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11/09/2018 Código de Obras de Salvador - BA

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Versão consolidada, com alterações até o dia 01/12/2017

LEI Nº 9281/2017

Institui normas relativas à execução de obras e serviços


do Município do Salvador, e dá outras providências.

O PREFEITO MUNICIPAL DO SALVADOR, CAPITAL DO ESTADO DA BAHIA, Faço saber que a Câmara
Municipal decreta e eu sanciono a seguinte Lei:

TÍTULO I
DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

Capítulo I
PRINCÍPIOS GERAIS

Art. 1º Esta Lei norteará a execução de toda e qualquer obra e serviço no Município de Salvador, em
consonância com o Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano do Município de Salvador-PDDU e com a
Legislação de Ordenamento do Uso e da Ocupação do Solo-LOUOS, e tem como princípios gerais:

I - priorizar o interesse cole vo sobre o individual;

II - priorizar o caráter urbanís co das solicitações realizadas;

III - privilegiar o indivíduo, a quem se des na a edificação, assegurando o seu uso de forma acessível e
condizente com a dignidade humana;

IV - a presunção da propriedade ou a autorização do proprietário por parte dos solicitantes de licença;

V - a corresponsabilidade dos profissionais legalmente habilitados e responsáveis legais pelo imóvel no


que tange à segurança execu va do projeto e ao enquadramento urbanís co conforme as leis vigentes no
Município;

VI - observar as peculiaridades do sí o urbano, visando à preservação dos aspectos ambientais,


geotécnicos e da imagem urbana;

VII - incen var medidas voltadas à sustentabilidade ambiental e climá ca e assegurar as condições de
higiene, conforto ambiental e segurança;

VIII - compa bilizar as disposições desta Lei, com a legislação federal e estadual, Normas Técnicas

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Brasileiras e especificações das concessionárias de serviços públicos;

IX - incorporar as novas conquistas tecnológicas e avanços sociais, visando a constante atualização da Lei.

Capítulo II
HABILITAÇÃO

Art. 2º Os projetos, obras e serviços que são objetos desta Lei devem possuir responsável técnico
legalmente habilitado, podendo a autoria dos projetos ser assumida por dois ou mais profissionais, que
serão solidariamente responsáveis.

§ 1º Cabe ao responsável técnico pelo projeto o atendimento à legislação per nente na elaboração do
projeto, o conteúdo das peças gráficas e as especificações, declarações e exequibilidade de seu trabalho.

§ 2º Cabe ao responsável técnico pela obra ou serviço a correta execução da obra ou serviço de acordo
com o projeto aprovado, a instalação e manutenção do equipamento ou execução de serviços,
observadas as normas aplicáveis, zelando por sua segurança e assumindo as consequências diretas e
indiretas advindas de sua atuação.

Art. 3º Os responsáveis técnicos por projeto, obra ou serviço devem cumprir a legislação federal,
estadual e municipal per nente às Normas Técnicas Brasileiras, quando da ausência de normas
ins tuídas, bem como as especificações técnicas das concessionárias de serviços públicos, além da Carta
de Serviços a ser regulamentada por ato do Poder Execu vo Municipal, respondendo, no âmbito de suas
funções, por:

I - não cumprimento das declarações apresentadas e dos projetos aprovados;

II - emprego de material inadequado ou fora do especificado para a obra;

III - transtornos ou prejuízos causados às edificações vizinhas durante a execução de obras e/ou serviços;

IV - inconvenientes e riscos decorrentes da guarda, de modo impróprio, de materiais e equipamentos;

V - deficiente instalação e funcionamento do canteiro de serviço;

VI - falta de precaução e consequentes acidentes que envolvam operários e terceiros;

VII - inobservância de quaisquer das disposições desta Lei, referente à execução de obras.

Parágrafo único. A responsabilidade de que trata este ar go se estende a danos causados a terceiros e a
bens patrimoniais da União, do Estado ou Município, em decorrência da execução de projetos, obras e/ou
serviços.

A responsabilidade dos autores dos projetos, perante o Município, tem início a par r da data do
Art. 4º
pedido da licença, e a do responsável técnico pela execução da obra ou serviço quando do início da
mesma.

Parágrafo único. A responsabilidade técnica pode ser objeto de desistência ou de subs tuição por outros
profissionais legalmente habilitados, devendo ser comunicada ao Município, tendo o requerente da

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licença o prazo de 10 (dez) dias úteis, a contar da data do recebimento da no ficação expedida pelo
Município, para indicar o novo responsável pela obra.

TÍTULO II
DA CLASSIFICAÇÃO E LICENCIAMENTO DAS OBRAS

Art. 5º As obras e seus respec vos licenciamentos são classificados em quatro Grupos:

I - Grupo I, cujo licenciamento é dispensado;

II - Grupo II, que serão objeto de licenciamento simplificado;

III - Grupo III, que serão objeto de licenciamento integral;

IV - Grupo IV, que serão objeto de licenciamento especial.

Parágrafo único. Os documentos, projetos e declarações necessários para solicitação de licenciamento


municipal de cada obra estarão dispostos na Carta de Serviços do órgão licenciador.

Art. 6ºToda e qualquer obra, pública ou privada, independente do Grupo no qual se enquadre, a
qualquer momento, está sujeita à fiscalização pelo órgão municipal competente, e o eventual
descumprimento das leis que regem a sua execução acarretará a aplicação de penalidades previstas nesta
Lei.

Art. 7º Todas as obras enquadradas nos Grupos II, III e IV, de qualquer natureza pública ou privada, só
poderão ser iniciadas após o Licenciamento mediante a expedição do Alvará de Licença e/ou Alvará de
Autorização.

Parágrafo único. Poderão ser executadas sem aditamento à licença as modificações em projeto aprovados
que não impliquem mudança do uso, aumento da área construída total e de cada unidade imobiliária,
alterações da implantação de blocos ou prédios, desde que respeitadas as disposições da Legislação de
Ordenamento do Uso e da Ocupação do Solo, obrigando-se o requerente a apresentar as peças gráficas
para análise, quando da comunicação da conclusão da obra.

Art. 8º Quaisquer obras em áreas de domínio público pleno, e/ou localizadas nas Áreas Especiais não
regulamentadas, e/ou a ngidas por Planos Funcionais de Sistema Viário, e/ou áreas inseridas em Decreto
de Desapropriação, e/ou sem Zoneamento de Uso e Ocupação Municipal previamente aprovado, serão
enquadradas nos Grupos III ou IV, para fins de licenciamento, excetuando os itens de passeios, calçadas,
meio-fio e recipiente de coleta de resíduo, dentre outras obras de baixo impacto.

Parágrafo único. Para efeito do disposto neste ar go, as Áreas Especiais são:

I - áreas integrantes do Sistema de Áreas de Valor Ambiental e Cultural- SAVAM e Áreas de Preservação
Permanente-APP;

II - áreas sujeitas à legislação especifica:

a) áreas e/ou imóveis tombados ou protegidos por legislação federal, estadual ou municipal e seu
entorno;

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b) faixas de domínio dos sistemas de infraestrutura, tais como adutoras, dutovias, linhas de transmissão,
rodovias, pontes, viadutos, túneis, infraestrutura de transporte de alta e média capacidade e via arterial I;
c) zonas de proteção do entorno das edificações militares, zonas de proteção de aeroportos, aeródromos,
helipontos e heliportos;
d) ilhas municipais, sem Zoneamento de Uso e Ocupação aprovado;
e) lotes dos loteamentos Vela Branca e Itaigara;
f) área de Borda Marí ma (ABM), à exceção das Ilhas Municipais com Zoneamento de Uso.

Seção I
Licenciamento

Grupo I

Art. 9ºAs obras do Grupo I são dispensadas do licenciamento municipal, devendo ser realizadas com
orientação de profissional habilitado.

Art. 10 Enquadram-se no Grupo I:

I - execução de impermeabilização de laje;

II - execução de pinturas internas, externas e/ou reves mento de fachadas de edificações;

III - execução de reparos gerais des nados exclusivamente à conservação que não implique a alteração
das dimensões do espaço (pintura, reves mento de parede, forro, subs tuição de piso, instalações
elétricas e hidráulicas);

IV - execução de reparos na cobertura, com subs tuição da estrutura de cobertura que não implique o
aumento da altura do mesmo;

V - execução ou recuperação de calçadas ou passeios;

VI - execução ou recuperação de meio fio em logradouro público, sem alteração de alinhamento de caixa


de via;

VII - execução ou recuperação de muro divisório em parcelamento aprovado com até 2m (dois metros) de
altura, que não implique a execução de obras de contenção;

VIII - execução ou recuperação de muros de alinhamento de gradil do lote ou gleba que faz limite com
logradouros públicos existentes ou projetados pelo Município, além de muros de contenção nos terrenos
de Marinha, no limite com o mar;

IX - instalação de aparelhos de ar-condicionado;

X - instalação de tapume em terreno par cular;

XI - instalação ou subs tuição de esquadrias externas;

XII - limpeza e nivelamento de terreno com movimentação de terra de até 50cm (cinquenta cen metros)
de altura;

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XIII - execução de obras dispensadas de licenciamento ambiental pelo Município e não enquadradas nos
grupos II, III e IV desta Lei, bem como aquelas dispensadas de acompanhamento por profissional
habilitado como responsável técnico pela obra, projeto ou serviço, nos termos da legislação federal que
rege o exercício profissional do sistema CREA-CONFEA (Conselho Regional de Engenharia e Agronomia -
Conselho Federal de Engenharia e Agronomia).

Seção II
Licenciamento

Grupo II

Art. 11As obras do Grupo II deverão ser executadas com orientação e acompanhamento de profissionais
legalmente habilitados, sendo necessário o licenciamento simplificado, precedido da apresentação das
declarações, documentos e projetos especificados na Carta de Serviço e do pagamento das taxas
correspondentes.

Art. 12No licenciamento simplificado, o Município fará a análise dos dados e informações constantes nos
documentos e projetos apresentados, sendo de responsabilidade do proprietário e dos responsáveis
técnicos o cumprimento integral das declarações e das normas legais, inclusive dos parâmetros
urbanís cos e constru vos a serem fiscalizados pelo Município.

§ 1º A qualquer tempo poderão ocorrer ações fiscais, a fim de verificar o fiel cumprimento do projeto
apresentado para o licenciamento e respec va documentação.

§ 2º Os empreendimentos previstos no Grupo II que solicitarem inserção no Programa de Cer ficação


Sustentável, denominado IPTU VERDE, serão licenciados no Grupo III.

§ 3º Os empreendimentos previstos no Grupo II que ultrapassarem o Coeficiente de Aproveitamento


Básico serão licenciados no Grupo III.

§ 4º Os empreendimentos em esquina serão licenciados no Grupo III.

Art. 13 Enquadram-se no Grupo II:

I - construção de 1 (uma) unidade habitacional por terreno, enquadrada como R1 conforme LOUOS;

II - construção de até 2 (duas) unidades habitacionais, com entradas independentes, des nada à
Habitação de Interesse Social, enquadrada como EHIS, conforme LOUOS;

III - construção de até 10 (dez) unidades habitacionais por terreno, agrupadas horizontalmente e com
entradas independentes, enquadradas como R2, conforme LOUOS;

IV - construção de empreendimentos não residenciais, enquadrados como nR1, até 350m² (trezentos e
cinquenta metros quadrados) de área construída, conforme LOUOS, exceto galpões e empreendimentos
enquadrados como Polos Geradores de Tráfego-PGT;

V - construção de abrigo ou compar mento de resíduos sólidos;

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VI - construção de muro de contenção até 4,5m (quatro metros e cinquenta cen metros) de altura, que
não ultrapasse os limites do lote com perfurações;

VII - construção de quadra espor va descoberta e/ou piscina;

VIII - construção de stand de vendas não contemplado no Alvará de Licença;

IX - construção e/ou reforma de guaritas, bilheterias e passagem coberta de acesso à edificação;

X - execução de demolição total ou parcial de área construída até 1.000m² (mil metros quadrados);

XI - execução de terraplenagem com volume inferior ou igual a 3.000m3 (três mil metros cúbicos);

XII - execução ou recuperação de muro divisório entre propriedades privadas;

XIII - execução, instalação ou subs tuição de caixa d`água;

XIV - instalação de central de ar condicionado;

XV - instalação de elevadores, plataformas elevatórias, monta cargas, escada rolante e demais veículos de
deslocamento ver cal;

XVI - instalação de mezanino em edificações de uso não residencial, contemplado no projeto original
aprovado;

XVII - instalação de tapume sobre passeio e/ou calçada;

XVIII - reforma e/ou ampliação em áreas internas de edificação com até 350m² (trezentos e cinquenta
metros quadrados), residencial e/ou não residencial, enquadrada como nR1, conforme LOUOS, que não
implique modificação na estrutura, não interfira na estabilidade da construção;

XIX - reforma para alteração de fachada;

XX - subs tuição de piso e/ou reves mento e reparos em áreas comuns de condomínios, inclusive piscina;

XXI - subs tuição de telhado existente por laje.

Seção III
Licenciamento

Grupo III

Art. 14 As obras do Grupo III deverão ser executadas com orientação e acompanhamento de
profissionais legalmente habilitados, sendo necessário o licenciamento integral, precedido da análise
técnica dos documentos e projetos especificados na Carta de Serviço e do pagamento das taxas
correspondentes.

Art. 15No licenciamento do Grupo III, o Município fará a análise técnica dos documentos e projetos,
sendo de responsabilidade do proprietário e dos responsáveis técnicos o cumprimento integral ao longo

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da obra do projeto aprovado pelo Município.

Parágrafo único. O Município poderá, conforme estabelecido nesta Lei, dispensar a análise de partes e/ou
obrigações específicas do projeto, subs tuindo-a por laudo técnico e declarações de responsabilidade
técnica que atestem o cumprimento dos requisitos legais correspondentes.

Art. 16 Enquadram-se no Grupo III:

I - construção de mais de 10 (dez) unidades habitacionais por terreno, agrupadas horizontalmente e com
entradas independentes, enquadradas como R2, conforme LOUOS;

II - construção de empreendimentos não residenciais enquadrados como nR1, nR2 e nR3, conforme
LOUOS, excetuando-se os empreendimentos nR1 até 350m² (trezentos e cinquenta metros quadrados);

III - construção de duas ou mais unidades habitacionais, agrupadas ver calmente em edi cios de
apartamentos ou conjuntos residenciais ver cais, com áreas comuns, enquadrados como R3, conforme
LOUOS;

IV - construção de mais de 1 (uma) unidade habitacional des nada à Habitação de Interesse Social,
enquadrada na LOUOS como EHIS, limitada a 100 (cem) unidades imobiliárias e/ou área de terreno até
20.000m² (vinte mil metros quadrados);

V - construção de um conjunto de edificações des nado à Habitação de Mercado Popular, enquadrado na


LOUOS como EHMP, limitada a 100 (cem) unidades imobiliárias e/ou área de terreno até 20.000m² (vinte
mil metros quadrados);

VI - construção de muro de contenção, que não esteja contemplado no Alvará de Licença ou no grupo II;

VII - instalação de mezanino em edificações de uso não residenciais e não previsto no projeto original
aprovado;

VIII - instalação de teleférico;

IX - instalação de infraestrutura de suporte para telecomunicações;

X - execução de lajes acima de 25m² (vinte e cinco metros quadrados);

XI - execução de demolição total ou parcial de área construída acima de 1.000m² (mil metros quadrados),
que não esteja contemplada no Alvará de Licença;

XII - execução de terraplenagem que não esteja contemplada no Alvará de Licença ou no grupo II;

XIII - licença para amembramento;

XIV - licença para desdobro;

XV - licença para desmembramento;

XVI - licença para remembramento;

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XVII - reforma e/ou ampliação em áreas internas de edificação com área construída acima de 350m²
(trezentos e cinquenta metros quadrados) e/ou que não es verem enquadrado no Grupo II;

XVIII - reforma, ampliação e/ou adaptação de edificação existente para atendimento aos requisitos do
Programa de Cer ficação Sustentável, denominado IPTU VERDE.

Seção IV
Licenciamento

Grupo IV

Art. 17 As obras do Grupo IV deverão ser executadas com orientação e acompanhamento de


profissionais legalmente habilitados, sendo necessário o licenciamento especial, precedido da análise
técnica dos documentos e projetos especificados na Carta de Serviço e do pagamento das taxas
correspondentes.

Parágrafo único. Exepcionalmente, as solicitações de licenciamento previstas nesta seção poderão ser
subme das à apreciação de outros órgãos.

Art. 18 No licenciamento do Grupo IV, o Município fará a análise técnica dos documentos e projetos,
sendo de responsabilidade do proprietário e dos responsáveis técnicos o cumprimento integral, ao longo
da obra, do projeto aprovado pelo Município.

Parágrafo único. O Município poderá, conforme estabelecido nesta Lei, dispensar a análise de partes e/ou
obrigações específicas do projeto, subs tuindo-a por laudo técnico e declarações de responsabilidade
técnica que atestem o cumprimento dos requisitos legais correspondentes.

Art. 19 Nas obras em logradouros públicos, quando da solicitação do Termo de Conclusão, o requerente
e os responsáveis técnicos deverão apresentar as peças gráficas do projeto conforme foi executado.

Art. 20 Enquadram-se no Grupo IV:

I - construção de Empreendimentos Geradores de Impacto Ambiental-EGIA;

II - construção de Empreendimentos Geradores de Impacto de Vizinhança-EGIV;

III - construção de Empreendimentos ou a vidades enquadrados como Polos Geradores de Tráfego-PGT;

IV - construção de empreendimento des nado a uso não residencial, enquadrado como nR4 na LOUOS;

V - construção de empreendimento des nado a uso não residencial, enquadrado como nRa-01, nRa-02,
nRa-03, nRa-04 e/ou nRa-05 na LOUOS;

VI - construção de empreendimento des nado a uso industrial, enquadrado como ID1, ID2 e/ou ID3 na
LOUOS;

VII - instalação de guarita removível em calçada e/ou passeio público;

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VIII - execução de obras em logradouro público;

IX - execução de obras especiais;

X - execução ou recuperação de meio fio em logradouro público com alteração de alinhamento de caixa


de via;

XI - licença para desmonte de rocha;

XII - licença para loteamento enquadrado como L1 na LOUOS;

XIII - licença para loteamento de interesse social enquadrado como L2 na LOUOS;

XIV - licença para projeto complementar em parcelamento do solo;

XV - licença para reloteamento;

XVI - licença para reurbanização integrada;

XVII - licença para urbanização integrada-URB 1;

XVIII - licença para urbanização integrada de interesse social-URB 2;

XIX - liberação de lotes caucionados;

XX - cancelamento total ou parcial de loteamento;

XXI - cancelamento total ou parcial de urbanização integrada.

TÍTULO III
DAS NORMAS DE EDIFICAÇÃO

Capítulo I
ÁREAS INTERNAS DAS UNIDADES IMOBILIÁRIAS

Art. 21 As unidades imobiliárias deverão ser iluminadas e ven ladas através de aberturas para o exterior,
as quais, somadas, deverão atender à área mínima de um 1/10 (um décimo) da área priva va total da
unidade imobiliária, ficando assegurado que todos os dormitórios da unidade imobiliária possuam
iluminação e ven lação direta ou indireta, à exceção dos casos específicos.

§ 1º As aberturas de iluminação e ven lação de edificação, inclusive de áreas de uso comum, poderão
distar até o mínimo de 1,50m (um metro e cinquenta cen metros) das divisas do terreno, medido na
perpendicular a qualquer de seus pontos, observados os recuos previstos na LOUOS.

§ 2º Em caso de impossibilidade de iluminar e ven lar a unidade imobiliária por meio de abertura para o
exterior, será admi da, para imóveis de até 15 metros (quinze metros) de altura, abertura para áreas
fechadas que atendam ao diâmetro mínimo de 3,00m (três metros); e, para imóveis acima desta altura, o
diâmetro mínimo de 5,00m (cinco metros).

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§ 3º Quando a área de iluminação servir a mais de uma unidade imobiliária, exis ndo vão de iluminação e
ven lação em paredes confrontantes de unidades dis ntas, a distância mínima entre estas paredes será
obrigatoriamente de 3,00m (três metros).

§ 4º Os compar mentos da edificação deverão ter dimensões e forma e dispor de iluminação e ven lação
adequadas à função a que se des nam, proporcionando condições de higiene e salubridade condizentes
com essa função.

Os compar mentos da edificação terão pé direito mínimo de 2,60m (dois metros e sessenta
Art. 22
cen metros), quando de permanência prolongada; e 2,30m (dois metros e trinta cen metros), quando de
permanência eventual.

Capítulo II
ÁREAS DE USO COMUM

Art. 23Os espaços de circulação horizontal e ver cal, inclusive escadas e rampas, estabelecidos de
acordo com o uso de edificação, são classificados como de uso cole vo e priva vo e dimensionados em
função da população prevista para o empreendimento, conforme o estabelecido em legislação estadual
específica e/ou Normas Técnicas Brasileiras.

Parágrafo único. A interligação de todas as partes de uso comum deverá atender aos preceitos de
acessibilidade, conforme padrões das normas técnicas de acessibilidade.

Art. 24A instalação de elevadores, plataformas elevatórias, monta cargas, teleféricos, escadas rolantes e
demais veículos de deslocamento ver cal deverão obedecer às Normas Técnicas Brasileiras.

§ 1º Será exigida a instalação de, no mínimo, 1 (um) elevador em edificações com altura superior a 11m
(onze metros) e, no mínimo, 2 (dois) elevadores em edificações com altura superior a 20m (vinte metros),
observado o disposto nas Normas Técnicas Brasileiras.

§ 2º Os halls de elevadores dos empreendimentos residenciais devem possuir largura mínima de 2,00m
(dois metros) no pavimento térreo e 1,50m (um metro e cinquenta cen metros) nos demais pavimentos,
referenciadas à perpendicular ao plano das portas dos elevadores.

§ 3º Os halls de elevadores dos empreendimentos não residencias devem possuir largura mínima de
2,40m (dois metros e quarenta cen metros), referenciadas à perpendicular ao plano das portas dos
elevadores, não devendo se sobrepor à largura mínima exigida para circulação horizontal no pavimento
de descarga.

§ 4º O número mínimo de elevadores e as larguras mínimas estabelecidas serão ampliados em função do


cálculo de tráfego e da especificidade do empreendimento, conforme as disposições das Normas Técnicas
Brasileiras.

§ 5º Na ocorrência de mais 02 (dois) elevadores, um defronte ao outro, a largura mínima será de 3m (três
metros) e poderá ser aumentada em função do cálculo da população do empreendimento.

§ 6º Em qualquer hipótese, é obrigatória a intercomunicação dos halls de elevadores com o hall de escada
a nível de cada pavimento.

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As circulações horizontais das áreas de uso comum com extensão superior a 20m (vinte metros)
Art. 25
de comprimento deverão ser iluminadas e ven ladas através de abertura para o exterior.

Parágrafo único. Para as circulações com extensão inferior a 20m (vinte metros) e/ou hall de elevador, a
iluminação natural deverá ser assegurada em todos os pavimentos, ainda que de forma indireta.

Art. 26 A construção, reforma ou ampliação das edificações deverão ser executadas de modo que sejam
ou se tornem acessíveis à pessoa com deficiência ou com mobilidade reduzida, observada a legislação em
vigor e as normas técnicas de acessibilidade.

§ 1º Admite-se a u lização de rampa, com inclinação máxima de 8,33% (oito vírgula trinta e três por
cento), para que seja vencida a diferença de nível.

§ 2º As rampas de acesso a garagens e estacionamentos, quando de uso exclusivo de veículos, terão


inclinação máxima de 20% (vinte por cento).

As áreas de uso comum terão pé direito mínimo de 2,60m (dois metros e sessenta cen metros),
Art. 27
quando de permanência prolongada; e 2,30m (dois metros e trinta cen metros), quando de permanência
eventual.

Art. 28O abrigo ou compar mento de resíduos sólidos urbanos deverá obedecer às orientações técnicas
do órgão responsável pela coleta de resíduos do Município.

Capítulo III
INSTALAÇÕES

Art. 29 As entradas aéreas e subterrâneas de luz e força de edi cios deverão obedecer às Normas
Técnicas Brasileiras e exigências da concessionária de serviço público local.

§ 1º A rede de distribuição de concessionárias públicas deverá ser grada vamente subs tuída por redes
subterrâneas.

§ 2º Fica vedada a instalação de subestações aéreas em áreas públicas e/ou privadas, devendo possuir
entrada subterrânea, excetuando-se os empreendimento de interesse social e mercado popular.

§ 3º Constatada, através de relatório técnico de sondagem, a impossibilidade técnica de instalação de


entrada elétrica subterrânea em áreas privadas, em decorrência da existência de lençol freá co e/ou
material rochoso, caberá ao órgão municipal competente autorizar a instalação, a tulo precário dos
referidos equipamentos, por via aérea, resguardando o direito de revogação da referida autorização a
qualquer tempo e sem ônus ao Município.

Art. 30 A proteção contra incêndio e pânico de edificações deverá obedecer ao estabelecido na Lei
Federal nº 13.425/2017 e na Lei Estadual nº 12.929/2013, específica do Corpo de Bombeiros Militar da
Bahia, ou em outras que vierem a subs tuí-las.

Art. 31As instalações hidrossanitárias de edi cios deverão obedecer às Normas Técnicas Brasileiras e às
exigências da concessionária de serviço público local.

§ 1º Os sanitários que não possuírem ven lação natural deverão u lizar processos mecânicos que

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garantam a renovação do ar.

§ 2º É proibida a ligação direta do esgoto primário e/ou secundário com a rede pública de águas pluviais.

Art. 32 Os equipamentos sanitários das edificações não residenciais deverão estar localizados no piso dos
compar mentos a que servem ou no piso imediatamente superior ou inferior, sendo a quan dade
proporcional ao número de usuários, conforme quadro abaixo, cuja população é calculada com base na
legislação estadual e Instruções Técnicas do Corpo de Bombeiros Militar da Bahia- CBMBA, admi ndo-se a
redução de 50% (cinquenta por cento) da quan dade nos estabelecimentos de uso especial,
especialmente os ligados a a vidade de eventos com montagem de estruturas provisórias.

CÁLCULO PARA INSTALAÇÃO DE EQUIPAMENTOS SANITÁRIOS


_____________________________________________________________________________________________________________
__
|NÚMERO DE| MASCULINO | FEMININO | USO COMUM | PCD
|
| PESSOAS |-------+--------+------|------+------|------+------|------------------------+----------------------
--|
| POR SEXO| VASO |MICTÓRIO| PIA | VASO | PIA | VASO | PIA | VASO | PIA
|
|=========|=======|========|======|======|======|======|======|========================|======================
==|
|Até 10 | - | - | - | - | - | 1| 1| - | - |
|---------|-------|--------|------|------|------|------|------|------------------------|----------------------
--|
|11 a 50 | 1| 1| 1| 1| 1| - | - | 1| 1|
|---------|-------|--------|------|------|------|------|------|------------------------|----------------------
--|
|51 a 70 | 2| 2| 3| 3| 3| - | - | 1| 1|
|---------|-------|--------|------|------|------|------|------|------------------------|----------------------
--|
|71 a 100 | 3| 3| 4| 4| 4| - | - | 2| 2|
|---------|-------|--------|------|------|------|------|------|------------------------|----------------------
--|
|101 a 150| 4| 3| 5| 5| 5| - | - | 2| 2
|
|---------|-------|--------|------|------|------|------|------|------------------------|----------------------
--|
|151 a 200| 4| 4| 6| 6| 6| - | - | 2| 2
|
|---------|-------+--------+------+------+------+------+------|------------------------+----------------------
--|
|Acima de |Acrescentar 1 (um) equipamento a mais de cada | Acrescentar 1 (um)
|
|200 |tipo de sexo, a cada 60 (sessenta) pessoas. |equipamento a mais, a cada conjunto de sanitári
o.|
|_________|___________________________________________________|_______________________________________________
__|

§ 1º Fica obrigatória a instalação de sanitários infan s em locais de afluência de crianças, tais como
shopping centers, escolas, centros espor vos, aeroportos, terminais metroviários e rodoviários, na
proporção de 1 (um) vaso e 1 (uma) pia por conjunto de sanitários.

§ 2º A proporção das instalações sanitárias por sexo poderá variar em razão da a vidade desenvolvida,
devidamente jus ficada.

Art. 33 Os sanitários, banheiros e ves ários devem localizar-se em rotas acessíveis, próximas à circulação
principal, próximas ou integradas às demais instalações sanitárias, evitando estar em locais isolados para
situações de emergências ou auxílio, e devem ser devidamente sinalizados.

Art. 34 Os pedidos de instalação de infraestrutura de suporte para telecomunicações deverão obedecer


às Normas Técnicas Brasileiras, em consonância com as legislações federal, estadual e municipal vigentes.

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Capítulo IV
DA EXECUÇÃO DA OBRA

Seção I
Dos Materiais e Resíduos

Art. 35 É proibida a permanência de qualquer po de material de construção ou resíduos de obra em


vias ou logradouros públicos, sob pena de multas, além da remoção pelo Município, que deverá cobrar do
responsável as despesas rela vas.

§ 1º Os materiais de construção recolhidos pelo Município em via pública deverão ser re rados pelo
proprietário no prazo de 72 (setenta e duas) horas.

§ 2º Caso o material nao seja re rado no prazo previsto no § 1º, sua des nação será definida em ato do
execu vo.

Art. 36 As pessoas sicas ou jurídicas que necessitarem colocar caçambas estacionárias ou containers
para recolhimento de resíduo de obra em via pública poderão fazê-lo, desde que devidamente licenciadas
pelo Município, e observadas as normas de trânsito.

Seção II
Da Proteção

Art. 37 Para todas as construções, excetuando-se as residências unifamiliares, será obrigatório o


fechamento do canteiro de obras por tapumes, de material durável, no alinhamento de gradil de, no
mínimo, 2m (dois metros) de altura, salvo quando se tratar de execução de muros, grades ou de pintura e
pequenos reparos na edificação que não comprometam a segurança dos pedestres.

§ 1º O acesso ao canteiro de obras deverá ser sinalizado segundo as orientações técnicas do órgão
responsável pelo trânsito no Município.

§ 2º Durante o desenvolvimento de serviços de fachada nas obras situadas no alinhamento ou dele


afastadas até 1,0 m (um metro), será obrigatório o avanço do tapume sobre o passeio até, no máximo,
2/3 (dois terços), de forma a proteger o pedestre.

§ 3º Quando a área livre do passeio resultar em largura inferior a 0,90cm (noventa cen metros), deverá
ser solicitada autorização para, em caráter excepcional, e a critério do órgão municipal competente, o
desvio do trânsito de pedestre para parte do leito carroçável da via, devidamente protegida.

§ 4º Os andaimes não deverão exceder o alinhamento dos tapumes.

Art. 38 Nenhum elemento do canteiro de obras poderá prejudicar a arborização da rua, a iluminação
pública ou a visibilidade de placas, avisos e sinais de trânsito e demais instalações de interesse público,
sendo ainda obrigatória, ao final da obra, a imediata recomposição dos danos causados ao logradouro
público.

Parágrafo único. Os elementos da obra e do canteiro não deverão colocar em risco a segurança dos
imóveis vizinhos e transeuntes.

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Art. 39 Ocorrendo paralisação de obra por período superior a 90 (noventa) dias, o tapume instalado
sobre o passeio deverá ser recuado para o alinhamento do terreno e o passeio deverá ser desobstruído,
pavimentado e limpo.

Seção III
Dos Passeios, Calçadas e Arruamentos

Art. 40 Serão exigidas construção e manutenção de passeios e meio-fio em toda a frente de terrenos
localizados em logradouros públicos por parte dos proprietários, com padrão e alinhamento estabelecidos
pelo Município.

Art. 41 Será proibida a execução de rampas com saliências projetadas do meio-fio para o leito do
logradouro, ou do alinhamento de gradil para o passeio, bem como instalação de qualquer po de
obstáculo sobre o passeio, exceto equipamentos devidamente licenciados.

Parágrafo único. As rampas de acesso de veículos poderão ocupar, a par r do meio-fio, espaço de até o
máximo de 50cm (cinquenta cen metros) de largura do passeio, desde que o espaço livre restante tenha
a largura mínima de 1m (um metro).

Art. 42 A inexistência de passeio ou a falta de conservação dos existentes importará a realização das
obras necessárias, diretamente pelo Município, que cobrará do responsável as despesas, com acréscimo
de encargos da administração, fixados em 30% (trinta por cento) do valor total da obra de construção ou
manutenção do passeio, sem prejuízo de aplicação das multas previstas.

Art. 43Nos imóveis a ngidos por projetos de arruamento ou de alinhamento de gradil, aprovados por lei
ou decreto, as reformas ou ampliações atenderão às seguintes condições:

I - não serão permi das obras de ampliação nos trechos do imóvel afetado por projeto de alinhamento e
arruamento, salvo obra que visem garan r a estabilidade da edificação;

II - observância das disposições da legislação per nente, aplicáveis à zona em que se situa o imóvel,
considerando-se todo o empreendimento resultante das obras.

Seção IV
Do Fechamento de Lotes e Terrenos

O lote, o conjunto de lotes ou o terreno lindeiro a logradouro público dotado de meio-fio será
Art. 44
man do fechado, limpo, drenado e roçado.

§ 1º Entende-se por drenado, o lote, o conjunto de lotes ou o terreno em condições de escoamento de


águas pluviais, preservadas as eventuais nascentes e cursos d`água existentes e suas condições naturais
de escoamento.

§ 2º O fechamento deverá ser capaz de impedir o carreamento de material dos lotes para logradouro
público, sendo vedada a u lização de formas de fechamento que causem danos ou incômodos aos
transeuntes.

§ 3º O lote, o conjunto de lotes ou o terreno não edificado deverão ser fechados no alinhamento de gradil

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com altura mínima de 2m (dois metros) e máxima de 4m (quatro metros) e possuir portão de acesso.

§ 4º As alturas dos fechamentos frontais mencionadas no parágrafo anterior serão medidas ponto a ponto
em relação ao alinhamento de gradil do terreno, tendo como referência o nível do passeio público
lindeiro a ele.

Art. 45A construção e conservação de muros, bem como a recomposição dos danos que por acaso
sofrerem, inclusive pela ação das marés, serão da responsabilidade do proprietário do terreno.

§ 1º A inexecução do trabalho de conservação de muros determinará a execução direta pelo Município


dos trabalhos indispensáveis à sua recomposição, às expensas do proprietário, com acréscimo de
encargos da administração, fixados em 30% (trinta por cento) do valor da obra, sem prejuízo da aplicação
da multa prevista por Lei.

§ 2º Não cabe ao Municipio a execução de trabalhos de conservação de muro entre propriedades


privadas.

TÍTULO IV
DAS NORMAS ADMINISTRATIVAS

Capítulo I
LICENÇAS

Seção I
Alvará de Licença e Alvará de Autorização

Art. 46Mediante procedimento administra vo e a pedido do proprietário do imóvel, com fundamento


nesta legislação e nas demais que regem os parâmetros urbanís cos e constru vos da cidade, o
Município concederá o Alvará de Licença e/ou Alvará de Autorização para obras e serviços enquadrados
nos Grupos II, III e IV.

§ 1º As obras enquadradas no Grupo I estão dispensadas do licenciamento, mas não dispensadas do


cumprimento integral dos parâmetros dispostos em lei.

§ 2º O Alvará para as obras enquadradas no Grupo II será emi do presumindo que o projeto atende
plenamente os requisitos legais nos termos da legislação vigente.

§ 3º Os documentos e projetos exigidos para análise do pedido estão descritos na Carta de Serviços do
órgão licenciador.

§ 4º Para fins exclusivo dos Licenciamentos previstos nesta Lei, terão tratamento equivalente ao do
proprietário, o possuidor, pessoa sica ou jurídica, bem como seu sucessor, que, a qualquer tulo, tenha
de fato o exercício pleno do direito de usar o imóvel, objeto de obra ou serviço, desde que atenda a pelo
menos um dos seguintes requisitos:

I - possua autorização do tular do domínio;

II - seja legalmente habilitado e apresente os documentos;

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III - detenha tulo de posse;

IV - detenha a Inscrição Imobiliária nominal há mais de 5 (cinco) anos.

§ 5º O licenciamento de projetos e obras e instalações de equipamentos não implica o reconhecimento,


pelo Município, do direito de propriedade ou posse sobre o imóvel.

§ 6º O recolhimento das taxas referidas a Alvará de Licença e Autorização dar-se-á da seguinte forma:

a) no ato do protocolamento do pedido de licença, 50% (cinquenta por cento) do valor.


b) no prazo máximo de 20 (vinte) dias úteis, contado da data do deferimento do pedido da licença,
prorrogáveis por mais 20 (vinte) dias, o pagamento dos 50% (cinquenta por cento) restantes em valores
atualizados; findo estes prazos sem que ocorra o pagamento, o processo será arquivado, perdendo o
requerente o direito a taxas já pagas.

§ 7º A forma de recolhimento das taxas referidas a Alvará de Licença e Autorização para


empreendimentos des nados à Habitação de Interesse Social, enquadradas na LOUOS como EHIS e
EHMP, será da mesma forma estabelecia no parágrafo anterior, sendo que, no ato do protocolamento, o
pagamento mínimo será de 25% (vinte e cinco por cento) do valor da taxa, e o restante do valor no
expedição do Alvará.

§ 8º É facultado o requerimento de aprovação de projeto, para posterior pedido de licença para construir,
com validade de 01 (um) ano, pagando-se, no protocolamento do pedido, o correspondente a 50%
(cinquenta por cento) do valor da taxa de licença para construir, completando-se o pagamento no ato da
expedição do Alvará, atualizado o valor à época da quitação.

Art. 47As solicitações serão analisadas e receberão parecer no prazo de 20 (vinte) dias úteis, sendo
interrompida a contagem do prazo quando forem solicitadas diligências ao requerente, até o efe vo
cumprimento da solicitação.

§ 1º Em caso de loteamento e urbanização integrada, o Município disporá de 60 (sessenta) dias úteis.

§ 2º O prazo previsto neste ar go poderá ser prorrogado até o seu dobro, quando, por mo vo jus ficado,
não se completarem as diligências que o processo exigir.

§ 3º O não atendimento, pelo requerente, ao convite formulado para cumprimento das diligências dentro
do prazo de 20 (vinte) dias úteis, prorrogável por mais 20 (vinte) dias úteis, com jus fica va, implicará o
imediato indeferimento do processo, salvo os casos previstos no parágrafo anterior.

§ 4º Esgotados os prazos previstos sem que o processo receba parecer, poderá o requerente dar início à
obra, desde que formalize processo próprio junto ao Município, assumindo integralmente a
responsabilidade quanto ao atendimento à legislação vigente e recolha as taxas referidas nesta Lei.

§ 5º As obras iniciadas com respaldo no parágrafo anterior ficarão sujeitas à demolição das partes que
estejam em desacordo com as normas estabelecidas nesta Lei, na Legislação de Ordenamento do Uso e
da Ocupação do Solo e no Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano, sem prejuízo de outras penalidades
cabíveis.

§ 6º Não poderão ser superiores a 2(duas) as diligências a que se refere o caput deste ar go para um

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mesmo processo.

Art. 48 O Alvará de Licença prescreverá, independentemente de no ficação ao interessado, quando


completar 02 (dois) anos da sua expedição sem que as obras tenham sido iniciadas ou decorridos 04
(quatro) anos sem sua conclusão.

§ 1º Para efeito do disposto neste ar go, o início de obra carateriza-se:

a) pela conclusão das fundações quando se tratar de empreendimento único com área construida inferior
a 25m² (vinte e cinco mil metros quadrados), definidas no projeto estrutural específico.
b) pelo inicio das fundações quando se tratar de empreendimento único com área construida igual ou
superior a 25m² (vinte e cinco mil metros quadrados), definidas no projeto estrutural específico.

§ 2º Tratando-se de um conjunto de edificações, considera-se iniciada a obra quando concluídas as


fundações de um dos blocos.

§ 3º No caso de loteamento e urbanização integrada, o prazo máximo para o início das obras é 2 (dois)
anos, a contar da data do deferimento do Alvará de Licença, caracterizando-se o seu início pela abertura e
nivelamento das vias de circulação.

Art. 49 Deverá ser requerido novo Alvará de Licença quando:

I - es ver prescrito o Alvará;

II - ocorrer subs tuição de projeto.

Parágrafo único. Para efeito do disposto neste ar go, subs tuição de projeto caracteriza-se por alterações
projetuais que aumente a área construída total do projeto aprovado em percentual superior a 50% e/ou
do número de unidades imobiliárias, e/ou mudança do par do arquitetônico, e/ou na mudança de uso do
empreendimento aprovado.

Art. 50A renovação do Alvará de Licença deverá ocorrer dentro do prazo de validade do mesmo,
recolhendo o requerente as taxas de licença rela vas às partes da obra ainda por concluir.

§ 1º A prorrogação do prazo de validade do Alvará só será possível nas seguintes condições:

I - paralisação de obra por demanda judicial, após resolução da lide;

II - embargo ou interdição de obra licenciada, após liberação do órgão competente.

§ 2º A obra paralisada com Alvará de Licença prescrito poderá ser reiniciada após o reexame do projeto e
a revalidação simultânea do Alvará de Licença, desde que o projeto aprovado atenda à legislação em vigor
por ocasião do deferimento do pedido de renovação.

§ 3º Poderá ser aceita a con nuação de obra parcialmente executada e paralisada que não atende à
legislação em vigor, desde que a edificação venha a ser u lizada para uso permi do na zona, e não seja
agravada a eventual desconformidade em relação aos índices urbanís cos e parâmetros de instalação e
incomodidade estabelecidos na LOUOS.

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Art. 51 O Alvará de Licença dos Grupos III e IV poderá contemplar:

I - execução de demolição total ou parcial de imóveis existentes no terreno objeto do licenciamento;

II - execução de terraplenagem;

III - construção de muro de contenção e instalação de tapume;

IV - construção de stand de vendas no terreno do imóvel a ser edificado, ocupando até 20% (vinte por
cento) da área do terreno.

Parágrafo único. Em caso de área de demolição superior a 1000m² (mil metros quadrados), e/ou volume
de movimentação de terra superior a 3000m3 (três mil metros cúbicos), e/ou muro de contenção
superior a 4m (quatro metros) de altura, os projetos específicos deverão ser apresentados para análise.

Art. 52 O Alvará de Licença, uma vez esgotado, na forma da lei, o exercício do direito ao contraditório e à
ampla defesa, poderá ser:

I - cassado: quando se apurar realização de obras em desacordo com o projeto aprovado e inadaptável à
legislação e/ou normas vigentes;

II - revogado: quando comprovado relevante interesse público à não realização da obra;

III - anulado: pela autoridade imediatamente superior à qual o concedeu quando constatada
irregularidade na sua concessão.

Art. 53 O Alvará de Autorização para as obras especiais e/ou em logradouro público terão validade de 2
(dois) anos, contada a par r da expedição do mesmo.

Seção II
Conclusão de Obra e Expedição de Habite-se

Art. 54 A conclusão de obra licenciadas nos Grupos II, III e IV será comunicada ao Município pelo
requerente ou representante legal, para fins de vistoria e concessão do Habite-se e/ou do Termo de
Conclusão de Obras, quando serão avaliados:

I - o cumprimento integral do projeto ou peças gráficas aprovadas;

II - a pavimentação de todo o passeio, inclusive o meio-fio, adjacente ao terreno edificado;

III - a ligação do sistema de esgoto sanitário à rede do logradouro ou, na falta desta, à adequada à fossa
sép ca, filtro e sumidouro;

IV - o correto escoamento das águas pluviais do terreno edificado.

Parágrafo único. A conclusão de obras licenciadas sem a devida comunicação ao órgão licenciador
implicará adoção das penalidades previstas nesta Lei.

Art. 55 A comunicação da conclusão de obra deve ser feita dentro do prazo de validade do Alvará,

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implicando sua falta ou omissão da comunicação o pagamento de multa, taxa e demais disposições
estabelecidas em legislações municipais.

§ 1º O prazo para vistoria e manifestação da autoridade fiscalizadora para fins de concessão de Habite-se
ou do Termo de Conclusão de Obras não poderá exceder de 15 (quinze) dias úteis a par r do comunicado
de conclusão da obra.

§ 2º Apurada através de uma única vistoria a inobservância do projeto licenciado, deverá o requerente, no
prazo de 20 (vinte) dias úteis, prorrogáveis por mais 20 (vinte) dias úteis, ajustar a obra às disposições
legais, sem prejuízo da multa devida, para posterior expedição do Alvará de Habite-se ou do Termo de
Conclusão de Obras.

§ 3º Na vistoria subsequente para verificação do atendimento ao disposto no

§ 2º deste ar go, não poderão ser exigidas adequações ou correções não iden ficadas na vistoria inicial.

§ 4º Na hipótese de inobservância do projeto licenciado ser passível de aprovação nos termos da


legislação edilícia e urbanís ca aplicável, o requerente poderá apresentar, no prazo de 30 (trinta) dias
úteis, novas plantas para análise do órgão competente, sem prejuízo da multa devida e do pagamento da
taxa de modificação de projeto, para posterior expedição do respec vo Alvará de Habite-se ou Termo de
Conclusão de Obras.

§ 5º Na hipótese descrita no § 4º deste ar go, o Alvará de Licença, enquanto vigente, poderá ser objeto
de apos lamento para constar eventuais alterações de dados.

Art. 56 No caso de construção de empreendimento em condomínio ou sob regime de incorporação,


poderá o requerente, quando da comunicação de conclusão da obra, indicar por escrito os nomes dos
condôminos para posterior expedição de Habite-se individualizado; ou, não o fazendo, o Habite-se será
expedido no nome exclusivo do proprietário.

Art. 57Poderá ser concedido Habite-se parcial para as obras licenciadas, desde que as partes liberadas
possam ser ocupadas, u lizadas ou habitadas, independentemente uma das outras, sem risco para os
usuários da edificação, exceto nos casos em que:

I - não es verem concluídas todas as fachadas da edificação a ser concedido o Habite-se;

II - o acesso à parte concluída não es ver em perfeita condição de uso;

III - for indispensável a u lização da parte concluída para acesso ao restante das obras, ainda em
construção ou por construir;

IV - não es verem concluídas as áreas de lazer de uso comum da área para a qual será concedido o
Habite-se, exceto nos empreendimentos de interesse social.

Art. 58 No caso de demolição licenciada ou na hipótese de regularização de demolição não licenciada,


poderá ser solicitada a emissão da Cer dão de Demolição.

§ 1º No caso de regularização de demolição efetuada sem o devido licenciamento, a emissão da Cer dão
de Demolição fica condicionada à adoção das medidas fiscais cabíveis.

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§ 2º Se for constatada a existência de nova edificação no local, a emissão da Cer dão de Demolição da
edificação anterior fica condicionada à regularização da atual e aplicação de penalidades cabíveis.

Capítulo II
FISCALIZAÇÃO

Art. 59 O Município fiscalizará a execução das obras e serviços de qualquer natureza, realizando as
vistorias julgadas necessárias e aplicando as penalidades cabíveis, obje vando o cumprimento das
exigências previstas nesta Lei, da Legislação de Ordenamento do Uso e da Ocupação do Solo, do Plano
Diretor de Desenvolvimento Urbano e das normas regulamentares delas decorrentes.

§ 1º A fiscalização será exercida por agentes públicos, ficando assegurado o seu acesso ao local da obra,
mediante apresentação da iden dade funcional, compe ndo aos agentes a aplicação das penalidades
previstas nesta Lei e nos regulamentos dela decorrentes.

§ 2º Impedir ou dificultar a ação fiscalizadora resultará sanções administra vas cabíveis.

§ 3º O Alvará, ou a cópia deste, deverá, obrigatoriamente, permanecer no local da obra juntamente com o
jogo completo do projeto ou peças gráficas aprovados, para que sejam exibidos sempre que solicitados
pela fiscalização municipal.

Art. 60 Durante a execução das obras, o proprietário e o responsável técnico deverão preservar a
segurança e a integridade dos operários, das propriedades vizinhas e do público, através das seguintes
providências:

I - manter os trechos de logradouros adjacentes à obra, permanentemente desobstruídos e limpos;

II - não descarregar ou vazar águas servidas nas ruas e logradouros públicos;

III - não danificar pavimentação e/ou passeios, e/ou redes subterrâneas em logradouros públicos;

IV - instalar tapumes e andaimes, dentro das condições estabelecidas nesta Lei;

V - evitar o ruído excessivo, principalmente nas vizinhanças de hospitais, escolas, asilos e


estabelecimentos semelhantes, obedecidos os parâmetros de níveis e horários fixados na Lei nº 5.354/98
ou de outra que vier a subs tuí-la;

VI - manter, durante a execução das obras, em local visível para a fiscalização, placa com dimensões de
1,00x0,50m (um metro por cinquenta cen metros), contendo os seguintes dados:

a) número do Alvará e data de sua emissão;


b) categoria do empreendimento em execução, segundo seu grupo de uso previsto na Lei de Uso e
Ocupação do Solo e número do processo administra vo que gerou o Alvará.

Capítulo III
PENALIDADES E RECURSOS

Art. 61 Os infratores das disposições con das nesta Lei e das normas dela decorrentes - sejam eles o

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requerente, proprietário ou o responsável técnico pelo projeto e/ou pela obra - serão no ficados para
sanear a irregularidade, sem prejuizo da aplicação das seguintes penalidades:

I - multa, a ser aplicada proporcionalmente à natureza e gravidade da infração come da, conforme
valores constante do Anexo III desta Lei, após julgado procedente o auto de infração, cuja quitação não
exime o saneamento da irregularidade;

II - embargo, a ser aplicado quando constatada irregularidade pela fiscalização, precedido do auto de
infração;

III - interdição, aplicada, sempre que se verificar prosseguimento de obra embargada ou execução de obra
ou edificação, habitada ou não, que ponha em risco a sua estabilidade ou exponha a perigo os moradores,
a vizinhança, os operários e terceiros, ficando proibido, a qualquer tulo, o ingresso de pessoas na obra
ou edificação, exceto aquelas credenciadas por autoridade competente;

IV - apreensão de materiais e equipamentos:

a) quando não cumprida a interdição, lavrando-se o termo próprio;


b) quando a obra apresentar riscos ao meio ambiente e/ou a segurança do entorno.

V - demolição da construção, efe vada total ou parcialmente, sempre que for:

a) inadaptável às disposições desta Lei, do Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano e da Legislação de


Ordenamento do Uso e da Ocupação do Solo; ou
b) comprovada a impossibilidade de recuperação, quando interditada, na forma do inciso III do art. 61
desta Lei.

§ 1º Nos casos de demolição previstos neste ar go, o proprietário deverá ser no ficado para demolir a
construção, estabelecendo o prazo de 15 (quinze) dias corridos para interposição de recurso.

§ 2º Caso não seja interposto recurso, ou sendo este improvido, o proprietário será no ficado da decisão,
devendo promover a demolição, às suas expensas, no prazo fixado na no ficação.

§ 3º Decorrido o prazo estabelecido na no ficação sem que a demolição seja efetuada, o Município,
através do órgão técnico competente, executará a demolição cobrando as despesas dela decorrentes,
acrescidas de 30% (trinta por cento) do seu valor, como encargos da administração, e sem prejuízo da
aplicação da multa es pulada na tabela constante do Anexo III desta Lei.

§ 4º Realizada a vistoria e constatada obra ou edificação em ruína, obra sem licença em domínio público,
obras com iminente risco de desabamento, assim como demais casos previstos em Lei, poderá o
Município executar a demolição sem prévia comunicação ao proprietário, além de cobrar as despesas
mencionadas no parágrafo anterior.

Art. 62Toda obra iniciada sem a devida licença em áreas de domínio público pleno, seja ela municipal,
e/ou estadual, e/ou federal, inclusive as áreas de Marinha, demarcadas conforme Decreto-Lei nº
9.760/1946 e suas alterações posteriores, será sumariamente demolida, imputando-se ao infrator as
despesas decorrentes, sem prejuízo da multa referenciada na tabela constante do Anexo III desta Lei.

Parágrafo único. Para efeito do disposto nos ar gos 61 e 62 desta Lei, o início de obra carateriza-se pela

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demarcação de área, e/ou instalação de tapume, e/ou instalação de canteiro, e/ou marcação de gabarito.

Art. 63Cabe recurso, com efeito suspensivo, contra decisão proferida com respaldo nesta Lei e nos
regulamentos dela decorrentes, em até 15 (quinze) dias corridos, contados da data em que tomar
conhecimento da penalidade imposta, devidamente instruído com os elementos necessários ao seu
exame, dirigido à autoridade imediatamente superior àquela que aplicou a penalidade.

Art. 64 Ficam anis ados aqueles que realizaram obras e serviços irregulares, desde que, num prazo
máximo de 180 (cento e oitenta) dias, a par r da vigência desta lei, paguem o valor na integralidade das
outorgas onerosas e taxas e de 100% (cem por cento) correspondente à multa, permi ndo-se o
parcelamento em até 24 (vinte e quatro) meses. (Regulamentado pelo Decreto nº 29.259/2017)

§ 1º Admite-se o pagamento da multa através de Transferência do Direito de Construir (TRANSCON),


atendendo-se às exigências previstas no Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano (PDDU) e legislação
urbanís ca.

§ 2º Admite-se o pagamento da outorga onerosa das obras anis adas através de Transferência do Direito
de Construir (TRANSCON).

§ 3º Aqueles que es verem isentos do pagamento do Imposto sobre Propriedade Territorial Urbana
(IPTU) tornar-se-ão isentos do pagamento das taxas correspondentes à licença, autorização e declarações,
projetos e documentação que subsidiem a expedição da licença.

TÍTULO V
DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS

Art. 65 Integram a presente Lei os seguintes anexos:

I - Conceitos e Definições;

II - Regras de Numeração;

III - Multas.

Art. 66 Todos os documentos exigidos para a instrução dos pedidos, bem como todos os convites e/ou
diligências, podem ser subs tuídos por equivalentes eletrônicos ou por documentos disponíveis nos
cadastros e bancos de dados do Município.

Art. 67 Além das sanções e demais medidas previstas nesta Lei deverão ser observadas as demais
legislações vigentes, em especial o Código de Polícia Administra va.

Art. 68A Prefeitura disponibilizará computadores em todas as Prefeituras- Bairro, bem como o auxílio à
u lização dos mesmos, para que a população carente tenha acesso ao Licenciamento Simplificado.

Art. 69 O Conselho Regional de Engenharia e Agronomia - CREA e o Conselho de Arquitetura e


Urbanismo - CAU serão no ficados quanto à infração come da pelo profissional para que adotem as
medidas administra vas cabíveis no âmbito dos respec vos Conselhos.

Parágrafo único. Caso haja elementos que indiquem a prá ca da infração penal, o Município comunicará o

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fato à autoridade policial competente.

Art. 70 A Prefeitura disponibilizará arquitetos e engenheiros para desenvolvimento de projetos


residenciais de moradia popular para a população carente, conforme Lei Municipal nº 8.287/2012, que
dispõe sobre a assistência técnica pública e gratuita no âmbito da Arquitetura, Urbanismo e Engenharia,
para habitação de interesse social, voltada à população de baixa renda.

Art. 71 O Município poderá emi r normas complementares a esta Lei, no que se refere à aplicação da
mesma.

Art. 72 O licenciamento e a fiscalização ambiental de obras e a vidades serão regidos pelas normas
previstas na legislação ambiental vigente.

Art. 73 Os expedientes administra vos protocolados anteriormente à data de entrada em vigor desta Lei,
referentes a solicitações de licenciamento serão analisados segundo as leis vigentes à época do seu
protocolamento.

Parágrafo único. Os expedientes referidos no caput deste ar go poderão, a pedido do interessado, ser
analisados conforme as disposições desta Lei.

Art. 74 Ficam revogadas as Leis 3.903/88, 2.403/72, 3.077/79, 5.690/99 e 8.294/12, o inciso III do Art. 10
e o Art. 148 e seus incisos da Lei 5.503/99.

Art. 75 Esta Lei entra em vigor no prazo de 60 (sessenta) dias, a par r da data de sua publicação.

GABINETE DO PREFEITO MUNICIPAL DO SALVADOR, em 03 de outubro de 2017.

ANTONIO CARLOS PEIXOTO DE MAGALHÃES NETO


Prefeito

JOÃO INÁCIO RIBEIRO ROMA NETO


Chefe de Gabinete do Prefeito

LUIZ ANTÔNIO VASCONCELLOS CARREIRA


Chefe da Casa Civil

PAULO GANEM SOUTO


Secretário Municipal da Fazenda

MARCUS VINÍCIUS PASSOS RAIMUNDO


Secretário Municipal de Ordem Pública

THIAGO MARTINS DANTAS


Secretário Municipal de Gestão

BRUNO OITAVEN BARRAL


Secretário Municipal da Educação

JOSÉ ANTÔNIO RODRIGUES ALVES

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11/09/2018 Código de Obras de Salvador - BA

Secretário Municipal da Saúde

ANDRÉ MOREIRA FRAGA


Secretário Cidade Sustentável e Inovação

FÁBIO RIOS MOTA


Secretário Municipal de Mobilidade

ERONILDES VASCONCELOS CARVALHO


Secretária Municipal de Promoção Social e Combate à Pobreza

VIRGÍLIO TEIXEIRA DALTRO


Secretário Municipal de Manutenção da Cidade

GUILHERME CORTIZO BELLINTANI


Secretário Municipal de Desenvolvimento e Urbanismo

CLÁUDIO TINOCO MELO DE OLIVEIRA


Secretário Municipal de Cultura e Turismo

GERALDO ALVES FERREIRA JÚNIOR


Secretário Municipal do Trabalho, Esportes e Lazer

ANTÔNIO ALMIR SANTANA MELO JR


Secretário Municipal de Infraestrutura e Obras Públicas

PAULO EZEQUIEL DE ALENCAR


Secretário Municipal de Comunicação

IVETE ALVES DO SACRAMENTO


Secretária Municipal da Reparação

TAÍSSA TEIXEIRA SANTOS DE VASCONCELLOS


Secretária Municipal de Polí cas para as Mulheres, Infância e Juventude

ANEXO I: CONCEITOS E DEFINIÇÕES

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11/09/2018 Código de Obras de Salvador - BA

____________________________________________________________________________
|Acessibilidade |Condição de utilização, com segurança e autonomia, total ou|
| |assistida, de edificação, espaço, mobiliário e equipamento.|
|----------------|-----------------------------------------------------------|
|Acessível |Edificação, espaço, mobiliário e equipamento que possa ser|
| |utilizado e vivenciado por qualquer pessoa, inclusive|
| |aquela com deficiência ou mobilidade reduzida, conforme os|
| |parâmetros definidos em norma técnica pertinente. |
|----------------|-----------------------------------------------------------|
|Acréscimo ou|Obra que resulta no aumento da área construída total (ACT)|
|ampliação |de uma edificação existente. |
|----------------|-----------------------------------------------------------|
|Alinhamento de|Limite do lote ou da gleba com o logradouro público|
|gradil |existente ou projetado. |
|----------------|-----------------------------------------------------------|
|Alvará de|Documento expedido pela Prefeitura para execução de obras|
|Autorização |especiais e/ou logradouros. |
|----------------|-----------------------------------------------------------|
|Alvará de|Documento expedido pela Prefeitura reconhecendo o|
|Habite-se |empreendimento tem condições de ser habitado. |
|----------------|-----------------------------------------------------------|
|Alvará de|Documento expedido pela Prefeitura, assegurando a concessão|
|Licença |de direito de construir. |
|----------------|-----------------------------------------------------------|
|Ambiente de|Ambientes e/ou compartimentos de uma edificação cuja|
|permanência |permanência humana é transitória e de curto período de|
|eventual |tempo, tais como: circulação e acesso de pessoas, higiene|
| |pessoal, troca e guarda de roupa, depósitos para guarda de|
| |materiais, utensílios ou peças, sem a possibilidade de|
| |qualquer atividade humana. |
|----------------|-----------------------------------------------------------|
|Ambiente de|Ambientes e/ou compartimentos de uma edificação cuja|
|permanência |permanência humana não é transitória. |
|prolongada | |
|----------------|-----------------------------------------------------------|
|Área fechada |Superfície não edificada do lote ou terreno ou descoberta|
| |da edificação, não interligada com o logradouro público ou|
| |particular. |
|----------------|-----------------------------------------------------------|
|Canteiro de|Espaço delimitado pelo tapume, destinado ao preparo e apoio|
|obras |à execução da obra ou serviço, incluindo os elementos|
| |provisórios que o compõem, tais como stand de vendas,|
| |alojamento, escritório de campo, depósitos, galeria,|
| |andaime, plataforma e tela protetora, visando à proteção da|
| |edificação vizinha e logradouro público. |
|----------------|-----------------------------------------------------------|
|Compartimento ou|Parte de uma edificação ou de uma unidade imobiliária. |
|cômodo | |
|----------------|-----------------------------------------------------------|
|Convite |Procedimento administrativo para dirimir dúvidas sobre|
| |pontos relevantes do processo, formalizado através de|
| |e-mail eletrônico e/ou comunicado através do site. |
|----------------|-----------------------------------------------------------|
|Dutovia |Via constituída por dutos integrantes dos sistemas de|
| |transporte dutoviário, podendo classificar-se como|
| |oleodutos, gasodutos, minerodutos e aquedutos, destinados|
| |ao transporte ou transferência de petróleo, seus derivados|
| |ou gás natural, sal gema, minério de ferro, concentrado|
| |fosfático e água. |
|----------------|-----------------------------------------------------------|
|Embargo de obra |Ato administrativo que visa impedir a continuidade de uma|
| |obra que não atende a dispositivos legais. |
|----------------|-----------------------------------------------------------|
|Interdição |Ato administrativo que visa impedir o ingresso de pessoas|
| |não autorizadas em obra ou utilização de edificação|
| |concluída ou existente. |
|----------------|-----------------------------------------------------------|
|IPTU Verde |O IPTU Verde é um programa de incentivo a ações e práticas|
| |de sustentabilidade em construções, no qual é oferecido|
| |descontos no IPTU, de acordo com a pontuação do Programa de|
| |Certificação Sustentável. |
|----------------|-----------------------------------------------------------|
|Laudo Técnco |Parecer emitido por profissional da área sobre assunto de|
| |sua especialidade, acompanhado de respectivo documento de|
| |responsabilidade técnica profissional. |
|----------------|-----------------------------------------------------------|
|Modificação de|Procedimento de reapresentação de peças gráficas, com|
|projeto |Alvará em vigor, que não implique em aumento de área|
| |construída total do projeto aprovado, em percentual|
| |superior a 50% e/ou do número de unidades imobiliárias e/ou|
| |mudança do partido arquitetônico e/ou na mudança de uso do|
| |empreendimento aprovado. |

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11/09/2018 Código de Obras de Salvador - BA

|----------------|-----------------------------------------------------------|
|Obra |Conjunto de procedimentos técnicos relativos à execução de|
| |empreendimentos e serviços, implantação de equipamentos e|
| |instalações definidos em projetos e memoriais descritivos. |
|----------------|-----------------------------------------------------------|
|Obra de|Obra de caráter urgente, essenciais à garantia das|
|emergência |condições de estabilidade, segurança e/ou salubridade do|
| |imóvel. |
|----------------|-----------------------------------------------------------|
|Pavimento |Cada um dos planos de piso de uma edificação. |
|----------------|-----------------------------------------------------------|
|Pé direito |Altura vertical livre entre o piso e o teto de um|
| |compartimento. |
|----------------|-----------------------------------------------------------|
|Peça gráfica |Desenho técnico representativo de projeto. |
|----------------|-----------------------------------------------------------|
|Poço de|Componente da edificação por onde se processa a condução de|
|ventilação |ar. |
|----------------|-----------------------------------------------------------|
|Reconstrução |Obra destinada à recuperação e recomposição de uma|
| |edificação, motivada pela ocorrência de incêndio ou outro|
| |sinistro, mantendo-|
| |se as características anteriores. |
|----------------|-----------------------------------------------------------|
|Reforma |Qualquer obra que altere a configuração interna ou externa|
| |da edificação, sem aumento de sua área construída. |
|----------------|-----------------------------------------------------------|
|Reparos |Obras destinadas, exclusivamente, a conservar e estabilizar|
| |a edificação e que não implique a alteração das dimensões|
| |dos espaços ou na sua configuração estética. |
|----------------|-----------------------------------------------------------|
|Termo de|Documento expedido pela Prefeitura reconhecendo que a obra|
|Conclusão |foi executada. |
|----------------|-----------------------------------------------------------|
|Vistoria |Diligencia efetuada pela Prefeitura, tendo por fim|
| |verificar as condições de uma obra ou de uma edificação|
| |habitada ou não. |
|________________|___________________________________________________________|

ANEXO II: IDENTIFICAÇÃO E REGRAS DE NUMERAÇÃO

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____________________________________________________________________________________
| 1.| A identificação do imóvel pelo Município se dá nos aspectos: |
| |-------------------------------------------------------------------|
| |a) nome e código do logradouro; |
| |-------------------------------------------------------------------|
| |b) número métrico (1), |
| |-------------------------------------------------------------------|
| |c) número da unidade imobiliária; |
| |-------------------------------------------------------------------|
| |d) inscrição Imobiliária. |
|----------------|-------------------------------------------------------------------|
| 2.|A numeração das edificações será atribuída partindo-se do início do|
| |logradouro público, pelo seu lado direito, com algarismos pares,|
| |que corresponde à metragem até o fim da testada de cada imóvel,|
| |devendo ser colocada na fachada da edificação, porta principal,|
| |portão ou muro frontal, de modo a ser facilmente identificada. |
|----------------|-------------------------------------------------------------------|
| 3.|As edificações com acesso por mais de um logradouro público serão|
| |dotadas de endereçamento específico, de acordo com o logradouro.|
| |Todos os acessos deverão ser identificados. |
|----------------|-------------------------------------------------------------------|
| 4.|Sempre que for autorizado loteamento novo ou houver projeção de|
| |rua, a Prefeitura providenciará a medição da parte pré-existente,|
| |para estabelecer a numeração do primeiro lote edificado. |
|----------------|-------------------------------------------------------------------|
| 5.|Os apartamentos ou salas de edifícios deverão ser identificados por|
| |números arábicos, na forma seguinte: |
| |-------------------------------------------------------------------|
| |a) pavimentos superiores ao térreo: 1º pavimento superior: 101,|
| |102, 103 (…), 2º pavimento superior: 201, 202, 203 (…), 3º|
| |pavimento superior: 301, 302, 303 (…), etc.; |
| |-------------------------------------------------------------------|
| |b) pavimentos inferiores ao térreo: 1º pavimento inferior: 11, 12,|
| |13 (…), 2º pavimento inferior: 21, 22, 23 (…) , 3º pavimento|
| |inferior: 31, 32, 33 (…), etc. (2); |
| |-------------------------------------------------------------------|
| |c) pavimento térreo: 001, 002, 003, etc. (2). |
|----------------|-------------------------------------------------------------------|
| 6.|Nos edifícios comerciais observar-se-ão os seguintes critérios para|
| |identificação das lojas: |
| |-------------------------------------------------------------------|
| |a) as do térreo, quando voltadas para o logradouro, obedecerão à|
| |numeração métrica do imóvel, seguida de uma letra, em ordem|
| |alfabética; |
| |-------------------------------------------------------------------|
| |b) as internas far-se-ão por numeração ordinária, a partir do|
| |logradouro principal e em ordem crescente, da direita para a|
| |esquerda e da frente para o fundo, começando do térreo ou subsolo,|
| |se houver. |
|----------------|-------------------------------------------------------------------|
| 7.|Num mesmo prédio, a numeração das salas ou apartamentos iniciará,|
| |preferencialmente, da extrema direita em relação ao logradouro|
| |principal, e crescerá no sentido dos ponteiros do relógio, devendo|
| |ser observada a coincidência, na vertical, quando possível, de uma|
| |mesma unidade de numeração nos diversos pisos, inclusive no térreo,|
| |quando parcialmente ocupado por apartamentos, ou nos pavimentos de|
| |lojas. |
| |-------------------------------------------------------------------|
| |a) no caso de edifício sem elevador, com acesso por ruas distintas,|
| |com diferença de nível, e ainda que tendo 2 (dois) "play-grounds",|
| |será considerado térreo o pavimento do logradouro mais elevado; |
| |-------------------------------------------------------------------|
| |b) no caso de edifícios com elevadores, considerar-se-á térreo o|
| |pavimento de "play- ground", ao nível da rua principal. |
|----------------|-------------------------------------------------------------------|
| 8.|Nos prédios comerciais que disponham de pavimento vazado, será este|
| |considerado térreo, caso abaixo dele só existam pavimentos|
| |integralmente ocupados por lojas e/ou sobrelojas. |
|----------------|-------------------------------------------------------------------|
| 9.|Quando os edifícios dispuserem de mais de um bloco, serão os mesmos|
| |identificados por letras, em ordem alfabética, a partir do|
| |logradouro que o enderece, e em ordem crescente, da direita para a|
| |esquerda e da frente para o fundo. |
|----------------|-------------------------------------------------------------------|
| 10.|Os edifícios constitutivos de conjuntos habitacionais, além da|
| |nomenclatura que habitualmente os designa, serão identificados por|
| |algarismos arábicos e seguindo a mesma orientação estabelecida no|
| |artigo anterior. |
|----------------|-------------------------------------------------------------------|
| 11.|Todos os projetos deverão indicar, nos respectivos espaços físicos,|
| |devidamente numerados, as suas vagas para veículos, bem como a|
| |circulação dos mesmos. |

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11/09/2018 Código de Obras de Salvador - BA

|----------------|-------------------------------------------------------------------|
| 12.|Os projetos que, a partir da data de publicação desta Lei, derem|
| |entrada na Prefeitura Municipal de Salvador deverão indicar, nos|
| |cortes e plantas baixas exigidas, a identificação dos apartamentos|
| |ou salas, e, nas plantas de situação, a identificação dos blocos ou|
| |edifícios, na forma estabelecida por esta Lei. |
|________________|___________________________________________________________________|

(1) A numeração dos imóveis inseridos na poligonal do Centro Histórico deverá permanecer com a
numeração sequencial, conforme Processo Federal 1093-T-83.
(2) Ocorrendo situações em que não seja possível a numeração na forma prevista nas alíneas "b" e "c",
admite-se a u lização da mesma regra, compar mentando por setores.

ANEXO III

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_____________________________________________________________________________________________________________
___________________________________________
| Dispositivo | Natureza da infração | Unidade |
Valores (R$ /unidade) |
| Legal | | |----------
----------------------------------------|
| | | |
Padrão Construtivo |
| | | |----------
--+------------+-----------+------------|
| | | | Popular
| Médio / Bom| Luxo | Alto Luxo |
|==============|========================================================================|=============|=======
=====|============|===========|============|
| Arts. 2º e 4º| Executar obra sem responsabilidade técnica. |m2 / m3 | 1
0,00| 20,00| 30,00| 40,00|
|--------------|------------------------------------------------------------------------|-------------|-------
-----|------------|-----------|------------|
| Art 3º,| Executar obra em desacordo com as disposições desta Lei, do Plano |m2 / m3 | 5
0,00| 100,00| 150,00| 200,00|
| Inciso I| Diretor de Desenvolvimento Urbano do Município de Salvador-PDDU e com a| |
| | | |
| | Legislação de Ordenamento do Uso e da Ocupação do Solo-LOUOS. | |
| | | |
|--------------|------------------------------------------------------------------------|-------------|-------
-----|------------|-----------|------------|
| Art. 5º,| Não cumprir as declarações apresentadas, projetos, omissão ou falsa |m2 / m3 | 5
0,00| 100,00| 150,00| 200,00|
| Parágrafo| descrição de informações relevantes que subsidiaram a expedição da | |
| | | |
| único| licença. | |
| | | |
|--------------|------------------------------------------------------------------------|-------------|-------
-----|------------|-----------|------------|
| Art. 7º| Iniciar obra de qualquer natureza, particular ou pública sem a devida |m2 / m3 | 5
0,00| 100,00| 150,00| 200,00|
| | licença ou autorização da Prefeitura. | |
| | | |
|--------------|------------------------------------------------------------------------|-------------|-------
-----|------------|-----------|------------|
| Art. 7º,| Introduzir, durante a execução da obra, modificações em projetos ou |m2 | 5
0,00| 100,00| 150,00| 200,00|
| Paragrafo| peças gráficas aprovadas que não atendam às disposições desta Lei e da | |
| | | |
| único| Legislação do Ordenamento do Uso e Ocupação do solo. (Por m2 de área | |
| | | |
| | acrescida). | |
| | | |
|--------------|------------------------------------------------------------------------|-------------|-------
-----|------------|-----------|------------|
| Arts. 8º e| Ocupar, demarcar ou Iniciar obra sem a devida licença ou autorização em|Interven-ção | 2.0
00,00| 4.000,00| 6.000,00| 8.000,00|
| 62| áreas de domínio público ou em terrenos de domínio da União. | |
| | | |
|--------------|------------------------------------------------------------------------|-------------|-------
-----|------------|-----------|------------|
| Art. 8º, | Executar obra e /ou demolir, mesmo parcialmente, imóvel de interesse de|Valor Venal | 2 x Va
lor | 3 x Valor| 5 x Valor| 10 x Valor|
| Inciso II, |preservação sem o devido licenciamento, ou de imóvel tombado, o valor da| | Vena
l | Venal| Venal| Venal|
| Alínea a) | multa corresponderá a, no mínimo, 01 (uma) e a, no máximo, 10 (dez) | |
| | | |
| | vezes o respectivo valor venal do imóvel, conforme cadastro da | |
| | | |
| |Secretaria Municipal da Fazenda, de acordo com progressividade constante| |
| | | |
| | de Tabela aprovada, anualmente, pelo Prefeito. | |
| | | |
|--------------|------------------------------------------------------------------------|-------------|-------
-----|------------|-----------|------------|
| Art. 16,| Construir muro de contenção acima de 4m (quatro metros) de altura, sem |Metro | 5
0,00| 100,00| 150,00| 200,00|
| Inciso VI| apresentação de peças gráficas relativas ao sistema de contenção. | |
| | | |
|--------------|------------------------------------------------------------------------|-------------|-------
-----+------------+-----------+------------|
| Art. 16, | Executar terraplenagem com volume superior a 3000m3 (três mil metros| m3|
200,00|
| Inciso XI | cúbicos), sem apresentação de peças gráficas relativas ao movimento de| |
|
| | terra.| |
|

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|--------------|------------------------------------------------------------------------|-------------|-------
-----+------------+-----------+------------|
| Art. 31,| Fazer ligação direta do esgoto primário e/ou secundário a rede publica |Interven-ção | 50
0,00| 1.000,00| 2.500,00| 5.000,00|
| § 2º| de águas pluviais. | |
| | | |
|--------------|------------------------------------------------------------------------|-------------|-------
-----|------------|-----------|------------|
| Art. 40|Não executar nem manter passeios e meio-fio em toda a frente de terrenos|Interven-ção | 5
0,00| 100,00| 200,00| 400,00|
| | localizados em logradouros públicos por parte dos proprietários, com | |
| | | |
| | padrão e alinhamento estabelecidos pelo Município. | |
| | | |
|--------------|------------------------------------------------------------------------|-------------|-------
-----|------------|-----------|------------|
| Art. 41| Executar rampas com saliências projetadas do meio-fio para o leito do |Intervenção | 50
0,00| 1.000,00| 2.500,00| 5.000,00|
| | logradouro, ou do alinhamento de gradil para o passeio, e instalação de| |
| | | |
| | qualquer tipo de obstáculo sobre o passeio. | |
| | | |
|--------------|------------------------------------------------------------------------|-------------|-------
-----|------------|-----------|------------|
| Art. 49,| Prosseguir com execução da obra com Alvará prescrito. |m2 / m3 | 1
0,00| 20,00| 30,00| 40,00|
| Inciso I| | |
| | | |
|--------------|------------------------------------------------------------------------|-------------|-------
-----|------------|-----------|------------|
| Art. 54,| Não comunicar conclusão de obra dentro do prazo de validade do Alvará |m2 | 5
0,00| 100,00| 150,00| 200,00|
| Parágrafo| e/ou habitar sem o competente Habite-se ou concluir obra de qualquer | |
| | | |
| único| natureza, particular ou pública, sem a devida licença ou autorização da| |
| | | |
| | prefeitura. | |
| | | |
|--------------|------------------------------------------------------------------------|-------------|-------
-----|------------|-----------|------------|
| Art.59, § 2º| Impedir ou dificultar a ação fiscalizadora da Prefeitura. |Interven-ção | 2.00
0,00| 4.000,00| 6.000,00| 8.000,00|
|--------------|------------------------------------------------------------------------|-------------|-------
-----|------------|-----------|------------|
| Art. 59, § 3º| Inexistência de Alvará de Licença ou de Autorização, peças gráficas ou |Intervenção | 5
00,00| 1.000,00| 2.000,00| 4.000,00|
| | projetos aprovados, quando for o caso, no local de obra. | |
| | | |
|--------------|------------------------------------------------------------------------|-------------|-------
-----|------------|-----------|------------|
| Art. 60.|Omissão do licenciado e/ou do responsável técnico à segurança de obra de|Interven-ção | 1.0
00,00| 2.000,00| 3.000,00| 4.000,00|
| | qualquer natureza particular ou pública. | |
| | | |
|--------------|------------------------------------------------------------------------|-------------|-------
-----|------------|-----------|------------|
| Art. 60, I| Manter materiais de construção e/ou resíduos de obra depositados em |Interven-ção | 50
0,00| 1.000,00| 2.000,00| 4.000,00|
| | passeios, vias e/ou logradouros públicos. | |
| | | |
|--------------|------------------------------------------------------------------------|-------------|-------
-----|------------|-----------|------------|
| Art. 60, II| Decarregar ou vazar águas servidas nas ruas e logradouros públicos. |Interven-ção | 50
0,00| 1.000,00| 2.000,00| 4.000,00|
|--------------|------------------------------------------------------------------------|-------------|-------
-----|------------|-----------|------------|
| Art. 60, III| Danificar pavimentação e/ou passeios e/ou redes subterrâneas em |Interven-ção | 50
0,00| 1.000,00| 2.000,00| 4.000,00|
| | logradouros públicos. | |
| | | |
|--------------|------------------------------------------------------------------------|-------------|-------
-----|------------|-----------|------------|
| Art. 60, IV| Não instalar tapumes e andaimes, dentro das condições estabelecidas |Interven-ção | 50
0,00| 1.000,00| 2.000,00| 4.000,00|
| | nesta Lei. | |
| | | |
|--------------|------------------------------------------------------------------------|-------------|-------
-----|------------|-----------|------------|
| Art. 60, VI| Não colocar ou manter, durante a execução das obras, em local visível |Interven-ção | 50
0,00| 1.000,00| 2.000,00| 4.000,00|
| | para a fiscalização placa de padronizada, dentro das condições | |
| | | |
| | estabelecidas nesta Lei. | |

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11/09/2018 Código de Obras de Salvador - BA

| | | |
|--------------|------------------------------------------------------------------------|-------------|-------
-----|------------|-----------|------------|
| Art. 61,| Prosseguimento da obra embargada |m2 / m3 | 10
0,00| 200,00| 300,00| 400,00|
| Inciso II| | |
| | | |
|--------------|------------------------------------------------------------------------|-------------|-------
-----|------------|-----------|------------|
| Art. 61,| Prosseguimento da obra interditada |m2 / m3 | 20
0,00| 250,00| 350,00| 500,00|
| Inciso III| | |
| | | |
|--------------|------------------------------------------------------------------------|-------------|-------
-----|------------|-----------|------------|
| Art. 61,|Não atendimento dos prazos estabelecidos pela Prefeitura, para demolição| m2 / m3| 5
0,00| 100,00| 150,00| 200,00|
| Inciso V|de obra não adaptável às normas desta Lei e da Legislação do Ordenamento| |
| | | |
| | do Uso e da Ocupação do Solo.| |
| | | |
|______________|________________________________________________________________________|_____________|_______
_____|____________|___________|____________|

Data de Inserção no Sistema LeisMunicipais: 08/12/2017

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