Resolução CONFEA 1025 09 PDF

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RESOLUO N 1.025, DE 30 DE OUTUBRO DE 2009.

Dispe sobre a Anotao de Responsabilidade


Tcnica e o Acervo Tcnico Profissional, e d
outras providncias.

O CONSELHO FEDERAL DE ENGENHARIA, ARQUITETURA E


AGRONOMIA Confea, no uso das atribuies que lhe confere a alnea "f" do art. 27 da Lei n
5.194, de 24 de dezembro de 1966, e
Considerando os arts. 8, 12, 19, 20, 21, 59 e 67 da Lei n 5.194, de 1966, que
regula o exerccio das profisses de Engenheiro, Arquiteto e Engenheiro-Agrnomo, e d outras
providncias;
Considerando os arts. 1, 2 e 3 da Lei n 6.496, de 7 de dezembro de 1977, que
institui a Anotao de Responsabilidade Tcnica na execuo de obras e na prestao de servios de
Engenharia, Arquitetura e Agronomia;
Considerando os arts. 30 e 72 da Lei n 8.666, de 21 de junho de 1993, que
regulamenta o art. 37, inciso XXI, da Constituio Federal, institui normas para licitaes e
contratos da Administrao Pblica e d outras providncias;
Considerando o art. 11, 1, do Decreto n 5.296, de 2 de dezembro de 2004, que
regulamenta as Leis nos 10.048, de 8 de novembro de 2000, que d prioridade de atendimento s
pessoas que especifica, e 10.098, de 19 de dezembro de 2000, que estabelece normas gerais e
critrios bsicos para a promoo da acessibilidade das pessoas portadoras de deficincia ou com
mobilidade reduzida, e d outras providncias;
Considerando a Lei n 5.700, de 1 de janeiro de 1971, que dispe sobre a forma
de registro e a apresentao dos smbolos nacionais e d outras providncias;
Considerando a Lei n 8.078, de 11 de setembro de 1990, que dispe sobre a
proteo do consumidor e d outras providncias;
Considerando a Lei n 9.307, de 23 de setembro de 1996, que dispe sobre a
arbitragem;
Considerando o Decreto n 6.932, de 11 de agosto de 2009, que dispe sobre a
simplificao do atendimento pblico prestado ao cidado, ratifica a dispensa do reconhecimento de
firma em documentos produzidos no Brasil, institui a Carta de Servios ao Cidado e d outras
providncias,
RESOLVE:
Art. 1 Fixar os procedimentos necessrios ao registro, baixa, cancelamento e
anulao da Anotao de Responsabilidade Tcnica ART, ao registro do atestado emitido por
pessoa fsica e jurdica contratante e emisso da Certido de Acervo Tcnico CAT, bem como
aprovar os modelos de ART e de CAT, o Requerimento de ART e Acervo Tcnico e os dados
mnimos para registro do atestado que constituem os Anexos I, II, III e IV desta resoluo,
respectivamente.

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CAPTULO I
DA ANOTAO DE RESPONSABILIDADE TCNICA
Art. 2 A ART o instrumento que define, para os efeitos legais, os responsveis
tcnicos pela execuo de obras ou prestao de servios relativos s profisses abrangidas pelo
Sistema Confea/Crea.
Art. 3 Todo contrato escrito ou verbal para execuo de obras ou prestao de
servios relativos s profisses abrangidas pelo Sistema Confea/Crea fica sujeito ao registro da
ART no Crea em cuja circunscrio for exercida a respectiva atividade.
Pargrafo nico. O disposto no caput deste artigo tambm se aplica ao vnculo de
profissional, tanto a pessoa jurdica de direito pblico quanto de direito privado, para o desempenho
de cargo ou funo tcnica que envolva atividades para as quais sejam necessrios habilitao legal
e conhecimentos tcnicos nas profisses abrangidas pelo Sistema Confea/Crea.
Seo I
Do Registro da ART
Art. 4 O registro da ART efetiva-se aps o seu cadastro no sistema eletrnico do
Crea e o recolhimento do valor correspondente.
1 O incio da atividade profissional sem o recolhimento do valor da ART
ensejar as sanes legais cabveis.
2 Aps o recolhimento do valor correspondente, os dados da ART sero
automaticamente anotados no Sistema de Informaes Confea/Crea SIC.
3 O SIC mencionado no pargrafo anterior o banco de dados que consolida as
informaes de interesse nacional registradas no Sistema Confea/Crea.
Art. 5 O cadastro da ART ser efetivado pelo profissional de acordo com o
disposto nesta resoluo, mediante preenchimento de formulrio eletrnico, conforme o Anexo I, e
senha pessoal e intransfervel fornecida aps assinatura de termo de responsabilidade.
Art. 6 A guarda da via assinada da ART ser de responsabilidade do profissional
e do contratante, com o objetivo de documentar o vnculo contratual.
Art. 7 O responsvel tcnico dever manter uma via da ART no local da obra ou
servio.
Art. 8 vedado ao profissional com o registro cancelado, suspenso ou
interrompido registrar ART.
Art. 9 Quanto tipificao, a ART pode ser classificada em:
I ART de obra ou servio, relativa execuo de obras ou prestao de servios
inerentes s profisses abrangidas pelo Sistema Confea/Crea;
II ART de obra ou servio de rotina, denominada ART mltipla, que especifica
vrios contratos referentes execuo de obras ou prestao de servios em determinado perodo;
e
III ART de cargo ou funo, relativa ao vnculo com pessoa jurdica para
desempenho de cargo ou funo tcnica.
Art. 10. Quanto forma de registro, a ART pode ser classificada em:
I ART complementar, anotao de responsabilidade tcnica do mesmo
profissional que, vinculada a uma ART inicial, complementa os dados anotados nos seguintes
casos:

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a) for realizada alterao contratual que ampliar o objeto, o valor do contrato ou a
atividade tcnica contratada, ou prorrogar o prazo de execuo; ou
b) houver a necessidade de detalhar as atividades tcnicas, desde que no
impliquem a modificao da caracterizao do objeto ou da atividade tcnica contratada.
II ART de substituio, anotao de responsabilidade tcnica do mesmo
profissional que, vinculada a uma ART inicial, substitui os dados anotados nos casos em que:
a) houver a necessidade de corrigir dados que impliquem a modificao da
caracterizao do objeto ou da atividade tcnica contratada; ou
b) houver a necessidade de corrigir erro de preenchimento de ART.
Art. 11. Quanto participao tcnica, a ART de obra ou servio pode ser
classificada da seguinte forma:
I ART individual, que indica que a atividade, objeto do contrato, desenvolvida
por um nico profissional;
II ART de coautoria, que indica que uma atividade tcnica caracterizada como
intelectual, objeto de contrato nico, desenvolvida em conjunto por mais de um profissional de
mesma competncia;
III ART de corresponsabilidade, que indica que uma atividade tcnica
caracterizada como executiva, objeto de contrato nico, desenvolvida em conjunto por mais de um
profissional de mesma competncia; e
IV ART de equipe, que indica que diversas atividades complementares, objetos
de contrato nico, so desenvolvidas em conjunto por mais de um profissional com competncias
diferenciadas.
Art. 12. Para efeito desta resoluo, todas as ARTs referentes a determinado
empreendimento, registradas pelos profissionais em funo de execuo de outras atividades
tcnicas citadas no contrato inicial, aditivo contratual, substituio de responsvel tcnico ou
contratao ou subcontratao de outros servios, devem ser vinculadas ART inicialmente
registrada, com o objetivo de identificar a rede de responsabilidades tcnicas da obra ou servio.
Seo II
Da Baixa da ART
Art. 13. Para os efeitos legais, somente ser considerada concluda a participao
do profissional em determinada atividade tcnica a partir da data da baixa da ART correspondente.
Pargrafo nico. A baixa da ART no exime o profissional ou a pessoa jurdica
contratada das responsabilidades administrativa, civil ou penal, conforme o caso.
Art. 14. O trmino da atividade tcnica desenvolvida obriga baixa da ART de
execuo de obra, prestao de servio ou desempenho de cargo ou funo.
Art. 15. Para efeito desta resoluo, a ART deve ser baixada em funo de algum
dos seguintes motivos:
I concluso da obra ou servio, quando do trmino das atividades tcnicas
descritas na ART; ou
II interrupo da obra ou servio, quando da no concluso das atividades
tcnicas descritas na ART, de acordo com os seguintes casos:
a) resciso contratual;
b) substituio do responsvel tcnico; ou

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c) paralisao da obra e servio.
Art. 16. A baixa da ART deve ser requerida ao Crea pelo profissional por meio
eletrnico e instruda com o motivo, as atividades concludas e, nos casos de baixa em que seja
caracterizada a no concluso das atividades tcnicas, a fase em que a obra ou servio se encontrar.
Art. 17. A baixa de ART pode ser requerida ao Crea pelo contratante ou pela
pessoa jurdica contratada por meio de formulrio prprio, conforme o Anexo III, desde que
instruda com informaes suficientes que comprovem a inrcia do profissional em requer-la.
1 No caso previsto no caput deste artigo, o Crea notificar o profissional para
manifestar-se sobre o requerimento de baixa no prazo de dez dias corridos.
2 O Crea analisar o requerimento de baixa aps a manifestao do profissional
ou esgotado o prazo previsto para sua manifestao.
Art. 18. O Crea manifestar-se- sobre o requerimento de baixa de ART por no
concluso das atividades tcnicas aps efetuar anlise do pedido e eventual verificao das
informaes apresentadas.
1 O requerimento ser deferido somente se for verificada sua compatibilidade
com o disposto nesta resoluo.
2 Compete ao Crea, quando necessrio, solicitar documentos, efetuar
diligncias ou adotar outras providncias necessrias ao caso para averiguar as informaes
apresentadas.
3 Em caso de dvida, o processo ser encaminhado cmara especializada
competente para apreciao.
Art. 19. Dever ser objeto de baixa automtica pelo Crea:
I a ART que indicar profissional que tenha falecido ou que teve o seu registro
cancelado ou suspenso aps a anotao da responsabilidade tcnica; e
II a ART que indicar profissional que deixou de constar do quadro tcnico da
pessoa jurdica contratada.
Pargrafo nico. A baixa da ART por falecimento do profissional ser processada
administrativamente pelo Crea mediante apresentao de cpia de documento hbil ou de
informaes acerca do bito.
Art. 20. Aps a baixa da ART, o motivo, as atividades tcnicas concludas e a data
da solicitao sero automaticamente anotados no SIC.
1 No caso de resciso contratual ou falecimento do profissional, dever ser
anotada no SIC a data do distrato ou do bito.
2 No caso em que seja apresentado documento comprobatrio, tambm ser
anotada no SIC a data da concluso da obra ou servio.
Seo III
Do Cancelamento da ART
Art. 21. O cancelamento da ART ocorrer quando:
I nenhuma das atividades tcnicas descritas na ART forem executadas; ou
II o contrato no for executado.
Art. 22. O cancelamento da ART deve ser requerido ao Crea pelo profissional,
pela pessoa jurdica contratada ou pelo contratante, e ser instrudo com o motivo da solicitao.

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Art. 23. A cmara especializada competente decidir acerca do processo
administrativo de cancelamento da ART.
1 Compete ao Crea averiguar as informaes apresentadas e adotar as
providncias necessrias ao caso.
2 No caso em que a atividade tcnica descrita na ART caracterizar assunto de
interesse comum a duas ou mais especializaes profissionais, o processo ser apreciado pelas
cmaras especializadas competentes e, em caso de divergncia, encaminhado ao Plenrio do Crea
para deciso.
3 O Crea dever comunicar ao profissional, pessoa jurdica contratada e ao
contratante o cancelamento da ART.
Art. 24. Aps o cancelamento da ART, o motivo e a data de cancelamento sero
automaticamente anotados no SIC.
Seo IV
Da Nulidade da ART
Art. 25. A nulidade da ART ocorrer quando:
I for verificada lacuna no preenchimento, erro ou inexatido insanveis de
qualquer dado da ART;
II for verificada incompatibilidade entre as atividades desenvolvidas e as
atribuies profissionais do responsvel tcnico poca do registro da ART;
III for verificado que o profissional emprestou seu nome a pessoas fsicas ou
jurdicas sem sua real participao nas atividades tcnicas descritas na ART, aps deciso transitada
em julgado;
IV for caracterizada outra forma de exerccio ilegal da profisso;
V for caracterizada a apropriao de atividade tcnica desenvolvida por outro
profissional habilitado; ou
VI for indeferido o requerimento de regularizao da obra ou servio a ela
relacionado.
Art. 26. A cmara especializada relacionada atividade desenvolvida decidir
acerca do processo administrativo de anulao da ART.
1 No caso da constatao de lacuna no preenchimento, erro ou inexatido dos
dados da ART, preliminarmente o Crea notificar o profissional e a pessoa jurdica contratada para
proceder s correes necessrias no prazo de dez dias corridos, contados da data do recebimento da
notificao.
2 No caso em que a atividade tcnica descrita na ART caracterizar assunto de
interesse comum a duas ou mais especializaes profissionais, o processo ser apreciado pelas
cmaras especializadas competentes e, em caso de divergncia, encaminhado ao Plenrio do Crea
para deciso.
3 O Crea dever comunicar ao profissional, pessoa jurdica contratada e ao
contratante os motivos que levaram anulao da ART.
Art. 27. Aps a anulao da ART, o motivo e a data da deciso que a anulou sero
automaticamente anotados no SIC.
Seo V
Da ART de Obra ou Servio

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Art. 28. A ART relativa execuo de obra ou prestao de servio deve ser
registrada antes do incio da respectiva atividade tcnica, de acordo com as informaes constantes
do contrato firmado entre as partes.
1 No caso de obras pblicas, a ART pode ser registrada em at dez dias aps a
liberao da ordem de servio ou aps a assinatura do contrato ou de documento equivalente, desde
que no esteja caracterizado o incio da atividade.
2 vedado o registro da ART relativa execuo de obra ou prestao de
servio concludo, cuja atividade tcnica tenha sido iniciada aps a data de entrada em vigor desta
resoluo. Revogado pela Resoluo 1.050, de 13 de dezembro de 2013.
Art. 29. A coautoria ou a corresponsabilidade por atividade tcnica, bem como o
trabalho em equipe para execuo de obra ou prestao de servio obriga ao registro de ART,
vinculada ART primeiramente registrada.
Art. 30. A subcontratao ou a subempreitada de parte ou da totalidade da obra ou
do servio obriga ao registro de ART, da seguinte forma:
I o profissional da pessoa jurdica inicialmente contratada deve registrar ART de
gesto, direo, superviso ou coordenao do servio subcontratado, conforme o caso; e
II o profissional da pessoa jurdica subcontratada deve registrar ART de obra ou
servio relativa atividade que lhe foi subcontratada, vinculada ART de gesto, superviso,
direo ou coordenao do contratante.
Pargrafo nico. No caso em que a ART tenha sido registrada indicando
atividades que posteriormente foram subcontratadas, compete ao profissional substitu-la para
adequao ao disposto no inciso I deste artigo.
Art. 31. A substituio, a qualquer tempo, de um ou mais responsveis tcnicos
pela execuo da obra ou prestao do servio obriga ao registro de nova ART, vinculada ART
anteriormente registrada.
Art. 32. Compete ao profissional cadastrar a ART de obra ou servio no sistema
eletrnico e efetuar o recolhimento do valor relativo ao registro no Crea em cuja circunscrio for
exercida a atividade, nos seguintes casos:
I quando o profissional for contratado como autnomo diretamente por pessoa
fsica ou jurdica; ou
II quando o profissional for o proprietrio do empreendimento ou empresrio.
Art. 33. Compete ao profissional cadastrar a ART de obra ou servio no sistema
eletrnico e pessoa jurdica contratada efetuar o recolhimento do valor relativo ao registro no Crea
em cuja circunscrio for exercida a atividade, quando o responsvel tcnico desenvolver atividades
tcnicas em nome da pessoa jurdica com a qual mantenha vnculo.
Seo VI
Da ART de Obra ou Servio de Rotina
Art. 34. Caso no deseje registrar diversas ARTs especficas, facultado ao
profissional que execute obras ou preste servios de rotina anotar a responsabilidade tcnica pelas
atividades desenvolvidas por meio da ART mltipla.
Pargrafo nico. O disposto no caput deste artigo tambm se aplica ao servio de
rotina executado por profissional integrante do quadro tcnico de pessoa jurdica.

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Art. 35. Para efeito desta resoluo, a atividade tcnica relacionada obra ou ao
servio de rotina pode ser caracterizada como aquela que executada em grande quantidade ou de
forma repetitiva e continuada.
Pargrafo nico. Poder ser objeto de ART mltipla contrato cuja prestao do
servio seja caracterizada como peridica.
Art. 36. As atividades tcnicas relacionadas a obra ou servio de rotina que
podero ser registradas via ART mltipla sero objeto de relao unificada.
1 A cmara especializada manifestar-se- sempre que surgirem outras
atividades que possam ser registradas por meio de ART mltipla.
2 Aprovada pela cmara especializada, a proposta ser levada ao Plenrio para
apreciao.
3 Aps aprovao pelo Plenrio do Crea, a proposta ser encaminhada ao
Confea para apreciao e atualizao da relao correspondente.
Art. 37. A ART mltipla deve relacionar as atividades referentes s obras e aos
servios de rotina contratados ou desenvolvidos no ms calendrio.
Art. 38. A ART mltipla deve ser registrada at o dcimo dia til do ms
subsequente execuo da obra ou prestao do servio de rotina, no Crea em cuja circunscrio
for exercida a atividade.
Art. 39. vedado o registro de atividade que tenha sido concluda em data
anterior ou iniciada posteriormente ao perodo do ms de referncia a que corresponde a ART
mltipla.
Art. 40. Compete ao profissional cadastrar a ART mltipla no sistema eletrnico e
efetuar o recolhimento do valor relativo ao registro no Crea em cuja circunscrio for exercida a
atividade, nos seguintes casos:
I quando o profissional for contratado como autnomo diretamente por pessoa
fsica ou jurdica; ou
II quando o profissional for o proprietrio do empreendimento ou empresrio.
Art. 41. Compete ao profissional cadastrar a ART mltipla no sistema eletrnico e
pessoa jurdica efetuar o recolhimento do valor relativo ao registro no Crea da circunscrio onde
for exercida a atividade, quando o responsvel tcnico desenvolver atividades em nome da pessoa
jurdica com a qual mantenha vnculo.
Pargrafo nico. O disposto no caput deste artigo tambm se aplica ao registro da
ART mltipla de execuo de obra ou prestao de servio de rotina desenvolvido por profissional
integrante do quadro tcnico de pessoa jurdica de direito pblico.
Seo VII
Da ART de Obra ou Servio que Abrange Circunscries de Diversos Creas
Art. 42. A ART relativa execuo de obras ou prestao de servios que
abranjam circunscries de diversos Creas deve ser registrada antes do incio da respectiva
atividade tcnica, de acordo com as informaes constantes do contrato firmado entre as partes, da
seguinte forma:
I a ART referente execuo de obras ou prestao servios que abranjam
mais de uma unidade da federao pode ser registrada em qualquer dos Creas onde for realizada a
atividade;

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II a ART referente prestao de servio cujo objeto encontra-se em outra
unidade da federao pode ser registrada no Crea desta circunscrio ou no Crea onde for realizada
a atividade profissional; ou
III a ART referente execuo de obras ou prestao de servios executados
remotamente a partir de um centro de operaes deve ser registrada no Crea em cuja circunscrio
se localizar o centro de operaes.
Seo VIII
Da ART de Cargo ou Funo
Art. 43. O vnculo para desempenho de cargo ou funo tcnica, tanto com pessoa
jurdica de direito pblico quanto de direito privado, obriga anotao de responsabilidade tcnica
no Crea em cuja circunscrio for exercida a atividade.
1 A ART relativa ao desempenho de cargo ou funo deve ser registrada aps
assinatura do contrato ou publicao do ato administrativo de nomeao ou designao, de acordo
com as informaes constantes do documento comprobatrio de vnculo do profissional com a
pessoa jurdica.
2 Somente a alterao do cargo, da funo ou da circunscrio onde for
exercida a atividade obriga ao registro de nova ART.
3 vedado o registro da ART de cargo ou funo extinta, cujo vnculo
contratual tenha sido iniciado aps a data de entrada em vigor desta resoluo.
Art. 44. O registro da ART de cargo ou funo de profissional integrante do
quadro tcnico da pessoa jurdica no exime o registro de ART de execuo de obra ou prestao de
servio especfica ou mltipla.
Art. 45. O registro da ART de cargo ou funo somente ser efetivado aps a
apresentao no Crea da comprovao do vnculo contratual.
Pargrafo nico. Para efeito desta resoluo, o vnculo entre o profissional e a
pessoa jurdica pode ser comprovado por meio de contrato de trabalho anotado na Carteira de
Trabalho e Previdncia Social CTPS, contrato de prestao de servio, livro ou ficha de registro
de empregado, contrato social, ata de assemblia ou ato administrativo de nomeao ou designao
do qual constem a indicao do cargo ou funo tcnica, o incio e a descrio das atividades a
serem desenvolvidas pelo profissional.
Art. 46. Compete ao profissional cadastrar a ART de cargo ou funo no sistema
eletrnico e pessoa jurdica efetuar o recolhimento do valor relativo ao registro no Crea da
circunscrio onde for exercida a atividade.
CAPTULO II
DO ACERVO TCNICO PROFISSIONAL
Art. 47. O acervo tcnico o conjunto das atividades desenvolvidas ao longo da
vida do profissional compatveis com suas atribuies e registradas no Crea por meio de anotaes
de responsabilidade tcnica.
Pargrafo nico. Constituiro o acervo tcnico do profissional as atividades
finalizadas cujas ARTs correspondentes atendam s seguintes condies:
I tenham sido baixadas; ou
II no tenham sido baixadas, mas tenha sido apresentado atestado que comprove
a execuo de parte das atividades nela consignadas.

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Art. 48. A capacidade tcnico-profissional de uma pessoa jurdica representada
pelo conjunto dos acervos tcnicos dos profissionais integrantes de seu quadro tcnico.
Pargrafo nico. A capacidade tcnico-profissional de uma pessoa jurdica varia
em funo da alterao dos acervos tcnicos dos profissionais integrantes de seu quadro tcnico.

Seo I
Da Emisso de Certido de Acervo Tcnico
Art. 49. A Certido de Acervo Tcnico CAT o instrumento que certifica, para
os efeitos legais, que consta dos assentamentos do Crea a anotao da responsabilidade tcnica
pelas atividades consignadas no acervo tcnico do profissional.
Art. 50. A CAT deve ser requerida ao Crea pelo profissional por meio de
formulrio prprio, conforme o Anexo III, com indicao do perodo ou especificao do nmero
das ARTs que constaro da certido.
Pargrafo nico. No caso de o profissional especificar ART de obra ou servio em
andamento, o requerimento deve ser instrudo com atestado que comprove a efetiva participao do
profissional na execuo da obra ou prestao do servio, caracterizando, explicitamente, o perodo
e as atividades ou as etapas finalizadas.
Art. 51. O Crea manifestar-se- sobre a emisso da CAT aps efetuar a anlise do
requerimento e a verificao das informaes apresentadas.
1 O requerimento ser deferido somente se for verificada sua compatibilidade
com o disposto nesta resoluo.
2 Compete ao Crea, quando necessrio e mediante justificativa, solicitar outros
documentos ou efetuar diligncias para averiguar as informaes apresentadas.
Art. 52. A CAT, emitida em nome do profissional conforme o Anexo II, deve
conter as seguintes informaes:
I identificao do responsvel tcnico;
II dados das ARTs;
III observaes ou ressalvas, quando for o caso;
IV local e data de expedio; e
V autenticao digital.
Pragrafo nico. A CAT poder ser emitida pela Internet desde que atendidas as
exigncias de anlise de documentao relativa ao caso especifico.
Art. 53. A CAT vlida em todo o territrio nacional.
1 A CAT perder a validade no caso de modificao dos dados tcnicos
qualitativos e quantitativos nela contidos, bem como de alterao da situao do registro da ART.
2 A validade da CAT deve ser conferida no site do Crea ou do Confea.
Art. 54. vedada a emisso de CAT ao profissional que possuir dbito relativo a
anuidade, multas e preos de servios junto ao Sistema Confea/Crea, excetuando-se aqueles cuja
exigibilidade encontrar-se suspensa em razo de recurso.
Art. 55. vedada a emisso de CAT em nome da pessoa jurdica.

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Pargrafo nico. A CAT constituir prova da capacidade tcnico-profissional da
pessoa jurdica somente se o responsvel tcnico indicado estiver a ela vinculado como integrante
de seu quadro tcnico.
Art. 56. A CAT deve conter nmero de controle para consulta acerca da
autenticidade e da validade do documento.
Pargrafo nico. Aps a emisso da CAT, os dados para sua validao sero
automaticamente transmitidos ao SIC.

Seo II
Do Registro de Atestado
Art. 57. facultado ao profissional requerer o registro de atestado fornecido por
pessoa fsica ou jurdica de direito pblico ou privado contratante com o objetivo de fazer prova de
aptido para desempenho de atividade pertinente e compatvel em caractersticas, quantidades e
prazos.
Pargrafo nico. O atestado a declarao fornecida pela contratante da obra ou
servio, pessoa fsica ou jurdica de direito pblico ou privado, que atesta a execuo de obra ou a
prestao de servio e identifica seus elementos quantitativos e qualitativos, o local e o perodo de
execuo, os responsveis tcnicos envolvidos e as atividades tcnicas executadas.
Art. 58. As informaes acerca da execuo da obra ou prestao de servio, bem
como os dados tcnicos qualitativos e quantitativos do atestado devem ser declarados por
profissional que possua habilitao nas profisses abrangidas pelo Sistema Confea/Crea.
Pargrafo nico. No caso em que a contratante no possua em seu quadro tcnico
profissional habilitado, o atestado dever ser objeto de laudo tcnico.
Art. 59. O registro de atestado deve ser requerido ao Crea pelo profissional por
meio de formulrio, conforme o Anexo III, e instrudo com original e cpia, ou com duas cpias
autenticadas, do documento fornecido pelo contratante.
1 Para efeito desta resoluo, somente ser objeto de registro pelo Crea o
atestado emitido sem rasuras ou adulterao, e que apresentar os dados mnimos indicados no
Anexo IV.
2 O requerimento dever conter declarao do profissional corroborando a
veracidade das informaes relativas descrio das atividades constantes das ARTs especificadas
e existncia de subcontratos ou subempreitadas.
3 Ser arquivada no Crea uma das vias do atestado apresentado.
Art. 60. O atestado que referenciar servios que foram parcialmente concludos
deve explicitar o perodo e as etapas executadas.
Art. 61. O atestado que referenciar servios subcontratados ou subempreitados
deve estar acompanhado de documentos hbeis que comprovem a anuncia do contratante original
ou que comprovem a efetiva participao do profissional na execuo da obra ou prestao do
servio, tais como trabalhos tcnicos, correspondncias, dirio de obras ou documento equivalente.
Art. 62. No caso de obra prpria, o atestado deve estar acompanhado de
documento pblico que comprove a concluso da obra ou servio expedido pela prefeitura, por
agncia reguladora ou por rgo ambiental, entre outros.
Art. 63. O Crea manifestar-se- sobre o registro do atestado aps efetuar a anlise
do requerimento e a verificao dos dados do atestado em face daqueles constantes dos
assentamentos do Crea relativos s ARTs registradas.

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1 O requerimento ser deferido somente se for verificada sua compatibilidade
com o disposto nesta resoluo.
2 Compete ao Crea, quando necessrio e mediante justificativa, solicitar outros
documentos ou efetuar diligncias para averiguar as informaes apresentadas.
3 Em caso de dvida, o processo ser encaminhado cmara especializada
competente para apreciao.
4 Em caso de dvida quando a atividade tcnica descrita na ART caracterizar
assunto de interesse comum a duas ou mais especializaes profissionais, o processo ser apreciado
pelas cmaras especializadas competentes e, em caso de divergncia, encaminhado ao Plenrio do
Crea para deciso.
Art. 64. O registro de atestado ser efetivado por meio de sua vinculao CAT,
que especificar somente as ARTs a ele correspondentes.
1 A veracidade e a exatido das informaes constantes do atestado so de
responsabilidade do seu emitente.
2 A CAT qual o atestado est vinculado o documento que comprova o
registro do atestado no Crea.
3 A CAT apresentar informaes ou ressalvas pertinentes em funo da
verificao do registro do profissional e da pessoa jurdica poca da execuo da obra ou da
prestao do servio, bem como dos dados do atestado em face daqueles constantes dos
assentamentos do Crea relativos s ARTs registradas.
4 O atestado registrado constituir prova da capacidade tcnico-profissional da
pessoa jurdica somente se o responsvel tcnico indicado estiver ou venha ser a ela vinculado
como integrante de seu quadro tcnico por meio de declarao entregue no momento da habilitao
ou da entrega das propostas.
Seo III
Da Incluso ao Acervo Tcnico de Atividade Desenvolvida no Exterior
Art. 65. facultado ao profissional, brasileiro ou estrangeiro, registrado no Crea,
que executou obra, prestou servios ou desempenhou cargo ou funo no exterior, requerer a
incluso desta atividade ao seu acervo tcnico por meio do registro da ART correspondente, desde
que tenha sido realizada aps sua diplomao em curso tcnico de nvel mdio ou de nvel superior
nas profisses abrangidas pelo Sistema Confea/Crea.
Pargrafo nico. O profissional ter o prazo de um ano para requerer a incluso ao
acervo tcnico de atividade desenvolvida no exterior, contados da data de registro no Crea ou de sua
reativao aps entrada no pas.
Art. 66. A incluso ao acervo tcnico de atividade desenvolvida no exterior deve
ser requerida ao Crea por meio de formulrio, conforme o Anexo III, e instruda com cpia dos
seguintes documentos:
I formulrio da ART, assinado pelo responsvel tcnico e pelo contratante,
indicando o nvel de participao e as atividades desenvolvidas pelo profissional; e
II documento hbil que comprove a efetiva participao do profissional na
execuo da obra ou prestao do servio, indicando explicitamente o perodo, o nvel de atuao e
as atividades desenvolvidas, tais como trabalhos tcnicos, correspondncias, dirio de obras, livro
de ordem, atestado emitido pelo contratante ou documento equivalente.
1 O Crea dispensar a assinatura do contratante na ART caso seja apresentada
cpia do contrato ou de documento equivalente que comprove a relao jurdica entre as partes.

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2 Os documentos em lngua estrangeira, legalizados pela autoridade consular
brasileira, devem ser traduzidos para o vernculo por tradutor pblico juramentado.
Art. 67. O requerimento de incluso ao acervo tcnico ser analisado para
verificao da documentao apresentada, das atribuies do profissional e da atividade descrita,
em funo da legislao brasileira em vigor poca de sua execuo.
Pargrafo nico. Compete ao Crea, quando necessrio e mediante justificativa,
solicitar outros documentos para averiguar as informaes apresentadas.
Art. 68. A cmara especializada competente decidir sobre o requerimento de
registro da ART aps a verificao das informaes apresentadas.
1 O requerimento ser deferido somente se for verificada sua compatibilidade
com o disposto nesta resoluo.
2 Aps o deferimento, o profissional ser comunicado para efetuar o
recolhimento do valor relativo ao registro da ART.
3 No caso em que a atividade tcnica descrita na ART caracterizar assunto de
interesse comum a duas ou mais especializaes profissionais, o processo ser apreciado pelas
cmaras especializadas competentes e, em caso de divergncia, encaminhado ao Plenrio do Crea
para deciso.
CAPTULO III
DAS DISPOSIES GERAIS
Art. 69. facultado ao profissional requerer por meio de fomulrio, conforme o
Anexo III, certido que relaciona as ARTs registradas no Crea em funo do perodo ou da situao
em que se encontram.
Art. 70. As cpias dos documentos exigidos nesta resoluo devem ser
autenticadas em cartrio ou objeto de conferncia atestada por servidor do Crea, desde que
apresentados os respectivos originais.
Art. 71. Compete ao Crea, sempre que necessrio, averiguar as informaes
apresentadas e adotar as providncias necessrias ao caso.
Art. 72. Os critrios e os procedimentos para regularizao de obra ou servio
concludo sem a anotao de responsabilidade tcnica sero objeto de resoluo especfica.
Art. 73. Os valores de registro e de servios disciplinados nesta resoluo sero
objeto de legislao especfica.
Art. 74. Os Anexos I, II, III e IV sero atualizados anualmente pelo plenrio do
Confea, aps deliberao da comisso permanente que tem como atribuio a organizao do
Sistema.
1 Para fins de atualizao dos Anexos I, II, III e IV, o Crea deve encaminhar ao
Confea proposta justificada at 30 de maio de cada ano.
2 O disposto neste artigo tambm se aplica ao manual de procedimentos para
preenchimento da ART, emisso de CAT e registro de atestado.
Art. 75. As tabelas auxiliares relacionadas no manual de procedimentos sero
atualizadas rotineiramente a partir de proposta justificada encaminhada pelos Creas, aps
deliberao da comisso permanente que tem como atribuio a organizao do Sistema.
Pargrafo nico. As propostas para atualizao das tabelas auxiliares sero
analisadas em carter prioritrio pela unidade organizacional do Confea responsvel pela
elaborao de normas e procedimentos.

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CAPTULO IV
DAS DISPOSIES TRANSITRIAS
Art. 76. O Crea ter at a data de incio da vigncia desta resoluo para promover
a adaptao de suas rotinas administrativas aos novos procedimentos previstos para a anotao de
responsabilidade tcnica e a composio do acervo tcnico, de acordo com as diretrizes fixadas pelo
Confea.
Pargrafo nico. Para atendimento ao disposto no caput deste artigo, o Crea
dever adotar as seguintes providncias:
I instituir plano de comunicao para divulgar aos profissionais os
procedimentos que sero alterados ou implantados a partir da vigncia desta resoluo;
II reformular os atos administrativos que contrariem as novas disposies; e
III aprovar outros atos administrativos que se faam necessrios para o
cumprimento desta resoluo.
Art. 77. O Crea ter o prazo de doze meses aps a entrada em vigor desta
resoluo para implantar a infraestrutura tecnolgica necessria e adaptar seu sistema corporativo
aos novos procedimentos eletrnicos previstos para a anotao de responsabilidade tcnica e a
composio do acervo tcnico, de acordo com as diretrizes fixadas pelo Confea, quais sejam:
I registro, baixa, cancelamento e anulao de ART;
II emisso de certido de acervo tcnico;
III registro de atestado;
IV incluso ao acervo tcnico de atividade desenvolvida no exterior;
V consulta s ARTs registradas e s CATs emitidas; e
VI anotao no SIC das informaes referenciadas nesta resoluo.
1 At que a implantao da infraestrutura tecnolgica e a adaptao do sistema
corporativo do Crea se efetivem, os novos procedimentos previstos para o registro e a baixa da ART
podero ser disponibilizados ao profissional por meio de formulrio impresso nos moldes dos
anexos desta resoluo.
2 At que a integrao ao SIC se efetive, o sistema corporativo do Crea dever
disponibilizar aos interessados servio de consulta aos documentos eletronicamente registrados e
emitidos.
3 At que a implantao da infraestrutura tecnolgica e a adaptao do sistema
corporativo do Crea se efetivem, a CAT poder ser emitida manualmente e assinada pelo presidente
ou por empregado do Crea, desde que conste da certido referncia expressa a esta delegao.
Art. 78. O registro de ART manualmente preenchida somente ser efetivado com
a apresentao ao Crea da via assinada e do comprovante do pagamento do valor correspondente.
Pargrafo nico. Ser vedado ao Crea registrar ART manualmente preenchida a
partir de 1 de janeiro de 2011, ressalvados casos especficos devidamente justificados e autorizados
pelo Plenrio do Confea.
Art. 79. O profissional ter o prazo de um ano para requerer ao Crea, nos termos
da Resoluo n 394, de 17 de maro de 1995, a Anotao de Responsabilidade Tcnica relativa a
obra ou servio concludo que tenha sido iniciado antes da entrada em vigor desta resoluo. *
Pargrafo nico. O prazo estabelecido no caput deste artigo ser contado da data
de entrada em vigor desta resoluo. *

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Art. 79. O profissional ter o prazo de vinte e quatro meses para requerer ao Crea,
nos termos da Resoluo n 394, de 17 de maro de 1995, a Anotao de Responsabilidade Tcnica
relativa a obra ou servio concludo e a cargo ou funo extinta que tenha sido iniciada at 31 de
dezembro de 2011. **
Art. 79. O profissional ter at o dia 31 de dezembro de 2012 para requerer ao
Crea, nos termos da Resoluo n 394, de 17 de maro de 1995, a Anotao de Responsabilidade
Tcnica relativa a obra ou servio concludo e a cargo ou funo extinta.
Pargrafo nico. (REVOGADO) (NR)
Art. 79. O profissional ter at o dia 31 de dezembro de 2013 para requerer ao Crea, nos
termos da Resoluo n 394, de 17 de maro de 1995, a Anotao de Responsabilidade Tcnica
relativa a obra ou servio concludo e a cargo ou funo extinta. (NR) Revogado pela Resoluo
1.050, de 13 de dezembro de 2013.
Art. 80. Os novos procedimentos previstos para a anotao de responsabilidade
tcnica sero obrigatrios somente para as ARTs registradas de acordo com os formulrios
constantes do Anexo I.
Pargrafo nico. Os novos procedimentos para anlise de acervo tcnico sero
obrigatrios para todas as ARTs, independentemente da data de registro, ressalvadas aquelas
indicadas em requerimento protocolizado no Crea at a data de entrada em vigor desta resoluo.
Art. 81. Esta resoluo entra em vigor em 1 de janeiro de 2010.
Art. 82. Revogam-se as disposies em contrrio das Resolues nos 430, de 13 de
agosto de 1999, e 444, de 14 de abril de 2000, e na ntegra as Resolues nos 317, de 31 de outubro
de 1986, 394, de 17 de maro de 1995, 425, de 18 de dezembro de 1998, e 1023, de 30 de maio de
2008, as Decises Normativas nos 15, de 2 de janeiro de 1985, 58, de 6 de outubro de 1995, e 64, de
30 de abril de 1999, e demais disposies em contrrio.

Braslia, 12 de novembro de 2009.

Eng. Civ. Marcos Tlio de Melo


Presidente

Publicada no D.O.U, de 31 de dezembro de 2009 Seo 1, pg. 119 a 121

*Art. 79 Alterado pela Resoluo n 1.033, de 5 de setembro de 2011


**Art. 79 Alterado pela Resoluo n 1.042, de 29 de junho de 2012.
Art. 79 Alterado pela Resoluo n 1.044, de 25 de maro de 2013
2 do art. 28 - Revogado pela Resoluo 1.050, de 13 de dezembro de 2013
Art. 79 - Revogado pela Resoluo 1.050, de 13 de dezembro de 2013

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