Os 7 Cearás - Propostas para o Plano de Governo
Os 7 Cearás - Propostas para o Plano de Governo
Os 7 Cearás - Propostas para o Plano de Governo
O PLANO DE GOVERNO
PROPOSTAS PARA
O PLANO DE GOVERNO
02 CEAR ACOLHEDOR . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 20
INTRODUO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 21
1. ASSISTNCIA SOCIAL . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 22
2. POLTICA HABITACIONAL . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 24
03 CEAR DE OPORTUNIDADES . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 54
INTRODUO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 55
1. AGRICULTURA FAMILIAR . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 57
2. AGRONEGCIO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 62
3. INDSTRIA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 67
5. ECONOMIA MINERAL . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 78
6. COMRCIO. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 81
7. TURISMO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 84
8. ARTESANATO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 89
3. ENERGIAS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 124
1. EDUCAO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 128
4. CULTURA. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 144
1. SADE . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 154
2. ESPORTE . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 170
3. SANEAMENTO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 175
APRESENTAO
A partir de uma campanha centrada no dilogo, foi traado um planejamento participa-
tivo para o Plano de Governo de Camilo Santana e Izolda Cela. Este se ancorou numa
ideia simples: a participao ativa a melhor forma de comprometer os indivduos e
governos com os objetivos e resultados de interesse pblico. Seu momento culminante,
cujo trabalho apresentado neste Documento, ocorreu com o Seminrio de Validao
e Consolidao das Propostas do Plano de Governo, nos dias 2, 3 e 4 de dezembro, no
Centro de Eventos do Cear. Mais de 1300 cidados estiveram presentes para discutir,
debater e refinar as propostas apresentadas ao longo de toda a campanha para Gover-
nador de 2014. Havia trs propsitos a serem alcanados: 1) sistematizar e validar as
propostas apresentadas no Documento preliminar; 2) apontar aes prioritrias para
o primeiro ano de governo; e 3) sugerir aes para compor o Plano Plurianual dentro
de cada poltica. Foram trs dias memorveis pela intensa convivncia e engajamento
cvico em prol do desenvolvimento do Estado do Cear. O fato marcante ressaltado
por todos os presentes o mtodo contnuo de refinamento das ideias atravs da dis-
cusso e critica pblica que tem acompanhado a construo das propostas para o Plano
de Governo. O ineditismo do processo est assentado no consenso poltico de que as
democracias contemporneas participativas e inclusivas exigem compartilhamento
de projetos e acompanhamento das polticas pblicas por parte dos cidados. Ruas e ga-
binetes precisam estar em sintonia com a pluralidade de interesses que definem a socie-
dade. Isso ocorreu ao longo das duas Conferncias Gerais abertura e encerramento -,
das outras 7 especficas para cada Cear e depois entre os participantes de cada uma das
polticas setoriais. O que apresentamos aqui to somente o fim da segunda etapa de
construo participativa das propostas para o Plano de Governo, que contempla aque-
las que foram validadas pelo Governador Eleito durante a Campanha e as demais con-
sideradas prioritrias para o primeiro ano, Plano Plurianual e Plano Estratgico. Todos
os documentos que subsidiaro o Plano de Governo formam uma plataforma poltica
de um governo popular e democrtico que pactua com a sociedade as grandes metas a
serem alcanadas que beneficiaro os indivduos em seu conjunto. nesta perspectiva
que ser constitudo para cada Cear um Comit permanente de acompanhamento,
monitoramento e orientao das polticas pblicas. O Comit ter um papel funda-
mental na internalizao do planejamento participativo e no fortalecimento da cultu-
SNTESE DO PROCESSO DE PLANEJAMENTO PARTICIPATIVO PARA ELABORAO DO PLANO DE GOVERNO
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SNTESE DO PROCESSO DE PLANEJAMENTO PARTICIPATIVO PARA ELABORAO DO PLANO DE GOVERNO
9
FOLDER DA PROGRAMAO DO SEMINRIO DE
CONSOLIDAO E VALIDAO DAS PROPOSTAS DO PLANO
DE GOVERNO REALIZADO NOS DIAS 2, 3 E 4 DE DEZEMBRO
PARA O CEAR SEGUIR MUDANDO
10
01
CEAR
DA GESTO
DEMOCRTICA
POR
RESULTADOS
CEAR DA GESTO DEMOCRTICA POR RESULTADO
11
INTRODUO
O Cear da Gesto Democrtica por Resultados tem por finalidade garantir: cresci-
mento constante, equilbrio financeiro fiscal e oramentrio e reduo persistente das
desigualdades. Cabe ao Governo se organizar e mobilizar a sociedade para construir o
consenso em torno do melhor modelo que alcance os objetivos estratgicos e as metas
que tornaro possvel o desenvolvimento sustentvel. Estado e Sociedade no devem
ser considerados fins em si mesmos, porm organizaes sociais postas em prol do de-
senvolvimento humano, do aumento da liberdade com igualdade e da justia social.
O ponto de partida de um programa poltico que tem tal sentido est assentado na
necessidade do (I) planejamento estratgico e na (II) contratualizao dos resultados.
O primeiro, deve ser democrtico, inclusivo e participativo; o segundo, claro, objetivo,
preciso, mensurvel e transparente. Isso implica que a administrao pblica respon-
der s mltiplas e diferentes demandas dos cidados (sem discriminaes), criando as
condies para que as oportunidades econmicas e de realizao pessoal sejam distribu-
das de forma universal. Isso posto, na agenda do Governo que se inicia em 2015 esto
o (a) aperfeioamento institucional, (b) a intersetorialidade e o (c) desenvolvimento
regional sustentvel. O bom funcionamento das instituies estimulam a prosperidade
e a inovao em todo o sistema social, alm de bloquearem as tendncias extrativistas
e clientelistas produtoras de concentrao de renda e excluso social. A passagem das
iniciativas setoriais para arranjos multisetoriais e transversais garante mais enforcement
aos atores pblicos e autonomia para a alocao tcnica e meritrica de recursos. Final-
mente, o planejamento regionalizado e descentralizado cria as condies para a cons-
truo de matrizes econmicas interdependentes, corredores dinmicos de atividades
e fortalecimento das vocaes regionais, aumento da eficincia sistmica e, portanto,
rompendo o ciclo gerador de pobreza e desigualdade. O Novo Governo tem duas ta-
refas fundamentais dentro do modelo de Gesto por Resultados: definir os objetivos e,
em seguida, traduzi-los em indicadores de resultados pblicos e disseminados em toda
a administrao pblica. Para alcanar a primeira tarefa, est em curso um processo
pblico de discusso e debate de diretrizes, objetivos e propostas que findar (em parte)
em um Seminrio no prximo ms de dezembro. Alm deste esforo, h a continuidade
do planejamento atual com seus objetivos, metas e indicadores a serem considerados.
J a segunda tomar corpo com as tarefas de formulao da nova estratgia de plane-
jamento, implementao e contratualizao de resultados, que estaro presentes no
Plano Plurianual, Lei de Diretrizes Oramentrias e Lei Oramentria Anual. O que se
busca neste percurso unir eficincia administrativa atravs da coordenao intrago-
vernamental e participao democrtica na tomada de deciso, maximizando, assim,
os resultados e os benefcios pblicos.
PARA O CEAR SEGUIR MUDANDO
12
13
t Desenvolver os processos de monitoramento, avaliao e difuso de resultados que
estimulem a participao e o controle social nos Territrios de Identidade.
t Estimular junto aos agentes e aos atores sociais a cultura de comunicao pblica,
entendida como informao do governo, expresso da sociedade e ambientes de
dilogo pblico, para viabilizar a intersetorialidade e o monitoramento de polticas
pblicas.
14
15
t Apoiar a reviso e atualizao dos Planos Diretores Municipais, com base no empo-
deramento e capacitao dos Conselhos Municipais e participantes do oramento
participativo.
16
17
t Disponibilizar um banco de dados de experincias bem sucedidas em polticas p-
blicas e de parcerias com o setor privado.
t Apoiar aes e fortalecer dilogo com a APRECE, Associaes Regionais dos Mu-
nicpios Cearenses e Fortalecer os Conselhos Municipais, integrando-os aos Cole-
giados Territoriais. Rever as representaes dos Conselhos Municipais, observando-
se a legislao, bem como as questes de representatividade e legitimidade. Apoiar
e fortalecer o dilogo com as associaes regionais dos municpios cearenses e com
a APRECE. Fortalecer os Conselhos Estaduais e Municipais, garantindo sua repre-
sentatividade nos colegiados territoriais.
18
19
t Implementar mecanismos de monitoramento e avaliao para que o Plano consti-
tua-se numa ao permanente.
t Definir calendrio de reunies sistemticas dos Fruns nos trs nveis (com ampla
representao da sociedade e dos Governos) para acompanhamento dos 07 Cears.
20
02
CEAR
ACOLHEDOR
CEAR ACOLHEDOR
21
INTRODUO
O eixo Cear Acolhedor abrange as Polticas Pblicas da Assistncia Social, Habita-
o, Incluso, Direitos Humanos e Segurana Alimentar. Nos ltimos anos, em ritmos
diferenciados, estas polticas tm passado por importantes processos de consolidao,
visibilidade, normatizao e estruturao de seus mecanismos de ao. O lastro deixa-
do pelo processo de redemocratizao do pas, instituindo os direitos sociais como a
educao, o trabalho, a moradia, o lazer, a segurana, a previdncia social, a proteo
maternidade e infncia, a assistncia aos desamparados (Constituio Federal de
1988, em seu Art. 6o) trouxe, para a cena pblica brasileira, importantes atores, lutas
e reivindicaes sociais.
22
1. ASSISTNCIA SOCIAL
Dentro do Eixo Cear Acolhedor, so apresentadas as propostas das polticas pblicas
da Assistncia Social para o perodo 2015-2018, com vistas a superar o cenrio de
vulnerabilidade e risco pessoal, familiar, comunitrio e social.
Como poltica pblica, a assistncia social deve afianar e garantir as seguintes segu-
ranas:
23
A proteo social especial, de mdia ou alta complexidade, objetiva proteger famlias e
indivduos em situaes de risco pessoal e social, cujos direitos tenham sido violados,
com ou sem rompimento dos laos familiares e comunitrios. Essas situaes decor-
rem de abandono, maus-tratos fsicos e/ou psquicos, abuso e explorao sexual, uso
de substncias psicoativas, cumprimento de medidas socioeducativas, situao de rua,
situao de trabalho infantil, dentre outras. Esse nvel de proteo tem como unidade
de referncia para oferta de seus servios, o Centro de Referncia Especializado de As-
sistncia Social (CREAS).
24
t Garantir infraestrutura, recursos humanos e financeiros para o funcionamento das
instncias de controle social do SUAS no Cear;
2. POLTICA HABITACIONAL
A poltica Habitacional tambm se insere no Eixo Acolhedor, uma vez que a descen-
tralizao fiscal, politico-administrativa dos entes federados concorreu para o desloca-
mento para estados e municpios, em parceria com o governo federal, da execuo de
programas e projetos de habitao. Aqui, apresentamos a poltica de Habitao para
o Governo Camilo Santana, no perodo 2015-2018, especificando seus princpios e
iniciativas, com vistas ao enfrentamento do dficit habitacional e da inadequao do-
miciliar no Estado do Cear.
t "OFDFTTJEBEFEFJODSFNFOUPFEFSFQPTJPEFVOJEBEFTIBCJUBDJPOBJT
t "OFDFTTJEBEFEFBEFRVBPEFVOJEBEFTIBCJUBDJPOBJTFYJTUFOUFT
25
t %PNJDMJPT QSFDSJPT TP EPNJDMJPT JNQSPWJTBEPT F STUJDPT
JOTFSWWFJT PV
inadequados para a moradia ou localizados em reas de risco;
t $PBCJUBPGBNJMJBSRVBOEPGBNMJBTDPOWJWFNFNVNNFTNPEPNJDMJP
FN-
bora tendo inteno de constituir domiclio exclusivo;
t OVTFYDFTTJWPRVBOEPGBNMJBTDPNSFOEBEFBUTBMSJPTNOJNPTEJT-
pendem valor igual ou superior da renda familiar com aluguel;
t "EFOTBNFOUPFYDFTTJWPEFEPNJDMJPTBMVHBEPTRVBOEPPBEFOTBNFOUPQPS
dormitrio maior que 03 moradores.
t %PNJDMJPTDBSFOUFTEFTFSWJPEFJOGSBFTUSVUVSB
t %PNJDMJPTTFNVOJEBEFTBOJUSJBEPNJDJMJBSFYDMVTJWB
t "EFOTBNFOUPFYDFTTJWPFNEPNJDMJPTQSQSJPT
26
27
t Estruturar o Ncleo de Regularizao Fundiria da Secretaria das Cidades.
28
29
3. POLTICA DE INCLUSO
SOCIAL E DIREITOS
HUMANOS
A Constituio Federal de 1988, em seu artigo 1, acolheu a dignidade humana como
um dos fundamentos da Repblica, orientando toda a legislao complementar do pas
para o atendimento desta normativa.
Dentro desta perspectiva, o Estado do Cear, assim como o Brasil, buscou sua organi-
zao poltico-administrativa para garantir o atendimento constitucional das diretrizes
da Poltica Nacional de Direitos Humanos.
30
31
o, organizao ou movimento social que defenda Direitos humanos, e em funo de
sua atuao, encontra-se em situao de risco e ou vulnerabilidade.
. CRIANAS E ADOLESCENTES
32
incorporando, nas propostas de leis oramentrias (PPA, LDO e LOA), suas delibera-
es no tocante s polticas pblicas destinadas ao atendimento da populao infanto
-adolescente, com a subsequente previso de dotao oramentria nos oramentos dos
rgos pblicos responsveis;
33
concretas para a construo de um novo projeto de vida, baseado em valores como a
cidadania, a tica, o respeito, a honestidade e a solidariedade;
. MULHERES
34
t Promoo dos direitos sexuais e dos direitos reprodutivos das mulheres em todas as
fases do seu ciclo de vida e nos diversos grupos populacionais, sem discriminaes;
35
t Garantia da efetividade da Lei Maria da Penha, com o fortalecimento e a am-
pliao da rede de atendimento mulher vtima de violncia, com especial ateno para
as Delegacias de Mulheres;
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. IGUALDADE TNICO-RACIAL
t Fomentar e apoiar parceria com bancos pblicos (BNB, BB, Caixa Econmica
e BNDES) para implementao de polticas e programas de desenvolvimento socioe-
conmico de acesso ao crdito e financiamento de empreendimentos protagonizados
pelos Povos e Comunidades Tradicionais de Terreiros, Indgenas, Quilombolas, Ciga-
nos, Pescadores e Populao Negra no Estado.
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t Estimular incentivos fiscais para empresas que contratam jovens negros, ind-
genas, quilombolas e ciganos em conflito com a lei e que estejam cumprindo medidas
socioeducativas.
t Criar reservas de vagas (cotas) de 20% para negros, indgenas no servio pbli-
co, alinhado com a Lei federal N 12990/2014.
t Adotar sistema de cotas nas universidades pblicas nos moldes da Lei federal
N 12.711, de 29 de agosto de 2012.
CEAR ACOLHEDOR
39
t Construir e conservar escolas quilombolas e indgenas conforme orientao do
MEC e SEPPIR.
t Dar visibilidade ao trabalho das pessoas com deficincia que possuem condi-
es de realizar atividades, incentivando conhecimento e orientando-os para a partici-
pao no mercado de trabalho. PROPOSTAS PARA O PPA;
40
t Fortalecimento das aes sobre habitao para as pessoas com deficincia, ga-
rantindo moradia digna, com desenho universal e prevendo acessibilidade nos proje-
tos, priorizando os programas de habitao de interesse social - Programa Minha Casa
Minha Vida;
41
t Providncia da incluso de intrpretes de libras, bem como de tecnologias de
auxlio comunicao com surdos (celular, tablet e afins), sucessivamente, em delega-
cias e cabines e viaturas policias;
42
. IDOSOS
t $PODMVTPEB3FGPSNBFSFFTUSVUVSBPEPTTFSWJPTEB*-1*EP&TUBEP
PSHB-
nismo da estrutura da STDS, conhecida como Unidade de Abrigo de Idosos
t $SJBPFJNQMFNFOUBPEP'VOEP&TUBEVBMEP*EPTPEP$FBS'&*$&FN
consonncia com as diretrizes do Fundo Nacional do Idoso, Lei n 12.213/2010.
OBS: O projeto-lei de criao do FEICE encontra-se em tramitao na PGE desde
05/10/2010.
t $SJBP EB 3FEF &TUBEVBM EF 1SPUFP F %FGFTB EB 1FTTPB *EPTB FN DPOTP-
nncia com as diretrizes da Rede de Proteo e Defesa da Pessoa Idosa RENADI
(SEDH/CNDI) e das Deliberaes das Conferncias Nacional e Estadual dos Direitos
da Pessoa Idosa, por meio da articulao e integrao de servios e equipamentos sociais
existentes;
t 1SPNPPEFBFTFEVDBUJWBTFGPSNBUJWBTEFOUSPEPTSHPTFTUBEVBJTDBQBDJ-
tao de gestores, coordenadores de programas, projetos e servios, grupos de idosos,
cuidadores e familiares, objetivando a melhoria da qualidade do atendimento prestado;
t 'PSUBMFDJNFOUPEP1SPHSBNBEF1SFQBSBPQBSBB"QPTFOUBEPSJBo1*1"EJSJ-
gido aos servidores pblico estadual em execuo na SEPLAG/PAI;
t (BSBOUJBEBQBSUJDJQBPEBTPSHBOJ[BFTEBTPDJFEBEFDJWJMFOUJEBEFTBTTJT-
tenciais, fruns, conselhos, nas discusses, deliberaes dos programas e projetos esta-
duais, favorecendo o exerccio do controle social;
CEAR ACOLHEDOR
43
t 'PSUBMFDJNFOUPEPTJOTUSVNFOUPTEFQBSUJDJQBPQPQVMBSEPTJEPTPTPCKFUJ-
vando o combate das situaes de pobreza;
t 1SPNPPEBBDFTTJCJMJEBEFFTUSVUVSBMEPTFTQBPTQCMJDPT
t %BSBDPOUJOVJEBEFEPQSPHSBNB
SFBWBMJBOEPTFVGVODJPOBNFOUPFFYFDV-
o com as secretrarias setoriais estaduais e a sociedade civil.
44
t Criao do Fundo Estadual dos Direitos da Pessoa Idosa para a captao de re-
cursos necessrios implementao das polticas pblicas voltadas para a pessoa idosa.
45
. LGBT
t Execuo a mdio e longo prazo das demandas aprovadas na 2 Conferncia Estadual LGBT
PARA O CEAR SEGUIR MUDANDO
46
-Oferecer capacitao para o trabalho voltada s pessoas em situao de rua nas grandes
metrpoles.
. JUVENTUDES
O segmento Juventude no esteve includo diretamente no Documento dos
7 Cears, mas se articulou durante o Seminrio e props a incluso de propostas espe-
cficas. Seguem abaixo as propostas aprovadas no Seminrio.
47
- Ampliar os ciclos de formao de gestores de Juventude no Estado
Garantia de Direitos
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Sade e Sexualidade
4. SEGURANA ALIMENTAR
E NUTRICIONAL
A Segurana Alimentar e Nutricional consiste no direito de todos ao acesso regular e
permanente a alimentos de qualidade, em quantidade suficiente, sem comprometer o
acesso a outras necessidades essenciais, tendo como base prticas alimentares promo-
toras de sade que respeitem a diversidade cultural e que sejam ambientais, culturais,
econmicas e socialmente sustentveis (LOSAN - Lei Orgnica da Segurana Alimen-
tar e Nutricional, Lei no 11.346/2006, Art.3).
49
Como conjunto de aes planejadas, garantidoras da oferta e do acesso aos alimentos
para toda a populao, a SAN requer o envolvimento tanto do governo quanto da so-
ciedade civil organizada, em seus diferentes setores ou reas de ao sade, educao,
trabalho, agricultura, desenvolvimento social, meio ambiente, dentre outros e em
diferentes esferas produo, comercializao, controle de qualidade, acesso e consu-
mo. Portanto, a intersetorialidade uma das premissas bsicas de uma poltica de SAN.
4. SEGURANA ALIMENTAR
E NUTRICIONAL
50
51
t -Intensificao dos processos de transio agroecolgica e produo orgnica;
52
53
t -Assessoramento aos 184 municpios no seu processo de adeso ao SISAN;
contribuindo na criao dos Conselhos Municipais de SAN, das Leis, Cmaras Inter-
setoriais e Planos Municipais de SAN;
54
03
CEAR DE
OPORTUNIDADES
CEAR DE OPORTUNIDADES
55
INTRODUO
O Cear de Oportunidades o eixo estratgico que trata da base econmi-
ca de sustentao do desenvolvimento do Cear. Este eixo estratgico pre-
tende contribuir com a superao dos trs macrodesafios por meio de duas
estratgias gerais, a saber: Estratgia 1 Promover o crescimento econmico com desen-
volvimento territorial e Estratgia 2 Gerar mais emprego, trabalho emancipado, renda
e riqueza.
Esta segunda estratgia procura ampliar a ao de Governo para todo o conjunto das
formas econmicas que conformam a economia cearense.
PARA O CEAR SEGUIR MUDANDO
56
O terceiro foco a gerao de renda. Sem sombra de dvida, houve crescimento nesse
campo. O Cear teve a elevao de seus indicadores nestes ltimos oito anos e, ao se con-
siderar que o PIB ainda o principal indicador econmico de mbito mundial, a anlise
recente em termos do crescimento econmico do Cear mostra o significativo avano
deste indicador no que diz respeito a relao PIB Cear e PIB Brasil.
Analisando o PIB per Capita, verifica-se novamente uma forte tendncia de crescimento
no ganho de participao da economia do Cear em relao ao Brasil, principalmente a
partir de 2007.
57
Portanto, em termos temticos, o Cear de Oportunidades desdobra-se nos seguintes
itens: agricultura familiar, agronegcio, indstria, economia mineral, comrcio, turismo,
artesanato, empreendedorismo, trabalho e renda, economia solidria, infraestrutura e
nova economia.
1. AGRICULTURA FAMILIAR
1.1. APRESENTAO
Desde o incio de 2007, quando a Secretaria de Agricultura Irrigada - SEAGRI do Esta-
do do Cear deu lugar Secretaria do Desenvolvimento Agrrio do Cear - SDA, com
finalidade de planejar, coordenar e executar, diretamente ou atravs de suas vinculadas,
as aes do Governo do Estado para o desenvolvimento da agropecuria, mediante
apoio exclusivo agricultura familiar, o Cear intensificou suas aes de ATER com
foco no combate pobreza rural, na garantia da segurana alimentar e nutricional e no
apoio transio agroecolgica e convivncia com o Semirido.
O PDRSS clareia o rumo para incorporao das polticas pblicas, de valores e con-
cepes do desenvolvimento humano, da agroecologia, da socioeconomia solidria, da
tica, da sustentabilidade ambiental e da convivncia criativa com o Semirido.
58
59
t Fortalecimento das cadeias produtivas e dos APL das atividades: galinha cai-
pira, sunos, ovinocaprino, bovinocultura, apicultura, piscicultura, cajucultura, hor-
ticultura e fruticultura, mandiocultura e cotonicultura, extrativismo da carnaubeira,
empreendedorismo rural, entre outros.
t Ampliar a rea irrigvel mediante novas fontes de gua com inovaes tecnolgicas.
60
t Executar aes nos Assentamentos, com recursos especficos, tendo como base
os Planos de Desenvolvimento dos Assentamentos PDA, PDI Plano de Desenvol-
vimento dos Indgenas e PDQ Plano de Desenvolvimento dos Quilombolas.
61
Fortalecimento da Infraestrutura Bsica
62
Obs. Proposta nova, pois os pescadores no esto sendo bem atendidos na Secretaria de
Pesca e suas demais polticas pertencem ao MDA.
2. AGRONEGCIO
2.1. APRESENTAO
O agronegcio cearense est organizado nas Cadeias Produtivas da cajucultura, aqui-
cultura (carcinicultura e piscicultura) mandiocultura, avicultura, suinocultura, Car-
naba, Flores, Fruticultura, Leite, Mel, Ovinocaprinocultura.
63
como cosmticos, remdios e eletroeletrnicos. O mercado externo o mercado prio-
ritrio da carnaba aproximadamente 90% da sua produo destinada ao mercado
internacional, tendo como principais destinos a Europa, o Japo e os Estados Unidos.
Os municpios cearenses que mais se destacam na produo de frutas esto nas regies
do Baixo e Mdio Jaguaribe, como Icapu, Aracati, Russas, Quixer e Limoeiro do
Norte.
Em 2006, o leite gerou de renda R$ 255 milhes, constituindo-se na sexta maior renda
entre os 15 principais agronegcios do Cear.
64
65
tiva de superar as deficincias na estrutura hdrica, no apoio produo, na legalizao
de lotes e na disponibilizao de reas aptas a irrigar, aproveitando o grande poder
destes polos de alavancar a economia do Estado.
t Fomentar a produo de carne com abate em ambiente legalizado com inspeo oficial.
t Articular com o Governo Federal o Seguro Seca, tanto para as culturas tempo-
rrias quanto para investimentos em cultura permanente.
66
t Fomentar trabalhos no agrcolas no meio rural.
67
3. INDSTRIA
3.1. APRESENTAO
Segundo o IPECE, a indstria geral cearense apresentou um crescimento mdio de
4,0% ao ano, entre 2003 e 2012. Tal desempenho foi, especialmente, influenciado
pelos desempenhos da Construo Civil e das atividades de eletricidade, gs e gua. A
indstria de transformao, mais importante segmento da indstria geral, apresentou
um crescimento relativamente menor, o que reduziu sua contribuio para o desempe-
nho total.
A taxa mdia de crescimento anual da construo civil foi superada apenas pelo ritmo
dos servios industriais de utilidade pblica (eletricidade, gs e gua). Entre 2003 e
2012, o crescimento mdio anual deste segmento foi de 7,6%. Este desempenho pode
ser associado ao maior dinamismo da economia cearense e aos ganhos de bem-estar
experimentados pela populao cearense, seja pela expanso das reas urbanizadas, seja
pelo maior acesso a bens de consumo durveis permitidos pela melhoria da renda ob-
servada no perodo.
68
Apesar das interrelaes existentes, a atividade gerou um valor adicionado inferior ao
registrado pelas demais atividades industriais. Com um comportamento bastante vol-
til ao longo do perodo, a extrao mineral do Cear mostrou um crescimento mdio
anual negativo entre os anos de 2003 e 2012. Uma das explicaes para este comporta-
mento pode ser a reduo na produo de petrleo observada no perodo, que passou
de 5,0 milhes em 2002 para 2,4 milhes de barris em 2012.
69
t Assegurar total aplicao dos recursos do FIT, dentro do exerccio fiscal, priori-
zando a pesquisa aplicada com vistas inovao.
t Implantao de uma poltica para o Comrcio Exterior com gestor e rgo res-
ponsvel pela promoo comercial do Cear no Mercado Externo, incluindo a criao
e divulgao de um programa de estmulo exportao, envolvendo diversos rgos do
Governo do Estado, e a atrao de investimentos estrangeiros para setores estratgicos.
70
71
t Apoiar o setor produtivo com o fortalecimento do desenvolvimento de pesqui-
sas aplicadas, certificaes e controle tecnolgicos utilizando-se das capacitaes em
infraestrutura e pessoal das ICTs do Cear.
72
73
t Criar um polo industrial, a partir de um distrito industrial, que favorea a atra-
o de novas indstrias para Crates.
4. INFRAESTRUTURA
E COMPLEXO INDUSTRIAL
E PORTURIO DO PECM -
CIP
APRESENTAO
O Estado do Cear tem se preparado para liderar um processo de desenvolvimento de
grande envergadura no Nordeste. O ncleo central deste projeto tem sido os investi-
mentos em infraestrutura, sobretudo em logstica de transportes, energia, gua, mobi-
lidade urbana e social. Isso tem garantido uma posio de destaque entre os subestados
nacionais e garantido um crescimento acima da mdia nacional. A estratgia tem sido
PARA O CEAR SEGUIR MUDANDO
74
75
PROPOSTAS PARA O PPA
t Duplicar a BR-222.
76
t Reestruturar a Secretaria das Cidades para que possa exercer as funes de de-
senvolvimento institucional dos municpios (consrcios, fruns, seminrios) e o apoio
ao sistema produtivo local/regional nos municpios.
t Implementar o plano de capacitao com foco nas demandas atuais e futuras do CIPP.
77
t Desenvolvimento de um plano de preservao da cultura local e promoo de
atividades de esporte e lazer, prioritariamente no CIPP.
t Elaborar estudo para construo de adutora do aude Patu a sede do municpio de Milh.
78
5. ECONOMIA MINERAL
5.1. APRESENTAO
O Setor Mineral e a Geologia do Estado do Cear diversificada e oferece condies
para a existncia de jazidas com vistas a suprir os setores de Construo Civil, Agricul-
tura, Indstria Tradicional e Indstria de Ponta.
79
Sem infraestrutura, gua, energia, ferrovias, rodovias, portos, inconcebvel o apro-
veitamento econmico dos recursos do subsolo e sua transformao em mercadorias
diversas para dinamizar as economias locais, nacional e global.
t Promover uma interao, focando gua subterrnea com DNOCS, por meio
de uma parceria com SRH, SOHIDRA, COGER.
80
t Dar continuidade com ampliao aos programas de gua subterrnea dos siste-
mas aquferos Apodi e Cariri.
81
t Estruturar a logstica do Estado para se adequar s necessidades da produo
mineral do Cear.
6. COMRCIO
6.1. APRESENTAO
Nas ltimas dcadas, mudanas profundas foram operadas na sociedade brasileira.
O processo democrtico se consolidou, a inflao foi debelada e a economia retomou
uma trajetria de crescimento, graas ao aumento da demanda por produtos brasileiros
no mercado nacional e internacional. Neste ambiente favorvel, a rede de proteo so-
cial trouxe resultados significativos, com reduo substancial da incidncia da misria e
da pobreza. Um novo estrato social vem protagonizando um importante papel no que
diz respeito ao consumo de bens: a nova classe mdia brasileira.
No Cear, a construo de uma agenda positiva para a rea reveste-se de grande com-
plexidade, tendo em vista, principalmente, demandas histricas da sociedade e o dficit
existente na qualidade de algumas polticas pblicas. Com o objetivo de simplificar a
PARA O CEAR SEGUIR MUDANDO
82
t.FMIPSBSBRVBMJEBEFEBFEVDBPSVSBM PGFSFDFOEPJHVBMEBEFEFDPOEJFT
t0GFSUBSFTDPMBTFNUFNQPJOUFHSBM
JOUFHSBOEPBFEVDBPGPSNBMDPNQSUJDBTEFTQPSUJWBT
e culturais;
t%FTFOWPMWFSVNBNBJPSBSUJDVMBPDPNP4JTUFNB4 QSJODJQBMNFOUF
t*OUSPEV[JSTJTUFNBTEFBWBMJBPEFRVBMJEBEFEFFTUBCFMFDJNFOUPTFQSPGFTTPSFT
QSFNJBO-
do o mrito e a replicao das experincias bem-sucedidas de gesto escolar;
Combater a permissividade das atividades e atitudes lenientes que trazem prejuzos para as
atividades formalmente estabelecidas;
t0SJFOUBSBEFRVBEBNFOUFPTQSPDFTTPTEFFYQBOTPVSCBOBEBTDJEBEFT
GPSUBMFDFOEP[POBT
industriais, criando centro de atacado, com a especializao de ruas e bairros;
t3FEV[JSQSPDFTTPTEBCVSPDSBDJBFTJNQMJDBSBTSFMBFTDPNBTFNQSFTBT
t'PSUBMFDFSBTDFOUSBMJEBEFTFYJTUFOUFTDPNPGPSNBEFHVJBSBFYQBOTPVSCBOBFDPOUSJCVJS
para o adensamento econ.mico e a ampliao da oferta de servios;
83
t"QPJBSPDPNSDJPBUBDBEJTUBBUSBWTEBDSJBPEFDFOUSPTEFEJTUSJCVJPOPTNVOJDQJPT
da Regio Metropolitana de Fortaleza e do Cariri;
t0GFSFDFSQFMBJOUFSOFUPTNFDBOJTNPTQBSBGBDJMJUBSPTQSPDFEJNFOUPTCVSPDSUJDPT
t$SJBPEFVOJEBEFTSFHJPOBJTEFBUFOEJNFOUP GBDJMJUBOEPBJOGPSNBP
t%JTQPOJCJMJ[BS[POBTEFXJEFGPSNBHSBUVJUB
t$SJBSDFOUSBJTEFTFSWJPTQCMJDPTFNSFBTFTUSBUHJDBT
t*NQMBOUBSUSBOTQPSUFSPUBUJWPOPTDPSSFEPSFTDPNFSDJBJT
t&TUSVUVSBSDPSSFEPSFTDPNFSDJBJTFTUJNVMBOEPPEFTFOWPMWJNFOUPEFDFOUSPTEFDPOWFOJ-
ncia de vizinhana;
t3FWFSFBUVBMJ[BSPT1MBOPT%JSFUPSFT.VOJDJQBJT1%.
t&MBCPSBS1MBOPTEF%FTFOWPMWJNFOUP.FUSPQPMJUBOPQBSBBT3FHJFTEP$BSJSJF'PSUBMF[B
t(BSBOUJSBQBSUJDJQBPDJEBEOBEJTDVTTPEBTQPMUJDBT
t$POTUSVJSQMBOPTEFEFTFOWPMWJNFOUPEFNEJPFMPOHPQSB[P
BQBSUJSEFVNBCBTFUDOJ-
ca, conduzidos de forma participativa e articulada;
t1VCMJDJ[BPFUSBOTQBSODJBOBTBFTEF(PWFSOP
BUSBWTEBVUJMJ[BPEFNFDBOJTNPT
disponveis pela Internet (sites, portal e outros);
t7BMPSJ[BS P 4FSWJEPS 1CMJDP SFEV[JOEP P ONFSP EF QFTTPBT OP DPODVSTBEBT FN
cargos pblicos;
PARA O CEAR SEGUIR MUDANDO
84
t&MBCPSBSQMBOPTFTUSBUHJDPTQPSSFHJP BCPSEBOEPPEFTFOWPMWJNFOUP
t$POTUSVJSVNTJTUFNBEFJOEJDBEPSFTFNFOTVSBPEFJNQBDUPT
RVFBDPNQBOIFSFTVMUB-
dos, os desvios e as necessidades de correo;
t'PSUBMFDFSPTDPOTFMIPTDPNVOJUSJPTFBBENJTTPEFSFQSFTFOUBOUFTEBTPDJFEBEFDJWJMOBT
deliberaes das diferentes polticas pblicas;
t6UJMJ[BSNBJTBUJWBNFOUFPTNFDBOJTNPTEFVNBHFTUPiFMFUSOJDBw GBDJMJUBOEP
t$SJBSVNDBEBTUSPEFRVBMJDBFTQSPTTJPOBJTFVNCBODPEFUBMFOUPTEPTFSWJEPSQ-
blico;
t1SFTUBSTFSWJPTFJNQMFNFOUBSBFTBUSBWTEFDPOTSDJPTJOUFSNVOJDJQBJT
7. TURISMO
7.1. APRESENTACO
O produto turstico cearense tem como componentes predominantes os segmentos
sol e praia, eventos e negcios, visitas a parentes e amigos e religioso. Os componentes
cientfico e cultural e compras so considerados de cunho transversal ou complementar.
Entretanto, todas essas caractersticas fsicas e geogrficas no teriam nenhuma serven-
tia, caso a imagem do Estado no fosse modificada.
O governo tem conscincia de que transformar uma regio seca, agrcola, em mo-
derna e industrializada, sobretudo turstica, se d a longo prazo. A misso go-
vernamental passou a ser transformar o Cear em destino turstico consolida-
do, mediante reestruturao econmica, marketing promocional, implantao
CEAR DE OPORTUNIDADES
85
de infraestrutura urbana e turstica especialmente - qualificao de mo de
obra e captao de negcios e de investimentos tursticos para o Estado, sendo
a SETUR rgo coordenador e executor do PRODETUR no Cear.
86
t Criar campanha educacional para o povo cearense (nas escolas, instituies, en-
tidades, bares, restaurantes, etc.) com o apoio das emissoras de rdio e TV locais, sobre
a importncia do Turismo, de bem receber o turista, de manter nossas cidades e praias
CEAR DE OPORTUNIDADES
87
limpas, pois quando mostramos que o Estado bom para se viver, bom tambm para
os que nos visitam.
88
t Iniciar uma campanha de mdia nos destinos que j tiveram grandes demandas para
o Cear, tais como: Leste Europeu, Argentina, Portugal, Espanha, Itlia, dentre outros.
89
t Incentivar a melhoria dos servios nos estabelecimentos comerciais e pblicos
localizados nos corredores de acesso (CE 025, CE 040, CE 085, etc), em parceria com
empresrios de cada destino.
8. ARTESANATO
8.1. APRESENTACO
O Cear desponta no cenrio nacional como um estado que entende o artesanato
como uma das grandes vocaes produtivas possuindo um elevado potencial de gera-
o de trabalho e renda, alm de promover a insero da mulher e do jovem no setor
produtivo e comercial, estimulando prticas do Associativismo e fixando o arteso em
seu lugar de origem.
PARA O CEAR SEGUIR MUDANDO
90
Num cenrio de busca crescente, por parte dos consumidores, de produtos diferencia-
dos e originais, o Artesanato cujas estimativas do Ministrio do Desenvolvimento,
Indstria e Comrcio Exterior apontam uma movimentao anual de recursos da or-
dem de R$ 28 bilhes e 8,5 milhes de pessoas emerge como uma contrapartida
massificao e uniformizao de produtos globalizados provendo o resgate sociocultu-
ral e a identidade regional. Essa iniciativa vem ao encontro do reconhecimento e forta-
lecimento da Poltica do Desenvolvimento do Artesanato Cearense. A Poltica Pblica
de fomento ao artesanato cearense se prope a desenvolver aes que possibilitem a
melhoria do nvel organizacional das unidades produtivas, bem como o incentivo co-
mercializao do artesanato, como fatores condicionantes para a melhoria da renda dos
artesos. Para tanto, prope-se um conjunto de aes que promovam transformaes
estruturantes no segmento com o incentivo e apoio ao trabalho, comercializao dos
produtos artesanais e fortalecimento das entidades e grupos artesanais, ampliando sua
capacidade de gesto e sua autonomia, contribuindo para a autossustentabilidade do
setor artesanal e consequente melhoria no nvel de renda e qualidade de vida do arteso.
t Realizar Editais para projetos com foco no desenvolvimento local para entida-
des artesanais.
CEAR DE OPORTUNIDADES
91
t Promover a aquisio do produto artesanal cearense pela Administrao Pblica
Estadual (direta e indireta) por intermdio das compras governamentais.
9. EMPREENDEDORISMO
9.1. APRESENTAO
O Banco Central (BC) do Brasil divulgou em seu Boletim Regional que o PIB do
Cear dever dar um salto de quase 50% em 10 anos, de 2010 a 2020. O crescimento
econmico estadual est sendo fortemente impulsionado pela construo e operao
de empreendimentos estruturantes que sero responsveis por incrementar as riquezas
locais em US$ 21,4 bilhes. A economia cearense cresceu 3,04% no segundo trimestre
de 2014, em comparao ao mesmo perodo do ano passado, bem acima do resultado
nacional, de 0,9%. No ano, o acumulado no Cear ficou em 3,49%. As taxas do
PARA O CEAR SEGUIR MUDANDO
92
PIB dos ltimos quatro trimestres mostram um crescimento de 3,32% para o Cear e
de 1,4% para o Brasil. Com o resultado do PIB cearense no segundo trimestre deste
ano, o Estado obteve um total de 17 trimestres consecutivos acima da mdia nacional
(IPECE/14).
Conclui-se, portanto, que o Estado poder ter no incio da prxima dcada cerca de 1,2
milhes de empregos gerados pelas MEs e EPPs. Diante dessa perspectiva, urge adotar
polticas pblicas e planos que deem suporte aos empreendedores, especialmente s
microempresas, assegurando-lhes oportunidades, competitividade e sustentabilidade.
93
t Criar o Programa Estadual de ao continuada de apoio s MPE, s MEI e EPP,
com foco na interiorizao das oportunidades regionais, nos moldes dos programas
PEIEX e SIBRATEC.
94
10.1. APRESENTAO
A globalizao da economia e a revoluo tecnolgica, aliadas defasagem educacional tm
provocado, por muitas vezes, a excluso dos trabalhadores do mercado de trabalho, cada vez
mais exigente e em busca permanente de competitividade. O desemprego um problema
que atinge as pessoas, independente de raa, cor, religio ou opo partidria.
Para se opor a esta realidade, que engloba diversos pases, este Governo tem um im-
portante e indelegvel papel de formular e executar polticas pblicas que promovam o
desenvolvimento econmico e social de todos os cearenses.
95
AES PRIORITRIAS - ANO I
t Reestruturar e modernizar a rede SINE de atendimento ao trabalhador, no
mbito do Estado.
t Criar uma Rede Estadual de Educao Profissional, que possa articular uma
Gesto Integrada das Instituies de Educao Profissional no Estado, com o fito de
evitar sombreamento e garantir uma cobertura geogrfica completa.
96
t Otimizar o custeio.
t Assegurar que cada gestor estadual ministre pelo menos uma palestra por se-
mestre nas EEEPs.
97
11. ECONOMIA SOLIDRIA
Promover aquisies de bens e servios pela administrao pblica por intermdio das
compras governamentais (ECOSOL, Agricultura Familiar, Artesanato, Agronegcio e
Micro Empresas.
98
99
t Implentar polticas descentralizadas de tecnologia assistivas, de Casas Digitais
nos assentamos e reassentamentos rurais, nas comunidades quilombolas, indgenas,
pescadores e pescadoras artesanais, associaes comunitrias rurais usando a formao
e capacitao em TIC e empreendedorismo, atravs de EAD.
100
as condies dos corpos de gua no Cear. Esta resoluo seria elaborada pelos tcnicos
da ACCC em conjunto com tcnicos da SPA e SEMACE.
101
t Levantamento de dados referentes atividade no Estado de forma a sistematizar
o Censo da Tilapicultura Estadual.
t Realizao de aes para viabilizao do acesso ao crdito junto aos agentes finan-
ceiros, revendo os programas especficos atravs de melhorias de seus processos atuais,
a partir de uma aproximao dos representantes do setor produtivo e dos bancos.
102
04
CEAR
SUSTENTVEL
CEAR SUSTENTVEL
103
INTRODUO
O Ceara possui 86,8% de sua rea inserida na regio do Semirido Brasileiro - o que
significa um risco de seca maior que 60%, com solos rasos, com rocha matriz que
dificulta a infiltrao, rios intermitentes, altas temperaturas, insolao e evaporao
intensas.
No Cear, 75% de seus terrenos esto sobre o cristalino, que limita a acumulao de
gua no subsolo e a formao dos aquferos, as guas subterrneas acumulam-se em
fraturas das rochas, tm baixa produtividade e grande teor de sal.
O conceito de Semirido deve ento ser entendido como um espao social complexo,
portador de trs atributos interligados, complementares e indissociveis: (1) espao de
produo e de atividades econmicas diversificadas e intersetoriais; (2) espao de vida,
de organizao social e de produo cultural para as pessoas; e (3) espao de relao
com a natureza, o que, ao mesmo tempo, estrutura as caractersticas assumidas pelos
dois atributos anteriores e determina as condies e as possibilidades de sustentabilida-
de ambiental e de preservao dos recursos naturais existentes.
104
1. RECURSOS HDRICOS
1.1. APRESENTAO
A ao de Governo no mbito dos Recursos Hdricos reflete a continuidade de uma
Poltica que, por mais de duas dcadas, est sendo implementada no Estado do Cear.
u+
Dilma e a iniciativa privada, ocupando 100% dos permetros
CEAR SUSTENTVEL
105
irrigados, que hoje utilizam apenas 30% de suas reas.
atravs do fortalecimento e ampliao do SISAR Sistema de
Abastecimento Rural.
melhorando o sistema de gesto de guas no Estado.
t Execuo da 2 Fase do Eixo das guas, duplicando a vazo dos atuais 11 m/s
para 22 m/s.
106
t Realizar estudos de alternativas de fonte de gua para consumo humano nas locali-
dades a partir de 1.000 habitantes.
107
t Estimular a elaborao do Plano Diretor de Irrigao do Cear para equacionar o
uso da gua e o potencial de expanso dessa atividade, levando-se em considerao
a disponibilidade hdrica alocada e os ganhos oriundos de sua eficincia, com metas
pactuadas com os usurios e rgos governamentais.
t Estruturar uma poltica de Gesto de Secas, que reduza a vulnerabilidade das popu-
laes diante das situaes de escassez hdrica, promovendo a reduo dos impactos
socioeconmicos das secas.
108
109
t Fortalecer e valorizar as Comisses Gestoras de Sistemas Hdricos.
110
111
t Estudar alternativas para o Projeto de Transposio do Tocantins para o Nordeste
Setentrional.
112
t Sanear as cidades/municpios situados nas reas de influncia dos rios e canais que
abastecem a RMF/CIPP.
t Realizar estudos e pesquisas voltados para a conservao dos recursos hdricos, tais
como: solos, zoneamento, desertificao, buscando evitar a degradao ambiental
das bacias hidrogrficas.
t Criar um incentivo, tipo Selo Verde, para os municpios, a fim de que seus re-
presentantes nos comits de bacia, sejam gestores com poder de deciso imediato.
113
t Implantar gerencias regionais da COGERH nas bacias do mdio Jaguaribe, litoral,
Ibiapaba e Corea.
t Criar e implantar poltica estadual de reuso e reutilizao de guas no uso das uni-
dades habitacionais, comerciais, agrcolas e industriais.
2. MEIO AMBIENTE
2.1. APRESENTAO
A implementao de uma Poltica Ambiental no Estado inclui o compromisso de ga-
rantias efetivas na produo, desenvolvimento e controle social destas polticas.
Entende-se que a poltica ambiental estadual deve estar tambm articulada aos terri-
trios, espaos de discusso j existentes, condio que se sobressai de forma exemplar
PARA O CEAR SEGUIR MUDANDO
114
115
t Reformular o Sistema Estadual de Meio Ambiente, substituindo o CONPAM,
rgo formulador da Poltica Estadual de Meio Ambiente, por uma Secretaria Es-
tadual de Meio Ambiente e fortalecendo a SEMACE como rgo executor da Po-
ltica Estadual do meio Ambiente, adequando o Sistema s Diretrizes da Poltica
Nacional de Meio Ambiente (Lei Complementar Federal n 140/2011), destacan-
do as competncias institucionais e atualizando a lei estadual 11.411/87 face s
mudanas legais e institucionais.
116
t Elaborar campanhas educativas com foco em meio ambiente, coleta seletiva e sane-
amento bsico integrando aes das setoriais de sade, cidades, e recursos hdricos.
CEAR SUSTENTVEL
117
t Capacitao de gestores ambientais nas bacias do Salgado, Metropolitana e Acara,
em parceria com a COGERH.
t Instituir poltica de educao ambiental em todo sistema escolar voltada para cons-
truo de uma cidadania participativa, transformadora, visando a construo de
acordos sociais e o desenvolvimento de uma cultura de paz na construo de novos
acordos sociais buscando um Cear Saudvel e Sustentvel.
118
119
t Atualizao das reas prioritrias para a conservao, uso sustentvel e repartio
dos benefcios do ecossistema mata atlntica/ecossistemas associados, e do bioma
caatinga em parceria com MMA/ICMBIO e entidades da sociedade civil.
t Revisar e aprovar o ZEE para garantir equilbrio ambiental da zona costeira do esta-
do no sentido de redesenhar uma nova poltica estadual de gerenciamento costeiro.
120
t Propor junto ao Governo Federal para incluso no Semirido legal dos municpios
cearenses com caractersticas de semirido.
121
t Implantar um Programa de Gesto Compartilhada propiciando o pleno funciona-
mento das Instncias colegiadas destacando-se: O Comit Estadual da Reserva da
Biosfera da Mata Atlntica, do Bioma Caatinga; da Comisso Interinstitucional de
Educao Ambiental; Comit Estadual de Mudanas Climticas e Biodiversidade;
Conselhos Municipais de Defesa do Meio Ambiente: Conselhos Gestores de Uni-
dades de Conservao, dentre outros.
122
123
t Enfrentar o crescente processo erosivo da zona costeira implementando o monito-
ramento, fiscalizao e aes de planejamento para minimizar as perdas de praia.
t Elaborar a lista oficial das especies da fauna e flora em extino no estado do CE.
124
3. ENERGIAS
Embora os combustveis fsseis continuem como o principal vetor de gerao de ener-
gia, est ocorrendo uma acentuada expanso das energias renovveis ao redor do Brasil,
motivada seja pela preocupao com a segurana energtica, seja com o risco de aque-
cimento global. As energias renovveis oferecem muitas oportunidades de inovao
tecnolgica, com elevado potencial de reduo de custos. No Brasil em geral e no
estado do Cear em particular, as energias renovveis so vistas ainda como alternativa
para propiciar o acesso a fontes energticas em reas e comunidades remotas do pas,
contribuindo para a incluso social e o combate pobreza.
125
t FUNCEME Criar o Setor de Energias Limpas para estudos potenciais e de
previso da gerao nas escalas de Tempo e Clima.
126
05
CEAR DO
CONHECIMENTO
CEAR DO CONHECIMENTO
127
INTRODUO
O conhecimento dominado por uma sociedade tem sido reconhecido por muitos eco-
nomistas e cientistas sociais como o fator mais importante a determinar o desenvolvi-
mento econmico dessa sociedade. Por desenvolvimento econmico, entende-se no
apenas o puro e simples crescimento econmico, medido no aumento do PIB, por
exemplo, como tambm a distribuio da riqueza oriunda deste crescimento por todas
as camadas da sociedade. Ou seja, por desenvolvimento econmico designa-se o cres-
cimento da riqueza associado diminuio da desigualdade. Assim, somos levados
concluso de que nas sociedades modernas o conhecimento o fator mais importante
na construco do desenvolvimento econmico, sendo fator eficaz e imprescindvel tan-
to na criao da riqueza quanto na incluso social que sua disseminao proporciona.
128
1. EDUCAO
1.1. APRESENTAO
Educao bsica universal de qualidade o fundamento na construo de uma socieda-
de mais justa e social e economicamente mais desenvolvida. , pois, o pilar essencial na
edificao de uma sociedade do conhecimento. Para exercer seu papel de elemento su-
pressor da desigualdade social, da desigualdade hereditria estabelecida pelas condies
de nascimento, preciso que a educao pblica, provida pelo estado, seja de qualidade
semelhante quela fornecida pelo setor privado.
Segundo o IPECE, dentre todos os estados brasileiros o Cear foi o que mais reduziu
a desigualdade entre o IDEB das escolas pblica e particular nas sries iniciais entre
CEAR DO CONHECIMENTO
129
2005 - 2011. O IDEB medido a cada dois anos e apresentado numa escala que vai de
zero a dez. A meta alcanar o ndice 6. Este o resultado obtido pelos pases da Orga-
nizao para Cooperao e Desenvolvimento Econmico (OCDE), quando se aplica a
metodologia do IDEB a suas avaliaes educacionais (6,0 foi a nota obtida pelos pases
que ficam entre os 20 mais bem colocados no mundo).
No Cear, em 2005 a nota da escola privada era superior em 93% nota da escola p-
blica. Em 2011 essa diferena diminuiu acentuadamente, ficando em 27%. Por outro
lado, a evoluo da nota do IDEB no Estado do Cear foi de 68% entre 2005 - 2011,
superior, portanto, evoluo no Nordeste (48%) e no Brasil (30%). Todavia, apesar
dos bons resultados obtidos, h muitos desafios a serem vencidos.
Cu3
e Profissionalizante para toda a rede estadual;
h}
os estudantes de baixa renda da escola pblica que
conseguirem 560 pontos no ENEM e entrarem numa
universidade, vo receber a bolsa durante 6 meses.
A bolsa vai ser paga a partir do primeiro dia de aula;
PARA O CEAR SEGUIR MUDANDO
130
*h3Certa
(PAIC) em todas as regies do estado;
Cestado,
para que os estudantes da escola pblica possam
aprofundar seus conhecimentos em outros idiomas, como
ingls e espanhol;
k
oferecer estgio profissional remunerado aos alunos
do ltimo semestre das faculdades estaduais;
+*
para criar a Universidade Federal da Regio Norte;
@mil
vagas/ano, e oferecer novos cursos, como turismo, comrcio
e servios;
+
dos professores da rede estadual.
131
t Melhorar e ampliar o servio de transporte escolar, avanando no gerencia-
mento dos projetos e programas relacionados ao financiamento, renovao da frota e
aquisio de nibus escolares;
t Aperfeioar a Lei Prmio Aprender Pra valer para profissionais da escola, con-
siderando o desempenho acadmico dos alunos, tendo por referncia o SPAECE e
ENEM, e tambm, os professores que se destacarem nos projetos e programas, como:
professor Diretor de Turma e PROEMI/JF;
132
133
t 'PNFOUBSBJODMVTP
OPDVSSDVMPFTDPMBS
EBTUFNUJDBTSFMBUJWBTBH-
nero, identidade de gnero e orientao sexual como forma de combater todas as for-
mas de discriminao e violaes de direitos humanos, assegurando a formao conti-
nuada dos(as) trabalhadores(as) da educao para lidar criticamente com esses temas;
t .BOUFSVNQFSNBOFOUFFTQBPEFEJMPHPDPNJOTUJUVJFTF0/(}4
que desenvolvam aes voltadas para a populao jovem LGBT;
t %FTFOWPMWFSFGPSUBMFDFSQPMUJDBTQCMJDBTEFFEVDBP
WPMUBEBTQBSB
o combate discriminao de gnero e sexualidade e valorizao das diferenas;
t "QPJBSBJNQMFNFOUBPEFQSPKFUPTDVMUVSBJTFFEVDBUJWPTEFFOGSFOUB-
mento a todas as formas de discriminao e violaes de direitos no ambiente escolar;
t "QPJBSFYQBOTPEP"UFOEJNFOUP&EVDBDJPOBM&TQFDJBMJ[BEPBPBMV-
no pblico-alvo da Educao Especial, focando principalmente no acesso educao
de qualidade, Escola Acessvel, salas de recursos multifuncionais, Benefcio de Presta-
o Continuada - BPC na escola e Transporte Escolar Acessvel;
t Garantir vagas por meio de cotas, para alunos pblico-alvo da Educao Espe-
cial nas Escolas de Profissionalizantes do Estado do Cear;
134
sionais de reas afins e a produo de material didtico para deficiente visual e surdos,
assegurando a expanso em todo estado;
t Incluir no PAIC material e apoio para os alunos com deficincia, bem como
possibilitar aos municpios para emisso de laudos mdicos para os referidos alunos;
t 2VBMJDBSBPGFSUBEFFTDPMBSJ[BPCTJDBQBSBBTQFTTPBTQSJWBEBTEF
liberdade por meio de proposta pedaggica especfica;
t 'PSUBMFDFSPQSPHSBNBEFGPSNBPDPOUJOVBEBQBSBQSPGFTTPSFTFEF-
mais profissionais envolvidos com a educao em prises;
t %FTFOWPMWFSQPMUJDBJOUFSTFUPSJBMEFFMFWBPEBFTDPMBSJEBEFQBSBQFT-
soas privadas de liberdade associada a aes complementares de cultura, esporte, inclu-
so digital, educao profissional e fomento leitura.
t Assegurar aos professores que atuam nas unidades prisionais do Estado e nos
Centros de Medidas Socioeducativas o adicional de periculosidade, j concedida cons-
titucionalmente aos profissionais que correm risco de vida ou atuam em ambientes
insalubres;
t Incentivar nas instituies pblicas a formao de suas comisses A3P (Agenda Am-
biental na administrao pblica) e criarem suas agendas ambientais colocando-as em prtica.
CEAR DO CONHECIMENTO
135
2. ENSINO SUPERIOR
2.1. APRESENTAO
O crescimento econmico contemporneo depende substancialmente da capacidade
de acumulao de capital humano do pas ou regio.
Nesse contexto, o setor pblico tem papel relevante como promotor, incentivador e
indutor da gerao de conhecimento atravs da oferta de Ensino Superior de qualidade
e por meio de programas de apoio cincia, tecnologia e inovao.
136
t Lutar pela aprovao da Lei de Assistncia Estudantil das universidades cearenses que j
tramita na Assembleia Legislativa;
t Dialogar sobre Lei para escolha do Reitor e ViceReitor, assim como analisar os sistemas
existentes no Brasil e no Exterior;
137
t Ampliao do vnculo das IES com os demais ambientes de CT&I, fortalecida pela
atuao dessas instituies como polos de desenvolvimento cientfico e tecnolgico em reas
estratgicas para o Estado do Cear.
t Equiparao dos salrios dos Professores Substitutos aos salrios dos efetivos de
mesma titulao, conforme Lei 14.116/2008 e Lei Complementar 14/1999 que regu-
lamenta a seleo e contratao de Professores Substitutos;
138
3. CINCIA, TECNOLOGIA
E INOVAO
3.1. APRESENTAO
A cincia um bem em si mesmo e seu cultivo e domnio por uma sociedade representa
uma riqueza de valor transcendente para esta sociedade. O conhecimento cientfico
uma aspirao da humanidade e uma das realizaes mais elevadas do ser humano nas
sociedades modernas. Alm disso, a atividade da pesquisa cientfica, o cerne mesmo da
lide da cincia, um instrumento indispensvel para a formao de quadros de alto
nvel, dos quais nenhuma sociedade desenvolvida pode prescindir. Devemos comear,
pois, pelo reconhecimento do valor da cincia para a sociedade e pela reafirmao do
empenho em fomentar o seu desenvolvimento em nosso estado.
Todavia, para alm desse valor intrnseco, o conhecimento cientfico, sua utilizao
atravs da tecnologia e seu efeito na produo de riquezas pela via da inovao, ocupa
posio to preponderante e central nas estruturas econmicas das sociedades do scu-
lo XXI que aquelas que ocupam a vanguarda do desenvolvimento so descritas como
sociedades do conhecimento. O instrumento pelo qual o conhecimento exerce o seu
CEAR DO CONHECIMENTO
139
impacto na economia a inovao, uma vez que a inovao consiste na transformao
do conhecimento em criao de riqueza e desenvolvimento econmico-social. Ou seja,
a efetiva apropriao dos benefcios do conhecimento pela sociedade. Por outro lado,
a inovao o locus do encontro do setor empresarial e produtivo do estado com sua
elite cientfica. Esse encontro ser patrocinado pela iniciativa e liderana do estado,
atravs de uma poltica inteligente e bem formulada de cincia, tecnologia e inovao.
A grande tarefa para a implementao dessa poltica a construo de um sistema de
inovao para o estado do Cear.
140
141
t Consolidar um Plano de Educao Profissional, em estreita articulao com
a SEDUC, objetivando a integrao e a otimizao da rede de educao profissional
e tecnolgica de todos os atores que atuam nesse segmento, no Estado do Cear, tais
como CENTEC, IFCE e demais rgos pblicos e privados, bem como de suas aes,
de modo a aglutinar esforos para a construo compartilhada de um sistema de quali-
ficao profissional capaz de responder s demandas impostas pela implantao e insta-
lao de projetos de grande porte em estruturao no Estado;
142
t Utilizar o FIT uma fonte estadual de recursos, operado pela FUNCAP, atra-
vs de edital, para que as empresas cearenses o utilizem como fundo de aval para a
obteno de emprstimos em rgos como o Banco do Nordeste;
t Utilizar o FIT uma fonte estadual de recursos pela FUNCAP, atravs de edi-
tal para que as empresas cearenses o utilizem como fundo de aval para a obteno de
emprstimos em rgos como o Banco do Nordeste;
143
t Criar projetos que concedam incentivos fiscais e outros para empresas de base
tecnolgica com o intuito de fortalecer, atrair e criar sinergias de empresas no Estado;
144
4. CULTURA
4.1. APRESENTAO
Entendemos que a poltica pblica estadual para a Cultura uma ao ancorada em princ-
pios, operaes, procedimentos administrativos e oramentrios, sendo a essncia da Gesto
Pblica a capacidade de liderar processos de formulao, implementao e avaliao das
polticas pblicas. O Novo Governo se dispe a dialogar de forma mais efetiva e permanen-
te na construo de instrumentos de desenvolvimento da Cultura, respeitando toda a sua
transversalidade e diversidade.
CEAR DO CONHECIMENTO
145
De forma pioneira, o candidato Camilo Santana assumiu, ainda durante a campanha
eleitoral, o compromisso de destinar, progressivamente, 1,5% do Oramento Estadual
para a Cultura. Alm disso, lanou como propostas realizar concurso pblico para a
Secretaria de Cultura, manter e criar novos equipamentos culturais em Fortaleza e no
interior do estado, ampliar a rede dos Pontos de Cultura para todos os municpios do
Cear e dar continuidade aos avanos implementados na gesto estadual entre 2010 e
2014.
146
147
PROPOSTAS PARA O PPA
Institucional e Gesto
148
t Fortalecer uma rede estadual integrada de equipamentos culturais das trs esferas
de governo.
t Disponibilizar a verso final dos planos setoriais da cultura nas bibliotecas pblicas
do Estado com linguagem especfica para pessoas com deficincia;
t Criar editais especficos para realizao de projetos que promovam a cultura LGBT,
a cultura Hip Hop e os direitos das pessoas com deficincias.
149
Territorializao da Cultura
t *NQMBOUBS RVBUSP
$FOUSPT$VMUVSBJTFNDJEBEFTQPMPTEPJOUFSJPSEP$FB-
r, com teatro, sala de cinema, sala de dana e biblioteca, que funcionaro como espa-
os de formao, produo e fruio;
t "NQMJBSBSFEFEPT1POUPTEF$VMUVSBQBSBUPEPTPTNVOJDQJPT
FJNQMBOUBS
servio de fomento, acompanhamento, assessoramento e capacitao;
t 3FDPNFOEBSBGPSNBPEFVNHSVQPEFUSBCBMIPQBSBSFFUJSTPCSFPFOTJOP
das artes no Cear, articulando instituies que desenvolvam formao na rea, com
perspectiva de potencializar programas e aes;
Cultura e Desenvolvimento
t $SJBSVN1SPHSBNBEF%FTFOWPMWJNFOUPEB&DPOPNJBEB$VMUVSBOP$FBS
como poltica intersetorial de estado com a sociedade, envolvendo diferentes secretarias
e entidades civis;
t $POTPMJEBSBQPMUJDBEFDVMUVSBEFTFOWPMWJEBQFMP$FOUSP%SBHPEP.BSEF
Arte e Cultura, transformando-o numa agncia de desenvolvimento da Cultura, am-
pliando sua atuao como rgo gestor das aes de criao e difuso em todo estado
do Cear;
t 3FGPSNVMBSFBNQMJBSPQSPHSBNBEFOBODJBNFOUPEB$VMUVSBQPSNFJPEPT
Editais de Cultura do Estado do Cear, aumentando os recursos para R$ 40 milhes
por ano, com linhas de financiamento que contemplem todos os setores artsticos e
criativos em suas diferentes linguagens, em um processo de participao desburocrati-
zado, respeitando a diversidade cultural do estado;
PARA O CEAR SEGUIR MUDANDO
150
t &MBCPSBSFJNQMBOUBSVNQSPHSBNBFTUBEVBMEFGPSNBP
BSUJDVMBOEPQBSDFSJBT
pblicas e privadas a fim de promover a atualizao, a capacitao e o aprimoramento
de agentes e grupos culturais, gestores e servidores pblicos, produtores, conselheiros,
professores, pesquisadores tcnicos e artistas para atender a todo o processo de criao,
produo, fruio, gesto de projetos, qualificao dos bens e servios, garantindo a for-
mao cultural nos nveis bsico, mdio, tcnico, nas modalidades de ensino distncia
e presencial;
t "NQMJBSBTBFTEP1PSUP*SBDFNBEBT"SUFT&TDPMBEF'PSNBPF$SJBP
do Cear na rea de formao para todo o estado do Cear;
t *NQMBOUBSP$PNQMFYP$VMUVSBM&TUBPEBT"SUFT
RVFTFSVNFTQBPEFNM-
tiplas aes na rea cultural, no local onde funcionava a Estao Ferroviria Engenheiro
Joo Felipe, no Centro de Fortaleza;
t $SJBSVN1SPHSBNBRVFHBSBOUBBTVTUFOUBCJMJEBEFFDPOUJOVJEBEFEPTFWFOUPT
j consolidados no Calendrio Cultural do Estado, como os festivais, feiras e mostras
anuais e bienais;
t $SJBSVNQSPHSBNBEFDJSDVMBPFTUBEVBM
OBDJPOBMFJOUFSOBDJPOBMEFQSPEV-
es culturais do estado do Cear.
t 3FFTUSVUVSBSFGPSUBMFDFSB$PPSEFOBPEF1BUSJNOJPEB4FDSFUBSJBEF$VMUVSB
do Estado;
t "TTFHVSBSRVFPTCFOTNBUFSJBJTSFDPOIFDJEPTDPNPQBUSJNOJPTPCHVBSEBEP
estado do Cear sejam restaurados, preservados, e com programa de utilizao, valori-
zao e difuso destes;
t 3FGPSNVMBSB-FJEPT5FTPVSPT7JWPTEB$VMUVSB
BNQMJBOEPBQPMUJDBEF.FT-
tres da Cultura, a fim de contemplar um maior nmero de mestres, promover a troca
de experincias com mais frequncia e construir uma melhor interao entre os mes-
CEAR DO CONHECIMENTO
151
tres diplomados e a difuso das suas artes e ofcios nas escolas e em espaos informais
de educao;
t .BQFBSPQBUSJNOJPDVMUVSBMFBEJWFSTJEBEFEBTFYQSFTTFTBSUTUJDBTSFBMJ[BEBT
em todo territrio cearense;
t *NQMFNFOUBSQSPKFUPEFQSFTFSWBPEPQBUSJNOJPDVMUVSBMEBTSFBTSVSBJTEP
Estado, por meio de pesquisa, registro e tombamento de propriedades rurais, engenhos,
casas de farinha, casas de taipa, senzalas, entre outros.
PARA O CEAR SEGUIR MUDANDO
152
06
CEAR
SAUDVEL
CEAR SAUDVEL
153
INTRODUO
Estar Saudvel um conceito dinmico e abrangente, modificado pela interveno hu-
mana, resultante de um processo coletivo, a partir da interao entre os determinantes
culturais, econmicos, sociais e ambientais. Dessa forma, a construo de um Cear
Saudvel ter como pressupostos a garantia de direitos, a promoo da sade, o fortale-
cimento das aes comunitrias, a criao de ambientes favorveis, o desenvolvimento
de habilidades pessoais e mudana de estilos de vida.
A interao entre essas polticas pblicas, somadas ao fortalecimento das aes co-
munitrias, da participao e da incluso social, pressupe a reorientao do modelo
de ateno sade com vista melhoria da qualidade de vida da populao.
Com isso, pretende-se lanar um novo olhar, que favorea um Estado Saudvel, pro-
motor de uma cultura de paz, que compreenda aes colaborativas entre as polti-
cas pblicas de sade, esporte, saneamento, educao, habitao e ambiente saudvel.
Nessa perspectiva que afirmar-se a vida saudvel com cidadania como uma importante
diretriz do Governo Camilo Santana, para o desenvolvimento humano, econmico,
poltico, socioambiental e sustentvel do Cear.
154
1. SADE
1.1. APRESENTAO
Em primeiro lugar, reconhecemos o Sistema nico de Sade (SUS) como um projeto
poltico em permanente construo e que demanda dilogos, articulaes polticas e
novos arranjos tcnicos e institucionais. Nesse sentido, o Cear Saudvel prioriza o SUS
pelo seu papel transformador, na qualidade de vida social e na construo cotidiana de
um Cear cada vez Mais Saudvel!.
Este Plano de Governo defende, ento, o fortalecimento do SUS por meio das Regies
de Sade, a fim de integrar o planejamento, a organizao e a prestao dos servios,
estimulando a adoo de metas avaliativas com o efetivo controle social, direcionando,
prioritariamente, o financiamento para os servios pblicos de sade. Compreendemos
e avanaremos ainda mais na implantao de Redes de Ateno Sade como conjunto
de aes e servios articulados em nveis de complexidade crescente, com a valorizao
dos trabalhadores da sade, garantindo assim, a integralidade da ateno humanizada.
CEAR SAUDVEL
155
PROPOSTAS VALIDADAS PELO CANDIDATO
NA CAMPANHA
156
t "NQMJBSPBDFTTP4BEFPDVMBS
VOJWFSTBMJ[BOEPBBTTJTUODJBTQFTTPBT
portadoras de glaucoma, catarata e outras patologias oftalmolgicas;
t *OTUJUVDJPOBMJ[BSB1MBOJDBPEB"UFOP1SJNSJB4BEF "14
OP&TUBEP
como estratgia de organizao, monitoramento e avaliao. Incio no primeiro ano,
na regio metropolitana de Fortaleza, nos municpios de at 20 mil habitantes e com
100% de cobertura da Estratgia de Sade da Famlia (ESF);
t 'PSUBMFDFSBSFEFEF)PTQJUBJTEF1FRVFOP1PSUFF)PTQJUBJT1PMPOPJOUFSJPS
aumentando a capacidade resolutiva, conforme necessidade de cada regio;
t "QPJBSBJODMVTPEFOPWBTFTQFDJBMJEBEFTFFYBNFTFN1PMJDMOJDBT3FHJPOBJT
de acordo com as demandas e necessidades da populao residente, nos municpios
e regies de Sade;
t *NQMBOUBSQSPUPDPMPTEFVYPFEFBDFTTPBUFOPFTQFDJBMJ[BEBQBSBSFGFSO-
cia em todos os municpios;
t *NQMFNFOUBSQPMUJDBTQBSBRVBMJDBPEBHFTUPFIVNBOJ[BPEBTVOJEBEFT
assistenciais, como a contratualizao de metas e resultados, monitoramento e avalia-
o, acreditao e investimento na profissionalizao da gesto;
CEAR SAUDVEL
157
t "NQMJBPEFMFJUPTEFSFUBHVBSEBOP&TUBEP
JODMVJOEPPJODFOUJWPBQBSDFSJB
com os hospitais privados com e/ou sem fins lucrativos, principalmente leitos de longa
permanncia, traumatologia e Unidade de Tratamento Intensivo (UTI);
t $SJBSVNB$FOUSBMEF4FSWJPT$PNQBSUJMIBEPTQBSBNBOVUFOPQSFWFOUJWBF
corretiva de equipamentos e mobilirio dos servios de sade do Estado;
t 3FFTUSVUVSBS
GPSUBMFDFSFBNQMJBSBDBQBDJEBEFEBT$PPSEFOBEPSJBT3FHJPOBJT
de Sade (CRES) do Estado, para efetivo apoio e acompanhamento dos municpios,
promovendo a descentralizao administrativo-financeira;
t *NQMBOUBSPUSBOTQPSUFTBOJUSJPSFHJPOBMJ[BEPFNUPEPP&TUBEP
t $BQBDJUBSQSPTTJPOBJTEFTBEFFNNBOFKPDMOJDPQBSBPUSBOTQPSUFEFQFTTPBT
com transtornos mentais em crise do Grupo de Socorros de Urgncia;
t "QFSGFJPBSBSFHVMBPEFVSHODJBDPNBBEPPEFQSPUPDPMPTFBJOUFHSBP
do SAMU com o complexo regulador estadual e municipal, fortalecendo a rede de
Urgncia e Emergncia (RUE);
t "QPJBS PT NVOJDQJPT DFBSFOTFT OB JNQMFNFOUBP EB 1PMUJDB /BDJPOBM EF
Ateno Integral Sade do Homem, de forma hierarquizada e regionalizada, visando
proporcionar e viabilizar, de maneira regular, os servios de promoo, preveno, edu-
cao em sade, de ateno clnica e cirrgica populao masculina de 20 a 59 anos;
t "WBOBSOBEFTDFOUSBMJ[BPEBTBFTEFRVBMJDBPQSPTTJPOBMFFEVDBP
permanente em sade, no interior do Estado, com foco nos programas de Residncias
Mdicas, Multiprofissionais, Cursos de Especializao, Cursos Tcnicos e Ps-tcnicos
de nvel mdio na rea de sade;
t "QPJBSBTBFTEFQSPWJNFOUPFYBPEFFRVJQFTNVMUJQSPTTJPOBJTQBSBP
SUS em todas as regies do Estado do Cear, incluindo o programa Mais Mdicos;
t *NQMBOUBSBDNBSBUDOJDBQFSNBOFOUFQBSBEJTDVTTPEBSFHVMBPBTTJTUFODJBM
no estado;
t *NQMFNFOUBSFFTUSVUVSBSBSFHVMBP
PNPOJUPSBNFOUPFBBWBMJBPOBT$P-
ordenadorias Regionais de Sade com a utilizao do Sistema UNISUS-WEB;
PARA O CEAR SEGUIR MUDANDO
158
t "UVBMJ[BSGFSSBNFOUBTEFHFTUPOBSFHVMBPBTTJTUFODJBM
DPNEFTUBRVFQBSBB
Programao Pactuada Integrada (PPI), entre estado e municpios, associada identifi-
cao da capacidade instalada dos servios de sade no Estado;
t *NQMBOUBSVNBQPMUJDBEFDPNVOJDBPFNTBEFOP&TUBEPQBSBQSPNPWFSB
gesto participativa, articulando redes sociais, dentre outros dispositivos de comunica-
o virtual, mdias formais (rdio, vdeo etc.) e mdias alternativas (rdios comunit-
rias, teatro de rua etc.).
t &TUBCFMFDFSOPUBTQBSBEFTFNQFOIPFFDJODJBBENJOJTUSBUJWBQBSB61"4
1P-
liclnicas, Hospitais e outras Unidades de Sade;
t %FTFOWPMWFSVNBQPMUJDBFTUBEVBMJOUFSTFUPSJBMWPMUBEBQBSBBRVFTUPEPTBHSP-
txicos e seus impactos ambientais e na sade dos trabalhadores, incluindo a criao
de espaos de discusso relacionados a proposio de estratgias para lidar com esta
problemtica, bem como, o fortalecimento da fiscalizao do uso indiscriminado de
agrotxicos no Estado.
t 'PSUBMFDFSFBQPJBSBJNQMBOUBPEPTQPOUPTEFBUFOPEFUPEPTPTDPNQP-
nentes da Rede de Ateno Psicossocial (RAPS), considerando as caractersticas e as
necessidades locorregionais e garantia de financiamento tripartite.
t "NQMJBSPTJOWFTUJNFOUPTOB"14FNUPEPTPTNVOJDQJPT
EFGPSNBFRVJUBUJ-
va, respeitando as necessidades conforme localizao geogrfica, territorial e carncias
especficas, em consonncia com o COAP de cada regio;
t "QPJBSBBNQMJBPEBDPNQPTJPEBFRVJQFNOJNBEB&4'
DPNBJODPSQPSBP
de novas categorias profissionais de acordo com as necessidades locais da populao;
CEAR SAUDVEL
159
t "QPJBSPTNVOJDQJPTOBBRVJTJPEFNFEJDBNFOUPTQBSBBTVOJEBEFTNVOJDJ-
pais de sade;
t *NQMBOUBSFJNQMFNFOUBSBTQPMUJDBTFTUBEVBJTEF&EVDBP1PQVMBSFN4BEF
e a de Prticas Integrativas e Complementares com base nas polticas nacionais, consi-
derando a efetivao de seus princpios, objetivos e metas no estado do Cear;
t (BSBOUJSDBQBDJUBPJOJDJBMFFEVDBPQFSNBOFOUFQBSBBTFRVJQFTEB&4'
t 'PSUBMFDFSP1SPHSBNB4BEFOB&TDPMB
t "NQMJBSP1SPHSBNB#SBTJM4PSSJEFOUFQBSBDPCFSUVSBJOUFHSBMEBQPQVMBP
t 'PSUBMFDFSBTBEFOPDBNQPOBTSFBTDPNNBJTWVMOFSBCJMJEBEFBNCJFOUBJT
decorrente da seca;
t 3FFTUSVUVSBSBQPMUJDBEFBQPJPBPT)PTQJUBJTEF1FRVFOP1PSUF )11
DPN
a ampliao de recursos financeiros para investimentos e custeio de forma similar e
proporcional aos Hospitais-polo, instituindo indicadores e metas para condicionar este
suporte;
t "QSPGVOEBSPQSPDFTTPEFSFHJPOBMJ[BP
QPTTJCJMJUBOEPBJODMVTPEPT)PT-
pitais-polo nos consrcios intermunicipais e a expanso de sua capacidade resolutiva,
conforme a necessidade de cada regio;
t "NQMJBSBPGFSUBEFDPOTVMUBTFFYBNFTFTQFDJBMJ[BEPTOPTNVOJDQJPTFSFHJFT
de sade do Estado;
t $SJBSB$FOUSBMEF-BVEPTQBSBBUFOEFSBUPEPTPTFTUBCFMFDJNFOUPTEFTBEFEP$FBS
t $SJBSNFDBOJTNPTEFUSBOTGFSODJBEFJNBHFOTFOUSFVOJEBEFTEPJOUFSJPSEP
estado e polos tercirios que favoream a melhoria do cuidado e reduzam as transfern-
cias de pacientes;
t 3FWFSB1PMUJDBEPTIPTQJUBJTJOUFSNFEJSJPT
DPOTJEFSBEPTFTUSBUHJDPTQFMBQP-
ltica estadual;
t "NQMJBSPTMFJUPTEF65*OFPOBUBMFBEVMUPTOBTSFHJFTEFTBEFEP&TUBEP
t "NQMJBSBDBQBDJEBEFEFBUFOPBPTUSBVNBTOPTIPTQJUBJTQPMPFIPTQJUBJTEF
alta complexidade;
PARA O CEAR SEGUIR MUDANDO
160
t "NQMJBSBMUFSOBUJWBTEFEFTPTQJUBMJ[BP
DPOUSJCVJOEPQBSBPBQSJNPSBNFOUP
do Programa de Internao Domiciliar (PID);
t $POTUSVPEF6OJEBEFTEF3FUBHVBSEBQBSBBTNBDSPSSFHJFTEFTBEF
PCKF-
tivando proporcionar atendimento humanitrio e especializado aos usurios do SUS
com tratamento de longa durao;
t "QPJBSBDSJBPEFDBTBTEFBQPJPOPTNVOJDQJPTQBSBBDPMIFSPTVTVSJPTEP
SUS vindos da zona rural;
t "NQMJBSBTFRVJQFTEF470NWFMFN'PSUBMF[B$&
t 1BSUJDJQBPEBT$PPSEFOBEPSJBT3FHJPOBJTEF4BEF
SFQSFTFOUBOEPB4FDSFUB-
ria de Sade do Estado, com direito a voto, nas assembleias dos consrcios pblicos em
sade;
t *NQMBOUBSPT$FOUSPT*OUFHSBEPTEF"UFOPBP5SBVNB $*"5
t *ODMVJSOBUFSSJUPSJBMJ[BP
BBOMJTFEFQFSMQSPEVUJWPFEFTJUVBPEFTBEF
dos trabalhadores, o que pressupe identificao das atividades produtivas e do perfil da
populao trabalhadora no territrio, em conjunto com a APS e os setores de vigilncia
em sade;
t "WBOBSOB3FEFEF"UFOPT1FTTPBTDPN%FDJODJB
NFMIPSBOEPUBNCN
o transporte para cadeirantes;
t "NQMJBSBTQPMUJDBTEFQSPNPPTBEF
QSFWFOPFBUFOPT%45)*7"*%4
CEAR SAUDVEL
161
t *NQMBOUBSP"DPMIJNFOUPQPS$MBTTJDBPEF3JTDP "$3
FNUPEBTBTVOJ-
dades do Estado;
t 'PSUBMFDFSBWJHJMODJBEPCJUPNBUFSOPJOGBOUJM
t "NQMJBSBBTTJTUODJBFUSBUBNFOUPBPQBDJFOUFPODPMHJDP
t *NQMBOUBSB4BEFEB1PQVMBP/FHSBF2VJMPNCPMB
SFBMJ[BOEPDBNQBOIBT
para diagnosticar e prevenir a anemia falciforme e outras doenas especficas do negro,
alm de capacitar agentes comunitrios de sade que trabalham dentro das comunida-
des quilombolas;
t *OWFTUJSFBVNFOUBSBDBQBDJEBEFJOTUBMBEBEFTFSWJPTEFVSHODJBFFNFSHODJB
peditrica nas macrorregies de sade do Estado;
t (BSBOUJSBQPSUFEFSFDVSTPTQBSB61"FNNVOJDQJPTDPNHSBOEFVYPEFUVSJTNP
t "TTFHVSBSBVOJWFSTBMJ[BPEP4".6DPNBUFOEJNFOUPEFRVBMJEBEFFNUFN-
po oportuno;
t %FTDFOUSBMJ[BSBTDPPSEFOBFTEP4".6QBSBBTSFHJPOBJTEFTBEFEPFTUBEP
t *NQMBOUBSP1SPHSBNB.F$FBSFOTF
BTTFHVSBOEPPBDPMIJNFOUPEFUPEBTBT
gestantes cearenses durante a gravidez, o parto e o puerprio, reduzindo em 40% o
coeficiente de mortes maternas no Estado;
t 7JODVMBSBTHFTUBOUFTBPT)PTQJUBJT3FHJPOBJTEP&TUBEP
t (BSBOUJSBUFOPFTQFDJBMTBEFEBTNVMIFSFTEPDBNQP PSFTUBTFEBTHVBT
t (BSBOUJSPDVNQSJNFOUPEBEFUFSNJOBPRVFQFSNJUFBDPNQBOIBOUFQBSBB
gestante durante a internao na rede estadual de servios pblicos de sade;
PARA O CEAR SEGUIR MUDANDO
162
t 2VBMJDBSPTQSPTTJPOBJTEFTBEFOPTUSTOWFJTEFDPNQMFYJEBEF
FNBUFO-
o sade do homem;
t "TTFHVSBSQPQVMBPNBTDVMJOBEFBBOPTOBSFEFEP464FDPOWFOJB-
das, os exames complementares para diagnstico diferencial oportuno de hiperplasia
prosttica e outros agravos do aparelho geniturinrio;
t (BSBOUJSPGFSUBEBDPOUSBDFQPDJSSHJDBWPMVOUSJBNBTDVMJOBOPTUFSNPTEB
legislao especifica;
t 1SPNPWFSOBQPQVMBPNBTDVMJOB
BQSFWFOPFDPOUSPMFEBTEPFOBTTFYV-
almente transmissveis e de infeco pelo HIV, facilitando o acesso aos servios espe-
cializados de ateno secundria e terciria para 100% dos casos identificados como
merecedores destes cuidados;
t 1SPNPWFSBUFOPJOUFHSBMTBEFEPIPNFNOBTQPQVMBFTJOEHFOBT
OF-
gras, quilombolas, gays, bissexuais, travestis, transexuais, trabalhadores rurais, pessoas
com deficincia, em situao de risco e em situao carcerria, entre outros;
t *OTUJUVJSBQPMUJDBEFWBMPSJ[BPEPTUSBCBMIBEPSFTFNTBEFDPNHFTUPQBSUJ-
cipativa e dialgica;
t 1SPNPWFSDPODVSTPQCMJDPSFTQFJUBOEPBDBSHBIPSSJBEFDBEB$POTFMIP1SP-
fissional e dentro da remunerao base, para os rgos do Estado, incluindo as Unida-
des Assistenciais, Escola de Sade Pblica (ESP), nvel central e as regionais da Secreta-
ria de Sade do Estado;
t .FMIPSBSBSFNVOFSBPEPTUSBCBMIBEPSFTEFTBEFEP&TUBEP
EFTUBDBOEPP
realinhamento salarial dos demais profissionais de sade;
CEAR SAUDVEL
163
t "NQMJBSPONFSPEFNEJDPTOPTFRVJQBNFOUPTEFTBEFOPJOUFSJPSEP&TUBEP
t *NQMBOUBSPTQPMPTSFHJPOBMJ[BEPTEB&41EP$FBS
DPOTUJUVJOEPVNB3FEF
Estadual de Sade Escola;
t *NQMFNFOUBSVNBQPMUJDBEFFEVDBPQFSNBOFOUFFNHFTUPQBSBPTHFTUPSFT
pblicos de sade, enfatizando a temtica da gesto administrativa e financeira dos
recursos pblicos;
t %FTFOWPMWFSBFTEFFEVDBPQFSNBOFOUFQBSBPTNFNCSPTEPTDPOTFMIPTEF
sade, com nfase no tema da gesto administrativa, financeira e oramentria;
t (BSBOUJSBQPJPOBODFJSPFUDOJDPQBSBB&TDPMB5DOJDBEP464
t "QPJBSBNVEBOBEPSFHJNFEFUSBCBMIPEPTBUVBJTBHFOUFTDPNVOJUSJPTEF
sade e agentes de endemias para o regime estatutrio;
t %JSFDJPOBSPTNEJDPTQBSBSFBTFTQFDDBTQPSNFJPEFQSPHSBNBTEFGPSNB-
o voltados para as maiores demandas em sade, tais como medicina de urgncia e
emergncia, pediatria, intensivistas, clnicos, dentre outros;
t "TTFHVSBSBNCJFOUFTEFUSBCBMIPTBVEWFJTFQSPNPUPSFTEFCFNFTUBSEPTVTV-
rios e trabalhadores;
t &GFUJWBSBDPOUSBUBPQBSBPTRVBESPTEPFTUBEPEF TFUFOUBFPJUP
BHFOUFT
de endemias que adquiriram o direito pela EC 51, regulamentada pela Lei n 11.350 e
indicativo de Lei 57/10 de 07/06/2010 da Assembleia Legislativa do Estado do Cear.
t "TTFHVSBSVNTJTUFNBEFHSBUJDBPBPQSPTTJPOBMEFTBEFRVFBUVBOBTQSF-
ceptorias em sade nos servios do estado;
t %FTFOWPMWFS
BTTFHVSBSFPVBNQMJBSBFTEFFEVDBPQFSNBOFOUFQBSBQSPT-
sionais de sade com enfoque na preceptoria em sade;
t 'PSUBMFDFSFMFHJUJNBSBFTEFSFHVMBPEBTQSUJDBTEFFOTJOPOBSFEFEFTFSWJPT
de sade do Estado, garantindo condies de aprendizagem e de ateno digna ao usurio;
PARA O CEAR SEGUIR MUDANDO
164
t *NQMBOUBSQPMUJDBBCSBOHFOUFEFJODFOUJWPEPDODJBOPTTFSWJPTEFTBEF
DPN
prioridade para o incentivo a formao de mdicos especialistas para a rede de sade;
t (BSBOUJSBDPOUJOVJEBEFEBGPSNBPQSPTTJPOBMUDOJDBEP"HFOUF$PNVOJ-
trio de Sade;
t (BSBOUJSBGPSNBPQSPTTJPOBMQBSBBHFOUFTEFDPNCBUFBFOEFNJBT
t "NQMJBSP1SPHSBNBEF%FTFOWPMWJNFOUPEB(FTUP1CMJDB 130%&(
QBSB
municpios na rea de sade por meio de curso de aperfeioamento e excelncia de
gesto pblica, com foco nas regies de sade;
t (BSBOUJSGPNFOUPBP1PMP'BSNPRVNJDPEPFTUBEPQBSBNFMIPSBSBEJTQPOJ-
bilidade de medicamentos no mercado e melhor atender s necessidades do cidado
atendido pela rede pblica de sade;
t *NQMBOUBSVNBQPMUJDBEFQSPNPPEBFRVJEBEFOPFTUBEP
SFPSHBOJ[BEBFDPN
base no que dispe a poltica nacional de promoo da equidade do Ministrio da Sade;
t (BSBOUJSBDPOUOVBEJTQFOTBPEFNFEJDBPQBSBQFTTPBTUSBOTQMBOUBEBT
t *NQMBOUBSFSFFTUSVUVSBSBT$FOUSBJTEF"CBTUFDJNFOUPTEF.FEJDBNFOUPTOBT
regionais de sade;
t $SJBSPTQPMPTSFHJPOBJTEF'BSNDJB7JWBFNDJEBEFTQPMPEPJOUFSJPSEPFTUBEP
t "HJMJ[BSPTQSPDFTTPTEBTBEFOBT$FOUSBJTEF3FHVMBP
UPSOBOEPBUBNCN
mais transparente com a divulgao da relao de usurios;
t "QFSGFJPBSP4JTUFNB&TUBEVBMEF3FHVMBP
SFPSHBOJ[BOEPBSFHVMBPBTTJTUFO-
cial em sade, contemplando todas as polticas de sade do Estado, visando atender com
eficcia, eficincia e qualidade a populao usuria do SUS nas Redes de Ateno Sade;
t "NQMJBSBRVBOUJEBEFEFQSPTTJPOBJTFBFTUSVUVSBEPTFUPSEFSFHVMBPFTUBEVBM
t *NQMFNFOUBSBSFHVMBPIPTQJUBMBSFNUPEPTPTIPTQJUBJTEPFTUBEP /DMFP
Interno de Regulao);
t *OTUJUVJSOPSNBTQBSBSFHVMBPEBBTTJTUODJBSFBMJ[BEBQFMP4".6 6SHODJBF
Emergncia) em consonncia com as necessidades de regulao municipal;
CEAR SAUDVEL
165
t *OUFHSBSBSFHVMBPEBBTTJTUODJBOPFTUBEP
WJODVMBOEPUPEPTPTVYPTSFHV-
latrios Secretaria de Sade do Cear;
t "NQMJBSFPUJNJ[BSPTJOWFTUJNFOUPTQBSBPDPNCBUFTEPFOBTFOENJDBT
t 3FBMJ[BSBOMJTFTRVNJDBTEFBHSPUYJDPTFEFIPSUJGSVUJHSBOKFJSPQFMP-BCPSB-
trio Central (LACEN);
t 1SPNPWFSBPJOUFSTFUPSJBMQBSBDPMFUBEFFNCBMBHFOTEFBHSPUYJDPT
JODMVJO-
do aquelas geradas pela sade em todo o Estado.
t $SJBPFJOTUJUVDJPOBMJ[BPEBSFEFEFMBCPSBUSJPEFFOUPNPMPHJB
WFUPSFT
reservatrios, hospedeiros e animais peonhentos;
t 3FHVMBSJ[BSBDFOUSBMEF6MUSB#BJYP7PMVNF 6#7
OP&VTCJP
EPUBOEPEF
registros no IBAMA e SEMACE, bem como, a construo de estao de tratamento;
t $SJBPEP4JTUFNB&TUBEVBMEF.POJUPSBNFOUPEF%PFOBTF"HSBWPTDPN
interface com os sistemas de informao existentes, incluindo painel de indicadores de
sade e sala de situao virtual;
t 3FFTUSVUVSBPEBDFOUSBMFTUBEVBMEFSFEFEFGSJPTFDPOTUSVPEFDFOUSBJTOBT
macrorregionais de sade;
t 'PSUBMFDJNFOUPEFFTUSBUHJBTRVFJOUFHSBN1PMUJDB/BDJPOBMEF1SPNPPFN
Sade como exemplo: academia da sade, projeto vida no trnsito, violncia e cultura
de paz (preveno);
t 'PSUBMFDJNFOUPEBWJHJMODJBEBRVBMJEBEFEBHVBBMJOIBEBQPMUJDBEFSFDVS-
sos hdricos e saneamento.
t $SJBPEF1SPHSBNBEF(FSBPEF4BEFQFMB&EVDBPQPSNFJPEFQBSDFSJB
com os municpios, onde o Estado se responsabilizar pelos custos de formao dos
professores, CVTs, equipamentos, materiais didticos e integrao do ncleo gestor;
t .PEFSOJ[BS RVBMJDBSFBHJMJ[BSPHFSFODJBNFOUPEBT61"4EP&TUBEP
t 2VBMJDBSFGPSUBMFDFSBTDBMJ[BPEBFYFDVPEFQSPKFUPTEPFTUBEPPQFSBDJP-
nalizados nos municpios;
PARA O CEAR SEGUIR MUDANDO
166
t 'PSUBMFDFSPT4JTUFNBT&TUBEVBJTEF"VEJUPSJBF0VWJEPSJBEP464FNDPOTP-
nncia com o rgo central de controle interno;
t 'PSUBMFDFSBTFTUSBUHJBTEFQMBOFKBNFOUP
BWBMJBPFNPOJUPSBNFOUPOPTNV-
nicpios, atravs de apoiadores institucionais;
t "NQMJBSPONFSPEF$FOUSPTEF3FGFSODJBFN4BEFEP5SBCBMIBEPS $&-
REST) nos municpios e regies;
t *NQMFNFOUBSOP&TUBEPB1PMUJDB/BDJPOBMEF4BEFEPUSBCBMIBEPSFEBUSB-
balhadora, por meio da Portaria GM n 1823, de 23 de agosto de 2012;
t "TTFTTPSBSPTNVOJDQJPTOBJNQMBOUBPEB1PMUJDB/BDJPOBMEF4BEFEP
trabalhador e da trabalhadora;
t $BQBDJUBSFRVBMJDBSPTQSPTTJPOBJTEP464FNUPEPTPTOWFJTEFBUFOPOP
que tange aos protocolos, linhas de cuidado, matriciamento da sade do trabalhador na
assistncia e nas estratgias, dispositivos de organizao e fluxos da rede;
t 'PSUBMFDFSB1PMUJDBEF"UFOP4BEFEP*EPTPOPFTUBEP
t 3FHVMBNFOUBSBGVOPEF$VJEBEPS$PNVOJUSJPEF*EPTPT
QSPWJEFODJBOEP
formao competente;
t $SJBSP1SPKFUP#PB*EBEFFTQFDJBMEFQSFQBSBPEP$FBSQBSBBDPMIFSPBV-
mento do nmero de idosos;
t (BSBOUJSGPNFOUPSFEFEFUSBUBNFOUPQBSBVTVSJPTEFMDPPMFPVUSBTESPHBT
e seus familiares;
t *OTUJUVJSB1PMUJDB&TUBEVBMEF3FEVPEF%BOPT
t $SJBSP1SPKFUP+VWFOUVEF1MFOB
FNBSUJDVMBPDPNBT4FDSFUBSJBT.VOJDJQBJT
para desenvolver atividades culturais, educativas e desportivas;
t $POTUSVJS
FNBSUJDVMBPDPNBT4FDSFUBSJBTEF&TQPSUFFEF&OGSFOUBNFOUPT
Drogas, sete Centros Poliesportivos e Culturais, quatro Unidades de Acolhimento aos
usurios de drogas e sete Escolas Agrotcnicas;
CEAR SAUDVEL
167
t (BSBOUJSPGVODJPOBNFOUPEBT3"14QBSBTVQPSUFEPBUFOEJNFOUPBPTVTVSJPT
de drogas ilcitas e seus familiares;
t "NQMJBSBEJWVMHBPQBSBQPQVMBPTPCSFBJNQPSUODJB
SFTQPOTBCJMJEBEFFP
papel dos conselhos de sade (juntamente aos demais conselhos de polticas pblicas);
t 'PSUBMFDFSPDPOUSPMFTPDJBM
DPNPJOTUSVNFOUPEFQBSUJDJQBPTPDJBMFJNQMF-
mentar o oramento participativo;
t "QPJBSBJNQMBOUBPEBTDPNJTTFTJOUFSTFUPSJBJTFNTBEFEPUSBCBMIBEPSOPT
conselhos estadual e municipais de sade;
t $FOUSPT&TQFDJBMJ[BEPTFN'VODJPOBMJEBEF)VNBOBOP&TUBEPEP$FBS
DPN
financiamento compartilhado com o Governo Federal por meio do Programa Viver
Sem Limites e a Secretaria dos Direitos Humanos, com equipe multiprofissional e
interdisciplinar, e dispensao de prtese e rtese para efetivar a recuperao da sade
no processo de reabilitao, visando preservar o estado de funcionalidade humana e
minimizando os riscos de incapacidade das pessoas com deficincia e promovendo sua
independncia e autonomia, bem como, da populao como um todo;
t $BQBDJUBSQSPTTJPOBJTEBSFBEBTBEFQBSBBUFOEFSTFTQFDJDJEBEFTEBTQFT-
soas com deficincia, em todos os hospitais, UPAS, Clnicas, consultrios etc. com a
incluso de, pelo menos, um intrprete de libras em cada equipamento de sade.
t $POTUSVJS$FOUSPTEF)FNPEJMJTFOPJOUFSJPSEP&TUBEP
PARA O CEAR SEGUIR MUDANDO
168
t $POTUSVJSVN)PTQJUBMSFHJPOBMPVBERVJSJSFBNQMJBS)PTQJUBM4P-VDBTQBSB
atender a regio de Crates e adjacncias;
t $POTUSVJSP)PTQJUBM3FHJPOBMEP.BDJPEF#BUVSJU
t #VTDBSBTVDJODJBEFMFJUPTFEFQSPTTJPOBJTEBTBEFRVFHBSBOUBNPBUFOEJ-
mento necessrio aos cidados usurios no tempo preciso;
t $POTUSVJSP)PTQJUBMEP$ODFSEP$FBS
t $POTUSVJSVN)PTQJUBM3FHJPOBMQBSBBUFOEFSBSFHJP$FOUSP4VMF7BMFEP4BMHBEP
t $PNQMFNFOUBSBUBCFMBEP464
t 'PSUBMFDFSFBNQMJBSBQPMUJDBEF$POTSDJP1CMJDPEF4BEFJODMVJOEPBRVFT-
to dos aterros sanitrios, equipamentos para destino dos resduos dos servios de sade
e dos centros de zoonoses, nas 22 regies de sade do Cear;
t "NQMJBPFNFMIPSJBEBEJTUSJCVJPEFTFSWJPTEFTBEFOB[POBSVSBMDPN
atendimento 24h;
t *NQMBOUBPEFVNIFNPDFOUSPQBSBNBDSPSSFHJPEF4PCSBM
t $SJBS-BCPSBUSJPT$FOUSBJT -"$&/
OPJOUFSJPSEP&TUBEPEJTUSJCVEPTQPS
Macrorregio de Sade;
t $POTUSVJS&4'2VJMPNCPMBTOBT$PNVOJEBEFT2VJMPNCPMBT
t *NQMBOUBSP4JTUFNB*OUFHSBEPEF"UFOEJNFOUPB5SBVNBTF&NFSHODJBT 4*"-
TE) nas rodovias do estado, para prestar atendimento s vtimas de acidentes de trn-
sito nas estradas (CEs), em vrios nveis, numa ao conjunto com o SAMU estadual;
t *NQMBOUBSVNBNBUFSOJEBEFQCMJDBIPTQJUBMEBNVMIFSEFSFGFSODJBOB.B-
crorregio do Cariri;
t $SJBS$FOUSPTEF4BEF3FQSPEVUJWB
t *NQMBOUBSVN$FOUSPEF3FGFSODJBEP)PNFNOPTNVOJDQJPTDPNQPQVMB-
o maior ou igual a 100.000 habitantes;
CEAR SAUDVEL
169
t &YQBOEJSP1MBOPEF$BSHPT
$BSSFJSBTF4BMSJPT 1$$4
QBSBUPEBTBTDBUFHP-
rias profissionais da sade e apoio tcnico;
t .FMIPSBS B SFNVOFSBP EPT USBCBMIBEPSFT EF TBEF EP &TUBEP
WJTBOEP FN
longo prazo equiparao salarial e, no caso do nvel mdio, uma remunerao igual
ou acima do salrio mnimo;
t (BSBOUJSPDVNQSJNFOUPEPEFDSFUPRVFJOTUJUVJIPSBTTFNBOBJTQBSBUPEPT
os profissionais de sade de nvel superior da Secretaria de Sade do Estado e assegurar
as 30 horas semanais para os outros profissionais de nvel mdio e da rea de sade que
ainda cumprem 36 horas e 40 horas;
t *ODMVJS OP RVBESP EF TFSWJEPSFT EB SFB BENJOJTUSBUJWB EF OWFM TVQFSJPS EB
Secretaria de Sade do Estado complementao salarial com percentual para especia-
lizao, mestrado, doutorado;
t $SJBSDBSHPGVOPEFOWFMNEJPOBFTUSVUVSBEFDBSHPTFDBSSFJSBTEPFTUBEP
de tcnico de vigilncia em sade, tcnico de atendimento pr-hospitalar e tcnico e
apoio ao acolhimento em sade e outros de interesse dos servios de sade constantes
no Catlogo Nacional de Cursos Tcnicos do MEC;
t %FTFOWPMWFSVNQSPHSBNBEFFOUSFHBEPNFEJDBNFOUPFNDBTB
OPDPNQP-
nente especializado de assistncia farmacutica, com acompanhamento equipe multi-
profissional ou acompanhamento por um farmacutico clnico ao paciente cadastrado
no programa;
t *NQMBOUBSPT-BCPSBUSJPT'JUPUFSQJDPT3FHJPOBJT
t $SJBS$FOUSPTEF$POWJWODJBQBSBP*EPTPDPNFRVJQFNVMUJQSPTTJPOBM
t $POBODJBNFOUPQFMP&TUBEPQBSBPT$FOUSPTEF3FBCJMJUBPEPTNVOJDQJPT
fortalecendo aes e servios existentes;
t *OUFHSBSP4JTUFNBEF0VWJEPSJBEP&TUBEPDPNP4JTUFNBEF0VWJEPSJBEP
SUS, como forma de unificar os acessos e atendimentos das ouvidorias no mbito da
Secretaria de Sade do Estado, e ainda, consolidar as informaes gerenciais na rea de
sade e retroalimentar o processo de polticas pblicas;
PARA O CEAR SEGUIR MUDANDO
170
2. ESPORTE
2.1. APRESENTAO
A melhoria das condies de sade e qualidade de vida da populao pressupe uma
viso integradora das polticas sociais, dilogos interdisciplinares e aes intersetoriais.
Nessa perspectiva, apontamos as polticas educacionais, de cultura, esporte e lazer, que
considerem o fortalecimento da cidadania, capazes de promover mudanas estruturais
efetivas e sustentveis no cotidiano da sociedade.
As aes direcionadas ao esporte e lazer como demanda social devem ser capazes de
recriar a sociabilidade cotidiana, produzindo coletivamente um contexto favorvel
valorizao dos sujeitos, promoo da sade e desenvolvimento local.
171
AES PRIORITRIAS - ANO I
t Regulamentar e implantar a Lei de Incentivo ao Esporte no mbito estadual,
fortalecendo as parcerias com o setor privado para o desenvolvimento e fomento de
polticas pblicas de responsabilidade social;
t 3FBMJ[BS FTUVEPT QBSB B DSJBP EF VNB CBTF EF EBEPT QBSB P NBQFBNFOUP
acompanhamento e avaliao dos equipamentos, programas e projetos esportivos do
estado do Cear;
t &TUBCFMFDFSVNDBMFOESJPFTQPSUJWPBOVBMDPOUFNQMBOEPUPEBTBTSFBTEPFTQPSUF
t 3FGPSNVMBSPRVBESPGVODJPOBMFQSPNPWFSDPODVSTPQCMJDPEPTDBSHPTOFDFT-
srios para melhor funcionamento da Secretaria do Esporte (SESPORTE);
t $POTUSVJSPNPEFMPEFHFTUPEFVTPFGVODJPOBNFOUPEP$FOUSPEF'PSNBP
Olmpica, que referencie suas atividades esportivas e seu financiamento de custeio e
manuteno;
t 'PSNVMBSVNBQPMUJDBQBSBBUSBJSFWFOUPTFTQPSUJWPTSFHJPOBJT
OBDJPOBJTFJO-
ternacionais;
t 3FGPSNVMBSFGPSUBMFDFSPQSPKFUPEBT7JMBT0MNQJDBT
t 'PNFOUBS F BNQMJBS BT BFT F QSPKFUPT FTQPSUJWPT OBT QSBBT F QBSRVFT
FN
parcerias com o municpio, tendo em vista a formao de um programa de esporte na
comunidade, a partir da expanso das academias ao ar livre;
t 'PSUBMFDFSBTBFTEP1SPHSBNB4FHVOEP5FNQP
t "NQMJBSBTBFTFQSPKFUPTFTQPSUJWPTOBTFTDPMBTQCMJDBT
t %FTFOWPMWFSFTUSBUHJBTEFHPWFSOPQBSBDVTUFJPEFFTUSVUVSBTFTQPSUJWBTFYJTUFOUFT
PARA O CEAR SEGUIR MUDANDO
172
t $POTUSVJSFSFGPSNBSPT&TUEJPTF(JOTJPT1PMJFTQPSUJWPTOBTEJWFSTBTSFHJFT
do Estado;
t .PEFSOJ[BSDFOUSPTFTQPSUJWPTKFYJTUFOUFTFSFWJUBMJ[BSQSBBTFSFBTEFMB[FS
nas diversas regies do estado.
t "QPJBS
JODFOUJWBSBDSJBPFPGPSUBMFDJNFOUPEPT$POTFMIPT.VOJDJQBJTEP
Esporte;
t 1SPNPWFSFEJUBJTQCMJDPTQBSBTFMFPFDPOUSBUBPEPTQSPKFUPTFTQPSUJWPTTPDJBJT
t "QPJBSBSSBOKPTQSPEVUJWPTMPDBJTFOFHDJPTDSJBUJWPT
DPNPGCSJDBTEFNBUF-
riais esportivos nos presdios, que estimulem o relacionamento entre as cooperativas, as
micro, pequenas e grandes empresas do esporte, gerando oportunidades de emprego e
renda;
t $SJBSOPWBTGPOUFTEFOBODJBNFOUPEBTCPMTBTEFJODFOUJWP
BNQMJBOEPPO-
mero de bolsas e valores, inserindo o apoio tcnico no beneficio;
t $SJBPEPTFMPEPFTQPSUF
t &YFDVUBSVNMFWBOUBNFOUPEBRVBOUJEBEFEFEFDJFOUFTFYJTUFOUFTOP&TUBEP
do Cear, bem como a situao social e o estado de sade destes;
t &TUJNVMBSBDBQUBPFSFBMJ[BPEFFWFOUPTBDBENJDPTDJFOUDPTEFFTQPSUF
e lazer, bem como as feiras de produtos e servios esportivos e de lazer, nos mbitos
estadual, nacional e internacional;
t 3FBMJ[BSQMBOFKBNFOUPFTUSBUHJDPQBSUJDJQBUJWPDPNBTFOUJEBEFTSFQSFTFOUBUJ-
vas da sociedade civil do segmento do esporte e lazer;
CEAR SAUDVEL
173
t 7JBCJMJ[BSBJNQMBOUBPEP'SVN&TUBEVBM1FSNBOFOUFQBSBBEJTDVTTPEF
polticas pblicas sobre o esporte e o lazer;
t &TUFOEFSQBSBUPEP&TUBEPODMFPTEPQSPHSBNBEFFTQPSUFFMB[FSEBDJEBEF
(PELC);
t "NQMJBS B SFEF EF QBSUJDJQBP EF FTQPSUF F MB[FS OP FTUBEP
GPSUBMFDFOEP PT
projetos existentes;
t $FMFCSBSQBSDFSJBTFGPSUBMFDFSQSPKFUPTQFSNBOFOUFTBUSBWTEPNPWJNFOUPTP-
cial organizado com os rgos de segurana pblica, da sade, do desenvolvimento so-
cial e entidades envolvidas na preveno ao uso de drogas e na reabilitao dos usurios;
t $SJBS QSPHSBNBT EF BUJWJEBEF GTJDB
FN QBSDFSJBT DPN B TFDSFUBSJB EF TBEF
para preveno e tratamento de doenas crnicas;
t "QPJBS B SFBMJ[BP EF KPHPT FTQPSUJWPT DPNQFUJUJWPT FN UPEBT BT SFBT
DPO-
templando e respeitando a diversidade cultural, o meio ambiente e a sade (esportes:
paralmpicos, radicais, nuticos, de areia, na terceira idade, entre outros);
t 'PSUBMFDFSPTQSPKFUPTFTQPSUJWPTFBEJTDJQMJOBEF&EVDBP'TJDBOBTFTDPMBT
pblicas;
t *ODFOUJWBSFBSUJDVMBSPGPSUBMFDJNFOUPEBBUJWJEBEFGTJDBOBTFTDPMBTQCMJDBT
t "NQMJBSBDPOUSBUBPEFQSPTTJPOBJTEFFEVDBPGTJDBOPFTUBEP
DPNIBCJ-
lidades para trabalhar nas diversas reas do esporte nas escolas;
t $SJBSVN$PNJU&YFDVUJWP*OUFSTFUPSJBMRVFDPPSEFOFBTBFTEPFTQPSUFFEV-
cacional (escolas pblicas municipais, estaduais e universidades);
174
t "QPJBSBTJOTUJUVJFTEFFOTJOPTVQFSJPSBGPSNBSFNFRVJQFTEFBMUPSFOEJNFO-
to permanentes;
t "NQMJBSBRVBOUJEBEFFRVBMJDBSBTDJDMPWJBTOPUFSSJUSJPFTUBEVBM
t 1MBOFKBSBDPOTUSVPEFFRVJQBNFOUPTQBSBPEFTFOWPMWJNFOUPEPTFTQPS-
tes de aventura;
t 1MBOFKBSBDPOTUSVPEFFTUBFTFHVBSEFSJBTQBSBEFTFOWPMWJNFOUPEFNPEB-
lidades nuticas e outras;
t $POTUSVJSFPVNPEFSOJ[BSBTRVBESBTFTQPSUJWBTOBTFTDPMBTFTUBEVBJT
t *NQMBOUBSBDBEFNJBTBPBSMJWSFOBTQSBBTQCMJDBT
t .PEFSOJ[BSFQSPNPWFSNBOVUFOPBEFRVBEBEBTDJODP7JMBT0MNQJDBTEP$FBS
t 1SPNPWFSJODFOUJWPEBWBMPSJ[BPFPDVQBPEPTFTQBPTQCMJDPT
DPNO-
fase no meio ambiente, criando um sentimento de cuidado com o bem pblico pela
populao em parcerias com os municpios;
CEAR SAUDVEL
175
t $POTUSVJS F NBOUFS QSBBT DPN FTQBPT BEFRVBEPT QBSB QSUJDBT FTQPSUJWBT
com segurana e acompanhamento de profissional formado para orientao;
t $SJBSTFEFTQBSBBTQSJODJQBJTGFEFSBFTFTQPSUJWBTEP&TUBEP
t 1SPNPWFSEFGPSNBDPOUJOVBEBDVSTPTEFDBQBDJUBPQSPTTJPOBMFNUPEBTBT
reas do esporte;
t 1MBOFKBSBDSJBPEFDVSTPTBEJTUBODJBQBSBDBQBDJUBSPTQSPTTJPOBJTRVFBUV-
am em diversos projetos e programas esportivos;
t 7JBCJMJ[BSBQBSDFSJBDPNBTJOTUJUVJFTEPFOTJOPTVQFSJPSQBSBGPNFOUBSPFTUHJP
de estudantes com o intuito de permitir melhor qualificao profissional;
t &MBCPSBSFFYFDVUBSVNDBMFOESJPEFTFNJOSJPTUFNUJDPTBDFSDBEBFEVDBP
fsica e esporte;
t $PNQSBSNBUFSJBJTFTQPSUJWPTQBSBBQSUJDBEFFTQPSUFTQBSBPMNQJDPT
3. SANEAMENTO
3.1 APRESENTAO
O planejamento da poltica de saneamento engloba os aspectos dos sistemas de abas-
tecimento de gua e esgotamento sanitrio, a coleta e disposio de resduos slidos,
a drenagem urbana e o controle de vetores, considerando a relao entre qualidade de
vida e saneamento no processo de desenvolvimento social.
PARA O CEAR SEGUIR MUDANDO
176
Apesar do dficit na rea, os ltimos anos indicam aspectos positivos na busca pela uni-
versalizao do acesso ao saneamento. Desde 2007, o setor conta com a Lei n 11.445,
que trouxe importantes orientaes para a poltica e para prestao dos servios. Desta-
ca-se, neste marco regulatrio, a adoo de um conceito amplo de saneamento bsico;
a priorizao do acesso aos servios populao de baixa renda; afirmao do papel do
essencial do Estado e do carter de servio pblico do saneamento a ser fornecido a
todos com equidade; a afirmao dos conceitos de regulao, planejamento e avaliao
dos servios; a implantao de regras claras para a delegao dos servios, dentre as
quais a necessidade de plano municipal e de consulta pblica; o reconhecimento do
controle social como um dos instrumentos da gesto dos servios.
t "QSPWBS
OB "TTFNCMFJB -FHJTMBUJWB
B QSPQPTUB EF SFWJTP EB -FJ EB 1PMUJDB
Estadual de Resduos Slidos;
t 'PSUBMFDFS P 4*4"3 DPNP NPEFMP FTUBEVBM QBSB B HFTUP EP TBOFBNFOUP OB
zona rural e a Rede SISAR como uma organizao social;
t $SJBSUBSJGBEFFOFSHJBOBDBUFHPSJBEFTBOFBNFOUPSVSBM
CEAR SAUDVEL
177
t %FTFOWPMWFSFJNQMFNFOUBSVNQMBOPEFDPNVOJDBPQBSBEFTQFSUBSBQFSDFQ-
o do valor do saneamento com os impactos gerados na sade, na qualidade de vida e
no ambiente;
t %FOJSBFTUSVUVSBJOUFSTFUPSJBMQBSBBHFTUPJOUFHSBEBEPTBOFBNFOUP
DPOTPMJEBO-
do as recomendaes contidas no estudo Gesto do Setor de Saneamento Bsico no Estado
do Cear: diretrizes para um novo arranjo institucional;
t %FOJSVNBQPMUJDBUSJCVUSJBEFEFTPOFSBPEFJNQPTUPTQBSBJODFOUJWPT
obras de infraestrutura pblica de saneamento;
t $SJBS P 'VOEP &TUBEVBM EF 4BOFBNFOUP #TJDP DPN P PCKFUJWP EF OBODJBS
investimentos na rea de saneamento e subsidiar os usurios da tarifa social;
t *NQMBOUBSPT1MBOPT3FHJPOBJTEF4BOFBNFOUP#TJDP
t 1BSUJDJQBSBUJWBNFOUFEPTDPOTSDJPTQCMJDPTQBSBPTBUFSSPTTBOJUSJPTEFGPSNBB
garantir a adequada operao e gesto dos empreendimentos correlatos;
178
t 6OJWFSTBMJ[BSPTTFSWJPTEFTBOFBNFOUPCTJDP CVTDBOEPFRVJEBEFFNTFVBDFTTP
t *OTUJUVJSJODFOUJWPQBSBBVNFOUBSFHBSBOUJSBPBDFTTPEBQPQVMBPEFCBJYB
renda aos servios de saneamento no Estado;
t (BSBOUJSSFDVSTPTOBODFJSPTQBSBBJOTUBMBPHSBUVJUBEBTMJHBFTJOUSBEPNJ-
ciliares para a populao de baixa renda (Tarifa Social);
t "QSPWFJUBSBFTUSVUVSBEB&TUSBUHJB4BEFEB'BNMJBQBSBBKVEBSOPQSPDFTTP
de sensibilizao dos usurios sobre a importncia do saneamento bsico, os impactos
positivos e negativos que o mesmo gera na sade e noes bsicas do procedimento
sanitrio adequado;
t 1SPUFHFSFTDBMJ[BSPTNBOBODJBJTIESJDPT
t 'PSUBMFDFSFNPEFSOJ[BSPTNPEFMPTEFHFTUPEB3FEF4*4"3
t "EFRVBS B PQFSBP EPT BUFSSPT TBOJUSJPT EF QSPQSJFEBEF EP &TUBEP BPT QB-
dres tcnicos, sociais e ambientais aplicveis, assim como definir as estratgias e garan-
tir recursos necessrios ao encerramento das estruturas que se encontram no fim de sua
vida til;
t $PODMVJSP1MBOP&TUBEVBMEF3FTEVPT4MJEPTFJNQMBOUBSBTBFTOFMFFMFODBEBT
t 'PSUBMFDFSPTDPOTSDJPTQCMJDPTJOUFSNVOJDJQBJTQBSBBHFTUPJOUFHSBEBEPT
resduos slidos, por meio de capacitaes, sensibilizaes e assistncia tcnica s pre-
feituras para a coleta seletiva e o gerenciamento de aterros sanitrios;
t $SJBSFTUSBUHJBTDPOKVOUBTFJOUFSTFUPSJBJTQBSBBEFTBUJWBPFSFDVQFSBPEPT
lixes existentes;
CEAR SAUDVEL
179
t 1SPNPWFSDBNQBOIBTFBFTEFTFOTJCJMJ[BPQBSBPDPOTVNPFVTPSBDJPOBM
da gua tratada, a utilizao do sistema de esgotamento sanitrio e a segregao na fonte
dos resduos slidos junto aos vrios setores da sociedade, visando promover a melhoria
da sade e qualidade de vida da populao;
t 'PNFOUBSBVUJMJ[BPEFUFDOPMPHJBTJOPWBEPSBTRVFDPOUSJCVBNQBSBVNNFJP
ambiente equilibrado, considerando as peculiaridades locais e regionais;
t $SJBSMJOIBEFOBODJBNFOUPEFQFTRVJTBTDPNOGBTFFNTBOFBNFOUPCTJDP
de modo a fomentar junto comunidade cientfica e aos profissionais da rea de sane-
amento, a modernizao do setor, similar ao setor eltrico;
t &TUBCFMFDFSQBSDFSJBTDPNBTVOJWFSTJEBEFTFBTTPDJBFTQSPTTJPOBJTQBSBEJT-
cutir a situao atual do saneamento bsico no Estado e elaborar propostas conjuntas e
articuladas de interveno no setor;
t 1SPNPWFSPDPOUSPMFTPDJBMEBQPQVMBPTPCSFBQSFTUBPEPTTFSWJPT
t *NQMBOUBS4BMBEF4JUVBPQBSBPTFUPSEFTBOFBNFOUPDPNBDFTTPEJSFUPBPT
Secretrios;
t *NQMBOUBSVN4JTUFNBEF*OGPSNBFTEF4BOFBNFOUP#TJDP
DPNJOEJDBEPSFT
de desempenho dos servios;
t &TUJNVMBSBJNQMBOUBPEBSFHVMBPEPTTFSWJPTEPUJQP4VOTIJOF
t 'PSUBMFDFSBHFTUPEPTFUPSEFTBOFBNFOUP
HBSBOUJOEPPFRVJMCSJPFDPONJ-
co-financeiro dos contratos de prestao de servios pblicos;
PARA O CEAR SEGUIR MUDANDO
180
t *NQMBOUBSQPMUJDBTEFTVCTEJPTQBSBUBSJGBTEFDPOUBTEFHVBFFTHPUPEJSJHJEPT
para a populao com baixo poder aquisitivo e que no tenham condies de pagar por
este servio;
t $SJBSB$NBSB5DOJDBEF3FTEVPT4MJEPTQBSBFTUBCFMFDFSBDPSEPTTFUPSJBJT
para a logstica reversa e elaborar estudos sobre o mercado de tratamento e reprocessa-
mento de materiais reciclveis;
t *ODFOUJWBSPNFSDBEPEFUSBUBNFOUPFSFQSPDFTTBNFOUPEFNBUFSJBJTSFDJDM-
veis a partir de estudos sobre o parque industrial instalado e a logstica de oferta de
materiais coletados;
t &MBCPSBSFJNQMFNFOUBSVNQSPHSBNBFTUBEVBMEFUSBUBNFOUPFEJTQPTJPOBM
de resduos slidos do servio de sade.
t 'PSUBMFDFSFMFHJUJNBSBTBFTEP(SVQPEF5SBCBMIP*OUFSJOTUJUVDJPOBMo(5
Saneamento;
t *NQMBOUBS P 1SPHSBNB $VJEBOEP EP 'VUVSP FN FTDPMBT EF FOTJOP CTJDP
com os temas cidadania, meio ambiente e sade, visando estimular e fortalecer
atitudes sustentveis;
CEAR SAUDVEL
181
t &TUJNVMBSBJNQMBOUBPEFQMBOUBTEFSFDJDMBHFNSFVTPEFHVBFN%JTUSJ-
tos Industriais;
t &MBCPSBSFTUVEPTQBSBFTUBCFMFDFSBTQPTTWFJTGPSNBTEFQBHBNFOUPQFMPUSB-
tamento adequado e disposio final dos resduos slidos e mobilizar os interessados
nesta discusso;
t &TUBCFMFDFSQBSDFSJBTDPNBT1SFGFJUVSBT.VOJDJQBJTQBSBJODFOUJWBSBBEPPEF
prticas de conservao da gua, como por exemplo: incentivos no IPTU para grandes
estabelecimentos que substituam os equipamentos obsoletos de alto ndice de desper-
dcio de gua;
t $SJBSP1SPHSBNB&TUBEVBMEF&EVDBP4PDJPBNCJFOUBM
DPOUFNQMBOEPP&O-
sino Fundamental I, II e Mdio;
182
07
CEAR
PACFICO
CEAR PACFICO
183
INTRODUO
Uma Sociedade Justa e Pacfica, com Convivncia e Segurana Cidad, aquela na
qual se criam, a cada dia, as condies para que todos os cidados usufruam, de forma
ampla e igualitria, das conquistas coletivas, das aes do poder pblico, das polticas
universais, dos servios pblicos, com acesso aos mecanismos sociais e institucionais de
Segurana e Justia, de resoluo de conflitos e aos aparatos de enfrentamento e defesa,
em situaes de violncia, criminalidade e atos delituosos. Esta sociedade pacificadora
e pacificada est ancorada na compreenso de que todos, sem distino, tm direito
proteo, amparo, defesa e justia e que, cabe ao Estado, como condutor deste pro-
cesso, garantir esses direitos.
A poltica de segurana cidad adota estratgias focadas na preveno para lidar com os
problemas de crime, violncia, conflitos urbanos e sensao de insegurana ou medo,
sem que isso se dissocie de aes repressivas para o cumprimento das normas sociais.
Portanto, no obstante existam casos de carter punitivo para indivduos, grupos
e organizaes que praticam crimes ou causam desordem pblica, a segurana cidad
assenta-se numa agenda de controle dos fatores de risco e fortalecimento dos fatores
de proteo.
O que se busca um equilbrio entre a noo de segurana, que remete ao campo dos
deveres, e de cidadania, que remete ao campo dos direitos, ou que conjugue liberdade
individual e responsabilidade pblica. Deve-se investir na qualidade vida e na reduo
da vulnerabilidade social de amplas parcelas da populao. Essas medidas implicam em
uma abordagem multissetorial integrada, com foco na preveno da violncia.
184
1. SEGURANA PBLICA
1.1. APRESENTAO
A tica adotada para a construo de um Cear Justo e Pacfico rivaliza com a ideia de
Segurana Pblica como uma ao primordialmente de combate, estruturada exclu-
sivamente como reao aos atos delituosos e criminalidade. Essa viso apia-se numa
viso policialesca, autoritria e antidemocrtica, que estrutura uma ao em atos de
violncia, que prioriza a invaso de territrios e bairros, que criminaliza a populao,
sobretudo, as populaes da periferia, em especial os jovens e as minorias. Na grande
maioria das vezes, a atuao da segurana pblica ocorre de forma isolada, agindo ape-
nas sobre o problema e se furtando responsabilidade de conceber estratgias e aes
preventivas, humanizadas, que garantam quelas populaes, moradoras das comuni-
dades mais vulnerveis, direitos previstos constitucionalmente.
Essa concepo estimula uma abordagem mais localizada das questes relacionadas
segurana dos cidados, com o envolvimento da sociedade, com a valorizao de arran-
jos participativos locais e a transparncia das instituies policiais. Ainda dentro desta
viso de Polcia Cidad, a j tradicional fragmentao de polticas e polcias d lugar a
uma ao articulada entre as polcias, aos mecanismos de preveno, ao aperfeioamen-
to da inteligncia e investigao criminal. Uma ao policial que tem como seus pilares
CEAR PACFICO
185
o Policiamento Comunitrio d especial ateno s prioridades da populao como
forma de encurtar as distncias, utiliza mecanismos de aproximao com a populao,
da escuta para a identificao e soluo dos problemas locais.
A noo de Polcia Cidad adota importantes fatores para a sua ao: envolvimento
com a comunidade, foco na vida e na humanizao da ao policial, ao articulada em
diferentes reas. Por outro lado, dentro desta viso, trabalha-se com o reconhecimento
de que a segurana e a qualidade de vida no so funes exclusivamente policiais.
186
187
Aumentar os recursos da Diviso de Combate ao Trfico
de Drogas, para combater o vendedor de droga na rua e
tambm os grandes traficantes.
t 'PNFOUBSFBQPJBSBQBSUJDJQBPEBQPQVMBPFTFHNFOUPTMPDBJT DPMFUJWPTEF
jovens, grupos de mulheres, educadores, pais, diretores e pequenos comerciantes) em
aes locais, de ampliao e reforo de comunidades cvicas nos bairros, nas ruas e nas
pequenas cidades do Cear, atravs da criao do Projeto Paz nos Bairros;
188
t 3FWJTBSFNPEFSOJ[BSBTMFHJTMBFTFTUBEVBJTFTQFDDBTBPTSHPTEFTFHVSBOB
Pblica, com a participao das representaes sindicais de cada categoria;
t 5SBCBMIBSQBSBPGPSUBMFDJNFOUPEFVNBJNBHFNQPTJUJWBEB4FHVSBOBQFSBOUF
a opinio pblica, atravs de atitudes de comprometimento, responsabilidade, trabalho
com resultados, honestidade e transparncia nos seus procedimentos, por meio das
ferramentas adequadas;
t 4VQSJNJSPMJNJUBEPSEFJEBEFEPJOHSFTTPEFQSBBTNJMJUBSFTFTUBEVBJTBPDVSTP
de formao de oficiais;
t 3FBMJ[BS P DVSTP EF GPSNBP EPT QSPTTJPOBJT EF TFHVSBOB QCMJDB DPN PT
candidatos j aprovados na primeira fase, ou seja, provas, ttulos, mdica, fsica, psico-
lgica, investigao social e outras;
t 3FWJTPEBHSBEFDVSSJDVMBSFEBDBSHBIPSSJBOBGPSNBPEPTQSPTTJPOBJT
de segurana pblica pela Academia Estadual de Segurana Pblica AESP/CE, re-
tornando a formao de oficiais e praas de escola, alm da adoo de um modelo que
possibilite o treinamento prtico e os estgios supervisionados relacionados a cada rea
de atuao;
t $POTPMJEBSP1SPHSBNBFN%FGFTBEB7JEBRVFWJTBSFEVPEFDSJNFTWJP-
lentos letais intencionais, a partir do estabelecimento de metas positivas com foco na
defesa da Vida;
t 7BMPSJ[BSFJODFOUJWBSPUSBCBMIPEPTQSPTTJPOBJTEB4FHVSBOB1CMJDB
FTUV-
dando um novo sistema de promoo dos militares e civis, com o objetivo de promover
a ascenso funcional;
t 1SPNPWFSNFMIPSJBTTBMBSJBJTEFBDPSEPDPNBNEJBTBMBSJBMBQMJDBEBOPOPS-
deste aos militares estaduais e a reestruturao salarial de nvel superior de inspetores,
escrives de Polcia Civil, de acordo com a mdia salarial das carreiras de nvel superior
da segurana pblica do Cear (Delegados, peritos e oficiais militares);
t $SJBSVNBJOTUODJBSFTQPOTWFMQFMBHFTUPEBTQFTTPBTRVFBUVBNOB4FHVSBO-
a Pblica;
CEAR PACFICO
189
t 7JBCJMJ[BS QSPNPFT EPT QSPTTJPOBJT EB TFHVSBOB QCMJDB
DPOTJEFSBOEP B
aprovao dos cursos de formao/habilitao, interstcio mnimo e mximo, parecer
da junta mdica e resultado do teste de aptido fsica, deixando de existir o fator limi-
tador de vagas;
t *OTUJUVJSVNQSPHSBNBEFDBQBDJUBPDPN1SPDFEJNFOUP0QFSBDJPOBM1BESP
(pop) para os militares estaduais do Cear;
t 3FFTUSVUVSBSPQSPHSBNB3POEBDPNCBTFOBDVMUVSBEFQB[EBOPWJPMODJBF
da segurana com cidadania;
t "NQMJBSBGPSNBPIVNBOJUSJBEPTQPMJDJBJT
t 3FBMJ[BS B WJTJUBP EBT GBNMJBT WUJNBT EF WJPMODJB
CFN DPNP FTUBCFMFDFS
visitas sistemticas as mulheres amparadas por medidas protetivas expedidas pelo poder
judicirio, tendo como base as boas prticas similares desenvolvidas pelas polcias de
outros estados;
t "EPUBSQSPDFEJNFOUPTEFBDPNQBOIBNFOUPEPTQSPCMFNBTFRVFTUFTQPOUVBJT
do bairro, tais como: pavimentao, iluminao pblica, limpeza e outras demandas,
como forma de subsidiar a ao integrada com as secretarias afins;
t -FWBOUBSDBVTBTFGBUPSFTDPOEJDJPOBOUFTEPTDSJNFTMFUBJTJOUFODJPOBJT
t 'PSUBMFDJNFOUPFBNQMJBPEBTBFTEP("7*
JOUFHSBOEPB1PMDJB$JWJMF
outros atores nas aes realizadas;
t 5SBOTGFSJSJNFEJBUBNFOUFB%FMFHBDJBEF%FGFTBEB.VMIFS %%.
EF'PSUBMF-
za para um prdio com condies de atender as necessidades de funcionamento pleno
da Unidade;
t *ODMVJSBPTPCKFUJWPTJOTUJUVDJPOBJTEB441%4FEP$PNBOEP(FSBMEB1.PBQPJP
e o incentivo aos programas/projetos sociais desenvolvidos pelas equipes do Ronda;
PARA O CEAR SEGUIR MUDANDO
190
t $SJBSP1SPHSBNBEF4FHVSBOB4PDJBMF1SFWFOUJWBOPBNCJFOUF&TDPMBS
t *OUFHSBSBTBFTEBT1PMDJBT$JWJMF.JMJUBS
DPNP.JOJTUSJP1CMJDP&TUBEVBM
e o Poder Judicirio nas aes de represso ao trfico de drogas e armas, e na agilizao
dos mandados de busca e apreenso, e mandados de priso;
t %FUFDUBSBTWVMOFSBCJMJEBEFTTPDJBJTEBTDPNVOJEBEFT
JODFOUJWBOEPBSFQSFTTP
qualificada ao trfico com base em um plano integrado intersetorial;
t *OUFOTJDBSFNPEFSOJ[BSP4FSWJPEF*OUFMJHODJBF$POUSB*OUFMJHODJB
SFT-
peitando a legislao;
t $SJBSVNQSPHSBNBEFTFHVSBOBQBSBBTEJWJTBTFTUBEVBJTFMJNJUFTNVOJDJQBJT
articulando atores e aes para a criao de um Cinturo de Segurana;
t *OUFSDFEFS KVOUP BP (PWFSOP 'FEFSBM QFMB BNQMJBP EP FGFUJWP EBT 1PMDJBT
Rodoviria e Federal em nosso Estado, alm de solicitar a criao de novas Unidades
Operacionais e Delegacias;
t 3FOPWBSP$POTFMIP&TUBEVBMEF4FHVSBOB1CMJDB $0/4&414
DPNQBSUJ-
cipao das entidades;
t 'PSUBMFDFSP(BCJOFUFEF(FTUP*OUFHSBEB&TUBEVBM ((*&
F$SJBPEPT(B-
binetes de Gesto Integrada Regionais;
t $SJBSFGPSUBMFDFSPTNFDBOJTNPTEFJOUFSMPDVPFOUSFBDPNVOJEBEFFPTHFT-
tores da segurana pblica;
191
t 3FOPWBSFGPSUBMFDFSP$POTFMIP&TUBEVBMEF%FGFTB$JWJM
DPNBQBSUJDJQBP
das entidades;
t &TUJNVMBSBQBSUJDJQBPEB1PMDJB.JMJUBSFNBUJWJEBEFTEFFTDMBSFDJNFOUPFJOGPS-
maes populao, como forma de reduzir as distncias entre Populao e Polcia;
t 'PSUBMFDFSPTTFSWJPTEFPVWJEPSJBFEPEJTRVFEFOODJB
t 1SPNPWFSQSPHSBNBTFBFTBSUJDVMBEBTDPNQSPKFUPTDPNVOJUSJPTRVFBQSP-
ximem a sociedade da polcia e a polcia da sociedade;
t *OUFHSBSPT$$%4DPNHSVQPTEBTPDJFEBEFDJWJMMPDBM
OBDSJBPEFODMFPTEF
mediao comunitria nas maiores cidades do Estado;
t 'PNFOUBSBDSJBPEF(BCJOFUFTEF(FTUP*OUFHSBEBFN4FHVSBOB1CMJDB
t "SUJDVMBSBFTQSFWFOUJWBTSFVOJOEPNVOJDQJPTEBTNJDSPSSFHJFTBENJOJTUSB-
tivas, como forma de potencializar recursos e ampliar resultados;
t 'PNFOUBSBDSJBPEBTHVBSEBTNVOJDJQBJTFNUPEPP$FBS
EFOUSPEBWJTPEF
Policiamento Comunitrio, como importante parceiro nas aes de Segurana Pblica;
t *OUFHSBSBT(VBSEBT.VOJDJQBJTDPNBTEFNBJTJOTUJUVJFTEF4FHVSBOB1CMJDB
t *OTUJUVJSQSPHSBNBEFJODFOUJWP
SFDPOIFDJNFOUPFQSFNJBPQBSBPTNVOJDQJPT
que cumprirem metas institucionais para a diminuio da criminalidade e violncia;
t 1SPNPWFSGPSNBPQSPTTJPOBMDPOUJOVBEBEBT(VBSEBT.VOJDJQBJTQPSNFJP
de um convnio entre a AESP-CE e os municpios cearenses;
PARA O CEAR SEGUIR MUDANDO
192
t &YUJOHVJSBMJNJUBPEFWBHBTQPSTFYPOPJOHSFTTP
QPSNFJPEFDPODVSTPQ-
blico, nas carreiras militares do Cear;
t "WBMJBSFSFFTUSVUVSBSPTPSHBOPHSBNBTEFUPEBTBTWJODVMBEBT441%4
t 3FTHBUBSBJEFOUJEBEFWJTVBMEB1PMDJB$JWJM
QBESPOJ[BOEPEFMFHBDJBTFWJBUVSBT
com o Braso e cores da instituio;
t "NQMJBS P RVBESP EF QSPTTJPOBJT EP 4JTUFNB EF 4FHVSBOB 1CMJDB 1PMDJB
Militar, Corpo de Bombeiros, Polcia Civil, Percia forense) por meio de concurso p-
blico regionalizado, atendendo as necessidades de cada instituio;
t *OTUJUVJSPDVSTPTVQFSJPSHSBEVBPUFDOPMHJDBFNTFHVSBOBQCMJDB
BUSBWT
da AESP Cear, aberto a todos os operadores de Segurana Pblica, com reconheci-
mento do MEC;
t "ERVJSJSFJNQMBOUBSVNTJTUFNBQBSBBQSPEVPEFMBVEPTEB1&'0$&
TFO-
do emitidos atravs da assinatura digital;
t $PODFEFSQSFNJBPFPVHSBUJDBFTQBSBPTQSPTTJPOBJTEBTFHVSBOBQ-
blica que atingirem as metas, na observncia do desempenho individual, operacional e
institucional;
t $SJBS $FOUSP EF USFJOBNFOUP FTQPSUJWP QBSB JODFOUJWBS B BUJWJEBEF GTJDB BPT
policiais militares;
CEAR PACFICO
193
t 3FBMJ[BS DPOWOJPT RVF BNQMJFN P BUFOEJNFOUP NEJDP
MBCPSBUPSJBM
BTTJN
como exames especializados com o ISSEC, para atender com eficcia os profissionais
da segurana pblica da capital e do interior;
t %FTFOWPMWFSBFTQBSBWBMPSJ[BPEPTQSPTTJPOBJTEFTFHVSBOBQCMJDB
t "NQMJBSB"DBEFNJB&TUBEVBMEF4FHVSBOB1CMJDBDPNBDPOTUSVPEP1BS-
que de Treinamento Bombeirstico;
t *OUFHSBSB"DBEFNJBEF4FHVSBOB1CMJDBDPNPT-BCPSBUSJPTEFFTUVEPEB
violncia nas Universidades do Cear;
t 3FHVMBSJ[BS P QBHBNFOUP EF IPSBT FYUSBT QBSB PT QSPTTJPOBJT EB TFHVSBOB
pblica que ultrapassem seu horrio de trabalho, de acordo com a constituio federal;
t $SJBSVNQMBOPEFDBSSFJSBQBSBUPEPTPTQSPTTJPOBJTEFTFHVSBOBQCMJDB
conforme o seu desempenho profissional, incluindo a instituio de gratificao por
titulao (especializao, mestrado e doutorado);
t $SJBSVNQSPHSBNBEFDBQBDJUBPDPOUJOVBEBPCSJHBUSJPQBSBPTQSPTTJPOBJT
da segurana pblica, contemplando mensalmente 1/10 do efetivo;
t *OTUJUVJSVNQSPHSBNBEFOBODJBNFOUPIBCJUBDJPOBMQBSBPTQSPTTJPOBJTEF
segurana pblica;
t $SJBSDSFDIFTQBSBPTMIPTEPTQSPTTJPOBJTEFTFHVSBOBQCMJDB
194
t $POTUSVJS EPJT
OPWPT/DMFPTEB1FSDJB'PSFOTF 1&'0$&
OPJOUFSJPSEP
Estado, sendo um no Vale do Jaguaribe/Litoral Leste e outro na Regio dos Inhamuns;
t $SJBSVNHSVQPEFFMJUFFTQFDJBMJ[BEPOB1PMDJB$JWJM
t *OUFOTJDBSFBNQMJBSBVUJMJ[BPEPTFSWJPEFDJOPUFDOJB DFTGBSFKBEPSFT
OBT
aes dirias;
t *OUFOTJDBSPTJOWFTUJNFOUPTFNBRVJTJPFDBQBDJUBPFNFRVJQBNFOUPTNFOPTMFUBJT
t "ERVJSJSFJNQMBOUBSOBTWJBUVSBTQPMJDJBJT
FRVJQBNFOUPTUFDOPMHJDPTOFDFT-
srios realizao de consultas em tempo real e confeco e impresso de boletim de
ocorrncia (BO);
t &TUVEBSBQPTTJCJMJEBEFEFSFBMJ[BSDPOWOJPEFDPPQFSBPUDOJDBDPNP.J-
nistrio Pblico Estadual para que todos os policiais militares possam realizar procedi-
mentos de confeco de TCO;
t "NQMJBP EP ONFSP EF %FMFHBDJBT EF %FGFTB EB .VMIFS
OB DBQJUBM F OP
interior do Estado, de acordo com o previsto na legislao, bem como, a capacitao
de todos os profissionais da segurana pblica nas temticas relacionadas a violncia
contra a mulher e de gnero que venham a trabalhar nas DDMs do Estado;
t &NJUJSBDBSUFJSBEFJEFOUJEBEFFNUPEBTBTEFMFHBDJBTEPJOUFSJPSEP&TUBEP
t "NQMJBSPTJOWFTUJNFOUPTFNFRVJQBNFOUPTEFUFDOPMPHJB
t &TUSVUVSBSP4FSWJPEF$JOPUFDOJB DFTGBSFKBEPSFT
QBSBBCVTDBEFESPHBTFBSNBT
t $SJBS P *OTUJUVUP EF 1FTRVJTB F &TUSBUHJB EF 4FHVSBOB 1CMJDB EP $FBS o
IPESP, grupo tcnico de excelncia para a pesquisa e estratgia de segurana pblica e
de apoio SSPDS;
CEAR PACFICO
195
PROPOSTAS PARA O PLANO ESTRATGICO
t "EPUBS NFEJEBT EF HFSFODJBNFOUP EF DPOJUP DPN B DSJBP F PV SFGPSP
de instncias mediao j existentes;
t $SJBSOBTHSBOEFTDJEBEFT
DPNJUTEFHFTUPFSFEVPEBWJPMODJBDPNNFUBT
estabelecidas e acompanhadas com a participao do Secretrio da SSPDS, do Gover-
nador e da sociedade civil, garantindo o controle social;
t 'PNFOUBSSFEFTSFHJPOBMJ[BEBTPVDPOTSDJPTNVOJDJQBJTEF4FHVSBOB
t "NQMJBSPTFGFUJWPTUFOEPDPNPCBTFQBESFTEFRVBMJEBEF
HBSBOUJBEFCPBT
condies de trabalho e necessidades de atendimento da populao.
t &YUJOHVJS B MJNJUBP EF WBHBT QPS TFYP
OP JOHSFTTP
QPS NFJP EF DPODVSTP
pblico, nas carreiras militares do Estado do Cear.
t 'PSUBMFDFSPT5FMFDFOUSPTFN&EVDBPB%JTUODJBOPTNVOJDQJPTFBNQMJBSP
existente na AESP/CE;
2. JUSTIA E CIDADANIA
2.1. APRESENTAO
Promover a justia significa cultivar a virtude. No uma virtude moralista, mas
uma virtude expressa no modo de lidar com as vrias opes e escolhas que a vida
oferece, e qual se deve somar o cultivo do bem comum, mediante o respeito e a
PARA O CEAR SEGUIR MUDANDO
196
Importando-se tal ideia para o campo da gesto pblica, consolidar justia significa
praticar a tica e a seriedade nas opes e decises governativas, cuidando e prio-
rizando aquilo que interessa a todos e se destina a facilitar uma melhor qualidade
de vida ao conjunto, em detrimento daquilo que serve to somente aos interesses
de poucos. Alm disso, tambm significa oportunizar a participao popular nos
processos decisrios governativos, a fim de que, sempre quando possvel, a socie-
dade possa eleger diretamente os caminhos pelos quais deseja trilhar, alcanando o
modelo que melhor lhe aprouver, estimulando-se a participao cvica.
197
t %FTDFOUSBMJ[BSBBENJOJTUSBPQFOJUFODJSJBEBTFEFFN'PSUBMF[B
DSJBOEPBT
cinco Coordenadorias Regionais do Sistema Penitencirio, com autonomia adminis-
trativa e dotao oramentria prpria, subordinadas ao Gabinete da pasta responsvel
pela gesto penitenciria, fortalecendo as polticas prisionais nas oito macrorregies do
interior do estado, adequando assim o servio pblico a realidade gerencial administra-
tiva contempornea, para melhor atender as necessidades e demandas de cada regio do
Estado, balizadas pelas diretrizes da gesto superior Penitenciria;
t *NQMFNFOUBSQPMUJDBTQCMJDBTFDB[OPUSBUBNFOUPQFOBMRVFHBSBOUBBFGF-
tivao de 04 condies essenciais: a existncia de vaga suficiente para cada regime de
cumprimento de pena, a aplicao de projeto poltico pedaggico que proporcione a
ressocializao e humanizao das prises; a estruturao e manuteno logstica, de
recursos humanos e administrativo para o bom funcionamento das unidades prisionais
com a profissionalizao da gesto penitenciria e dos seus servidores;
t .BOUFSBUVBMJ[BEPTPTEBEPTEBQPQVMBPDBSDFSSJB
t $POTUSVJS6OJEBEFT1SJTJPOBJT3FHJPOBMJ[BEBTNPEFMPTQBSBBUFOEFSBEFNBOEB
atualmente existente em comarcas circunvizinhas do interior estado, oferecendo novas
vagas no sistema prisional e oportunizando ao reeducando melhor condies estrutu-
rais, humana e materiais para o cumprimento da pena privativa de liberdade;
t 3FHVMBNFOUBPEBBQPTFOUBEPSJBEJGFSFODJBEBEPT"HFOUFT1FOJUFODJSJPTOPT
termos que preceitua o art. 40 pargrafo 4, II e III da Constituio Federal e da Lei
Federal 51/85, que institui o direito aposentadoria especial aos 25 anos de atividades
de efetivo exerccio em ambientes insalubres ou perigosos;
PARA O CEAR SEGUIR MUDANDO
198
t "NQMJBSPTJTUFNB7"157615EB4FDSFUBSJBEF+VTUJBF$JEBEBOJBEP&TUBEP
para todas as bacias hidrogrficas do Cear;
t $POTUSVJSBCSJHPTQBSBQSFTPTFNSFHJNFBCFSUP
OPTDJODPQPMPTNBJTQPQVMP-
sos do Estado;
t (BSBOUJSBDPOUJOVJEBEFEBTVOJEBEFTQSJTJPOBJTKFNQSPDFTTPMJDJUBUSJPPV
em construo, trabalhando para ampliar a estrutura penitenciria, construindo novas
vagas, em um esforo permanente de destinar vaga para cada um dos regimes, em con-
sonncia com uma poltica humanizada de segurana penitenciria;
t (BSBOUJSFTGPSPQFSNBOFOUFEFPGFSFDFSTDBEFJBTQCMJDBTEPJOUFSJPSEPFT-
tado as melhores condies de trabalho possveis;
t .BOUFSFNUPSOPEFUPSOP[FMFJSBTEJTQPTJPEP+VEJDJSJP
t 'PSUBMFDFSP1SPHSBNB.PTRVF$POTUSPFN
RVFCVTDBDPOUSJCVJSQBSBBSFT-
socializao dos detentos, reduzindo a possibilidade de reincidncia criminal com a
oferta de emprego, trabalhando para fortalecer a celebrao de convnios e parcerias
com empresas que prestam servios em grandes obras do executivo;
t 'PSUBMFDFSP1SPHSBNB$BEFJBT1SPEVUJWBT
RVFFTUJNVMBBQBSDFSJBDPNFNQSF-
sas privadas para que estas se instalem dentro das unidades prisionais, capacitando e
empregando os internos do sistema penitencirio;
199
t $SJBS4FDSFUBSJBEF(PWFSOPQSQSJBEFBENJOJTUSBP1FOJUFODJSJB 4FDSFUBSJB
de Administrao Penitenciria SAP) com autonomia financeira e oramentria, e de
gesto especfica dos servios de execuo penal;
t "NQMJBSBBPEPiOJCVTEP$JEBEPwEB4FDSFUBSJBEF+VTUJBF$JEBEBOJB
do Estado para todas as bacias hidrogrficas do Cear;
t 'PSUBMFDFSPTDPOTFMIPTEFEJSFJUPFEFQBSUJDJQBPTPDJBMEPNCJUPEB4FDSF-
taria de Justia e Cidadania do Estado, em especial o Conselho do Consumidor, a fim
de apoiar o encaminhamento de solues;
t *OTUJUVJSFTDPMBTEFGPSNBPEFNFEJBEPSFTQPQVMBSFTFNUPEBTBTCBDJBTIJ-
drogrficas do Cear, para viabilizar a resoluo extrajudicial de conflitos, com base na
justia restaurativa, em todos os mbitos de aglutinao social, em especial internos do
Estado, a exemplo de escolas, sistema penitencirio, sistema socioeducativo etc.;
t "NQMJBSPONFSPEFUPSOP[FMFJSBTFMFUSOJDBTQBSBNPOJUPSBNFOUPEFQSFTPT
em regime semiaberto;
t 0CSJHBSPDVNQSJNFOUPEFDPUBTFNDPOUSBUBPEFFHSFTTPTEPTJTUFNBQSJTJP-
nal em empresas licitadas para construo de grandes obras no Estado.
3.1. APRESENTAO
A poltica sobre drogas traz em sua essncia o desafio da intersetorialidade e da trans-
versalidade que todo tema complexo requer. Seus princpios j herdam da luta por uma
sociedade justa e igualitria, a garantia do respeito dignidade humana, aos direitos
humanos e ao cuidado em liberdade.
PARA O CEAR SEGUIR MUDANDO
200
Como tal, deve convergir diferentes saberes e prticas que permitam a compreenso
do fenmeno contemporneo do uso abusivo de drogas de modo integrado, diversi-
ficado, com uma leitura plural, multidisciplinar, com compreenso ampla da vida e
que considere a pessoa como sujeito de direitos, na perspectiva da integralidade do ser
e de sua autonomia.
201
de Resistncia s Drogas da Polcia Militar, para
a preveno aos jovens.
t *ODFOUJWBSBDSJBPFPUSBUBNFOUPFGFUJWPEPT$POTFMIPT.VOJDJQBJTEF1PM-
ticas sobre Drogas (COMAD), bem como das Coordenaes Municipais de Polticas
sobre Drogas;
t %FTFOWPMWFSBFTBSUJDVMBEBTJOUFSTFUPSJBMNFOUF
QBSBGPSUBMFDFSBQSFWFOP
o tratamento e a reinsero social nas Secretarias Estaduais;
t 1SPNPWFSRVBMJDBPQSPTTJPOBMEPTVTVSJPTFNUSBUBNFOUPQBSBSFJOTFSP
no mercado de trabalho por meio de parcerias pblico-privadas;
t &YQBOEJSBFTEP130/"5&$QBSBPTTFSWJPTEFUSBUBNFOUPEPTVTVSJPT
de drogas, buscando sua reinsero social;
202
t (BSBOUJSWBHBTOBT&TDPMBT1SPTTJPOBMJ[BOUFTQBSBVTVSJPTRVFFTUFKBNFNUSBUBNFOUP
t 1SPNPWFSRVBMJDBPQSPTTJPOBMEPTVTVSJPTFNUSBUBNFOUPFHSFTTPTQBSBB
reinsero no mercado de trabalho por meio de parcerias pblico privadas;
t 3FBMJ[BSQSPHSBNBTFDBNQBOIBTFTUBEVBJTEFQSFWFOPBPVTPEFESPHBTDPNB
produo de peas publicitrias (spot ou jingle), material didtico e informativo como:
cartilhas, cartazes, panfletos e adesivos;
t "SUJDVMBSBTBFTDPN0/(TFSFEFTTPDJBJTEFBQPJPQBSBQSFWFOP
USBUB-
mento e reinsero social do usurio de crack, lcool e outras drogas e seus familiares;
t *NQMBOUBSFRVJQBNFOUPTDVMUVSBJT
FTQPSUJWPTFEFMB[FSFNFTQBPTEFDPOWWJP
social direcionados para crianas e jovens, localizados em regies com elevado grau de
vulnerabilidade social;
t (FSBSPQPSUVOJEBEFTEFFNQSFHPFSFOEBQBSBB+VWFOUVEF
t $POTUSVJSJOEJDBEPSFTEFSFTVMUBEPTEBTBFTEB1PMUJDBTPCSF%SPHBT
t "WBMJBSQPSNFJPEF&TUVEPTF1FTRVJTBTBFGFUJWJEBEFEPT1SPHSBNBTEFQSFWFO-
o desenvolvidos nas Escolas e ampliar aqueles programas com melhores indicadores.
CEAR PACFICO
203
4. DESENVOLVIMENTO
URBANO
4.1. APRESENTAO
Pensar em cidades seguras pensar em espaos pblicos vivos, ocupados pela populao
para exercer suas diversas atividades. Nesse contexto, aes de desenvolvimento urbano
so fundamentais. Uma cidade cuidada por vrios olhares, com diferentes ocupaes
e usos diferenciados, durante o dia e a noite, uma cidade segura. As propostas aqui
apresentadas compem o Programa Cidades Vivas Cear seguro.
204
A criao de Praas Centrais para a prtica esportiva e para o lazer ativo, onde os jovens
tero a oportunidade de se apropriar beneficamente do espao da cidade. Essa tambm
uma forma de combater a violncia, haja vista a comprovada eficcia das prticas
esportivas no combate ao cio e violncia nas cidades. Complementando a revitaliza-
o dos espaos pblicos, prope-se o incremento da iluminao pblica, que uma vez
ausente, um importante fator depreciador das reas de convivncia urbana.
205
implementados nessas reas, bem como, permite que o zoneamento urbano e ambien-
tal possa acontecer conjuntamente nos municpios envolvidos. Essa uma proposta
definitiva em termos de planejamento de cidades, promovendo o desenvolvimento ur-
bano aliado preservao dos recursos naturais e patrimnio ambiental.
A capacitao dos municpios para gerir e interceder no espao urbano da cidade, bem
como, desenvolver fisicamente a cidade dentro de um planejamento prvio e ordenado,
fundamental. Dessa forma, em conjunto com o Governo do Estado, os municpios
contribuiro para transformao urbana e ambiental das cidades.
t *ODFOUJWBSBJNQMBOUBPEPT$POTFMIPT.VOJDJQBJTEB$JEBEFOPTNVOJ-
cpios onde ainda no foram criados, conforme a legislao vigente e desenvolver
articulaes para que os conselhos j existentes sejam reativados e tenham efetiva-
mente com participao popular, para elaborao ou reviso do Plano Diretor de
Desenvolvimento Urbano;
t *NQMBOUBSPT$POTFMIPT.FUSPQPMJUBOPTFP'VOEP.FUSPQPMJUBOPEFQPMUJDBT
integradas de desenvolvimento urbano, econmico e social;
t *ODFOUJWBSFJOEV[JSBDSJBPEFSFEFTSFHJPOBJTEFQMBOFKBNFOUPVSCBOPQBSB
fomentar e apoiar municpios a implementar as reas de uso misto, como comrcio,
habitao, lazer, cultura, ensino, instituies pblicas, com decorrente uso dos espaos
pblicos da cidade nos turnos da manh, tarde e noite;
t *NQMBOUBS#JMIFUFOJDP*OUFSNVOJDJQBM
DPNFBOEPQFMB3FHJP.FUSPQPMJUB-
na de Fortaleza, integrado nibus, vans, metr, VLT e outros modais;
t $PODMVJSBFTQBSBPQMFOPGVODJPOBNFOUPEB-JOIB4VMEPNFUSFN
PARA O CEAR SEGUIR MUDANDO
206
t *NQMBOUBSP"SDP3PEPWJSJP.FUSPQPMJUBOPEF'PSUBMF[B
t $PODMVJSBEVQMJDBPEP"OFM7JSJP.FUSPQPMJUBOPEF'PSUBMF[B
t "EPUBSPDPODVSTPQCMJDPEFQSPKFUPTEFBSRVJUFUVSBFVSCBOJTNPQBSBPCSBT
pblicas e habitao, com critrios a serem definidos conforme a sua dimenso, para
qualificar as obras pelo nvel de excelncia, em que apresentem novas alternativas eco-
nmicas e sustentveis;
t *NQMBOUBSVN1MBOP&TUBEVBMEF.PCJMJEBEF6SCBOB
DPNBQBSUJDJQBPEP
municpio, e elaborar Planos Integrados de Mobilidade Urbana para a rede de cidades
e Regies Metropolitanas do Estado do Cear;
t *NQMBOUBSB-JOIB-FTUFEPNFUS MJHBOEPP$FOUSPBP'SVN$MWJT#FWJMRVB
t "NQMJBSBSFEFWJSJBSPEPWJSJBFTUBEVBM
t 'PNFOUBS KVOUP BPT NVOJDQJPT B DSJBP EF DPOTSDJPT EF TBOFBNFOUP
OBT
reas urbanas e rurais, abrangendo abastecimento de gua, rede de esgoto, reuso da
gua, alm de articular aes para que os 184 municpios cearenses cumpram o que
estabelece a Lei n 12.305, de 2 de agosto de 2010, que institui a Poltica Nacional de
Resduos Slidos PNRS. Incentivar o desenvolvimento de outras aes para o uso
adequado dos recursos hdricos, evitando a sua poluio e prevenindo doenas;
t *NQMFNFOUBSP1MBOP&TUBEVBMEF)BCJUBPEF*OUFSFTTF4PDJBM
CEAR PACFICO
207
t "NQMJBSPQSPHSBNBEFNPSBEJBQBSBBTGBNMJBTRVFIBCJUBNSFBTEFPDVQB-
o espontnea e reas de riscos nos municpios cearenses;
t 1SPQPSBP(PWFSOP'FEFSBMBMUFSBPOPNPEFMPEFHFTUPEPTDPOKVOUPTIBCJ-
tacionais construdos pelo Programa Minha Casa Minha Vida, e de concepo do pro-
jeto de construo das moradias, para que seja resistente e com dimenses adequadas;
t &TUVEBSNFDBOJTNPTMFHBJTQBSBEFOJSJOTUSVNFOUPTEFNBOVUFOPFDPOTFS-
vao de bens e obras pblicas, executados com recursos pblicos;
t 1SPNPWFSPQMBOFKBNFOUPJOUFHSBEPEBT3FHJFT.FUSPQPMJUBOBT
DPNBDSJBP
de um rgo estadual, como a extinta Aumef Autarquia Municipal da Regio Metro-
politana de Fortaleza. E ao mesmo tempo, criar um fundo estadual de financiamento
de projetos e de obras pblicas dos municpios;
t 'PSUBMFDFSBFTUSVUVSBEB4FDSFUBSJBEF$VMUVSBEP&TUBEP
QBSBBNQMJBSBTQPM-
ticas pblicas estaduais de preservao do patrimnio histrico e cultural do Estado;
t &TUBCFMFDFSVNQSB[PQBSBRVFP(PWFSOPEP&TUBEPBQSFTFOUFVNCBMBOPEBT
propostas acatadas e qual a razo que motivou o no acatamento de outras propostas,
como forma de retroalimentar o intercmbio com os agentes voluntrios da sociedade,
que participaram dos encontros, reunies, oficinas e seminrios de apresentao, dis-
cusso e aprovao de propostas para o Plano de Governo.
EQUIPE Juliana Sena
DE COORDENAO Eduardo Barbosa
DO PLANO DE GOVERNO
Tiago Santana
Eudoro Santana
Ftima Catunda
lcio Batista
Paulo Linhares
Joaquim Cartaxo
Claudio Ferreira Lima
Carla da Escssia
Hyprides Macedo
Joo Lcio
Roberto Cludio Bezerra
CARAVANA
Marcelo Uchoa DA INTEGRAO
Tarcisio Pequeno Joo Lcio
Armando Pinheiro Emanuel Oliveira
Ftima Cantunda Josaf Martins
Vicente Flvio Sidnio Fragoso
Valton Miranda Caio Cavalcanti
Cludio Ricardo Renato Remgio
Tlio Studart
EQUIPE
DE SISTEMATIZAO Sandra Arajo
DAS PROPOSTAS Marisa Boto
lcio Batista
Fotgrafos
Carla da Escssia
Marcos Studart
Joo Lcio
Laila Arajo
Nicolas Fabre
COMIT DA CULTURA Mrcio Caetano
Renato Remgio
Coordenao Geral Silas de Paula
Tiago Santana
Luisa Cela
Produo
Camila Rodrigues
Infraestrutura
Leo Carrero Ivy Gadelha
Bruna Ronah
Comunicao/Jornalismo
Bruno Ursulino Isabel Andrade
Articulao Setorial
Comunicao/Direo de Arte
Luisa Cela
Rodrigo Costa Lima
Mrcio Caetano
Xau Peixoto Comunicao/
Foto e Vdeo
Veronica Guedes
Comunicao/
Antonio Jos Mdias Sociais
Joo Wilson Damasceno Mariana Marques
Rafael Santos
Coordenao de Mobilizao
Yuri Orleons Antonio Ortins Monteiro
Coordenao Precusso
CARAVANA DO Francisco Salvino
DESENVOLVIMENTO
Assessoria de Imprensa
Suzete Nocrato
Coordenao Geral
Nicolle Barbosa Jornalista
Vanessa Loureno
Coordenao Estratgica
Franclio Dourado Designer
Rodrigo Portillo
Coordenao Executiva
Marcus Vincius Saraiva
Fotografia
Marcelo Rolim
Coordenao de Eventos
Kssio Csar
Metodologia
Francilio Dourado
Coordenao
de Comunicao
Keyla Amrico Assessoria de Eventos
Antonio Augusto
Coordenao Administrativa
Juliana Saraiva Assessoria de Comunicao
Rafaela Farias
Colnias do Interior
na Capital
Armando Pinheiro
Armando Pinheiro Filho
Assessoria do Plano
de Governo
Conceio Cidrack
Cristiane Vieira dos Santos
Talita Melo
Motoristas
Alexandre
Marcos
Raimundo Nonato
Reginaldo
Rubens
Mairton
Airton
Carlos Jorge
Valdeci
Tiago
OS 7 CEARS