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FARINGOTONSILITES
Questões Preparatórias
1- Quais os principais agentes envolvidos nas faringotonsilites bacterianas?
2- Qual o agente de maior preocupação nos casos de faringoamigdalites bacterianas?
3- Como diferenciar uma faringoamigdalite de etiologia viral de uma de origem bacteriana?
4- Quais complicações supurativas e não supurativas das faringotonsilites estreptocócicas?
5- Quais são as indicações cirúrgicas de amigdalectomia?
1. INTRODUÇÃO
2.1.1 Adenoidite aguda: quadro muito difícil de diferenciar de IVAS generalizada, ou mesmo de
rinossinusite bacteriana. Apresenta-se com febre, rinorréia, obstrução nasal e roncos, que
desaparecem com o término do processo infeccioso.
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2.1.2 Adenoidite aguda recorrente: quatro ou mais episódios de adenoidite aguda em 6 meses.
Pode ser muito difícil de diferenciar de sinusite aguda recorrente.
2.1.3 Adenoidite crônica: rinorréia constante, halitose, secreção em orofaringe e congestão crônica
podem significar adenoidite crônica, que é difícil de diferenciar da sinusite crônica. A associação
com OMS é sugestiva de adenoidite. Uma das causas da adenoidite crônica é o refluxo faringo-
laríngeo, que deve ser investigado nos quadros de tosse noturna, disfonia, asma e eructação
associados à inflamação da faringe e edema de palato.
2.1.4 Hiperplasia adenoidiana: obstrução nasal crônica (com roncos e respiração bucal), rinorréia e
voz hiponasal.
2.2.1 Amigdalite aguda: febre, dor de garganta, disfagia, adenomegalia cervical com hiperemia de
amígdalas, podendo haver exsudatos.
2.2.2 Amigdalite aguda recorrente: Episódios recorrentes ou freqüentes de infecções agudas que
acometem tonsilas palatinas, faríngeas ou mucosa de faringe.
2.2.3 Amigdalite crônica: dor de garganta crônica, halitose, cálculos amigdalianos excessivos,
edema periamigdaliano e adenopatia cervical amolecida persistente.
2.2.4 Hiperplasia amigdaliana: roncos, apnéia obstrutiva do sono, disfagia, voz hipernasal. Em
casos extremos, se associada com obstrução nasal e muito intensa (quadro agudo), pode causar
insuficiência respiratória aguda.
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Estas duas formas de angina apresentadas acima estão presentes na maioria dos casos
de faringoamigdalites agudas.
3. 3. Anginas pseudomembranosas
Apresenta-se com formação de
placas aderentes recobrindo as amígdalas,
associada a edema da mucosa. Nos casos de
mononucleose infecciosa a úvula costuma estar
preservada. Forma comum de angina nos
casos de difteria.
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Observa-se
formação de úlceras Figura 5. Paciente com angina vesiculosa
profundas associadas
à necrose tecidual, muito comum na angina de Plaut-Vincent e
cancro sifilítico.
4. FARINGOAMIGDALITES AGUDAS
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As infecções causadas pela maioria dos vírus se apresentam com febre, exsudato na
faringe e tonsilas, mialgia, obstrução nasal e coriza. Têm curso limitado e melhora espontânea,
sendo indicados cuidados com estado geral, hidratação e sintomáticos.
ser encontrados outros sinais sistêmicos, hepatomegalia (30% a 50%) e esplenomegalia (50%),
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4.4. Enteroviroses
Doenças causadas por vírus cujo habitat é o intestino, portanto a via de transmissão é
predominantemente fecal-oral e sua incidência é maior onde as condições sócio-econômicas são
mais precárias.
4.4.1 Herpangina
O agente etiológico é o vírus Coxsackie 2, 3, 4, 5, 6, 8 e 10 (enterovírus), transmitido por via oral
fecal ou respiratória. Acomete geralmente crianças entre 1 e 7 anos, com quadro de febre alta,
anorexia e dor de garganta, com duração de 2 a 4 dias.
À oroscopia, visualizam-se lesões hiperemiadas com vesículas ao centro, principalmente
em pilares das tonsilas, palato mole e úvula, as quais após romper formam úlceras rasas. O
tratamento é sintomático.
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período de uma semana e localizam-se preferencialmente na mucosa labial e jugal, sem gengivite.
A presença de lesões cutâneas é variável, e aparecem principalmente nas bordas das palmas das
mãos e plantas dos pés, bem como nas superfícies ventrais e laterais dos dedos.
Aspecto das lesões cutâneas em mãos e pés na infecção por Coxsackie vírus A16.
5. ORIGEM BACTERIANA
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Uma vez que a faringite estreptocócica se apresenta como quadro clínico autolimitado, há uma
ampla discussão na literatura em relação a buscar o diagnóstico preciso para iniciar o tratamento
ou já iniciar antibioticoterapia para os casos fortemente suspeitos. Embora a glomerulonefrite pós
estreptocócica não possa ser evitada com o uso de antibióticos, diversos benefícios estão descritos
em relação a outras complicações e que por isso poderiam justificar o tratamento.
De acordo com o Tratado de Otorrinolaringologia Segunda Edição, não é recomendada a
realização de testes em crianças com manifestações altamente sugestivas de infecção viral
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(conjuntivite, tosse, rouquidão, coriza, úlceras orais). Em adultos recomenda-se realizar o teste
naqueles que apresentem 2 critérios de Centor (febre, ausência de tosse, linfonodomegalia cervical
anterior e exsudato tonsilar).
Um estudo envolvendo recrutas militares na década de 50 mostrou que o tratamento reduz
a incidência de febre reumática. Uma meta-análise recente incluindo nove estudos mostrou que o
uso de penicilina intramuscular reduziu em 80% a incidência de febre reumática quando
comparado ao tratamento com sintomáticos. (RR 0,2 - 0,11 a 0,36 - IC 95%)
Antibioticoterapia também reduz o risco de complicações supurativas. Uma revisão da
Cochrane com estudos randomizados e controlados mostrou redução de otite média aguda em
70% (in 11 studies; relative risk, 0.30; 95% CI, 0.15 to 0.58) e abscesso periamigdaliano em 85%
dos casos (in 8 studies; relative risk, 0.15; 95% CI, 0.05 to 0.47.
O tratamento também reduz o tempo de duração dos sintomas. Ensaios controlados
mostraram que a febre e dor de garganta eram significativamente menores 24h após uso de
antibiótico. Observou-se também que o atraso para início de antimicrobiano foi menos efetivo em
melhorar a sintomatologia dos pacientes.
A ausência de tratamento mantém cultura de orofaringe positiva após 6 semanas do
quadro clínico em 50% dos pacientes e mais de 80% dos pacientes apresentavam cultura negativa
após 24h do início do antibiótico. Desta forma recomenda-se liberar as crianças para retorno às
atividades escolares apenas 24h após o início do uso do antibiótico. Antibioticoterapia deve ser
utilizada por 10 dias para completa erradicação dos estreptococos. Medidas de suporte incluem
hidratação oral, analgésicos, antitérmicos e o uso de antiinflamatórios não-hormonais e corticóides.
Grande parte dos autores ainda advoga o uso de penicilina e derivados como primeira
escolha no tratamento de amigdalites não complicadas (Bisno, 2001). A penicilina G benzatina
pode ser usada em dose única de 600.000 UI (peso< 20 kg) e 900.000 UI a 1.200.000 UI (peso >
20 kg). A amoxicilina é a droga mais usada por via oral, na dose de 40mg/kg/dia por 10 dias.
Em caso de suspeita de germes produtores de beta-lactamase (Haemophylus influenzae e
Moraxella catarrhalis), preconiza-se o uso de amoxicilina associado ao ácido clavulânico,
cefalosporina de 2º geração ou clindamicina, apesar de ainda não haver consenso quanto a melhor
conduta nesses casos. Em pacientes alérgicos à penicilina, utiliza-se cefalosporinas (cefalexina,
cefuroxima, cefadroxil), clindamicina ou macrolídeos (eritromicina, azitromicina, claritromicina).
Vale ressaltar que 20% dos pacientes com alergia a penicilina também serão alérgicos às
cefalosporinas. Em crianças com reação imediata (tipo anafilaxia) à penicilina, não devem ser
tratadas com cefalosporina.
Um estudo de 2009 da RBORL mostrou que 95,8% dos pediatras e 91,5% dos otorrinos
não solicitam rotineiramente exames para diagnóstico laboratorial das faringotonsilites agudas na
criança. Os antimicrobianos mais prescritos pelos pediatras nas faringotonsilites bacterianas foram:
penicilina por via oral durante 10 dias (33,6%) e penicilina benzatina em dose única (19,7%). Os
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antimicrobianos mais prescritos pelos otorrinos para tratamento foram: penicilina por via oral
durante 10 dias (35,4%) e penicilina por via oral durante 7 dias (25,7%). A medida de prevenção
das faringotonsilites bacterianas considerada muito eficaz por mais da metade dos pediatras e
otorrinolaringologistas foi a cirurgia de tonsilectomia. A faringotonsilite de repetição foi o principal
motivo para os otorrinos indicarem cirurgia de tonsilectomia aos escolares e adolescentes (49,3% e
53,4%, respectivamente). A seguir, um diagrama sobre diagnóstico e tratamento das tonsilites
agudas.
Cura Recorrência
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Amoxicilina Amoxicilina-Clavulanato
Axetil-cefuroxima
Clindamicina
5.2.1 Complicações da faringoamigdalite estreptocócica:
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Fonte: Diretrizes Brasileiras para diagnóstico, tratamento e prevenção da Febre Reumática, 2009.
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5.3. Difteria
de garganta pouco intensa, palidez e prostração. Ao exame placas branco acinzentadas aderidas
em tonsilas, pilares e úvula, além de linfoadenopatia cervical e submandibular.
O diagnóstico é por meio cultura de material, porém o tratamento deve ser iniciado
imediatamente na suspeita com soro anti diftérico ou antibiótico (penicilina ou eritromicina) caso
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não haja soro. Devem ser pedidos de rotina eletrocardiograma, radiografia de tórax, TGO, TGP,
CPK, CKMB, uréia e creatinina, considerando o tropismo do bacilo por miocárdio, rins e sistema
nervoso central (principalmente pares cranianos). O prognóstico depende do tempo de doença
sem tratamento (pior se maior que 3 dias), edema periganglionar, manifestações hemorrágicas,
placas extensas na faringe, miocardite precoce e insuficiência renal.
Insuficiência Respiratória Alta: é a causa mais freqüente de óbito na 1ª semana de doença,
resultante da obstrução causada pela pseudomembrana na laringe, isto é, a laringite diftérica.
Ocorre mais comumente em lactentes e pré-escolares. É precedida dos sintomas da laringite, ou
seja, tosse rouca, disfonia, tiragem, cornagem (som grave inspiratório) e estridor. Nestes casos
deve-se iniciar corticoterapia (dexametasona 0,5 mg/kg IV) e atentar para a necessidade de
traqueostomia, que deverá ser indicada a fim de se prevenir complicações
O paciente deve ser mantido em isolamento respiratório e de contato por 14 dias após a
introdução de antibioticoterapia apropriada (ou até cura bacteriológica*). O paciente deve ser
acompanhado até 2 meses após alta (complicação mais tardia é polineurite).
*cura bacteriológica: 24h após suspensão da antibioticoterapia deve ser colhido material de naso e
orofaringe para cultura, o que deve ser repetido, 24h depois. Se ambas estiverem negativas, se
aceita cura bacteriológica.
Recomenda-se vacinação anti diftérica para contactantes e quimioprofilaxia com
eritromicina para os que tenham cultura positiva. O doente pode ainda transmitir o bacilo por até
mais de 6 meses e deve ser vacinado após alta.
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6. OUTRAS INFECÇÕES
Observação:
Câncer de amígdala: deverá ser pensada em pacientes com história de tabagismo, etilismo e
presença de papilomavírus humano em amígdala ulcerada que não melhora após tratamento
clínico, devendo ser biopsiada. O diagnóstico é anatomopatológico. Frente a um quadro de
ulceração bilateral de amígdala, deve-se pensar sistematicamente em leucemia aguda ou
agranulocitose e solicitar um hemograma com urgência. A cadeia cervical deve ser palpada
minuciosamente.
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6.2.
Faringite
Qual diag????
gonocócica Não
Figura 16. entendi
Edema o e monilíiase em úvula na figura à esquerda. Àà direittiam hipertrofia e
de úvula
e edema importantes com exsudatos fibrinosao recobrindo a superfície da amígdala
porque da foto
Causada pela cepa Neisseria gonorrheae tem um período de
incubação de 2 a 5 dias, sendo mais comum em homens entre 15 e 30 anos. Esta doença acomete
entre 10 e 20% dos indivíduos que praticam sexo oral e são portadores de uretrite gonocócica. Em
geral, o quadro é assintomático, pode chegar a causar odinofagia e mal estar. O tratamento é feito
com ceftriaxone ou doxiciclina.
6.3. Leishmaniose
Infecção causada por protozoários do gênero Leishmania, transmitida por picada do inseto
flebótomo. Por ano, são cerca de 400 mil casos novos e a forma mais comum é a tegumentar,
porém cerca de 3% irão desenvolver a forma mucosa (principalmente nasal e menos comum em
orofaringe ou laringe).
As lesões de faringe começam atingindo a úvula e se estendem para a parte posterior.
Ocorre aparecimento de tecido de granulação e destruição tecidual, chegando a acometer o anel
de Waldeyer, surgindo lesões de aspecto vegetante. Após cicatrização há formação de cordões
esbranquiçados e destruição das estruturas anatômicas (véu palatino e parede posterior), podendo
haver estenoses.
Deve-se pensar como diagnóstico diferencial para outras granulomatoses (hanseníase,
tuberculose e paracoccidiodomicose) e o tratamento e feito com antimoniais pentavalentes
(Glucantime).
6.4. Paracoccidioidomicose
Micose sistêmica causada pelo fungo Paracoccidoides brasiliensis, de alta prevalência na
América latina, mais prevalente em zonas rurais, homens entre 30 e 50 anos. Cerca de 90% dos
casos são da forma crônica, a qual acomete pulmões, pele e mucosas.
As alterações encontradas em naso e orofaringe são geralmente ulcerações,
acompanhadas de odinofagia, disfagia e disfonia, que podem ser confundidas com carcinoma
espinocelular. Deve ser feito diagnóstico diferencial com outras granulomatoses (tuberculose ou
actinomicose).
O padrão ouro para diagnóstico é achado de fungos no exame a fresco de escarro,
raspado de lesão ou aspiração de linfonodos. A investigação de possível foco pulmonar é
obrigatória. O tratamento é realizado com antifúngico, geralmente itraconazol por longo período.
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7. FARINGOAMIGDALITES RECORRENTES
São episódios recorrentes de infecções agudas que acometem tonsilas palatinas, faríngeas
ou mucosa de faringe. É importante saber diferenciar um episódio recorrente de uma recaída de
um processo agudo, pois estes apresentam agentes etiológicos diferentes.
Entre os fatores que predispõem à infecção recorrente estão uso inadequado de antibiótico
(tempo de tratamento insuficiente ou espectro antimicrobiano inadequado), alterações da
microbiota locorregional, mudanças estruturais nos epitélios das criptas e algumas infecções virais.
O número e diversidade de espécies é maior em casos recorrentes, em adultos há maior
isolamento de anaeróbios pigmentados capsulados (Prevotella e Porphyromonas ssp.) e em
crianças o próprio estreptococo do grupo A. Mais cepas bacterianas por tonsila são encontradas
em adultos que em crianças. Também há evidências que sugerem a interferência de bactérias
anaeróbias no crescimento de bactérias aeróbicas patogênicas em pacientes com tonsilites
recorrentes.
O tratamento de eleição são as penicilinas e seus derivados, podendo associar compostos
contra bactérias produtoras de betalactamase. A cirurgia é relativamente indicada, de acordo com
os critérios de Paradise (tabela 3). Cada episódio deve apresentar febre maior de 38°C, exsudato
tonsilar, adenomegalia dolorosa maior que 2 cm e positividade para SGA.
Tabela 3. Critérios de Paradise
- 7 episódios agudos em 1 ano
- 5 episódios agudos em 1 ano, por 2 anos
consecutivos
- 3 episódios agudos em 1 ano, por 3 anos
consecutivos
8. FARINGOAMIGDALITES CRÔNICAS
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responsiva a antibióticos. Outro fator a ser considerado é o refluxo faringolaríngeo, gerando uma
faringotonsilite crônica não especifica.
A avaliação laboratorial desses pacientes é importante com intuito de investigar possíveis
deficiências imunológicas, carências e leucoses. Nestes casos, devem ser solicitados exames
como hemograma completo, dosagem de ferro e zinco séricos, dosagem de IgG, IgM, IgA séricos,
subclasses de IgG e IgA salivar.
O tratamento pode ser realizado através da amigdalectomia, onde diversos estudos
demostraram menores taxas de tonsilites, menor uso de antibióticos e melhora na qualidade do
sono, em crianças submetidas à cirurgia. Clinicamente, pode ser feita a tentativa com
antibioticoterapia de 3 a 6 semanas, com clindamicina ou amoxicilina com clavulanato.
A remoção das tonsilas cronicamente inflamadas pode levar a aumento do IgG sérico e
leve diminuição do IgA, com melhora da resposta imune nas crianças.
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