Areas Classifcadas

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Etapas

 do  Projeto  até  a  Operação  de  uma  Planta  Industrial  

1                      Projeto  básico  
2                      Definição  dos  perigos  

Projeto  
3                      Análise  de  Riscos  
4             Hazop  
5                      Classificação  de  Áreas      “Lei  Ex”  
6                      Projeto  de  detalhe                                                    

Construção  
7                      Compra  dos  Equipamentos                                                                (cer9ficados  )            
8                      Inspeção:    Recebimento  dos  equipamentos  
9                      Montagem  e  Instalação  
10                  Inspeção:    inicial  no  final  de  obra  (as  built)  
11                  Operação  

Operação  
12                  Manutenção  
13                  Inspeção:    periódica              
14                  Reparação                                                                        (novo  cer9ficado)  
2  
15                  Auditorias:  internas,  externas,  ART´s,  SRT  
NR10 item 10.2.1 com texto original
Em todas as intervenções em instalações elétricas devem ser
adotadas medidas preventivas de controle do risco elétrico e de
outros riscos adicionais, mediante técnicas de análise de risco, de
forma a garantir a segurança e a saúde no trabalho.  

Porque  deve  ser  realizado  o  estudo  


de  classificação  de  área?  
NR10 item 10.2.1 com texto explicativo
Em todas as intervenções em instalações elétricas, de indústrias que manipulam
substâncias perigosas na forma de gás, vapor inflamável ou poeira combustível,
devem ser adotadas medidas preventivas de controle do risco de explosão,
mediante técnicas de análise de risco (estudo de classificação de área), de forma a
garantir a segurança e a saúde no trabalho.  
3  
NR10 item 10.4.2 com texto original
Nos trabalhos e nas atividades referidas devem ser adotadas
medidas preventivas destinadas ao controle dos riscos adicionais,
especialmente quanto a altura, confinamento, campos elétricos e
magnéticos, explosividade, umidade, poeira, fauna e flora e outros
agravantes, adotando-se a sinalização de segurança.  

Por  que  estas  áreas  devem  ser  


mapeadas  como  áreas  classificadas?  
NR10 item 10.4.2 com texto explicativo
Nos trabalhos e nas atividades de construção, montagem, operação e manutenção
devem ser adotadas medidas preventivas destinadas ao controle do risco de
explosão, especialmente quanto a explosividade das substâncias perigosas
manipuladas, adotando-se a sinalização de segurança.  
4  
PRINCÍPIOS  PARA  UMA  EXPLOSÃO  

ELEMENTO
OXIGENIO COMBUSTIVEL
(GASOSO, LIQUIDO O

EXPLOSAO SÓLIDO)

FONTE DE
IGNICAO
5  
CONDIÇÕES    PARA    A    EXPLOSÃO  DE  GÁS  OU  
VAPOR  

•  COMBUSTÍVEL   -­‐   líquido   (vapor   ou   névoa),   gás  


ou   sólido,   capaz   de   ser   oxidado.   Líquidos   e  
sólidos   são   vola^lizados   e   decompostos   em  
vapor   antes   da   combustão.   A   combustão  
ocorre  sempre  na  fase  vapor;  
 
•  OXIDANTE   -­‐   substância   que   mantém   a  
combustão  –  geralmente  oxigênio  no  ar,  

•  FONTE   DE   IGNICAO   -­‐   uma   fonte   de   energia  


capaz  de  iniciar  uma  reação  de  combustão    Fonte  de  Ignição  

 CombusVvel  +  Oxigênio  =  chama  +  calor  +  produtos  


gasosos  de  combustão  
6  
NFPA   PRODUTO   IEC  -­‐  CENELEC  
Mines   Gases  subterrâneos  (grisu,  etc.)   Grupo    I  
Class  I   Gases  e  vapores   Grupo  II  
Grupo  A   Ace^leno  
C  
Grupo  B   MESG  e  MIC  baixo  (hidrogênio,  butadieno  etc.)    

Grupo  C   MESG  e  MIC  médio  (e^leno,  ciclopropano  etc.)     B  


Grupo  D   MESG  e  MIC  alto  (metano,  propano,  gasolina,  acetona,  etc.)     A  
Class  II   Poeiras  combusVveis   Grupo  III  
Grupo  E  
 poeira    metálica  (alumínio,  magnésio,  etc.)   C  
Grupo  F   poeira    carbonáceas    (carvão,  coque,  etc.)  

Grupo  G  
poeiras    não    incluídas  em    E  e  F  (farinhas,    grãos,    químicos,   B  
plás^cos,    madeira,  etc.)  
Class  III   A  
7  
Fibras  
Caracterís9cas  das  substâncias  perigosas:  

a) Concentração explosiva (limites de explosividade)


b) Temperatura de autoignição (AIT)
c) Mínima Energia de Ignição (MIE)
Específico do Grupo II (gases e vapores inflamáveis)
d) Ponto de Fulgor (flash point) (líquidos)
e) Densidade relativa
f) MESG & MIC
Específico do Grupo IIIB ou IIIC (poeiras combustíveis)
g) Índice de deflagração Kst (bar.m/s)
h) Sensibilidade ao impacto e a fricção
i)  Tamanho, humidade, temperatura, 8  
Concentração de Oxigênio
a)  Concentração  explosiva  (limites  de  
explosividade)  

Durante a liberação de um gás ou vapor e até durante


o processo de evaporação de um líquido inflamável com a
formação de uma mistura acima da superfície do líquido
acontecem fases diferentes de concentração. Estes
parâmetros podem ser:

a.1) Limite Inferior de Explosividade (LIE ou LEL)


a mínima concentração na qual uma mistura se torna inflamável é
chamada de limite inferior de explosividade.

a.2) Limite Superior de Explosividade (LSE ou UEL)


a maior concentração do material combustível que pode entrar em
ignição é chamada de ponto superior de explosividade.

9  
Limites  de  explosividade  para  gases  e  vapores  

LIE (% por LSE (% por


Substância
volume) volume)
Óleo Diesel 0,7 5,0
Propano 1,7 10,9
Metano 4,4 17,0
Amônia 15,0 33,6
Etileno 2,3 36,0
Dissulfeto de Carbono 0,6 60,0
Hidrogênio 4,0 77,0
Acetileno 2,3 100,0
10  
Faixa  de  Explosividade  

É o intervalo entre o LIE e o LSE que geralmente é expresso a


20°C e a pressão de 1 bar. Substâncias que apresentam ampla faixa de
explosividade apresentam maior risco, pois, no caso de liberação para a
atmosfera, o tempo de permanência como mistura inflamável será tanto
maior quanto maior for a faixa de explosividade.

Limite Superior de Explosividade (LSE) Mistura  Rica  Oxigênio  Insuficiente  

Limite  Inferior  de  Explosividade  (LIE)   Mistura  Pobre  CombusVvel  


11   Insuficiente  
A  nuvem  de  poeira  está  dentro  da  faixa  de  explosividade?  
•  Limite   Inferior   de   Explosividade:   Quando   a   concentração   da  
nuvem   de   poeira   dispersa   no   ar   está   abaixo   de   um   determinado  
valor,  uma  explosão  não  pode  propagar.  A  atmosfera  é  pobre  em  
combusivel  e  não  é  explosiva.    

•  Limite   Superior   de   Explosividade:   quando   a   concentração   da  


nuvem   de   poeira   dispersa   no   ar   está   acima   de   um   determinado  
valor,   uma   explosão   não   pode   propagar.   A   atmosfera   é   rica   em  
combusivel  e  não  é  explosiva.  O  limite  superior  de  explosividade  
das  poeiras  combusiveis  não  é  sempre  facilmente  definida  É  dikcil  
de  estabelecer  no  laboratório.  
12  
Aparência  de  uma  nuvem  de  poeira  combusVvel  

Uma  nuvem  de  poeira  de  carvão  de  40  g/m3  no  ar  é  tão  densa  que  uma  lâmpada  
incandescente  de  25  Wao  dificilmente  pode  ser  vista  através  de  uma  distancia  
de  2  metros  (Eckhoff)  

2  metros  
?   25  Wah  

Poeira  de  Carvão  de  40  g/m3    

vidro   vidro  
13  
b)  Temperatura  de  autoignição  

É   a   temperatura   na   qual   ocorre   a   ignição   espontânea   da   substância   inflamável,  


sem   que   para   isso   seja   necessário   a   presença   de   uma   chama   ou   centelha.   O  
material  inflamável  queima  espontaneamente.  
É  um  importante  parâmetro,  já  que  muitos  processos  industriais  e  equipamentos  
elétricos  geram  calor    

Uma seleção cuidadosa dos equipamentos elétricos para uma área,


assegura que a temperatura de superfície produzida pelo equipamento não
exceda a temperatura de ignição da atmosfera inflamável que pode estar
presente em torno do equipamento.
Para   facilitar   o   trabalho   foram   atribuídas,   aos   gases   e   vapores,   seis   classes   de  
temperatura   as   diversas   substâncias.   As   poeiras   tem   temperaturas   especificas  
como  nuvem  e  como  camada.  
GASES$$ QUENTE EQUIPAMENTOS/
Temperatura$ Temperatura$máxima$de$
de$Autoignição superficie
IEC$60079)20 Temp/em/°C NFPA IEC/ABNT
T1 450 /450
T2 300 /300
280
T1
T2
T1
260 T2A
T3 230
215
T2B
T2C
T2
200 200 T2D
180 T3
165
T4 160
T3A
T3B T3
135 135 T3C
120 T4
T5 100 100 T4A T4
T6 85 /85 T5 T5
FRIO T6 T6 15  
TEMPERATURAS DE IGNIÇÃO DAS SUBSTÂNCIAS PERIGOSAS NA
FORMA DE GÁS, VAPOR OU NÉVOA INFLAMÁVEL

Temperatura de Classe de
Substância Perigosa
Ignição (º C) Temperatura
Amônia 630 T1 (>450 º C)
Hidrogênio 560 T1 (>450 º C)
Acetileno 305 T2 (>300 º C)
Óleo Diesel 210 T3 (>200 º C)
Éter Dietílico 187 T4 (>135 º C)
T5 (>100 º C)
Dissulfeto de Carbono 90 T6 (>85 º C)

16  
Valores  de  Vpicas  Temperaturas  Mínimas  de  
Ignição  para  poeiras  combusVveis  

Tamanho da MIT
Poeira
partícula (µm) (º C)
Alumínio 29 610
Amido de arroz 18 550
Dent glúten 35% Pro. 68% +150 440
Glúten de ciclone 89% + 150 455

Glúten de farinha de milho (D) 100% - 75 480 - 490

Estrela-Dri 240 (Loudon) 100% - 75 420 - 430

Farinha de Trigo 80 370


Enxofre 20 280

17  
Comparação  MIT  Nuvem  -­‐  Camada  

Substância  perigosa   MIT  Nuvem   MIT  Camada  


(Material)   (º C)   (º C)  
Celulosa   540   350  
Madeira   490   310  
Maizena/farinha  de  milho   520   590  
Leite  em  pó   520   330  
Carvão  A9vado   670   335  
Antracite   850   330  
ABS  (Acrylonitrile  Butadiene   480   >  450  
Styrene)  copolímero  
Enxofre   240   250  
c)  Mínima  Energia  de  Ignição  

                                                                                                                                                   (ASTM  E  2019)  
A  energia  mínima  de  ignição  (MIE)  de  uma  substância  perigosa  (material)  
é   a   energia   mínima   de   uma   faísca   (ou   temperatura)   necessária   para  
provocar  a  ignição  de  uma  concentração  ideal  de  uma  poeira  combusivel  
u^lizando  um  centelhador  capaci^vo.    
Aparelho  de  energia  
Resistor  Limitador  
mínima  de  ignição   de  corrente  
Câmara  de  
Ignição  
Interruptor  

Fonte  de  
Capacitor   Resistor  de  
corrente  
con^nua   apertura  

Volimetro  
Eletrostá^co  
Faixa  de  Explosividade  x  Energia  de  Ignição  

Propano:
LIE = 1,7%
LSE = 10,9%
------- 0,270 mJ

Hidrogênio :
LIE = 4% e
LSE = 77%
------- 0,028 mJ ----------------

20  
MIE  das  Poeiras  CombusVveis  

Poeira Energia mínima


de ignição (mJ)
PVC 1.500
Zinco 200
Farinha de trigo 50
Polietileno 30
Açúcar 30
Magnésio 20
Enxofre 15
Alumínio 10
Resina epóxi 9
Zircônio 5
21  
d)  Ponto  de  Fulgor  (flash  point)  (líquidos)    

Ponto de fulgor é a menor temperatura na qual


um líquido libera vapor em quantidade suficiente para
formar uma mistura inflamável.
Quando a temperatura do líquido atinge o ponto
de fulgor, a pequena quantidade de vapor formada
pode ser inflamada na forma de uma chama rápida,
denominada FLASH, que extingue, uma vez que a
temperatura do líquido não é bastante elevada para
manter a combustão.
22  
É  uma  caracterís^ca  tão  importante  que  define  se  
a  área  será  classificada  ou  não.  
 

Gasolina Álcool
PONTO DE FULGOR

Ponto de Fulgor
Substância
(°C)
Hidrogênio - 256
Etileno - 120
Propano - 104
Acetileno - 82
Gasolina - 42
Tinta 24
Óleo Diesel Comum 38
24  
e)  Densidade  rela9va  

Se um material inflamável for liberado, é importante


saber se ele vai subir ou descer na atmosfera. Os diferentes
materiais inflamáveis são comparados com o ar e recebem
um número que indica sua densidade relativa com o ar.
Como o ar é referência, sua densidade relativa é igual a 1.
Desse modo, os materiais com densidade relativa menor do
que 1 subirão na atmosfera, ao passo que os materiais com
densidade relativa maior do que 1 descerão na atmosfera.

As poeiras sempre são de densidade relativa maior


que 1 portanto sempre descem na atmosfera e devemos
cuidar da deposição horizontal

25  
  Este   conhecimento   é   muito   importante,   pois   facilita   a   instalação  
dos   sensores   de   gás,   quando   necessário,   e   influencia   a   delimitação   do  
volume   de   risco   da   área   classificada.   A   tabela   abaixo   nos   mostra   os  
valores  de  densidade  rela^va  de  algumas  substâncias.  
SUBSTÂNCIA DENSIDADE
HIDROGÊNIO 0,07
METANO 0,55
ACETILENO 0,90
MONOXIDO DE CARBONO 0,97
AR 1,00
PROPANO 1,56
ÉTER DIETILA 2,55
DISSULFETO DE CARBONO 2,64
PARAFINA 4,50
26  
<
1

AR  =  1  

>
1

OBS: produtos que sobem na atmosfera podem acumular-se em


telhados. Aqueles que descem podem deslizar ao longo do solo
e, possivelmente ficar acumulado.
f)  MESG  &  MIC    

Do gás inflamável ou vapor de líquido (inflamável ou


combustível) divididos em Grupos por MESG e MIC

MESG:  “Maximum  Experimental  Safe  Gap” máxima  separação  entre  placas  metálicas    que  
evite  a  propagação  de  uma  explosão  
MIC:  “Minimun  Igni9on  Current  ra9o”  mínima  corrente  de  uma  faísca  requerida  para  
acender  a  mistura  explosiva  rela^va  a  mínima  corrente  necessária  para  acender  o  metano  

Grupo A: Acetileno

Grupo B: MESG < 0,45 mm MIC < 0,4 Ej: Hidrogênio

Grupo C: 0,45 mm < MESG < 0,75 mm 0,4 < MIC < 0,8 Ej: Etileno

Grupo D: 0,75 mm < MESG 0,8 < MIC Ej: Propano


g)  Índice  de  deflagração  Kst  (bar.m/s)  

Curva de pressão/tempo de deflagração Severidade  da  explosão  


•  Pressão  máxima,  Pmax  [barg]  
ou  bar(g),  da  expressão  bar  gauge  

Pmax
•  Máximo  incremento,  (dP/
Máximo dt)max  [bar/s]  
incremento
(dP/dt)max •  Índice  de  deflagração,  Kg  ou  
KSt  [bar  m/s]  

A  pressão  atmosférica  no  nível  do  


Pressão

mar  é  1 atm = 760 mmHg =


101,325 kPa = 1,01325 bar =
0,967842 kgf/cm² = 14,696 psi
Pressão inicial (pounds/square inch)  
 
29  
Tempo
Classificação  de  perigo  de  combustão  da  poeira  

Classe de Índice de
combustão deflagração Kst Caracterização
da poeira (bar.m/s)

St 0 0 Não-combustível
St 1 0 < Kst <200 Medianamente combustível
St 2 200 < Kst <300 Altamente combustível
St 3 Kst >300 Extremadamente combustível
Com base nos dados de teste, usando 1m3 e recipiente de 20-L com Fonte de Ignição de
10kJ

Nota:  
•  Qualquer  explosão  pode  causar  queimaduras  
•  Qualquer  explosão  pode  causar  danos  estruturais  se  o  contenedor  não  é  
suficientemente  resistente  
Caracterís9cas  de  explosão  de  poeiras  selecionadas  

Pico de Índice de
pressão Deflagração Classificação
Poeiras
da Poeira
Pmax (barg) Kst (bar.m/s)

Açúcar 8,0 80 St1


Carvão 7,7 85 St1
Polietileno (grosso) 9,2 115 St1
Polietileno (fino) 9,2 150 St1
Amido 8,4 150 St1
Celulose 10,0 160 St1
Milho 8,7 195 St1
Dextrina 8,7 200 St2
Pigmento orgânico 10,0 286 St2
Alumínio 11,5 555 St3

31  
Caracterís9cas  de  explosão  de  poeiras  selecionadas  
Nas  Pessoas  
Pressão  (bar)  Efeitos  
0,35                                      Limite  para  a  ruptura  dos  Vmpanos  
0,7  –  0,85                    Limite  para  danos  nos  pulmões  
1,05  –  1,4                    Ruptura  dos  Vmpanos  em  50%  dos  casos  
2,11  –  2,95                Limite  mortal  
2,95  –  4                          Morte  para  50%  dos  casos  
4  –  5                                    Morte  para  100%  dos  casos  
Nas  Estruturas  
Pressão  (bar)  Efeitos  
<  0,07                              Quebra  de  vidros  
0,07  –  0,15                Destruição  de  cobertura  de  naves  industriais  
0,17  –  0,25                Remoção  de  Batentes  
0,2  –  0,30                    Esmagamento  de  tanques  
0,35  –  0,5                    Ruptura  de  estruturas  de  madeira  
0,6  –  0,9                        Destruição  de  prédios  
0,7  –  2                              Ruptura  estruturas  de  concreto  
 
TABELA  1  EFEITOS  DAS  EXPLOSÕES  (ADAPTADO  DE  R.  KARL  ZIPF,  JR.,  NIOSH-­‐125)  
i)  Outros  parâmetros:  
•  tamanho das partícula,
•  mistura híbrida,
•  umidade,
•  temperatura do produto,
•  Concentração de Oxigênio

33  
O  tamanho  da  parVcula  do  produto  é  capaz  de  provocar  a  
propagação  de  chama?  
•  Pós incluem Pelotas, grânulos e partículas de poeira .
•  Pelotas têm diâmetros superiores a 2mm, grânulos têm diâmetros entre 0,50 mm e 2mm e
poeiras têm diâmetros de 0,50 mm (500µm) ou menos
•  as partículas mais finas tem maior área de superfície em contato com o oxidante e,
portanto, são mais explosivas
•  quando a poeira é composta por uma série de tamanhos de partículas variando de fina a
grossa, as finas podem desempenhar um papel mais proeminente na ignição e a
propagação da explosão
•  se o material é friável (que se fragmenta com facilidade) à presença de poeiras deve ser
antecipado no fluxo do processo, independentemente do tamanho de partícula inicial do
material

Redução de tamanho

34  
Ilustração  de  como  a  taxa  de  combustão  de  uma  determinada  massa  
de  combusVvel  sólido  aumenta  com  o  aumento  da  subdivisão  

(a)  combustão lenta


(frente da chama fixo)

(b) combustão rápida


(frente da chama fixo)

(c) incêndio ou explosão


(frente da chama móvel)
propagação 35  
Ilustração  de  como  a  onda  de  uma  explosão  primária  pode  dispersar  uma  
camada  de  poeira,  que  posteriormente  é  inflamada  pela  chama  da  explosão  
primaria  (Eckhoff)  

a   EXPLOSÃO   CAMADA  DE  


PRIMÁRIA   POEIRA  

ONDA  DE  EXPLOSÃO   NUVEM  DE  POEIRA  FORMADA  


b  

EXPLOSÃO    SECUNDÁRIA    INCREMENTA    CONSECUENCIAS  


c  

Propagação a velocidade
36  
ultrassônica
Atmosfera  deve  suportar  a  combustão  

•  Para  produzir  a  combustão,  uma  quan^dade  suficiente  de  oxidante  deve  estar  
presente  
 
•  Oxidantes  são  materiais  que  são  capazes  da  "queima"  de  metais  e  compostos  
orgânicos,  reagindo  com  eles  para  formar  compostos  mais  estáveis  
 

•  Oxidantes  ipicos  incluem  oxigênio,  flúor,  cloro,  bromo  

•  A  baixa  concentração  de  oxidante  em  uma  mistura  especificada  pode  evitar  uma  
deflagração.  É  referido  como  o  Limite  de  Concentração  de  Oxidante  (LOC)  
 

•  Uma  forma  de  limitar  a  Concentração  de  Oxidante  é  a  Iner9zação  

37  
Efeito  do  teor  de  umidade  

 
•  Aumentar  o  teor  de  umidade  na  poeira  reduz  tanto  a  
violência  da  deflagração  como  a  sensibilidade  a  ignição  do  
material:  
–  Kst   Ambos são bons
–  MIE  e  MIT  

•  O  papel  da  umidade  é  complexo:  


–  Evaporação  de  água  representa  um  dissipador  de  calor  
–  Água  evaporada  atua  como  um  material  de  iner^zação  
na  atmosfera  
–  Água  aumenta  a  coesão  entre  pariculas  e  evita  a  
38  
dispersão  (aumenta  a  aglomeração  das  pariculas)  
Energia da Fonte de
Ignição por encima da
As condições MEI da substancia
meteorológicas não
diluem a substancia

Substancia dentro
EXPLOSAO dos limites de
(acidente ou negligencia ?) inflamabilidade
Fonte de Ignição no mesmo lugar e
no mesmo momento da substancia
Resumo  dos  fatores  a  considerar  

•  Fatores  que  afetam  os  dados  da  Explosividade  incluem:  

Tamanho  
Temperatura  
 da  ParVcula  

Conteúdo    
Pressão  
da  Mistura  

Misturas  
Oxidante  
Híbridas  
Turbulências   40  
Classificação de
Áreas (IEC/CENELEC/ABNT)
= Probabilidade de presença (Zona)
+ Características do Gás (Grupo + Temp.)
+ Consequências (EPL)
+ Requisitos do local aonde será instalado (para o IP)

41  
Conhecimento dos produtos a utilizar

1.  GHS  –  Sistema  Globalmente  Harmonizado  de  Classificação  e  Rotulagem  de  


Produtos  Químicos,  da  Organização  das  Nações  Unidas:  histórico,  aplicação  e  o  
Livro  Púrpura;    

2.  Norma  Regulamentadora  26  –  Classificação,  Rotulagem  Preven^va  e  Fichas  


com  Dados  de  Segurança  de  Produtos  Químicos;  

3.   Elaboração  de  Rótulos  e  de  Fichas  com  Dados  de  Segurança  de  Produtos  Químicos  
(FDS/FISPQ)  em  conformidade  com  as  NBR  14.725  –  parte  3  (Rótulos)  e  a  NBR  
14.725  –  parte  4    (FISPQ);  

42  
Dados dos Starch, maize/sugar, white flour for fruit gum (852)  

produtos characteristic

inflamáveis Particle size <500 µm [% by weight] 47

Particle size <250 µm [% by weight] 36 100

Particle size <125 µm [% by weight] 36

Particle size <63 µm [% by weight] 36 100

hop://staubex.ifa.dguv.de   Particle size <32 µm [% by weight] 35

Median Value [µm] 600 <250 <63


                     Combus^bilidade   Lower Ex-Limit [g/m3] <60
BZ  1  -­‐  Não  pega  fogo  
BZ  2  -­‐  Pega  fogo  brevemente  e     Max.Ex-Overpressure [bar] 8,8
apaga  rapidamente   KSt Value [bar m/s] 154
BZ  3  -­‐  Queima  local  ou  incandescente,  
sem  propagação   Explosibility St 1

Estes  teste  verifica  em  que  medida,  um   Ignition Temperature BAM [°C] 390
incêndio  iniciado  por  ignição  externa  pode  se  
Glowing Temperature [°C] 390
espalhar  em  poeira  depositada  em  camadas.   44  
Combustibility BZ 2
 
45  
Estudo de Classificação de Áreas

O estudo de classificação de áreas tem como objetivo, a identificação das


regiões com possibilidade de formação de atmosferas explosivas,
permitindo assim, que seja feita a especificação de equipamentos
elétricos e eletrônicos adequados às mesmas e elaborados procedimentos
que garantam a operação dos serviços em segurança.

O estudo de classificação de áreas não se aplica a:

•  Risco de incêndio;
•  Minas sujeitas a presença de gases inflamáveis;
•  Processamento e manufatura de explosivos;
•  Falhas catastróficas (eventos que não sejam previsíveis), que estejam
fora do conceito de anormalidade;
•  Reivindicação de periculosidade.

46  
O CONCEITO DE ZONA
ZONA 0 / 20 A OCORRÊNCIA DE ATMOSFERA EXPLOSIVA É CONTÍNUA OU
EXISTE POR LONGOS PERÍODOS.

ZONA 1 / 21 A OCORRÊNCIA DE ATMOSFERA EXPLOSIVA ACONTECE EM


CONDIÇÕES NORMAIS DE OPERAÇÃO DO EQUIPAMENTO DE
PROCESSO.

ZONA 2 / 22 A OCORRÊNCIA DE ATMOSFERA EXPLOSIVA É POUCO


PROVÁVEL DE ACONTECER E SE ACONTECER É POR
CURTOS PERÍODOS, ESTANDO ASSOCIADA À OPERAÇÃO
ANORMAL DO EQUIPAMENTO DE PROCESSO.

47  
IEC, ABNT (Brasil) e EN (Europa)
GRUPO III
POEIRAS COMBUSTIVEIS
IIIA (Fibras)
GRUPO II
GASES, VAPORES e NEVOAS IIIB (Poeiras não condutivas)
IIA (Propano, etc.)
IIB (Etileno, Eteno, etc.) IIIC (Poeiras condutivas)
IIC (Hidrogênio e Acetileno)
GRUPO I
Minas de carvão
sujeitas a Metano Gases e Vapores Poeiras combustíveis

Zona 0
Zona 20
Zona 1
Zona 2 Zona 21
Zona
48   22
PRESENÇA DE PRESENÇA EM PRESENCIA EM
PRESENÇA CONDIÇÃO CONDIÇÃO
ATMOSFERA NORMAS
CONTÍNUA NORMAL ANORMAL
EXPLOSIVA

BRASIL, RUSSIA, INDIA


IEC
CHINA, SUDAFRICA ZONA 0 ZONA 1 ZONA 2
ZONA 20 ZONA 21 ZONA 22
EUROPA CENELEC EN

NEC Art.
NORTE AMÉRICA
500
DIVISÃO 1 DIVISÃO 2

NEC Art. ZONA 0 ZONA 1 ZONA 2


NFPA 70 506 ZONA 20 ZONA 21 ZONA 22
49  
Normas mais utilizadas
Substância  
USA   IEC/CENELEC  
perigosa  

gases  e  vapores   API  RP  500/505    


inflamáveis   NFPA  497   60079-­‐10-­‐1  

poeiras  
combusiveis   NFPA  499   60079-­‐10-­‐2  

50  
Embora  não  for  especificado  nas  normas,  os  números  seguintes  
são  geralmente  aceites  pela  indústria.  A  presença  de  emissão  de  
gases,  para  as  diferentes  zonas,  dependendo  do  tempo  é:  

Divisão 1 - Zona 0 = mais de 1000 horas / ano


Zona 1 = de 10 a 1000 horas / ano

Divisão 2 - Zona 2 < 10 horas / ano


Fonte : API RP 505 tabela 3

O ano tem 365 dias x 24 hs = 8.760 hs


51  
52  
EPL – Equipment Protection Level :
destaca as consequências de uma explosão

Para minas de carvão (Grupo I) – Ma & Mb

Para gases, vapores (Grupo II) – Ga, Gb & Gc

Para poeira (Grupo III) – Da, Db & Dc


Fonte : IEC 60079-26 :2008

     Em  condicões  normais:    


Para  gases:   Para  poeira:  
em  Zona  0  se  u9liza  Ga,     em  Zona  20  se  u9liza  Da,                              
em  Zona  1  se  u9liza  Gb  &        em  Zona  21  se  u9liza  Db  &    
em  Zona  2  se  u9liza  Gc   em  Zona  22  53  
se  u9liza  Dc  
54  
Resumo:  
• A  maioria  das  poeiras  são  explosivas  (teste  se  não  9ver  certeza)  
• 1)  Entenda  a  sensibilidade  de  ignição  da  poeira  pela:  
–   Energia  Mínima  de  Ignição,  MIE,  
–   Temperatura  Mínima  de  Ignição,  MIT,  e  
–   Limite  Inferior  de  Explosividade,  MEC  

• 2)  Gerencie  a  Atmosfera  Explosiva:  


–   Evite  liberação  de  poeira  
●  U9lize  exaustores  locais  
–   Evite  depósitos  de  poeira  (housekeeping):  
●  U9lize  aspiradores  portáteis,  ou  vácuo,  Cer9ficados  
para  locais  Classe  II  e  mangueiras  ESD  
●  Atenda  as    exigências  de  projeto  dos  locais    
       indicadas  na  NFPA  654.  As  NFPA  484  e  664  
       também  têm  exigências.  
55  
Como proteger-se ?
1)  Limitando a propagação da explosão
(confinando o “triangulo”)

2) Evitando a explosão (evitando que o


triangulo, o pentágono, se “feche”)
56  
NR10 item 10.9.2 com texto original
Os materiais, peças, dispositivos, equipamentos e sistemas
destinados à aplicação em instalações elétricas de ambientes com
atmosferas potencialmente explosivas devem ser avaliados quanto
à sua conformidade, no âmbito do Sistema Brasileiro de
Certificação.  

Por  que  deve  ser  realizada  uma  


inspeção  da  instalação  elétrica?  
NR10 item 10.9.2 com texto explicativo
Os equipamentos, componentes, acessórios de instalação e sistemas destinados à
aplicação em instalações elétricas de ambientes com atmosferas potencialmente
explosivas devem possuir sua certificação, no âmbito do Sistema Brasileiro de
Avaliação da Conformidade, para que não se constituem fonte de ignição.  
57  
•  Aquisição de equipamentos certificados
•  Sinalização
•  Dissipação de eletrostática
•  Permissão de trabalho
•  Inspeção das instalações
•  Limpeza das Poeiras
•  Utilização de ferramentas adequadas (CuBe)
•  Treinamento regular

58  
• Aquisição  de  equipamentos  cer^ficados  

Uma vez mapeada a


classificação de áreas da unidade,
a mesma deve ser usada como base
para seleção adequada dos
equipamentos elétricos necessários
ao processo de produção.

Estes equipamentos, por sua


própria natureza podem se constituir
em fontes de ignição seja pelo
centelhamento normal de seus
contatos ou pelo aquecimento
provocado pela passagem da
corrente ou ainda devido a falha no
circuito.
59  
Para Zona 0 ia (segurança intrínseca)
ma (encapsulado)
sa (especial)
Para Zona 1 ib (segurança intrínseca)
ob (imersos em óleo)
p (pressurizados – px e py)
Tipos  de  Proteção  
q (imersos em areia)
mb (encapsulado) Método   de   proteção   aplicado   ao  
e q u i p a m e n t o ,   c o m p o n e n t e ,  
eb (segurança aumentada) acessório   de   instalação   e   sistemas  
d (a prova de explosão) para   que   não   se   cons^tuam   uma  
fonte  de  ignição.  
sb (especial)
Para Zona 2 n (tipo de proteção “n” – nA, nR e nC)
ic (segurança intrínseca)
mc (encapsulado)
pz (pressurizado)
sc (especial)
ec (segurança aumentada)
Alguns Tipos de Proteção

A Prova de Explosão Segurança Aumentada


Imerso em Óleo
Ex d Ex e
Gasket
Ex o

Pressurizado Imerso em Resina


Imerso em Areia
Ex p Ex m
Ex q

Segurança Intrínseca
Ex i
Equipamento  à  Prova  de  Explosão  (Ex  d):  

É   todo   equipamento   que   é   formado  


por   um   invólucro   capaz   de  
suportar   a   pressão   de   explosão  
interna   e   não   permite   que   essa  
explosão   se   propague   para   o   meio  
externo.  

Marcação característica:

Ex  d  IIC  T4  Gb  


Equipamento  Segurança  Aumentada  (Ex  e):  

Baseado   nos   conceitos   de   supresssão   da   fonte   de  


ignição.   São   tomadas   medidas   adicionais   durante   a  
construção,   com   elevados   fatores   de   segurança,  
visando   a   proteção   sob   condições   de   sobrecargas  
previsíveis.    

Marcação característica:

Ex  e  IIC  T6  Gb  


Equipamento  Intrinsecamente  Seguro  (Ex  -­‐i):  

Um   equipamento   é   intrinsecamente   seguro   quando   não   é  


capaz   de   liberar   energia   elétrica   (faísca)   ou   térmica  
suficiente   para,   em   condições   normais   (isto   é,   abrindo   ou  
fechando   o   circuito)   ou   anormais   (por   exemplo,   curto-­‐-­‐
circuito   ou   falta   à   terra),   causar   a   ignição   de   uma   dada  
atmosfera   explosiva,   conforme   expresso   no   cer^ficado   de  
conformidade  do  equipamento.  

Marcação característica:

Ex  ib  IIC  T4  Gb  


Equipamento  Pressurizado  (Ex  -­‐p):  

A   pressurização   é   baseada   nos   conceitos   de  


segregação,   onde   a   atmosfera   explosiva   é  
impedida  de  penetrar  no  invólucro  devido  ao  gás  
de   proteção   (ar   ou   gás   inerte)   que   é   man^do   com  
uma   pressão   levemente   superior   a   da   atmosfera  
externa.

Marcação característica:

Ex  d  e  px  IIC  T4  Gb  


Qual  produto  Ex  posso  adquirir  
para  ser  colocado  na  área?  
Portaria 179/2010 com texto original
Estabelecer os critérios para o programa de avaliação da conformidade sobre
equipamentos elétricos e eletrônicos para atmosferas explosivas, nas condições de
gases e vapores inflamáveis e poeiras combustíveis, com foco na segurança, por
meio do mecanismo de certificação, atendendo aos requisitos das normas técnicas
estabelecidas no Capítulo 2 neste RAC, visando proporcionar maior segurança para
o usuário e para as instalações.
66  
A construção de equipamentos de
acordo com as Normas
relevantes, em combinação com
ensaios por um Organismo
Acreditado de terceira parte, irá
garantir que o equipamento seja
adequado à sua finalidade.

Organismo
Acreditado

67  
Operadores  Ex  –  Sistema  Brasileiro  de  
Avaliação  da  Conformidade  Ex  

FÓRUM DE
(IAF)   ACREDITAÇÃO
Diretrizes Gerais do IAF ( Políticas, acordos, guias,
documentos e procedimentos)
INTERNACIONAL

ORGANISMO
(CGCRE ACREDITADOR
INMETRO) Norma de Atendimento NBR ISO/IEC 17000 NACIONAL

ORGANISMOS DE
(OCP)   CERTIFICAÇÃO
Norma de Atendimento NBR ISO/IEC 17065 ACREDITADOS

LABORATÓRIOS
(RBLE)   ACREDITADOS
Norma de Atendimento NBR ISO/IEC 17025

68  
ÁREA CLASSIFICADA
ÁREA  
NÃO  CLASSIFICADA  
ZONA  0  /  20   ZONA  1  /  21   ZONA  2  /  22  

Como  verificar  se  o  


equipamento  elétrico  
está  corretamente  
instalado?  

Exemplo  de  um  planta  industrial  com  um  mapa  de  classificação  de  área  definido  
69  
Folha  de  Dados  do  Sensor  Ex  
 

Nome:  
-­‐  Detector  de  fumaça  Ex  i  
ÁREA CLASSIFICADA Cer9ficado  de  Conformidade:  
ÁREA  
NÃO  CLASSIFICADA   -­‐  CEPEL  11.1234X    
ZONA  0  IIA  T3   ZONA  1   ZONA  2    
Norma  de  construção:  
-­‐  NBR  IEC  60079-­‐0  
-­‐  NBR  IEC  60079-­‐11  
Marcação:  
-­‐  Ex  ia  IIC  T6  Ga  
Ui  =  28  V;  Ii  =  100  mA;  Pi  =  0,65  W;  
Ci  =  0  e  Li  =  0  
Número  de  série:  
-­‐  23456  
Advertência:  
-­‐   “ATENÇÃO   -­‐   Risco   de   potencial   de  
carga   eletrostá^ca   –   Ver   manual   do  
fabricante.”  
Condição  especial  de  uso  seguro:  
“X”   no   final   do   cer^ficado   indica   que   o  
sensor   deve   ser   instalado   em   uma  
estrutura  aterrada.  

Exemplo  de  um  planta  industrial  com  um  mapa  de  classificação  de  área  definido   70  
Folha  de  Dados  do  Motor  Ex  
 

Nome:  
-­‐  Motor  a  prova  de  explosão  Ex  d  
ÁREA CLASSIFICADA
ÁREA   Cer9ficado  de  Conformidade:  
NÃO  CLASSIFICADA   -­‐  CEPEL  11.2345X    
ZONA  0   ZONA  1  IIC  T2       ZONA  2  
Marcação:  
-­‐  Ex  d  IIA  T4  Gb  
Norma  de  construção:  
-­‐  NBR  IEC  60079-­‐0  
-­‐  NBR  IEC  60079-­‐1  
Número  de  série:  
-­‐  E1223456  
Advertência:  
-­‐   “ATENÇÃO   -­‐   Não   abra   quando  
energizado.”  
Condição  especial  de  uso  seguro:  
“X”  no  final  do  cer^ficado  indica  que  o  
motor   deve   ser   instalado   com   um  
cabo  com  isolação  para  110°C.  

Exemplo  de  um  planta  industrial  com  um  mapa  de  classificação  de  área  definido  
71  
Folha  de  Dados  da  Luminária  Ex  
 

Nome:  
-­‐  Luminária  incandescente  Ex  nR  
ÁREA CLASSIFICADA
ÁREA   Cer9ficado  de  Conformidade:  
NÃO  CLASSIFICADA   -­‐  CEPEL  11.9999    
ZONA  0   ZONA  1     ZONA  2  IIA  T3  
Marcação:  
-­‐  Ex  nR  IIC  T4  Gc  
Norma  de  construção:  
-­‐  NBR  IEC  60079-­‐0  
-­‐  NBR  IEC  60079-­‐15  
Número  de  série:  
-­‐  L11116  
Advertências:  
-­‐   “ATENÇÃO   -­‐   Não   abra   quando  
energizado”  
 -­‐  “ATENÇÃO  -­‐  Após  a  desenergização,  
aguardar  05  minutos  antes  da  
abertura  do  equipamento.”  

Exemplo  de  um  planta  industrial  com  um  mapa  de  classificação  de  área  definido  
72  
As  áreas  classificadas  devem  
ser  sinalizadas?  
NR10 item 10.10.1 com texto original
Nas   instalações   e   serviços   em   eletricidade   deve   ser   adotada   sinalização  
adequada  de  segurança,  des^nada  à  advertência  e  à  iden^ficação,  obedecendo  
ao   disposto   na   NR-­‐26   -­‐   Sinalização   de   Segurança,   de   forma   a   atender,   dentre  
outras,  as  situações  a  seguir:  
 

a)  iden^ficação  de  circuitos  elétricos;  


b)  travamentos  e  bloqueios  de  disposi^vos  e  sistemas  de  manobra  e  comandos;  
c)  restrições  e  impedimentos  de  acesso;  
d)  delimitações  de  áreas;  
e)   sinalização   de   áreas   de   circulação,   de   vias   públicas,   de   veículos   e   de  
movimentação  de  cargas;  
f)  sinalização  de  impedimento  de  energização;  e  
g)  iden^ficação  de  equipamento  ou  circuito  impedido.  

73  
Sinalização  básica  de  Alerta  

Significado:  Cuidado,  área  classificada    


Sinalização:  Usual,  mas  não  referenciada  na  ABNT  

Significado:  Cuidado,  risco  de  explosão  


Sinalização:  Conforme  a  NR26  e  ABNT  NBR  13434-­‐2  

74  
O  que  devo  atentar  para  manutenção  
da  área  classificada?  

NR10 item 10.9.3 e 10.9.4 com texto original


10.9.3 Os processos ou equipamentos susceptíveis de gerar ou
acumular eletricidade estática devem dispor de proteção
específica e dispositivos de descarga elétrica.

10.9.4 Nas instalações elétricas de áreas classificadas ou sujeitas a


risco acentuado de incêndio ou explosões, devem ser adotados
dispositivos de proteção, como alarme e seccionamento
automático para prevenir sobretensões, sobrecorrentes, falhas de
isolamento, aquecimentos ou outras condições anormais de
operação.

75  
Carregamento  ao  entrar  em  contato  (fricção)  
•  Cargas  eletrostá9cas  geralmente  são  geradas  quando  dois  materiais  isolantes  ou  
isolados  fazem  contato  e  depois  se  separam  
•  O  acúmulo  da  carga  no  elemento  eletricamente  isolado  e/ou  isolante,  pode  dar  origem  
a  descargas  eletrostá9cas  
•  Dependendo  da  magnitude  da  descarga  (energia),  uma  atmosfera  inflamável  pode  ser  
inflamada.    
+    +    +    +    +    +      
Deslizamento  
+    +    +    +    +    +    

+    +    +    +    +    +      
+    +    +    +    +    +      
 -­‐  -­‐  -­‐  -­‐  -­‐  -­‐      -­‐  -­‐  -­‐  -­‐  -­‐  -­‐    
Interface  de   Carga  elétrica  fixada    -­‐  -­‐  -­‐  -­‐  -­‐  -­‐    
isolamento   no  material    -­‐  -­‐  -­‐  -­‐  -­‐  -­‐     Descarga  

Material  carregado  
76  
Terra  
Controle  dos  Riscos  de  Eletrostá9ca  -­‐  Poeiras  

•  Poeiras  -­‐  Funiles  de  Descarga  


 

 Quando  uma  descarga  esta  sendo  realizada,  carga  está^ca  pode  acumular-­‐se  nas  
poeiras,  com  resis^vidade  >1010  ohm•m  ou  em  receptáculos  isolantes  ou  isolados  
 Dependendo  da  energia  mínima  de  ignição  do  pó  deve  se  considerar:  
 

–  Aterrar  os  recipientes  condutores    


–  U^lizar  eliminadores  de  carga  
           eletrostá^ca  
–  Envolver  a  operação  com  gás  inerte  
–  Proteger  da  explosão  
   

77  
O  que  devo  atentar  para  manutenção  
da  área  classificada?  

NR10 item 10.9.5 com texto original


Os   serviços   em   instalações   elétricas   nas   áreas  
classificadas   somente   poderão   ser   realizados   mediante  
permissão   para   o   trabalho   com   liberação   formalizada,  
conforme   estabelece   o   item   10.5   ou   supressão   do  
agente  de  risco  que  determina  a  classificação  da  área.  

78  
Permissão  de  trabalho  

79  
O  que  devo  atentar  para  
manutenção  da  área  classificada?  
NR10 item 10.4.1 e 10.4.4 com texto original
10.4.1   As   instalações   elétricas   devem   ser   construídas,  
montadas,  operadas,  reformadas,  ampliadas,  reparadas  e  
inspecionadas  de  forma  a  garan^r  a  segurança  e  a  saúde  
d o s   t r a b a l h a d o r e s   e   d o s   u s u á r i o s ,   e   s e r e m  
supervisionadas   por   profissional   autorizado,   conforme  
dispõe  esta  NR.  
10.4.4   As   instalações   elétricas   devem   ser   man^das   em  
condições   seguras   de   funcionamento   e   seus   sistemas   de  
proteção   devem   ser   inspecionados   e   controlados  
periodicamente,   de   acordo   com   as   regulamentações  
existentes  e  definições  de  projetos.    
80  
Inspeção  e  manutenção  

Documentação  necessária  para  a  inspeção  

n      Diagrama  de  classificação  de  área;  

n      Um  inventário  completo  de  todos  os  equipamentos  que  


estão  em  área  classificada;  

n   Registros   atualizados   de   todas   as   inspeções   e  


manutenções  conduzidas;  

n      Disponibilidade  dos  cer9ficados  de  conformidade  de  


equipamentos  Ex  (condições  de  uso  seguro  ‘X’)  
81  
INSPEÇÃO
INICIAL
TIPO PERIÓDICA
AMOSTRAGEM

VISUAL
GRAU APURADA
DETALHADA

82  
Inspeção  e  manutenção  

Equipamentos  móveis  

Equipamento  elétrico  manual,  portá9l  e  transportável  


pode  ter  a  necessidade  de  um  intervalo  menor  entre  as  
inspeções  periódicas:    
  n  A  recomendação  -­‐  inspeção  apurada  a  cada  
12  meses.  
 
Se  o  equipamento  e  freqüentemente  aberto,  
(normalmente  compar9mentos  de  baterias)  :  
 n  A  recomendação  -­‐  inspeção  detalhada  a  cada  6  
meses.    
83  
 
Ex  “d” Ex  “e” Ex  “n”
VERIFICAR  SE: Grau  de  Inspeção

D A V D A V D A V
A EQUIPAMENTO                  

1 O  equipamento  está  apropriado  para  os  requisitos  de  EPL/Zona  do  local  da  instalação X X X X X X X X X

Tabela  1–  Programa  de  inspeção  para  instalações  Ex  “d”,  Ex  “e”,  Ex  “n”  
2 O  grupo  do  equipamento  está  correto. X X   X X   X X  

3 A  classe  de  temperatura  do  equipamento  está  correta. X X   X X   X X  

4 A  iden^ficação  do  circuito  do  equipamento  está  correta. X     X     X    

5 A  iden^ficação  do  circuito  do  equipamento  está  disponível. X X X X X X X X X

6 O  invólucro,  os  vidros  e  as  selagens  vidro/metal  com  gaxetas  ou  massa  estão  sa^sfatórios. X X X X X X X X X

7 Não  há  modificações  não  autorizadas. X     X     X    

8 Não  há  modificações  não  autorizadas  visíveis.   X X   X X   X X

9 Os  parafusos,  os  disposi^vos  de  entrada  de  cabos  (direta  ou  indireta)  e  os  elementos  de  fechamento                    
de  entradas  não  u^lizadas  são  do  ^po  correto  e  estão  completos  e  apertados:   X X   X X X X
-­‐  verificação  ksica    
-­‐  verificação  visual X X X
10 As   superkcies   dos   flanges   estão   limpas   e   não   danificadas   e   as   vedações,   se   existentes,   estão   X                
sa^sfatórias.

11 As  dimensões  dos  intersicios  estão  dentro  dos  valores  máximos  permi^dos X X              

12 A  potência  da  lâmpada,  ^po  e  posição  estão  corretos X     X     X    

13 As  conexões  elétricas  estão  apertadas       X     X    

14 O  estado  das  vedações  do  invólucro  está  sa^sfatório.       X     X    

15 Os  contatos  encapsulados  e  os  disposi^vos  herme^camente  selados  não  estão  danificados.             X    

16 Os  invólucros  com  respiração  restrita  estão  sa^sfatórios.             X    

17 Os  ven^ladores  dos  motores  possuem  folga  suficiente  para  os  invólucros  e/ou  tampa X     X     X    
84  
18 Os  disposi^vos  de  respiro  e  drenos  estão  sa^sfatórios. X X   X X   X X  
B INSTALAÇÃO D A V D A V D A V
1 O  ^po  de  cabo  é  adequado. X     X     X    
2 Não  há  dano  visível  nos  cabos.. X X X X X X X X X
3 A  selagem  de  eletrodutos,  dutos  e  elementos  de  passagem  está  sa^sfatória. X X X X X X X X X
4 As  unidades  seladoras  e  caixas  de  cabos  estão  devidamente  preenchidos. X                
5 A  integridade  do  sistema  de  eletrodutos  e  a  interface  com  o  sistema  misto  está  man^da. X     X     X    
6 As   conexões   de   aterramento,   incluindo   qualquer   ligação   de   con^nuidade   de   aterramento   estão   sa^sfatórias   (isto                          
é,  as  conexões  estão  apertadas  e  os  condutores  possuem  seção  reta  adequada):   X     X     X    
-­‐  verificação  ksica   X X X X X X
-­‐  verificação  visual
7 A  impedância  do  circuito  de  falta  (sistema  TN)  ou  a  resistência  de  aterramento  (sistema  IT)  está  sa^sfatória. X     X     X    
8 A  resistência  de  isolação  está  sa^sfatória. X     X     X    
9 Os  disposi^vos  de  proteção  elétrica  automá^cos  operam  dentro  dos  limites  permi^dos. X     X     X    
10 Os   disposi^vos   automá^cos   de   proteção   elétrica   estão   ajustados   corretamente   (rearme   automá^co   não   é   X     X     X    
possível).
11 As  condições  especiais  de  uso  (se  aplicáveis)  estão  conformes. X     X     X    
12 Os  cabos  que  não  estão  em  uso  estão  devidamente  terminados. X     X     X    
13 Obstruções  adjacentes  às  juntas  flangeadas  à  prova  de  explosão  estão  de  acordo  com  a  ABNT  NBR  IEC  60079-­‐14. X X X            
14 A  instalação  com  acionamentos  de  tensão  /  freqüência  variável  está  de  acordo  com  a  documentação X X   X X   X X  

C AMBIENTE D A V D A V D A V
1 O  equipamento  está  adequadamente  protegido  contra  corrosão,  intempérie,  vibração  e  outros  fatores  adversos. X X X X X X X X X
2 Não  há  acúmulo  indevido  de  poeira  ou  sujeira. X X X X X X X X X
3 O  isolamento  elétrico  está  limpo  e  seco       X     X    
NOTA  1  (Geral):  As  verificações  usadas  para  equipamentos  construídos  com  ambos  os  ^pos  de  proteção  “e”  e  “d”,  devem  ser  a  combinação  de  ambas  as  colunas.  
NOTA  2  (Itens  B7  e  B8):  Deve  ser  levada  em  conta  a  possibilidade  de  presença  de  atmosfera  explosiva  na  proximidade  do  equipamento,  quando  u^lizar  equipamento  
elétrico  de  ensaio. 85  
O  que  devo  atentar  para  
manutenção  da  área  classificada?  
Aplicar   medidas   preven9vas   em   áreas  
classificadas   na   forma   de   poeira  
combusVvel:  
 
Serviço  de  limpeza  e  controle  da  liberação  
da  poeira  

86  
Serviço  de  limpeza  e  controle  da  liberação  da  poeira  

•  Os  Equipamentos  devem  ser  man9dos  e  operados  de  forma  que  minimizem  a  


probabilidade  de  fuga  de  pó  do  processo  
 
•  A  exaustão  no  local  deve  ser  conVnua  e  prever  processos  onde  a  poeira  
combusVvel  liberada  em  operação  normal  seja  transportada  para  coletores  de  
pó  a  fim  de  minimizar  a  liberação  ao  meio.    
 
•  A  limpeza  deve  ser  frequente  e  ser  estabelecida  não  só  para  pisos  como  para  
qualquer  super…cie  horizontal,  tais  como  dutos,  tubulações,  capuzes,  lajes  e  
vigas,  para  minimizar  o  acúmulo  de  poeira  dentro  das  áreas  de  operação  

87  
Serviço  de  limpeza  e  controle  da  liberação  da  poeira  

Con7nua;  
 
•  As  super…cies  devem  ser  limpas  de  uma  forma  que  minimize  o  
risco  de  gerar  um  risco  de  incêndio  e  explosão.        
 

•  Aspirar  é  o  método  preferido  de  


limpeza  !!!!!    
•  Quando  aspirar  é  impra9cável,  estará  permi9do  método  de  
limpeza  que  inclua  barrido  e  lavagem  com  água.  

88  
O  que  devo  atentar  para  
manutenção  da  área  classificada?  
NR10 item 10.2.4 e 10.4.3 com texto original
10.2.4  Os  estabelecimentos  com  carga  instalada  superior  a  75  kW  
devem  cons^tuir  e  manter  o  Prontuário  de  Instalações  Elétricas,  
contendo,  além  do  disposto  no  subitem  10.2.3,  no  mínimo:  
c)   especificação   dos   equipamentos   de   proteção   cole^va   e  
individual   e   o   ferramental,   aplicáveis   conforme   determina   esta  
NR;    
10.4.3   Nos   locais   de   trabalho   só   podem   ser   u^lizados  
equipamentos,   disposi^vos   e   ferramentas   elétricas   compaiveis  
com   a   instalação   elétrica   existente,   preservando-­‐se   as  
caracterís^cas   de   proteção,   respeitadas   as   recomendações   do  
fabricante  e  as  influências  externas.  
89  
Resumo:  
• A  maioria  das  poeiras  são  explosivas  (teste  se  não  9ver  certeza)  
• 1)  Entenda  a  sensibilidade  de  ignição  da  poeira  pela:  
–   Energia  Mínima  de  Ignição,  MIE,  
–   Temperatura  Mínima  de  Ignição,  MIT,  e  
–   Limite  Inferior  de  Explosividade,  MEC  

• 2)  Gerencie  a  atmosfera  inflamável:  


–   Evite  liberação  de  poeira  
●  U9lize  exaustores  locais  
–   Evite  depósitos  de  poeira  (housekeeping):  
●  U9lize  aspiradores  portáteis,  ou  vácuo,  Cer9ficados  
para  locais  Classe  II  e  mangueiras  ESD  
●  Atenda  as    exigências  de  projeto  dos  locais    
       indicadas  na  NFPA  654.  As  NFPA  484  
90  e  664    

       também  têm  exigências.  


Resumo:  
• 3)  Tenha  muito  cuidado  com  atmosferas  híbridas  
• 4)  Controle  as  Fontes  de  Ignição:  
–   Instale  apenas  equipamentos  elétricos  adequados  a  Classificação  da  
Área  e  Cer^ficados  no  país,  
–   Tenha  cuidado  com  a  Ignição  Eletrostá^ca:  
●  Mantenha  a  equipotencializacao  e  o  adequado  
aterramento  
●  Verifique  a  descarga  do  pessoal  se  o  MIE  da  nuvem  de  
poeira  for  menor  que  50  mJ.  

• 5)  Proteja,  quando  apropriado:  


–   Sistema  coletor  de  poeiras:  
●  Contenedores,  alivio  o  supressores  e  isole  a  
deflagração  
91  
O  que  devo  atentar  para  
manutenção  da  área  classificada?  
NR10 item 10.8.8 e 10.8.8.4 com texto original
10.8.8   Os   trabalhadores   autorizados   a   intervir   em   instalações  
elétricas   devem   possuir   treinamento   específico   sobre   os   riscos  
decorrentes   do   emprego   da   energia   elétrica   e   as   principais  
medidas  de  prevenção  de  acidentes  em  instalações  elétricas,  de  
acordo   com   o   estabelecido   no   Anexo   III   desta   NR.   (Alteração  
dada  pela  Portaria  MTPS  508/2016)  
10.8.8.4   Os   trabalhos   em   áreas   classificadas   devem   ser  
precedidos   de   treinamento   especifico   de   acordo   com   risco  
envolvido.  

92  
Qual  o  direito  básico  do  trabalhador?  
“Todo  trabalhador  tem  o  direito  de  conhecer  os  riscos  que  ocorrem  no  exercício  da  sua  função.”  
À  luz  da  NR10  MTE:  “  10.8.8.4  Os  trabalhos  em  áreas  classificadas  devem  ser  precedidos  de  
treinamento  especifico  de  acordo  com  risco  envolvido.”  
 

O  que  é  AVALIAÇÃO  DE  RISCO?  


Processo   de   comparar   os   resultados   da   análise   de   risco   com   os   critérios   de   risco   para  
determinar  se  o  risco  e/ou  sua  magnitude  é  aceitável  ou  tolerável.  
 
Item  2.24  da  ABNT  NBR  ISO  31000:2009  –    Gestão  de  riscos  –  Princípios  e  diretrizes  

O  que  é  ÁREA  CLASSIFICADA?  


Área   na   qual   uma   atmosfera   explosiva   está   presente   ,   ou   pode   ser   esperada   estar   presente   em  
quan^dade   que   requeira   precauções   especiais   para   fabricação,   instalação   e   uso   de  
equipamentos  elétricos.  
 
Seção  426-­‐03-­‐01  da  IEC  60050-­‐426:2008  –    Vocabulário  Eletrotécnico  Internacional  –  Equipamentos  para  atmosferas  explosivas  

O  que  é  COMPETÊNCIA?  
Capacidade  de  mobilizar,  desenvolver  e  aplicar  conhecimento,  habilidades  e  a^tudes  
 no  desempenho  do  trabalho,  para  obter  ou  superar  os  resultados  esperados.  
  93  
Item  3.1.5  da  ABNT  NBR  15801:2010  –  Cer9ficação  de  pessoas  -­‐  Terminologia  
 

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