Liga Insights HR Techs
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ÍNDICE
Boa Leitura!
PROGRAMAS:
NOSSOS EVENTOS:
Saiba mais em:
https://liga.ventures/liga-wtc-innovation-club/
O estudo tem como objetivo compreender como a área
de RH está inovando e de que forma as HR Techs estão sendo
desenvolvidas e aplicadas no Brasil. Após entendimento da
cadeia e dos temas que envolvem a área, foi iniciada uma
pesquisa para determinar quais são as inovações tecnológicas
disponíveis atualmente e de que forma elas podem impactar os
processos de RH. Aqui foram considerados relatórios e estudos
de fontes como Deloitte, PwC, McKinsey, EY, Harvey Nash,
Kaspersky Lab, Glassdoor, Fórum Econômico Mundial, Instituto
Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Fundação Getulio
Vargas (FGV), Virgin Media, Talent Board, ManpowerGroup,
Organização Mundial da Saúde (OMS), Top Employers Institute
8.434
Brasil, entre outros. Base total de
startups
Para entendermos melhor o cenário e importância das
inovações em RH, tanto no mercado brasileiro, quanto
internacionalmente, entrevistamos mais de 20 empreendedores,
profissionais e pesquisadores da área. Entre outras questões,
buscamos entender como eles interpretam as HR Techs, as
oportunidades geradas, de que forma estão afetando a área e os
principais desafios para o futuro.
Marcelo Sato Mariana Ramos Pedro Dellagnelo Ruy Shiozawa Thiago Campaz
Partner na Astella CEO e Fundadora MBA pela Stanford CEO no GPTW - CEO e fundador
Investimentos da Gupy University Brasil da VExpenses
As tecnologias que estão
ajudando o RH a inovar nos
seus processos
HR Techs podem ser definidas como o conjunto de
soluções com base tecnológica que oferecem ao setor de Recursos
Humanos oportunidades de inovação, redução de custos, aumento
de eficiência e maior inteligência nos processos que envolvem o
dia a dia dessas áreas nas empresas. Mas, antes de dedicarmos
nosso foco às startups que compõem esse grupo de soluções, é
importante retomar alguns pontos fundamentais sobre as
definições e conceitos relacionados a recursos humanos, gestão de
pessoas e aos seus processos.
A matemática, que muitas vezes pode ser o fator de decisão nesse processo de adoção de
tecnologias, é representada na figura do ROI (return on investment). Ainda para Fábio Alessandro,
“o que acontece é que diferentemente de uma área de produção, o ROI para o RH é um pouco
mais difícil de calcular. Mas ele pode e deve ser feito. Além disso, existe ainda o VOI que também
tem um impacto financeiro e é uma forma de mensuração e cálculo.”
Marcelo Sato, partner na Astella Investimentos, diz que vê muitas inovações dentro da área
de RH focadas em três vertentes: para ajudar na necessidade de redução de custos, na diminuição
da perda de talentos para outras organizações e desenvolver a área, tornando-a mais estratégica.
De acordo com Ana Paula Machado, People Partner na ThoughtWorks, premiada pelo Great Place
To Work como uma das melhores empresas para se trabalhar no Brasil, a área de Gestão de
Pessoas está definitivamente criando uma relação cada vez mais estreita com a tecnologia e há um
espaço importante a ser ocupado por startups que estão inovando nesta área. A profissional conta
que há projetos que envolvem a introdução de tecnologias para processos de RH na empresa. “Na
ThoughtWorks procuramos testar algumas ferramentas, medir e reavaliar se vamos adotar ou não.
Além de termos métricas bem definidas e uma cultura de feedback para avaliarmos a adesão delas,
nutrimos um mindset de abertura para mudanças e novos experimentos, bem como um olhar de
melhoria contínua e flexibilização das ferramentas atuais”.
Qualquer inovação carrega consigo alguns receios e riscos. Faz parte deste processo e cabe
às empresas medirem e definirem qual o melhor momento de se alinhar a essas mudanças.
“Sabemos que inteligência artificial, por exemplo, está ao mesmo tempo muito perto e muito
longe. Há aplicações específicas que já estão acontecendo, mas a ideia de que um robô fará todo o
seu trabalho, está muito longe. O que é real, por exemplo, são automatizações de processos, como
lidar com grandes volumes de dados ou copiar de uma tela e colar em outra. Acredito em
tecnologias que melhoram a eficiência do ser humano”, diz o especialista Pedro Dellagnelo.
Engajamento de Colaboradores
Startups que desenvolvem soluções voltadas para ações de estímulo e
monitoramento do engajamento corporativo, clima organizacional, cultura
de bem-estar, hábitos, motivação, produtividade, sáude, competências
comportamentais e qualidade de vida.
Entrevistas
Plataformas e ferramentas voltadas para a realização de entrevistas no
momento da seleção e/ou admissão, e que podem apresentar recursos, tais
como: acesso remoto, assessment online, gravações dos conteúdos para que
possam ser analisados posteriormente e analytics de entrevista.
Gestão de Benefícios
Startups que apresentam soluções para gestão e utilização de benefícios,
criação ou participação em convênios, rede de parceiros, clubes de
vantagens, bonificações, incentivos, localização de estabelecimentos
parceiros, prêmios, entre outros.
Recrutamento e Seleção
Plataformas ou sistemas voltados para a gestão de aplicações em vagas (ATS),
marketplaces de talentos e employer branding, que agilizam e otimizam os
processos de atração, identificação e seleção de talentos e atuam
diretamente em benefício aos processos de recrutamento e seleção.
Temporários / Freelancers
Startups que apresentam soluções voltadas para disponibilização de vagas,
solicitações de trabalhos temporários e concentração de terceiros, voltados
para profissionais temporários e freelancers de diferentes áreas, que buscam
oportunidades de atuação.
8 empresas
22 empresas
[email protected]
www.disruptbox.io
STARTUPS SITE +informações
CoBlue http://coblue.com.br/
Elofy https://www.elofy.com.br
GetOKR https://www.getokr.com/
Honeycomb honeycomb.do
SaleSim http://www.salesim.com.br/
Siteware http://www.siteware.com.br/
SmartLeader https://www.smartleader.com.br
Strategy http://www.strategymanager.com.br
Bynd https://bynd.com.br
Engage http://www.engage.bz
Gamific http://gamific.com.br
Knowe https://www.knowe.co
P.RCKT https://www.pointsrocket.com
Vaipe https://vaipe.com.br
WeCare http://www.wecareincentivos.com.br
Zumpy http://zumpy.com.br
STARTUPS SITE +informações
JobCoach https://www.jobcoach.com.br
JobConvo https://www.jobconvo.com
Jobecam http://www.jobecam.com
Jobot https://jobot.com.br
Presumé http://presume.com.br
Talentix http://www.talentix.com.br
Beedoo http://www.beedoo.io
Cuboz http://www.cuboz.com
Edools https://www.edools.com
Eruga http://www.eruga.com.br
Hondana http://hondana.com.br
Inbep http://inbep.com.br
LifeLike http://www.lifelike.net.br
Mastertech https://mastertech.com.br
ScreenCorp https://screencorp.com.br/
Skore http://www.skore.io
Tera http://somostera.com/
UpBrain http://www.upbrain.com.br
Weeget https://weeget.com.br/
WelcomeApp https://www.welcomeapp.io
STARTUPS SITE +informações
Affinibox https://affinibox.com.br
Colaboradores http://www.colaboradores.com.br
Convenia https://www.convenia.com.br
Goodticket http://goodticket.com.br
Otimiza http://otimiza.pro
Appus http://www.appus.com
Biz.u https://www.bizu.vc
HunterCo http://www.hunterco.com.br
Mindsight https://www.mindsight.com.br
PinPeople https://corp.pinpeople.com.br
Solides http://www.solides.com.br
Taqe http://taqe.com.br
1º Job https://primeirojob.com
Beefind https://beefind.com.br
Egalité http://www.egalite.com.br
MaturiJobs https://www.maturijobs.com
Trampos http://trampos.co
Work4all http://work4all.com.br
STARTUPS SITE +informações
Apponte.me http://www.apponte.me
Arquivei https://arquivei.com.br
EspressoApp http://www.espressoapp.com.br
Fhinck https://www.fhinck.com
HashTrack https://www.hashtrack.io
NetLex https://netlex.com.br
Populis https://www.populisrh.com
TiqueTaque http://new.tiquetaque.com
VExpenses https://vexpenses.com
Xerpa http://xerpa.com.br
Zag https://www.zagapp.com.br
GoGood http://www.gogood.social
Gympass https://www.gympass.com/
n2b https://n2bbrasil.com
Yogist http://yogist.com.br/
Zenklub https://zenklub.com.br
Gesto http://www.gestosaude.com.br
Riskex http://www.riskex.com.br/
Okup https://www.okup.com.br
Atestados https://atestados.med.br
SafetyTec http://safetytec.com.br
STARTUPS SITE +informações
99jobs http://www.99jobs.com
Abler https://abler.com.br
Bigland http://www.bigland.co
Bizut http://bizut.com.br
Bunee https://www.bunee.io
Chawork https://chawork.com.br
Compleo http://www.compleo.com.br
Connekt https://connekt.com.br
Empregare https://www.empregare.com/
GeekHunter https://www.geekhunter.com.br
Gupy https://gupy.io
Kenoby http://www.kenoby.com
Kunla http://www.kunla.social
Matchbox http://matchboxbrasil.com
Rankdone http://www.rankdone.com
Reachr https://www.reachr.com.br
Revelo https://www.revelo.com.br
Vulpi https://vulpi.com.br/
Walijobs https://www.walljobs.com.br
99Freelas http://99freelas.com.br
Bicos https://www.bicos.com.br
WeDoLogos http://www.wedologos.com.br
Das 122 startups mapeadas, 18% (22) são soluções de Recrutamento e Seleção, seguido por
LMS, Cursos e Treinamentos com 17% (21) e Ponto, Operações, Folha e GED 12% (15). Ferramentas e
soluções para auxiliar no processo de entrevistas e gestão de benefícios são as categorias com o
menor número de soluções, com 5% cada.
Ao analisarmos o ano de nascimento das HR Techs, podemos observar que 56% (67) delas
nasceram a partir de 2015 e apenas 11% (13) nasceram em 2010 ou antes. Em termos de distribuição
geográfica, 67% (80) das startups estão concentradas no estado de São Paulo, seguido de Minas
Gerais, com 8% (10), e Santa Catarina e Rio de Janeiro, com 7% (8) cada.
Quando elencamos por cidade, temos a cidade de São Paulo concentrando mais da
metade das startups de HR Techs, com 69 startups e 58% do total das 122 mapeadas.
ENTRE_
VISTA
Como você percebe a relação e papel das
áreas de RH de empresas com o tema
inovação?
No Brasil um dos principais exemplos é a Revelo. A startup nasceu em 2014 e hoje possui
mais de 1.500 clientes, como Itaú, UOL, Monsanto, Kroton e 99. Desenvolvedores, designers,
profissionais de marketing digital, de Business Intelligence, Data Analytics e de Negócios e Gestão
podem se cadastrar gratuitamente na plataforma, que utiliza machine learning para aprender
sobre as oportunidades de emprego. Os candidatos são avaliados criteriosamente por meio de
testes adaptativos de habilidades técnicas e, a partir da aprovação, ficam disponíveis para as
empresas cadastradas. Em outubro de 2017 recebeu um aporte de R$ 14 milhões em uma rodada
de investimentos do Valor Capital, fundo liderado pelos investidores das startups GuiaBolso,
BeautyDate e Descomplica. Antes a Revelo já havia recebido um aporte de R$ 3 milhões em uma
rodada dos fundos Social Capital e Graph Ventures, quando ainda se chamava Contratado.me.
De acordo com Lucas Mendes, CEO da Revelo, a métrica de ouro que a plataforma ajuda a
alcançar é o time to hire (tempo de contratação, em português). O levantamento feito pela
GlassDoor apontou que o Brasil é o país com o maior tempo de duração dos processos seletivos,
com média de 39.6 dias, sendo que São Paulo é a cidade com o maior delay, com média de 40.2
dias. O país com a menor média é a Índia, com duração de 16 dias, e a cidade com o menor delay é
Ahmadabad, com média de 9.1 dias. Algumas das razões apresentadas pelo estudo para justificar a
diferença das médias são as leis trabalhistas e as burocracias das corporações, que podem dificultar
a contratação e o desligamento de colaboradores. Quando analisado o grau de flexibilidade para
contratação, novamente o Brasil aparece como o país com o menor nível, enquanto a Suíça é o país
com maior flexibilidade, segundo levantamento do Fórum Econômico Mundial.
2018
12,3
Milhões
Uma das tecnologias que pode ajudar na percepção do candidato durante os processos
seletivos são as plataformas digitais para entrevistas online, e a pesquisa realizada pela PGI, The
Future of Hiring, apontou que elas serão cruciais para a agilidade no futuro das contratações. Entre
2011 e 2013, quando a pesquisa foi lançada, houve crescimento de 49% no número de entrevistas
realizadas de forma online. Em 2013, 66% dos entrevistados afirmaram que preferem usar vídeo
durante o processo. Eles levantaram alguns benefícios das entrevistas online, como flexibilidade de
horário, oportunidade para realizá-las em qualquer lugar do mundo e conveniência. Além de trazer
vantagens para os candidatos, elas também ajudam os recrutadores. 74% dos avaliadores afirmaram
que estas ferramentas tornam o trabalho mais fácil, 88% disseram que podem economizar budget e
90% concordaram que também reduzem o tempo gasto para preencher as vagas.
A Gupy, responsável por uma plataforma de ATS (Applicant Tracking Systems) que utiliza
inteligência artificial e people analytics para digitalização de processos de recrutamento e seleção,
é outro exemplo de startup que aproveitou o espaço de mercado para apostar em tecnologias e
que ilustra o otimismo quanto às HR Techs no país. De acordo com Mariana Dias, CEO e
cofundadora da Gupy, a ideia de criar a startup surgiu quando ainda trabalhava na Ambev, onde ela
e sua equipe enfrentaram dificuldades na análise dos perfis e na escolha dos candidatos que iriam
prosseguir no processo. Pesquisando a fundo, fizeram correlações com dados e desenvolveram um
algoritmo que aumentou o número de top performances e reduziu o turnover. “Fora do Brasil havia
startups com soluções que utilizavam neurociência e cognição preditiva, mas, aqui, até então, não
havia soluções funcionais com approach inteligente. E, pelo Brasil ser o 5º maior mercado em R&S,
identificamos uma oportunidade gigantesca”, diz. Mariana e sua atual sócia pensaram: “e se
criássemos uma ferramenta que tivesse inteligência como base para fazer toda a gestão do
recrutamento?”.
A proposta era levar o machine learning para entender o comportamento do R&S e ajudar
os recrutadores a perceber quais candidatos teriam mais compatibilidade com uma vaga. Segundo
Mariana, no começo, a maior dor da área era a digitalização dos processos e, por isso, apostaram
em ATS. Hoje se diferenciam pelo serviço de customer success e acreditam que a discussão e o uso
de IA em RH está amadurecendo cada vez mais. “Atualmente existem comprovações que as
tecnologias vieram para auxiliar, empoderar e tornar o RH mais eficiente. É por essa razão que a
Gupy procura sempre entender como pode estar alinhada com as necessidades do RH e agregar
valor ao negócio”, complementa. Em agosto de 2017 a Gupy recebeu um aporte de R$ 1.5 milhão
dos fundos de investimento Canary, que é liderado pelos fundadores do Peixe Urbano, M Square e
Printi, e Yellow Ventures, liderado pelo fundador do iFood.
Apesar de muitas empresas já estarem utilizando diferentes tipos de tecnologias para inovar
seus processos e solucionar possíveis gargalos de negócios, se antecipando a outras futuras
demandas da área causadas pelas mudanças de perfis dos candidatos e dinamicidade dos negócios,
algumas organizações ainda possuem barreiras importantes para a adoção de tecnologias inovadoras
em seus processos de RH. Sistemas legados, priorização de esforços internos e até a discussão de
retorno dos projetos em si ainda são problemáticas importantes para uma maior adoção das HR
Techs nas empresas. Como resultado deste cenário, as startups vêm trabalhando cada vez mais para
facilitar o entendimento das suas propostas de valor, integrações e até na forma de cálculo de ROI
destes projetos.
Dessa forma, ferramentas digitais e tecnologias podem ajudar a aumentar a percepção dos
colaboradores e, consequentemente, melhorar o engajamento deles, como é o caso da Points
Rocket, que desenvolveu uma ferramenta online na qual todos os colaboradores podem
reconhecer as ações de seus colegas de trabalho e que permite aos profissionais de RH identificar
quais profissionais e times estão mais engajados com a organização, e quais times precisam de
mais engajamento.
Para Fábio Leal, CEO e cofundador da startup Points Rocket, é essencial que as corporações
inovem. “As empresas, sejam elas pequenas ou grandes, estão passando por uma fase de
transformação digital e esse é um caminho sem volta. Quem não conseguir se adaptar ao novo
cenário vai ficar pelo caminho”, diz. “E com o mercado de RH não é diferente. Está passando por
mudanças radicais, em suas mais variadas áreas de atuação. Grandes empresas, como Google e
Facebook, possuem times de base tecnológica alocados exclusivamente junto ao RH”,
complementa. Para isso, afirma que o alinhamento e posicionamento da diretoria é fundamental
para que o RH consiga avançar frente à questão de inovações tecnológicas.
que outras áreas já têm. Segundo Luiza, a equipe de RH da Webmotors vem se esforçando para
acompanhar essas mudanças e adotando novas práticas com a implementação de projetos
utilizando ferramentas tecnológicas, como o Workplace, do Facebook. “Essa plataforma nos ajudou
muito na comunicação interna. Com ela, percebemos que a comunicação ficou mais ágil, permite
mais mobilidade e facilidade por conta do aplicativo para smartphones, centralizou informações e
diminuiu a quantidade de e-mails”, afirma, mencionando que o engajamento interno pode ser
medido pela quantidade de visualização de posts, publicações, comentários, curtidas e participações
ativas em grupos.
Além disso, a oportunidade de desenvolver suas habilidades também é o que move as novas
gerações no mercado de trabalho. 93% dos entrevistados na pesquisa da Manpower Group afirmaram
que desejam ter educação continuada e que estão dispostos a gastar tempo e dinheiro para isso.
Assim como foi levantado pelo estudo, as organizações passam a ter uma grande oportunidade para
desenvolver e engajar os millennials ao permitirem que trabalhem em diferentes projetos e criarem
programas de aprendizado contínuo. Dessa maneira, o investimento em treinamento passa a ser
uma das principais maneiras de atrair e reter os novos talentos.
Para Marcelo Sato, partner na Astella Investimentos, a força motriz das empresas são os
funcionários e as empresas têm a necessidade de promover a educação, pois ao permitirem que seus
colaboradores estejam em constante aprendizado, fazem com que as áreas e, consequentemente a
corporação como um todo, se tornem mais estratégicas. O estudo Human Capital Trends, da Deloitte
confirma a opinião de Marcelo. Apesar de a maioria dos CEOs reconhecerem que suas empresas
estão enfrentando disrupções por conta das tecnologias digitais, 70% afirma que ainda não têm as
habilidades para adaptá-las em seus dia a dias.
Uma startup que identificou uma oportunidade de negócio na área de saúde e bem-estar
foi o Gympass, que desenvolveu uma plataforma que permite encontrar academias e comprar
diárias avulsas ou assinar um plano mensal, no qual é possível utilizar qualquer academia com
mensalidade igual ou menor do que o plano selecionado. Segundo Leandro Caldeira, Diretor Geral
do Gympass, “estamos democratizando o acesso à atividade física e ajudando empresas de
diferentes tamanhos e setores a reduzir custos com saúde, absenteísmo e turnover”. Leandro
acredita que o Gympass acaba sendo uma alavanca importante deste cenário, aliando tecnologia e
gestão. Hoje, apesar de o RH estar se transformando, ainda há o desafio de provar o retorno sobre o
investimento em inovações tecnológicas na área. Segundo ele, por meio dos dados fornecidos pela
plataforma, como modalidades praticadas, frequência de uso e localidades, o RH consegue
mensurar o retorno sobre o investimento, e pode comprovar, por exemplo, que os colaboradores
que mais praticam atividade física faltam menos ao trabalho e apresentam menor utilização do
plano de saúde, gerando ganhos tangíveis que são suficientes para realizar o investimento no
programa e ainda gerando caixa para a operação (tanto em custo evitado quanto em
produtividade).
CO-DESEN- PEOPLE
GAMIFICATION ENGAJAMENTO
VOLVIMENTO ANALYTICS
“ O modelo antigo de gestão de pessoas não funciona mais e as
inovações podem ajudar a potencializar a produtividade, dar mais autonomia
e empoderar as pessoas. Hoje contamos com as soluções da GoGood,
Hondana e Gupy, e estamos tendo resultados positivos. Nossa última
pesquisa revelou que após a adoção da Go Good houve um aumento de 49%
no bem-estar geral, 56% de melhoria de clima organizacional, 52% de
produtividade a mais e crescimento de 59% no engajamento. Além disso, 70%
dos funcionários perceberam que a empresa está mais preocupada com a
saúde e bem-estar e 84% identificaram a transformação organizacional com
foco no digital que a empresa está passando. Com eles constatamos que é
imprescindível modificar a mentalidade ROI padrão e abraçar a abordagem
VOI para a área de RH. Eduardo Barbosa
“
Nossa objetivo é continuar buscando, junto às startups, mesclar a
nossa experiência de 62 anos e a tecnologia e velocidade delas.
por ano da economia nacional. Ainda assim, as empresas brasileiras possuem menos programas
voltados à saúde mental, se comparadas à média mundial, que é de 78%, segundo ainda o Health &
Wellness Progress Report. Delas, 48% afirmaram possuir programas preventivos. Quando comparado
com iniciativas específicas para a precaução com burnout, o número fica ainda mais evidente. Apenas
17% das entrevistadas brasileiras afirmaram ter atividades de apoio ao esgotamento.
Foi pensando no agravamento e consequências desses números que a Psicologia Viva foi
fundada. Na plataforma da startup, nascida em 2015, é possível receber orientação psicológica de
forma totalmente online. Por meio de um dispositivo móvel, os usuários compartilham suas
necessidades e a Psicologia Viva indica profissionais para atender as questões. Após a escolha do
psicólogo, o usuário pode agendar a consulta e realizá-la de forma remota. Quanto aos benefícios
para as empresas, pesquisas de instituições renomadas afirmam que cerca de 80% dos afastamentos
causados por fadiga emocional podem ser prevenidos com tratamento psicológico. “Estima-se que
hoje, em uma empresa com 10 mil colaboradores, o índice médio de afastamento por transtorno
mental é, em torno, de 3% Se conseguíssemos prevenir 80% desses casos, ajudaríamos em uma
redução de custos expressiva para as organizações”, explica.
O uso de OKRs, sistema de metas coletivas e individuais que convergem para a busca de
metas globais de uma organização criado pela Intel e amplamente difundido pelo caso aplicado no
Google, também vem abrindo frentes para startups atuarem nessa frente.
No Brasil, a Appus é uma das principais HR Techs que estão se destacando. Fundada em 2014
pelo ex-diretor de RH do Google América Latina e ex-VP de Pessoas e Tecnologia da RBS, Deli Matsuo,
hoje tem em seu portfólio grandes clientes, como o Grupo Boticário, o Itaú, a Algar Telecom, a Tim e a
Renner. A startup oferece aos seus clientes três tipos de solução: o Perf, que é um sistema de
avaliação de desempenho com base em OKRs, no qual é possível calibrar notas, o Pulse, sistema de
pesquisa de clima organizacional com análise de sentimento, e o Skills, sistema que mapeia
competências e permite avaliação 360 contínua. Por meio dessas soluções, a Appus permite que seus
clientes tenham a capacidade de tomar decisões com base na análise de dados dos colaboradores,
identificar oportunidades de carreiras, estruturar um modelo de gestão estratégico, além de reduzir
custos. De acordo com a revista Exame, a startup captou R$1.5 milhão em 2015. Segundo Aminadab
Nunes, VP de Operações e People na CI&T, a empresa “usa intensamente as OKRs” para guiar e
alinhar as atividades dos colaboradores e estratégias da companhia.
A Qulture Rocks é uma startup brasileira que oferece uma plataforma de gestão de
desempenho, com recursos para feedbacks contínuos, gestão de metas e avaliações de
desempenho, por competências e 360º graus. Com pouco mais de 2 anos de vida, já atendeu mais
de 40 empresas e seus 14.000 colaboradores com esta solução que apoia a tomada decisão em
performance e monitoramento de funcionários. Para Marcelo Sato, partner na Astella
Investimentos, “as soluções que envolvam diretamente a performance e monitoramento de
desempenho e resultados dos colaboradores conseguem ser mais claras nas suas propostas de
valor e consequentemente no retorno observado a partir da sua aplicação”, isso porque estão
diretamente ligadas aos resultados e diretrizes das corporações.
Outro exemplo de startup que vem obtendo sucesso oferecendo uma ferramenta que
coleta e distribui feedbacks e reviews em tempo real é a americana Reflektive. A startup já levantou
mais de US$100 milhões em investimentos e conta com recursos específicos para aumentar o
engajamento e resultados de colaboradores, como feedbacks em tempo real, gestão de metas,
check-in meetings e gestão de performance. Com 4 anos de existência, hoje a startup tem mais de
300 clientes e mais de 100 colaboradores.
Podemos observar que tão importante quanto escolher as pessoas certas para as posições
dentro das corporações, é também importante saber como medir e acompanhá-las a fim de
manter o alinhamento dos esforços e os resultados esperados. Esse processo passa por frentes >
MICRO EMPLOYEE
CHECK-INs MILESTONES
MOMENTOS DATAS
“ Aqui no Google, o RH é muito próximo das áreas de Negócios,
porque eles são os responsáveis por liderar muitos dos processos envolvendo
pessoas, como desenvolvimento de carreira, gestão de performance,
promoções etc... O RH é um consultor para esses líderes de negócios. Como
metodologia para apoiar a tomada de decisões relacionadas a performance
dos colaboradores, os OKRs no Google são planejadas a cada trimestre e são
vinculados a projetos, de curto, médio e/ou longo prazos (3, 6 e 12 meses).
Alinhado a isso, a nossa avaliação de performance acontece a cada 6 meses
e considera os resultados obtidos através dos OKRs definidos em conjunto
com os managers.
O Google, por sua vez, está sempre em busca de soluções
inovadoras, tanto desenvolvidas internamente quanto através de parcerias
com startups. No caso do RH, estamos vendo uma movimentação do
Ana Carolina Azevedo
mercado para um maior uso de dados nas práticas relacionadas a pessoas
(people analytics), a fim de apoiar os líderes na gestão e desenvolvimento dos
seus times. Apesar de ser uma referência para muitas startups, o Google não
“
só ensina, mas também aprende muito elas. O Google Campus é um exemplo
disso, que acaba nos aproximando bastante dessas novidades.
Muitas empresas têm dificuldade em tornar a área estratégica, pois boa parte desses dados
que passam pela área muitas vezes ainda são inseridos manualmente, em papéis, e dificilmente
conseguem ser analisados de forma ágil e em grandes quantidades. Assim, quando há a
necessidade de encontrar determinadas informações para inferir boas deduções para uma tomada
de decisões, é difícil encontrá-las ou estruturá-las. A grande dúvida que surge, então, é: como fazer
com que os processos burocráticos e operacionais deem espaço para assuntos estratégicos?
Segundo a pesquisa Robotic Process Automation for HR and Payroll, da Ernst & Young, os
processos realizados pelo RH poderiam ser automatizadas com softwares específicos. A pesquisa
ainda estima que 65% dos processos poderiam ser otimizados a partir de tecnologias que poderiam
reduzir os custos entre 50% e 70%.
Nos Estados Unidos, startups como a Zenefits, já possuem em seu portfólio soluções como
essa. Mesmo que seus clientes já possuam outros provedores e softwares, a plataforma da startup
permite a integração de forma simples e rápida e, a partir do aplicativo, é possível administrar férias
e licenças médicas, por exemplo. O administrador da plataforma também consegue fazer a gestão
de benefícios, como seguro de vida, planos de saúde, odontológico e oftálmico, benefícios de lazer
e recompensas. Fundada em 2013, a Zenefits participou de quatro rodadas de investimento, nas
quais, no total, levantou mais de US$500 milhões. Atualmente possui mais de 10 mil clientes, mais
de 50 parceiros da plataforma e foram realizados o processo de onboarding de mais de 500 mil
colaboradores. Outras startups internacionais que apresentam soluções semelhantes são
BambooHR, UltiPro e a APS (Advanced Payroll).
“ Antes de criarmos a VExpenses, trabalhávamos em uma grande
consultoria e viajávamos muito. Tínhamos despesas para prestar contas à
empresa para que pudéssemos ser reembolsados, fazendo um processo
manual e que não gerava valor à empresa. A VExpenses, portanto, veio da
ideia de criar uma forma para que agilizar esse processo de despesas de
funcionários. A partir do uso da tecnologia, nós desburocratizamos e
deixamos transparente o processo de gestão das despesas dos
colaboradores. Em média, nossos clientes reduzem 88% do tempo gasto
neste processo. As empresas estão notando que as novas tecnologias são
imprescindíveis para acompanhar essas tendências nas relações de trabalho.
As empresas ainda não estão acostumadas a modelos de
assinaturas, armazenamento em nuvem, venda com menos contato corpo a Thiago Campaz
“
corpo etc. O valor que as ferramentas entregam é indiscutível, porém, romper
essas barreiras do mercado corporativo é ainda um grande desafio.
No Brasil, startups, como a Xerpa também prometem otimizar as tarefas dos profissionais de
RH. Em uma plataforma única, os clientes da startup podem organizar todos os dados e informações
sobre seus colaboradores, podendo analisá-los com base em números e estatísticas, também
fortalecendo a cultura de inovação. A tecnologia da Xerpa faz leituras de holerites, organiza e
programa os benefícios individuais para cada colaborador, registra faltas e férias, entre outros
recursos. A Xerpa conta com investimentos da Kaszek Ventures e da Redpoint Ventures. Um dos
principais cases da startup é com a Lendico, fintech alemã que veio ao Brasil em 2015. O desafio
enfrentado pela gerente de RH da Lendico era reduzir a quantidade de papéis, otimizar os processos
e facilitar o acesso aos holerites. Após a implementação da Xerpa, os colaboradores da fintech
passaram a receber notificações sobre a disponibilidade dos holerites assim que estivessem na
plataforma.
E foi justamente por identificar que o RH tem tomado um papel cada vez mais central nas
empresas que o Gympass, startup apresentada neste estudo no capítulo sobre engajamento, se
tornou cliente da Xerpa. Para Leandro Caldeira, Diretor Geral do Gympass, as inovações tecnológicas
são fundamentais para todos os segmentos de negócio. “O RH está deixando de ser uma área de
suporte e está atuando no core business das organizações. Vejo cada vez mais um perfil analítico,
data-driven, moderno e que gera valor para o negócio. Para isso, o RH precisa estar atento às
inovações tecnológicas e necessidades da força de trabalho, de diversas gerações e
comportamentos”.
Apesar de ainda existirem lacunas tecnológicas para serem preenchidas, as empresas já estão
reconhecendo a necessidade de inovar na área e estão fazendo planos para modernizar ainda mais.
Segundo a pesquisa Harvey Nash HR Survey 2017, 60% dos entrevistados concordaram que a
automação do RH é uma das principais preocupações da área no momento. 92% dos entrevistados
em uma outra pesquisa da Ernest & Young, o HR Technology Survey, também afirmaram que, entre
2015 e 2016, iriam efetuar diversas mudanças no landscape tecnológico da >
área de RH e 50% deles também afirmaram que iriam aumentar o budget para a implementação
de tecnologias. A utilização de tecnologias em atividades rotineiras do RH também é importante,
pois podem dar aos profissionais o poder preditivo de tomada de decisões. Assim como foi
levantado na pesquisa HR Technology Survey 2017, divulgada pela PWC em 2017, se é possível
identificar que há uma tendência na taxa de desgaste dos colaboradores, por exemplo,é possível
prevenir. Se a taxa for reduzida de 10% para 1% em uma organização de 5 mil funcionários, é
possível economizar US$ 3.75 milhões. O estudo ainda faz uma provocação: “E esse é apenas um
dos vários usos de analítica preditiva”. Entretanto, só é possível realizá-la se houverem dados
estruturados.
É por isso que a digitalização dos documentos e dos dados dos colaboradores são tão
importantes. Além de economizarem espaço físico, facilitar o acesso, agilizar a busca, diminuir a
quantidade de impressões e a perda de informações, as tecnologias dão aos profissionais de RH o
poder de conduzir decisões de negócios com mais embasamento. Ao mesmo tempo, outro fator
que preocupa as empresas quanto aos dados internos é a cibersegurança. A preocupação não é
em vão. Empresas e governos sofrem mais de 22 mil ataques diários com objetivo de sequestrar os
dados e pedir resgate, de acordo com a OwlDocs, startup que faz a gestão segura de documentos.
Internamente, 80% dos vazamentos de dados corporativos ocorrem por ex-funcionários. De acordo
com um levantamento feito pela Kaspersky Lab, em 2017 as PMEs perderam, em média, US$ 64 mil
em incidentes de segurança. O vazamento de dados internos, por exemplo, podem custar
aproximadamente US$ 400 mil para as empresas.
Contudo, apesar de a área de RH estar se esforçando para inovar, ainda está longe do que
outras áreas já conseguem inovar na forma de trabalho. Assim como foi notado pela Head de RH
da Webmotors, Luiza Gomide, o RH não vem acompanhando esse movimento tecnológico na
mesma velocidade. “Há uma vontade genuína em inovar, mas há uma série de questões, como as
burocracias trabalhistas, que se tornam barreiras para a adoção total das tecnologias na área”,
afirma. Para Luiza, a questão mais difícil é fazer com que a facilitação do trabalho operacional e >
RH
FREELANCERS PAYROLL REEMBOLSOS
ESTRATÉGICO
“ Usamos as tecnologias para realizar atividades mecânicas, mas
acreditamos que elas não substituirão a sensibilidade dos profissionais. Nos
aproximamos do mundo de inovação participando de eventos que discutiam a
temática e pesquisamos sobre as soluções internacionais. Refletimos
internamente e iniciamos vários projetos, como a utilização de redes sociais
para a formação da marca empregadora, testamos a admissão de pessoas
por aplicativos, avaliamos realizar o processo de recrutamento digital e
também fizemos um teste de robotização de folhas de pagamento. Um dos
grandes gargalos dessa última atividade é que há muita operação de
cadastros. Em um projeto, inserimos um robô para fazer o cadastramento,
centralizando informações e processos. Foi muito positivo para nós, pois, Gustavo Leme
“
além de reduzir os nossos custos, pudemos reforçar o nosso posicionamento
como uma empresa que tem propósito digital e inovador.
a inovação dos processos sejam, ao mesmo tempo, equilibrados com a realidade. Ela explica seu
argumento utilizando os controles de ponto como exemplo, que, de acordo com a CLT, são
obrigatórios para empresas com mais de dez colaboradores. Assim, é possível fazer a seguinte
reflexão: uma vez obrigatória, como é possível modernizar essa atividade, tornando-a menos morosa
e burocrática para os colaboradores? Fábio Alessandro, doutorando na área de gestão de pessoas
pela FEA-USP e coordenador do curso de administração da Strong ESAGS, também acredita que
essas obrigações são um desafio para o RH e que, cada vez mais, a área enfrentará disrupções que
chacoalharão o mercado. “A nossa legislação trabalhista é comprometedora em termos de
produtividade. Eu acho que faz parte do futuro nós pensarmos e discutir as relações de trabalho de
uma outra forma”.
Assim, podemos perceber que há, de fato, espaço para a inovação da área de operações de
RH, principalmente para entregar otimização e aumento de produtividade por conta das tecnologias.
As startups podem ser importantes no desenvolvimento dessas soluções que poderão resolver as
dores das empresas. A questão que deve ser ponderada ao criar uma nova solução é referente às
questões trabalhistas e fatores burocráticos que podem dificultar a adoção das tecnologias na área.
A inovação não está somente relacionada a produtos e também não é só objeto de discussão
e planejamento de áreas que podem justificar através de um ROI ou não serem rotuladas como
somente um centro de custos. O processo de inovação é algo que se faz necessário em todos o níveis
e setores de uma organização, pois trata-se de uma necessidade de reposicionamento e
adaptabilidade às mudanças que ocorrem, internas e externas, exemplificadas aqui por pontos como
a mudança do perfil dos futuros candidatos e colaboradores, a necessidade de alinhar o engajamento
à performance, o acompanhamento “on the flight” das ações para tomadas de decisões mais
assertivas e ágeis, até atendendo o que já é mais claro que é o investimento de tempo e recursos em
atividades que tornem o RH ainda mais estratégico.
Por fim, exploramos a área de Operações, top of mind quando se pensa em oportunidades de
se aplicar soluções de startups. Sua correlação direta com produtividade, processos tradicionais e
custos faz com que Operações seja o primeiro ambiente de testes com startups de muitas empresas,
startups essas que vêm mostrando bons resultados nessas aplicações. Tecnologias e aplicações que
auxiliam na gestão, guarda, digitalização e autenticação de documentos, controle de ponto,
reembolso e folha de pagamentos conseguem ajudar o RH a ter mais tempo e energia concentrada
em coisas que mais importam, como cultura, talentos e desenvolvimento.
Esperamos que o Liga Insights HR Techs seja uma boa fonte de inspiração para ideias e ações,
fazendo com que o RH seja também um inovador protagonista dentro das empresas.
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