Doença Granulomatosa Crônica
Doença Granulomatosa Crônica
Doença Granulomatosa Crônica
http://asdoencasraras.blogspot.com/2013/03/doencagranulomatosa-cronica.html
Guilherme Moreira, Isis Sa, Ilana Conti, JadeGuimares, Joo Rocha, Juliana Naback e Luiza Andrade
Fisiopatogenia da Doena
Indivduos normais: neutrfilos circulantes produzem derivados do oxignio, responsveis pela morte
intracelular das bactrias
Indivduos com DGC: os compostos oxigenados no so produzidos adequadamente, permitindo a
multiplicao bacteriana no interior do fagcito. A presena dos microorganismos nos vacolos
endocticos dos fagossomas leva formao de granulomas.
Agentes bacterianos catalase-negativos
Agentes bacterianos catalase-positivos
http://labpath.blogspot.com.br/2011/11/inflamacao-cronica.html
DGC
Diagnstico e Tratamento
O diagnstico baseia-se nas manifestaes clnicas e na atividade oxidativa dos neutrfilos.
Teste de reduo do NBT
Reao da Cadeia em Polimerase via Transcriptase (RT-PCR)
Pr-natal: NBT ou anlise de DNA dos vilos corinicos ou aminicitos
Relato de Caso
Z.S.G., oito anos, sexo feminino, com queixa principal de tumores no pescoo.
Acompanhamento pr-natal realizado; parto normal e a termo, sem complicaes, com 2900g; Aleitamento
materno exclusivo durantes seis meses; Vacinao em dia; Me, 36, e pai, 33, no co-sanguneos; irmo
materno, 15, saudvel.
Desde os 6 meses apresentou tumoraes no corpo, associadas a dor, eritema e febre. Sua primeira
internao para drenagem cirrgica foi com 1 ano e 2 meses. A internao seguinte foi aos 2 anos e 6 meses.
Durante a internao: bipsia de gnglio com laudo de processo inflamatrio crnico inespecfico. Iniciou, sem
sucesso, tratamento para tuberculose ganglionar.
Entre 2000 e 2001, fez acompanhamento em hospital, evoluindo com pneumonias, sendo que duas
necessitaram internao e no tiveram derrame pleural.
No houve quadros de otites, sinusites e
frequncia, ocorrem aftas.
Exame fsico: Bom estado geral; cicatrizes de abscessos na pele, principalmente na regio cervical;
Mucosas hipocoradas; Ausculta pulmonar manifestou murmrio vesicular bilateral; Abdomen globoso,
flcido e sem visceromegalias.
Exames laboratoriais: Sorologia anti-HIV negativa; eletroforese de hemoglobia, hemograma, contagem
de leuccitos e plaquetas, nveis sricos de IgG, IgM, IgA e IgE normais. Cultura de secreo purulenta
revelou Proteus vulgaris e S. aureus.
Exames conclusivos: teste do NBT e medida da atividade do sistema NADPH oxidase (resultados
expressos como nmol de superxido liberado por 1 milo de clulas por hora.
Bibliografia:
- Rafael J. Moreira, Irma C. P. Barreto, Maria G. F. Daguer, Nara M. B. Brito, Bruno Acatauass
Paes Barreto: Artigo de Atualizao. Doena granulomatosa crnica: Relato de caso, 2005
- Lus Roberto C. M. Bonilha, Geraldo Roberto Cogo, Antonio Condino Neto, Edgar Borges de
Oliveira Jnior, Jos Vicente B. de Pieri, Csar Carvalho Tonello, Lourdes Josefina R. Cogo, Joo
Luiz D. Martins, Lus Alberto Verri. Doena granulomatosa crnica: diagnstico no primeiro
episdio infeccioso, 201
- Abul K. Abbas, Andrew H. Litchman, Shiv Pillai Imunologia celular e molecular, traduo 7
edio
- http://pt.slideshare.net/IvsonCassiano/imunologia-dgc-doena-granulomatosa-crnica
http://pt.slideshare.net/JuciVasconcelos/patologia-04-inflamao-crnica-med-resumos-arlindo-n
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