NBR Iso 14040
NBR Iso 14040
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Sumrio
Prefcio
Introduo
1 Objetivo
2 Referncia normativa
3 Definies
4 Descrio geral da ACV
5 Estrutura metodolgica
6 Relatrio
7 Anlise crtica
ANEXO
A Bibliografia
Prefcio
A ABNT - Associao Brasileira de Normas Tcnicas - o Frum Nacional de Normalizao. As Normas, cujo contedo
de responsabilidade dos Comits Brasileiros (ABNT/CB) e dos Organismos de Normalizao Setorial (ABNT/ONS), so
elaboradas por Comisses de Estudo (CE), formadas por representantes dos setores envolvidos, delas fazendo parte:
produtores, consumidores e neutros (universidades, laboratrios e outros).
Os Projetos de Norma Brasileira, elaborados no mbito dos ABNT/CB e ABNT/ONS, circulam para Consulta Pblica
dentre os associados da ABNT e demais interessados.
Nesta Norma foram includas notas de rodap em 4.1, 5.1.2.1 e na seo 6, para proporcionar melhor esclarecimento
quanto interpretao do texto.
Introduo
A crescente conscientizao sobre a importncia da proteo ambiental e dos possveis impactos associados a
1)
produtos manufaturados e consumidos tem aumentado o interesse no desenvolvimento de mtodos para melhor
compreender e diminuir estes impactos. Uma das tcnicas em desenvolvimento com este propsito a Avaliao do
Ciclo de Vida (ACV). Esta Norma descreve os princpios e a estrutura para se conduzir e relatar estudos de ACV e
inclui certos requisitos mnimos.
________________
1)
Nesta Norma, o termo produto usado isoladamente no inclui somente sistemas de produto, mas pode tambm incluir sistemas
de servio.
2 NBR ISO 14040:2001
A ACV uma tcnica para avaliar aspectos ambientais e impactos potenciais associados a um produto mediante:
________________
2)
Um inventrio pode incluir aspectos ambientais que no so diretamente relacionados s entradas e sadas do sistema.
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1 Objetivo
Esta Norma especifica a estrutura geral, princpios e requisitos para conduzir e relatar estudos da avaliao do ciclo de
vida. Esta Norma no descreve a tcnica da avaliao do ciclo de vida em detalhes.
2 Referncia normativa
A norma relacionada a seguir contm disposies que, ao serem citadas neste texto, constituem prescries para esta
Norma. A edio indicada estava em vigor no momento desta publicao. Como toda norma est sujeita a reviso,
recomenda-se queles que realizam acordos com base nesta que verifiquem a convenincia de ser usada a edio mais
recente da norma citada a seguir. A ABNT possui a informao das normas em vigor em um dado momento.
3)
ISO 14041:1998 - Environmental management - Life cycle assessment - Goal and scope definition and life cycle
inventory analysis
3 Definies
Para os efeitos desta Norma, aplicam-se as seguintes definies:
3.1 alocao: Repartio dos fluxos de entrada ou de sada de uma unidade de processo no sistema de produto sob
estudo.
3.2 afirmao comparativa: Declarao ambiental relativa superioridade ou equivalncia de um produto em relao a
um produto concorrente que realiza a mesma funo.
3.3 fluxo elementar:
(1) material ou energia que entra no sistema sob estudo, que foi retirado do meio ambiente sem transformao humana
prvia.
(2) material ou energia que deixa o sistema sob estudo, que descartado no meio ambiente sem transformao humana
subseqente.
3.4 aspecto ambiental: Elemento das atividades, produtos ou servios de uma organizao, que pode interagir com o
meio ambiente.
3.5 unidade funcional: Desempenho quantificado de um sistema de produto para uso como uma unidade de referncia
num estudo de avaliao do ciclo de vida.
3.6 entrada: Material ou energia que entra em uma unidade de processo
NOTA - Materiais podem incluir matrias-primas e produtos.
3.7 parte interessada: Indivduo ou grupo interessado ou afetado pelo desempenho ambiental de um sistema de produto,
ou pelos resultados da avaliao do ciclo de vida.
3.8 ciclo de vida: Estgios sucessivos e encadeados de um sistema de produto, desde a aquisio da matria-prima ou
gerao de recursos naturais disposio final.
3.9 avaliao do ciclo de vida - ACV: Compilao e avaliao das entradas, das sadas e dos impactos ambientais
potenciais de um sistema de produto ao longo do seu ciclo de vida.
3.10 avaliao do impacto do ciclo de vida: Fase da avaliao do ciclo de vida dirigida compreenso e avaliao da
magnitude e significncia dos impactos ambientais potenciais de um sistema de produto.
3.11 interpretao do ciclo de vida: Fase da avaliao do ciclo de vida na qual as constataes da anlise de inventrio
ou da avaliao de impacto, ou de ambas, so combinadas consistentemente com o objetivo e o escopo definidos para
obter concluses e recomendaes.
3.12 anlise do inventrio do ciclo de vida: Fase da avaliao do ciclo de vida envolvendo a compilao e a
quantificao de entradas e sadas, para um determinado sistema de produto ao longo do seu ciclo de vida.
3.13 sada: Material ou energia que deixa uma unidade de processo.
NOTA - Materiais podem incluir matrias-primas, produtos intermedirios, produtos, emisses e resduo.
3.14 executante: Indivduo ou grupo que conduz uma avaliao do ciclo de vida.
3.15 sistema de produto: Conjunto de unidades de processo, conectadas material e energeticamente, que realiza
uma ou mais funes definidas.
NOTA - Nesta Norma, o termo produto usado isoladamente no inclui somente sistemas de produtos, mas pode tambm incluir
sistemas de servio.
________________
3)
O ABNT/CB-38 est traduzindo a ISO 14041.
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3.16 matria-prima: Material primrio ou secundrio que usado para produzir um produto.
3.17 fronteira do sistema: Interface entre um sistema de produto e o meio ambiente ou outros sistemas de produto.
3.19 unidade de processo: Menor poro de um sistema de produto para a qual so coletados dados quando realizada
uma avaliao do ciclo de vida.
- conveniente que estudos da ACV abordem sistemtica e adequadamente os aspectos ambientais de sistemas de
produto, desde aquisio de matria-prima at a disposio final.
- O grau de detalhe e o perodo de tempo de um estudo da ACV podem variar em larga escala, dependendo da definio de
objetivo do escopo.
- Convm que o escopo, as suposies, a descrio da qualidade dos dados, as metodologias e a sada de estudos da ACV
sejam transparentes. Convm que os estudos da ACV discutam e documentem as fontes de dados e que sejam clara e
apropriadamente comunicados.
- recomendado que sejam tomadas providncias, para respeitar questes de confidencialidade e propriedade, dependendo
da aplicao pretendida do estudo da ACV.
- Convm que a metodologia da ACV permita a incluso de novas descobertas cientficas e melhorias no estado-da-arte da
tecnologia.
- So aplicados requisitos especficos a estudos da ACV, que so usados para fazer uma afirmao comparativa que
disponibilizada ao pblico.
- No existe base cientfica para reduzir resultados da ACV a um nico nmero ou pontuao globais, uma vez que existem
4)
trade offs e complexidades para os sistemas analisados em diferentes estgios do seu ciclo de vida.
- No existe um nico mtodo para conduzir estudos da ACV. Convm que as organizaes tenham flexibilidade para
implementar praticamente a ACV conforme estabelecido nesta Norma, com base na aplicao especfica e nos requisitos
do usurio.
A avaliao do ciclo de vida deve incluir a definio de objetivo e escopo, anlise de inventrio, avaliao de impactos e
interpretao de resultados, conforme ilustrado na figura 1.
Resultados da ACV podem ser entradas teis para uma variedade de processos de tomada de deciso. Aplicaes da ACV,
como os exemplos listados na figura 1, no fazem parte do escopo desta Norma.
Estudos de inventrio do ciclo de vida devem incluir a definio de objetivo e escopo, anlise de inventrio e interpretao de
resultados. Os requisitos e recomendaes desta Norma, com a exceo daquelas prescries relativas avaliao de impacto,
tambm se aplicam a estudos de inventrio do ciclo de vida.
________________
4)
Balano entre prs e contras.
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Definio
de objetivo
e escopo
Aplicaes diretas:
- Desenvolvimento e melhoria
Anlise de Interpretao do produto
inventrio - Planejamento estratgico
- Elaborao de polticas
pblicas
- Marketing
- Outras
Avaliao
de impacto
- a unidade funcional;
- procedimentos de alocao;
- suposies;
- limitaes;
Convm que o escopo seja suficientemente bem definido para assegurar que a extenso, a profundidade e o grau de
detalhe do estudo sejam compatveis e suficientes para atender o objetivo estabelecido.
A ACV uma tcnica iterativa. Portanto, o escopo do estudo pode necessitar de modificao enquanto o estudo estiver
sendo conduzido, quando informaes adicionais forem coletadas.
5.1.2.1 Funo e unidade funcional
O escopo de um estudo da ACV deve especificar claramente as funes do sistema em estudo. Uma unidade funcional
uma medida do desempenho das sadas funcionais5) do sistema de produto. O propsito principal de uma unidade funcional
fornecer uma referncia para a qual as entradas e sadas so relacionadas. Esta referncia necessria para assegurar
a comparabilidade de resultados da ACV. A comparabilidade de resultados da ACV deve ser particularmente crtica quando
diferentes sistemas estiverem sendo avaliados, para assegurar que tais comparaes sejam feitas numa base comum.
Um sistema pode ter vrias funes possveis e aquela selecionada para um estudo dependente dos objetivos e do
escopo do estudo. A unidade funcional relacionada deve ser definida e mensurvel.
EXEMPLO - A unidade funcional para um sistema de pintura pode ser definida como a unidade de superfcie protegida por
um perodo de tempo especificado.
5.1.2.2 Fronteiras do sistema
As fronteiras do sistema determinam quais unidades de processo devem ser includas na ACV.
Vrios fatores determinam as fronteiras do sistema, inclusive a aplicao pretendida do estudo, as suposies feitas, os
critrios de corte, restries de dados e custo, e o pblico-alvo pretendido.
A seleo de entradas e sadas, o nvel de agregao numa categoria de dados e a modelagem do sistema devem ser
consistentes com o objetivo do estudo. Convm que o sistema seja modelado de tal modo que as entradas e sadas nas
suas fronteiras sejam fluxos elementares.
Os critrios usados no estabelecimento das fronteiras do sistema devem ser identificados e justificados no escopo do
estudo. Estudos da ACV usados para fazer uma afirmao comparativa que disponibilizada ao pblico devem realizar
uma anlise dos fluxos de material e energia para determinar sua incluso no escopo do estudo.
5.1.2.3 Requisitos da qualidade dos dados
Os requisitos da qualidade dos dados especificam em termos gerais as caractersticas dos dados necessrios ao estudo.
Os requisitos da qualidade dos dados devem ser definidos para possibilitar que os objetivos e o escopo do estudo da ACV
sejam alcanados. Convm que os requisitos da qualidade dos dados abordem:
- perodo de tempo coberto;
- tecnologias cobertas;
- incerteza da informao.
Quando um estudo usado para apoiar uma afirmao comparativa que disponibilizada ao pblico, os requisitos da
qualidade dos dados acima mencionados devem ser abordados.
5.1.2.4Comparaes entre sistemas
Em estudos comparativos, a equivalncia dos sistemas que so comparados deve ser avaliada antes da interpretao dos
resultados. Sistemas devem ser comparados usando a mesma unidade funcional e consideraes metodolgicas
equivalentes, como desempenho, fronteiras dos sistemas, qualidade dos dados, procedimentos de alocao, regras de
deciso na avaliao de entradas e sadas e avaliao de impactos. Quaisquer diferenas entre sistemas com respeito a
estes parmetros devem ser identificadas e relatadas.
No caso de afirmaes comparativas disponibilizadas ao pblico, esta avaliao deve ser conduzida de acordo com o
processo de anlise crtica descrito em 7.3.3. Outro requisito para afirmaes comparativas disponibilizadas ao pblico
que deve ser realizada uma avaliao de impacto.
5.1.2.5 Consideraes sobre anlise crtica
Anlise crtica uma tcnica para verificar se um estudo da ACV satisfez os requisitos desta Norma quanto metodologia,
aos dados e ao relatrio. Deve ser definido no escopo do estudo se e como ser conduzida a anlise crtica, assim como
quem a conduzir.
________________
5)
Para os efeitos desta Norma, sada funcional refere-se s sadas do sistema de produto, relacionadas com a sua funo; por exemplo,
a sada funcional de um sistema de embalagem poder ser a quantidade de material embalado (ver 3.5).
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Em geral, anlises crticas de uma ACV so opcionais e podem utilizar quaisquer das opes de anlise delineadas
em 7.3.
Uma anlise crtica deve ser conduzida para estudos da ACV usados para fazer uma afirmao comparativa que
dispo-nibilizada ao pblico e deve empregar o processo de anlise crtica delineado em 7.3.3.
5.2 Anlise do inventrio do ciclo de vida
5.2.1 Descrio geral do inventrio do ciclo de vida
Anlise do inventrio envolve a coleta de dados e procedimentos de clculo para quantificar as entradas e sadas
pertinentes de um sistema de produto. Estas entradas e sadas podem incluir o uso de recursos e liberaes no ar, na
gua e no solo associados com o sistema. Podem ser feitas interpretaes destes dados, dependendo dos objetivos e do
escopo da ACV. Estes dados tambm constituem a entrada para a avaliao do impacto do ciclo de vida.
O processo de conduo de uma anlise do inventrio iterativo. Na medida em que os dados so coletados e
conhecido mais sobre o sistema, podem ser identificados novos requisitos ou limitaes para os dados que requeiram
uma mudana nos procedimentos de coleta de dados, de forma que os objetivos do estudo ainda sejam alcanados. s
vezes, podem ser identificadas questes que requeiram revises de objetivo ou do escopo do estudo.
5.2.2 Procedimento de coleta de dados e clculo
Os dados qualitativos e quantitativos para incluso no inventrio devem ser coletados para cada unidade de processo que
esteja includa dentro das fronteiras do sistema.
Os procedimentos usados para a coleta de dados podem variar dependendo do escopo, da unidade de processo ou da
aplicao pretendida para o estudo.
A coleta de dados pode ser um processo de intensiva demanda de recursos. Convm que restries prticas coleta de
dados sejam consideradas no escopo e documentadas no relatrio do estudo.
Algumas consideraes significativas de clculo so delineadas a seguir:
- Procedimentos de alocao so necessrios quando se lidam com sistemas que envolvem produtos mltiplos (por
exemplo, produtos mltiplos do refino de petrleo). Os fluxos de materiais e de energia, assim como as liberaes ao
ambiente associadas, devem ser alocados aos diferentes produtos de acordo com procedimentos claramente
estabelecidos, que devem ser documentados e justificados.
- Convm que o clculo do fluxo de energia leve em considerao os diferentes combustveis e fontes de
eletricidade usados, a eficincia de converso e distribuio do fluxo de energia, assim como as entradas e sadas
associadas com a gerao e o uso daquele fluxo de energia.
5.3 Avaliao do impacto do ciclo de vida
A fase de avaliao do impacto da ACV dirigida avaliao da significncia de impactos ambientais potenciais, usando
os resultados da anlise de inventrio do ciclo de vida. Em geral, este processo envolve a associao de dados de
inventrio com impactos ambientais especficos e a tentativa de compreender estes impactos. O nvel de detalhe, a
escolha dos impactos avaliados e as metodologias usadas dependem do objetivo e do escopo do estudo.
Esta avaliao pode incluir o processo iterativo de anlise crtica do objetivo e do escopo do estudo da ACV, para
determinar quando os objetivos do estudo foram alcanados ou modificar o objetivo e o escopo, se a avaliao indicar
que eles no podem ser alcanados.
A fase de avaliao de impacto pode incluir, entre outros, elementos como:
- correlao de dados de inventrio por categorias de impacto (classificao);
- possvel agregao dos resultados em casos muito especficos e somente quando significativos (ponderao).
Convm que as constataes da fase de interpretao reflitam os resultados de qualquer anlise de sensibilidade que seja
realizada.
Embora decises e aes subseqentes possam incorporar implicaes ambientais identificadas nas constataes da
interpretao, elas ficam alm do escopo do estudo da ACV, uma vez que outros fatores, como desempenho tcnico, aspectos
econmicos e sociais, tambm so considerados.
6 Relatrio
Os resultados da ACV devem ser relatados ao pblico-alvo de forma fiel, completa e exata. Devem ser definidos o tipo e o
formato do relatrio na fase de escopo do estudo.
Os resultados, dados, mtodos, suposies e limitaes devem ser transparentes e apresentados com detalhe suficiente
para permitir ao leitor compreender as complexidades e trade-offs inerentes ao estudo da ACV. O relatrio tambm deve
permitir que os resultados e a interpretao sejam usados de um modo consistente com os objetivos do estudo.
Quando os resultados da ACV destinam-se comunicao a qualquer terceira parte, isto , parte interessada que no seja
o solicitante ou o executante do estudo, independentemente da forma de comunicao, deve ser preparado um relatrio de
terceira parte. Este relatrio constitui um documento de referncia e deve ser tornado disponvel a qualquer terceira parte
para a qual a comunicao seja feita.
O relatrio de terceira parte deve cobrir os seguintes aspectos:
a) aspectos gerais:
2) data do relatrio;
3) declarao que o estudo foi conduzido de acordo com os requisitos desta Norma;
d) avaliao do impacto do ciclo de vida: a metodologia e os resultados da avaliao de impacto que foi realizada;
1) os resultados;
2) suposies e limitaes associadas com a interpretao dos resultados, relacionadas tanto metodologia quanto
aos dados;
f) anlise crtica:
3) respostas s recomendaes.
Para afirmaes comparativas, os seguintes assuntos devem ser tambm abordados no relatrio:
7 Anlise crtica
7.1 Descrio geral das anlises crticas
O processo de anlise crtica deve assegurar que:
Considerando que esta Norma no especifica requisitos acerca dos objetivos ou usos da ACV, uma anlise crtica no
pode verificar nem validar os objetivos que so escolhidos para uma ACV ou os usos para os quais os resultados da ACV
so destinados.
O escopo e o tipo da anlise crtica desejados devem ser definidos na fase de escopo de um estudo da ACV.
7.2 Necessidades da anlise crtica
Uma anlise crtica pode facilitar a compreenso e aumentar a credibilidade de estudos da ACV, por exemplo envolvendo
as partes interessadas.
O uso de resultados da ACV para apoiar afirmaes comparativas levanta preocupaes especiais e requer anlise
crtica, uma vez que esta aplicao provavelmente afeta partes interessadas que so externas ao estudo da ACV. Para
diminuir a probabilidade de mal-entendidos ou efeitos negativos em relao s partes interessadas externas, devem ser
conduzidas anlises crticas em estudo da ACV, quando os resultados so usados para apoiar afirmaes comparativas.
Porm, o fato de uma anlise crtica ter sido conduzida no implica de modo algum em um endosso de qualquer
afirmao comparativa que seja baseada num estudo da ACV.
7.3 Processos de anlise crtica
Se se pretende que um estudo da ACV seja analisado criticamente, convm que o escopo da anlise crtica seja definido
durante a fase de definio do objetivo e do escopo do estudo. indicado que o escopo identifique por que a anlise
crtica est sendo realizada, o que ser coberto e em que nvel de detalhe e quem necessita ser envolvido no processo.
Convm que acordos de confidencialidade relativos ao contedo do estudo da ACV faam parte, quando necessrio.
Uma declarao sobre a anlise crtica preparada pela pessoa que conduz o estudo da ACV e ento analisada
criticamente pelo especialista interno independente. A declarao sobre a anlise crtica tambm pode ser preparada em
sua totalidade pelo especialista interno independente.
A declarao sobre a anlise crtica deve ser includa no relatrio de estudo da ACV.
7.3.2 Anlise crtica por especialista externo
Uma anlise crtica pode ser conduzida externamente. Em tal caso, deve ser realizada por um especialista externo,
independente do estudo da ACV.
Convm que este especialista esteja familiarizado com os requisitos desta Norma e tenha competncia cientfica e
tcnica.
Uma declarao sobre a anlise crtica preparada pela pessoa que conduz o estudo da ACV e ento analisada
criticamente pelo especialista externo independente. A declarao sobre a anlise crtica tambm pode ser preparada em
sua totalidade pelo especialista externo independente.
A declarao sobre a anlise crtica, comentrios do executante e qualquer resposta s recomendaes feitas pelo
analista devem ser includos no relatrio de estudo da ACV.
7.3.3 Anlise crtica por partes interessadas
Um especialista independente externo selecionado pelo solicitante original do estudo para agir como coordenador de
uma comisso de anlise crtica. Baseado no objetivo, no escopo e no oramento disponvel para a anlise crtica, o
coordenador seleciona outros analistas qualificados independentes.
Esta comisso pode incluir outras partes interessadas afetadas pelas concluses derivadas do estudo da ACV, como
agncias governamentais, grupos no-governamentais ou concorrentes.
A declarao sobre a anlise crtica e o relatrio da comisso de anlise crtica, assim como comentrios do especialista
e quaisquer respostas s recomendaes feitas pelo analista ou pela comisso, devem ser includos no relatrio de
estudo da ACV.
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/ANEXO A
10 NBR ISO 14040:2001
Anexo A (informativo)
Bibliografia
{1} ISO 14042:2000, Environmental management - Life cycle assessment - Life cycle impact assessment.
{2} ISO 14043:2000, Environmental management - Life cycle assessment - Life cycle interpretation.
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