TCC - Emanuella Sarmento Alho de Sousa
TCC - Emanuella Sarmento Alho de Sousa
TCC - Emanuella Sarmento Alho de Sousa
Belém –PA
2018
EMANUELLA SARMENTO ALHO DE SOUSA
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Belém – PA C
2018 o
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EMANUELLA SARMENTO ALHO DE SOUSA
Banca examinadora: a
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_________________________________ - Orientador o
Prof. Dr. Jones Anderson Monteiro Siqueira
Doutor em Virologia – Instituto Evandro Chagas (IEC)
Instituto Evandro Chagas – IEC d
e
C
u
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s
o
Dedico esse trabalho aоs meus pais que, cоm
muito carinho е apoio, nãо mediram esforços para
quе еu chegasse a esta etapa dе minha vida.
AGRADECIMENTOS
A Deus, que me deu força, ânimo e fé para não desistir e continuar lutando por
este sonho e objetivo de vida. A Ele eu devo minha gratidão.
Ao meu orientador, Dr. Jones Siqueira, por toda ajuda, pelo incentivo quando os
“tombos” me desanimavam, pelos conhecimentos repassados, dedicação, tranquilidade
e, principalmente pela amizade durante todo o percurso. Sempre serei grata pela
orientação e paciência durante esses anos.
Aos meus professores, obrigada por exigir de mim muito mais do que eu
imaginava ser capaz de fazer. Deixo aqui minha gratidão por compartilhar sua
sabedoria, o seu tempo e sua experiência.
Figura 2. Placas encubando em estufa para crescimento das colônias de bactérias. .... 18
1 INTRODUÇÃO ..........................................................................................................11
1.1 Estrutura da partícula viral dos norovírus ...................................................... 13
1.2 Classificação ....................................................................................................... .13
1.3 Epidemiologia ..................................................................................................... 13
2 OBJETIVOS ...............................................................................................................14
2.1 Objetivo Geral .................................................................................................... 14
2.2 Objetivos Específicos .......................................................................................... 14
3 MATERIAL E MÉTODOS .......................................................................................14
3.1 Tipo e local de pesquisa ...................................................................................... 14
3.2 Pacientes e Espécimes ......................................................................................... 14
3.3 Análise Estatística ............................................................................................... 15
3.4 Aspectos Éticos .................................................................................................... 15
3.5 Procedimento Laboratorial ............................................................................... 15
4 RESULTADOS ...........................................................................................................17
5 DISCUSSÃO ...............................................................................................................23
6 CONCLUSÃO.............................................................................................................26
REFERÊNCIAS ............................................................................................................27
ANEXO A – Procedimento Operacional Padrão – Clonagem de DNA ...................32
11
1 INTRODUÇÃO
A diarreia é uma das principais causas de doença e morte em todo o mundo,
entre crianças menores de 5 anos. (TROEGER et al., 2018). Aproximadamente 2
milhões de casos de pessoas com doenças diarreicas são reportados todos os anos, dos
quais 1,9 milhões são crianças menores de 5 anos de idade, onde os casos evoluem para
a morte em países em desenvolvimento. No Brasil, o grupo mais afetado por doenças
diarreicas é o de crianças menores de um ano de idade. Entre 2000 e 2009, 80% dos 24
mil óbitos registrados no DATASUS foram dessa faixa etária. Na região Norte, a
diarreia é considerada a 8ª causa de mortalidade infantil (FONTOURA et al., 2018). A
infecção pode ser causada por diferentes patógenos como vírus, bactérias e parasitas.
Em relação aos vírus, mais de 20 tipos diferentes são reconhecidos como causadores de
doença diarreica aguda do mundo e provocam um grande impacto na saúde da
população (OKITSU-NEGISHI et al., 2004).
Os Norovírus (NoV) são considerados a principal causa de doenças diarreicas,
ocasionando surtos de gastroenterite (GE) viral em todas as faixas etárias que procuram
assistência médica em departamentos de emergência, clínicas ambulatoriais e
comunidade, constituindo-se como o principal agente etiológico de surtos de diarreia
não-bacteriana (HALL, 2012; TANG et al., 2013).
Globalmente, o papel do NoV como patógeno viral causador de surtos de GE,
sobretudo em locais fechados, bem como, sua participação nas internações hospitalares,
já foi largamente descrita (SALA et al., 2014; WIEGERING et al., 2011). No entanto, a
maioria das pesquisas envolvendo este vírus foca nas infecções causadas pelos
genogrupos GI e GII, ficando subestimados os dados referentes àquelas causadas pelo
genogrupo GIV (ROBILOTTI et al., 2015).
Pouco se sabe a respeito da origem deste genogrupo devido à falta de dados
moleculares mais acurados. Contudo, algumas inferências epidemiológicas já puderam
ser feitas. Sabe-se, por exemplo, que são raramente detectados em casos de surtos de
GE, sendo mais observados em episódios de infecção esporádica e em amostras
ambientais (PINTO et al., 2012).
A análise de seu genoma indica que GIV se apresenta altamente estável nas
regiões codificantes do capsídeo viral, como a região P2 da ORF2 (AO et al., 2014), o
que vai de encontro ao que é amplamente aceito em relação aos demais genogrupos de
NoV que infectam humanos (GI e GII), onde estas regiões são as mais utilizadas para a
12
caracterização molecular deste agente, justamente, por ser o local mais hipervariado do
genoma, sofrendo maior pressão seletiva e consequentemente, mutação. Devido aos
poucos dados disponíveis envolvendo este tipo de análise molecular em GIV, mais
pesquisas de caracterização são necessárias, a fim de elucidar esta importante
característica voltada aos mecanismos de infecção deste genogrupo no hospedeiro.
Em Belém, no estado do Pará, o GIV já foi detectado entre 2009 e 2010 em
amostras de água superficiais provenientes do Rio Guamá, Baía do Guajará, Igarapé
Tucunduba e das estações de tratamento de esgoto da cidade, apresentando uma
prevalência geral de 9,4% (TEIXEIRA et al., 2015). Contudo, as características clínicas
e epidemiológicas deste genogrupo na cidade de Belém nunca foram antes investigadas,
o que reforça a necessidade de uma pesquisa voltada a saber o envolvimento deste
agente nas infecções entéricas nesta população. Vale ressaltar, que é consenso entre os
pesquisadores, que a presença de GIV em amostras ambientais tem correlação clara com
casos clínicos na população, podendo inclusive ser um indicador de predição de surtos
de GE (SINCLAIR et al., 2008).
Além do genótipo GIV.1, outro genótipo detectado exclusivamente em animais
domésticos (GIV.2) também pertence a este genogrupo. Devido à existência de um
ancestral comum, ambos são geneticamente e antigenicamente relacionados e sugerem
fortemente um potencial zoonótico de transmissão cruzada interespécies. A transmissão
entre diferentes espécies é, ainda, facilitada pela relação social próxima entre humanos e
animais de estimação, a qual poderia gerar novas cepas recombinantes que viriam a
gerar impacto na epidemiologia deste vírus (PINTO et al., 2012; SUMMA et al., 2012).
Estudos de soroprevalência já demonstraram a presença de anticorpos específicos para
GIV.2 (28,2%) em pessoas de um amplo espectro de faixas etárias, reforçando a
hipótese de que humanos podem ser constantemente expostos a NoV que infectam,
teoricamente, somente animais (DI MARTINO et al., 2014). Outra pesquisa
(MESQUITA et al., 2013) demonstrou que veterinários de pequenos animais são
possivelmente mais expostos a GIV.2 devido à alta prevalência de anticorpos
específicos neste grupo (22,3%), em comparação, ao observado no resto da população
(5,8%). Esta estreita relação entre GIV.1 e GIV.2, somada às evidências de infecção
cruzada, reforçam a necessidade de um contínuo monitoramento de ambos os genótipos,
a fim de buscar casos de zoonose na população humana e animal.
Diante do exposto, a presente pesquisa visa a investigação de NoV do genogrupo
GIV em crianças acometidas por GE entre os anos de 1990 e 2011 na cidade de Belém,
13
1.2 Classificação
Devido à baixa carga viral nas fezes e à dificuldade de propagação em cultura de
células ou animais de laboratório, a classificação dos NoV só foi definida a partir de
1990 (MORILLO et al., 2011)
Estes vírus podem ser classificados em sete genogrupos compreendidos de GI a
GVII, que são compostos por múltiplos genótipos (VINJÉ, 2015). Entretanto, somente
os genogrupos GI, GII e GIV são infectantes para humanos (GREEN, 2013). O
genótipo GII.4 é o mais amplamente distribuído, sendo responsável por diversas
epidemias globais de GE (EDEN et al., 2013).
1.3 Epidemiologia
O NoV é a causa de GE epidêmica em populações adultas e pediátricas em
uma extensa gama de regiões geográficas (PAYNE et al., 2013). Com o avanço de
14
métodos moleculares, este agente também tem sido cada vez mais implicado em casos
esporádicos. Uma revisão sistemática de todos os relatos de NoV detectados pela
técnica de RT-PCR atribuiu 5 a 31% dos casos de GE em pacientes hospitalizados e 5 a
36% dos casos adicionais em todos os pacientes que procuram avaliação ambulatorial
(ROBILOTTI et al., 2015).
2 OBJETIVOS
2.1 Objetivo Geral
Pesquisar NoV do genogrupo GIV em casos de infecções pediátricas por GE em
Belém, Pará entre os anos de 1990 e 2011.
3 MATERIAL E MÉTODOS
3.1 Tipo e local de pesquisa
Este estudo baseou-se em uma abordagem quantitativa de pesquisa, de caráter
transversal, com objetivo explicativo, de procedimento experimental (GERHARDT e
SILVEIRA, 2009). O mesmo foi conduzido no Instituto Evandro Chagas (Ananindeua-
PA), Seção de Virologia, Laboratório de Norovírus e Outros Vírus Gastroentéricos.
Primers/
Polaridade Sequência Referências
Sondas
5′ TTT GAG TCY ATR TAC AAG TGG Trujillo et al.
Mon4F +
ATG C 3′ (2006)
Trujillo et al.
Mon4R – 5′ TCG ACG CCA TCT TCA TTC ACA 3′
(2006)
FAM– CCA ACT TGA TGT TGA CGT Farkas et al.
Ring4TFh +
TGT AGG CG – ZEN/IBFQ (2015)
(TEIXEIRA et al., 2015), o qual foi replicado em bactérias competentes do tipo JM109
(JM109 Competent Cells, High Efficiency, Promega®). Posteriormente, os clones foram
submetidos à etapa de extração plasmidial (PureLinkTM Quick Plasmid Miniprep Kit,
Invitrogen) e então quantificados em quantificador automático de ácido nucleico
(Qubit® dsDNA BR Assay Kit), sendo selecionado o plasmídeo de maior concentração
e melhor qualidade, o qual foi diluído serialmente, gerando cinco pontos de curva, as
quais foram utilizadas nos testes de detecção. As amostras que apresentaram curva
sigmoide e valor de CT até 37, foram consideradas positivas.
O procedimento de clonagem aqui mencionado seguiu de acordo com o descrito
no Procedimento Operacional Padrão (POP) de registro POP SAVIR 13.6 010, do
Laboratório de Norovírus, da Seção de Virologia, do Instituto Evandro Chagas (Anexo
A). As amostras que obtiveram sucesso na técnica de clonagem foram submetidas ao
sequenciamento de nucleotídeos, o qual foi conduzido em um sequenciador de DNA
ABI Prism 3130XL (Applied Biosystems, Foster City, CA) com reação utilizando o kit
Big Dye (v. 3.1; Applied Biosystems), conforme já descrito por Siqueira (2017). As
sequências obtidas foram alinhadas usando o Editor de Alinhamento de Sequências
BioEdit (v. 7.0.9.1) e analisadas no programa MEGA 6 (TAMURA et al, 2013).
4 RESULTADOS
A primeira etapa do procedimento de clonagem consistiu na ligação do inserto
(produto de PCR de NoV-GIV previamente amplificado) ao vetor (Plasmídio) (Figura
01) conforme recomendação do fabricante.
Figura 02- Placas encubando em estufa para crescimento das colônias de bactérias.
Figura 05- Dataset do alinhamento e edição das sequencias de nucleotídeos provenientes do sequenciamento genético das 33 colônias, em
comparação ao protótipo e à amostra de origem ambiental inoculada.
Figura 06- Reação de qRT-PCR mostrando os cinco pontos de curvas obtidos após clonagem
e diluição dos insertos de norovírus GIV.
Gráfico 01- Análise da distribuição normal e dos valores extremos correspondentes ao ciclo
de detecção (a) e de cópias genômicas (b), observados nos testes de RT-qPCR para a detecção
de NoV-GIV aplicados nas amostras positivas.
a) b)
CT ng/µL
CT 22,99
Valor extremo
Das seis amostras positivas, uma, proveniente do estudo RIX-4414, foi coletada no
ano de 2002, de uma criança de nove meses de idade, com resultados negativos para
astrovírus, rotavírus e NoV. A criança apresentava sintomas associados a quadro diarreico há
13 dias, acompanhados de febre, três evacuações diárias, 25 episódios de vômitos, durante o
período de diarreia, com sinais clínicos de desidratação e doença respiratória, fazendo o uso
de hidratação, antibioticoterapia e medicação (Sulfametoxazol e Metoclopramida associada à
Trimetroprima). Outras duas amostras positivas foram provenientes do estudo RRV-TV,
coletadas no período de 1990-1991, sendo uma delas também positiva para adenovírus A,
evidenciando uma coinfecção viral. As demais três amostras foram provenientes do projeto
Vigilância, coletadas em 2003, sendo todas positivas também para NoV do genótipo variante
GII.4-Kaiso_2003.
5 DISCUSSÃO
O desenvolvimento de técnicas laboratoriais é essencial para a realização de testes de
detecção e genotipagem viral. Contudo, na ausência de kits comercialmente disponíveis para
24
rápida detecção de amostras positivas, podem ocorrer discrepâncias acentuadas nos resultados
obtidos. O NoV GIV torna-se um genótipo pouco estudado devido à pouca oferta de testes
disponíveis. Técnicas moleculares como PCR quantitativa (qPCR) e PCR quantitativa a partir
de transcrição reversa (qRT-PCR) são frequentemente usadas para a detecção rápida e precisa
de ácidos nucléicos derivados de patógenos (FARKAS et al. 2017). Estes fatores, aliados à
necessidade de garantir a reprodutibilidade da técnica no Laboratório de Norovírus e outros
vírus gastroentéricos, da seção de Virologia, do Instituto Evandro Chagas, nos conduziram a
padronização da técnica de RT-qPCR para a detecção e quantificação dos genótipos GIV.1 de
NoV.
Para essa padronização, foi executado o procedimento de ligação do inserto ao vetor,
sendo este de difícil execução devido a uma contaminação por NoV GII.4, fazendo com que o
inserto ligado não fosse o de interesse. Então, realizou-se uma nova tentativa, porém não
houve crescimento bacteriano no meio de cultura. Enfrentamos tais dificuldades, mesmo
recorrendo a protocolos já bem definidos e testados. Contudo, ao fim, o sucesso na
padronização da técnica permitiu ao laboratório a detecção de NoV-GIV em amostras
ambientais e humanas de forma mais rápida e sensível.
Até o presente momento, o NoV GIV pouco é relatado em seres humanos. O genótipo
GIV.1 humano foi identificado, pela primeira vez, a partir de casos esporádicos de GE
(VINJÉ, et al. 2000). A partir de então, eles foram ocasionalmente identificados em exames
de rotina em amostras clínicas e ambientais (AO Y-Y, et al. 2014). No presente estudo, foram
identificadas seis amostras positivas para NoV de genótipo GIV.1, demonstrando uma baixa
prevalência comparado ao número de amostras testadas e a outros estudos no Brasil e no
mundo que já relataram sua prevalência. Uma pesquisa realizada por Fioretti et al., na cidade
do Rio de Janeiro, testou 316 amostras clínicas para GIV, obtendo uma prevalência de 0,9%.
Outro estudo, realizado por van Beek et al., com 16.635 amostras obtidas de investigações de
surtos de GE na União Européia, no período de 2005 a 2016, mostraram uma prevalência de
sete (<0·1%) de GIV.1. As prevalências encontradas nos dois estudos foram menores do que a
encontrada na presente pesquisa. No entanto, nossos achados indicam que existiu a circulação
destes agentes no meio urbano de Belém, o que remonta a uma necessidade de vigilância
epidemiológica mais atual, que possa determinar a circulação recente e o real impacto deste
genótipo no quadro das infecções agudas por diarreia.
Vale mencionar, que a análise da distribuição normal dos ciclos de detecção e de carga
viral, observados nas seis amostras positivas para GIV, demonstrou que o CT 22,99 da
amostra COD 011 (proveniente de criança inscrita no projeto RRV-TV), se revelou um valor
25
6 CONCLUSÃO
Os presentes dados demonstram a circulação de NoV pertencente ao genótipo GIV.1
em amostras humanas provenientes de Belém e região metropolitana, destacando a
importância de uma vigilância ativa deste genótipo, especialmente devido aos escassos dados
sobre a circulação desta linhagem viral em Belém, sendo esta, a primeira pesquisa deste
agente envolvendo amostras clínicas em nossa região. Assim, mais pesquisas envolvendo o
NoV GIV devem ser realizadas para obter informações a respeito deste genótipo, a fim de que
se estabeleça o real impacto que a circulação deste agente pode causar em termos de saúde
pública em nossa região.
27
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