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Diferença entre metodologia académica e trabalho científico

A palavra métodologia significa caminho, modo ou o processo racional para atingir um


determinado fim ou objectivo. Portanto, metodologia academica é uma prévia análise dos
objectivos que se pretendem atingir, as situações a enfrentar, assim como dos recursos e o tempo
disponíveis, e por último das várias alternativas possíveis. Trata-se pois, de uma acção planeada,
baseada num quadro de procedimentos sistematizados e previamente conhecidos. Em Educação,
entende-se por métodos os diferentes modos de proporcionar uma dada aprendizagem. A
metodologia academica não diz respeito aos vários saberes que são transmitidos, mas sim, ao
modo como se realiza a sua transmissão.
Enquanto a pesquisa científica consiste em um processo metódico de investigação, recorrendo a
procedimentos científicos para encontrar respostas para um problema. Para esta pesquisa, é
obrigatório avaliar se o problema apresenta interesse para a comunidade científica e se constitui
um trabalho que irá produzir resultados novos e relevantes para o interesse social.

Informação
A informação é um conjunto organizado de dados, que constitui uma mensagem sobre um
determinado fenómeno ou evento. A informação permite resolver problemas e tomar decisões,
tendo em conta que o seu uso racional é a base do conhecimento.
Como tal, outra perspectiva indica-nos que a informação é um fenómeno que confere significado
ou sentido às coisas, já que através de códigos e de conjuntos de dados, forma os modelos do
pensamento humano.
Existem diversas espécies que comunicam entre si através da transmissão de informação para a
sua sobrevivência; a diferença para os seres humanos reside na capacidade de criar códigos e
símbolos com significados complexos, que conformam a linguagem comum para o convívio em
sociedade.
Os dados são percepcionados através dos sentidos e, uma vez integrados, acabam por gerar a
informação necessária para produzir o conhecimento. Considera-se que a sabedoria é a
capacidade para julgar correctamente quando, como, onde e com que objetivo se aplica o
conhecimento adquirido.
Existe uma relação indissolúvel entre a informação, os dados, o conhecimento, o pensamento e a
linguagem.
Ao longo da história, a forma de armazenamento e o acesso à informação foi variando. Na Idade
Média, o principal património encontrava-se nas bibliotecas dos mosteiros. A partir da Idade
Moderna, graças ao nascimento da imprensa, os livros começaram a ser fabricados em série e
surgiram os jornais.
Já no século XX, apareceram os meios de comunicação de massa (televisão, rádio) bem como as
ferramentas digitais resultantes do desenvolvimento da Internet.

dados
Do latim datum (“aquilo que se dá”), um dado é um documento, uma informação ou um
testemunho que permite chegar ao conhecimento de algo ou deduzir as consequências legítimas
de um facto, e que serve de apoio. Por exemplo: “Descobrimos o assassino graças aos dados
fornecidos por uma testemunha”.
Importa ter em conta que o dado não tem sentido por si só, mas apenas quando usado na tomada
de decisões ou na realização de cálculos a partir de um processamento adequado e tendo em
linha de conta o respectivo contexto. Em geral, o dado é uma representação simbólica ou um
atributo de uma entidade.

No campo das humanidades, os dados consideram-se como uma expressão mínima de conteúdo
relativamente a um tema. O conjunto dos dados relacionados entre si constitui uma informação

para a informática, os dados são expressões gerais que descrevem características das entidades
sobre as quais operam os algoritmos. Estas expressões devem ser apresentadas de maneira a que
possam ser tratadas por um computador. Neste caso, os dados por si só também não constituem
informação, a menos que esta surja do adequado processamento dos dados.
Conhece-se como base de dados (ou database, de acordo com o termo inglês) o conjunto dos
dados que pertencem a um mesmo contexto e que são armazenados sistematicamente para que
possam ser usados no futuro. Estas bases de dados podem ser estáticas (quando os dados
armazenados não variam com o passar do tempo) ou dinâmicas (os dados são alterados com o
tempo, pelo que requerem actualizações periódicas).
Conhecimento
O conhecimento é a soma das representações abstractas que se possui sobre um aspecto da
realidade. O conhecimento é uma reunião de informações reunidas na mente humana. Se
falarmos de todos os processos de aprendizagem aos que uma pessoa é exposta ou se expõe
durante toda a sua vida não são nada mais que juntar as representações prévias a efeito de que
reflexões de um modo mais acertado sobre qualquer área.

Conhecimento é tudo aquilo que adquirimos nossa interação com o entorno é o resultado da
experiência organizada e na mente do indivíduo de uma forma que é única para cada pessoa.
Conhecimento é a capacidade do ser humano para compreender por maio da razão a natureza, as
qualidades e as relações das coisas. É um conjunto de dados ou notícias relativos a uma pessoa
ou a uma coisa. Conhecimento é o conjunto das faculdades sensoriais de uma pessoa na medida
em que estão ativas; faculdade humana de aprender, compreender e raciocinar, ou seja, a
inteligência. Conhecimento também é a capacidade do ser humano de raciocinar e ser consciente
do mundo exterior.

O conhecimento também é um conjunto de informações armazenadas mediante a experiência o a


aprendizagem, a posteriori, ou através da introspecção. No sentido mais amplo o conhecimento,
é como a posse de múltiplos dados relacionados entre si que, ao serem tomados por si sós,
possuem um valor qualitativo considerado menor.

O conhecimento tem sua origem na percepção sensorial, ato seguido chega o entendimento e
termina na razão. Diz-se que o conhecimento é uma relação entre o indivíduo e um objeto. O
processo de do conhecimento envolve quatro elementos fundamentais: O sujeito, o objeto, a
operação e a representação interna.

O conhecimento é uma das capacidades humanas e não é considerado um objeto como pode ser
um livro. Sua transmissão implica um processo intelectual de ensinamento e aprendizagem.
Transmitir uma informação é relativamente fácil, muito mais fácil que transmitir um
conhecimento. Isto implica que quando falamos de gerir conhecimento, queremos dizer que
ajudamos a pessoas a realizarem essa atividade.

O conhecimento carece de valor se permanece estático. Somente gera valor na medida em que se
movimenta, ou seja, quando o mesmo é transmitido ou transformado. O conhecimento gera
conhecimento mediante o uso da capacidade de raciocínio ou de inferência.

... Artigo http://queconceito.com.br/conhecimento

“Dado: elemento que representa eventos ocorridos naempresa ou circunstâncias físicas, antes que
tenham sido organizados ou arranjados de maneira que as pessoas possam entender e usar.”
(Rossini & Palmisano) Dado é qualquer registro ou indício relacionável a alguma entidade ou
evento. Um dado não é, necessariamente, resultado de uma intenção de registrar alguma coisa - o
som produzido por um fenômeno natural, uma pegada, a sombra de umobjeto, podem ser Dados.
O registro ou indício não precisa ser físico - uma imagem ou um valor guardados na memória de
uma pessoa podem ser Dados.
INFORMAÇÃO
“Informação: Dado configurado de forma adequada ao entendimento e à utilização pelo ser
humano.”
(Rossini & Palmisano) s
Podemos afirmar que a informação pode ser composta a partir de um conjunto de dados, desde
que estes
dados sejam apresentados de forma que possamos compará-los, permitindo que análises sejam
feitas. Isto
é obtido primeiramente pela introdução de outros dados de mesmo tipo, bem como do
fornecimento de
outros detalhes, como o ambiente a que se referem os dados, como foram coletados e de que
forma foram
convertidos.
Informação é o sentido que um conjunto de dados tempara alguém. Um conjunto de Dados
representa
uma Informação, para uma pessoa, quando ela consegue perceber suas relações com outros
Dados, que
lhe definem um contexto e, ainda, com outros Dados e Informações que já lhe são familiares,
lembranças,
impressões, experiências, etc., estabelecendo assimseu significado para ela. Somente pessoas tem
condições de transformar dados em informações por meio de sua interpretação.
Informação é uma visão pessoal sobre um conjunto deDados - as relações percebidas associam
ao Dado
um significado próprio, na medida em que são específicas para cada indivíduo, pois dependem
de suas
capacidades e experiências anteriores. Assim, um mesmo conjunto de Dados não gera a mesma
Informação para diferentes pessoas. Nos casos mais simples, envolvendo Dados e relações
menos
complexas, as Informações percebidas por diferentespessoas poderão ser mais semelhantes.
Quanto
maior a complexidade da Informação, mais ela dependerá do repertório anterior e da capacidade
de cada
indivíduo e, portanto, mais pessoal será.
Informação é, portanto, a leitura que cada indivíduo faz de um conjunto de Dados, é o
significado que lhe
atribui ao "internalizar" esses Dados.
Exemplo: na Tabela acima, se for esclarecido que se trata de uma comparação entre as
condições de
venda de um produto nas Lojas A e B, incluindo o Preço de Venda, Desconto à Vista, prazo em
Meses,
Valor da Prestação, Juro Nominal declarado, e se esses termos e conceitos fazem sentido para
mim, passo
a entender o contexto e o significado dos Dados, que passam a constituir uma Informação para
mim. Para
uma pessoa não habituada a compras a prazo, os Dados podem fazer menos sentido, não
transmitindo a
mesma Informação.
Comunicação da Informação
Sabemos que Dados podem transmitidos e recebidos com um grande grau de fidelidade. A
comunicação
de Dados é algo presente em muitos aspectos de nossa vida diária. E a Informação, pode também
ser
comunicada?
Se o detentor da Informação for capaz de explicitara maioria das relações e dos decorrentes
significados
que estabeleceu na aquisição da Informação, poderá também comunicá-las a outros. Estes
poderão assim
adquirir uma Informação semelhante, mas certamente diferente da original, não só pelas
limitações na
explicitação das relações, como também pela impossibilidade de assegurar que as relações
estabelecidas
tenham o mesmo significado para cada receptor. Essanova Informação, do receptor, poderá se
aproximar
daquela, na medida da precisão e abrangência da explicitação, da qualidade da comunicação e da
equivalência das experiências pessoais do emissor edos receptores, relacionadas ou não ao
assunto
(background geral e específico). Portanto, uma Informação só pode ser objeto de uma
comunicação se
suficientemente explicitada e, mesmo assim, sem garantias de fidelidade total.
Qualidade da Informação
Quais as características que tornariam os produtos de informação valiosos e úteis ?
Uma maneira de responder a essa pergunta é examinaras características ou atributos da qualidade
da
informação. Informações antiquadas, inexatas ou difíceis de entender não seriam muito
significativas,
úteis ou valiosas para os usuários finais. As pessoas desejam informações de alta qualidade, ou
seja,
produtos de informação cujas características, atributos ou qualidades ajudam a torná-los valiosos
para
elas

CONHECIMENTO
É a capacidade, adquirida por alguém, de interpretar e operar sobre um conjunto de Informações.
Essa
capacidade é criada a partir das relações que ele estabelece sobre o conjunto de Informações, e
desse
conjunto com outros conjuntos que já lhe são familiares (incluindo experiências, impressões,
valores,
crenças, etc.), que lhe permitem compreende-lo e tirar conclusões sobre ele e a partir dele.
É uma capacidade, pois o Conhecimento é dinâmico: quem conhece pode estabelecer novas
relações, tirar
novas conclusões, fazer novas inferências, agregar novas Informações, reformular significados.
Ao
exercitar o Conhecimento, ele se consolida e cresce. "Quando o conhecimento pára de evoluir,
ele se
transforma numa opinião ou num dogma (Davenport/Prusak)."
As relações podem servir para estabelecer contextospara as Informações, realizar comparações,
categorizações, classificações, associações, etc., que definirão sua compreensão e a capacidade
operativa
sobre elas.
Conhecimento – pode ser entendido como sendo o conjunto obtido pela informação e o contexto
associado, envolvendo a percepção do ambiente, do sistema em que foi composta e coletada e
como este
sistema age, funciona.
Conhecimento é um conjunto de informações interligadas e logicamente relacionadas. É um
nível mais
elevado do que um mero conjunto de informações. Ex. Teoria da Administração
Quanto maior o volume de Conhecimentos de alguém, maior sua facilidade de ampliá-lo, pois
não só
partirá de uma base mais rica de Informações e Conhecimentos, aumentando as referências para
o
estabelecimento de relações, como, provavelmente, conhecerá um repertório maior de relações e
estará
também mais "treinado" para reconhecê-las.
Exemplo: com referência à mesma Tabela acima, se tenho Conhecimentos sobre Juros e sobre as
práticas
usuais no comércio a prazo, sou capaz de interpretar as informações com maior profundidade,
por
exemplo, deduzindo como cada loja aplica os juros ecalculando os juros reais cobrados por cada
uma.
Tabela Dado X Informação X Conhecimento
Comunicação do Conhecimento
A tentativa de comunicar um Conhecimento, mesmo comsuas dificuldades e limitações, pode
ajudar a
desenvolver e multiplicar esse Conhecimento - por um lado, o esforço para sua explicitação e
comunicação, e para dar respostas a eventuais dúvidas e questionamentos podem resultar no seu
aprofundamento ou refinamento por parte de seu detentor original - por outro, cada receptor, ao
adquirir a
sua versão daquele Conhecimento, pode também amplia-lo, estendê-lo, etc.
De qualquer forma, talvez a melhor maneira de comunicar um Conhecimento seja criar
condições para
que cada receptor reproduza e vivencie, real ou virtualmente, os caminhos que permitiram sua
aquisição
pelo detentor original.
... Artigo http://queconceito.com.br/conhecimento

Leia mais: Conceito de dados - O que é, Definição e


Significado http://conceito.de/dados#ixzz4jPuNIDPE

Leia mais: Conceito de dados - O que é, Definição e


Significado http://conceito.de/dados#ixzz4jPuDabCU
Leia mais: Conceito de dados - O que é, Definição e
Significado http://conceito.de/dados#ixzz4jPtyxmvj

Leia mais: Conceito de informação - O que é, Definição e


Significado http://conceito.de/informacao#ixzz4jPtEHAd2

Leia mais: Conceito de informação - O que é, Definição e


Significado http://conceito.de/informacao#ixzz4jPt37CEg

O senso comum é visto como a compreensão de todas as coisas por meio do


saber social, ou seja, é o saber que se adquire através de experiências vividas ou
ouvidas do cotidiano. Engloba costumes, hábitos, tradições, normas, éticas e tudo
aquilo que se necessita para viver bem.
No senso comum não é necessário que haja um parecer científico para que se
comprove o que é dito, é um saber informal que se origina de opiniões de um
determinado indivíduo ou grupo que é avaliado conforme o efeito que produz nas
pessoas. É um saber imediato, subjetivo, heterogêneo e acrítico, pois se conforma
com o que é dito para se realizar, utiliza várias idéias e não busca conhecimento
científico para ser comprovado.
De maneira espontânea e sem querer as pessoas utilizam o senso comum a
quase todo o momento.
O senso comum difere-se em alguns aspectos com a ciência, pois a ciência busca a
verdade em todas as coisas por meio de testes e comprovações, enquanto o senso
comum é utilizado antes mesmo que se saiba se o método empregado traz o que se
espera. A ciência é objetiva, busca critérios, avalia, busca leis de funcionamento,
reúne a individualidade existente em cada lei para formar uma só estrutura e isso
sem procurar semelhança entre elas, se renova, se modifica e busca sempre se
firmar no conhecimento.

O Ensino Religioso, ao caracterizar-se como um espaço de conhecimento, explicita para o


educando o papel das relações sociais, mostrando a construção da identidade cultural das
comunidades realizada nas diferentes tradições religiosas, capazes de interferir de diferentes
formas no estabelecimento de parâmetros organizacionais da sociedade.
Para contribuir, é fundamental entender a natureza do ser humano com o qual se pretende
interagir e assim refletir sobre a religiosidade do ser humano, valorizando sua capacidade de
transcender e historicizar.
Esta proposição busca ser coerente com a atual compreensão do processo de ensino-
aprendizagem, o conhecimento não é percebido como algo externo ao indivíduo, algo adquirido
por meio de mera transmissão, e muito menos como algo que o indivíduo constrói
independentemente da realidade exterior, dos demais e de suas próprias capacidades pessoais. E
antes de tudo uma construção histórica e social, na qual interferem variáveis como fatores
políticos, sociais, culturais e psicológicos.
busca através de sua proposta possibilitar a construção de um mundo melhor e mais
fraterno, proporcionando uma elevação de sua consciência e uma mudança em sua perspectiva de
vida.
Conhecimento Filosófico:
Mais ligado à construção de idéias e conceitos. Busca as verdades do mundo por meio da
indagação e do debate; do filosofar. Portanto, de certo modo assemelha-se ao conhecimento
científico - por valer-se de uma metodologia experimental -, mas dele distancia-se por tratar de
questões imensuráveis, metafísicas. A partir da razão do homem, o conhecimento filosófico
prioriza seu olhar sobre a condição humana.
Como espaço de conhecimento, a filosofia busca compreender a realidade em seu
contexto mais universal. Ela não tem o compromisso em apresentar soluções definitivas para os
grandes problemas que envolvem o nosso dia-a-dia.
Como conhecimento privilegiado, a filosofia proporciona condições para que, no uso de suas
faculdades, cada homem possa dar um sentido melhor para a sua vida.
Agora pare e reflita: se o conhecimento filosófico nos proporciona essa capacidade de refletir
criticamente e de nos emanciparmos diante do mundo, então

Conhecimento científico é a informação e o saber que parte do princípio das


análises dos fatos reais e cientificamente comprovados.
Para ser reconhecido como um conhecimento científico, este deve ser baseado em
observações e experimentações, que servem para atestar a veracidade ou falsidade de
determinada teoria.

A razão deve estar atrelada a lógica da experimentação científica, caso contrário o


pensamento se configura apenas como um conhecimento filosófico.

Descubra mais sobre o significado dos diferentes tipos de conhecimento.


Características do conhecimento científico
Uma das principais características do conhecimento científico é a sistematização, pois
consiste num saber ordenado, ou seja, formado a partir de um conjunto de ideias que
são formadoras de uma teoria.
Outro fator que caracteriza o conhecimento científico é o princípio da verificabilidade.
Determinada ideia ou teoria deve ser verificada e comprovada sob a ótica da ciência
para que possa fazer parte do conhecimento científico.
O conhecimento científico também é falível, isso significa que não é definitivo, pois
determinada ideia ou teoria pode ser derrubada e substituída por outra, a partir de
novas comprovações e experimentações científicas.
Entre outras características inerentes ao conhecimento científico, destaca-se o fato de
ser: racional, objetivo, factual, analítico, comunicável, acumulativo, explicativo, entre
outros fatores relacionados a investigação metódica.

Senso comum e conhecimento científico


Ao contrário do conhecimento científico que requer base teórica e comprovações a
partir de experimentações, o conhecimento do senso comum é pautado principalmente
nas crendices populares, ideias e conceitos que são transmitidos através das gerações
por meio de “heranças culturais”.

Saiba mais sobre o significado do senso comum.


O conhecimento do senso comum não é questionador, ou seja, apenas determina o
motivo, mas não traça os caminhos que levaram a determinada conclusão.

Já o conhecimento científico se destina a decifrar e entender todos os processos e


etapas de uma ideia ou teoria, a partir do uso de métodos científicos.

Importância das Normas da ABNT


As normas são leis utilizadas para padronizar, e indicam um padrão de qualidade. Seguir as normas de publicação
da ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas) é importante para não existirem conflitos e a padronização
ajuda ainda na comparação de pesquisas relacionadas a um mesmo assunto.

A ABNT surgiu em 1940 em função de conflitos que ocorriam em dois laboratórios de pesquisas, o INT( Instituto
Nacional de Tecnologia) e o IPT (Instituto de Pesquisas Tecnológicas), esses laboratórios, apesar de rigorosos e
muito respeitados não usavam os mesmos métodos para avaliação, ocorrendo frequentemente a aprovação de uma
pesquisa em um laboratório e a reprovação em outro.

Como esses problemas eram frequentes a busca por uma metodologia e padronização única resultou no surgimento
da ABNT, que foi também uma das fundadoras da ISO (International Organization for Standardization), entidade
responsável por organizar as normas internacionais de publicação em trabalhos técnicos.

A ABNT possui um papel de destaque na ISO, por fazer parte do TMB (Technical Management Board) , um comitê
formado por entidades normalizadoras de apenas doze (12) países, é responsável pela gestão, planejamento
estratégico e desempenho de atividades técnicas. As outras onze (11) entidades normalizadoras de países que
participam desse comitê são: SAC da China, AENOR da Espanha, NEN da Holanda, AFNOR da França, SABS da
África do Sul, DIN da Alemanha, ANSI dos EUA, BSI do Reino Unido, JISC do Japão, SCC do Canadá, e SN da
Noruega.

A Argentina não dispõe de uma norma padrão. Na maioria das vezes, as universidades estabelecem em seus
regulamentos regras próprias de formatação. Em outras, seguem o padrão norte-americano da APA (American
Psychological Association). Na ausência de um direcionamento para a formatação, é recomendável seguir as
normas da ABNT, devido à sua ampla aceitação.

Para Marconi e Lakatos (2003, p. 83) o método é “o conjunto das atividades


sistemáticas e racionais que, com maior segurança e economia, permite alcançar o
objetivo – conhecimentos válidos e verdadeiros [...]”.

Alguns especialistas afirmam que os primeiros registros de métodos descritos pelo


homem datam aproximadamente 4500 mil anos e remontam ao estudo da medicina
no antigo Egito. Outros defendem que o método científico iniciou na Grécia e outros
afirmam que ele só passou a ter o caráter que conhecemos hoje após Francis Bacon e
René Descartes, no século XVII. O fato é que há muito tempo o homem utiliza
métodos e normas em seu cotidiano, seja para realizar uma pesquisa, para
desenvolver produtos, serviços ou atividades profissionais.

- Normalização
Segundo a Associação Brasileira de Normas Técnicas (2014), a normalização é “o
processo de formulação e aplicação de regras para a solução ou prevenção de
problemas, com a cooperação de todos os interessados, e, em particular, para a
promoção da economia global”.

O uso das normas é de caráter voluntário, ou seja, não é obrigatório usá-las, porém, a
comunidade científica como um todo determina o seu uso para elaboração de
trabalhos, onde não usar ou fazer mau uso das normas ABNT pode diminuir sua nota
e até mesmo invalidar o seu trabalho de conclusão de curso, monografia, dissertação
ou tese.

- Padronização
O principal objetivo das normas ABNT para elaboração do trabalho científico é
manter um padrão na estrutura e apresentação dos trabalhos. Imagine se você
resolvesse escrever seu TCC utilizando a fonte Comic Sans, tamanho 16 e na cor
verde. Seria no mínimo bizarro. Desse modo, foi criado um conjunto de normas que
servem como diretrizes no desenvolvimento de pesquisas e que são aceitas por todos
os envolvidos nos meios acadêmicos e científicos.

Por meio das normas é possível que todos os trabalhos tenham a mesma estrutura e
aparência, facilitando o acesso às informações, a correção e avaliação dos projetos,
visando um nível mínimo de ordenação e resultados. Assim, por exemplo, uma
monografia feita numa universidade do Nordeste é facilmente compreendida por
qualquer acadêmico no Brasil e no mundo.
- Uso na ciência atual
A tecnologia desempenha um papel fundamental no estabelecimento destas regras
como guias do desenvolvimento de pesquisas. Imaginem que há alguns anos atrás as
monografias eram feitas em máquinas de escrever, onde um simples erro significava
ter que digitar novamente uma página ou parte inteira do trabalho.

As ferramentas digitais estão ai para melhorar os processos, facilitar o


desenvolvimento científico e maximizar os resultados, possibilitando que os
trabalhos acadêmicos atendam da melhor maneira possível às finalidades a que se
destinam. Hoje em dia existem centenas de sistemas que ajudam os pesquisadores,
estes recursos vão de uma calculadora científica até o mais complexo software de
compilação de dados.

Em outras palavras, as Normas ABNT para elaboração do Trabalho de Conclusão de


Curso servem para evitar a “bagunça” e tornar possível a investigação da ciência,
sendo esta uma parte indispensável do método científico, e o papel da tecnologia é
tornar cada vez mais simples a busca da verdade e os avanços da nossa sociedade.

Referências:

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. Normalização. São


Paulo, 2014. Disponível em: < http://www.abnt.org.br/normalizacao/o-que-e/o-que-
e >. Acesso em: 7 abr. 2015.

MARCONI, Marina de Andrade; LAKATOS, Eva Maria. Fundamentos da


Metodologia Científica. 5 ed. São Paulo: Atlas, 2003. p. 83. Disponível
em: http://docente.ifrn.edu.br/olivianeta/disciplinas/copy_of_historia-i/historia-
ii/china-e-india. Acesso em: 7 abr. 2015.

De acordo com Gil (2008), as pesquisas descritivas possuem como objetivo a descrição das

características de uma população, fenômeno ou de uma experiência. Por exemplo, quais as

características de um determinado grupo em relação a sexo, faixa etária, renda familiar, nível de

escolaridade etc. Assim como pode acontecer em uma experiência amorosa a pesquisa descritiva pode estabelecer
relações entre variáveis

Entretanto, as pesquisas descritivas geralmente assumem a


forma de levantamentos. Quando o aprofundamento da pesquisa descritiva permite estabelecer

relações de dependência entre variáveis, é possívelgeneralizar resultados.

FONTE: http://www.trabalhosfeitos.com/ensaios/Importancia-Das-Normas-Da-Abnt/232933.html

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