Imunidade e Controlo de Doenças
Imunidade e Controlo de Doenças
Imunidade e Controlo de Doenças
Sistema imunitário:
Conjunto de diversos tipos de células e órgãos que protegem o organismos dos animais de potenciais
agentes agressores biológicos (microrganismos) ou químicos(toxinas) . Este sistema também é responsável
pela vigilância e destruição de células envelhecidas e anormais(cancerosas), do próprio organismo.
Complexo Maior de Histocompatibilidade(CMH):
-Cada indivíduo é único do ponto de vista bioquímico;
-Na superfície de cada célula existem glicoproteínas chamadas marcadores diferentes de células de outros
indivíduos doutra espécie e da sua própria espécie;
-Estes marcadores são codificados por um conjunto de genes,140 na espécie humana, e localizados no
cromossoma 6- CMH
-Quando o sistema imunitário detecta marcadores diferentes ou outro tipo de sinais de perigo ( por
exemplo a lesão de tecidos), desencadeia uma resposta imunitária;
Linfócito T
Estes linfócitos destroem as células infectadas por vírus ou bactérias e células
cancerosas e contribuem para a activação dos linfócitos B
MECANISMOS DE DEFESA
A defesa não específica , ou imunidade inata inclui o conjunto de processos através dos quais o organismo
previne a entrada de agentes estranhos e os reconhece e destrói quando essa entrada acontece.
A resposta do organismo é SEMPRE A MESMA, qualquer que seja o agente invasor e qualquer que seja o
número de vezes que este contacta com o organismo. NÃO SE VERIFICA ESPECIFICIDADE , NEM MEMÓRIA.
BARREIRAS ANATÓMICAS E SECREÇÕES:
PELE: A camada mais externa da epiderme, quando intacta,
forma a primeira barreira protectora.
Na epiderme existem células especializadas , ramificadas ( células
dendríticas), que captam corpos estranhos e os degradam
Na pele existem glândulas sudoríparas e sebáceas que produzem
secreções que são tóxicas para uma grande parte das bactérias,
impedindo o seu desenvolvimento.
MUCOSAS INTESTINAIS: As mucosas que recobrem
nomeadamente o tubo digestivo, as vias respiratórias e as vias
urogenitais constituem uma barreira física dado que na sua
superfície existem ou são lançadas substâncias nocivas para os
microorganismos. O muco que cobre as cavidades pode dificultar
a fixação dos microorganismos.
CILÍOS NA TRAQUEIA: Os cílios retêm os microorganismos, ou encaminha-os para o exterior.
No estômago as glândulas, o ácido clorídrico e as enzimas do suco gástrico são responsáveis pela destruição
de microorganismos que são ingeridos com os alimentos.
A lisozima presente nas lágrimas e na saliva destroi os microorganismos e/ ou expulsam-nos do organismo.
Processos de destruição dos microorganismos que entram no organismo:
FAGOCITOSE:
RESPOSTA INFLAMATÓRIA:
PARA ALÉM DA RESPOSTA INFLAMATÓRIA: Interferões, Sistema Complemento, Reacção Sistémica
INTERFERÕES:
4 – O vírus em contacto com as proteínas antivirais torna-se pouco efectivo na infecção de células.
Note que: O interferão, em si, não é antivírico mas protege células saudáveis existentes em redor da infecção. O
interferão não é específico, pois induz a produção de proteínas que podem inibir a multiplicação de estripes virais
muito diferentes.
SISTEMA DE COMPLEMENTO:
-O sistema complemento é constituído por uma série de cerca de 20 proteínas que são produzidas no fígado, baço,
intestino... e que normalmente circulam no sangue no estado inactivo.
- Quando uma dessas proteínas é activada por algum agente patogénico produz-se uma série de reacções em cadeia
em que cada proteína activa outra, numa sequência pré-determinada. Esta activação pode desencadear mecanismos
pelos quais os corpos estranhos são destruídos tais como:
c) facilitar a fagocitose porque se ligam às células estranhas, dificultando a sua mobilidade e fazendo com que estas
sejam mais facilmente reconhecidas.
· as células efectoras – Leucócitos , dos quais existem diversos tipos com funções mais ou menos específicas.
⇒ Os mecanismos de defesa não específicos não distinguem os agentes patogénicos e actuam na tentativa de
impedir a sua disseminação pelo organismo. Estes mecanismos incluem:
- uma primeira linha de defesa ( pele, mucosa, cílios e secreções)
- uma segunda linha de defesa (fagocitose, resposta inflamatória, resposta sistémica, interferão, sistema
complemento.
Inclui o conjunto de processos atráves dos quais o organismo reconhece os agentes invasores e os destroí de uma
forma dirigida e eficaz.Ao contrário do que acontece com a desefa não especifica, a resposta do organismo ao
agente invasor melhora a cada novo contacto. Verifica-se especificidade e memória.
CÉLULAS EFECTORES:
Ambos se formam a partir de células estaminais da medula vermelha dos ossos. As células
precursoras dos linfócitos T migram para o timo onde completam a sua maturação. As
células percusoras dos linfócitos B sofrem todas as transformações na medula óssea.
ANTIGÉNIOS E ANTICORPOS:
Imunidade humoral: expansão clonal: A defesa do organismo, através da imunidade humoral, envolve os seguintes
acontecimentos:
Os plasmócitos são células produtoras de anticorpos que são libertados no sangue e na linfa. Os linfócitos B de
memória são células que ficam no sangue por longos períodos de tempo e que respondem rapidamente no
segundo contacto com o mesmo antigénio.
A presença do complexo
antigénio-anticorpo amplifica a
resposta inflamatória e a
eliminação celular já iniciada de uma forma
não especifica.
Características Estruturais das Imunoglobulinas – Classes
Tipos de Linfócitos T:
A memória imunitária está na base da imunização artificial através da vacinação. Uma vacina é uma solução
preparada com antigénios tornados inofensivos, como, por exemplo, microrganismos mortos ou atenuados ou
toxinas inactivas. A vacina desencadeia no organismo uma resposta primária e formam-se células de memória.
Rejeição de enxertos: Os mecanismos envolvidos no fenómeno de rejeição são os mesmos que provocam as
respostas do sistema imunitário quando este enfrenta elementos estranhos ao organismo, abrangendo reações
mediadas tanto por células como por anticorpos.