apenas ligeiramente
superior ao conjugado resistente, visto que a sobreintensidade de corrente absorvida enquanto a velocidade
nominal no atingida, aquece perigosamente o motor. fundamental que o conjugado de partida seja
suficiente, atendendo s seguintes recomendaes:
escolha de um motor adequado;
verificando se a linha de alimentao possui capacidade para limitar a queda de tenso durante a partida;
mantendo a carga acoplada ao motor em condies adequadas de operao, de forma a no apresentar
um conjugado resistente anormal;
Da mesma forma, uma frenagem por contracorrente, ou seja, atravs de inverso do motor, representa a
grosso modo o custo de energia equivalente a trs partidas.
f)
Quando o processo industrial exige partidas freqentes, essa caracterstica deve ser prevista no projeto do
equipamento e o motor deve estar adaptado para trabalhar desta forma. No entanto, em conseqncia de
regulagem de algumas mquinas, pode ser necessrio proceder a vrias partidas num tempo relativamente
curto, no permitindo que o motor esfrie adequadamente.
Aconselha-se, durante a regulagem das mquinas, observar a temperatura do motor, proporcionando-lhe tempos
de parada suficientes para que a temperatura volte a valores convenientes.
g)
A vida til de um isolante pode ser drasticamente reduzida se houver um sobreaquecimento representativo no
motor. As principais causas da degradao dos isolantes so sobretenso ou subtenso na linha, sobreintensidade
de corrente nas partidas, depsitos de poeira formando pontes condutoras e ataque por vapores cidos ou
gases arrastados pela ventilao.
Para prevenir a degradao dos isolantes, so recomendadas as seguintes medidas:
equipar os quadros de alimentao com dispositivos de proteo e comandos apropriados, verificando
periodicamente seu funcionamento;
aproveitar os perodos de parada dos motores para limpar as bobinas dos enrolamentos;
caso necessrio, instalar filtros nos sistemas de ventilao dos motores, proporcionando-lhes manuteno
adequada;
especificar motores adequados aos ambientes onde vo operar;
verificar qualquer desprendimento de fumaa;
verificar periodicamente as condies do isolamento;
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O motor standard construdo geralmente para funcionar tanto no eixo horizontal, como vertical. Para
funcionamento no eixo vertical ou outras inclinaes, entretanto, recomendvel consultar o fabricante. Um
motor nunca deve ser instalado em uma inclinao qualquer de seu eixo sem que se tenha certeza de suas
caractersticas de projeto.
Vibraes anormais causam uma reduo no rendimento do motor. Elas podem ser conseqncia de uma falha
no alinhamento, de uma fixao insuficiente ou defeituosa do motor em sua base, de folgas excessivas dos
mancais, ou ainda de um balanceamento inadequado das partes giratrias. Para contornar este problema,
sugere-se tomar as seguintes precaues:
observar o estado dos mancais;
observar a vida til dos mancais (informao fornecida pelo fabricante );
controlar e analisar as vibraes colocando uma ferramenta sobre o mancal, aproximando o ouvido e
detectando possveis falhas pelos rudos produzidos;
tomar cuidado ao substituir um rolamento por outro;
nas paradas de longa durao, trocar periodicamente a posio de repouso dos rotores dos motores
eltricos, assim como das partes mveis das mquinas.
i)
temperatura de 40 0C, a vida til de um rolamento de esferas em funcionamento contnuo pode ser de 4 anos
ou mais. No entanto, para cada 10 0C de elevao da temperatura de trabalho a vida til diminuiu, em mdia,
50%.
A correta lubrificao dos rolamentos, alm de permitir uma melhoria no rendimento, evita a elevao da
temperatura. A lubrificao feita geralmente com graxa mineral.
Quando as temperaturas de operao forem elevadas (de 120 0C a 150 0C) ou as velocidades de rotao forem
superiores a 1.500 rpm, usa-se leo mineral. Esses leos devem ter caractersticas lubrificantes adequadas s
condies de trabalho.
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Nos motores de pequena potncia, a lubrificao inicial na montagem prevista de modo a assegurar um
nmero elevado de horas de funcionamento. s vezes a reserva de graxa suficiente para toda a vida do
equipamento. J nos motores maiores, h necessidade de lubrificao externa. A freqncia de lubrificao
depende do projeto dos mancais e das caractersticas dos lubrificantes utilizados.
Encontram-se listadas a seguir algumas recomendaes que podem garantir maior vida til para os rolamentos
e um menor consumo de energia;
respeitar os intervalos de lubrificao;
no engraxar excessivamente os rolamentos e limp-los com gasolina antes de colocar a graxa nova (salvo
se houver evacuador automtico de graxa);
utilizar as graxas recomendadas pelo fabricante em funo do servio e da temperatura; para os mancais
lubrificados a leo, verificar os anis de reteno e utilizar o leo recomendado;
observar a temperatura dos mancais em operao;
cuidar para que a temperatura ambiente permanea dentro dos limites normais;
durante a limpeza, evitar os depsitos de poeira nas caixas de rolamentos;
para funcionamento em ambiente agressivo, assinalar este fato ao fabricante no momento do pedido.
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3. AR CONDICIONADO
Os sistemas de condicionamento de ar representam um item importante dos custos de uma edificao, quer
pelos investimentos iniciais necessrios, quer pelo dispndio que provocam ao longo do tempo com consumo de
energia e com manuteno das instalaes.
O condicionamento do ar consiste no controle da temperatura, da umidade, da movimentao e da pureza do
ar de recintos fechados. O ar condicionado geralmente utilizado para proporcionar sensao de conforto s
pessoas mas pode, tambm, ser necessrio para climatizar ambientes cujas atividades requerem controle
rgido de uma ou mais caractersticas do ar, como ocorre, por exemplo, em certas indstrias, em hospitais, em
centros de computao, etc.
Os sistemas de ar condicionado variam desde simples aparelhos de janela at grandes centrais. Os aparelhos de
janela so pequenas unidades indicadas para ambientes de pequenas dimenses, funcionando com condensao
a ar, estando, pois, aptos a refrigerar o ambiente no vero e a aquec-lo no inverno pela simples reverso do
ciclo de refrigerao.
As pequenas centrais funcionam com condensao a ar ou a gua e possuem capacidades variando de 3 a 20 TR.
So unidades compactas que podem aquecer o ar no inverno tanto pela reverso do ciclo de refrigerao como
atravs de resistncias eltricas ou com a utilizao de gua quente ou vapor.
As grandes centrais de ar condicionado localizam-se numa casa de mquinas de onde distribuem o ar para
grandes ambientes como teatros, cinemas, restaurantes, etc.
As centrais de gua gelada so utilizadas em grandes instalaes que servem a vrios ambientes simultaneamente,
mantendo numa casa de mquinas os equipamentos comuns a todos eles, como a torre de resfriamento, o
sistema de aquecimento e o sistema de frio, que ser distribudo na forma de gua quente ou gua gelada para
FANCOIL (Climatizadores de Ambiente).
Os aparelhos de ar condicionado so sistemas que consomem, relativamente, grandes quantidades de energia,
quer pelas prprias caractersticas dos processos fsicos envolvidos, quer pelo uso contnuo a que so submetidos
durante longos perodos. Por isso, as instalaes de condicionamento de ar constituem-se num captulo importante
de um programa de uso racional de energia.
Dentre as aes que podem ser implementadas para melhorar o rendimento energtico do sistema de ar
condicionado podemos destacar as seguintes:
controlar as fontes externas de calor (ou de frio), como insolao e ventilao natural, tirando proveito
das mesmas para aumentar ou diminuir a temperatura do ambiente, conforme a poca do ano ou os
objetivos colimados;
regular as fontes internas de calor (ou de frio), otimizando o funcionamento de equipamentos e instalaes
como motores eltricos, fornos, iluminao e outros, e procedendo ao isolamento trmico de tubulaes
e depsitos de substncias aquecidas (ou geladas);
conscientizar os usurios da necessidade de se manterem fechadas portas e janelas dos ambientes
climatizados; coloque avisos nesse sentido nas portas e janelas;
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regular o sistema para que opere em torno da maior temperatura da zona de conforto indicada pelo
projetista ou instalador ou dos ndices indicados pela ABNT;
desligar o sistema sempre que o ambiente estiver desocupado; estude a possibilidade de desligar o ar
condicionado uma hora antes do encerramento do expediente;
substituir o ar ambiente pelo o ar frio da madrugada para diminuir a carga trmica da edificao;
operar somente as torres de refrigerao, bombas e outros equipamentos que forem essenciais operao
do sistema; operar apenas um equipamento com carga elevada em vez de dois ou mais equipamentos
semelhantes com cargas muito abaixo da capacidade nominal;
reduzir o fluxo de ar ao mnimo aceitvel em cada rea;
proceder manuteno peridica de todo o sistema, eliminando vazamentos e limpando aparelhos de
janela, torres de refrigerao, etc.;
instalar recuperadores de calor, resfriando o ar externo atravs do ar de exausto, quando o processo
exigir a troca de todo o ar interno por ar externo;
instalar um sistema de aerao natural para desligar o sistema de ar condicionado, sempre que as
condies permitirem;
utilizar sistema de termo acumulao, com gua gelada ou com gelo, para diminuir o consumo de energia
com condicionamento de ar nos horrios de ponta e reduzir a demanda do equipamento;
utilizar 100% do ar externo quando sua entalpia for menor do que a do ar de retorno, instalando um
sistema de controle entlpico;
instalar equipamentos de controle de rotao dos motores das bombas de sistemas que usam gua gelada
para adptar a vazo s necessidades momentneas do sistema, reduzindo assim, o consumo de energia de
bombeamento.
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4. AR COMPRIMIDO
4.1 Economia de Energia na Produo e Distribuio de Ar Comprimido
Existem vrias maneiras de economizar energia em ar comprimido. Bastam algumas regulagens simples, como
por exemplo, baixar a presso at o mnimo necessrio ao funcionamento do equipamento, ou um pouco mais
de cuidado na manuteno com a limitao e conserto de vazamentos, ou ainda tomar medidas mais dispendiosas
como a substituio dos compressores ineficientes por novos modelos que ofeream melhor rendimento energtico,
qualidade de ar superior, etc.
Procedimentos
Lubrificao
Verificar as condies de leo
Trocar o leo
Vlvulas de Reteno
Vistoria peridica
Filtro de Admisso de Ar
Limpar (quando a presso de admisso se eleva de 250 mm de coluna
dgua o rendimento cai em 2%)
Correias
Verificar a tenso das correias de acionamento
Circuito de gua
Desincrustao (conforme o aumento da temperatura da gua e do ar)
Circuito de Ar
Purgar ou verificar o funcionamento dos purgadores
Reviso Geral
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Periodicidade
500 horas
3.000 a 6.000 horas
trimestral
semanal
mensal
Verificar pelo menos
1 vez por ano
diariamente
6.000 horas
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0,8
1,5
3
6
Perda
(l/min)
0,5
1,8
7
28
12
186
660
2.570
Potncia Necessria
para Comprimir o Ar
Perdido (kW)
Consumo
Anual (kW h)
0,1
1
3,5
15
600
6.000
21.000
90.000
F=
Onde:
Q T
T t
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As despesas com dispositivos para otimizar uma rede que opera com baixa vazo e alta presso de ar trazem
rapidamente dividendos. A instalao de um redutor de presso montado para alimentar equipamentos a
presso normal pode resultar em economia de energia de at 24%.
Essa avaliao deve ser feita principalmente nos finais de semana, quando a instalao de ar comprimido
estiver trabalhando com presso acima da necessria, em funo dos equipamentos utilizadores no estarem
operando em sua totalidade, permitindo, portanto, uma maior reduo da presso nesses perodos, o que
resultar em economias de energia eltrica muito representativas.
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