A Importância Da Escrituração Contábil E Escrituração Fiscal
A Importância Da Escrituração Contábil E Escrituração Fiscal
DHEOVAN MANTHAY
ARTIGO DE GRADUAÇÃO
CACOAL - RO
2007
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DHEOVAN MANTHAY
CACOAL – RO
2007
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Por
DHEOVAN MANTHAY
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Presidente: Prof. Ms. Silas Neiva de Carvalho – Orientador, UNIR
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Membro: Prof. Geraldo Luiz Francisco da Silva - Ms, UNIR
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Membro: Prof. Wellington Silva Porto - Ms, UNIR
Dheovan Manthay1
ABSTRACT: The Bookkeeping and the Fiscal Bookkeeping are of obligator character and
great importance for the legal people, therefore they help in taking of decisions and to show to
the patrimonial situation of the company, allowing it who is known its past, its gift and its
future. The objective of the bookkeeping is not only to take care of the necessities of the
company or for the fact of being obligator, but also to take care of to all the excessively using
ones that of it usufruct. Amongst main books of the bookkeeping, the Daily Book, Book
Reason, Book Register of Inventory, Book of Verification of the Real Profit and the Cash
register book are distinguished. For the side of the fiscal bookkeeping, they are distinguished
the Book Register of Entrances, Book Register of Exits, Book of Verification of ICMS and
IPI, Book Register of Fiscal Document Use and Terms of Occurrence and Book Control
record of the Production and the Supply. The great importance that the Bookkeeping and the
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Graduando em Ciências Contábeis pela Universidade Federal de Rondônia – Campus de Cacoal, sob a
orientação do Prof. Silas Neiva de Carvalho.
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Bookkeeping represents for the company makes with that all its users can know the company
better. It is not only to the accountant the responsibility to effect all the launchings in books,
even so either it basic part of the bookkeeping process, but it fits it function to supervise,
therefore it is main the responsible one, together with the partners and administrators, through
the signatures contained in books, thus agreeing to all the information contained there.
INTRODUÇÃO
OBJETIVOS
OBJETIVOS GERAIS
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
METODOLOGIA
da escrituração, pois pode prejudicar aos seus usuários. Assim sendo, faz se necessário
demonstrar através do presente artigo, qual é a grande importância da escrituração contábil e
da escrituração fiscal para a empresa e também para todos os seus usuários, e qual a
responsabilidade dos contadores no processo de escrituração.
Art. 251. A pessoa jurídica sujeita à tributação com base no lucro real deve manter
escrituração com observância das leis comerciais e fiscais.
Parágrafo único. A escrituração deverá abranger todas as operações do contribuinte,
os resultados apurados em suas atividades no território nacional, bem como os lucros,
rendimentos e ganhos de capital auferidos no exterior.
Toda pessoa jurídica tem por obrigação escriturar os livros contábeis, que reúnem
todas as informações e operações da empresa, assim como ganhos de capital, lucros e
rendimentos. A falta de escrituração tira da organização a sua identidade, não permitindo que
ela conheça o seu passado, o seu presente e o seu futuro.
FORTES, (2000/2001, 58) diz que no Código Comercial pode ser encontrado em
vários artigos da exigência da contabilidade e demonstrativos contábeis, assim tratando:
A escrituração contábil não se restringe somente ao livro Diário, embora seja ele o
livro principal. Toda a documentação, papéis e registros que comprovam os fatos e atos de
lançamentos, fazem parte da escrituração contábil.
Dentre os livros contábeis, os principais são:
• Livro Diário;
• Livro Razão;
• Livro Registro de Inventário;
• Livro de Apuração do Lucro Real;
• Livro Caixa.
Art. 258. Sem prejuízo de exigências especiais da lei, é obrigatório o uso de Livro
Diário, encadernado com folhas numeradas seguidamente, em que serão lançados, dia
a dia, diretamente ou por reprodução, os atos ou operações da atividade, ou que
modifiquem ou possam vir a modificar a situação patrimonial da pessoa jurídica.
Tem como prazo máximo para autenticação 60 dias após a data fixada para o encerramento do
exercício social.
O Livro Razão é de uso fundamental para a empresa. Cabe a ele resumir todos os
lançamentos efetuados no Livro Diário, mostrando somente os saldos de cada conta ou
subcontas. Embora seja um livro de suma importância, está dispensado de autenticação na
Junta Comercial ou no Cartório. Deve ser escriturado ou manuscrito de forma mecânica ou
informatizada e encadernado. Não deve conter nenhum tipo de rasura, pois os registros ficam
de maneira duvidosa, dando ao fisco a possibilidade de efetuar um auto de infração a empresa
pelas rasuras.
Art. 261. No Livro de Inventário deverão ser arrolados, com especificações que
facilitem sua identificação, as mercadorias, os produtos manufaturados, as matérias-
primas, os produtos em fabricação e os bens em almoxarifado existentes na data do
balanço patrimonial levantado ao fim da cada período de apuração.
deve conter de maneira clara todas as mercadorias e produtos prontos destinados à venda, as
matérias-primas, os produtos que ainda estão em processo, e os bens que estão em estoque.
As empresas optantes pelo lucro real, deverão transcrever no livro, os estoques no
final de cada trimestre, caso a apuração seja trimestral, ou em 31 de dezembro, caso a empresa
pague seu imposto de renda mensal por estimativa. Deve ser autenticado na Junta Comercial
ou em cartório.
todos os gastos realizados como notas fiscais, duplicatas, pró-labores, folha de pagamento,
etc., e a movimentação financeira com bancos, além de todas as receitas oriundas de vendas.
O Livro Caixa é fechado diariamente. Todos os documentos devem estar à
disposição da fiscalização, enquanto não ocorrer a prescrição ou decadência. Está dispensado
de ser registrado e autenticado na Junta Comercial ou órgãos públicos, exceto quando ele for
utilizado para resumir a escrituração do Livro Diário ou Razão.
3 ESCRITURAÇÃO FISCAL
Existem vários livros fiscais que fazem parte das empresas. Entre eles, os
principais são:
Além desses principais livros, outros também fazem parte da escrituração fiscal,
tais como: Registro de Impressão de Documentos Fiscais; Livro de Movimentação de
Combustível e Controle do ICMS do Ativo Permanente.
se forem da mesma empresa é só gera direito a crédito se a nota fiscal estiver preenchida de
maneira correta com o nome, endereço e todos os demais itens do estabelecimento.
O crédito fiscal gerado pela nota de entrada e lançado no Livro de Entradas, só terá
validade máxima de 5 (cinco) anos, após realizado o último lançamento, pois é quando
termina o prazo máximo de guarda do livro por parte da empresa, conforme o artigo 173,
incisos I e II da Lei N° 5.172 de 25 de outubro de 1966 do Código Tributário Nacional, que
diz:
Após o término do prazo previsto em lei pela guarda do Livro registro de Entradas,
ele estará dispensado de qualquer fiscalização dor parte do fisco.
Art. 45. O direito da Seguridade Social apurar e constituir seus créditos extingue-se
após 10 (dez) anos contados:
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I - do primeiro dia do exercício seguinte aquele em que o crédito poderia ter sido
constituído;
II - da data em que se tornar definitiva a decisão que houver anulado, por vício
formal, a constituição de crédito anteriormente efetuada.
Art. 46. Art. 46. O direito de cobrar os créditos da Seguridade Social, constituídos na
forma do artigo anterior, prescreve em 10 (dez) anos.
Esse prazo deve ser obedecido em razão de o cliente querer cobrar posteriormente
da Seguridade Social, esses créditos de direito dele. Deve ser levado em consideração ao
prazo, o primeiro dia seguinte a realização do último lançamento efetuado pelo contribuinte,
no caso, o fornecedor.
Encerrado o período vigente de arquivamento do Livro Registro de Saídas, a
empresa estará isenta de qualquer fiscalização por parte do fisco.
FONTE: http://www.dalpaitomazzoni.com.br/tabela_prazo.asp
CONSIDERAÇÕES FINAIS
parte do fisco, também é obrigatório para as empresas, até se extinguir o prazo determinado
por lei, prazo este que pode variar de 5 anos até a guarda permanente, como é o caso do Livro
Dário e o Livro Balanço Patrimonial.
Não cabe somente ao contador ou ao Técnico Contábil, a responsabilidade de
escriturar, pois juntamente com a assinatura do contador/Técnico Contábil nos livros e
documentos, vai a assinatura dos sócios ou responsáveis pela empresa, ficando assim evidente
que todos assumem a responsabilidade por quaisquer erros porventura cometidos nos livros e
documentos.
REFERÊNCIAS
IUDÍCIBUS, Sérgio. et al. Contabilidade Introdutória. São Paulo: Atlas S.A, 1998 (Pág.
26).
Lei n° 8.212 de 24 de julho de 1.991, D.O.U. de 25.07.91, que dispõe sobre a Lei Orgânica
da Seguridade Social, disponível em: http://www.aprove.com.br/lei_821291.html acesso em
01 de março de 2007.
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OLIVEIRA, Luís Martins de. et al. Manual de Contabilidade Tributária. São Paulo: Atlas
S.A, 2003 (Pág. 68).
BIBLIOGRAFIA
SILVA, Daniel Salgueiro da. Et al. Manual de Procedimentos Contábeis para Micro e
Pequenas Empresas. Brasília: SEBRAE, 2001.
ANEXOS
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