A Influência Do Marketing Pessoal No Processo de Seleção - Um Estudo de Caso Na Empresa g9 Pequisa, Desenvolvimento e Consultoria Ltda
A Influência Do Marketing Pessoal No Processo de Seleção - Um Estudo de Caso Na Empresa g9 Pequisa, Desenvolvimento e Consultoria Ltda
A Influência Do Marketing Pessoal No Processo de Seleção - Um Estudo de Caso Na Empresa g9 Pequisa, Desenvolvimento e Consultoria Ltda
NOVA VENCIA
2010
NOVA VENCIA
2010
T977i
Tybel, Aidran de Jesus
A influncia do marketing pessoal no processo de seleo: um estudo de
caso na empresa G9 Pesquisa, Desenvolvimento e Consultoria Empresarial
Ltda. no municpio de Nova Vencia no ano de 2010./ Aidran de Jesus Tybel,
Ana Paula Machado Sarmento, Rozimeri Bolsanello Petarli - Nova Vencia:
UNIVEN/ Faculdade Capixaba de Nova Vencia, 2010.
54f. : enc.
Orientador: Sandra Maria dos Santos
Monografia (Graduao em Administrao com linha de pesquisa em
anlise de sistemas) UNIVEN / Faculdade Capixaba de Nova Vencia 2010.
1. Administrao de marketing 2. Marketing pessoal 3. Seleo de pessoal I.
Sarmento, Ana Paula Machado II. Petarli, Rozimeri Bolsanello III. Santos,
Sandra Maria dos IV. UNIVEN / Faculdade Capixaba de Nova Vencia V. Ttulo.
CDD. 658.8
COMISSO EXAMINADORA
__________________________________________________
Prof Sandra Maria dos Santos
Faculdade Capixaba de Nova Vencia
Orientadora
___________________________________________________
Prof Jaqueline Guimares
Faculdade Capixaba de Nova Vencia
Membro 1
___________________________________________________
Prof Alexandre Bernardi
Faculdade Capixaba de Nova Vencia
Membro 2
RESUMO
SUMRIO
1
INTRODUO...................................................................................... 10
1.1
1.2
DELIMITAO DO TEMA........................................................................ 12
1.3
FORMULAO DO PROBLEMA............................................................. 12
1.4
OBJETIVOS.............................................................................................. 13
1.4.1
OBJETIVO GERAL........................................................................................ 13
1.4.2
OBJETIVOS ESPECFICOS............................................................................. 13
1.5
HIPTESE................................................................................................ 13
1.6
METODOLOGIA....................................................................................... 14
1.6.1
CLASSIFICAO DA PESQUISA...................................................................... 14
1.6.2
1.6.3
1.6.4
1.6.5
1.6.6
1.7
REFERENCIAL TERICO................................................................ 21
2.1
ORGANIZAO....................................................................................... 21
2.2
MERCADO................................................................................................ 22
2.2.1
MERCADO DE TRABALHO............................................................................. 23
2.3
MARKETING............................................................................................. 25
2.3.1
IMAGEM...................................................................................................... 27
2.3.2
MARKETING PESSOAL.................................................................................. 27
2.4
2.4.1
2.4.2
2.4.2.1
O PROCESSO DE RECRUTAMENTO................................................................. 34
2.4.2.2
O PROCESSO DE SELEO........................................................................... 36
ESTUDO DE CASO............................................................................ 40
3.1
INTRODUO.......................................................................................... 40
3.2
3.3
3.3.1
3.4
CONCLUSO E RECOMENDAES.......................................... 46
4.1
INTRODUO.......................................................................................... 46
4.2
CONCLUSO........................................................................................... 46
4.3
RECOMENDAES................................................................................ 48
REFERNCIAS................................................................................... 50
APNDICE
APNDICE A ENTREVISTA APLICADA JUNTO AO GESTOR........................... 54
10
1 INTRODUO
Da lenda narcisista at o sucesso atual da poderosssima empresa Google, a
preocupao com a aparncia e com a imagem uma questo recorrente na histria
humana. O simples fato de olhar traz a imagem de uma pessoa ou de qualquer coisa
para quem os olhos estejam atentos e, a construo de uma imagem positiva
muito importante para a vida pessoal e profissional, como confirma de maneira
magnfica a sabedoria popular: a primeira impresso a que fica.
A relevncia das pessoas numa organizao se deve ao fato de que bens, produtos
e servios so fceis de a concorrncia imitar e at mesmo melhorar, mas conseguir
copiar pessoas e o que elas representam para a sociedade praticamente
impossvel, porque cada um possui sua identidade, sua marca, que quando
estruturada de forma positiva passa a ser chamada de marketing pessoal.
De acordo com todas essas premissas, este estudo de caso procura esclarecer a
influncia que o marketing pessoal pode ter num processo de seleo de pessoal e
como ele pode interferir diretamente no resultado deste processo, atravs da anlise
do comportamento, da postura, da tica profissional, enfim, da apresentao
pessoal.
11
Com a evoluo dos tempos e do mercado, sente-se que o capital intelectual passou
a ser o maior diferencial para o sucesso das empresas.
Assim, o marketing pessoal pode ser um fator de grande importncia, mesmo que de
forma subconsciente, nesse processo em que qualquer caracterstica em desacordo
com os padres pode ser fatal para a continuidade do indivduo pretendente ao
cargo.
Por todos os fatores elencados acima, pode-se dizer que o que impulsionou a
realizao deste trabalho foi descobrir o grau de influncia que o marketing pessoal
pode assumir na escolha de um novo profissional/colaborador, bem como
proporcionar referncias didticas para contribuir com a melhor qualificao e
escolha de recursos humanos dentro das organizaes.
12
13
1.4 OBJETIVOS
1.5 HIPTESE
Para Andrade (2001, p. 143), hiptese uma soluo provisria que se prope para
o problema formulado. Trata-se de soluo provisria porque o desenvolvimento da
pesquisa determinar sua validade: pode ser confirmada ou rejeitada.
14
1.6 METODOLOGIA
Para melhor apreciao desta pesquisa, observou-se que ela classificada como
pesquisa exploratria e descritiva.
15
Gil (1999, p. 43) diz que: as pesquisas exploratrias tm como principal finalidade
desenvolver, esclarecer e modificar conceitos e idias, tendo em vista, a formulao
de problemas mais precisos ou hipteses pesquisveis para estudos posteriores.
Para complementao deste projeto utilizou-se como tcnicas para coleta de dados
os seguintes instrumentos: a pesquisa bibliogrfica, o estudo de caso e a
observao.
16
Gil (1999, p. 65), por sua vez, salienta que: a pesquisa bibliogrfica desenvolvida
a partir de material j elaborado, constitudo principalmente de livros e artigos
cientficos.
livros,
artigos
cientficos,
revistas,
documentos
eletrnicos
O estudo de caso, por sua vez, procura reunir um grande nmero de informaes
detalhadas com a finalidade de trazer maior conhecimento sobre o assunto e at
mesmo levar ao diagnstico de solues para o problema levantado.
Para Santos (1999, p. 28), selecionar um objeto de pesquisa restrito, com o objetivo
de aprofundar-lhe os aspectos caractersticos o estudo de caso, cujo objeto pode
ser qualquer fato/fenmeno individual, ou um de seus aspectos.
17
Para realizao desta pesquisa utilizou-se as fontes primrias, visto que os fatos
foram analisados pela primeira vez e tambm fontes secundrias, devido a coleta de
informaes bibliogrficas pautadas no assunto objeto de estudo.
Para Mattar (2001, p. 48), as fontes ou dados primrios so aqueles que no foram
antes coletados, estando ainda em posse dos pesquisados, e que so coletados
com propsito de atender s necessidades especficas da pesquisa em andamento.
Portanto, neste projeto considera-se que a fonte primria utilizada foi a entrevista
aplicada junto ao entrevistador/gestor da organizao em estudo para colher os
dados necessrios para atender aos objetivos propostos.
18
Os dados secundrios, por sua vez, foram coletados por meio de materiais
bibliogrficos pertinentes ao assunto em estudo, servindo como fonte de pesquisa
para o embasamento terico, indispensvel realizao deste trabalho.
19
Aps a coleta dos dados, estes foram selecionados, passando para a fase seguinte
que a apresentao, interpretao e anlise dos dados, tornando-se possvel fazer
comentrios a fim de correlacionar os dados obtidos com o referencial terico
levantado, cujas informaes foram determinantes para a formulao do parecer
conclusivo sobre o tema abordado e para a verificao e comprovao da hiptese
proposta.
20
objeto de estudo no ano de 2010, sendo que sua realizao foi fundamental para
construir uma anlise sobre como o marketing pessoal influencia no processo de
seleo.
no
incio
desta
pesquisa.
Alm
disso,
captulo
apresenta
recomendaes para futuros trabalhos que possam ser realizados sobre a rea
estudada.
Constam no quinto captulo as referncias utilizadas durante todo este estudo para
que sirvam realmente de base para outros interessados em se aprofundar na rea
em questo.
21
2 REFERENCIAL TERICO
2.1 ORGANIZAO
Esta idia extremamente til para perceber a viso de organizao como a soma
de recursos humanos, materiais financeiros, tecnolgicos e outros, necessrios para
22
Sobre este mesmo prisma, nota-se que a sociedade mutante e que a cada poca
anseia por novas necessidades e desejos. Com isso, surgem novas organizaes ou
organizaes reformuladas com propsitos diferentes para atender essas demandas
distintas.
2.2 MERCADO
23
Para o marketing, Etzel; Walker e Stanton (2001, p. 45) afirmam que um mercado
pode ser definido como pessoas ou organizaes com necessidades para se
atender, dinheiro e disposio para gast-lo.
24
Esta oscilao, em que ora h oferta de vagas, ora h procura, influencia a maneira
de selecionar candidatos e o comportamento destes diante das oportunidades
apresentadas no mercado de trabalho.
A crescente diversidade do pessoal disponvel no mercado afeta bastante
as decises da administrao de RH. Tem aumentado a preocupao com
a ampliao da oferta de oportunidades de trabalho para um nmero cada
vez maior de pessoas, com a melhor maneira de lidar com conflitos tnicos
e com a maneira de conseguir maior flexibilidade para tornar a organizao
atraente para indivduos com ampla variedade de expectativas,
necessidades e perspectivas (MILKOVICH; BOUDREAU, 2000, p. 46).
25
2.3 MARKETING
Para defini-lo, Cobra (1992, p. 29) diz que: marketing mais do que uma forma de
sentir o mercado e adaptar produtos ou servios um compromisso com a busca
da melhoria da qualidade de vida das pessoas....
26
Kotlher (apud COBRA, 1992, p. 35) afirma que atualmente o marketing tem um
enfoque maior para o aspecto humano, societal, assim:
O conceito de Marketing Societal define a tarefa da organizao como
sendo determinar necessidades, desejos e interesses de participao de
mercado e proporcionar a satisfao desejada mais efetiva e eficientemente
do que a concorrncia de forma a preservar ou aumentar o bem-estar do
consumidor e da sociedade.
27
2.3.1 IMAGEM
Doin (2003) acrescenta que: imagem uma apreciao de valor construda atravs
de idias, convices e sensaes resultantes da comunicao dos atributos do
pretendente a criar o seu diferencial e a buscar a sua visibilidade.
Hooley; Saunders e Piercy (2001, p. 106) alertam que: a imagem muitas vezes
exige um longo tempo para ser construda, mas pode ser destruda muito
rapidamente com erros.
Assim, tarefa do marketing criar e fortalecer uma imagem positiva de uma pessoa
na mente de quem o observa, a ponto deste fazer inconscientemente associaes mentais positivas, levando a uma lembrana de marca, da sua marca
pessoal. essa lembrana que vai permitir maior aceitao e preferncia pela sua
marca.
28
ao
fator
perfeio.
Qualquer
simplismo
ou
improviso
pode
29
Persona (2010, p. 11) ensina que o marketing pessoal deve ser feito da seguinte
maneira:
[...] gerando impresses positivas na mente das pessoas, e para isso no
h nada melhor do que criar experincias de satisfao. Como fazer isso?
Criando uma reputao por meio da promoo alheia, tanto em um bom
atendimento que agregue valor s outras pessoas, como na simples
distribuio de ateno e gentilezas.
Para Czinkota et al. (apud RIZZO, 2008, p. 27), criar uma marca significa ter uma
identidade, o que destaca um profissional dos demais. As empresas pagam o valor
que a marca representa.
Nesse caso, para manter a credibilidade dessa marca pessoal, num ambiente
voltil, em termos de produtos e at aes, preciso melhorar suas habilidades,
adquirir outras e criar constantemente um novo valor (RIZZO, 2008, p. 27).
Na construo da marca pessoal, Coelho (2007) fala que devem ser observados e
desenvolvidos seis passos.
Primeiro passo: a embalagem o aspecto externo a primeira coisa que se
observa, portanto, a oportunidade de causar uma primeira boa impresso.
Nessa busca de impressionar deve-se: apresentar uma boa aparncia fsica e
30
trajes apropriados; usar de forma regrada os acessrios como brincos, anis etc.;
estudar regras de etiqueta social; ter uma boa postura ao sentar, caminhar e ao
falar; usar um vocabulrio e escrita adequados e, apresentar-se e preocupar-se
com a sade.
Segundo passo: o contedo de nada adianta a embalagem se o contedo no
condisser com o aspecto externo apresentado. Este ponto envolve: boa formao
e atualizao profissional; currculo bem elaborado e objetivo; atitudes criativas,
persistentes e planejadas; autenticidade e transparncia com o que voc
realmente ; capacidade de superar adversidades; comportamento tico e,
desenvolver um pensamento positivo.
Terceiro passo: a visibilidade para construir uma marca voc precisa ser
visto, comunicar e repercutir. Esse ponto envolve: criar uma logomarca e um
carto de visitas que o identifique; manter um site pessoal com artigos, currculos,
experincias profissionais etc.; procure ter uma nica conta de e-mail e inclua
uma assinatura para que possa identific-lo melhor nas mensagens que enviar; se
tem facilidade de escrever uma boa arma escrever artigos relacionados sua
profisso e, busque participar de eventos dos mais diversos, levando consigo seu
carto de visitas.
Quarto passo: a nfase uma marca para ser lembrada, precisa ser repetida,
ter um nome curto e de fcil percepo pelas pessoas.
Quinto passo: a divulgao voc deve virar notcia, seja atravs da publicao
de artigos ou em participaes em eventos; exercitar sua comunicao e
aumentar sua rede de relacionamentos no escolhendo lugar.
Sexto passo: a diferenciao mesmo seguindo os passos anteriores, voc
corre o risco de ser reconhecido como mais um. Para diferenciar, desenvolva um
estilo prprio, torne-se nico, admirvel. A nica diferenciao sustentvel
aquela baseada em pessoas, perceptvel no brilho no olhar, na maciez da voz etc.
31
Todos os passos acima servem para a construo de uma imagem slida, lembrada,
requisitada e diferenciada perante todo o mercado a sua marca pessoal.
Donateli (2009) afirma que inegvel dizer que nossa sociedade cada vez mais
visual. Para confirmar esta idia, aponta que segundo dados do Professor PhD
Albert Mehrabian, pioneiro na compreenso da comunicao desde 1960, logo aps
uma conversa, o que mais se destaca em uma pessoa a sua aparncia e as suas
aes (55%). A maneira como se expressa vem em seguida (38%), e s depois
que aparece o contedo (7%).
32
O valor que um candidato pode representar para uma organizao, alm da sua
formao profissional, est na sua maneira de lidar com as intempries do mercado,
sua tica profissional, sua imagem, seu comportamento e sua apresentao
pessoal, constituindo uma nova e importante ferramenta para avaliao de
candidatos num processo seletivo, que o marketing pessoal.
33
Isto requer uma gesto de recursos humanos preparada para identificar potenciais
talentos entre os candidatos, trein-los e desenvolv-los para que suas
necessidades possam ir de encontro com as das organizaes onde iro prestar seu
trabalho, proporcionando crescimento empresa e tambm ao profissional.
Diante destas premissas pode-se dizer que o conjunto de pessoas que trabalham
em nome de uma empresa o principal fator de definio se esta ir operar com
xito ou no.
Por este motivo, fica clara a importncia das pessoas dentro das organizaes, o
que leva a gesto de recursos humanos desenvolver um papel cada vez mais
complexo, que o de encontrar profissionais adequados s exigncias das
empresas e trabalhar para que estes estejam sempre aptos a prestar um bom
trabalho para as mesmas.
34
O papel das pessoas como alicerce de uma organizao est sendo cada vez mais
valorizado, o que as leva a ser o centro das atenes e consequentemente parte
crucial no contexto empresarial.
35
Para Chiavenato (1999, p. 92), o recrutamento externo atua sobre candidatos que
esto no MRH (Mercado de Recursos Humanos), portanto, fora da organizao,
para submet-los ao seu processo de seleo de pessoal.
36
O recrutamento externo aquele que demanda de maior tempo e ainda gera custos
para a empresa, pelo fato de os candidatos serem captados no ambiente fora da
organizao, buscando direcionar para as reas que se pretende preencher.
A escolha de um profissional algo que requer total ateno, por isso, alm de ser
uma atividade da Administrao de Recursos Humanos, conta com a participao de
37
Deste modo, pode-se dizer que a rea de recursos humanos auxilia no processo de
seleo aplicando provas e testes, enquanto a gesto ir analisar essas informaes
coletadas pela rea de recursos humanos e, com base nelas, tomar as decises a
respeito do candidato mais adequado s exigncias do cargo.
38
Essas tcnicas devem ser confiveis e desempenhadas com rapidez para que a
necessidade seja suprida de maneira eficiente, fazendo com que os processos
sejam realizados corretamente e de maneira eficaz para atingir os objetivos traados
no menor tempo possvel, trazendo retorno imediato para a empresa contratante.
O mesmo autor (1999) explica que a entrevista uma das tcnicas mais utilizadas
no processo de seleo. A entrevista de seleo pode ser caracterizada como um
dilogo entre duas ou mais pessoas, onde uma dessas pessoas est disposta a
conhecer melhor a outra. Uma parte o entrevistador e a outra parte o
entrevistado que ser posto diante de vrias indagaes sobre sua vida profissional
e pessoal. Para que a entrevista ocorra da melhor forma possvel h a necessidade
que seja bem preparada, desde o ambiente em que se ir proferir a referida
entrevista at por quem vai entrevistar. As provas de conhecimento anseiam por
avaliar o nvel dos conhecimentos tanto gerais como especficos dos indivduos e
que so exigidos pelo cargo o qual esto concorrendo. Os testes de personalidade
mostram aspectos das caractersticas das pessoas, sejam aquelas determinadas
pelo carter ou aquelas ditas pelo temperamento. As tcnicas de simulao so
39
40
3 ESTUDO DE CASO
3.1 INTRODUO
O grupo foi fundado h cerca de 8 anos atravs de uma idia acadmica partilhada
por nove universitrios da Faculdade Capixaba de Nova Vencia, que se tornaram
scios. Aos poucos, estes foram se desligando e hoje somente um dos scios
fundadores permanece na empresa, tendo parceria com uma nova scia.
41
A andragogia utilizada pela empresa como principal forma de fazer da prxis uma
maneira de entender melhor a filosofia da organizao.
A pesquisa foi realizada por meio de uma entrevista com o gestor da empresa G9,
no dia 06 de Setembro de 2010. A entrevista foi a ferramenta metodolgica que
norteou a pesquisa, sendo que sua elaborao visou discutir todas as questes
referentes ao papel do Marketing Pessoal no processo de Seleo de Pessoas.
42
3) Quais as tcnicas mais utilizadas por V.S. em selees? Para qu elas servem?
Dependendo do processo e do nvel hierrquico da empresa contratante,
utilizamos o pr-file, que um sistema de informao responsvel por gerar
o perfil profissional do candidato.
Outra tcnica utilizada a observao, visando avaliar a questo da postura
da pessoa, o comportamento que ela possui e, desenvolvida atravs de
conversas em que so simuladas situaes para verificar como a pessoa se
relaciona dentro da empresa (tcnica de simulao).
Alm desses, utiliza-se tambm: testes de personalidade, como a
grafologia; dinmicas de grupo (tcnica de simulao); tcnicas de
conhecimento, entre outras.
Essas tcnicas so utilizadas para apurar as questes de envolvimento e
comprometimento do profissional com a empresa. Depois disso tambm
observamos a capacidade tcnica, que em alguns casos obrigatria, de
acordo com a cultura da empresa.
43
6) Depois de avaliar os requisitos curriculares qual fator mais importante para levar
a deciso por um candidato em caso de impasse?
O que mais avalio a competncia comportamental, ou seja, as atitudes, o
posicionamento ao falar, a maneira de se vestir, levando a formulao de
uma imagem do candidato mais apropriada quela exigida para a
contratao, constituindo assim, o Marketing Pessoal.
A questo comportamental tem um detalhe que valorizo muito, que o
voluntariado, porque a pessoa que se prope a trabalhar de graa para
ajudar algum j tem uma grande diferena em relao aos outros. Alm
disso, essa experincia faz com que ela aprenda a viver com o diferente,
com as dificuldades em todos os sentidos.
44
Esta afirmao ajuda a compreender o que realmente e como pode ser promovido
o marketing pessoal, indo de encontro com o conceito elaborado por Passadori
(2007) (captulo 1, item 1.1) que afirma:
Quando ouvimos falar em marketing pessoal, o que mais se evidencia a
embalagem, ou seja, as recomendaes e os cuidados sobre como se
apresentar, vestir roupas adequadas ao contexto, falar de forma polida,
sorrir, ser gentil, evitar grias etc.
45
Coelho (2007) - (captulo 2, item 2.3.2) ensina que, para no cair nesses erros,
deve-se: apresentar uma boa aparncia fsica e trajes apropriados; usar de forma
regrada os acessrios como brincos, anis etc.; estudar regras de etiqueta social; ter
uma boa postura ao sentar, caminhar e ao falar; usar um vocabulrio e escrita
adequados e, apresentar-se e preocupar-se com a sade.
Esta discusso muito importante para que os candidatos percebam que h muitas
formas de se promover pessoal e profissionalmente atravs de aes simples, que
tornam-se um diferencial e aumentam a visibilidade da pessoa de forma positiva.
46
4 CONCLUSO E RECOMENDAES
4.1 INTRODUO
De acordo com os objetivos propostos nesta pesquisa, este captulo vem apresentar
a concluso do projeto, bem como denotar recomendaes para futuros trabalhos
acerca da rea estudada, tendo como base os resultados alcanados e o referencial
terico exposto.
4.2 CONCLUSO
Para atingir este objetivo, foi preciso desdobr-lo em trs objetivos especficos
obtendo com estes as seguintes concluses:
47
Persona (2010, p. 12) - item 2.3.2 - alerta os candidatos para o fato de que:
Houve uma poca quando um simples diploma universitrio significava
garantia de emprego, mas hoje j no assim. E embora cursos de psgraduao e especializao tenham um grande peso na hora da
48
Esta afirmao foi decisiva para finalizar este projeto verificando-se que a hiptese
levantada nesta pesquisa Se entre os candidatos os requisitos curriculares muitas
vezes so semelhantes, ento o marketing pessoal o fator que mais afeta
positivamente o processo decisrio de uma seleo de pessoal verdadeira, vez
que se constatou que no momento da seleo o que o gestor mais avalia a
competncia comportamental, levando a formulao de uma imagem do candidato
mais apropriada quela exigida para a contratao, constituindo assim, o papel
decisrio do marketing pessoal no processo de seleo de pessoas.
4.3 RECOMENDAES
Depois de toda essa anlise, este estudo atingiu seus objetivos como mencionado
anteriormente, e permitiu elucidar a nova maneira de se pensar sobre os processos
seletivos, dando nfase na preocupao com o comportamento humano,
consagrando o marketing pessoal como diferencial para os candidatos pretendentes
vaga no mercado de trabalho.
49
50
5 REFERNCIAS
1 ANDRADE, Maria Margarida de. Introduo metodologia do trabalho
cientfico: elaborao de trabalhos na graduao. 5. ed. So Paulo: Atlas, 2001.
2 BARROS, Aidil Jesus da Silveira; LEHFELD, Neide Aparecida de Souza.
Fundamentos de metodologia cientfica: um guia para a iniciao cientfica. 2. ed.
ampliada. So Paulo: Makron Books, 2000.
3 CARVALHO, Antnio Vieira de; NASCIMENTO, Luiz Paulo do. Administrao de
recursos humanos. v. 1. So Paulo: Pioneira, 1993.
4 CERVO, Amado L.; BERVIAN, Pedro A.. Metodologia cientfica. 5. ed. So
Paulo: Prentice Hall, 2002.
5 CHIAVENATO, Idalberto. Gesto de pessoas: o novo papel dos recursos
humanos nas organizaes. Rio de Janeiro: Campus, 1999.
6 ______. Planejamento, recrutamento e seleo de pessoal: como agregar
talentos empresa. 4. ed. So Paulo: Atlas, 1999.
7 CHIAVENATO, Idalberto. Introduo teoria geral da administrao. 6. ed. Rio
de Janeiro: Campus, 2000.
8 CHRISTY, Fran. Os cuidados com a imagem pessoal. WebArtigos.com, 02 fev.
2007. Disponvel em: <http://www.webartigos.com/articles/1073/1/MarketingPessoal/pagina1.html>. Acesso em: 08 jun. 2010.
9 COBRA, Marcos. Administrao de marketing. 2. ed. So Paulo: Atlas, 1992.
10 COELHO, Tom. Marketing pessoal construindo sua marca. iMasters Fruns,
20 set. 2007. Disponvel em:
<http://forum.imasters.uol.com.br/index.php?/topic/248703-marketing-pessoal/>.
Acesso em: 24 maio. 2010.
11 DOIN, Eliane. O marketing pessoal na sua trajetria profissional. Portal do
Marketing, 08 jun. 2003. Disponvel em:
<http://www.portaldomarketing.com.br/Artigos/O%20Marketing%20pessoal%20na%2
0sua%20trajetoria%20profissional.htm>. Acesso em: 03 maio. 2010.
12 DONATELI, Sabina. Imagem pessoal: sucesso na carreira. HSM Online, 05 out.
2009. Disponvel em: <http://br.hsmglobal.com/notas/54805-imagem-pessoalsucesso-na-carreira>. Acesso em: 03 maio. 2010.
13 ETZEL, Michael J.; WALKER, Bruce J.; STANTON, William J.. Marketing. So
Paulo: Makron Books, 2001.
14 FERRO, Romrio Gava. Metodologia cientfica para iniciantes em pesquisa.
Esprito Santo: Unilinhares/Incaper, 2003.
51
52
53
APNDICE
54
3) Quais as tcnicas mais utilizadas por V.S. em selees? Para qu elas servem?
6) Depois de avaliar os requisitos curriculares qual fator mais importante para levar
a deciso por um candidato em caso de impasse?