FPIF - MF1 - Manual SubMódulo 1 - 1V2
FPIF - MF1 - Manual SubMódulo 1 - 1V2
FPIF - MF1 - Manual SubMódulo 1 - 1V2
Paulo Nogueira
Fevereiro, 2015
FPIF | MF1 - Formador: Sistema, Contexto e Perfil
Título
Formador: Sistema, Contexto e Perfil
Autor
Paulo Nogueira
Edição
Fevereiro, 2015
V 2015.1
Imagem da Capa
Paulo Nogueira
Direitos reservados
Nota
Estre manual não está em conformidade com o novo acordo ortográfico
Agradecimentos
Agradeço a todos os, formadores e formandos pelos seus contributos,
através de ideias e sugestões, que têm contribuído para a melhoria contínua
na elaboração dos manuais de trabalho.
Autorização
Todos os direitos reservados.
É permitida a reprodução total ou parcial, de qualquer forma ou por qualquer
meio, desde que apenas para fins formativos e mencionada a fonte.
Não é permitida a reprodução total ou parcial com fins comerciais, sem
autorização expressa, por escrito, pelo autor.
Resumo
Palavras-chave
Formação Pedagógica Inicial de Formadores, Evolução da Formação,
Formador, Sistema Ensino e Aprendizagem, Contexto Formativo, Perfil do
Formador, Sistema Nacional de Qualificações, Catalogo Nacional de
Qualificações, Oferta Formativa, Tipos de Formação, Modalidades de
Formação, Teorias de aprendizagem, Aprendizagem Através da
Programação Neurolinguística.
Conteúdo
Resumo................................................................................................................................................... 3
Introdução .............................................................................................................................................. 5
Objectivos Pedagógicos ....................................................................................................................... 6
Sub-Módulo 1.1 Formador: Contextos de Intervenção ..................................................................... 7
Evolução da formação em Portugal ..................................................................................................... 7
Politicas Europeias e Nacionais de educação/formação ..................................................................... 8
Programa educação e formação 2020 ........................................................................................... 10
O Sistema Nacional de Qualificações ................................................................................................11
Quadro Nacional de Qualificações ..................................................................................................11
O Catálogo Nacional de Qualificações ...........................................................................................11
A Caderneta Individual de Competências ...................................................................................... 12
Níveis de qualificação do Quadro Nacional de Qualificações ....................................................... 12
Principais ofertas formativas disponíveis ........................................................................................... 17
Conceitos e fundamentos da formação profissional .......................................................................... 17
Caracterização do sistema de formação ........................................................................................... 19
O sistema de formação inserido no sistema educativo ................................................................. 20
O sistema de formação profissional inserido no mercado de emprego ......................................... 21
Legislação de enquadramento da formação Profissional .................................................................. 22
Perfil do Formador ............................................................................................................................. 24
Pressupostos para a Definição de Estratégias de Formação ........................................................... 27
Código deontológico: direitos e deveres ............................................................................................ 27
Tipos de formação profissional .......................................................................................................... 28
Formação Profissional Inicial ......................................................................................................... 28
Formação Profissional Contínua .................................................................................................... 28
Modalidades de formação profissional .............................................................................................. 29
Cursos de Aprendizagem ............................................................................................................... 29
Cursos de Educação e Formação para Jovens ............................................................................. 31
Cursos de Especialização Tecnológica .......................................................................................... 32
Educação e formação de adultos - EFA ......................................................................................... 32
Formação Modular Certificada ....................................................................................................... 33
Processo de Reconhecimento, Validação e Certificação de Competências – RVCC ................... 34
Modalidades de Intervenção Formativa ............................................................................................. 36
Formação Presencial ..................................................................................................................... 36
Formação à Distância (e-learning) ................................................................................................. 36
Formação Mista (b-learning) .......................................................................................................... 37
Bibliografia ........................................................................................................................................... 39
Introdução
Ou seja, é a aquisição de competências, ao nível do saber, que ao contribuírem para o saber fazer,
colocando as aprendizagens em prática, possibilitam uma mudança de atitude e comportamentos que
levam o trabalhador a saber ser e estar de forma a dar respostas positivas às permanentes alterações
tecnológicas e ideológicas, que provocam desactualizações rápidas dos conhecimentos técnico-
profissionais, bem como ao rápido aumento das necessidades de especialização, fazendo com que ele
se adapte de forma adequada a novas situações, tecnologias e conhecimentos.
Desta forma, podemos considerar a formação profissional como a alavanca para a mudança.
Este manual é um pequeno contributo para a formação do formador, não se esgotando nele mesmo,
bem pelo contrário. O manual é uma compilação de textos e ideias retiradas da bibliografia indicada,
sendo em alguns temas transcrições, adaptações ou arranjos desses textos. Recomendo vivamente
que os explorem.
Objectivos Pedagógicos
A actividade de ensino remonta à idade média, onde o aprendiz acompanhava o seu mestre, via o que
ela fazia e como fazia, aplicando de seguida até se tornar autónomo. Este é o princípio que ainda hoje
existe em algumas actividades mais tradicionais e que se estão a perder, uma vez que não são
atractivas para a vivência e oportunidades a que os jovens são diariamente aliciados.
Além desta actividade, paralela à actividade do mestre artesão, a prática do ensino estava muito ligada
às ordens religiosas que, além de instruírem os seus discípulos especificamente para um conhecimento
muito virado para o interior dessa ordem, eram muito elitista. De entre as
ordens religiosas, destacava-se os Jesuítas, que ainda hoje praticam um nível
de ensino muito rigoroso e eficiente.
Portugal viu-se com um acréscimo significativo de população pois o fim da guerra colonial fez retornar
a Portugal, não só os militares combatentes nas ex-colónias, mas também os Portugueses que nelas
viviam e se viram forçados a retornar ao seu país. Ao acréscimo de população foi necessário responder
através da atribuição de novas competências a essa população no sentido de uma melhor integração
no que seria um novo “recomeço de vida”. O movimento feminista, protagonizado pelas “Três Marias”,
Maria Teresa Horta, Maria Isabel Barreno e Maria Velho da Costa, contribui para que a mulher
desempenha-se um papel mais activo na sociedade e, dessa forma, o público-alvo às acções de
formação ficou mais alargado.
Com a entrada de Portugal para a CEE em1 de Janeiro de 1986, hoje UE, Portugal acedeu a verbas
do Fundo Social Europeu para financiar a formação profissional, que passou a ser ministrada não só
pelas escolas do Estado mas também por entidades privadas, beneficiando também as empresas com
fundos destinados ao fomento da formação.
A Estratégia de Lisboa foi o ponto de partida para o estabelecimento de metas comuns a alcançar pelos
países da União Europeia relativamente à educação e formação dos jovens que abandonaram
precocemente o sistema educativo. Assim, visava melhorar a qualidade e eficácia dos sistemas de
educação e formação, de modo a facilitar o acesso a esses sistemas, em todas as fases da vida do
indivíduo.
Até ao Tratado de Maastricht que instituiu a União Europeia (UE), em 1992, as políticas de educação
eram responsabilidade individual dos diferentes Estados-membros. Alguns Estados desenvolveram
alguns programas que visavam a mobilidade dos jovens, a troca de experiências e a formação de
parcerias em projectos, como foram os casos dos programas ERASMUS, COMETT, LÍNGUA e PETRA.
Depois de Maastricht, a intervenção comunitária alarga-se às áreas da educação e formação, com base
numa estreita cooperação entre os Estados-membros no respeito pelo princípio da subsidiariedade.
Uma segunda geração de programas comunitários no âmbito dos incentivos à mobilidade e à troca de
experiências entre os países é lançada em 1995 (SÓCRATES e LEONARDO), mas é com a publicação
do Livro Branco sobre a Educação e Formação, “Rumo à Sociedade Cognitiva” (1996), que, pela
primeira vez, a Comissão vem propor uma convergência das políticas educativas, com a finalidade de
fazer face à globalização e perda de competitividade da Europa. A Estratégia de Lisboa viria a
consagrar esta ideia ao estabelecer as metas comuns a serem alcançadas pelos países no que respeita
aos jovens entre os 18 e os 24 anos que abandonaram precocemente os sistemas de educação e
formação, às competências básicas que importará desenvolver para assegurar a aprendizagem ao
longo da vida e aos incentivos à mobilidade transnacional com o reconhecimento dos percursos
realizados nos diferentes países. O Conselho Europeu de Lisboa convidou ainda os Estados-membros
a “proceder a uma reflexão geral sobre os objectivos futuros concretos dos sistemas educativos, que
incida nas preocupações e prioridades comuns e simultaneamente respeite a diversidade nacional...”.
Essa reflexão geral traduziu-se na aprovação no Conselho de Barcelona (2002) de um programa de
trabalho, designado Educação & Formação 2010, o qual constituiu o quadro de referência das políticas
europeias de educação.
Com o objectivo de melhorar o desempenho dos diferentes sistemas educativos, foram criados grupos
de trabalho em áreas de cooperação consideradas essenciais, como a formação de professores,
competências básicas, integração das tecnologias de informação e comunicação, ensino das línguas,
reforço das formações em matemática, ciência e tecnologia, orientação escolar e profissional, educação
para a cidadania, reconhecimento de competências não-formais e informais e criação de um sistema
de indicadores capaz de medir os progressos alcançados, entre outras. Apesar de todo o trabalho
realizado, os relatórios intercalares apresentados pela Comissão sobre os progressos alcançados pelos
países na concretização destas metas vieram apontar para a necessidade de aumentar o esforço e a
determinação nacionais.
O Processo de Bolonha, lançado em 1999, vem visar visa o desenvolvimento do espaço europeu de
ensino superior e a sua aplicação veio gerado profundas transformações nos sistemas de ensino
nacionais. A Recomendação do Parlamento Europeu e do Conselho sobre as Competências Essenciais
para a Aprendizagem ao Longo da Vida (Dezembro de 2006), procurou garantir que, no final dos
percursos de educação e formação iniciais, os jovens tenham adquirido um conjunto de conhecimentos,
aptidões e atitudes que lhes permita estarem preparados para a vida adulta e para aprendizagens
futuras.
• Dimensão europeia;
• Transparência;
• Informação e orientação;
• Reconhecimento de competências e qualificações:
• Garantia de qualidade.
No âmbito do relançamento da Estratégia de Lisboa pelo Conselho Europeu, em Março de 2005, foi
claramente identificada a necessidade de estabelecer ligações mais estreitas entre crescimento e
emprego e de reorientar o processo para a valorização do capital humano, da sociedade do
conhecimento e da aprendizagem ao longo da vida. Em Junho de 2005, foram adoptadas pelo Conselho
as Orientações Integradas para o Crescimento e o Emprego, que estão na base das prioridades do
programa de trabalho Educação e Formação para 2010:
“O papel da educação e formação no contexto das políticas europeias tem vindo a conhecer uma
crescente importância, desde a implementação da Estratégia de Lisboa e do Programa “Educação e
Formação 2010”. O lançamento da nova Estratégia Europa 2020, para o crescimento e emprego, veio
confirmar essa importância e consolidar os esforços até agora empreendidos nesta área, que se
encontra assente num quadro estratégico que engloba os sistemas e níveis de educação e formação
no seu todo, numa perspectiva de Aprendizagem ao Longo da Vida (ALV).
Documentos:
O Sistema Nacional de Qualificações (SNQ), criado pelo DL n.º 396/2007, visa promove uma
articulação efectiva entre a formação profissional inserida quer no Sistema Educativo, quer no Mercado
de Trabalho, estabelecendo objectivos e instrumentos comuns no contexto de um enquadramento
institucional renovado (Ver Diário da República).
É através do SNQ que é garantida a articulação com o Quaro Europeu de Qualificação enquanto
instrumento de referência para comparação dos níveis de qualificação dos diferentes sistemas de
qualificações numa perspectiva de aprendizagem ao longo da vida.
A conclusão com aproveitamento de uma ou mais unidades de formação desenvolvidas com base nos
referenciais do Catálogo Nacional de Qualificações, que não permita de imediato a obtenção de
A conclusão com aproveitamento de uma acção de formação não inserida no Catálogo é comprovada
por certificado de formação profissional e efectuado registo na caderneta individual de competências,
para efeitos de progressão escolar e profissional, através dos Centros para a Qualificação e o Ensino
Profissional (CQEP).
Qualificação
Nível 1
2º Ciclo ensino básico
Resultados da aprendizagem correspondente
Conhecimentos Aptidões Atitudes
Trabalhar ou estudar sob
Aptidões básicas necessárias à
Conhecimentos gerais básicos supervisão directa num
realização de tarefas simples
contexto estruturado.
Níveis de Educação e Formação
2.º ciclo do ensino básico; Nível 1 de formação
Qualificação
Nível 2 3.º ciclo do ensino básico obtido no ensino regular ou por
percursos de dupla certificação.
Resultados da aprendizagem correspondente
Conhecimentos Aptidões Atitudes
Aptidões cognitivas e práticas
básicas necessárias para a
aplicação da informação Trabalhar ou estudar sob
Conhecimentos factuais supervisão, com um certo grau
adequada à realização de
básicos numa área de trabalho de autonomia.
tarefas e à resolução de
ou de estudo.
problemas correntes por meio
de regras e instrumentos
simples.
Níveis de Educação e Formação
3.º ciclo do ensino básico; Nível 2 de formação
Qualificação
Nível 3 Ensino secundário vocacionado para prosseguimento de estudos
de nível superior.
Resultados da aprendizagem correspondente
Conhecimentos Aptidões Atitudes
Qualificação
Ensino secundário obtido por percursos de dupla certificação ou
Nível 4 ensino secundário vocacionado para prosseguimento de estudos
de nível superior acrescido de estágio profissional — mínimo de
seis meses.
Resultados da aprendizagem correspondente
Conhecimentos Aptidões Atitudes
Qualificação
Nível 5 Qualificação de nível pós–secundário não superior com créditos
para o prosseguimento de estudos de nível superior.
Resultados da aprendizagem correspondente
Conhecimentos Aptidões Atitudes
Qualificação
Nível 6
Licenciatura
Resultados da aprendizagem correspondente
Conhecimentos Aptidões Atitudes
Qualificação
Nível 7
Mestrado
Resultados da aprendizagem correspondente
Conhecimentos Aptidões Atitudes
Conhecimentos altamente
especializados, alguns dos Gerir e transformar contextos
quais se encontram na de estudo ou de trabalho
Aptidões especializadas para a
vanguarda do conhecimento complexos, imprevisíveis e que
resolução de problemas em
numa determinada área de exigem abordagens
matéria de investigação e ou
estudo ou de trabalho, que estratégicas novas. Assumir
inovação, para desenvolver
sustentam a capacidade de responsabilidades por forma a
novos conhecimentos e
reflexão original e ou contribuir para os
procedimentos e integrar os
investigação. Consciência conhecimentos e as práticas
conhecimentos de diferentes
crítica das questões relativas profissionais e ou para rever o
áreas.
aos conhecimentos numa área desempenho estratégico de
e nas interligações entre várias equipas.
áreas.
Qualificação
Nível 8
Doutoramento
Resultados da aprendizagem correspondente
Conhecimentos Aptidões Atitudes
Demonstrar um nível
As aptidões e as técnicas mais
considerável de autoridade,
avançadas e especializadas,
inovação, autonomia,
incluindo capacidade de
integridade científica ou
síntese e de avaliação,
Conhecimentos de ponta na profissional e assumir um firme
necessárias para a resolução
vanguarda de uma área de compromisso no que diz
de problemas críticos na área
estudo ou de trabalho e na respeito ao desenvolvimento de
da investigação e ou da
interligação entre áreas. novas ideias ou novos
inovação para o alargamento e
processos na vanguarda de
a redefinição dos
contextos de estudo ou de
conhecimentos ou das práticas
trabalho, inclusive em matéria
profissionais existentes.
de investigação.
A Formação Profissional tem então um papel relevante na aquisição de competências e atitudes que,
ao serem integradas, possibilitam a adopção dos comportamentos adequados ao desempenho
profissional, valorizando assim a imagem de trabalhadores e empresas nas mais variadas
competências, contribuindo para a obtenção de melhores resultados, quer ao nível da qualificação quer
ao nível da produtividade.
Assim, a Formação profissional vem contribuir para a segurança individual do trabalhador, melhorando-
lhe a auto-imagem, possibilitando-lhe uma maior facilidade em termos de progressão numa carreira
profissional, assim como em possíveis mudança de cargos ou emprego, aumentando a sua satisfação
profissional e consequentemente pessoal.
É neste sentido que o novo regime jurídico, aprovado pela Portaria nº 214/2011 de 30 de Maio, vem
definir novas regras relativas aos dispositivos de qualificação e certificação pedagógica dos
formadores, trazendo mais exigência, coerência e transparência, facilitando a percepção por parte dos
diversos intervenientes no processo formativo e simplificando os procedimentos.
O reforço da qualidade da Formação Profissional que se pretende com este diploma tem por objectivos:
Domínios do saber:
Saber-Saber (Cognitivo)
Conhecimentos gerais e específicos, relativos a um domínio disciplinar científico, técnico
e tecnológico, necessários ao exercício da função. Estes conhecimentos são denominados
de conhecimentos teóricos e apelam ao raciocínio.
Saber Fazer (Psicomotor)
Capacidade para realizar o trabalho, incluindo a utilização do conjunto de instrumentos,
métodos e técnicas necessárias para um bom desempenho profissional,
operacionalizando os saberes científicos, técnicos e tecnológicos.
Saber Ser/Estar (Afectivo)
Atitudes, comportamentos (competências sociais e relacionais), modos de estar
adequados à função e às necessidades do contexto, apelando às qualidades
interpessoais.
Saber Evoluir
Conjuga os conhecimentos, capacidades e atitudes que visam a adaptação a novas
situações.
Formação profissional...
“… é o conjunto de actividades que visam proporcionar a aquisição de
conhecimentos (saber-saber), capacidades práticas (saber fazer),
atitudes e formas de comportamento (saber ser), exigidas ao bom
desempenho de uma determinada profissão ou grupo de profissões num
determinado contexto de organização produtiva, económica e social.”
- Conhecimentos gerais e específicos – “saber-saber”
- Capacidades práticas – “saber-fazer”
- As atitudes e comportamentos – “saber-ser/estar ”
- Conjugação de conhecimentos, capacidades e atitudes - “saber-
evoluir”
Sistema Educativo
Mercado de Emprego
Estes sistemas são tutelados por Ministérios diferentes. Assim, a responsabilidade de coordenar a
formação no sistema educativo cabe ao Ministério da Educação (DL n.º 401/91, de 16 de Outubro),
enquanto o Ministério do Trabalho e Solidariedade Social tem a responsabilidade de coordenar a
formação dentro do sistema de formação profissional inserida no mercado de trabalho (DL n.º 405 /91
de 16 de Outubro).
Sistema Mercado de
educativo emprego
Tenha-se em atenção que, os arquipélagos dos Açores e da Madeira, como regiões autónomas que
são, definem, dentro das suas autonomias, as respectivas políticas e actividades de formação
profissional.
A formação profissional inserida no Sistema Educativo tem como base institucional dominante a escola
e destina-se à população escolar, incluindo o ensino recorrente de adultos e educação extra-escolar e
tem por finalidade preparar as pessoas para a vida e a sua integração na sociedade através do
desenvolvimento global da personalidade.
Destina-se a crianças com idades compreendidas entre os três anos e a idade de entrada no ensino
básico, sendo a sua frequência facultativa e é ministrada nos jardins-de-infância públicos (gratuitos) ou
privados.
Educação escolar, que abrange o ensino básico, secundário e superior, integra modalidades
especiais e inclui actividades de ocupação de tempos livres.
O ensino básico é de frequência obrigatória e tem a duração de nove anos, distribuídos por três ciclos:
O ensino secundário tem a duração de três anos e complementa o ensino básico. São cursos de
carácter geral orientados para o acesso ao ensino superior ou cursos tecnológicos, orientados para a
vida activa, permitindo uma qualificação de nível 3.
O ensino superior compreende o ensino politécnico e universitário. São conferidos os graus de bacharel
ou licenciado e as qualificações profissionais de nível 3 e 4. Ao nível das pós-graduações, são
conferidos os graus de mestre e de doutor.
As acções levadas a cabo pelo IEFP destinam-se especificamente aos activos empregados, por conta
de outrem ou por conta própria, e desempregados, incluindo os jovens candidatos ao primeiro emprego
e tem como objectivo principal é o de qualificar para uma actividade profissional, de acordo com as
políticas de emprego, regulando assim as deficiências do mercado de trabalho.
Cursos profissionais
Cursos de aprendizagem
Cursos de educação e formação para jovens
Cursos de educação e formação para adultos
Cursos de especialização tecnológica
Formação modular certificada
Para facilitar a pesquisa, neste capítulo, apenas se apresenta um quadro informativo da legislação
principal, devendo o futuro formador ter consciência de se manter actualizado relativamente a eventuais
alterações do quadro legislativo que regula a actividade.
Diploma Descrição
Decisão n.º 85/386/CEE de 16 de Tabela de níveis de formação
Julho de 1985
L n.º 46/86, de 14 de Outubro Lei de Bases do Sistema Educativo
DL n.º 401/91, de 16 de Outubro Lei-quadro da formação profissional: regula as actividades de
formação profissional inserido no sistema educativo e no
mercado de emprego
DL n.º 405/91, de 16 de Outubro Estabelece o regime jurídico específico da formação
profissional inserida no mercado de emprego
DL n.º 95/92,de 23 de Maio Estabelece o regime da certificação profissional baseada em
formação inserida no mercado de emprego ou em experiência
profissional.
DR 66/94, de 18 de Novembro Regulamenta a catividade de formador no âmbito da formação
profissional inserida no mercado de trabalho
DL nº 68/94, de 26 de Novembro Estabelecer o regime jurídico da certificação profissional
baseada na formação inserida no mercado de emprego quer
na experiência profissional, quer em certificados ou títulos
afins emitidos noutros países
DL N.º 205/96 de 25 de Outubro Estabelece o regime Jurídico específico da formação
profissional inserida no mercado de emprego
Anexo ao Despacho Normativo Estipula os níveis de formação
53-A/96, de 16 de Dezembro
DR n.º 26/97, de 18 de Junho Introduz alterações ao DR 66/94, de 18 de Novembro,
nomeadamente os seus artigos 2º, 3º, 4º, 6º, 7º, 8º, 9º, 10º e
13º
Portaria n.º 1119/97, de 5 de Estabelece as normas específicas de certificação respeitantes
Novembro à caracterização das condições de homologação da formação
pedagógica necessária à obtenção do certificado de aptidão
de formador.
DR nº 35/2002, de 23 de Abril Cria o certificado de formação profissional normalizado, com
carácter obrigatório para toda a formação que beneficie de
apoios públicos e um carácter indicativo para a formação
suportada exclusivamente por financiamento privado.
DR n.º 84-A/2007, de 10 de Regula apoios do Fundo Social Europeu ao abrigo do QREN
Dezembro e substitui o DR 12-A/2000, de 15 de Setembro.
DL n.º 396/2007, de 31 de Estabelece o Regime Jurídico do Sistema Nacional de
Dezembro Qualificações e define as estruturas que asseguram o seu
funcionamento
Portaria n.º 230/2008, de 7 de Define o Regime Jurídico dos Cursos de Educação e
Março Educação e Formação de Adultos e das Formações
Modulares
Despacho n.º 13456/2008, de 14 Aprova a versão inicial do Catálogo Nacional de Qualificações
de Maio
Portaria n.º 370/2008, de 21 de Regula a criação e o funcionamento dos Centros Novas
Maio Oportunidades incluindo o encaminhamento para formação e
o reconhecimento, validação e certificação de competências
Despacho Normativo 12/2009, de Altera o DN 4 -A/2008 simplificando alguns dos seus aspectos,
28 de Fevereiro o qual apontava a natureza e os limites máximos dos custos
considerados elegíveis para efeitos de co-financiamento pelo
fundo social europeu
Portaria n.º 994/2010, de 29 de Vem estabelecer o fim da obrigatoriedade de renovação do
Setembro Certificado de aptidão Pedagógica
Perfil do Formador
Assim, a aquisição de competências terá de ser um processo sistemático, contínuo e dinâmico, sendo
que, para a actividade de formador são exigidas três tipos de competências fundamentais:
Competências psicossociais
Assiduidade;
Pontualidade;
Postura pessoal e profissional;
Aplicação ao trabalho;
Co-responsabilidade e autonomia;
Boas relações de trabalho;
Capacidade de negociação;
Espírito de equipa;
Autodesenvolvimento pessoal e profissional.
2. Possuir capacidade de relacionamento com os outros e consigo próprio, implicando,
nomeadamente, competências ao nível de:
Comunicação interpessoal;
Liderança;
Estabilidade profissional;
Tolerância;
Resistência à frustração;
Autoconfiança;
Autocrítica;
Sentido ético pessoal e profissional.
Competências técnicas
1. Ser capaz de compreender e integrar-se no contexto técnico em que exerce a sua actividade:
Competências pedagógicas
Cada vez mais, cabe ao formador estruturar a sua formação, sabendo que a estratégia na formação é
um aspecto fulcral para a obtenção dos resultados esperados.
A estruturação estratégica da formação deve ser definida numa base de flexibilidade, de modo a
permitir uma dinamização eficaz da formação.
O Decreto Regulamentar n.º 267/94 série I-B de 18 de Novembro vem estabelecer quais os direitos e
deveres do formador.
Assim, constituem:
A formação profissional reparte-se por diversas tipos, determinados pelas características do público-
alvo, objectivos, estruturas curriculares, metodologias pedagógicas, recursos envolvidos e duração.
Ela reparte-se entre formação profissional inicial, com ou sem equivalência escolar, e contínua.
Têm-se verificado algumas dificuldades, de carácter orgânico e sociológica, para aceder a este tipo de
formação, nomeadamente:
As empresas resistem em cumprir os dispositivos legais que obrigam a dar 35 horas de
formação ano a cada colaborador;
Os trabalhadores são pouco sensíveis à frequência destas acções, essencialmente devido a
causas culturais. Ainda está muito enraizado que só necessita de formação “quem não é bom!”
Cursos de Aprendizagem
Os Cursos de Aprendizagem são cursos de formação profissional inicial, em alternância, que visam
formar jovens para um emprega qualificado, privilegiando a sua inserção no mercado de trabalho e
permitindo simultaneamente o prosseguimento de estudos. Estes cursos revestem-se de uma
importância estratégica no quadro das políticas de educação, formação e emprego e contribuem,
determinadamente, para o aumento das qualificações profissionais e escolares dos jovens.
Componentes de Formação
Componentes Objectivos
Componente de formação, com carácter transdisciplinar e transversal, que
visa a aquisição ou reforço de competências académicas, pessoais, sociais
e profissionais, tendo em vista a inserção na vida activa e a adaptabilidade
Formação aos diferentes contextos de trabalho.
Sociocultural Visa, ainda, potenciar o desenvolvimento dos cidadãos, no espaço nacional
e comunitário, proporcionando as condições para o aprofundamento das
capacidades de autonomia, iniciativa, auto-aprendizagem, trabalho em
equipa, recolha e tratamento da informação e resolução de problemas.
Componente que visa a aquisição de competências nos domínios de
Formação natureza científica que fundamentam as tecnologias, numa lógica
Cientifica transdisciplinar e transversal, no que se refere às aprendizagens
necessárias ao exercício de uma determinada profissão.
Componente que visa, de forma integrada com as restantes componentes
Formação de formação, dotar os formandos de competências tecnológicas que lhes
Tecnológica permitam o desenvolvimento de actividades práticas e de resolução de
problemas inerentes ao exercício de uma determinada profissão.
Componente que visa desenvolver novas competências e consolidar as
Formação Prática em adquiridas em contexto de formação, através da realização de actividades
Contexto de Trabalho inerentes ao exercício profissional, bem como facilitar a futura inserção
profissional.
Destinam-se a jovens candidatos ao primeiro emprego, ou a novo emprego, com idade igual ou superior
a 15 anos e inferior a 23 anos, à data de início do curso, em risco de abandono escolar, ou que já
abandonaram a via regular de ensino e sejam detentores de habilitações escolares que variam entre o
6.º ano de escolaridade, ou inferior, e o ensino secundário.
Têm por objectivo a recuperação dos défices de qualificação escolar e profissional dos jovens, através
da aquisição de competências escolares, técnicas, sociais e relacionais, que lhes permitam ingressar
num mercado de trabalho cada vez mais exigente e competitivo.
Inferior ao 1.º ciclo Tipo 1-A 1910 2.º Ciclo do ensino básico 1
Certificado de
9.º ano de escolaridade e curso
Formação 1170 a competências escolares
de nível 2 ou Curso EF tipo 2 ou -
Complementar 1290 para efeito de
tipo 3
prosseguimento de estudos
A frequência com aproveitamento destes cursos, garante a obtenção de uma qualificação de nível 1, 2
ou 4, associada a uma progressão escolar, com equivalência ao 6.º, 9.º ou 12.º anos de escolaridade.
Legislação e Regulamentação:
Despacho Conjunto n.º 453/2004, de 27 de Julho
Rectificação n.º 1673/2004, de 7 de Setembro
Despacho Conjunto n.º 287/2005, de 4 de Abril
Despacho n.º 12568/2010, de 4 de Agosto
Portaria n.º 199/2011, de 19 de Maio
Declaração de Rectificação n.º 20/2011, de 13 de Julho
Destinatários
Titulares de um curso de ensino secundário, ou de habilitação legalmente equivalente;
Os que tendo obtido aprovação em todas as disciplinas dos 10.º e 11.º e tendo estado inscritos
no 12.º ano de um curso de ensino secundário ou de habilitação legalmente equivalente não o
tenham concluído;
Titulares de uma qualificação profissional de nível 4;
Titulares de um Diploma de Especialização Tecnológica (DET) ou de um grau ou diploma de
ensino superior que pretendam a sua requalificação profissional;
Podem igualmente candidatar-se à inscrição num curso de especialização tecnológica num
estabelecimento de ensino superior os indivíduos com idade igual ou superior a 23 anos, aos
quais, com base na experiência, aquele reconheça capacidades e competências que os
qualificam para o ingresso no curso em causa.
O plano curricular destes cursos integra as componentes de formação geral e científica, formação
tecnológica e formação em contexto de trabalho e, quando terminado com aproveitamento, confere a
atribuição de um Diploma de Especialização Tecnológica.
Todos os cursos EFA, para além de partilharem a formação em contexto real de trabalho, partilham as
componentes de formação sócio-cultural que visa a aquisição de competências e atitudes que permitam
o desenvolvimento pessoal, profissional e social, e científico-tecnológica que visa a aquisição de
competências técnicas essenciais ao desenvolvimento de uma nova actividade profissional.
Destinando-se a uma população com idade igual ou superior a 18 anos, à data de início da formação,
sem a adequada qualificação para efeitos de inserção ou progressão no mercado de trabalho ou sem
a conclusão do ensino básico ou do ensino secundário, têm por objectivo elevar os níveis de habilitação
escolar e profissional da população portuguesa adulta, através de uma oferta integrada de educação e
formação que potencie as suas condições de empregabilidade e certifique as competências adquiridas
ao longo da vida.
Legislação e Regulamentação:
Despacho Conjunto n.º 650/2001, de 20 de Julho
Despacho n.º 26401/2006, de 29 de Dezembro
Portaria n.º 817/2007, de 27 de Julho
Portaria n.º 230/2008, de 7 de Março
Despacho n.º 3447/2010, de 24 de Fevereiro
Portaria n.º 283/2011, de 24 de Outubro
Portaria n.º 199/2011, de 19 de Maio
Declaração de Rectificação n.º 20/2011, de 13 de Julho
Despacho n.º 334/2012, de 11 de Janeiro
Esta modalidade de formação traduz-se assim, numa resposta individualizada, organizada com base
nas necessidades e disponibilidade dos candidatos, podendo ser desenvolvida em horário pós-laboral.
Legislação e Regulamentação:
Portaria n.º 230/2008, de 7 de Março
Portaria n.º 283/2011, de 24 de Outubro
Portaria n.º 199/2011, de 19 de Maio
Declaração de Rectificação n.º 20/2011, de 13 de Julho
Despacho n.º 334/2012, de 11 de Janeiro
“Os CQEP destinam-se a todos os que procuram uma qualificação, tendo em vista o
prosseguimento de estudos e/ou uma transição/reconversão para o mercado de trabalho.
Estes Centros encontram-se igualmente vocacionados para dar resposta aos cidadãos
com deficiência e incapacidade, com o intuito de assegurar a sua integração na vida ativa
e profissional.
3 In sitio http://cqep.anqep.gov.pt/cqep.html
RVCC Escolar
É um processo que permite reconhecer, validar e certificar as competências adquiridas pelos adultos
ao longo da vida, com vista à obtenção de uma certificação escolar de nível básico (4.º, 6.º ou 9.º ano
de escolaridade) ou de nível secundário (12.º ano de escolaridade).
A este processo podem aceder todos os adultos com mais de 18 anos que não frequentaram ou
concluíram um nível de ensino básico ou secundário e que tenham adquirido conhecimentos e
competências; através da experiência em diferentes contextos, que possam ser formalizadas numa
certificação escolar.
Os interessados podem formalizar a sua candidatura junto dos CQEP existentes por todo o país,
continente e ilhas, a qual será analisada por uma equipa especializada que informa os interessados
sobre o processo de RVCC Escolar e assegura uma resposta eficaz e personalizada.
RVCC Profissional
É um processo que permite reconhecer, validar e certificar as competências que os adultos adquirem
pela experiência de trabalho e de vida, através da atribuição de um Certificado de Formação
Profissional.
Os interessados podem efectuar a candidatura em qualquer CQEP, dos quais fazem parte os Centros
de Formação Profissional tutelados pelo IEFP. Em cada Centro de Formação Profissional, pertencente
à rede dos CQEP, existe uma equipa especializada que informa os interessados sobre a natureza do
processo e assegura uma resposta eficaz e personalizada.
Posteriormente, os candidatos são avaliados por uma comissão que valida as competências detidas e
identifica as competências em falta, indicando a formação adicional que deve ser frequentada para
obter a certificação final.
Formação Presencial
A formação presencial caracteriza-se por todos os conteúdos programáticos serem ministrados em
contexto de sala de aula, ou espaço de finalidade similar, com a presença física de formandos e
formador.
Esta modalidade de intervenção tem por vantagem a possibilidade de uma maior interacção entre os
intervenientes, facilitando a integração de novas aprendizagens decorrentes das relações de domínio
afectivo que permite desenvolver através da prática de métodos activos.
Esta modalidade de intervenção, pode ser com tutoria on-line síncrona, em que formandos e tutor estão
ao mesmo tempo em comunicação on-line, ou e assíncrona quando a comunicação entre os formandos
e o tutor acontece em tempos diferentes.
Para facilitar o processo ensino-aprendizagem, os formandos são apoiados por um ou vários Tutores
que orientam e motivam durante o decorrer da formação.
Benefícios do e-learning:
Centralidade no aluno.
Convergente com as necessidades dos alunos.
Rápida actualização dos conteúdos.
Personalização dos conteúdos transmitidos.
Críticas ao e-learning:
À semelhança do e-learning, neste portal também podem ser estruturadas actividades síncronas ou
assíncronas.
Vantagens do b-learning:
Desvantagens do b-learning:
Necessidade de organizar turmas presenciais, para redução de custos, com datas definidas,
pode limitar o acesso de alunos individuais que queiram estudar programas de forma
independente e com prazos mais flexíveis, como no caso do e-learning.
Limita o acesso de alunos individuais que pretendam estudar programas de forma
independente e com horários flexíveis
Desvalorização do professor on-line e elevada valorização do professor presencial.
Bibliografia
Azevedo, A., (1991) Educação Tecnológica nos anos 90, edições Asa;
Boterf, G., (1988) Le Schéma Directeur des Emplois et des Ressources Humaines, Les
Éditions D’Organisation, Paris.
Camara, P., Guerra, P., R., (1997) Humanator – Recursos Humanos e Sucesso Empresarial,
Publicações Dom Quixote, Lisboa.
Cardoso, M., G., (1997) Manual de Apoio à Formação de Formadores, OIT e IEFP, Turim.
Cardim, José Casqueira, (1999) O Sistema de Formação Profissional em Portugal, CEDEFOP,
2ª Edição;
Carvalho, F., (1990) As Desilusões do Formador, in revista Formar n.º 1, Outubro, p.24-26
Cayrol, Alain e Barrère, Patrick, “Guia da PNL - Novas técnicas para o desenvolvimento
pessoal e profissional”, Editora Record;
Chiavenato, I., (1992) Recursos Humanos, Edições Compacta, 2ª Ed., Atlas, São Paulo.
Correia, J.A., Sociologia da Educação Tecnológica, Lisboa, Universidade Aberta
De Ketele, J., M., e colaboradores (s/d), Guia do Formador, Edições Piaget, Lisboa.
Duarte, A., F., (1996) Uma nova Formação profissional para um novo mercado de trabalho,
Colecção Aprender, IEFP.
Estrela, M.,Estrela, A ., (1977) Perspectivas actuais sobre formação de professores, editorial
Estampa, Lisboa;
Ferrão, L., & Rodrigues, M., (2003) Formação Pedagógica de Formadores, Lidel.
Ferreira, P., T., (2001) Guia do animador, animar uma actividade da forma-ção, Multinova.
Mucchielli, R., (s/d) A Formação de Adultos, Livraria Martins/Fontes Editora, Lisboa,
Oliveira, F., R., (1990) Preparação e Desenvolvimento de Sessões de Formação, Colecção
Formar Pedagogicamente, IEFP, Lisboa.
Peretti, J., M., (1997) Recursos Humanos, Edições Sílabo, Lisboa.
Raseth, A., (1999) O perfil e funções do Formador, colecção Formar pedagogicamente, IEFP.
Sítios de interesse:
www.dgert.mtss.gov.pt
www.iefp.pt
http://dre.pt
www.cqep.gov.pt
www.prime.min-economia.pt
www.forma-te.com