PPC Mecatronica

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Insper Instituto de Ensino e Pesquisa

Portaria MEC nº 915, de 06/07/2012, D.O.U. 09/07/2012

INSPER INSTITUTO DE ENSINO E PESQUISA

PPC – Projeto Pedagógico de Curso

ENGENHARIA
MECATRÔNICA

Aprovado pelo Colegiado de Curso em 13/06/2019


Insper Instituto de Ensino e Pesquisa
Portaria MEC nº 915, de 06/07/2012, D.O.U. 09/07/2012

SUMÁRIO
Apresentação 7
1 CONTEXTUALIZAÇÃO DO CURSO 8
1.1 Identificação 8
1.2 Missão, Visão e Decálogo da IES 8
1.3 Valores Institucionais 9
1.4 Breve Histórico 10
1.5 Inserção Regional 12
1.6 Justificativas e Diferencial do Curso 26
2 ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA 30
2.1 Políticas Institucionais no Âmbito do Curso 30
2.2 Objetivos do Curso 39
2.3 Perfil do Egresso 40
2.4 Formas de Acesso 42
2.5 Estrutura Curricular 42
2.6 Conteúdos Curriculares 55
2.7 Representação Gráfica de um Perfil de Formação 55
2.8 Metodologia 56
2.9 Atividades Complementares 60
2.10 Trabalho de Conclusão de Curso - TCC 61
2.11 Apoio ao Discente 63
2.12 Gestão do Curso e Processos de Avaliação Interna e Externa 71
2.13 Laboratórios e Tecnologias da Informação e da Comunicação nos Processos de Ensino
e Aprendizagem 72
2.14 Avaliação dos Processos de Ensino e Aprendizagem 80
2.15 Política e Acompanhamento de Egressos 82
2.16 Avaliação do PPC 85
3 CORPO DOCENTE 86
3.1 NDE (Núcleo Docente Estruturante) 86
3.2 Coordenador do Curso 86
3.3 Titulação do Corpo Docente 87
3.4 Regime de Trabalho do Corpo Docente 87
3.5 Experiência Profissional do Corpo Docente 87
3.6 Experiência de Magistério Superior do Corpo Docente 88
3.7 Colegiado do Curso 88

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3.8 Produção Científica, Cultural ou Tecnológica do Corpo Docente 88


4 INFRAESTRUTURA E INSTALAÇÕES ACADÊMICAS ATUALIZAR COM BASE NO PDI 89
4.1 Sala de Professor TI 89
4.2 Coordenação do Curso e Serviços Acadêmicos 89
4.3 Sala Coletiva dos Professores 90
4.4 Salas de Aula 90
4.5 Acesso dos Alunos a Equipamentos de Informática 93
4.6 Auditório 95
4.7 Espaço para Atendimento aos Alunos 96
4.8 Infraestrutura para a CPA 96
4.9 Instalações Sanitárias 96
4.10 Segurança 97
4.11 Espaços de Convivência e de Alimentação 97
4.12 Biblioteca 98
4.13 Acessibilidade dos Sistemas e meios de Comunicação e Informação 108
4.14 Laboratórios 110

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LISTAGEM DE ILUSTRAÇÕES

Figura 1 - Ranking de Competitividade 2018 14


Figura 2 - Ranking de Competitividade - Notas do Estado de São Paulo nos Principais Pilares 15
Figura 3 - Posicionamento do Estado de São Paulo no Ranking de Inovação 16
Figura 4 - Quantidade de Alunos Concluintes Ensino Médio - Estado e Cidade de SP 17
Figura 5 - Quantidade de candidatos inscritos no Ensino Superior - Estado e Cidade de SP 18
Figura 6 - Quantidade de IES Privadas - Estado e Cidade de SP 18
Figura 7 - Quantidade de alunos Matriculados no Ensino Superior Privado - Estado e Cidade de
SP 19
Figura 8 - Comparativo IGC x Sale Share (ingressantes) Insper 20
Figura 9 Quantidade de Cursos de Engenharia Mecatrônica (Públicos e Privados) – Brasil,
Sudeste, Estado e Cidade de São Paulo 21
Figura 10 – Quantidade de Cursos de Engenharia Mecatrônica (Privado) – Brasil, Sudeste Estado
e Cidade de São Paulo 21
Figura 11 Quantidade de Alunos Matriculados nos Cursos de Engenharia Mecatrônica (Público e
Privado) – Brasil, Região Sudeste, Estado e Cidade de São Paulo. 22
Figura 12 Quantidade de Alunos Matriculados nos Cursos de Engenharia Mecatrônica - Brasil,
Região Sudeste, Estado e Cidade de São Paulo 22
Figura 13 - Número de vagas de Engenharia Mecatrônica – Brasil, Sudeste, Estado e Cidade de
SP (Público e Privados) 23
Figura 14 - Número de vagas de Engenharia Mecatrônica – Brasil, Estado e Cidade de SP
(Privados) 23
Figura 15 – Quantidade de Candidatos Inscritos nos Cursos de Engenharia Mecatrônica (Público e
Privado) – Brasil, Estado e Cidade de São Paulo 24
Figura 16 Quantidade de Candidatos Inscritos nos Cursos de Engenharia Mecatrônica (Privados) -
Brasil, Região Sudeste, Estado e Cidade de São Paulo 24
Figura 17 - Ranking das IES/cursos em Relação aos Alunos Matriculados em São Paulo 25
Figura 18 Ranking das IES/Cursos em Relação dos Alunos Ingressantes em São Paulo 26
Figura 19 - Matriz curricular do curso de Engenharia Mecatrônica 45
Figura 20 - Trilha de Sistemas de Controle 47
Figura 21 - Estrutura Curricular do curso de Engenharia Mecatrônica 56
Figura 22 - Road Map de Gestão da Aprendizagem 57
Figura 23 - Processo de Ensino-Aprendizagem 58
Figura 24 - Fontes de recursos do Fundo de Bolsas 64
Figura 25 - Resultados do Programa de Bolsas do Insper em 2018 64
Figura 26 - Principais Funcionalidades do LMS 73
Figura 27 - Bases de Dados relevantes para os cursos de Engenharia 108

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LISTAGEM DE QUADROS

Quadro 1 Sala de Professor TI 89


Quadro 2 Coordenação do Curso e Serviços Acadêmicos 89
Quadro 3 Sala coletiva dos professores 90
Quadro 4 Salas de aula 90
Quadro 5 Recursos Tecnológicos Disponíveis aos Alunos 94
Quadro 6 Auditório 95
Quadro 7 Espaço para Atendimento aos Alunos 96
Quadro 8 Infraestrutura para a CPA 96
Quadro 9 Instalações Sanitárias 96
Quadro 10 Instalações de Segurança Pessoal e Patrimonial 97
Quadro 11 Espaços de Convivência e de Alimentação 97
Quadro 12 Ambientes da Biblioteca 99
Quadro 13 Principais Recursos de Busca 103
Quadro 14 Bases de Dados Especializada da Biblioteca 104
Quadro 15 Colaboradores da Biblioteca 105
Quadro 16 Laboratórios 110

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LISTAGEM DE TABELAS
Tabela 1 - Conceitos Avaliativos da Graduação 11
Tabela 2 - Evolução da Avaliação dos cursos de Pós-Graduação Stricto Sensu (2017) do Insper
entre 2007 e 2016 11
Tabela 3 - Conceitos Avaliativos do Insper 12
Tabela 4 Evolução das Notas do Estado de São Paulo no IDEB 16
Tabela 5 Posicionamento do Estado de São Paulo nos Indicadores de Educação 17
Tabela 6 TOP 4 Ranking de Alunos por Curso (São Paulo - / Engenharia Mecatrônica / 2017 /
Público e Privado / Matriculados) 25
Tabela 7 TOP 4 Ranking de Alunos por Curso (São Paulo - / Engenharia Mecatrônica / 2017 /
Público e Privado / Ingressantes) 26
Tabela 8 - Acervo por Área de Conhecimento 103
Tabela 9 Cronograma de Expansão da Coleção 106

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Apresentação
Trata o presente do Projeto Pedagógico do Curso (PPC) do curso de graduação em ENGENHARIA
MECATRÔNICA do Insper Instituto de Ensino e Pesquisa, doravante denominado Insper.

Consubstancia-se em uma proposta curricular nas bases legais do sistema educativo nacional e nos
princípios norteadores do ensino superior, explicitados na LDB nº 9.394/96 e Resolução CNE/CES
Nº 11, de 11 de Março de 2002 que institui as Diretrizes Curriculares Nacionais do curso de
graduação em Engenharia, e dá outras providências.

Este documento apresenta os pressupostos teóricos, metodológicos e didático-pedagógicos


estruturantes da proposta do curso em consonância com o Projeto Político-Pedagógico Institucional.
Em todos os elementos estarão explicitados princípios, categorias e conceitos que materializarão o
processo de ensino e de aprendizagem destinados a todos os envolvidos nesta práxis pedagógica.

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1 CONTEXTUALIZAÇÃO DO CURSO
1.1 Identificação
Curso de Bacharelado em Engenharia Mecatrônica (1257982)

Ato de Autorização: Portaria 670 de 11/11/2014.

Duração: 05 anos

Turno: Diurno - Integral

Ano de início: 2015

Coordenador: Vinicius Licks

1.2 Missão, Visão e Decálogo da IES


A missão de uma instituição expressa um senso de propósito, orientando suas ações e comunicando
os objetivos almejados. Em uma sociedade em evolução, na qual seus elementos constitutivos
experimentam a mudança constante de objetivos, valores e processos, torna-se imperioso revisar
periodicamente a missão de uma instituição.

Reformulada por meio de um amplo processo participativo que envolveu a comunidade (alunos,
professores, foros de governança, conselheiros, empregadores, empresas apoiadoras) em debates
e discussões ao longo do ano de 2012, a Missão do Insper, válida desde o início de 2013 (e reiterada
para este PDI), busca promover o alinhamento das ações institucionais em torno de um propósito
comum, conforme segue:

“Ser um centro de referência em educação e geração de conhecimento nas áreas de


administração, economia, direito e engenharia, explorando suas complementaridades
para agregar valor às organizações e à sociedade.

Visamos ao desenvolvimento de líderes e profissionais inovadores, da graduação às


demais etapas de suas vidas, por meio de um forte engajamento do corpo docente e
discente no processo de ensino e aprendizagem, habilitando-os a lidar com as
complexidades do ambiente em que atuarem.

Valorizamos a pesquisa fundamentada em questões relevantes às organizações e à


sociedade.”

No mesmo processo, foi reformulada a Visão do Insper:

“Ser a melhor instituição de ensino superior brasileira nas áreas em que atuar e ser
reconhecida como tal”.

A Missão e a Visão do Insper são revisadas a cada 5 anos, estando assim prevista nova revisão
para o ano de 2018, contando com a participação de toda a comunidade da instituição e passando
a vigorar no início de 2019.

Além da Missão e Visão, um Decálogo de princípios orienta a atuação do Insper:

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1. Nossa Missão é ensinar e gerar conhecimento em áreas onde podemos dar


contribuição efetiva, lastreada em fortes princípios éticos. Somos uma escola
integrada e incentivamos a máxima interação entre nossas áreas de atuação.
2. Nossas atividades de ensino abrangem programas de graduação, pós-graduação e
educação executiva, voltados para públicos diferentes, com objetivos distintos de
aprendizagem.
3. Nossos objetivos de aprendizagem compreendem não apenas conteúdo acadêmico,
mas também o desenvolvimento de competências essenciais como habilidade de
análise e resolução de problemas, trabalho em equipe, liderança de grupos de
projeto, argumentação e apresentação.
4. Reforçamos valores e discutimos dilemas éticos. O objetivo final é desenvolver
cidadãos competentes e socialmente responsáveis, com coragem para inovar e
empreender, capazes de ser agentes de mudança onde quer que atuem.
5. Visamos sempre aprimorar a mensuração do efetivo aprendizado dos alunos, em
todos os nossos programas, à luz dos fins pretendidos, em um processo de
adequação que visa a melhoria contínua.
6. Acreditamos que o aprendizado só pode ser alcançado mediante um forte
engajamento do aluno e de métodos de ensino que assegurem sua participação ativa
neste processo, dentro e fora da sala de aula.
7. Cremos ser fundamental contar com a dedicação intensa de nossos professores,
tendo como foco não apenas a transmissão de conteúdo, mas sim o efetivo alcance
dos objetivos de aprendizagem.
8. Damos ênfase à geração de conhecimento que contribua para um melhor
entendimento e solução de problemas reais que afetam as empresas e a sociedade.
Para tanto, a maioria de nossos professores, em maior ou menor grau, também têm
responsabilidade de pesquisa, que pode ser voltada para publicação em revistas
científicas ou aplicada, direcionada à prática.
9. Acreditamos e seguimos a meritocracia internamente com nosso corpo discente,
docente e staff. Nossas relações, tanto com o público interno quanto com o externo,
reguladores, fornecedores, clientes e demais membros da comunidade são pautadas
por respeito mútuo, cortesia, profissionalismo, total aderência à lei e sólidos valores
éticos.
10. Para cumprir nossa Missão, queremos ter professores de diferentes perfis, todos
altamente competentes – e reconhecidos como tal – em suas linhas de atividade,
totalmente dedicados e alinhados aos nossos valores.

1.3 Valores Institucionais


Honestidade e Integridade são valores essenciais a todos os membros da comunidade Insper. É,
portanto, esperado que todos os integrantes dessa comunidade tenham um comportamento ético
dentro e fora da escola.

Ética diz respeito ao impacto de nossas ações em outras pessoas. Logo, as relações entre as
pessoas que convivem no ambiente da Escola, estudantes, professores e corpo administrativo, bem
como com o público externo, devem ser conduzidas de forma gentil, atenciosa, respeitosa e
absolutamente desvinculada de qualquer preconceito. Dessa forma, estaremos cultivando um
ambiente saudável, onde todos manifestam total comprometimento com a boa reputação e com o
fortalecimento do Insper como um centro de referência em ensino e pesquisa.

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Alguns princípios fundamentais que devem nortear o dia-a-dia dos membros da comunidade Insper
são:

Comprometimento – manifestado na qualidade dos serviços prestados, na atenção à realização


de objetivos e metas estabelecidos, em uma atitude colaborativa voltada para o trabalho em equipe,
que, aliando diferentes competências, irá propor e implementar soluções efetivas para os problemas
e desafios encontrados.

Confiança mútua – todo indivíduo tem direitos e deveres consigo próprio e com o outro. Adesão
aos compromissos assumidos, honestidade, integridade e sinceridade nas relações são condições
que reforçam a confiança mútua, essencial para o trabalho em equipe.

Responsabilidade – todos nós somos responsáveis pela preservação e segurança do patrimônio


humano, material e cultural do Insper, pela boa gestão desse patrimônio e pelo cumprimento de leis,
acordos ou convenções coletivas, conforme as determinações em vigor, incluindo os princípios sob
os quais o Insper Instituto de Ensino e Pesquisa é regido, expressos neste Código de Ética.

Valorização da diversidade – estimular a diversidade fortalece o respeito e a aceitação das


diferenças. Pessoas com origem, formação, personalidade e talentos diferentes, unidas em torno
do mesmo propósito, complementam-se e aumentam a capacidade da equipe em resolver
problemas e atender aos objetivos almejados. Acessibilidade de todas as formas, quer seja
pedagógica, comunicacional, arquitetônica, atitudinal dentre outras são princípios permanentes para
a valoração da diversidade nos mais diversos ambientes Insper.

Para que esses princípios possam se transformar em realizações, é fundamental haver


comunicação clara e frequente e o compartilhamento de ideias e informações, para que a
participação de cada indivíduo possa ser mais consciente e efetiva. Sendo o Código de Ética e
Conduta parte integrante dos princípios do Insper Instituto de Ensino e Pesquisa, cabe aos membros
da comunidade acadêmica observá-lo e preservá-lo.

1.4 Breve Histórico


O Insper Instituto de Ensino e Pesquisa foi instituído pela portaria de credenciamento do Ministério
da Educação de número 772, de 24 de Julho de 1998, publicada no Diário Oficial da União em 27
de Julho de 1998. Posteriormente, foi recredenciado pela Portaria 915 de 6 de Julho de 2012,
publicada no Diário Oficial da União em 09 de julho de 2012.

Graduação

O Insper iniciou a oferta de cursos de graduação, em São Paulo, em março de 1999, com o objetivo
de ser uma escola de referência em educação e geração de conhecimento, originalmente nas áreas
de Administração e Economia. Para tanto, foram criados os cursos de bacharelado em
Administração e em Ciências Econômicas (Portarias 772 e 1.177, de 24 de julho e de 16 de outubro
de 1998, respectivamente). Inicialmente uma instituição com fins lucrativos, tornou-se, em 2004,
instituição privada sem fins lucrativos, por meio de uma doação de todos os ativos para um instituto
também denominado Insper – Instituto de Ensino e Pesquisa, uma associação sem fins lucrativos.
Pereniza-se nesta condição.

Desde as primeiras turmas dos cursos de graduação, o Insper evidenciou seu compromisso com a
qualidade da formação de seus egressos. Ainda que com baixa seletividade na admissão (pouco
mais de um candidato por vaga em Administração e menos de um candidato por vaga em Ciências

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Econômicas), os egressos das primeiras turmas de Administração e Ciências Econômicas


classificaram o Insper em terceiro lugar nacionalmente nas duas áreas, pelos resultados do exame
nacional realizado em 2002, denominado Provão à época.

Em 2015, o Insper expande suas atividades de graduação, com a oferta de três cursos de
Engenharia, nas áreas de Mecânica, Mecatrônica e Computação. Os primeiros resultados que
comprovam a qualidade desses cursos podem ser representados na conquista por equipes de seus
alunos, em 2017, do 1º lugar em duas premiações internacionais: Innovation Olympics e L’Oréal
Brandstorm.

Tabela 1 - Conceitos Avaliativos da Graduação

Conceito/MEC
Curso Nota ENADE Conceito/MEC - CPC
- CC
Administração 5 4 5

Ciências Econômicas 4 4 5

Engenharia Mecânica - - 5

Engenharia Mecatrônica - - 4

Engenharia de Computação - - 5

Fonte: MEC/INEP, 2019

Pós-Graduação e Educação Executiva

Já no início, o Insper oferecia cursos de pós-graduação lato sensu na área de administração (MBA
Executivo e MBA Executivo em Finanças) e ainda antes de formar as primeiras turmas de
graduação, lançou programas de Pós-graduação Lato Sensu na área de Direito (L.LM. Master of
Laws), ampliando as áreas de atuação iniciais de administração e economia.

O portfólio de programas de Pós-graduação cresceu ao longo dos anos, ainda dentro da área de
Administração. A Pós-graduação Stricto Sensu iniciou em 2003 com o Mestrado Profissional em
Economia, logo seguido pelo Mestrado Profissional em Administração. O portfólio de Pós-graduação
Stricto Sensu se consolidou em 2015 com o lançamento do Doutorado em Economia dos Negócios.

Na última avaliação quadrienal CAPES de programas Stricto Sensu (2017), o Insper obteve os
seguintes conceitos:

Tabela 2 - Evolução da Avaliação dos cursos de Pós-Graduação Stricto Sensu (2017) do Insper entre 2007 e 2016

Triênio Triênio Quadriênio


Curso
2007-2009 2010-2012 2013-2016
Mestrado Profissional em Administração 3 4 5
Mestrado Profissional em Economia 5 5 5
Doutorado em Economia dos Negócios 4
Fonte: MEC/CAPES, 2017

Pelo décimo terceiro ano consecutivo, em 2019 os cursos de Educação Executiva são contemplados
no ranking internacional do jornal Financial Times (46º em programas customizados e 42º em
programas abertos). O ranking seleciona os melhores cursos de educação executiva do mundo
inteiro e conta com instituições renomadas como Insead, Harvard, Stanford e IMD.

Os excelentes conceitos já referenciados de graduação e pós-graduação trazem relevante impacto


aos conceitos institucionais do Insper, contribuindo para o cumprimento de seu objetivo em ser uma
escola de referência.

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Tabela 3 - Conceitos Avaliativos do Insper

Ranking BR
Ano IGC IGC Contínuo CI
Faculdades
2013 5 4,4086 14º/ 1645 5
2014 5 3,9984 12º/1665 5
2015 4 3,8832 18º/1729 5
2016 4 3,9146 20º/1731 5
2017 5 4,0366 18º/1623 5
Fonte: MEC/INEP, 2018

Insper além fronteiras

No âmbito internacional, o Insper recebeu em 2007 sua primeira acreditação internacional, conferida
pela AMBA – Association of MBAs aos seus programas de MBA Executivo, MBA Executivo em
Finanças e MBA Executivo em Gestão de Saúde, todos programas de pós-graduação Lato Sensu.
As referidas acreditações foram renovadas a cada ciclo de 5 anos, sendo o atual processo realizado
em 2017 com validade de 5 anos.

Ao final de 2010, o Insper obteve a importante acreditação internacional de escolas de negócios,


outorgada pela AACSB International – The Association to Advance Collegiate Schools of Business,
fundada em 1916. Esta acreditação teve seu processo de renovação com êxito no último ano de
2016 com validade até 2021.

Em 2017, o Insper recebeu sua terceira acreditação internacional, a EQUIS – European Quality
Improvement System, conferida pela European Foundation for Management Development – EFMD.

Marca determinante para seu reconhecimento internacional, obteve-se assim, a denominada


“tríplice coroa”, sendo a segunda instituição brasileira com esta conquista alcançada por apenas
cerca de 90 escolas de negócios no mundo.

Outra vertente em que o Insper tem se dedicado a se diferenciar diz respeito a se tornar uma
instituição acessível a alunos cuja renda familiar não permite arcar com os valores das mensalidades
dos nossos cursos. Para tanto, desde 2004, o Insper possui um Programa de Bolsas (parciais e
integrais) que, a partir de 2013, passou a ser não restituível para os bolsistas integrais. Além da
isenção da mensalidade, os estudantes recebem auxílio para alimentação e materiais acadêmicos.

Em 2016, foi oferecido um total de 214 bolsas (136 parciais e 78 integrais), num crescimento de
22,2% em relação a 2015; já o Fundo de Bolsas captou R$ 4,6 milhões, 50% a mais do que no ano
anterior.

Em 2017, o Insper contou com 4% do total de sua receita oriunda de contribuições para o Fundo de
Bolsas, tendo nesse aumento de engajamento/participação, especialmente de alunos egressos
(Alumni), uma das grandes metas da escola. Este fundo de bolsas é o principal financiador do mais
novo programa de atendimento a alunos carentes, a “Toca da Raposa”, residência estudantil
localizada próxima do campus e que pode abrigar gratuitamente até 51 estudantes da graduação
com bolsa integral que moram fora da região Metropolitana e do Estado de São Paulo.

1.5 Inserção Regional


O Insper tem uma vocação para o empreendedorismo desde a sua missão, que expressa em um
dos trechos: “Visamos ao desenvolvimento de líderes e profissionais inovadores[...]”. Sua inserção

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numa região com características favoráveis ao fomento do empreendedorismo seria portanto algo
natural e apropriado.

O ranking de cidades empreendedoras brasileiras de 2017, elaborado pela Endeavor 1, coloca a


Cidade de São Paulo em primeiro lugar. O índice leva em consideração o ambiente regulatório, a
infraestrutura, o mercado, o acesso a capital, a inovação, o capital humano e a cultura
empreendedora.

São Paulo destaca-se sobretudo nas dimensões de infraestrutura, mercado e acesso a capital,
dimensões em que ocupa a primeira ou segunda posição nacional. Segundo a pesquisa, há
entretanto oportunidades de aprimoramento em outras dimensões, algumas das quais podem ser
fortemente influenciadas por instituições de ensino superior, como a Inovação, o Capital Humano e
a Cultura Empreendedora. Neste contexto, o Insper se insere numa região que ao mesmo tempo
favorece a sua missão e na qual pode ter um impacto relevante no desenvolvimento regional e do
país.

1.5.1 Microlocalização

O Insper tem seu campus atual localizado no bairro de Vila Olímpia, considerado um bairro de
elevado padrão do oeste da cidade de São Paulo, classificado pelo CRESCI como zona de valor B,
mesmo grau de bairros como Jardim Paulistano e Pinheiros. A Vila Olímpia é pertencente ao distrito
do Itaim Bibi, sendo administrada pela Subprefeitura de Pinheiros. Tem seus limites em grandes
avenidas da capital: Santo Amaro, Bandeirantes, Marginal Pinheiros e Juscelino Kubitschek, sendo
cortada ao meio pelas Avenidas Faria Lima e Hélio Pelegrino, onde se encontra o Insper. A Avenida
Faria Lima é um dos centros financeiros da cidade de São Paulo, com grande concentração de
empresas do setor. O bairro abriga grande número de escritórios de empresas nacionais e
multinacionais dos mais variados setores, com destacada concentração de empresas de alta
tecnologia, a ponto de já ter sido citada como Vale do Silício paulistano2.

1.5.2 Cenário Socioeconômico da Região

A região metropolitana de São Paulo concentra trinta e nove municípios e é o maior polo de riqueza
do país. Seu PIB corresponde a pouco mais da metade do estado, 55% e a 18% do total nacional.
Metade da população do estado vive nesta região, com importantes complexos industriais como da
capital e ainda do Grande ABC (Santo André, São Bernardo e São Caetano), Guarulhos (onde está
localizado o aeroporto internacional de maior movimento de passageiros do Brasil) e Osasco. Há
ainda importantes zonas comerciais e financeiras, com destaque para a Bolsa de Valores de São
Paulo – BM&FBOVESPA, localizada na região central da capital paulista.

O estado de São Paulo com cerca de 45 milhões de habitantes, cerca de 22% da população
brasileira, é considerado desde a sua expansão industrial na década de 1950 o estado mais pujante
economicamente da nação. Atualmente sua economia representa 31,2 % do Produto Interno Bruto
(PIB) brasileiro, e 28,9% do PIB Industrial.

1
Vide https://endeavor.org.br/ice2017/
2
Vide http://www1.folha.uol.com.br/sobretudo/morar/2017/03/1867599-na-vila-olimpia-vale-do-silicio-paulistano-jovem-quer-praticidade.shtml
Acesso em 11/10/2017

13
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Segundo o Ranking da Competitividade dos estados brasileiros em 2018, o Estado de SP mantém-


se como o grande destaque em nosso país, como espaço de produção, desenvolvimento e
inovação.

Figura 1 - Ranking de Competitividade 2018

Fonte: http://www.rankingdecompetitividade.org.br/ranking/2018/geral

O mesmo ranking atribui notas em diferentes pilares como potencial de mercado, educação e
inovação e o Estado de SP, em todos os indicadores, aparece em destaque especialmente por sua
alta capacidade de atrair talentos e investimentos.

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Figura 2 - Ranking de Competitividade - Notas do Estado de São Paulo nos Principais Pilares

Fonte: http://www.rankingdecompetitividade.org.br/perfil

Vale ainda destacar, do mesmo estudo, o posicionamento do estado de SP no ranking Inovação,


ressaltando indicadores como investimentos em P&D, Patentes e Produção Acadêmica, estando
sempre entre os 3 melhores estados da federação.

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Figura 3 - Posicionamento do Estado de São Paulo no Ranking de Inovação

Fonte: http://www.rankingdecompetitividade.org.br/perfil

1.5.3 Contexto Educacional

No cenário educacional, o estado é líder nacional em qualidade da educação formal medida pela
nota do IDEB para os primeiros anos do ensino fundamental, e para o 3º ano do ensino médio,
ficando em segundo lugar na medição intermediária do 8º/9º ano fundamental. Como podemos
observar na Tabela 4, desde a primeira edição do IDEB em 2005 até a mais recente em 2015 há
uma clara evolução das notas obtidas pelo conjunto das escolas do estado de São Paulo. Dos 100
melhores municípios brasileiros em termos de qualidade de vida (medida pelo IDHM), 55 ficam no
estado de São Paulo, com destaque para São Caetano do Sul, primeiro lugar, pertencente à região
metropolitana de São Paulo. A própria capital figura na 28º posição.

Tabela 4 Evolução das Notas do Estado de São Paulo no IDEB

Ano 2005 2007 2009 2011 2013 2015

4º série / 5º ano 4,7 5 5,5 5,6 6,1 6,4

8º série / 9º ano 4,2 4,3 4,5 4,7 4,7 5

3º série Ensino Médio 3,6 3,9 3,9 4,1 4,1 4,2


Fonte: INEP/MEC, 2016 Compilação própria.

Analisando ainda os dados do ranking de competitividade dos estados brasileiros na área


educacional, ratifica-se o protagonismo do estado de SP em todos os 5 indicadores avaliados
conforme quadro a seguir:

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Tabela 5 Posicionamento do Estado de São Paulo nos Indicadores de Educação

Indicador 2018 2017 2016 2015

1. Avaliação da Educação 100,0 1º 100,00 1º 100,0 1º 100,0 1º

2. ENEM 93,2 4º 95,5 2º 100,0 1º 100,0 1º

3. IDEB 100,0 1º 100,00 1º 100,0 1º 100,0 1º

4. Índice de Oportunidade de 1º
100,0 1º 100,00 1º 100,0 1º 100,0
Educação
5. PISA 68,6 6º 68,6 6º 88,0 7º 88,0 7º

Fonte: http://www.rankingdecompetitividade.org.br/perfil

Por se encontrar em um grande centro, o número de jovens que concluem anualmente seus estudos,
apesar de estar em queda, ainda é elevado e o Insper procura desenvolver estratégias voltadas
para incentivar a formação acadêmica de nível superior como instrumento gerador de mudança
social voltada para o desenvolvimento local, regional e nacional.

Figura 4 - Quantidade de Alunos Concluintes Ensino Médio - Estado e Cidade de SP

Fonte: http://www.indicadoreseducacionais.com.br/

Este imenso universo de alunos concluintes do Ensino Médio a cada ano no estado de SP e
especialmente na cidade de São Paulo (vide figura 5), somados a outros de anos anteriores (estoque
de capital humano), compõem a cada ano, o principal bojo de possíveis novos alunos para um novo
ciclo de formação Insper.

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Figura 5 - Quantidade de candidatos inscritos no Ensino Superior - Estado e Cidade de SP

Fonte: http://www.indicadoreseducacionais.com.br/

O Ensino Superior no Estado de SP conta em 2017 (ultimo CenSup – Censo do Ensino Superior
divulgado) com 515 IES privadas sendo 172 destas somente na cidade de São Paulo, dentre estas
o Insper.

Figura 6 - Quantidade de IES Privadas - Estado e Cidade de SP

Fonte: http://www.indicadoreseducacionais.com.br/

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Já o universo total de alunos matriculados alcança números máximos em termos de Estado e cidade
em comparação a outros estados e cidades no Brasil.

Figura 7 - Quantidade de alunos Matriculados no Ensino Superior Privado - Estado e Cidade de SP

Fonte: http://www.indicadoreseducacionais.com.br/

Muito embora os números são expressivos em termos de montante total da demanda possível, o
Insper prioriza e continuará priorizando uma seleção primorosa em relação aos possíveis
ingressantes, preocupado muito mais em responder ao mercado a longo e médio prazo no que tange
às entregas correlacionadas à qualidade de seu concluinte (perfil do egresso), em detrimento a
respostas imediatas quantitativas em relação aos seus ingressantes. O gráfico a seguir demonstra
a correlação entre os ingressantes (Sale Share) em relação a seus indicadores acadêmicos
representados no IGC – Índice Geral de Cursos da IES, conforme legislação MEC (Portaria
Normativa 40/2007 reeditada ao final de 2017 na Portaria Normativa 19/2017).

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Figura 8 - Comparativo IGC x Sale Share (ingressantes) Insper

Fonte: http:/ www.indicadoreseducacionais.com.br/

Os estudos apresentados acerca do contexto educacional ratificam o posicionamento de mercado


do Insper assim como, sua Missão, Visão e comprometimento com/para uma Educação de
qualidade com propósitos diferenciados em sua execução.

O Insper atua como instrumento das mudanças sociais, econômicas, políticas, culturais e ambientais
de sua micro e meso região, alcançando seu impacto ainda, em nível nacional e internacional (a
partir da nova política de bolsas incluindo a possibilidade de moradia e extensivo a todos os
interessados independente de sua origem nacional e/ou internacional), desenvolvendo projetos e
programas que refletem melhoria da qualidade de vida das comunidades representativas de seus
egressos e englobam diversas linhas de ação que vão desde o incentivo às inovações e estímulo à
integração da Instituição com a realidade das organizações que com ela se relacionam; de
envolvimento da comunidade com o processo educacional; de capacitação pedagógica; de meio
ambiente e ações de/para a sustentabilidade; de trabalho e ação social.

1.5.4 Engenharia Mecatrônica

Voltando-se para o campo específico da Engenharia Mecatrônica, segundo levantamento da


Sinopse Estatística da Educação Superior do INEP em 2016 no Brasil, 35 IES ofertavam cursos de
Engenharia Mecatrônica no Brasil, sendo destas 14 públicas e 21 privadas. O número total de alunos
em 2017 conta com cerca de 13.236 mil alunos matriculados sendo destes, 5.582 alunos na rede
privada, um percentual de 42% do total de alunos no país.

Como podemos ver na Figura 9, a seguir, cerca de 40% dos cursos de Engenharia Mecatrônica se
localizam no estado de São Paulo (14), sendo 3 públicas e 11 privadas, com um total de cerca de
4.792 alunos matriculados, sendo destes 3.096 pertencentes à rede privada, 64% do total de alunos
do estado de SP.

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Já a cidade de São Paulo conta com um total de (4) quatro cursos sendo ofertado, sendo 1 de IES
pública (USP) e 3 de IES privadas, com um total de cerca de 1.264 alunos matriculados, sendo
destes 440 pertencentes à rede privada, 35% do total de alunos da cidade de SP.

Figura 9 Quantidade de Cursos de Engenharia Mecatrônica (Públicos e Privados) – Brasil, Sudeste, Estado e Cidade
de São Paulo

Fonte: http://www.indicadoreseducacionais.com.br/

Figura 10 – Quantidade de Cursos de Engenharia Mecatrônica (Privado) – Brasil, Sudeste Estado e Cidade de São
Paulo

Fonte: http://www.indicadoreseducacionais.com.br/

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Figura 11 Quantidade de Alunos Matriculados nos Cursos de Engenharia Mecatrônica (Público e Privado) – Brasil,
Região Sudeste, Estado e Cidade de São Paulo.

Fonte: http://www.indicadoreseducacionais.com.br/

Figura 12 Quantidade de Alunos Matriculados nos Cursos de Engenharia Mecatrônica - Brasil, Região Sudeste,
Estado e Cidade de São Paulo

Fonte: http://www.indicadoreseducacionais.com.br/

Quanto ao número de vagas ofertadas, o estado de SP oferta um total de 2652 vagas (41% do total
de vagas no país) sendo que, 14% deste total (382 vagas) vão para o ensino superior público, e
86% deste total (2270 vagas) ofertadas pelas IES Privadas no estado de SP. Na cidade de São
Paulo, temos aproximadamente 502 vagas em oferta, destas, 122 vagas (24% do total) de oferta
pública conforme dados demonstrados abaixo.

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Figura 13 - Número de vagas de Engenharia Mecatrônica – Brasil, Sudeste, Estado e Cidade de SP (Público e
Privados)

Fonte: http://www.indicadoreseducacionais.com.br/

Figura 14 - Número de vagas de Engenharia Mecatrônica – Brasil, Estado e Cidade de SP (Privados)

Fonte: http://www.indicadoreseducacionais.com.br/

Um dado importante a ser destacado é o crescimento dos inscritos (interessados) em estudar


Engenharia Mecatrônica no estado e consequentemente na cidade de São Paulo. Enquanto as
vagas disponíveis para o estado de São Paulo subiram de 2014 a 2017 em torno de 62% (1585 para
2652 vagas), a procura pelo curso aumentou exponencialmente (+500%). Se levarmos em
consideração somente a cidade de São Paulo, a demanda é ainda maior. O número de vagas total
(público/privado) aumentou em torno de 280% (180 para 502 vagas) mas a procura pelo curso
aumentou em mais de 15 vezes (527 para 9104 inscritos).

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Figura 15 – Quantidade de Candidatos Inscritos nos Cursos de Engenharia Mecatrônica (Público e Privado) – Brasil,
Estado e Cidade de São Paulo

Fonte: http://www.indicadoreseducacionais.com.br/

Figura 16 Quantidade de Candidatos Inscritos nos Cursos de Engenharia Mecatrônica (Privados) - Brasil, Região
Sudeste, Estado e Cidade de São Paulo

Fonte: http://www.indicadoreseducacionais.com.br/

Em relação ao alunado, na cidade de São Paulo, dos 1.264 alunos matriculados nos cursos de
Engenharia Mecatrônica, o Insper detém 180 deste total, representando pouco mais de 14% do total
de alunos matriculados (Market Share) ocupando o 2º lugar no ranqueamento das IES/cursos em
relação aos alunos matriculados, atrás apenas da USP e sendo o 1º colocado entre os cursos de
IES privadas.

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Figura 17 - Ranking das IES/cursos em Relação aos Alunos Matriculados em São Paulo

Tabela 6 TOP 4 Ranking de Alunos por Curso (São Paulo - / Engenharia Mecatrônica / 2017 / Público e Privado /
Matriculados)

Posição Nome IES Município – UF Alunos por Curso

1º USP – Universidade de São Paulo São Paulo – SP 824

2º INSPER – Instituto de Ensino e Pesquisa São Paulo – SP 180

3º FIAP – Faculdade de Informática e Administração Paulista São Paulo – SP 158

4º UNICID – Universidade Cidade de São Paulo São Paulo – SP 102


Fonte: http://www.indicadoreseducacionais.com.br/

Já em relação aos ingressantes (Sale Share) o Insper cresce no percentual que ocupa com um total
de 23,4% do total de mercado, com o 3º lugar no ranqueamento das IES/cursos em relação aos
alunos ingressantes.

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Figura 18 Ranking das IES/Cursos em Relação dos Alunos Ingressantes em São Paulo

Fonte: http://www.indicadoreseducacionais.com.br/

Tabela 7 TOP 4 Ranking de Alunos por Curso (São Paulo - / Engenharia Mecatrônica / 2017 / Público e Privado /
Ingressantes)

Posição Nome IES Município – UF Alunos por Curso

1º FIAP – Faculdade de Informática e Administração Paulista São Paulo – SP 70

2º USP – Universidade de São Paulo a São Paulo – SP 58

3º INSPER – Instituto de Ensino e Pesquis São Paulo – SP 39

4º UNICID – Universidade Cidade de São Paulo São Paulo – SP 0


Fonte: http://www.indicadoreseducacionais.com.br/

Dado o fato do curso ser relativamente novo para o mercado (início em 2015), espera-se num curto
espaço de tempo que o número total de matriculados (Market Share) alcance o patamar próximo
aos 25% de mercado (indicador de Sale Share) tão logo tenha um ciclo completo de formação.

1.6 Justificativas e Diferencial do Curso


O perfil do Engenheiro demandado pelo mercado de trabalho está relacionado com o nível de
desenvolvimento já alcançado pelo país e com a composição de sua atividade econômica, estando
estas relações pautadas pela lógica do aumento da produtividade. Assim, um país com renda per
capita mediana experimentando um processo de industrialização recente demandará com maior
intensidade um perfil de engenheiro distinto daquele país de renda per capita comparativamente
mais elevada cujo aumento da produtividade se dá pela introdução da inovação tecnológica nos
processos produtivos e no tipo de bens e serviços produzidos.

A premissa subjacente a este projeto pedagógico é de que o Brasil tenha já alcançado um nível de
desenvolvimento tal que a demanda por engenheiros capazes de inovar nos setores da economia
de média e alta intensidade tecnológica se faça presente. Neste cenário, alguns elementos parecem

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ser comuns ao perfil profissional desejado para o engenheiro, independentemente de sua


especialidade. Entre estes elementos, estão:

 As competências interpessoais, a habilidade para trabalhar em grupos e a orientação a


resultados;
 A competência para traduzir o conhecimento científico e tecnológico em inovação e colocá-
los em prática;
 A capacidade para identificar oportunidades e a iniciativa para transformar estas
oportunidades em empreendimentos que criem e entreguem valor para a sociedade.

Contudo, a julgar pelos inúmeros estudos e relatórios publicados que apontam para a escassez de
engenheiros considerados qualificados no mercado de trabalho brasileiro, há uma lacuna entre
oferta e demanda por profissionais qualificados que gera tanto um fator limitador para o
desenvolvimento do país, como uma oportunidade para a criação de experiências inovadoras para
o ensino de engenharia. O curso de Engenharia Mecatrônica do Insper representa, portanto, uma
contribuição relevante em direção à solução deste problema.

Uma vez que existe uma clara relação entre o nível de atividade econômica e a demanda por
engenheiros, o Estado de São Paulo, que concentra um terço do produto interno bruto nacional,
enfrenta uma situação bastante peculiar.

De acordo com pesquisa do Dieese, dos cerca de 217 mil engenheiros formalmente empregados
no Brasil, cerca de um terço, ou seja, 77 mil, concentram-se no Estado de São Paulo. Dado que São
Paulo concentra cerca de 10% das vagas em cursos de engenharia do País, conclui-se que o Estado
permanecerá um importador líquido de mão-de-obra dos demais Estados.

Enquanto o setor de Serviços e a Indústria são responsáveis por 47% e 46% respectivamente do
produto do Estado de São Paulo, a distribuição dos engenheiros por setor de atividade econômica
revela que a Indústria de Transformação e o setor de Serviços, absorvem 41% e 28% dos
engenheiros do Estado de São Paulo, respectivamente.

Já na cidade de São Paulo, cujo produto representa aproximadamente 12% do PIB nacional, a
composição da atividade econômica é distinta: Indústria e Serviços representam 11% e 46% do
produto municipal3.

A partir desta análise, infere-se que a sofisticação da atividade econômica local (cidade de São
Paulo) e regional (estado de São Paulo) exigirá a disponibilidade de Engenheiros qualificados
preparados para atuar em atividades agregadoras de valor tanto no setor de Serviços quanto na
Indústria de Transformação. É interessante notar que não se trata, entretanto, de fenômeno
meramente quantitativo, uma vez que a demanda existente se volta aos profissionais ditos
qualificados, ou seja, dotados de habilidades e competências alinhadas às necessidades do setor
produtivo local e regional.

Em estudo recente publicado pela FGV/EESP 4 sobre as lacunas de habilidades da mão de obra
técnica e o descasamento entre sua formação e as necessidades do setor produtivo do estado de
São Paulo, constatou-se que a mão de obra que ingressa no mercado de trabalho técnico-científico
não está totalmente preparada para executar as atividades solicitadas pelo setor produtivo. O estudo
ainda relata que percentual significativo das empresas pesquisadas apontou dificuldades para
preencher vagas técnico-científicas por deficiências de formação em competências consideradas
essenciais. Embora cada setor apresente necessidades específicas, o desenvolvimento de

3
Fonte: http://www9.prefeitura.sp.gov.br/sempla/mm3/mapas/capitulo_I.pdf << Acesso em 06 de Junho de 2018>>.
4
Fonte: http://fgvclear.org/site/wp-content/uploads/ascoa_event_executive_summary_port_lay01.pdf << Acesso em 06 de Junho de 2018>>.

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habilidades sócio emocionais (como cooperação, perseverança e responsabilidade, por exemplo)


foi considerado pelos empregadores tão relevante quanto as habilidades cognitivas para o
desempenho do indivíduo no mercado de trabalho.

É, portanto, dentro desta realidade que se insere a concepção do curso de Engenharia Mecatrônica
do Insper, onde a formação do Engenheiro qualificado requer a combinação de habilidades técnicas
e cognitivas com as habilidades sócio emocionais.

Sendo assim, a partir do perfil da demanda identificada e considerando a necessidade de formação


para inserção no mercado de trabalho, o Insper propôs a criação do curso de Engenharia
Mecatrônica, voltado à formação de profissionais cujo campo de atuação profissional compreende
três áreas principais, a saber:

(1) a automação;
(2) o controle automático;
(3) a integração de sistemas eletromecânicos.

A área de automação envolve a concepção, análise e operação de sistemas capazes de seguir uma
sequência programada de operações discretas. Esta sequência pode ser fixa ou ainda pode variar
conforme uma lógica que executará ações diferentes dependendo da combinação do estado do
sistema e de entradas fornecidas por um operador.

Os sistemas de automação industrial, por exemplo, lidam com a automação dos processos de
fabricação, manuseio de materiais e controle de qualidade. Além da aplicação nos processos
industriais, a automação está presente em uma vasta gama de aplicações: sistemas de geração,
transmissão e distribuição de energia; redes de tratamento, distribuição e coleta de água e esgoto;
redes de distribuição de gás e óleo; sistemas de climatização e de eficiência energética.

Dentro da área de automação, o integrador de automação é o ente especializado em reunir


subsistemas de automação e seus componentes (programadores lógicos programáveis, atuadores,
sensores, softwares, drivers, redes e protocolos de comunicação) em um todo funcional, garantindo
que seus elementos constituintes trabalhem em conjunto de acordo com determinadas
especificações funcionais.

O integrador de automação normalmente se posiciona no mercado de engenharia como um


prestador de serviços técnicos às indústrias que demandam seus serviços de projeto, construção,
montagem e comissionamento de sistemas automatizados. Este segmento do mercado de
automação é bastante fragmentado e ocupado por empresas de pequeno porte que mantém
relacionamento com os principais fornecedores mundiais de equipamentos de automação industrial
e, por vezes, atuam como distribuidores de equipamentos e prestadores de serviços de assistência
técnica.

O controle automático envolve a realização de medições em um sistema físico utilizando sensores


e a atuação no mesmo por meio de ajustes calculados para manter a variável medida dentro de um
intervalo pré-definido. O controle automático é realizado por meio de um controlador, que para
funcionar adequadamente, deve fornecer a correção necessária ao sistema de maneira a garantir a
sua estabilidade.

Um exemplo de aplicação do controle automático é o mecanismo de controle de velocidade em


veículos de passeio. A aplicação industrial do controle automático está presente nas indústrias de
processos, como por exemplo a petroquímica.

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Neste cenário, o especialista em controle atua na concepção, implantação e operação de malhas


de controle em dispositivos ou processos automatizados. Esta é uma atividade que requer o
desenvolvimento das competências de análise e projeto de sistemas de controle em um nível
relativamente elevado de complexidade, se comparada às outras áreas de atuação do Engenheiro
Mecatrônico. A atuação do especialista em controle é complementar à do integrador de automação.

A integração de sistemas eletromecânicos envolve o emprego de microcontroladores e


computadores industriais para controlar dispositivos tais como máquinas-ferramenta (por exemplo,
tornos, fresadoras e routers), manipuladores robóticos ou mesmo veículos autônomos. O projeto e
a concepção de dispositivos eletromecânicos requerem, em geral, o envolvimento de equipe
multidisciplinar composta por Engenheiros mecânicos, elétricos, eletrônicos e de computação e
origina produtos de alto valor tecnológico agregado. Trata-se, portanto, de uma área de atuação que
está na interface entre os domínios da eletrônica, da mecânica e da computação.

O emprego de dispositivos eletromecânicos programáveis (tais como máquinas-ferramenta CNC,


por exemplo) está amplamente difundido no setor industrial metal-mecânico nacional e o
especialista na integração eletromecânica encontra um campo de atuação maduro entre as
empresas do setor.

Olhando para o futuro, a manufatura digital bem como o conceito de arranjo produtivo conhecido
como Indústria 4.0, ambos com potencial para mudar profundamente a estrutura das cadeias
produtivas globais, têm na integração de sistemas eletromecânicos (os chamados cyber-physical
systems) um de seus elementos fundamentais, reforçando a futura demanda por Engenheiros
Mecatrônicos capazes de atuar neste segmento.

Cabe enfatizar que o recorte acima descrito foi introduzido como recurso analítico para pensar o
perfil do egresso do aluno de Engenharia Mecatrônica Insper, fundamentar a estrutura curricular
proposta para o curso e a lógica subjacente a sua construção, sendo este um dos diferenciais para
o curso proposto. Esta classificação não sugere que o mercado de trabalho do Engenheiro
Mecatrônico seja constituído por três especialidades distintas e mutuamente excludentes. Pelo
contrário, o exercício de suas atividades acontece com frequência na interface entre as três áreas
descritas.

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2 ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA
2.1 Políticas Institucionais no Âmbito do Curso
2.1.1 Política de Ensino de Graduação

O Insper tem na graduação sua atividade de maior impacto na formação de seus egressos, seja
pela duração do programa, seja pelo regime de dedicação integral do corpo discente. É também na
graduação que o Insper tem buscado introduzir as inovações mais significativas e que constituem
uma das importantes contribuições ao sistema de educação superior brasileiro. A expansão das
atividades de graduação cumpre um papel importante na ampliação da relevância da instituição nos
cenários brasileiro e internacional, e é conduzida respeitando os princípios expressos na Missão da
instituição e seu Decálogo. Dentre esses princípios, destacam-se:

 Atuar em áreas nas quais se permitam aproveitar sinergias e complementaridades;


 Atuar em áreas em que se possa dar uma contribuição efetiva, seja pela inovação, seja pelo
aproveitamento de competências essenciais da instituição, gerando sempre diferenciais e
evitando contribuir simplesmente pelo aumento da oferta de ensino com condições similares
a outras instituições;
 Buscar a máxima interação entre as áreas de atuação, tanto no que se refere ao corpo
docente como ao corpo discente;
 Criar condições para o forte engajamento dos discentes no seu processo de aprendizado,
seja pelas metodologias de ensino-aprendizagem que o favoreçam, seja pelo regime de
dedicação integral dos alunos durante a maior parte do percurso no currículo;
 Ter no rigor acadêmico o pilar mestre do processo de ensino-aprendizagem;
 Ter objetivos de aprendizagem que incluam não somente o conteúdo acadêmico, mas
também competências essenciais ao efetivo desempenho dos egressos nas suas atuações
profissionais promovendo desta forma, atualização curricular sistemática de seus cursos
neste processo de retroalimentação a partir da avaliação do perfil do egresso avaliado;
 Manter a cultura e criar um ambiente que valorize o desenvolvimento de cidadãos éticos e
socialmente responsáveis;
 Ter na gestão da aprendizagem, calcada na efetiva mensuração do aprendizado, o principal
motor do aprimoramento contínuo das atividades do corpo docente e do currículo.

A política de ensino de graduação do Insper orienta a implementação dos projetos pedagógicos dos
cursos e é composta, além dos princípios enunciados acima, pelos seguintes fundamentos:

 Atendimento à legislação e documentos oficiais – O Insper tem compromisso com as


Diretrizes Curriculares Nacionais e seus princípios norteadores, assim como com os
aspectos implícitos nos documentos oficiais de avaliação do ensino superior, relacionados
à qualidade do ensino;

 Compromisso com os requisitos de acreditações internacionais – Os cursos de graduação


atendem aos requisitos das acreditações internacionais, que englobam aspectos relativos à
gestão da aprendizagem o do currículo, à qualificação do corpo docente, ao engajamento
do corpo discente e docente, à internacionalização, à formação ética e socialmente
responsável, entre outros;

 Indissociabilidade das dimensões do ensino, pesquisa e extensão – O Insper busca


aproveitar as sinergias entre as três dimensões, visando ao desenvolvimento dos seus

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alunos, incentivando a participação do corpo discente em atividades de extensão e de


iniciação científica e apoio à pesquisa;

 Compromisso com a formação do aluno em temas transversais – Os projetos pedagógicos


dos cursos de graduação incluem como elemento de formação obrigatório os temas
relacionados aos Direitos Humanos, Responsabilidade Social, Sustentabilidade e Educação
Ambiental e Relações Étnico-Raciais;

 Interação entre corpo discente e docente – Garantir a oportunidade de interação entre aluno
e professor, tanto dentro da sala de aula em virtude dos métodos de ensino utilizados, como
fora da sala de aula, de forma individualizada, por meio de horários de atendimento;

 Corpo docente qualificado – O Insper tem o compromisso de alocar nos seus cursos de
graduação corpo docente qualificado, tanto academicamente quanto profissionalmente,
entendendo ser este um recurso fundamental no processo de formação de seus alunos;

 Compromisso com o sucesso no desenvolvimento do aluno – O Insper sempre buscará nos


seus processos seletivos admitir os alunos mais competentes e mais engajados com a
proposta educacional de seus cursos. Uma vez admitidos, os alunos terão o apoio
necessário para serem bem sucedidos nos cursos, contando com a dedicação do corpo
docente e outros recursos que sejam necessários a seu bom desenvolvimento, como
monitorias, nivelamentos, mobilidade acadêmica com instituições nacionais ou
internacionais e outros recursos. O Insper estará sempre comprometido com baixos níveis
de evasão e com o sucesso de seus alunos, desde que estes se mantenham engajados no
seu processo de aprendizado;

 Utilização de tecnologias de aprendizagem interativa – Utilização crescente de tecnologia


de apoio ao processo de aprendizagem, como simulações, jogos e elementos de ambiente
virtual, de forma a valorizar o tempo dedicado à interação entre alunos e docentes em sala
de aula.

2.1.2 Políticas de Extensão

A política de Extensão do Insper rege-se pela definição do Plano de Extensão Universitária como
sendo “um processo educativo, que envolve ações de caráter cientifico, cultural e artístico, voltadas
para a integração da instituição universitária, possibilitando, assim, uma efetiva participação da
universidade na sociedade, reconhecendo em ambas possibilidades de aprendizagem e
desenvolvimento do saber popular e cientifico” 5. Além disso, fundamenta-se nos eixos estratégicos
da escola. A política considera a indissociabilidade entre Ensino, Pesquisa e Extensão para a
transformação na sociedade.

Os objetivos de Extensão se referem ao desenvolvimento de profissionais-cidadãos que sejam


capazes de i) entender o contexto social, econômico e ambiental no qual estão inseridos e ii) propor
soluções sustentáveis para os problemas da sociedade a partir do pensamento crítico, do diálogo
com stakeholders e da inovação. O nosso objetivo maior é apoiar o desenvolvimento das políticas
públicas, das práticas organizacionais e da cidadania inclusiva para geração de impacto positivo na
sociedade.

5
SOUZA NETO, João Clemente; ATTIKI, Maria Luiza G. Extensão Universitária: Construção de Solidariedade. São Paulo: Expressão & Arte,
2005, p.11.

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Para realizar os objetivos de Extensão propostos, o Insper apoia a realização de Programas de


Extensão, Projetos de Extensão, Educação Continuada, Cursos de Extensão, Eventos e Prestação
de Serviços. A este conjunto de modalidades de ações de Extensão denominaremos Práticas de
Extensão. As Práticas de Extensão serão prioritariamente voltadas ao público nacional.

Em todas as modalidades de Extensão os eixos listados abaixo deverão, sempre que possível, ser
integrados diretamente e/ou de forma transversal às práticas de Extensão:

1. Desenvolvimento Sustentável e Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODSs/ONU);


2. Princípios de Educação Consciente (PRME/ONU);
3. Direitos Humanos;
4. Responsabilidade Social;
5. Educação Ambiental e Sustentabilidade;
6. Relações Étnico-Raciais;
7. Educação;
8. Liderança, Empreendedorismo, Inovação e Desenvolvimento.

As práticas de Extensão deverão, na medida do possível, criar sinergias de integração ao processo


de formação dos alunos Insper, sejam eles de graduação ou pós-graduação, no desenvolvimento
do corpo docente e dos colaboradores e nas várias iniciativas para diferentes públicos externos,
entre os quais: comunidade Alumni, fornecedores, corpo discente de outras instituições, empresas,
empreendedores, pesquisadores de outras instituições de pesquisa e ensino superior, docentes de
outras instituições de ensino, educadores do ensino fundamental e médio, comunidades carentes,
instituições de educação, organizações e moradores do entorno e profissionais em geral.

O planejamento anual das práticas de Extensão deve ser realizado pela Coordenação de Extensão
e Responsabilidade Social do Insper em parceria com as várias Diretorias, de forma coerente a esta
política e com os programas nela definidos. Os recursos a serem alocados em Extensão devem ser
planejados pelo Coordenador de Extensão e aprovados anualmente pela Diretoria Executiva,
durante o processo orçamentário.

A execução das práticas de Extensão devem ser realizadas de forma descentralizada pelas
Diretorias do Insper e pelas Entidades Estudantis, sob a tutela da Coordenação de Extensão e
Responsabilidade Social

A avaliação dos resultados de Extensão, à luz das diretrizes desta política, será feita anualmente.
Adicionalmente, o conjunto das práticas de Extensão será avaliado pela CPA – Comissão Própria
de Avaliação.

Para a avaliação do conjunto de práticas de Extensão, serão observados os impactos das atividades
de Extensão e a sua coerência com a presente Política de Extensão.

2.1.3 Política de Responsabilidade Social

Dada a sua importância na Extensão, é definida uma Política específica para a Responsabilidade
Social. Na medida do possível, os Projetos de Responsabilidade Social deverão relacionar às
Práticas de Extensão do Insper.

A política de Responsabilidade Social do Insper se baseia no argumento do SINAES, conforme


expressamente previsto no inciso III do artigo 3º da Lei no 10.861/2004: “A responsabilidade social
da instituição, considerada especialmente no que se refere à sua contribuição em relação à inclusão

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social, ao desenvolvimento econômico e social, à defesa do meio ambiente, da memória cultural, da


produção artística e do patrimônio cultural”.

Adicionalmente, se baseia também nos eixos estratégicos da escola, em especial, ao de impacto


positivo na sociedade e no entendimento do PRME6 a respeito do tema Responsabilidade Social e
Sustentabilidade em IES.

Os objetivos macro em Responsabilidade Social são:

 Desenvolver diálogo com os stakeholders para planejamento das ações sustentáveis que
visam o desenvolvimento social, econômico e ambiental da região;
 Desenvolvimento e implantação de educação continuada, materiais (conteúdo), eventos e
projetos de voluntariado que promovam o desenvolvimento social, econômico e ambiental
da região.

A consideração conjunta desses dois objetivos, adaptados à realidade e contexto específico do


Insper, estabelece as bases da política de Responsabilidade Social a qual se rege pelos seguintes
princípios gerais:

 Sendo o Insper uma instituição privada e sem fins lucrativos que oferece soluções de ensino
e pesquisa, a responsabilidade social e a ética está na essência da sua missão e não é
considerada algo independente ou acessório à sua atividade fim;
 As ações de responsabilidade social estarão associadas às atividades de ensino, de
pesquisa, extensão e gestão do Insper.

Detalhamento dos objetivos em cada uma das dimensões de atividades de responsabilidade social:

Ensino

 Desenvolver e ofertar disciplinas que discutam especificamente as temáticas da


Responsabilidade Social e Sustentabilidade socioambiental priorizadas pelos stakeholders
do Insper7;
 Incluir conteúdos e discussões das temáticas de Responsabilidade Social e
Sustentabilidade de forma transversal ao currículo, tais como, Desenvolvimento Sustentável
e Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODSs/ONU); Princípios de Educação
Consciente (PRME/ONU); Direitos Humanos; Educação Ambiental e Sustentabilidade;
Relações Étnico-Raciais; Educação; Liderança, Empreendedorismo, Inovação e
Desenvolvimento;
 Garantir acessibilidade plena às pessoas com deficiência nas dimensões de infraestrutura,
comunicações, pedagógica e atitudinal (via Plano de Garantia de Acessibilidade).

Pesquisa

 Incentivar por meio dos Centros de Pesquisa, tais como Centro de Políticas Públicas, Centro
de Negócios, Metricis, Núcleo Economia e Meio Ambiente, entre outros centros, o
desenvolvimento e difusão de estudos com temáticas de Responsabilidade Social e
Sustentabilidade, tais como: Desenvolvimento Sustentável e Objetivos de Desenvolvimento

6
PRME – Principles of Responsible Managers Education é uma plataforma global das Nações Unidas (ONU) de engajamento voluntário para
as escolas de negócios e outras instituições de ensino superior. Uma organização que adere ao PRME manifesta a sua convicção de que as
instituições acadêmicas, por meio da integração de valores universais no currículo e pesquisa, podem contribuir para um mercado global mais
estável e inclusivo, ajudando a construir sociedades prósperas e bem sucedidas.
7
A partir de coleta dados por meio pesquisa primária com os stakeholders internos e externos, o Insper priorizou algumas temáticas de
Responsabilidade Social e Sustentabilidade.

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Sustentável (ODSs/ONU); Princípios de Educação Consciente (PRME/ONU); Direitos


Humanos; Responsabilidade Social; Educação Ambiental; Relações Étnico-Raciais;
Educação; Liderança, Empreendedorismo, Inovação e Desenvolvimento.

Extensão

 Incentivar a inclusão social no corpo discente por meio da concessão de bolsas de estudo
não restituíveis para aqueles que comprovarem baixo nível de renda familiar a fim de gerar
diversidade e impacto positivo na educação de classes da sociedade com baixa renda per
capita;
 Estabelecer práticas de extensão (Programas, Projetos, Educação Continuada, Cursos,
Eventos e Prestações de Serviço), com o objetivo de gerar impacto positivo em
comunidades menos favorecidas, integrando corpo discente, corpo docente e corpo
administrativo do Insper por meio do seu engajamento em ações, por exemplo, de
voluntariado. Estas práticas, quando possível, poderão ser implementadas em parcerias
com governos, organizações com e sem fins lucrativos, fornecedores, comunidades do
entorno, entre outros.

Gestão

 Garantir transparência, prestação de contas à sociedade e boas práticas de governança na


gestão da escola;
 Gerenciar de forma eficiente o uso de recursos naturais e as externalidades geradas nos
processos;
 Valorizar e investir na promoção da diversidade e na inclusão no corpo docente e
administrativo;
 Apoiar as melhorias na saúde do corpo docente e administrativo e manutenção da qualidade
no ambiente de trabalho;
 Garantir a lisura nas relações comerciais com instituições públicas e privadas.

2.1.3.1 Políticas de Ações Afirmativas

A construção histórica do Brasil pressupõe a existência de desigualdades sociais e étnicas em um


processo de desenvolvimento que não prioriza a sustentabilidade e o respeito aos direitos humanos.
Portanto, a fim de contribuir para a mudança dessa realidade foram instituídas legislações nacionais
no tocante às seguintes temáticas: História e Cultura Afro-brasileira e Indígena - Lei nº 11.645/2008,
Resolução CNE/CP nº 01/ 2004; Direitos Humanos - Resolução CNE/CP nº 01/2012; Educação
Ambiental – Lei nº 9.795/1999 e Resolução CNE nº 02/2012; Proteção dos Direitos das Pessoas
com Transtorno do Espectro Autista – Lei nº 12.764/2012; Condição de Acessibilidade – Lei nº
10.098/2000, Decretos nº 5.296/2004, nº 6.949/2009, nº 7.611/2011 e Portaria nº 3.284/2003; e
Disciplina de Libras – Decreto nº 5.626/2005.

O Insper, em atendimento às referidas legislações, princípios e diretrizes estabelecidos, propõe que


os Projetos Pedagógicos dos Cursos garantam que as referidas temáticas sejam contempladas de
forma transversal ao longo da integralização do currículo. Estas ações visam promover o amplo
debate sobre temas vitais quando se pretende a formação de um profissional comprometido com a
universalidade da vida nos aspectos científico, humanístico, social, político, econômico, cultural e
ambiental. Esse amplo debate é promovido com a implementação de variadas práticas de ensino,
extensão, pesquisa/iniciação científica e da própria gestão ao promover uma orientação da gestão
institucional pelos princípios da sustentabilidade.

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A instituição valoriza a diversidade em seus valores, no seu Código de Ética e Conduta e no regime
disciplinar previsto no Regimento da Faculdade e na atuação da Ouvidoria.

Além disto, o Insper, aloca recursos – notadamente as bolsas de estudos descritas no item 7.2 do
PDI – Plano de Desenvolvimento Institucional (2018-2022) e 2.11.2 deste PPC, em benefício de
pessoas pertencentes a grupos discriminados e vitimados pela exclusão socioeconômica. Com isso,
a escola contribui com o combate de discriminações sociais e aumenta a participação de minorias
no acesso à educação.

2.1.3.2 Sustentabilidade Socioambiental e Preservação Ambiental

No âmbito organizacional, uma organização sustentável é aquela que contribui para o


desenvolvimento sustentável ao gerar, simultaneamente, benefícios econômicos, sociais e
ambientais para uma ampla gama de stakeholders (partes que afetam e são afetadas, direta ou
indiretamente, pelas atividades das organizações). Essa noção de três dimensões de
sustentabilidade, também conhecidos como o triple bottom line, tem sido amplamente difundida no
ambiente acadêmico e organizacional para justificar as práticas, os projetos e os investimentos
ambientais, sociais e econômicos.

A dimensão ecológica, ou ambiental, pode ser dividida em três subdimensões. A primeira foca na
ciência ambiental e inclui ecologia, diversidade do hábitat e florestas. A segunda subdimensão inclui
qualidade do ar e da água (poluição), e a proteção da saúde humana por meio da redução de
contaminação química e da poluição. A terceira subdimensão foca na Preservação Ambiental de
recursos renováveis e não renováveis. A sustentabilidade ecológica, como uma das três dimensões,
estimula empresas a considerarem o impacto de suas atividades no ambiente e contribui para a
integração da administração ambiental na rotina de trabalho. Na prática, isso significa redução dos
efeitos ambientais negativos por meio de monitoramento, integração de tecnologia no processo,
análise de ciclo de vida do produto e administração integrada da cadeia de produção.

A dimensão social consiste no aspecto social relacionado às qualidades dos seres humanos, como
suas habilidades, sua dedicação e suas experiências. A dimensão social abrange tanto o ambiente
interno da empresa quanto o externo. Indicadores para a dimensão social podem variar de uma
empresa para outra, mas alguns indicadores são considerados comuns para diferentes setores de
atuação. Dentre os indicadores comuns, é possível citar a compensação justa, as horas de trabalho
razoáveis, o ambiente de trabalho seguro e saudável, a proibição de mão de obra infantil e de
trabalho forçado, e o respeito aos direitos humanos.

A dimensão econômica inclui não só a economia formal, mas também as atividades informais que
proveem serviços para os indivíduos e grupos e aumentam, assim, a renda monetária e o padrão
de vida dos indivíduos. Lucro é gerado a partir da produção de bens e serviços que satisfazem às
necessidades humanas, bem como pela criação de fontes de renda para os empresários,
empregados e provedores de capital. O retorno financeiro reflete a avaliação dos consumidores para
os bens e os serviços da empresa, assim como a eficiência com que são utilizados os fatores de
produção, como capital, trabalho, recursos naturais e conhecimento. Alguns fatores que influenciam
a avaliação do consumidor são utilidade, preço, qualidade e design. Retorno financeiro pode ser
considerado um indicador do desempenho da empresa no curto prazo e uma base para sua
continuidade no longo prazo.

Estas dimensões da sustentabilidade socioambiental e preservação ambiental são trabalhadas no


Insper de forma transversal, nos conteúdos dos cursos regulares obrigatórios e não obrigatórios,

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nas APSs (Atividades Práticas Supervisionadas), nas Atividades Complementares bem como nos
Eventos, nas práticas de Extensão e na Prestação de Serviços.

2.1.4 Política de Pesquisa

As atividades de pesquisa integram o esforço da Escola na produção e difusão do conhecimento,


elementos fundamentais de sua missão. Todos os docentes do Insper são, portanto, incentivados a
dedicar-se à pesquisa e a corresponderem à expectativa institucional de que o corpo docente tenha
um alto nível de qualificação acadêmica, independentemente do tipo de vínculo, perfil ou nível de
carreira no qual o professor se encontra.

A escola incentiva a produção acadêmico-científica internacional de ponta de professores


pesquisadores e estudantes de doutorado, tendo como meta ser uma liderança científica nos níveis
regional, nacional e internacional.

Por outro lado, o Insper busca articular a pesquisa de ponta com a transferência deste conhecimento
para a sociedade, reafirmando o compromisso social da instituição. A pesquisa com impacto social
é desenvolvida por pesquisadores associados aos centros de pesquisa, docentes e discentes dos
diversos programas e níveis de estudo.

No âmbito do curso de Engenharia Mecatrônica, o Insper fomentará o desenvolvimento de


pesquisas e ações de estímulo e incentivo nos campos sociocultural e técnico-científico, permitindo
ao aluno da graduação contato com a atividade científica, a memória cultural, a produção artística
e o patrimônio cultural e, engajá-lo desde cedo na pesquisa e iniciação científica e atuar como
diferencial na formação acadêmica.

2.1.4.1 Objetivos

O objetivo geral é estimular tanto a pesquisa acadêmica de ponta, quanto a pesquisa que gere valor
para a sociedade. Como objetivos específicos, tem-se:

 Aumentar a produção de pesquisa de ponta em Finanças, Administração, Economia e


Engenharia;
 Aumentar a inserção social do Insper, produzindo pesquisas que abordem os problemas da
sociedade;
 Incentivar a interação entre ensino e pesquisa, através do estímulo à pesquisa e da
disseminação das pesquisas realizadas no Insper nos diversos programas de ensino.

2.1.4.2 Contribuições Intelectuais

As contribuições intelectuais geradas pelo corpo docente geralmente atenderão aos seguintes
requisitos:

 Existem na forma escrita e têm divulgação pública, embora algumas contribuições possam
se caracterizar por apresentações públicas ou palestras ou tenham acesso restrito;
 Foram sujeitas a algum tipo de avaliação, por parte de pares acadêmicos ou profissionais
ou ainda editorial, antes da publicação.

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As contribuições intelectuais podem ser de três tipos quanto à sua natureza:

Pesquisa Acadêmica – são contribuições que adicionam conhecimento à base teórica ou


geram evidências empíricas que suportam ou rejeitam teorias. Normalmente, estas
contribuições são publicadas em periódicos científicos e visam ao público acadêmico;

Contribuição à Prática – são contribuições que influenciam a prática profissional em


determinada área de conhecimento. Normalmente são publicadas em periódicos
profissionais e visam ao público gerencial ou que elabore políticas públicas;

Pesquisa de Ensino e Aprendizado – são contribuições que influenciam as atividades de


ensino-aprendizagem da escola. A preparação de novos materiais usados nas disciplinas,
a criação de materiais de apoio ao ensino e as pesquisas realizadas na área pedagógica
são consideradas contribuições intelectuais de ensino e aprendizagem. Destaca-se aqui o
esforço institucional para o desenvolvimento de estudos de caso que componham a coleção
Insper.

Além disso, as contribuições podem ser classificadas em duas categorias:

1. Com revisão por pares (peer-review), definido como um processo de avaliação/revisão


independente antes da publicação. Em geral é realizada por um comitê/corpo editorial
considerado expert na área. Idealmente deve ser independente, fornecer feedback crítico,
mas construtivo, demonstrar domínio na área e ocorrer de forma transparente (ainda que
os revisores sejam anônimos).

2. Sem revisão por pares, quando o processo que visa garantir a qualidade da contribuição
não ocorre conforme descrito no item acima, podendo envolver convite para publicação,
avaliação apenas de abstract ao invés de artigo completo, entre outras formas.

Como resultado da atividade de pesquisa, entende-se a publicação de artigos acadêmicos em


revistas indexadas (nacionais e internacionais), livros e capítulos de livros nas principais áreas de
interesse da instituição, ou seja, Administração, Economia, Estatística, Sociologia, Psicologia,
Ciências Políticas, Direito, Relações Internacionais, ou ainda na área de Pedagogia ou Processos
de Ensino e Aprendizagem, preferencialmente voltados para as áreas de Administração, Economia,
Engenharia e Direito.

2.1.4.3 Estruturas de Pesquisa

As atividades de pesquisa do Insper, no âmbito do curso de Engenharia Mecatrônica são apoiadas


por duas estruturas específicas.

Centros de Pesquisa – A pesquisa científica e aplicada está conectada aos centros de pesquisa em
Finanças, Estudos em Negócios, Políticas Públicas e outros que venham a ser criados. O objetivo
dos centros é potencializar a contribuição acadêmica de professores e alunos do Insper para a
sociedade em suas áreas de concentração. Os centros oferecem suporte à atividade acadêmica e
coordenam projetos aplicados desenvolvidos em parceria com empresas, governo e outras
instituições, promovendo a geração e difusão de conhecimento e atendendo às demandas da
sociedade. O suporte provido pelos Centros de Pesquisa abrange recursos para contratação de
assistentes de pesquisa, bases de dados e acesso a informações através da rede de instituições
com as quais os Centros estão conectados. Os Centros de Pesquisa têm papel fundamental em
coordenar pesquisas com impacto social, frequentemente atendendo a demandas de instituições da

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sociedade. Nesse sentido, cabe aos Centros de Pesquisa o papel de conectar os professores do
Insper com a sociedade por meio de suas várias instituições. Cabe também aos Centros o papel de
divulgar a pesquisa acadêmica dos professores do Insper, de forma a torná-la amplamente
acessível.

Coordenação de Iniciação Científica – Para coordenar os incentivos à pesquisa no âmbito dos


cursos de graduação e as atividades de iniciação científica, uma coordenadoria está estabelecida,
com as funções de atrair, recrutar e selecionar os alunos de graduação, gerir os recursos próprios
ou de fomento externo destinados a estas atividades e promover a divulgação da produção discente.

2.1.4.4 Incentivos à Pesquisa

A avaliação periódica da produção do corpo docente é o principal instrumento da política de incentivo


à pesquisa. A produção acadêmica dos professores de tempo integral é avaliada de acordo com a
sua vertente de carreira, como descrito na política de gestão do corpo docente.

O Insper se compromete também em prover condições favoráveis ao desenvolvimento de pesquisa


acadêmica de ponta. Propiciar recursos para pesquisa e condições para que seus professores
tenham acesso a pesquisas de alto nível e interação no meio acadêmico internacional é de
fundamental importância para a obtenção das metas de produção acadêmica internacional. Dentre
as ações de incentivo, estão:

Verba livre de pesquisa alocada para professores pesquisadores – A verba livre de pesquisa
propicia ao professor pesquisador recursos para contratação de assistentes de pesquisa,
participação em eventos acadêmicos, missões de trabalho, pagamento de serviços,
aquisição de bases de dados, entre outras atividades inerentes ao desenvolvimento de
pesquisa científica;

Seminários acadêmicos – O Insper oferece uma programação regular de seminários abertos


a professores e alunos, constituindo uma fonte de informação acadêmica importante para
os pesquisadores. A oportunidade de trazer pesquisadores nacionais e internacionais de
ponta para apresentarem e discutirem seus trabalhos de pesquisa contribui sobremaneira
para a troca de experiências e estimula um ambiente acadêmico de qualidade;

Iniciação Científica – O Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica (PIBIC),


destinado a alunos de graduação interessados em desenvolver pesquisa acadêmica ou se
aprofundar em algum tópico específico, recebe bolsas de pesquisa do CNPq e do próprio
Insper. Há também o Programa de Estudos Avançados (PEA) com bolsas Insper, em que
alunos da graduação se dedicam ao estudo e pesquisa de tópicos específicos para a
produção de um artigo acadêmico;

Programa de pesquisadores visitantes - A escola conta com um programa de apoio para


custear a vinda de pesquisadores internacionais de destaque que desenvolvam projetos de
pesquisa em parceria com professores da casa. A distribuição de recursos é feita de forma
prioritária e meritocrática;

Infraestrutura - O Insper também visa garantir uma infraestrutura moderna e adequada para
o desenvolvimento de pesquisa científica com computadores modernos, softwares para as
diversas necessidades e bases de dados para pesquisa empírica;

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Divulgação e apoio a oportunidades de financiamento de pesquisa e intercâmbio – A escola


dispõe também de staff especializado em pesquisa que provê informação e apoio
operacional à busca de fontes de financiamento externas e intercâmbio de pesquisa;

Política de sabáticos – A possibilidade, para professores pesquisadores, de sair para um


período sabático em instituição internacional renomada, após se cumprir um número mínimo
de anos ininterruptos de trabalho no Insper, constitui uma ótima oportunidade de reciclagem,
aumento de produtividade em pesquisa e possível redirecionamento de linha de pesquisa;

2.2 Objetivos do Curso


Com base nas Diretrizes Curriculares Nacionais (DCNs) dos Cursos de Engenharia e a partir de
discussão no âmbito institucional, envolvendo empresas comumente empregadoras dos egressos
de cursos de Engenharia, foi elaborada uma lista de objetivos de aprendizado que buscam
desenvolver no aluno competências definidas como essenciais para a formação integrada do aluno
e a sua boa colocação no mercado de trabalho. Esperamos, portanto, que os alunos tenham
desenvolvido, ao concluir a graduação em Engenharia Mecatrônica no Insper, os objetivos de
aprendizagem descritos abaixo.

1. Automação e Controle (AC): este objetivo envolve a capacidade de conceber sistemas de


automação e controle capazes de fazer com que processos e sistemas físicos exibam um
comportamento dinâmico desejado. Para tanto, é necessário que o profissional seja capaz
de: conceber sistemas de instrumentação de grandezas físicas e variáveis de processo
compostos de sensores, circuitos de condicionamento de sinais e aquisição de dados
(instrumentação); conceber sistemas de controle a partir da modelagem matemática do
comportamento dinâmicos de sistemas físicos (controle); conceber mecanismos de atuação
que convertam energia em movimento e através dos quais um sistema de controle possa
atuar sobre o ambiente (atuadores).

2. Codificação, Depuração e Teste (CDT): este objetivo envolve a capacidade de escrever


software através de um processo iterativo que contempla as etapas de redação de código
em uma determinada linguagem de programação, identificação, localização e depuração de
erros e condução de testes de operação e desempenho.

3. Pensamento crítico (PC): este objetivo envolve a capacidade de questionar fontes de dados,
evidências e premissas de modelos e argumentos com base em modelos lógicos e racionais
visando alcançar conclusões solidamente justificadas.

4. Trabalho em equipe (TE): este objetivo envolve a capacidade de saber ouvir as pessoas e
gerenciar conflitos de forma positiva, reconhecendo interdependências e mantendo um
clima de confiança mútua no grupo em busca de resultados comuns.

5. Exposição e comunicação (EC): este objetivo envolve a capacidade de transmitir e


expressar, verbalmente e por escrito, ideias, conceitos ou informações de maneira clara e
adequada para cada tipo de audiência.

Tais objetivos de aprendizagem regem as práticas acadêmicas do curso de Engenharia Mecatrônica


e atuam de forma transversal às unidades curriculares de forma a atingir plenamente ao processo
de formação do egresso/perfil desejado. Entende-se que estes objetivos definidos para o Curso de

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Engenharia Mecatrônica do Insper estejam alinhados às competências e habilidades listadas nas


Diretrizes Curriculares Nacionais dos Cursos de Engenharia.

Para a mensuração destes objetivos do curso, o NDE tem papel crucial e permanente de
acompanhamento. Contando com o apoio operacional da área de Ensino e Aprendizado da escola
(DEA), mensurações são feitas semestralmente em diversos momentos do curso (portanto, cada
turma e cada aluno são avaliados diversas vezes ao longo dos 5 anos do curso de graduação). Os
resultados coletados são avaliados detalhadamente pelo NDE; uma vez observadas lacunas e/ou
potenciais para desenvolvimento dos objetivos gerais e específicos, ações são planejadas e
executadas. A este processo sistêmico chamamos de “Garantia de Aprendizado” (ou “Assurance of
Learning” conforme a literatura clássica em inglês o define), e, especificamente, à etapa de
saneamento das lacunas via ações de desenvolvimento e melhoria, de “closing the loop”
(fechamento do círculo). O objetivo do processo é garantir que o egresso do Insper tenha o mínimo
possível de lacunas e o máximo de objetivos de aprendizado atendidos, no momento de sua saída
na formatura.

2.3 Perfil do Egresso


2.3.1 Perfil Egresso Institucional

O portfólio de programas do Insper é configurado de forma a atender as necessidades de formação


de profissionais desde a graduação e ao longo de suas etapas de vida profissional.
Consequentemente, os egressos formam uma população relativamente heterogênea, caracterizada
pela diversidade de objetivos de aprendizagem ao longo do espectro de programas. Entretanto, é
possível identificar características que devem ser comuns aos egressos dos diversos programas de
graduação e pós-graduação.

O profissional egresso do Insper caracteriza-se por sua orientação empreendedora, voltada à


identificação e solução de demandas da sociedade por meio do emprego de ferramentas que
fundamentam o exercício de sua atuação profissional. Dotado de formação nos fundamentos do
conhecimento que norteiam sua prática profissional, o egresso do Insper se destaca dos demais por
sua aptidão para o trabalho em equipe, por sua habilidade para formular, analisar e resolver
problemas, por sua autonomia intelectual e pela capacidade de comunicação. Por ‘autonomia
intelectual’, entende-se que o profissional formado pela instituição é capaz de identificar e atender
às suas próprias necessidades de aprendizagem, sendo fluente no uso de fontes de informação e
capaz de auto direcionar seu aprendizado.

Acreditamos que é fundamental para o desenvolvimento do país a busca incessante de eficiência e


eficácia nas organizações, sejam públicas ou privadas, com ou sem fins lucrativos. Neste sentido,
acreditamos também que uma importante contribuição do Insper é com a formação de profissionais
imbuídos de forte princípio ético, capazes de enfrentar as transformações político-econômica e
social, integrando diferenciada qualificação à realidade brasileira.

Com base nesse propósito, o profissional egresso do Insper caracteriza-se por orientação
empreendedora, voltada à identificação e solução de demandas da sociedade, por meio do emprego
de conceitos sólidos e de ferramental atualizado, como fundamento para o exercício de sua atuação,
em qualquer área.

Em suma, o Insper busca formar e desenvolver pessoas aptas a:

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 Utilizar de forma eficaz os conceitos, teorias e ferramentas associadas ao seu curso, a fim
de aprimorar os sistemas organizacionais nos quais estão inseridos;
 Atuar de forma ética, considerando o impacto de suas decisões no bem-estar da sociedade
e dos grupos dos quais fazem parte;
 Olhar para o coletivo;
 Integrar teoria e prática;
 Reconhecer e definir problemas, equacionar soluções inovadoras e introduzir modificações
nos processos;
 Posicionar-se de forma crítica no processo de análise e tomada de decisão, com
argumentos sólidos e embasados;
 Compreender, participar e interagir com pessoas de diferentes origens e com diferentes
visões;
 Expor suas ideias, de forma oral ou escrita, de maneira clara e objetiva;
 Gerar resultados efetivos em análises ou projetos em que estão envolvidos.

2.3.2 Perfil Egresso Engenharia Mecatrônica

Em acordo com as diretrizes ditada pela Resolução 11/2002, na qual a Câmara de Educação
Superior do Conselho Nacional de Educação fixou as Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de
Graduação em Engenharia, definiu-se as competências e habilidades dos egressos do curso de
Engenharia Mecatrônica do Insper, conforme descreve-se a seguir:

a. Competências técnico-científicas: Aplicar os fundamentos tecnológicos e científicos


adquiridos para conceber, projetar, operar e dar manutenção a equipamentos, dispositivos
e sistemas; Aplicar conhecimentos matemáticos, científicos, tecnológicos e instrumentais à
Engenharia; Projetar e conduzir experimentos e interpretar resultados; Conceber, projetar
e analisar sistemas, produtos e processos; Planejar, supervisionar, elaborar e coordenar
projetos e serviços de engenharia; Identificar, formular e resolver problemas de engenharia;
Desenvolver e/ou utilizar novas ferramentas e técnicas; Supervisionar a operação e a
manutenção de sistemas;

b. Orientação empreendedora: Assumir a postura da busca permanente de oportunidades


e da mobilização de recursos para a sua consecução além daqueles atualmente
controlados; Identificar demandas e oportunidades para a introdução de inovações através
da observação crítica do usuário, do contexto socioeconômico bem como da compreensão
das trajetórias de evolução tecnológica; Mobilizar recursos econômicos, humanos e
organizacionais para a consecução de objetivos e metas comuns; Capacidade de
realização, demonstrando disposição e pró-atividade para assumir posições e tomar
decisões sob condições de incerteza; Aptidão para o trabalho em equipes multidisciplinares;
Capacidade de liderar, aglutinar e motivar pessoas para a consecução de objetivos comuns;

c. Pensamento orientado ao design: Resolver problemas pelo emprego simultâneo da


análise de problemas e síntese de soluções em um processo iterativo de descoberta e
experimentação; Identificar problemas e oportunidades através da observação de indivíduos
e grupos e descrevê-los funcionalmente e conceitualmente; Levantar requisitos de projeto
que atendam às necessidades do usuário e da sociedade; Analisar alternativas segundo o
atendimento aos requisitos de projeto e à luz do contexto socioeconômico; Avaliar a
viabilidade técnica, mercadológica e econômica das diferentes alternativas; Implantar a
solução vislumbrada, mobilizando recursos e pessoas para esta finalidade; Conceber,
construir e testar protótipos que materializem as soluções conceituais concebidas; Avaliar o
impacto das atividades da engenharia no contexto social e ambiental.

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d. Comunicação oral e escrita: Transmitir e expressar, verbalmente e por escrito, ideias,


conceitos ou informações de maneira clara e adequada à audiência visada; Transmitir a
mensagem central com clareza e consistência; Expor ideias de forma organizada e coesa;
Utilizar a linguagem adequada para a audiência visada; Apresentar-se de forma confortável
e segura, sem vícios na comunicação não verbal; Utilizar recursos de apoio que
demonstrem, em diferentes formatos, credibilidade das informações e argumentos.

e. Trabalho em Equipe: Contribuir para uma equipe de trabalho, cumprindo as tarefas


atribuídas a sua função e agregando valor ao resultado final do trabalho, preservando o
relacionamento da equipe; Contribuir com a equipe, cumprindo com qualidade suas tarefas
individuais, ajudando colegas com dificuldade e participando ativamente nas tarefas
coletivas; Interagir com a equipe, incentivando os colegas à participação, mostrando
interesse nas suas contribuições e feedbacks e assegurando que os membros
compreendem uns aos outros; Monitorar o progresso da equipe e dar feedbacks específicos,
oportunos e construtivos; Motivar a equipe a comprometer-se com resultado final do
trabalho, buscando alta qualidade; Adquirir os conhecimentos e habilidades para melhorar
o desempenho da equipe, sendo capaz de desempenhar o papel do outro, se necessário.

f. Consciência de contexto: Compreender e aplicar a ética e a responsabilidade


profissionais; Avaliar o impacto das atividades da engenharia no contexto social e ambiental.

g. Ser capaz de aprender a aprender: Avaliar seu próprio aprendizado, buscar fontes de
informação e traçar um plano para adquirir competências em novos domínios e novas
tecnologias.

Estas competências, portanto, caracterizam o perfil do egresso do curso de Engenharia Mecatrônica


do Insper e servem como os norteadores para o desenvolvimento dos diferentes componentes
curriculares que compõem o currículo do curso, preparando o aluno para a atuação profissional
tanto na dimensão técnica de suas competências quanto na dimensão sócio emocional que vem
sendo identificada como relevante para a inserção profissional do Engenheiro Mecatrônico.

2.4 Formas de Acesso


A admissão à educação superior do Insper está baseada em: mérito, capacidade, esforços,
perseverança e determinação, mostrados pelos jovens que buscam o acesso à educação superior,
adquiridos anteriormente no ensino médio, bem como não permite qualquer discriminação com base
em raça, sexo, idioma, religião ou em considerações econômicas, culturais e sociais, nem tampouco
em incapacidade física. O ingresso para os cursos de graduação é realizado mediante processo
seletivo previsto e regulado por edital específico, divulgado por todos os meios de comunicação
interno e externo do Insper. Para ingresso no curso ofertado, o Insper realiza o processo seletivo de
forma unificada. No edital de cada Processo Seletivo consta os períodos destinados às inscrições;
a data de realização das provas e o período do dia em que este será ministrado; o número de vagas;
a documentação necessária; o programa dos conteúdos cobrados; o critério de classificação e de
desempate e demais instruções complementares. É ainda possível o ingresso via ENEM, conforme
regras específicas estipuladas pelo edital do vestibular.

2.5 Estrutura Curricular


O currículo do Engenharia Mecatrônica do Insper foi concebido em conformidade com as normas
de funcionamento dos cursos de graduação e, mais especificamente, com a Resolução CNE/CES

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no. 11, de 11 de Março de 2002, que institui as Diretrizes Curriculares Nacionais dos Cursos de
Engenharia e dá outras providências.

Assim, podemos afirmar que o curso de Engenharia Mecatrônica do Insper atende à Resolução
CNE/CES no. 11, de 11 de Março de 2002 e demais legislações pertinentes, uma vez que:

a. Com 4.100 horas e tempo de integralização de 5 anos, o curso atende à carga horária
mínima de 3.600 horas e o tempo de integralização estabelecidos pela resolução CNE/CES
No. 02/2007.

b. Libras oferecida como disciplina optativa; (Decreto 5.626, de 22 de dezembro de 2005);

c. O PPC está coerente com o Art. 6º das DCN, cabendo enfatizar a alocação da carga
horária no currículo entre os núcleos de conteúdos básicos (1.370 horas, ou 38% da carga
horária mínima), profissionalizantes (830 horas, ou 23% da carga horária mínima) e
específicos (1.800 horas ou 50% da carga horária mínima);

d. O Projeto Final de Engenharia (PFE) atende ao Art.7º das DCN, e é executado sob
orientação docente;

e. O Estágio Supervisionado, com duração de 300 horas, atende ao Art.7º das DCN e é
executado sob supervisão docente;

f. Os trabalhos de síntese e integração dos conhecimentos indicados pelo Art. 5º das DCN
estão presentes por meio dos componentes curriculares Projeto Mecatrônico, Projeto de
Automação, Projeto de Controle e Projeto de Final de Engenharia;

g. Atende ao estabelecido na Resolução CNE/CP N° 01 de 17 de junho de 2004 (Diretrizes


Curriculares Nacionais para Educação das Relações Étnico-raciais e para o Ensino de
História e Cultura Afro-brasileira e Indígena) sendo o conteúdo trabalhado no componente
curricular Grandes Desafios da Engenharia (1º período) além de projetos de Extensão
específicos válidos para as Atividades Complementares;

h. As Políticas de Educação Ambiental (Lei nº 9.795, de 27 de abril de 1999 e Decreto Nº


4.281 de 25 de junho de 2002) são contempladas nos componentes curriculares Grandes
Desafios da Engenharia (1º período), Química Industrial e Ambiental (7º período) e
disciplinas eletivas, além de projetos de extensão específicos válidos para as Atividades
Complementares e formação de entidades estudantis especificamente voltadas a este tema;

i. Atende à Resolução CNE Nº 1, de 30 de maio de 2012 que estabelece Diretrizes Nacionais


para a Educação em Direitos Humanos com atividades previstas no componente curricular
Grandes Desafios da Engenharia (1º período), além de eletivas e Projetos de Extensão
específicos válidos para as Atividades Complementares.

j. O Núcleo Docente Estruturante é formado por um grupo permanente de professores com


liderança acadêmica e presença efetiva no seu desenvolvimento, atuantes no processo de
concepção, consolidação e contínua atualização do projeto pedagógico do curso;

k. A IES apresenta condições de acesso para pessoas com deficiência e/ou mobilidade
reduzida, por meio de elevadores, rampas de acesso e aberturas dimensionadas para
comportar a manobra de dispositivos de apoio à mobilidade.

l. As informações acadêmicas exigidas estão disponibilizadas na forma impressa e na forma


virtual, por meio do Portal do Aluno, da Intranet Corporativa e do Portal Institucional
disponibilizados e conectados à Rede Mundial de Computadores.

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2.5.1 Inovações Acadêmicas e Flexibilização Curriculares


A proposta pedagógica do Insper busca atingir a qualidade e excelência de ensino na formação dos
alunos. A operacionalização dessa proposta realiza-se na construção de uma estrutura curricular
interdisciplinar que articule teoria-prática. O trabalho interdisciplinar define-se como atividade
pedagógica que contempla todos os cursos do Insper. Leva primordialmente à articulação entre os
conhecimentos construídos em sala de aula e a vivência fora dela e realiza-se por meio de estudos
de aprofundamento, trabalhos de pesquisa, projetos, cursos de extensão, entre outros.

Esta proposta vem ao encontro das necessidades de formação de engenheiros aptos a trabalhar
em uma nova realidade tecnológica e comportamental que se aproxima.

A Engenharia Mecatrônica se vê com frequência na fronteira de implantação de novas tecnologias


que melhoram a produtividade e potencializam processos e indústrias já existentes ou criam novas
oportunidades de negócios. É fundamental para os profissionais terem, além do conhecimento
técnico, a capacidade de entender estas transformações para ajudar as organizações e usuários a
fazerem o melhor proveito da tecnologia.

A modernização do parque industrial leva à utilização de máquinas cada vez mais autônomas,
capazes de tomar decisões complexas, baseadas em grande quantidade de informações. Este
cenário requer, cada vez mais, mão de obra qualificada e capaz de se concentrar no controle e no
planejamento estratégico dos projetos, além do conteúdo técnico propriamente dito. Como este
ambiente da industrial é bastante avançado e complexo, exigindo da profissional análise e tomada
de decisão sobre diversos aspectos como demanda, estoque e flexibilização de produção, é
necessário que os engenheiros estejam preparados para esses desafios.

Além do conhecimento técnico multidisciplinar sobre as diversas áreas correlacionadas, é preciso


desenvolver habilidades importantes como trabalho colaborativo, capacidade de análise e de
adaptação às constantes mudanças de funções e tecnologias envolvidas. Se o mercado almeja
crescentemente por este profissional, é de extrema importância que as instituições de ensino sejam
capazes de propiciar essa qualificação.

Portanto, para que este complexo cenário seja possível de ser explorado já nos estágios de
formação do Engenheiro, o Insper compartilha da ideia de que o ensino de engenharia requer uma
abordagem diferenciada. Geralmente os estudantes passam os primeiros anos cumprindo diversos
pré-requisitos em conhecimentos de física, química, matemática e demais ciências antes de fazer
qualquer projeto de engenharia (ou “engenheirar”).

Destacamos o histórico de criação do currículo, que foi concebido com o apoio de professores da
The Franklin W. Olin College of Engineering (Massachussets – Estados Unidos), instituição que é
referência mundial em inovação para engenharia.

Professores e membros da equipe administrativa do Olin College estiveram em contato próximo com
a equipe da Engenharia Insper nas fases de brainstorm curricular e durante a implantação do curso.
A Engenharia Mecatrônica do Insper se baseia fortemente na abordagem Olin de desenho de
dinâmicas em sala de aula que aliam teoria, prática, projetos, trabalho em equipe e comunicação.

Os currículos dos cursos de engenharia foram desenvolvidos a partir dos principais objetivos de
aprendizagem que definem o perfil do engenheiro Insper (Vide Perfil do Egresso). Podemos citá-los
como:

 Competências técnico-científicas
 Orientação empreendedora

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 Pensamento orientado ao design


 Comunicação oral e escrita
 Trabalho em equipe
 Consciência do Contexto
 Habilidade de Aprender a Aprender

Multidisciplinaridade e interdisciplinaridade são essenciais. Queremos que o aluno adquira conteúdo


técnico e habilidades fundamentais a fim de ser capaz de correlacionar conhecimento de diversas
áreas. O engenheiro precisa ter a habilidade de enxergar o mundo sob múltiplas perspectivas
(sociocultural, político-legal, ética, ambiental, econômica, etc.).

Para transformar estes valores e objetivos em realidade, o currículo da Engenharia Mecatrônica foi
estruturado em dez períodos, os quais são percorridos pelo aluno de acordo com o regime de
progressão seriado, ou seja, o aluno cursa simultaneamente todos os componentes curriculares
previstos para um determinado período.

2.5.2 Os Períodos Temáticos e os Projetos Integradores


O recurso à progressão seriada oportunizou a criação de períodos ‘temáticos’, ou seja, períodos
dotados de um contexto que permeia as suas várias disciplinas, usualmente conectadas por meio
de um ‘projeto integrador’ de duração semestral com o qual se comunicam através de interfaces
com os demais componentes curriculares.

Estas interfaces usualmente assumem o formato de ‘design reviews’ dos projetos integradores, isto
é, sessões periódicas de acompanhamento da evolução dos projetos; destes ‘design reviews’
participam os professores que ministram disciplinas no período em questão, os quais trazem à
discussão sobre o projeto as perspectivas de suas disciplinas.

Como exemplo, analisemos o 6º período do currículo da Mecatrônica, o qual está pautado pela
temática da Automação Industrial. Este período é composto por cinco disciplinas, a saber:
Automação Industrial, Máquinas Elétricas e Acionamentos, Projeto de Automação, Controle
Clássico e uma disciplina eletiva (vide gráfico abaixo).

Figura 19 - Matriz curricular do curso de Engenharia Mecatrônica

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DISCIPLINAS

Modelagem e
Instrumentação e Grandes Desafios da
Primeiro Simulação do Mundo Natureza do Design Design de Software
Medição Engenharia
Físico

Acionamentos Co-Design de Matemática da


Segundo Ciência dos Dados Física do Movimento
Elétricos Aplicativos Variação

Matemática Desconstruindo a Design para Dispositivos que


Terceiro Biomecânica
Multivariada Matéria Manufatura Movem o Mundo

Empreendedorismo Eletromagnetismo e Modelagem e

ATIVIDADES COMPLEMENTARES
Quarto Mecânica dos Sólidos Termo-fluidodinâmica
Tecnológico Ondulatória Controle
Mecanismos e
Fabricação e Sistemas Eletrônicos e
Quinto Elementos de Métodos Numéricos Projeto Mecatrônico
Metrologia Microprocessadores
Máquinas
PERÍODO

Máquinas Elétricas e
Sexto Automação Industrial Controle Clássico Projeto de Automação Eletiva I
Acionamentos

Química Industrial e
Sétimo Controle Moderno Robótica Industrial Projeto de Controle Eletiva II
Ambiental

Oitavo Projeto Final de Engenharia Eletiva III

Nono Eletiva IV Eletiva V Eletiva VI Estágio Supervisionado

Décimo Eletiva VII Eletiva VIII Estágio Supervisionado

* LIBRAS é uma disciplina curricular optativa nos termos do DECRETO Nº 5.626, DE 22 DE DEZEMBRO DE 2005.

A disciplina eletiva, obviamente, serve de oportunidade para que o aluno siga seus interesses
intelectuais pessoais, que podem ou não estar alinhados com a temática do período (para aqueles
que se interessam pelo tema do período, há uma eletiva oferecida em trilha específica.

Já a disciplina de Controle Clássico, por sua vez, faz parte de uma trilha de aprendizado (integração
curricular ‘vertical’) que inicia no segundo período e que, por isso mesmo, não faz necessariamente
interface com a temática do sexto período.

As demais três disciplinas, Automação Industrial, Máquinas Elétricas e Acionamentos e Projeto de


Automação foram concebidas tendo por base uma situação-problema tipicamente encontrada no
chão-de-fábrica: sistemas pórticos e braços robóticos que realizam operações de pick-and-place
seletiva de componentes identificados por imagem ou por cor, interconectados por meio de esteiras
transportadoras.

O andamento da disciplina de Projeto de Automação estrutura o sequenciamento dos conteúdos


das outras duas disciplinas, que vão trabalhando conceitos na medida em que eles se tornam
relevantes para atender as demandas geradas pelo projeto integrador.

Esta abordagem metodológica confere significação aos conteúdos estudados na medida em que o
aluno percebe o porquê de estar estudando aqueles assuntos naquele dado momento, colaborando
para a manutenção da motivação intrínseca do aluno pelo estudo, a qual está relacionada à
permanência e a transferência daquilo que foi aprendido.

Este recurso aos semestres temáticos é empregado também no quinto período e no sétimo período,
onde são abordados os temas de Integração Mecatrônica e Sistemas de Controle, respectivamente,
conforme se pode ver na matriz curricular.

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O currículo consegue, desta forma, abordar as três áreas temáticas (Integração Mecatrônica,
Automação e Industrial, Sistemas de Controle) sobre as quais foi concebido o currículo da
Mecatrônica e que estão descritas em maior profundidade nas seções deste documento que tratam
dos objetivos do curso e do perfil do egresso.

2.5.3 Trilhas de Aprendizado

Além da integração curricular horizontal (aquela proporcionada dentro de um mesmo período,


conforme descrito acima), o currículo também se vale de oportunidades de integração vertical, por
meio do conceito das trilhas de aprendizado, nas quais os objetivos de aprendizado são
desenvolvidos paulatinamente ao longo de períodos subsequentes, oportunizando o tempo
necessário ao amadurecimento de determinadas competências que assim o demandam.

Um exemplo deste percurso ‘vertical’ pode ser observado na trilha de disciplinas voltadas aos
Sistemas de Controle e que tem início no segundo período com a disciplina de Acionamentos
Elétricos, seguida de Modelagem e Controle (quarto período), Controle Clássico (sexto período),
Controle Moderno (sétimo período) e Projeto de Controle (sétimo período). Nesta trilha de
aprendizado, o aluno trabalha os temas de modelagem de sistemas dinâmicos, análise e projeto de
sistemas de controle de maneira integrada e em níveis crescentes de complexidade conforme
avança em sua formação.

Figura 20 - Trilha de Sistemas de Controle

DISCIPLINAS

Modelagem e
Instrumentação e Grandes Desafios da
Primeiro Simulação do Mundo Natureza do Design Design de Software
Medição Engenharia
Físico

Acionamentos Co-Design de Matemática da


Segundo Ciência dos Dados Física do Movimento
Elétricos Aplicativos Variação

Matemática Desconstruindo a Design para Dispositivos que


Terceiro Biomecânica
Multivariada Matéria Manufatura Movem o Mundo

Empreendedorismo Eletromagnetismo e Modelagem e


ATIVIDADES COMPLEMENTARES

Quarto Mecânica dos Sólidos Termo-fluidodinâmica


Tecnológico Ondulatória Controle
Mecanismos e
Fabricação e Sistemas Eletrônicos e
Quinto Elementos de Métodos Numéricos Projeto Mecatrônico
Metrologia Microprocessadores
Máquinas
PERÍODO

Máquinas Elétricas e
Sexto Automação Industrial Controle Clássico Projeto de Automação Eletiva I
Acionamentos

Química Industrial e
Sétimo Controle Moderno Robótica Industrial Projeto de Controle Eletiva II
Ambiental

Oitavo Projeto Final de Engenharia Eletiva III

Nono Eletiva IV Eletiva V Eletiva VI Estágio Supervisionado

Décimo Eletiva VII Eletiva VIII Estágio Supervisionado

* LIBRAS é uma disciplina curricular optativa nos termos do DECRETO Nº 5.626, DE 22 DE DEZEMBRO DE 2005.

Outros exemplos de trilhas de aprendizado constantes do currículo são: Matemática e Física; Design
e Empreendedorismo.

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Cada trilha é liderada por um professor responsável por garantir que a oferta das disciplinas atenda
os planos de ensino e que interage tanto com os professores de disciplinas da trilha quanto com o
NDE do curso ao longo deste processo.

A trilha de Matemática e Física inicia já no primeiro semestre com a disciplina de Modelagem e


Simulação do Mundo Físico e continua com Matemática da Variação (segundo período), Física do
Movimento (segundo período), Matemática Multivariada (terceiro período), Dispositivos que Movem
o Mundo (terceiro período) e Eletromagnetismo e Ondulatória (quarto período).

No Insper, também desenvolvemos o conceito de que a engenharia “começa em pessoas e termina


em pessoas”. Por isso, mais que resolver problemas, o engenheiro precisa estar preparado para
formular os problemas a partir da empatia com o usuário final, desenvolvendo soluções criativas por
meios de métodos colaborativos, refinando e validando conceitos por meio da prototipação. As
técnicas de design thinking são utilizadas em diversas disciplinas desde o início do curso, com o
intuito de facilitar o desenvolvimento desta habilidade. Como o objetivo é também disponibilizar
soluções às pessoas, é preciso que a solução desenvolvida seja materializada de forma consistente,
por meio de técnicas de empreendedorismo. Espera-se que o engenheiro seja um empreendedor
em qualquer ambiente em que trabalhe - empresa própria ou uma grande corporação. Para isto, foi
criada a trilha de Design e Empreendedorismo, que começa no primeiro período com a disciplina de
Natureza do Design e continua com Co-design de Aplicativos (segundo período), Design para
Manufatura (terceiro período) e Empreendedorismo Tecnológico (quarto período).

2.5.3.1 Trilhas de Eletivas

O currículo foi concebido de forma a que as três áreas de concentração, isto é, Integração
Mecatrônica, Automação Industrial e Sistemas de Controle, também estejam refletidas em trilhas
sugeridas de disciplinas eletivas.

Pensando nisso, foram organizadas duas trilhas de eletivas: Automação Industrial; Controle e
Robótica. A trilha de Automação Industrial aprofunda os assuntos estudados no sexto período e
inclui disciplinas eletivas como Instrumentação Industrial e Visão de Máquina.

Enquanto isso, a trilha de eletivas Controle e Robótica dá continuidade aos temas de controle de
sistemas que iniciaram no quarto período e culminaram com o semestre temático de Controle (o
sétimo semestre), incluindo eletivas como Controle de Movimento e Drones.

As trilhas de eletivas podem ter sua composição atualizada pelo NDE com o objetivo de manter o
currículo atualizado e consonante com as tendências tecnológicas, recebendo novas disciplinas e
deixando de oferecer outras conforme a evolução das áreas de conhecimento.

Trilhas de Eletivas Disciplinas Eletivas


Instrumentação Industrial
Automação Industrial Visão de Máquina
Fábrica Inteligente
Controle de Movimento
Controle de Robôs
Controle e Robótica Controle de Vibrações
Drones
Audiotrônica

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Identificação de Sistemas Dinâmicos Lineares

2.5.4 Inovações Metodológicas

O curso de Engenharia Mecatrônica do Insper procura praticar inovações não como um fim em si
mesmo, mas com os objetivos de (i) atender ao perfil do egresso proposto, não só em competências
técnicas mas atitudinais e interpessoais, (ii) reduzir evasão por desmotivação, infelizmente bastante
comum em cursos de engenharia, e (iii) propiciar aos alunos uma rotina na graduação que é mais
próxima da prática profissional do Engenheiro Mecatrônico.

Parte da inovação do curso encontra-se em seu histórico. A proposta da Engenharia do Insper


começou com um benchmark de instituições de referência em inovação em engenharia. Durante o
período de concepção do curso e implantação do currículo houve uma parceira estratégica já citada
neste documento com a Franklin W. Olin School of Engineering (Boston , Massachussets - EUA),
considerada uma das duas instituições mais inovadoras do mundo em ensino de engenharia pelo
estudo Global State of the Art in Engineering Education 8. Esta colaboração Olin-Insper inspirou
partes do currículo e muitas dinâmicas utilizadas atualmente nas unidades curriculares e permitiu
entender a importância de uma cultura adequada na instituição.

A cultura da engenharia Insper segue os princípios de INSpirar e PERtencer que estão embutidos
na marca da escola. A comunidade da escola enfatiza postura ética, colaboração não-competitiva,
disciplina de trabalho, serviço à sociedade e manifestação de orgulho pelos projetos e realizações.
A ideia é que, ao final da graduação, cada estudante tenha um acervo de projetos interessantes que
demonstrem sua competência técnica e que possam ser mostrados para alavancar sua trajetória
profissional. Os estudantes Insper devem criar produções que tenham vontade de demonstrar à
comunidade acadêmica, profissionais do mercado e familiares. O estabelecimento de uma cultura é
fundamental para garantir o engajamento e a participação dos estudantes num curso inovador.

Outra dimensão da inovação se observa no próprio desenho das unidades curriculares, que buscam
integrar áreas do conhecimento de modo a atingir objetivos de aprendizado definidos neste projeto
pedagógico. Pode-se notar que muitos dos títulos das disciplinas do currículo de Engenharia
Mecatrônica não coincidem com os encontrados em um currículo típico de Engenharia. O principal
motivo para estes nomes diferentes é enfatizar que o conteúdo ali presente não é estritamente
correspondente ao de nenhuma disciplina mais tradicional. No Insper trabalha-se com referências
teóricas consolidadas, mas aqui se estabelecem recortes particulares conforme a demanda das
unidades curriculares. O resultado é que a maior parte das disciplinas tem uma sequência de
conteúdo que não se assemelha à lista direta de capítulos de um livro-texto. Pode-se, sim, combinar
diversos livros-texto para alcançar os objetivos de aprendizado.

O processo de definição do formato e das atividades das unidades curriculares está alinhado a
práticas atuais de projeto de experiências educacionais. Parte-se das competências desejadas e
em seguida se especifica como será o processo de ensino-aprendizagem. Primeiramente, as
competências expressas no perfil do egresso são detalhadas para definir os objetivos de
aprendizado de cada unidade curricular. A partir destes objetivos de aprendizado, são definidas as
dinâmicas e atividades empregadas pelas unidades curriculares, privilegiando aprendizagem ativa,
em que o estudante é o agente principal. O conceito é que o estudante, por meio de suas produções,

8 Global State of The Art in Engineering Education. Disponível em < http://neet.mit.edu/wp-


content/uploads/2018/03/MIT_NEET_GlobalStateEngineeringEducation2018.pdf > . Acesso em
01/06/2019

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exiba conhecimentos, habilidades e atitudes que permitam ao professor concluir que atingiu o
objetivo de aprendizado.

As unidades curriculares foram planejadas de modo a tornar evidente a relação entre teoria e prática,
muitas disciplinas têm atividades práticas em todos os encontros. O planejamento dos espaços
físicos e laboratórios foi realizado de maneira a suportar esta conciliação teórico-prática frequente.
O Insper apoia com diversidade de recursos este desenho de disciplinas, que podem se valer, por
exemplo, de aulas em laboratório, laboratórios e técnicos destacados como apoio a aulas que
acontecem fora do laboratório, e auxiliares em sala de aula para permitir feedback mais frequente
em atividades práticas. Procura-se, ainda, exercitar a postura de pensamento orientado a design,
ou seja, um balanço entre atividades de identificação e compreensão do problema e atividades de
elaboração do projeto de engenharia, ou da solução propriamente ditos.

Além da postura de agente do estudante expressa no conceito de aprendizagem ativa, valoriza-se


na Engenharia Mecatrônica do Insper a autonomia discente. Esta autonomia se traduz de diversas
formas no dia-a-dia do curso, entre os quais podemos enfatizar a liberdade da escolha de temas de
estudo e projetos, presença de momentos de estudo autônomos com posterior feedback, carga
relevante no currículo de disciplinas eletivas e opção de escolha de empresa no Projeto Final de
Engenharia. As Atividades Complementares também permitem um exercício de escolha e
autonomia por parte do estudante.

Ainda no contexto de inovação, destaca-se também o ambiente institucional propício à


experimentação pedagógica em sala de aula - a coordenação e a gestão da instituição
explicitamente apoiam iniciativas docentes de inovação que visem maior efetividade do
aprendizado. Naturalmente, existe um alinhamento entre os docentes das unidades curriculares, a
coordenação e o Núcleo Docente Estruturante para garantia de que o perfil do egresso será
respeitado.

Para ganhar respeitabilidade, o reconhecimento de um curso como Inovador precisa ir além da


autodeclaração. Argumentamos que a Engenharia Mecatrônica do Insper já tem sinais de validação
por parte da comunidade acadêmica a partir de algumas evidências. As engenharias do Insper foram
mencionadas no estudo Global State of the Art in Engineering Education (já citado) como digno de
atenção no quesito inovação em engenharia e em 2018 o curso foi mencionado 9 na Revista da
Fundação de Amparo à Pesquisa de São Paulo (FAPESP), como um exemplo inovador de curso de
engenharia.

Outro canal de validação que nos encoraja a declarar o curso como inovador vem de conferências
da área de Educação em Engenharia. Os professores do programa têm procurado divulgar o
trabalho que têm feito em eventos acadêmicos de educação que têm avaliação por pares. As
referências mencionadas abaixo encontram-se na tabela abaixo.

9
Revista da FAPESP. Ed. 267, Maio de 2018. Disponível em <
https://revistapesquisa.fapesp.br/2018/05/23/a-batalha-da-qualidade-2/ >. Acesso em
01/06/2019

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Artigo
ORFALI, F.; PELICANO, F.; HAGE, F. S. A curricular innovation in the teaching of Calculus in
engineering programs. 9th International Symposium on Project Approaches in Engineering
Education- PAEE, 2018, Brasília - DF. Proceedings of the 9th International Symposium on
Project Approaches in Engineering Education- PAEE, 2018.
SOARES, L.; ACHURRA, P.; ORFALI, F. A Hands-on Approach for an Integrated Engineering
Education. 8th International Symposium on Project Approaches in Engineering Education-
PAEE, 2016, Guimarães - Portugal. Proceedings of the 8th International Symposium on Project
Approaches in Engineering Education- PAEE, 2016.
ORFALI, F. Desenvolvimento do Raciocínio Covariacional em Disciplina de Modelagem e
Simulação de um Curso de Engenharia. CIBEM 2017 - VII Congresso Ibero-americano de
Educação Matemática. Madri, 2017
FERRÃO, R.; SOARES, L. Continuous Integrated Team Learning. 9th International
Symposium on Project Approaches in Engineering Education- PAEE, 2018, Brasília - DF.
Proceedings of the 9th International Symposium on Project Approaches in Engineering
Education- PAEE, 2018.
SANTOS, C. F. R. ; AYRES, F. e MIRANDA, F. Desenvolvimento de Software como Motivador
para Mecânica dos Sólidos . 9th International Symposium on Project Approaches in
Engineering Education- PAEE, 2018, Brasília - DF. Proceedings of the 9th International
Symposium on Project Approaches in Engineering Education- PAEE, 2018.

2.5.5 O Projeto Final de Engenharia

Já o Projeto Final de Engenharia (PFE), o qual é oferecido ao longo do oitavo período, traz a
oportunidade para a consolidação do aprendizado adquirido ao longo do percurso curricular em uma
experiência de aprendizado mais próxima daquela que o aluno encontrará em sua vida profissional.

Com duração de trezentas horas-aula concentradas em uma disciplina ao longo de um período, o


PFE versará sobre uma situação-problema real trazida por indústria parceira, que será trabalhada
por uma equipe de alunos orientados por um professor orientador do curso e por profissional da
empresa parceira.

Ao longo de diversos milestones distribuídos nesse período, os alunos terão a oportunidade de ser
avaliados em equipe e individualmente e de receber feedback quanto ao seu nível de
desenvolvimento nos objetivos de aprendizado do PFE. Maiores informações podem ser
consultadas no regulamento do PFE, em anexo.

2.5.6 Estágio Supervisionado


O currículo prevê a realização de Estágio Supervisionado com duração mínima de trezentas horas.
O aluno tem a oportunidade de realizar o Estágio Supervisionado ao longo do nono e/ou do décimo
períodos. O estágio contará com o acompanhamento do Núcleo de Carreiras do Insper e com
supervisão de professor. Maiores informações podem ser consultadas no regulamento de Estágio
Supervisionado.

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2.5.7 Atividades Complementares

Como forma de complementar sua formação técnica e humanística, o aluno terá a oportunidade
cursar um mínimo de cem horas de atividades complementares oferecidas pela escola ou por
provedores externos e que serão validadas internamento conforme regulamento vigente.

2.5.8 Teoria e Prática

Os alunos do Insper começam a desenvolver a interação teoria e prática desde o início, com
diversas aulas nos primeiros semestres que oferecem atividades e projetos. Os estudantes
começam a explorar aspectos de design, empreendedorismo e trabalho em equipe, além de
entender o contexto da engenharia desde os primeiros passos. Desta forma, cresce também a
autonomia do aluno (seu sentimento de poder realizar e construir projetos) e, através da
compreensão de suas necessidades de aprendizado, ele passa a ser protagonista em seu próprio
desenvolvimento. O trabalho em equipe é a cultura da Engenharia Insper. As aulas são realizadas
em salas tipo studio, enfatizando desenvolvimento de atividades de exploração, cooperação e troca
de experiências.

E existem diversos projetos para engajar os estudantes. É fundamental que a motivação para
“engenheirar” esteja presente desde o início do curso. É importante que o aluno “bote a mão na
massa” e aprenda na prática os conceitos apresentados em sala de aula. Isso o incentiva a aprender
mais e buscar o conhecimento necessário para a realização dos projetos.

Desta forma, desde o primeiro semestre, o aluno já tem contato com disciplinas baseadas em
elaboração de projetos, mescladas com outras que apresentam todo o conteúdo necessário para
esse desenvolvimento.

Vale salientar que alguns dos projetos são escolhidos pelos próprios alunos, fugindo daquele
ambiente totalmente controlado pelo professor e estudo com livros didáticos. Esta abordagem já
força o aluno a tentar contextualizar seu projeto de forma mais abrangente, correlacionando os
conhecimentos adquiridos nas demais disciplinas. Assim, o conhecimento de uma determinada
disciplina não é autocontido.

Na disciplina “Natureza do Design”, como exemplo de projeto do primeiro semestre, os alunos


devem projetar, construir e apresentar um protótipo de um produto físico para potenciais usuários
reais. Os desafios variam de semestre para semestre a fim de trabalhar com temas atuais e com
um público-alvo que tire os alunos da zona de conforto, como por exemplo, catadores de materiais
recicláveis, vendedores ambulantes e usuários de transporte público. Ao final da disciplina, os
alunos apresentam os protótipos desenvolvidos em uma feira de exposições, na qual cada equipe
defende suas escolhas de projeto e "vendem" o produto para parceiros externos.

Na disciplina “Instrumentação e Medição”, outro projeto é a elaboração completa de uma estação


meteorológica. O aluno aprende o tipo de sensor que deve utilizar, aprende a calibrar o sensor,
analisar os dados aquisitados, programar um microcontrolador e até fazer uma placa de circuito
dedicada ao projeto. Portanto, em uma única disciplina, o aluno passa por um aprendizado inicial
sobre todo o processo de aquisição e tratamento de sinais (eletrônica + estatística + programação),
juntamente com a geração de um código para usinagem da placa a ser confeccionada em uma
fresadora de placas para circuitos elétricos (como produzir um protótipo). Isso tudo já no primeiro
semestre, de forma a engajar o aluno e desenvolver seu interesse pela engenharia.

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Além dos projetos nas disciplinas, há também projetos em atividades complementares como (mini
baja, competição de robôs, etc) e o Projeto Final de Engenharia. Este último é desenvolvido
durante o período de um semestre letivo em parceria com empresas, de forma a expor o aluno a
problemas reais de mercado. Deste modo, em uma fase mais madura do curso, o futuro engenheiro
será avaliado por engenheiros formados e gestores, colocando à prova todas as habilidades citadas
anteriormente.

Os projetos são fonte de aprendizado para as diversas habilidades mencionadas. Como exemplo,
podem-se citar diversos trabalhos em equipe nos quais o planejamento e desenvolvimento são
auxiliados em reuniões de acompanhamento do projeto (design reviews), nas quais o próprio
planejamento e execução das atividades segundo o cronograma estabelecido são avaliados. Em
muitos dos trabalhos escolhe-se um gerente de projeto que fica responsável por este planejamento.

Assim, o aluno aprende a fazer, fazendo e também errando. Para minimizar os erros, é fundamental
ter um correto planejamento e estudo do problema. No Insper, desde o início, procuramos não
desestimular o aluno com seu erro. É preciso incentivá-lo a tentar novamente por meio de uma
análise detalhada do que o levou a cometer o erro. Isso só é possível a partir de um contato
constante com o aluno, oferecendo feedback sobre as atividades e avaliações. Além disso, os
diversos objetivos de aprendizado são avaliados mais de uma vez ao longo da disciplina, de forma
que o aluno mostre sua evolução.

Como apoio pedagógico, o Insper oferece estímulo para iniciação na pesquisa, integração com a
comunidade regional pelas atividades de extensão, maior participação com a representação nos
órgãos colegiados, oportunidade de crescimento como pessoas pela convivência universitária,
possibilidade de integração ao programa de Monitoria e de Iniciação Científica e oportunidade de
ingresso imediato nos cursos de pós-graduação, após conclusão da graduação.

Quanto às metodologias de ensino, o Insper incentiva a diversificação metodológica com vistas à


aquisição de vários saberes por meio de um processo de ensino e aprendizagem dinâmico, no
incentivo à pesquisa, nas atividades teórico-práticas, nos processos de avaliação e na orientação
dos estágios. No conjunto essas políticas de ensino levam a conhecimentos e habilidades que
caracterizam a formação profissional do aluno.

O currículo de cada curso deve estar em sintonia com as Diretrizes Curriculares para o ensino
superior, associado à diversificação metodológica e ao processo de avaliação que levam em conta
as dimensões cognitivas e sociais, valorizando habilidades de criatividade e de trabalho coletivo,
entre outras. Na elaboração de cada matriz curricular o Insper busca, por um lado, a sua função de
inserção regional, que é um dos principais focos estratégicos institucionais e por outro, a permanente
atualização das demandas do mercado, buscando o oferecimento de propostas curriculares que
atendam às exigências do mundo do trabalho. Contempla ainda orientações para atividades de
estágio, monografias, trabalhos de conclusão de curso (para Engenharias – Projeto Final de
Engenharia) e outras atividades complementares fora do ambiente acadêmico, bem como a
extensão e serviços comunitários.

Sob essa perspectiva, buscamos ainda condições de integrar os conteúdos formativos, levando em
conta novas possibilidades para o desenvolvimento pessoal com conhecimentos que englobam
cultura básica geral, cultura acadêmica e cultura profissional. Com isso, objetivamos o
desenvolvimento da capacidade crítica, da autonomia, da capacidade de tomar decisões e de
assumir compromissos, consolidando assim a independência intelectual. Essa independência se
constitui como marca de maturidade, valor fundamental na formação universitária.

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2.5.9 Oportunidades Diferenciadas de Integralização Curricular

A flexibilização dos currículos, que busca eliminar a rigidez estrutural das matrizes curriculares
mediante a redução parcial de pré-requisitos, a oferta de disciplinas eletivas, entre outras ações,
permite oportunidades diferenciadas de integralização dos cursos, possibilitando aos alunos a
construção de uma trajetória acadêmica autônoma.

Como oportunidade diferenciada de integralização e enriquecimento do currículo dos cursos da IES,


destaca-se a possibilidade dos alunos realizarem disciplinas eletivas, atividades complementares,
intercâmbio, ações de extensão, iniciação científica, atividades de ensino semipresencial (Blended
Learning) e estágios extracurriculares.

As disciplinas eletivas buscam complementar e enriquecer a formação do aluno do Insper. Por


meio delas, o estudante tem a oportunidade de aumentar o espaço de flexibilidade e autonomia
dentro da matriz curricular de seu curso para diversificar o seu aprendizado pessoal e profissional.
Pode, assim, desenvolver competências novas e atuais que fazem parte dos núcleos de formação
oferecido pelo curso.

As atividades complementares são incrementadas durante todo o Curso de Graduação, criando


mecanismos de aproveitamento de conhecimentos, adquiridos pelo estudante, em atividades
extraclasse e que compõem o currículo de todos os cursos oferecidos pela IES, com carga horária
estabelecida no Projeto Pedagógico de cada curso.

Os alunos têm a oportunidade de cursar disciplinas eletivas em outras instituições de ensino


nacionais ou internacionais, com as quais o Insper mantém convênio. Por meio do intercâmbio
internacional, os alunos não somente têm acesso a conteúdos diversos, muitas vezes não
oferecidos no Insper, mas também têm a oportunidade de desenvolver outras competências de
relacionamento multicultural.

O Insper entende que as ações de extensão compreendem iniciativas de educação continuada,


prestação de serviços, ação social e comunitária e fortalecimento da profissionalização,
proporcionando o desenvolvimento integral da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e
sua qualificação para o trabalho.

A iniciação científica e tecnológica é um instrumento que permite colocar o aluno em contato com
a atividade científica e engajá-lo desde cedo na pesquisa e atuar como diferencial na formação
acadêmica.

O Insper adota, conforme a especificidade de cada curso e de acordo com as características das
disciplinas, oferta em diferentes espaços educativos, oferecendo aos alunos a prática de estudos
e realização de trabalhos acadêmicos no âmbito interno e externo da IES, devidamente
programados nos planos de ensino (APS – Atividades Práticas Supervisionadas – Resolução
CNE/CES 03/2007) e conduzidos pelos professores das respectivas disciplinas. Permite-se assim
aos alunos desenvolver aprendizagens específicas com utilização de tempo dedicado aos estudos
de forma mais conveniente.

Os estágios poderão ser realizados em instituições conveniadas com a IES sob supervisão de um
responsável do Núcleo de Carreira da IES. A atividade de estágio é um fator significativo na
formação do aluno, por proporcionar a interação com a realidade da profissão e a complementação
prática do aprendizado acadêmico. Além disso, oferece uma contribuição efetiva para o aluno, pela
experiência adquirida; para a instituição de ensino, por colaborar com a efetividade da formação que
ela oferece; para a unidade concedente de estágio, pela contribuição do aluno com o
desenvolvimento desta organização. A aproximação e o encaminhamento do aluno ao mercado de

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trabalho ocorrem por meio de diversas atividades coordenadas pelo Núcleo de Carreiras. Esta ação
visa complementar a formação acadêmica de nossos alunos, possibilitando que coloquem em
prática e/ou observem como os principais conceitos são implementados nas organizações. Por outro
lado, visa suprir o mercado de trabalho, conforme demanda existente, com profissionais que estão
em início de carreira, com excelente formação acadêmica e competências consistentes com o
projeto da faculdade. Para a coordenação do curso, é um momento importante para avaliar
oportunidades de melhoria do curso e/ou das habilidades profissionais dos alunos, a partir da opinião
de empregadores e da reflexão dos alunos.

2.6 Conteúdos Curriculares


A proposta pedagógica do Curso de Engenharia Mecatrônica do Insper foi desenvolvida tendo como
referência o disposto nas Diretrizes Curriculares Nacionais – DCNs dos cursos de graduação em
Engenharia.

O currículo do Curso de Engenharia Mecatrônica do Insper é um currículo com orientação inovadora,


posto que, se não é desenvolvido totalmente de forma ativa e problematizada, afasta-se a cada dia
do tradicional, e pode ainda ser definido como um currículo em movimento, na medida em que já
começa a ser adaptado aos novos instrumentos de avaliação MEC/INEP por meio de um processo
contínuo de discussão e produção pedagógica que congrega todos os atores institucionais, com
destaque para o NDE e o colegiado do curso.

Por tudo o que foi demonstrado anteriormente no indicador 2.5 deste PPC – Estrutura Curricular,
percebe-se que o Currículo do Curso de Engenharia Mecatrônica do Insper, encontra-se em
harmonia com as Diretrizes Curriculares Nacionais, Resolução CNE/CES Nº 02/2007.

O rol de unidades curriculares, bem como seus ementários e bibliografias básica e complementar
estão disponíveis no Anexo 1 deste PPC.

2.7 Representação Gráfica de um Perfil de Formação


A estrutura curricular geral do curso de Engenharia Mecatrônica, pode ser representada como
abaixo:

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Figura 21 - Estrutura Curricular do curso de Engenharia Mecatrônica


DISCIPLINAS

Modelagem e
Instrumentação e Grandes Desafios da
Primeiro Simulação do Mundo Natureza do Design Design de Software
Medição Engenharia
Físico
Acionamentos Co-Design de Matemática da
Segundo Ciência dos Dados Física do Movimento
Elétricos Aplicativos Variação

Matemática Desconstruindo a Design para Dispositivos que


Terceiro Biomecânica
Multivariada Matéria Manufatura Movem o Mundo

Empreendedorismo Eletromagnetismo e Modelagem e

ATIVIDADES COMPLEMENTARES
Quarto Mecânica dos Sólidos Termo-fluidodinâmica
Tecnológico Ondulatória Controle
Mecanismos e
Fabricação e Sistemas Eletrônicos e
Quinto Elementos de Métodos Numéricos Projeto Mecatrônico
Metrologia Microprocessadores
Máquinas
PERÍODO

Máquinas Elétricas e
Sexto Automação Industrial Controle Clássico Projeto de Automação Eletiva I
Acionamentos

Química Industrial e
Sétimo Controle Moderno Robótica Industrial Projeto de Controle Eletiva II
Ambiental

Oitavo Projeto Final de Engenharia Eletiva III

Nono Eletiva IV Eletiva V Eletiva VI Estágio Supervisionado

Décimo Eletiva VII Eletiva VIII Estágio Supervisionado

* LIBRAS é uma disciplina curricular optativa nos termos do DECRETO Nº 5.626, DE 22 DE DEZEMBRO DE 2005.
Núcleo Básico
Núcleo Profissionalizante
Núcleo Específico

Especificamente, podem ser identificados os 3 temas transversais recomendados pelo MEC: (i)
Educação das Relações Étnico-Raciais e Cultura Afro-Brasileira e Indígena e (ii) Educação em
Direitos Humanos são, ambas, ministradas no 1º período, na disciplina de Grandes Desafios da
Engenharia; (iii) Educação Ambiental é ministrada também nesta disciplina de 1º período assim
como na disciplina de Química Industrial e Ambiental no 7º período.

De outra forma, a estrutura curricular pode ser vista pelas diferentes trilhas de conhecimento,
conforme já discutido anteriormente.

2.8 Metodologia
O Insper não adota uma metodologia de aprendizagem específica. Como nossa organização
curricular tem como premissa fundamental o desenvolvimento de objetivos de aprendizagem, cada
um deles necessita de uma escolha metodológica que seja adequada a essa especificidade. Uma
metodologia determinada a priori seria um contrassenso com a perspectiva institucional.

Em função dessas características, o caso é considerado um instrumento metodológico muito


adequado ao objetivo de aprendizagem proposto, uma vez que desafia o aluno a raciocinar,
argumentar, negociar e refletir – habilidades bastante demandantes do ponto de vista cognitivo e
social.

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No processo de ensino e aprendizagem proposto pelo Insper, é necessário considerar, analisar e


intervir na aprendizagem quando não atingimos bons resultados. Nesse sentido, partimos de
algumas premissas:

 O conhecimento é um processo construído, que parte do repertório prévio dos estudantes;


 O professor tem papel mediador na aprendizagem, planejando como apoiará esse
processo;
 A aprendizagem é um processo planejado, que pretende desenhar a evolução do
aprendizado em uma escala de complexidade. Deve fornecer aos estudantes os conteúdos
e habilidades necessárias, desenvolvidos a partir de experiências de aprendizagem que
exponham o aluno a situações em que esses conteúdos e habilidades sejam articulados e
exigidos, em níveis de complexidade progressivos.

Para organizar institucionalmente o processo de aprendizagem, propomos seis etapas


fundamentais, que pretendem garantir os melhores resultados no aprendizado dos estudantes:

1. Estruturação de trilhas
2. Elaboração de objetivos de aprendizagem claros e mensuráveis
3. Alinhamento curricular em prol do desenvolvimento dos objetivos de aprendizagem
4. Planos de medição para garantir a validade e a confiabilidade
5. Medição do aprendizado
6. Planos de ação e melhorias a partir dos resultados obtidos

Figura 22 - Road Map de Gestão da Aprendizagem

Nessa perspectiva, os currículos são compreendidos como sequências planejadas de experiências


de aprendizagem em processo continuado de revisão. Ao projetá-los, seja para um programa ou
para uma unidade em particular, se está planejando um percurso intelectual para os estudantes,
uma série de experiências que resultarão no aprendizado daquilo que se deseja que eles aprendam.

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Figura 23 - Processo de Ensino-Aprendizagem

No processo de gestão dos objetivos de aprendizagem de Programas, há uma instância institucional


que acompanha e valida todo o processo: o DEA – Centro de Desenvolvimento do Ensino e
Aprendizagem. Em ação conjunta com os NDE’s (Núcleos Docentes Estruturantes) e coordenadores
de cursos, são feitas avaliações periódicas dos objetivos de aprendizagem, para análise, diagnóstico
e elaboração de planos de ação para intervenção, sempre que o desempenho for abaixo do básico
estipulado.

2.8.1 Objetivos de Aprendizagem

Entendemos que objetivos de aprendizagem devem ser compreendidos como declarações claras,
passíveis de mensuração e inseridas em um dado nível cognitivo, relativas ao que o estudante deve
compreender (conteúdos), incluindo o que deve ser capaz de fazer (habilidades), após participar de
experiências de aprendizagem planejadas, no nível do programa ou das disciplinas.

Todo objetivo de aprendizagem, portanto, deverá estar em nível cognitivo adequado ao processo
de aprendizagem (que se pretende desenvolver na disciplina, módulo, curso ou programa), o que
impactará em sua clareza e potencial de mensuração.

Os objetivos de aprendizagem de programas do Insper são de duas naturezas:

1. Objetivos de Aprendizagem Gerais – centrados em desenvolver competências necessárias


aos cidadãos e profissionais que a instituição pretende formar, coerentes com a Missão e o
Decálogo. Nesse sentido, podem ser considerados transversais a diversos programas e
conteúdos curriculares, ainda que com adaptações, e contribuem de forma significativa para
o bom desenvolvimento de objetivos específicos de aprendizagem.

2. Objetivos Específicos de Conteúdo Disciplinar – que envolvem habilidades e conteúdos


específicos de área do conhecimento, necessários ao desenvolvimento próprio de uma dada
formação profissional.

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Cada disciplina, por sua vez, tem seus próprios objetivos de aprendizagem a serem desenvolvidos,
que devem estar alinhados ao objetivo de aprendizagem da trilha na qual se insere.

A diferença no desenvolvimento de objetivos de aprendizagem de Programas e de disciplinas pode


ser sintetizada da seguinte maneira: os objetivos da disciplina devem ser desenvolvidos apenas
enquanto ela ocorre. Já objetivos de aprendizagem de Programa a ela associados fazem parte de
um desenho curricular, que envolve diferentes disciplinas. Só assim eles podem ser efetivamente
desenvolvidos.

2.8.1.1 Diferenças entre a Gestão da Aprendizagem no Programa e na Disciplina

No Programa, o que está sendo acompanhado é o desenvolvimento do currículo; já a disciplina é


parte integrante desse processo, mas também tem objetivos próprios de aprendizagem. Em ambos
os casos, a gestão da aprendizagem, conforme descrita, gera subsídios tangíveis/relevantes para
sanar lacunas de aprendizado identificadas ao longo da gestão do currículo ou da sala de aula;

O responsável pela gestão da aprendizagem na disciplina é o professor, enquanto que no programa,


a responsabilidade é da coordenação de curso e do Núcleo Docente Estruturante – NDE.

2.8.1.2 Objetivos de Aprendizagem e Conteúdos

Objetivos de aprendizado e conteúdos são, no entendimento institucional, aspectos indissociáveis,


uma vez que os objetivos associam conhecimentos e habilidades que queremos que os alunos
desenvolvam até o final do curso, de uma disciplina ou depois de completar uma tarefa e, para tanto,
é preciso considerar que estas ações não se desenvolvem de forma isolada, mas, ao contrário, são
a combinação de conteúdos e habilidades.

Também é uma premissa fundamental da política de gestão da aprendizagem o entendimento de


que conteúdos rigorosamente referenciados e habilidades são a base a partir da qual nossos
objetivos de aprendizagem devem ser propostos, para que se possa garantir uma formação
conceitual sólida, associadas a habilidades ao que suportam o desenvolvimento de competências
necessárias ao bom desempenho profissional.

2.8.2 Alinhamento Curricular

Na perspectiva adotada pelo Insper, o currículo pode ser compreendido como uma sequência
planejada de experiências de aprendizagem. Ao projetá-lo, seja para um programa ou para uma
unidade em particular, se está planejando um percurso intelectual para os estudantes, uma série de
experiências que resultarão no aprendizado daquilo que se deseja que eles aprendam. Esse
conceito é fundamental para a gestão da aprendizagem, na medida em que pode ser compreendido
como um objetivo comum a ser alcançado nos diferentes níveis de uma organização curricular.

O desenho do currículo se organiza de modo a desenvolver e avaliar a aprendizagem dos alunos


quanto ao desenvolvimento dos objetivos de aprendizagem dos programas, sejam eles gerais ou
específicos de conteúdos disciplinares. Para tanto, cada disciplina deve desenvolver objetivos de
aprendizagem alinhados aos objetivos e aprendizagem de uma ou mais trilhas do programa.

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2.9 Atividades Complementares


As Atividades Complementares são componentes curriculares dos cursos, de caráter tanto de
formação geral quanto de conhecimentos específicos, constituindo-se como conjunto de atividades
didático-pedagógicas, acadêmicas, científicas ou culturais voltadas para a flexibilização curricular e
que possibilitam o desenvolvimento de habilidades, conhecimentos e competências
complementares às adquiridas no ambiente acadêmico. Podem ser cumpridas pelo aluno de forma
autônoma ou dirigida, observado o rol e a regulamentação institucional.

As diretrizes da política para as Atividades Complementares no Insper são as seguintes:

 Constituir-se como atividades extraclasse;


 Possibilitar a flexibilização do currículo dos cursos;
 Propiciar aprofundamento temático e interdisciplinar de acordo com a concepção dos
cursos;
 Enriquecer o processo formativo do aluno - Formação Geral/Conhecimento Específico;
 Possibilitar o desenvolvimento de habilidades, conhecimento e competências do aluno,
adquiridas também fora do ambiente acadêmico, nas relações com o mundo do trabalho,
com ações de extensão e pesquisa junto à comunidade.

As atividades complementares do Insper incluem uma gama diversa de oportunidades envolvendo


cursos extracurriculares, atividades de reforços de competências profissionais, gestão de projetos
sociais e culturais, redação de estudos de caso, atividades supervisionadas do centro de
empreendedorismo e atividades de pesquisa (iniciação científica e assistência de pesquisa a
professores).

Em sintonia com a proposta de educação integrada do Insper, o objetivo dessas atividades é ampliar
o currículo dos alunos com conhecimentos, experimentos e vivências intra e extracurriculares. Essas
atividades estão organizadas a partir de eixos norteadores que buscam complementar de forma
transversal o currículo dos cursos de graduação, tanto no conteúdo do curso quanto na interface
com os outros cursos de graduação do Insper:

Atividades Socioambientais e/ou Culturais: Ações voluntárias desenvolvidas em


organizações/instituições reconhecidas pela condução de atividades dessa natureza (ex.
educação financeira, assistência social, preservação do meio ambiente, conscientização
ética, jurídica e política, entre outros). Ainda, nessa categoria, são consideradas as
atividades de formação cultural (oficinas de teatro, performances musicais, videoarte,
exposições, entre outras formas de expressão artística) e cursos de línguas estrangeiras.

Projetos e Atividades Científicas: Atividades que desenvolvem e aprofundam temas


vinculados à grade curricular da graduação do Insper ou à ampliação geral de conhecimento
através de outras vertentes relacionadas (história, filosofia, sociologia, antropologia, ciência
política, relações internacionais, geografia, literatura, jornalismo, publicidade, entre outras),
cursadas no Insper ou em instituições externas.

Desenvolvimento profissional, liderança e empreendedorismo: Atividades voltadas à


identificação de interesses e escolhas profissionais, bem como de capacitação e
desenvolvimento de competências demandadas pelo mercado de trabalho, que também
ampliam o interesse e conhecimento sobre setores e áreas de atuação. Alguns dos temas
do eixo são: participação em entidades estudantis, criação e desenvolvimento de novos

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negócios, empresas familiares, negócios sociais, inovação e economia criativa, venture


capital e private equity, entre outros.

As atividades podem ser ministradas por professores do Insper, por professores convidados de
outras instituições, por profissionais com notória atuação no mercado de trabalho ou propostas e
organizadas pelas entidades estudantis do Insper. Podem ser desenvolvidas tanto em ambiente
presencial quanto em ambiente virtual via plataforma Blackboard. Vale ressaltar que há um processo
contínuo de avaliação e aprimoramento das atividades complementares, feito pela Coordenação
das atividades complementares conjuntamente com a Coordenação Acadêmica do curso. As regras
e procedimentos das atividades complementares estão detalhados em regulamento institucional
próprio, disponibilizado no portal do aluno.

Algumas das atividades previstas para o curso de Engenharia Mecatrônica incluem cursos
extracurriculares com temas variados oferecidos a cada semestre, tais como:

Atividades regulares: 1) Cinema Ativo: Aprendendo a Ler um Filme 2) CIPCEM - Ciclo


Integrado de Palestras em Ciências Emergentes 3) Debates de Conjuntura Econômica
4E/Insper 4) Fotografia mobile.

Atividades esporádicas, sob demanda dos alunos (exemplos): 1) 3D CAD - Fusion 360 2)
Além do PPT - Metodologia para apresentações 3) As dinâmicas e desafios do e-commerce
na prática 4) Big Data e tecnologia da informação 5) BREXIT e os limites da União Europeia
6) Comunicação empresarial: redação e estilo 7) Conceitos de Photoshop: edição e
produção de imagens 8) Creative thinking: conexões criativas 9) Desafios profissionais:
como escolher com base na cultura e na estratégia da organização? 10) Encontrando o
estágio dos sonhos 11) Estruturação de ideias e postura em 12) Ferramentas básicas para
startups: conceitos de programação, product management e prototipação 13) Mastertech:
Gestão de projetos com SCRUM e Lego 14) Mastertech: Resolvendo problemas reais com
Internet das coisas (IoT) 15) Negociação: habilidade para trabalhar em Equipe 16) Nietzsche
nos dias de hoje 17) O conceito de smart cities e cultura maker - Faça seu próprio
pluviômetro 18) O Novo Marketing do Futebol 19) Orientação para Processos Seletivos 20)
O segredo dos processos seletivos 21) Preparação para Entrevistas com perguntas técnicas
22) Preparação para Provas de Raciocínio Quantitativo - Módulo Avançado 23) Simulação
de Dinâmica de Grupo 24) Speed Networking de Finanças 25) Speed Networking de
Marketing 26) Speed Networking de Tecnologia e Inovação 27) Teatro ? Insper on Broadway
- atividade oferecida pelo Veja Cultural 28) #traineeExperience 29) Uma visão geral do setor
automotivo no Brasil e no mundo 30) Vision: Observando a relação entre Tecnologia e
Sociedade - atividade em parceria com o Vega Cultural.

2.10 Trabalho de Conclusão de Curso - TCC


Um dos objetivos do Insper se materializa no oferecimento de condições de ensino e aprendizagem
que levem à formação de sujeitos capazes de trilhar a carreira escolhida embasadas na articulação
de um sólido conhecimento teórico aliado ao referencial prático, que lhes permita alcançar suas
metas e participar ativamente da promoção de um desenvolvimento sustentado no âmbito regional.

O Trabalho de Conclusão de Curso está estruturado para contribuir com o alcance destes objetivos,
por meio de uma investigação sistematizada que, além de exigir uma visão geral e articulada das
diferentes áreas envolvidas na formação do estudante, exigirá, igualmente, domínio conceitual,
teórico e metodológico. O programa envolve aulas, atividades de orientação, experiências

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vivenciadas na organização, pesquisa teórica e empírica, sistematização de coleta, análise e


tratamento do material reunido, e elaboração de um relatório final características de um TCC
monográfico (ainda que sustentando um projeto prático), em consonância com o rigor presente no
processo investigatório, de caráter sistematizado.

O TCC deve propiciar ao aluno a construção das seguintes competências e habilidades: trabalhar
em equipe; planejar e desenvolver produções de natureza técnico-científica, pragmática, de
resolução de problemas; intervir sobre a realidade objetivando transformá-la; escolher, com
propriedade e coerência, metodologia aplicada à natureza do trabalho a ser desenvolvido; conhecer
e saber utilizar normalização técnica; saber comunicar uma produção científica em tempo pré-
determinado, com objetividade, clareza e rigor; produzir relatórios parciais e finais, em acordo com
cronograma pré-estabelecido para o desenvolvimento do trabalho; comunicar escrita e oralmente,
produções científicas em acordo com as exigências acadêmicas, utilizando adequadamente
recursos de explanação.

No curso de Engenharia Mecatrônica do Insper, o Trabalho de Conclusão de Curso é denominado


Projeto Final de Engenharia (PFE). O PFE é o ápice do currículo da Engenharia Mecatrônica do
Insper.

No PFE, o aluno trabalha, ao longo de um semestre letivo, em um projeto de engenharia desafiador


proposto por empresa parceira. O PFE é constituído por uma unidade curricular obrigatória com
carga horária de 300 horas. Ao seu final, é requerida a apresentação a uma Banca Examinadora,
para que o aluno demonstre seu domínio do objeto de estudo e sua capacidade de expressar-se
lucidamente a respeito dele. O PFE é realizado sob a coordenação, supervisão e a orientação de
um docente do Insper conforme previsto em regulamento.

Vale destacar que, embora o PFE seja realizado em equipe, o aluno passará por arguição oral
individual como parte dos requisitos necessários para obter aprovação.

O PFE deve propiciar ao aluno a construção das seguintes competências e habilidades presentes
no perfil do egresso: trabalhar em equipe; planejar e desenvolver produções de natureza técnico-
científica, pragmática, de resolução de problemas; intervir sobre a realidade objetivando transformá-
la; escolher, com propriedade e coerência, metodologia aplicada à natureza do trabalho a ser
desenvolvido; conhecer e saber utilizar normalização técnica; saber comunicar uma produção
científica em tempo pré-determinado, com objetividade, clareza e rigor; produzir relatórios parciais
e finais, em acordo com cronograma pré-estabelecido para o desenvolvimento do trabalho;
comunicar escrita e oralmente, produções científicas em acordo com as exigências acadêmicas,
utilizando adequadamente recursos de explanação.

A avaliação do PFE será feita em sessão solene, por uma Banca Examinadora presidida pelo
professor-orientador e composta por, no mínimo, mais dois membros. A banca examinadora tem a
função de sabatinar o examinado para a verificação quanto ao seu conhecimento sobre o assunto
abordado, como o trabalho foi realizado, qual a profundidade de pesquisa e a conclusão a que se
chegou.

O regulamento na íntegra do PFE encontra-se disponível no Portal do Aluno.

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2.11 Apoio ao Discente

2.11.1 Programas de Monitoria

Um dos pilares da proposta educacional da graduação do Insper é o de uma escola em período


integral. Os alunos têm sua rotina diária dividida entre aulas, programas de monitorias, atividades
práticas supervisionadas (APS), horários de atendimento com professores de cada disciplina do
semestre e atividades extracurriculares (incluindo as atividades complementares).

Os programas de monitoria são desenhados para apoiar o processo de aprendizagem dos alunos
nas respectivas disciplinas do semestre, complementando o trabalho do professor. As monitorias
não são obrigatórias, por objetivarem desenvolver a autonomia e a responsabilidade dos alunos,
mas são bastante encorajadas e reforçadas pelos professores, inclusive com horários próprios
estabelecidos na grade horária. Nesses encontros, os alunos resolvem exercícios complementares,
tiram dúvidas e têm reforço dos conceitos apresentados pelo professor.

As monitorias são desenhadas por cada professor da respectiva disciplina que orienta o professor
auxiliar a conduzir a sessão de monitoria de forma a reforçar a eficácia do processo de ensino e
aprendizagem. Professores auxiliares podem ser mestrandos ou doutorandos (que almejam se
tornar professores) ou alunos com histórico de excelente desempenho acadêmico na disciplina.

Nos primeiros semestres, as disciplinas são bastante demandantes em fundamentos e ferramentais


necessários para as disciplinas mais avançadas. As monitorias são recursos valiosos para os
professores acompanharem junto aos auxiliares (que ministram as monitorias) quais as principais
dificuldades dos alunos bem como nível de frequência e engajamento, de forma a ajustar/adaptar o
ensino com base nessas informações. O formato predominante das monitorias é o presencial que
facilita as múltiplas interações necessárias para o aprendizado, contemplando ainda a possibilidade
dessas monitorias em interfaces online que permitam ensino adaptativo e maior acesso dos
professores às principais necessidades dos alunos.

2.11.2 Bolsas e Auxílios

O Programa de Bolsas de Estudo, criado e disponibilizado desde 2004, tem como objetivo garantir
o acesso ao Insper aos jovens com grande potencial acadêmico, aprovados no processo seletivo e
que necessitem de apoio financeiro para serem alunos da Graduação nos cursos do Insper.

Por meio do Programa, estamos formando uma comunidade dinâmica de alunos com grande
potencial acadêmico, mas vindos de diversas regiões do Brasil e de realidades socioeconômicas
diferentes, promovendo assim, a diversidade na escola.

Modalidade das bolsas

Integral – não restituível

100% de bolsa sobre matrículas e mensalidades

Parcial – restituível após um ano de formado

De 30% a 80% de bolsa sobre matrículas e mensalidades

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A concessão da bolsa, independentemente da modalidade, tem os seguintes critérios de


elegibilidade:

Bolsa de estudo integral – não restituível

 Renda familiar mensal: até 1,5 salário mínimo por membro da família;
 Ensino médio em escola pública ou particular com bolsa (por critério de renda);
 Não ter concluído uma graduação;
 Não ter cursado mais de quatro períodos de uma graduação.

Bolsa de estudo parcial – restituível após um ano de formado

 Renda familiar mensal: até 8 salários mínimos por membro da família;


 Não ter concluído uma graduação;
 Não ter cursado mais de quatro períodos de uma graduação;

Etapas do processo de concessão de bolsas Insper:

1. Inscrição no processo seletivo Vestibular e/ou ENEM;


2. Pedido de bolsa completo e enviado no prazo estipulado;
3. Cumprimento aos pré-requisitos de renda;
4. Participação na fase de entrevistas e dinâmicas;
5. Realização do teste de perfil;
6. Aprovação no processo seletivo: Vestibular e/ou ENEM;
7. Aprovação no Comitê de Concessão de Bolsas Insper e
8. Realização da matrícula na data estipulada.

O número de bolsas a serem concedidas é definido semestralmente conforme previsão


orçamentária.

Fundo de bolsas

O Programa de Bolsas do Insper é suportado pelo Fundo de Bolsas, que conta com uma
diversificação de seus recursos, vindas de três principais fontes:

Figura 24 - Fontes de recursos do Fundo de Bolsas

A figura a seguir apresenta os resultados do Programa de Bolsas do Insper em 2018:

Figura 25 - Resultados do Programa de Bolsas do Insper em 2018

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Portaria MEC nº 915, de 06/07/2012, D.O.U. 09/07/2012

Formulários, prazos e editais podem ser encontrados, de forma pública, no sítio do Insper, no link a
seguir: https://www.insper.edu.br/vestibular/bolsas-de-estudo/

2.11.3 Programas de Apoio Financeiro

Crédito Universitário Bradesco

Por meio de parceria com bancos privados os alunos do Insper também terão a possibilidade de
obter um financiamento dos seus cursos de graduação, incluindo taxas de matrícula, com taxas de
juros negociadas especialmente para este fim. Por ser um financiamento por bancos privados a
concessão do financiamento está condicionada à prévia análise de crédito realizada pelas
instituições bancárias.

Auxílio Financeiro

Oferecer aos alunos da Graduação em dificuldades financeiras, alternativas de financiamento


(“Auxílio Financeiro”) para o pagamento de parcelas a vencer, de modo a possibilitar que concluam
o curso.

O auxílio consiste na suspensão temporária da cobrança de mensalidades, matrícula e rematrículas


por período determinado de 06 meses, podendo ser renovado por mais 06 meses, de acordo com
a necessidade comprovada pelos alunos e responsáveis financeiros. Os alunos elegíveis ao Auxílio
Financeiro devem necessariamente se enquadrar nos seguintes casos:

 Morte ou Invalidez Permanente do Responsável Financeiro;


 Perda de Renda ou Invalidez temporária do Responsável Financeiro;
 Bolsistas, com percentuais de concessão igual ou superior a 50%, para o fim específico de
custear as disciplinas em regime de dependência e consequentemente custos fixos, não
custeados pelo Programa de Bolsas.

O pagamento do valor concedido terá início após 1 ano da conclusão do curso, em até 2,0 vezes o
tempo em que o aluno foi beneficiado pelo auxílio financeiro do Insper.

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2.11.4 Apoio Pedagógico/Psicopedagógico - MultiInsper

A vida no campus se fortalece como referência da experiência universitária quanto mais ativa e
responsiva aos interesses e necessidades dos alunos. Ansiedade, depressão, estresse, distúrbios
alimentares, conflitos de identidade e dificuldade em lidar com frustrações são questões cada vez
mais recorrentes em nossa sociedade. O Insper entende que atenção integral ao aluno (para além
da dimensão acadêmica), considerando dimensões psicológicas, sociais e físicas, é essencial para
um processo saudável e efetivo de adaptação e desenvolvimento. Os alunos têm cada vez mais
demandado uma escola que os acolha (e aos seus colegas) e seja sensível às suas questões de
desenvolvimento, em especial considerando que os alunos do Insper passam, em média, 10 horas
diárias no campus. Além disso, quanto mais se promove diversidade na escola (a começar de alunos
vindo de outros estados do Brasil), maior a demanda por adaptação e ambientação desses alunos
ao campus e à cidade. Um ambiente acolhedor e responsivo é fundamentalmente a expressão dos
valores que queremos reforçar na formação de nossos alunos para que os reproduzam no futuro.

O Insper tem investido significativamente nessa esfera, criando uma plataforma de apoio ao aluno
denominada MultiInsper. Essa plataforma conta com uma rede de profissionais, professores, alunos
e ex-alunos trabalhando como mentores e promotores de diálogos que ajudam a escola a entender
como ser mais efetiva no apoio aos alunos.

O MultiInsper tem por objetivos: Contribuir para a formação integral do discente, considerando
aspectos sociais, emocionais e afetivos no percurso da formação acadêmica; Promover um espaço
de diálogo entre discentes, docentes, coordenadores de curso e demais diretorias; Assessorar,
avaliar e apresentar propostas para o melhor desempenho dos discentes; Atender, individualmente
ou em grupo, os discentes, oferecendo um espaço para “escutar” e intervir frente às suas
ansiedades, seja na vida acadêmica ou na vida pessoal, desde que esteja interferindo no processo
acadêmico; Quando necessário, realizar intervenções com o apoio de familiares dos discentes, a
fim de esclarecer as intercorrências vivenciadas no Insper; Orientar profissionalmente e
academicamente; Fornecer apoio pedagógico/psicopedagógico.

Na dinâmica acadêmica, o MultiInsper desenvolve atividades para promover a saúde mental, a


resiliência emocional e o bem-estar em toda a comunidade do campus. Estratégias de inclusão são
construídas juntamente com os alunos, podendo ser revisadas a qualquer momento, considerando-
se os desafios de aprendizagem e desempenho dos alunos. Dentre as atividades oferecidas pelo
MultiInsper estão: mentorias para entidades estudantis e acompanhamento de suas atividades,
apoio psicológico e psicopedagógico para indivíduos com necessidades múltiplas (saúde,
financeira, social, acessibilidade), grupos de estudo com profissionais qualificados para temas de
interesse (sexualidade, discussões de gênero, dificuldades de aprendizagem, entre outros) e
atendimento às famílias (sempre com o aluno como protagonista).

Há o cuidado de orientar os professores e alunos para que saibam direcionar os colegas quando
estes os procuram para compartilhar seus conflitos emocionais. Essas ações contribuem para a
prevenção de diversos transtornos psicossociais. Em particular, o MultiInsper contribui para elevar
o engajamento dos alunos (o afeto dado a eles é retribuído em dobro para com a escola) e sido
fonte contínua de inovação pelo campus, com impacto significativo na queda da evasão.

2.11.5 Atendimento e Inclusão das Pessoas com Deficiências (PCD)

Com base em seus valores educacionais e em consonância com a legislação vigente, o Insper
compromete-se com a promoção de acessibilidade visando ao atendimento imediato e diferenciado

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às pessoas com deficiência garantindo seu acesso e permanência na educação superior com
segurança e autonomia, total ou assistida (espaços, mobiliários, edificações, dispositivos, sistemas
e meios de comunicação e informação).

Em 2016, com o objetivo de institucionalizar o atendimento educacional especializado, assim como


os demais serviços e adaptações razoáveis que se façam necessários, o Insper implantou a
Comissão de Acessibilidade, responsável direto pela elaboração, aprovação e acompanhamento
das ações do Plano de Garantia de Acessibilidade Insper.

Seu objetivo é promover a conquista e o exercício da autonomia dos estudantes com deficiência e
garantir o seu pleno acesso ao currículo em condições de igualdade ao atender suas características
associadas à deficiência.

Além disso, a Comissão atua nas diversas questões sobre o tema para atender também às
necessidades atreladas a docentes e funcionários técnicos administrativos com deficiência e
comunidade acadêmica em geral. Para isso, este órgão busca trabalhar continuamente na
eliminação de barreiras arquitetônicas, pedagógicas, tecnológicas, de comunicação e atitudinais.

Dessa maneira, o Insper assume os seguintes compromissos, desde que solicitado e mediante
apresentação de laudo médico:

 Planejar, executar e avaliar o atendimento pleno de toda a legislação vigente relacionada à


acessibilidade e à inclusão educacional e social de pessoas com deficiência;
 Ao receber a inscrição de candidato com deficiência, ou contratar um docente ou técnico
administrativo com deficiência, a instituição tomará as providencias com a agilidade
necessária para colocar à disposição os meios de acesso e de rompimento no caso de
identificação de eventuais barreiras;
 Atender a legislação vigente no que diz respeito à disponibilização, quando necessária, dos
serviços de tradutor e intérprete da Língua Brasileira de Sinais – LIBRAS, Sistema Braille,
bem como disponibilizar recursos de tecnologia para atendimento das deficiências física,
mental, intelectual ou sensorial;
 Propiciar, quando necessário, a formação do corpo docente e técnico administrativo para
atendimento especializado;
 Atentos à Lei nº 12.764 no 28/12/2012, garantir o cumprimento da Lei de Proteção aos
Autistas, bem como a execução das medidas necessárias ao acesso das pessoas com
autismo à saúde, educação inclusiva e assistência social;
 Capacitar professores e gestores de forma que considere as potencialidades do aluno e
colaborador, além de viabilização de recursos educacionais e de trabalho, de acordo com
as determinações do artigo 3º. da Lei 12.764/2012, no que se refere ao direito a
acompanhante especializado, nos casos de comprovada necessidade do aluno com
autismo;
 Apoiar a criação de redes Inter setoriais de apoio à inclusão, envolvendo a participação da
família, das áreas da educação, saúde, assistência social e consultorias especializadas
parceiras para a formação dos profissionais da escola, o acesso a serviços e recursos
específicos, bem como para a inserção profissional dos estudantes;
 Garantir e efetivar a matrícula do estudante com transtorno do espectro autista e garantir o
atendimento às necessidades educacionais específicas;
 Ser responsável pelos custos no caso de necessidade de apoio técnico assistido, além dos
recursos, incentivando o bom desempenho do aluno ou colaborador.

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Nos primeiros anos da vigência do presente PDI, a Comissão tem como responsabilidade elaborar
e implementar um Plano de Acessibilidade a ser divulgado para a comunidade acadêmica e
regularmente acompanhado pela CPA – Comissão Própria de Avaliação.

2.11.6 Programas de Nivelamento

Com a ampliação do acesso aos cursos do Insper ampliaram-se também os desafios. Torna-se cada
vez mais rotineiro o ingresso de alunos oriundos de escolas com currículos menos afinados com as
ênfases acadêmicas do Insper, a presença de lacunas significativas no que tange a competências
matemáticas e linguísticas, previamente diagnosticadas.

Assim, o Insper procura lidar com essa realidade e oferta para seus alunos, diversos programas de
nivelamento, com destaque para Tópicos de Matemática Básica, um programa auxilia alunos
diagnosticados com problemas na base conceitual matemática que seriam impeditivos de
prosseguirem no curso de engenharia de forma bem-sucedida.

Estas práticas de nivelamento estão concentradas nos primeiros três semestres dos cursos de
graduação e nas disciplinas de maior complexidade acadêmica e/ou prática. Dificuldades
acadêmicas nesse início comprometem todo o desenvolvimento do aluno ao longo do curso,
aumentando também o risco de evasão. Os programas de monitoria, com ênfase em nivelamento,
objetivam atenuar esse risco.

Vale frisar que, ao longo de todo primeiro ano dos cursos, todas as disciplinas se pautam em uma
forte dinâmica de avaliações formativas para identificar problemas e demandas por nivelamento de
conceitos. Os alunos identificados com maiores dificuldades, além de encorajados a participar das
sessões de monitorias, são chamados pelos professores para frequentarem horários de
atendimento individualizados nos quais recebem orientações de estudo mais direcionadas para suas
necessidades.

2.11.7 Apoio à Produção Discente

O Insper crescentemente busca estimular a publicação de artigos científicos de autoria ou coautoria


de discentes dos cursos de graduação e pós-graduação em revistas nacionais e/ou internacionais
nas respectivas áreas de conhecimento.

Há diversas iniciativas de fomento à pesquisa e produção discente no Insper. Modalidades mais


tradicionais como Iniciação Científica, subsidiadas em grande parte com bolsa do CNPq, também
contam com recursos do próprio Insper para viagens a congressos (diante de trabalhos aprovados)
e recursos para publicação. Também oferecemos modalidades que não contam com bolsa do
governo e possuem um formato mais flexível (ex. estudos em grupo, projetos tecnológicos,
assistência à pesquisa), mas que recebem recursos internos (desconto na mensalidade, verba para
pesquisa, orientação) para ampliar oportunidades de mais alunos participarem desse tipo de
experiência.

Desde 2011, o Insper integra o programa de bolsas de iniciação científica do CNPq (PIBIC) e conta
também com bolsas institucionais financiadas com recursos próprios. Ainda, há o Programa de
Estudos Avançados (PEA) em que alunos da graduação se dedicam ao estudo e pesquisa de
tópicos específicos para a produção de um artigo acadêmico; as bolsas são custeadas pelo Insper.

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Anualmente, ocorre um evento para apresentação dos trabalhos de iniciação científica e do PEA
que visa despertar nos alunos de graduação o interesse pela pesquisa científica. Os bolsistas são
estimulados a publicarem seus projetos de pesquisa na forma de artigos científicos e a
apresentarem em eventos acadêmicos.

2.11.8 Programa de Estágios

Para o curso de Engenharia Mecatrônica do INSPER, o estágio curricular é componente curricular


obrigatório. A aproximação e o encaminhamento do aluno ao mercado de trabalho ocorrem por meio
de diversas atividades coordenadas pelo Núcleo de Carreiras. Esta ação visa complementar a
formação acadêmica de nossos alunos, possibilitando que coloquem em prática e/ou observem
como os principais conceitos são implementados nas organizações. Por outro lado, visa suprir o
mercado de trabalho, conforme demanda existente, com profissionais que estão em início de
carreira, com excelente formação acadêmica e competências consistentes com o projeto da
faculdade. Para a coordenação do curso, é um momento importante para avaliar oportunidades de
melhoria do curso e/ou das habilidades profissionais dos alunos, a partir da opinião de
empregadores e da reflexão dos alunos. A atividade de estágio é um fator significativo na formação
do aluno, por proporcionar a interação com a realidade da profissão e a complementação prática do
aprendizado acadêmico. Além disso, oferece uma contribuição efetiva para o aluno, pela experiência
adquirida; para a instituição de ensino, por colaborar com a efetividade da formação que ela oferece;
para a unidade concedente de estágio, pela contribuição do aluno com o desenvolvimento desta
organização.

O Insper se responsabiliza por criar condições para o efetivo aprimoramento dos alunos nos
estágios, como parte da sua formação profissional. O estágio é uma atividade curricular, com caráter
pedagógico, pressupondo, portanto, sua integração ao processo curricular. Por consequência,
obrigatoriamente deve ser aprovado mediante descrição das atividades que serão realizadas, bem
como por meio do acompanhamento de um professor supervisor do Insper, além de supervisionado
e avaliado por um gestor supervisor da empresa concedente. O Insper tem o instrumental
necessário para gerir e regular todos os processos referentes à atividade de estágio, com autonomia
para utilizar ou não as chamadas agências de integração. Faz parte desse instrumental o suporte
administrativo, a centralização das informações, a administração, organização e controle dos
relatórios e avaliações sobre estágio; a viabilização do relacionamento com as empresas, mediante
negociação de convênio, contrato e outras parcerias.

Visando garantir uma maior dedicação às disciplinas obrigatórias do curso, os alunos podem
estagiar em organizações externas, durante o período letivo, a partir do 9º semestre da faculdade.
É possível, entretanto, que os alunos façam estágios de férias em qualquer momento do curso. O
Insper reconhece e assina as seguintes possibilidades de estágios para os alunos:

1. Estágio Regular Supervisionado - é o estágio integrado à grade curricular, realizado durante o


ano letivo, em regime de meio período, com carga horária máxima de seis horas diárias ou 30
semanais, para alunos a partir do 9º ou que já tenham concluído um curso de graduação no Insper.
O estágio pode ser realizado em organizações fora do Insper, bem como nas áreas do Insper,
incluindo os Centros de Pesquisa. Todos os alunos possuem uma supervisão acadêmica que avalia
se o plano de estágio e a posterior execução do mesmo estão adequados aos conhecimentos,
habilidades e competências preconizados no perfil do egresso desejado para o curso.

2. Estágio interno - abrange atividades referentes a projetos efetivamente realizados e condizentes


com o currículo escolar, desenvolvidos pelo aluno no Insper Instituto de Ensino e Pesquisa, tais

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como a participação na Insper Júnior Consulting, nos Centros de Pesquisa e no Centro de


Empreendedorismo. Assim como no Estágio Regular Supervisionado, em todas as iniciativas
citadas tem-se supervisão acadêmica das atividades desenvolvidas e relatório de conclusão.

3. Estágio realizado no exterior - é uma atividade de caráter profissional desenvolvida pelo aluno no
exterior, desde que ele tenha vínculo com alguma instituição de ensino. Para ser reconhecida como
estágio, as atividades realizadas devem envolver a aplicação dos conhecimentos do currículo do
curso de Engenharia Mecatrônica, com Supervisão via ambiente virtual e relatório final.

4. Estágio de férias é o estágio realizado nos períodos de recesso escolar, para alunos que estejam
cursando qualquer período. Todos os alunos possuem uma supervisão acadêmica que avalia se o
plano de estágio e a posterior execução do mesmo estão adequados aos conhecimentos,
habilidades e competências preconizados no perfil do egresso desejado para o curso.

5. Trabalho como funcionário efetivo - cumpre a função do estágio de complementação prática do


aprendizado acadêmico. Poderá ser reconhecido como constituinte do estágio, desde que se refira
a projetos efetivamente realizados e condizentes com o currículo escolar do Insper.

A Regularização do Estágio é realizada via Núcleo de Carreiras que faz a curadoria da


documentação exigida pela Lei 11.788/08 de 25 de setembro de 2008. Há dois tipos de contrato:

1. Contrato de estágio realizado sem intermédio de agentes de integração. Celebrado diretamente


entre a empresa e o Insper.

2. Contrato de estágio celebrado por agentes de integração. Nesta modalidade de contrato, o


convênio é realizado entre a empresa e o Insper, por intermédio de um agente de integração.

O aluno aprovado para a realização do estágio deve providenciar a documentação necessária para
regularização do mesmo. Inicialmente, deverá verificar na empresa como preferem realizar o
contrato com a faculdade - diretamente ou por meio de um agente de integração. Caso a empresa
prefira estabelecer um contrato sem a intervenção de um agente de integração, cabe ao aluno
encaminhar à empresa os modelos de documentos (fornecidos pelo Insper) a serem preenchidos e
que permitem firmar os contratos entre a Empresa e a Faculdade. Durante o processo o supervisor
de estágio possui horários de atendimentos disponíveis para os alunos, bem como encontros em
que a presença do mesmo é obrigatória. Caso a Empresa tenha interesse em prorrogar o estágio,
deve enviar à Instituição de Ensino o Termo Aditivo de Renovação de Contrato de Estágio,
documento a ser utilizado para a prorrogação ou alterações no contrato de estágio. É assinado pelo
estagiário, pela Unidade Concedente do estágio e pela Instituição de Ensino (como interveniente).
O aluno é responsável por informar ao Núcleo de Carreiras a conclusão do estágio no prazo de
cinco dias úteis, providenciando o Termo de Rescisão de Estágio assinado pela empresa e/ou pelo
aluno. A adequada Regularização dos Contratos de Estágios é realizada por meio da providência
dos seguintes instrumentos: (1) Acordo de Cooperação: contrato que delimita as condições básicas
de parceria entre a Faculdade e a Instituição / Empresa para qualquer compromisso de estágio
futuro (esse documento é necessário apenas no caso de a empresa estar concedendo estágio a um
aluno do Insper pela primeira vez) e deve ser adotado também para os estágios realizados no
exterior. (2) Termo de Compromisso de Estágio: documento firmado entre aluno e empresa, com
interveniência da faculdade, e que delimita as condições em que se realizará o estágio. Deve ser
assinado pelo aluno, empresa e Instituição de Ensino, no início do estágio. (3) Relatório de
Acompanhamento de Estágio: instrumento que permite acompanhar a evolução do estágio e avaliar
se as atividades desempenhadas pelo estagiário são compatíveis com sua formação. (4) Avaliação
do Desempenho do Estagiário: relatório a ser preenchido e assinado pelo supervisor (gestor) na
empresa ao longo do estágio, avaliando o desempenho do estagiário durante o processo. Neste

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relatório, o estagiário tem um espaço para autoavaliação e comentários. O professor supervisor do


estágio acompanha e dá ciência deste processo. (5) Termo Aditivo de Renovação de Contrato de
Estágio: documento a ser utilizado para a prorrogação ou alterações no contrato de estágio. É
assinado pelo estagiário, pela Unidade Concedente do estágio e pela Instituição de Ensino (como
interveniente). Deve ser revisto a cada seis meses. (6) Termo de Rescisão de Contrato de Estágio:
documento que deve ser preenchido e assinado pela Unidade Concedente e pelo estagiário, caso
o estágio seja interrompido antes de sua data de conclusão prevista em contrato. (7) Relatório final
de Estágio: relatório em que o aluno deve, de forma crítica, contextualizar a organização em que
realizou o estágio, descrever as atividades que desenvolveu, identificar e propor melhorias nos
processos em que atuou e fazer uma reflexão sobre sua atuação e as lacunas de conhecimentos,
habilidades e atitudes que percebeu durante o desenvolvimento das atividades. Cabe ao professor
supervisor do estágio e ao coordenador do estágio compilarem as reflexões dos alunos de forma a
identificarem lacunas na formação do mesmo, de forma a retroalimentar o curso. Tais propostas de
melhoria são levadas ao NDE da Engenharia Mecatrônica. Os estágios que não cumprem com a
documentação acima descrita não são reconhecidos pela faculdade como estágio curricular
supervisionado.

Em tempo: O Insper prevê a possibilidade de estágios não obrigatórios remunerados, como forma
de incentivo e apoio ao discente à sua mantença na IES, provendo o devido acompanhamento dos
mesmos, ainda que estes não computem carga horária para a integralização do seu curso.

2.12 Gestão do Curso e Processos de Avaliação Interna e Externa


O curso de Bacharelado em Engenharia Mecatrônica do Insper pretende se manter atualizado
realizando ações em decorrência das auto avaliações internas promovidas pela instituição, pelo
próprio curso, através de seu NDE e Colegiado.

Os resultados obtidos da auto avaliação institucional realizada semestralmente pela Comissão


Própria de Avaliação – CPA a toda comunidade da IES têm fornecido informações relevantes a
respeito da auto avaliação do curso de Engenharia Mecatrônica, bem como dos demais cursos de
graduação do Insper.

Além desta avaliação institucional interna, parte da auto avaliação do curso de Bacharelado em
Engenharia Mecatrônica do Insper também será feita por meio de reuniões da Coordenação com
os professores do curso, com o Colegiado, com NDE, com representantes discentes, onde busca-
se à luz do Projeto Pedagógico do Curso debater sobre o andamento do curso, seu
desenvolvimento, os critérios de avaliação, as condições de oferta do curso, verificando ainda as
mudanças e tendências no mercado profissional, para, com isso, promover ajustes necessários ao
currículo e as ações de ensino, pesquisa e extensão.

Todo o dado fornecido pelas avaliações supracitadas auxiliará e permitirá que várias ações sejam
propostas e implementadas na instituição e no curso de Engenharia Mecatrônica com o objetivo de
corrigir as fragilidades percebidas e de promover um melhor aproveitamento dos discentes e
docentes. A partir de tais dados, torna-se possível iniciar processos de modificação da realidade
social e profissional, dentro dos princípios da educação continuada, permitindo até mesmo ao
egresso, a reciclagem constante de seus conhecimentos.

Ações a serem aplicadas:

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 Orientação, discussão e revisão semestral do PPC no sentido de criar espaço e tempo no


currículo para a flexibilização do curso e o desenvolvimento de projetos acadêmico-
científicos interdisciplinares;
 Orientar os docentes a aplicar formas de avaliação mais contextualizadas e a usar
metodologias de ensino e aprendizagem inovadoras;
 Orientação aos professores para disponibilização dos Programas de Ensino aos discentes;
 Realização de atividades que envolvam conteúdos relacionados à Formação Geral aos
estudantes;
 Revisão constante da infraestrutura necessária especialmente: laboratórios e bibliografias
atualizadas;
 Oferta de cursos de extensão, bem como curso de pós-graduação na área, gerados a
partir das demandas da comunidade acadêmica.

Da Avaliação Institucional, sob a liderança da CPA, os dados coletados durante as avaliações são
analisados pela Direção Geral e demais diretorias, sendo, posteriormente, divulgados à comunidade
acadêmica. Já os resultados pertinentes a cada curso são repassados às coordenações,
multiplicando-os aos docentes que integram os colegiados de Graduação e Pós-Graduação, às
equipes técnico-administrativas, bem como aos demais interessados.

Ao finalizar o ciclo das avaliações, são mapeadas as potencialidades e fragilidades apontadas pela
comunidade acadêmica. Os resultados desse mapeamento são utilizados para embasar um
planejamento institucional com vistas a atender as demandas apontadas.

No histórico da CPA, diversas melhorias foram promovidas a partir das avaliações internas e
externas como, por exemplo, estacionamento, cantina/restaurante universitário, instalações da
biblioteca, sinalização da sede, atualização e modernização frequente dos laboratórios de uso
específico e comuns aos cursos, e outros investimentos em infraestrutura.

Cabe à instituição transformar seus resultados em ações, valorizando a participação dos atores-
sujeito no processo de avaliação institucional. A finalidade central do processo avaliativo no Insper
é promover a realização autônoma do projeto institucional, de modo a garantir a qualidade
acadêmica no ensino, na pesquisa, na extensão, na gestão e nas ações de responsabilidade social.
No seu processo de avaliação institucional, o Insper se preocupa em garantir a participação de todos
os membros da comunidade educativa – professores, estudantes, técnico-administrativos, e outros
grupos sociais, realizando ações coletivamente legitimadas.

Importa registrar que estes dados servirão de insumos para o Relato Institucional (RI), documento
este, de caráter público e que reflete as ações decorrentes do desenvolvimento institucional e dos
feedbacks necessários aos resultados da avaliação realizada.

A CPA (Comissão Própria de Avaliação) tem seu próprio regulamento de funcionamento e um


projeto específico de atuação em constante avaliação a partir dos resultados produzidos.

2.13 Laboratórios e Tecnologias da Informação e da Comunicação


nos Processos de Ensino e Aprendizagem
Contribuindo com os mais diversos processos para/da Gestão da Aprendizagem, o Insper percebe
os recursos tecnológicos e comunicacionais como ferramenta capaz de promover a interação, o

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acolhimento e o acompanhamento dos processos de ensino e aprendizagem voltados para um perfil


de aluno nativo digital, potencializando em cada ação educativa de acordo com sua necessidade, a
aprendizagem colaborativa, híbrida e “just in time”.

2.13.1. Tecnologia da Informação e Comunicação

Atualmente o Insper disponibiliza os seguintes recursos aos processos de ensino e aprendizagem:

Blackboard (LMS – Learning Management System)

Blackboard é o ambiente virtual de aprendizagem em que os alunos têm acesso aos materiais,
atividades e notas compartilhados pelos professores nas disciplinas presenciais.

Algumas de suas principais funcionalidades são:

Figura 26 - Principais Funcionalidades do LMS

Dentro da ferramenta, cada professor possui acesso a um ambiente exclusivo para sua disciplina.
Nele, obrigatoriamente, é realizado o compartilhamento de materiais e notas. Adicionalmente, os
professores podem criar entregas de atividades, que são corrigidas na própria plataforma, inclusive
com a utilização de rubricas, testes online com correção automática, além de atividades que utilizem
as ferramentas de colaboração citadas anteriormente, incentivando a interação entre os alunos.

Ao término do período letivo, o professor deve ter alimentado o ambiente com todas as notas parciais
da disciplina e configurado a média para que o cálculo aconteça automaticamente. Se tudo estiver
configurado corretamente, ocorre a exportação da nota final para o Lyceum, que é o sistema de
notas e frequência dos alunos.

Além do uso para apoio a sala de aula, o Blackboard também auxilia nas seguintes tarefas:

TCC: grande parte dos trabalhos de conclusão de curso são recebidos via Blackboard e corrigidos
com rubrica, propiciando maior segurança nos recebimentos dos trabalhos e coerência nas
avaliações, realizadas com rubricas.

Estágio: o acompanhamento dos estágios supervisionados acontece via Blackboard, propiciando


maior segurança nos recebimentos dos relatórios parcial/final e feedbacks necessários.

Curso de formação de professores: o Insper oferece aos seus professores um curso sobre o método
de Aprendizado Centrado no Aluno. Esse curso é realizado no formato “blended” via Blackboard
com o objetivo que os professores vivenciem o ambiente como alunos, tomando conhecimento de
algumas ferramentas que o sistema oferece para apoio ao processo de ensino e aprendizagem.

Iniciativas sobre plágio: no primeiro trimestre do curso, os alunos da pós-graduação lato sensu,
possuem acesso a um ambiente sobre plágio que contém uma cartilha que aborda o assunto e um
teste que mede os conhecimentos após a leitura da mesma. Além disso, todas as disciplinas

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possuem um link de verificação de plágio onde o aluno pode submeter seu trabalho antes de enviar
ao professor, verificar possíveis ocorrências de plágio e realizar os ajustes necessários.

Monitorias online: para os cursos de MBA, algumas das monitorias oferecidas ocorrem no formato
online, utilizando a ferramenta Blackboard Collaborate. Nela, o monitor conecta-se com os alunos
em uma sala virtual, ministrando uma aula normalmente, contando inclusive com a participação dos
alunos via chat ou áudio.

Clickers

Os clickers permitem que todos os alunos respondam via dispositivos móveis a perguntas feitas pelo
professor em sala de aula, de modo que os resultados sejam registrados e apresentados
imediatamente. Essa dinâmica é chamada de votação eletrônica. Os votos podem ser anônimos ou
identificados.

A votação eletrônica em sala de aula pode ser usada para diferentes fins, dentre eles:

 Manter a atenção e engajamento dos alunos durante a aula;


 Promover discussões e interação entre os alunos da turma;
 Criar um ambiente “seguro” para que alunos tímidos participem mais das aulas;
 Avaliar o conhecimento prévio dos alunos;
 Checar o entendimento ao longo da aula.

Atualmente os clickers estão disponíveis para todos os professores, mas são mais utilizados no
Certificates, Graduação e Educação Executiva.

CATME

Catme Smarter Teamwork é uma ferramenta que permite realizar pesquisas de avaliação entre
pares a respeito da competência de trabalho em equipe.

A partir de uma atividade realizada em equipe, os alunos de um mesmo grupo respondem uma auto
avaliação e avaliam seus colegas. Os resultados que a ferramenta fornece possibilitam:

 Fornecer feedback individualizado.


 Entender a dinâmica de funcionamento das equipes, analisando a contribuição de cada
aluno para o andamento do time;
 Tomar ciência de possíveis problemas que estejam ocorrendo nas equipes de trabalho.

Atualmente, o CATME é utilizado pela disciplina Resolução Eficaz de Problemas, na Graduação


(ADM) e também em algumas disciplinas no Certificates.

Destacam-se ainda acerca do uso de tecnologias da informação e da comunicação à serviço do


processo de ensino e aprendizagem, o uso de simuladores, laboratórios específicos à serviço da
metodologia adotada e softwares de apoio à aprendizagem de engenharias.

2.13.2. Laboratórios
FABLAB – Laboratório de Fabricação

O aprendizado ativo baseado em projetos requer a disponibilidade de espaços de aprendizado onde


o aluno possa desenvolver tais projetos. O FABLAB é o laboratório dedicado ao desenvolvimento

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de protótipos, utilizado pelos alunos de Engenharia já a partir de seu primeiro período curricular.
Nele, é possível materializar conceitos de produtos e artefatos trabalhados nos diversos
componentes curriculares. Por meio do uso de softwares de CAD como Solidworks e Fusion o aluno
expressa suas ideias graficamente para em seguida materializá-las utilizando-se das máquinas de
manufatura aditiva (impressoras 3D como Ultimaker e Zmorph), fresadoras de precisão Roland
MDX-40A e Shopbot, cortadoras a laser Duplotech 1080 e Epilog Laser Mini 24 entre outras
ferramentas de marcenaria. Adicionalmente, o Fablab dispõem de softwares de CAM como
CopperCam e V-Carve; e de CAD eletrônico Autodesk Eagle e Fritzzing.

Laboratório de Sistemas Mecatrônicos

Tendo o currículo o seu quinto período dedicado à integração mecânica e eletrônica, o Laboratório
de Sistemas Mecatrônicos foi criado para apoiar na realização de tais projetos. É nele que as
equipes de alunos trabalham na disciplina Projeto Mecatrônico para conceber e executar seus
projetos ao longo do semestre letivo e também as experiências de laboratório na disciplina Sistemas
Eletrônicos e Microprocessadores. O laboratório conta com bancadas instrumentadas com
equipamentos osciloscópios + analisadores lógicos e geradores de sinais Keysight, fontes de
alimentação e ferramental de projeto eletrônico. Cada bancada conta com computador desktop
equipado com softwares como CADs Autodesk Fusion, Eagle, Proteus; ambientes de
desenvolvimento em microcontroladores: Keil MDK-ARM, STM-CUBE, Arduino IDE; ambientes de
simulação numérica Matlab, Simulink e Labview; projeto eletrônico virtual baseado no Labcenter
Proteus com VSM para microcontroladores Arm e AVR. O laboratório também conta com
equipamentos voltados ao controle de sistemas eletromecânicos do fabricante Canadense Quanser:
Quanser QUBE Servo 2, Quanser Linear Motion e Pêndulo Invertido.

Laboratório de Acionamentos e Controle

Nos Laboratórios de Acionamentos e Controle são desenvolvidas as atividades de aprendizagem


dos componentes curriculares do sexto, sétimo e oitavo período do currículo. Esse laboratório tem
como objetivos propiciar experiências práticas de acionamentos de motores elétricos e
desenvolvimento de atividades de controle de movimento, tais como controle de velocidade, posição
e torque, em dispositivos eletromecânicos específicos para o entendimento teórico-prático pelo
aluno. As principais disciplinas que utilizam este laboratório são: Projeto de Controle, Máquinas e
Acionamentos Elétricos e Vibrações Mecânicas (MEC). Para dar suporte a estas atividades, o
laboratório está equipado com diversos equipamentos e softwares, entre os quais podemos citar:
kits para desenvolvimento de atividades práticas da disciplina de Projeto de Controle, um Robô
Quanser/Kinova integrado ao software Matlab que permite aos alunos desenvolver controladores
para o movimento de braços robóticos, e 11 painéis didáticos e módulos de dispositivos de potência
e comando (proteção e manobra) permitindo ao aluno simular e executar componentes de
acionamentos e de partida de motores trifásicos do ambiente industrial.

Laboratório de Automação Industrial

Nos Laboratórios de Automação Industrial são desenvolvidas as atividades de aprendizagem dos


componentes curriculares do sexto período do currículo, o qual está voltado à Automação Industrial.
Este laboratório tem como objetivo fornecer um ambiente de desenvolvimento teórico-prático de
atividades e experimentos de integração de controladores industriais com sensores, atuadores e
plantas virtuais, de forma a propiciar um ambiente de desenvolvimento mais próximo a realidade
possível. As principais disciplinas do curso de Engenharia Mecatrônica que utilizam este laboratório
são: Automação Industrial, Projeto de Automação, Instrumentação Industrial e Robótica Industrial.
Para dar suporte às atividades práticas, o laboratório de Automação Industrial está equipado com

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diversos equipamentos e softwares industriais que propiciam uma experiência próxima a realidade,
entre os quais podemos citar: bancadas EXSTO com PLC S7-1200, IHM Siemens, Servo
Acionamentos, Unidades Remotas de Controle, Elipse E3, Factory I/O, Siemens TIA Portal, Simatic
StartDrive, Simatic S7 PLCSIM, OPC Core, Labview, Matlab, Quanser QUARC, Solidworks.

Laboratório de Pneumática e Hidráulica

Nos Laboratórios de Pneumática e Hidráulica são desenvolvidas as atividades de aprendizagem


dos componentes curriculares do sexto e sétimo período do currículo, o qual está voltado à
Automação Industrial. Este laboratório leva esse nome por contar com bancadas de experimentos
de Automação Pneumática e Hidráulica. Entretanto, devido sua configuração flexível, o ambiente
também é utilizado como ambiente para montagem de projetos gerais de automação industrial, tais
quais podem contar com equipamentos de automação (CLP, IHM, etc) assim como robôs industriais.
Neste laboratório ocorrem aulas práticas de Pneumática e Hidráulica da disciplina de Automação
Industrial, assim como aulas práticas de programação e desenvolvimento de projetos da disciplina
de Robótica Industrial. Para a realização de tais experimentos, o laboratório contém, dentre outros
itens, bancadas completas de acionamentos e controle pneumático, assim como dois robôs KUKA,
e 5 robôs ER-10 da empresa Dinamarquesa Universal Robots. Softwares como CodeSys, Matlab e
FluidSim5-P, estão disponíveis aos alunos para desenvolvimento de projetos acadêmicos.

Laboratório Multidisciplinar

Por ter um currículo de engenharia com uma abordagem de prática e chamamento dos alunos para
o envolvimento em projetos que envolvam inovação e muito projeto aplicado, o Laboratório
Multidisciplinar foi criado com esse objetivo, manter um local de compartilhamento, com diversos
equipamentos disponíveis, tais como osciloscópio, gerador-de-sinais, fonte-de-alimentação,
computadores desktop de alto desempenho e bancadas reconfiguráveis que permitam trabalhos
individuais e em grupos e atividades complementares como o “robô seguidor de linha” e “estudos e
montagens de robôs de combate”, que são oferecidos tanto pelo corpo docente, como pelas
entidades do corpo discente do Insper, como é o caso dos alunos do “Smash”, de robótica e também
pelos grupos de PFE (Projeto Final de Engenharia).

Os recursos de informática (hardware e software) e de equipamentos eletrônicos disponíveis neste


laboratório são:
6x Computador XPS Dell (com CAD/simulador Labcenter Proteus e CAD/CAE Siemens NX)
1x Fresadora CNC SRM20 Roland
2x Gerador-de-Sinal MFG-4225 Minipa
1x Multímetro de Precisão DMM-4040 – Tektronix
8x Osciloscópio DSO -1072B Agilent Technologies
4x Analog Discovery Tipo 1 – Digilent
4x Analog Discovery Tipo 2 – NI Edition (National Instruments)
19x Multímetro 115 True RMS – Fluke
2x Multímetro 116 True RMS – Fluke
4x Fonte-de-alimentação (de bancada) MPL-3303M – Minipa
9x Fonte-de-alimentação (de bancada) PS – 5000 – Icel
8x Estação de Solda FX-888D – Hakkro

Laboratório de Materiais

No Laboratório de Materiais, os alunos são introduzidos às Ciências dos Materiais, desenvolvendo


técnicas e aprendendo conceitos na prática. Por meio da máquina universal de ensaios Tinius Olsen
H50KL, forno mufla Thermo Scientific F48050, equipamentos de preparação metalográfica da

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empresa ATM, microscópios ópticos Zeiss Axio Vert. A1 e Axio Lab A1, durômetro Rockwell Qness
Q150R e espectrômetro no infravermelho Thermo Nicolet iS5, estudam e compreendem as
diferenças, semelhanças e peculiaridades dos materiais e de suas distintas classes. Os
experimentos são apresentados na forma de estudos de caso, todos baseados em problemas
cotidianos de um engenheiro. Nesses estudos, discutem e desenvolvem a habilidade de encontrar
soluções considerando não só as propriedades estudadas nos ensaios, mas também outros fatores
como densidade e custo, obtidas com o auxílio do software Granta CES Edupack. O Laboratório de
Materiais dá suporte extensivo à disciplina Desconstruindo a Matéria e esporádico à disciplina de
Fabricação e Metrologia.

Laboratório de Química

No laboratório de Química, os alunos trabalham em grupos com temas de química tecnológica e


ambiental que fazem interface com os cursos de engenharia mecânica, mecatrônica e de
computação. As atividades propostas nesse laboratório têm o intuito de proporcionar um estudo
aplicado através de experimentos e debates sobre assuntos recorrentes no âmbito profissional de
cada área tais como: eletroquímica, corrosão, combustíveis, combustão e viscosidade. O laboratório
possui uma gama de reagentes, devidamente licenciados, e equipamentos que permitem a
realização de análises quantitativas, qualitativas e físico-químicas de forma segura. Dentre os
equipamentos disponíveis no laboratório, pode-se destacar: viscosímetros Saybolt Quimis
Q288SR24, equipamentos para determinação do ponto de fulgor Quimis Q292-2 e Q292A2, banhos
ultratermostáticos Quimis Q214M2, analisadores de gases Kane 905, espectrofotômetro Thermo
Scientific G10S UV-Vis, capela de exaustão Vidy 1000/120, chapas aquecedoras Ika C-MAG HS 7,
balanças analíticas Shimadzu AUX220 e pHmetros com condutivímetro Quimis Q402M.

TECHLAB

No Laboratório TechLab os alunos têm acesso aos típicos equipamentos da indústria metal
mecânica para conhecer os processos a eles relacionados e assim desenvolver habilidades para
uso sustentável da manufatura. As disciplinas ministradas neste laboratório promovem o uso
consciente das máquinas e recursos, com uso compartilhado entre alunos, técnicos e professores.
Trata-se de um ambiente ‘hands-on’ e ‘maker’, onde os alunos aprendem a operação básica dos
equipamentos de forma a poderem utilizá-los ao longo dos anos de graduação para elaboração dos
seus protótipos e projetos. As áreas de manufatura disponíveis no TechLab proporcionam
experimentação de escalabilidade e modernização da manufatura. Na área de usinagem, o
laboratório possui o torno universal ROMI T240 e a fresadora ferramenteira VEKER 430i para
primeira interação dos futuros engenheiros. Equipamentos convencionais que suportam as
atividades de introdução ao processo de fabricação com remoção de material.

Complementar a estes, o torno CNC ROMI Centur 30D e o centro de usinagem FANUC Robodrill
αD21 agregam a automatização dos processos convencionais de torneamento e fresamento,
respectivamente. Momento no qual os alunos conhecem a integração dos sistemas de design
auxiliado por computador (CAD) e manufatura auxiliada por computador (CAM). Estes sistemas
possibilitam que peças com formas geométricas complexas possam ser produzidas e os parâmetros
do processo estudados, em busca do aprimoramento. Por fim a escalabilidade e a integração dos
processos pode ser observada com o centro de torneamento ROMI GL 240m e o centro de usinagem
5 eixos de alta velocidade de corte FANUC Robodrill αD14. São equipamentos industriais utilizados
para redução dos tempos improdutivos no processo de usinagem e produção repetitiva de peças.
Os processos metalúrgicos também estão contidos no roteiro de fabricação do TechLab. As
tecnologias TIG, MIG, MAG, eletrodo revestido e derivados para soldagem de metais são utilizadas
na cabine com corrente positiva de ar didática de soldagem. Os equipamentos LINCOLN Power
Wave c300 e Invertec v275-s disponibilizam as aplicações nas principais famílias de metais. O corte

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de chapas está disponível com o uso da cortadora Plasma CNC METALIQUE Compacta,
equipamento de simples operação onde os alunos estudam o fenômeno de corte e complementam
seus conhecimentos. Por fim, para avaliação de escalabilidade em volumes ainda maiores, a injetora
de polímeros ARBURG Allrounder 320 C é o equipamento onde o ciclo pode ser observado. Desde
projeto de rodadas teste (tryouts) até produção de moldes de injeção finais para validação piloto.
Entretanto, todos estes processos, hoje, competem com a vanguarda da manufatura, os meios
produtivos por adição. No TechLab, a manufatura aditiva está representada com quatro opções de
tecnologias. A fusão de filamentos (FDM) é explorada em amplo aspecto com a impressora 3D
experimental MAKERBOT Replicator 2x. Neste conceito os alunos podem testar diversas
composições de filamentos e seus respectivos parâmetros de trabalho. A versão industrial deste
processo também está disponível para uso e comparação, com a máquina STRATASYS Fortus
250mc. Equipamento que é capaz de reproduzir até 98% de resistência mecânica de uma peça
polimérica injetada, sendo equipamento homologado para uso final em ramo automobilístico e
aeroespacial. As tecnologias Polyjet e 3DP complementam as opções aditivas com a produção de
protótipos funcionais e conceituais. A impressora STRASYS Objet 30 Prime possibilita aos alunos
construção direta de um modelo tridimensional com precisão de até 16µm, com materiais simulados
desde látex a rígidos. Já a tecnologia 3DP esta disponibilizada com uso do equipamento
3DSYSTEMS Projet 460plus, capacidade de impressão de um modelo colorido com alta definição
para estudo de design. Todas estas tecnologias, máquinas e experiências estão integradas aos
componentes curriculares ministrados no TechLab, como Design para Manufatura, Fabricação e
Metrologia, Biomecânica, Dispositivos que movem o Mundo, Projeto Mecatrônico, Desconstruindo
a Matéria.

Laboratório de Física

O laboratório de Física abriga os experimentos obrigatórios de Física previstos na DCN. As


bancadas de trabalho têm instrumentação eletroeletrônica (Fontes, Osciloscópios, Geradores de
Sinais, Varics trifásicos, Arduinos etc.) para estudo de fenômenos eletromagnéticos, além de kits
didáticos para estudo e experimentação em outras áreas da Física. Os experimentos são realizados
em grupos, com objetivos de aprendizagem relacionados à compreensão e aplicação de conceitos
fundamentais estudados nas disciplinas teóricas da trilha de Física. O laboratório também oferece
espaço de trabalho aos alunos para o desenvolvimento de projetos e construção de protótipos
previstos na disciplina de Eletromagnetismo e Ondulatória, contando com apoio de técnicos e
professores.

Laboratório Específico para Informática (sala 404)

Recursos de hardware de informática e eletrônica presentes nesta sala:

1 Osciloscópio DPO 2012B


1 Gerador de Função AFG3021C
2 Osciloscópio DPO 2012B
2 Multimetro Digital de bancada DMM 4040
2 Fonte de Bancada Programavél PWS4323
15 Notebooks de alto desempenho para realidade virtual e Deep Learning Alienware XPS
17R com 32GB de RAM, placa de vídeo GTX1070 interna e placa de vídeo GTX1080 externa
com 11GB de memória de vídeo
6 Drones Parrot Bebop 2
15 Capacetes de Realidade Virtual HTC Vive
5 consoles de video game Xbox One S
7 Kits de FPGA Altera DE0-Nano
1 Kit de FPGA DERa-Net-DDR4

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8 kits de FPGA Terasic THDB-HTG(M)


38 kits de FPGA Terasic DE0-CV
14 kits de FPGA DE2-115
1 Microsoft Hololens
1 Dispositivo Háptico Phantom
5 câmera RGB-D Microsoft Kinect
5 câmeras Realsense R200 (doação Intel)
18 Kits de FPGA Altera SoC Macnica HELIO
35 Kits de microcontrolador ARM Cortex M7 - Atmel - SAME70-XPLD
4 gravadores JTAG SAM-ICE
35 Módulos Wifi WINC1500 - Atmel
35 Módulos LCD Touch - Atmel
35 Módulos OLED1 - Atmel
10 SparkFun SAMD21 Mini Breakout
5 SAM 15x15 Arduino Zero compatible SAMD21 board
5 MT-D11 Atmel SAM D11 ARM Cortex M0+ USB development board w/ USB bootloader
5 Projetor Portátil 80" Minibeam HD Cinema PH450U - LG
7 WebCam Logitech C920 Pro HD 15MP Full HD 1080p - 960-000764
1 Analisador lógico saleae
3 Celular Android MotorG-5
10 Analog Discovery II
2 SDR HackRF One (Software Defined Radio)
50 Arduinos Due
2 Bluefruit LE Sniffer - Bluetooth Low Energy (BLE 4.0) - v3.0
20 RF Link Transmitter - 315MHz
20 RF Link Transmitter - 434MHz
20 RF Link Receiver - 4800bps (315MHz)
20 RF Link Receiver - 4800bps (434MHz)
18 Kits de FPGA Altera SoC Macnica HELIO
35 Kits de microcontrolador ARM Cortex M7 - Atmel - SAME70-XPLD
4 gravadores JTAG SAM-ICE
35 Módulos Wifi WINC1500 - Atmel
35 Módulos LCD Touch - Atmel
35 Módulos OLED1 - Atmel
10 SparkFun SAMD21 Mini Breakout
5 SAM 15x15 Arduino Zero compatible SAMD21 board
5 MT-D11 Atmel SAM D11 ARM Cortex M0+ USB development board w/ USB bootloader
5 Projetor Portátil 80" Minibeam HD Cinema PH450U - LG
7 WebCam Logitech C920 Pro HD 15MP Full HD 1080p - 960-000764
1 Analisador lógico saleae
3 Celular Android MotorG-5
10 Analog Discovery II
2 SDR HackRF One (Software Defined Radio)
50 Arduinos Due
2 Bluefruit LE Sniffer - Bluetooth Low Energy (BLE 4.0) - v3.0
20 RF Link Transmitter - 315MHz
20 RF Link Transmitter - 434MHz
20 RF Link Receiver - 4800bps (315MHz)
20 RF Link Receiver - 4800bps (434MHz)
25 robôs didáticos Turtlebot3 Burger com servos Dynamixel e placa lógica Raspberry Pi 3

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1 robô didático Turtlebot 3 Waffle com placa lógica Intel Joule e câmera RGBD Realsense
15 Intel Robotics Kits com placa lógica x86 Up Board e Câmera 3D Realsense
14 robôs aspiradores controláveis via USB e com mapeamento laser Neato XV
18 conjuntos de clouds educacionais que contém, cada uma:
1 servidor Intel NUC Core i5 com 4GB de memória e 1 SSD de 120GB
1 servidor Intel NUC Core i5 com 8GB de memória e 1 SSD de 120GB
1 servidor Intel NUC Core i5 com 16GB de memória e 2 SSD de 120GB
3 servidores Intel NUC Core i5 com 32GB de memória e 2 SSD de 120GB
1 switch Gigabit DLink DSG1100 de 24 portas
1 roteador

2.14 Avaliação dos Processos de Ensino e Aprendizagem


A avaliação, para o Insper, é o processo de coletar informações sobre o desempenho dos
estudantes para planejar ações pedagógicas que possam melhorar o aprendizado. Essas ações são
planejadas para as trilhas de aprendizagem (quando se trata de objetivos de aprendizagem dos
Programas) ou para as disciplinas.

Essas informações são fundamentais para que os gestores acadêmicos, incluindo nesse grupo os
professores, possam fazer a gestão do processo, de forma que os melhores resultados sejam
atingidos. Ressalta-se, ainda, que é preciso organizar instrumentos alinhados aos objetivos de
aprendizagem para que se possam fazer as medições.

2.14.1 Plano de Medição do Aprendizado

Dentre as etapas previstas no processo de gestão da aprendizagem, este é o momento elaboração


de instrumentos e rubricas alinhados aos objetivos de aprendizagem da trilha, organizada de forma
a dar validade às medições e confiabilidade aos resultados, definição do ambiente de aplicação e
responsáveis. É nessa fase também que se determina como será o processo de avaliação e coleta
de dados.

Validade das medições

Compreendida institucionalmente como a capacidade de avaliar o que pretende medir, se


materializa na articulação coerente entre os objetivos de aprendizagem de um dado programa com
os instrumentos, os critérios de avaliação, organizados em rubricas (quando pertinente), e os
julgamentos (discriminação dos diferentes níveis de aprendizagem dos estudantes), que serão
elaborados e executados no processo de avaliação dos objetivos de aprendizagem.

Confiabilidade dos resultados

Refere-se à consistência dos resultados de avaliação. Isso significa que é esperado que um
indivíduo alcance o mesmo resultado independentemente da ocasião em que respondeu ao teste,
o que pode ser avaliado com base no conceito de erro de medição. Em caso de correções de
atividades abertas (questões discursivas e outros formatos), deverão ser observados, ainda, os
diferentes graus de severidade dos avaliadores (o que pode impactar em grande diferença de
pontuação para os mesmos desempenhos avaliados) e a tendência dos avaliadores em julgamentos
sistemáticos dos desempenhos avaliados.

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2.14.2 Medição do Aprendizado

Inserida no processo avaliativo, a medição é o processo de coletar informações sobre o


desempenho dos estudantes para planejar ações pedagógicas que possam melhorar o aprendizado.
Essas ações são planejadas para as trilhas de aprendizagem (quando se trata de objetivos de
aprendizagem dos Programas) ou para as disciplinas. Essas informações são fundamentais para
que os gestores acadêmicos, incluindo nesse grupo os professores, possam fazer a gestão do
processo, de forma que os melhores resultados sejam atingidos.

Ressalta-se, ainda, que é preciso organizar instrumentos alinhados aos objetivos de aprendizagem
para que se possam fazer as medições. Há duas razões principais para alinhar avaliações com
objetivos de aprendizagem. Primeiro, o alinhamento aumenta a probabilidade de proporcionar aos
estudantes as oportunidades de aprender e praticar os conhecimentos e habilidades que serão
necessários nas várias avaliações que desenvolvidas. Em segundo lugar, quando as avaliações e
os objetivos estão alinhados, as "boas notas" tendem a traduzir-se em "boa aprendizagem".

As avaliações, portanto, devem proporcionar aos alunos a oportunidade de melhorar sua


aprendizagem e, para tanto, há um componente essencial: o feedback, que pode ser entendido
como qualquer momento de mediação da aprendizagem por parte do professor e voltado às
dificuldades de aprendizado que os estudantes apresentam, com o objetivo de superá-las.

Ainda no contexto avaliativo, é preciso ressaltar que os instrumentos são meios de coleta de dados
para análise da aprendizagem. Considerando-se que os objetivos de aprendizagem são os eixos
norteadores do processo de aprendizado, os instrumentos devem ser elaborados de forma a serem
capazes de mensurar o desenvolvimento dos alunos quanto aos objetivos de aprendizagem.

Como elemento complementar aos instrumentos, usamos rubricas de correção, recurso utilizado
para auxiliar a avaliação de atividades e identificar diferentes tipos de desempenho dos alunos. A
rubrica descreve os níveis de aprendizado e, por conter padrões de erros e acertos, ajudam a tornar
a avaliação mais criteriosa e diminuir a subjetividade na correção. A rubrica também pode ser
utilizado como instrumento de feedback aos estudantes, por informar com clareza o desempenho
esperado e algumas gradações para ser atingido.

2.14.3 Plano de Ação e Melhorias

Com base na análise e diagnóstico dos resultados, deve ser elaborado plano de ação para intervir
em possíveis lacunas no desenho de desenvolvimento da aprendizagem proposto no currículo. O
plano será elaborado, de forma colaborativa, pelo líder de trilha, coordenação e pelo DEA, com a
participação dos professores envolvidos e eventualmente de outros stakeholders, se necessário.
Esse plano conterá prazos e responsáveis pelas ações corretivas.

Em síntese, no contexto avaliativo Insper os instrumentos são meios de coleta de dados


para análise da aprendizagem. Considerando-se que os objetivos de aprendizagem são os
eixos norteadores do processo de aprendizado, os instrumentos devem ser elaborados de
forma a serem capazes de mensurar o desenvolvimento dos alunos quanto aos objetivos
de aprendizagem. As rubricas, por sua vez, são um recurso utilizado para auxiliar a
avaliação de atividades e identificar diferentes tipos de desempenho dos alunos. A rubrica
descreve os níveis de aprendizado e, por conter padrões de erros e acertos, ajudam a tornar
a avaliação mais criteriosa e diminuir a subjetividade na correção. A rubrica também pode

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ser utilizado como instrumento de feedback aos estudantes, por informar com clareza o
desempenho esperado e algumas gradações para ser atingido.

No processo de gestão de aprendizagem dos objetivos de aprendizagem de programas, há


uma instância institucional que acompanha e valida todo o processo: o DEA. Em ação
conjunta com os NDEs e coordenadores de cursos, são feitas avaliações periódicas dos
objetivos de aprendizagem, para análise, diagnóstico e elaboração de plano de ação para
intervenção, sempre que o desempenho for abaixo do básico estipulado.

Processualmente, o sistema de avaliação Insper prevê no mínimo duas avaliações


correspondentes às provas intermediárias e final, além de outras avaliações parciais: - PI -
prova intermediária, no meio do semestre letivo em datas marcadas pela faculdade - PF -
prova final, no final do semestre em datas previamente marcadas pela faculdade. -
Trabalhos e outras atividades parciais - são realizados e estimulados ao longo do semestre.
O critério de aprovação é média de 50% ao final do semestre e frequência mínima de 75%.

2.15 Política e Acompanhamento de Egressos


2.15.1 Acompanhamento dos Egressos

O Insper, conforme previsto no PDI 2018-2022, acompanha os alunos desde o início do curso até
sua conclusão e após de forma contínua e sistemática. O objetivo é manter um relacionamento
contínuo e perene, tanto com a graduação como pós-graduação, por meio da Comunidade Alumni,
instrumento agregador dos egressos Insper.

O Alumni Pós-Graduação é formado por egressos desde o início das atividades da escola em 1986
e identificados por curso, área profissional, cargo e empresa. O Alumni Graduação é formado por
egressos desde 1999.

Vale o registro de que o curso de Engenharia Mecatrônica tendo iniciado suas atividades em 2015,
ainda não contempla um rol de alunos egressos, tendo previsto a conclusão de sua primeira turma
(Pioneiros) no ano de 2019.

Para os alunos que passam a fazer parte da comunidade Alumni, é previsto uma séria de benefícios
na mantença da relação institucional com o Insper, a saber:

 Manutenção de uma área, exclusiva, para acompanhamento dos Alumni;


 Manutenção de banco de dados dos egressos, atualizado;
 Acompanhamento da situação dos egressos no mercado de trabalho para avaliar o impacto
do curso em sua trajetória profissional;
 Descontos para Alumni com rematrícula no Insper, incentivando a educação continuada;
 Participação dos Alumni na governança do Insper;
 Estímulo ao trabalho voluntário no Insper;
 Disponibilização contínua de eventos e atividades gratuitas aos Alumni, cujos temas incluem
postura ética, preocupação com trabalho e meio-ambiente e com o desenvolvimento de
postura voltada à cidadania, bem como atividades voltadas ao seu desenvolvimento pessoal
e profissional.

Ações da comunidade Alumni:

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A Comunidade Alumni tem atualmente, em torno, de 12.000 egressos. Os objetivos do Insper com
a Comunidade Alumni são:

 Estimular o contato permanente com colegas, funcionários e professores;


 Incentivar troca de experiência entre eles, como por exemplo pela ferramenta Alumni
Networking que é uma rede de relacionamento online, na intranet, que facilita a troca de
experiência e conhecimento entre profissionais com interesses em comum;
 Estimular o aprimoramento contínuo, por meio de descontos em novos cursos;
 Incentivar a participação dos egressos em debates que abordam temas atuais e relevantes;
 Estimular o relacionamento/networking entre eles, por meio de encontros frequentes;
 Disponibilizar apoio para processos de inserção no mercado de trabalho e desenvolvimento
profissional, pelo Núcleo de Carreiras (divulgação de vagas, orientação profissional,
atividades em grupo para discutir mercado de trabalho e oportunidades profissionais etc.);
 Estimular a participação dos Alumni como voluntários em projetos de impacto, contribuindo
com a perenidade do Insper, por exemplo:
o Programa Alumni-padrinho: Alumni são padrinhos de alunos bolsistas da
Graduação;
o Organização de Eventos: Apoio dos Alumni na concepção e organização de
eventos;
o Participação dos Alumni na condução de atividades extracurricular: cursos,
workshops, painéis de debates etc.;
o Participação no processo de seleção de alunos bolsistas;
o Participação em matérias na mídia: com depoimentos e casos de sucesso;
o Como doadores, apoiando o Programa de Bolsas;
o Como embaixadores do Insper em suas empresas.
 Incentivar a participação dos Alumni nos diferentes órgãos de governança do Insper, por
exemplo:
o CEA-Comissão Externa de Avaliação - Os Alumni (graduação e pós-graduação) são
convidados pela presidência do Insper a participar de fóruns de que avaliam
questões estratégicas da escola.

Os integrantes da Comunidade Alumni contam com ampla e diversa gama de cursos, de longa e
curta duração, nas mais diversas áreas de negócios e economia e para incentivá-los a prosseguir
seu desenvolvimento, o Insper oferece condições especiais exclusivas à essa comunidade.

2.15.2 Núcleo de Carreiras

O Núcleo de Carreiras acompanha a trajetória profissional dos egressos por meio de atualização
cadastral, que identifica a evolução de sua situação no mercado de trabalho (egressos dos cursos
de graduação e pós-graduação).

O acompanhamento compara a situação profissional no início do curso com a situação profissional


após o curso (para os programas executivos) ou no último ano do curso (para a graduação),
procurando identificar o impacto que o programa teve em sua trajetória.

Alunos e egressos também contam com o apoio do Núcleo de Carreiras, que oferece atividades
(cursos, workshops, painéis de debates), intermediação e acompanhamento de estágios não
obrigatórios remunerados, divulgação de vagas e dos currículos, eventos e canais de
relacionamento, com o objetivo de favorecer a troca de ideias e aproximá-los do mercado de

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trabalho, preparando-os para as escolhas e alavancagem na trajetória profissional. O Núcleo dedica-


se a estabelecer relações com organizações de várias setores econômicos. Atualmente nossa rede
é formada por mais de 4.000 organizações de diversos tamanhos e segmentos que interagem com
nossos alunos e Alumni (em torno de 17 mil graduados). A relação do Insper com os alunos se inicia
quando eles entram na escola e segue por toda a trajetória profissional.

Responsabilidade:

 Promover a conexão entre alunos, Alumni e o mercado de trabalho;


 Buscar parcerias com empresas e organizações, tanto públicas como privadas;
 Contribuir com a trajetória profissional dos alunos e Alumni, apoiando-os na preparação,
desenvolvimento, mudanças e/ou inserção no mercado de trabalho;
 Acompanhar a evolução da trajetória profissional de nossos egressos, por meio de feedback
dos empregadores, pesquisas, entre outras formas, para avaliar o impacto dos cursos em
suas vidas;
 Incentivar a participação dos egressos em atividades junto aos alunos, por meio de
realização de painéis de debate, workshop, orientação sobre o dia a dia no mercado de
trabalho etc.;
 Parcerias/compartilhamento de trabalho com áreas internas do Insper, visando a melhor
exposição do Insper no mundo do trabalho;
 Acompanhamento das práticas e comportamento / tendência do mercado de trabalho para
identificar formas de melhor atender os alunos/Alumni e empregadores, bem como trazer
indicadores / informações atualizadas para a Comunidade Insper;
 Acompanhamento e análise da evolução da trajetória profissional dos Alumni;
 Monitoramento de indicadores relevantes do mercado de trabalho e dos egressos;
 Realização de pesquisas de satisfação com alunos e egressos para melhoria contínua dos
serviços oferecidos pelo Núcleo de Carreiras;
 Ferramentas de divulgação de oportunidades profissionais (vagas) e disponibilização dos
currículos dos Alumni para as organizações parceiras, atualizando ao mesmo tempo os
dados profissionais e cadastrais dos egressos. Essa ferramenta tem condição de mapear e
atualizar o perfil, bem como sua área de atuação;
 Incentivo do relacionamento entre alunos e Alumni, por meio da administração da
ferramenta Alumni Networking.

2.15.3 Atuação dos Egressos da IES no Ambiente Socioeconômico

No que se refere ao mercado de trabalho, os Alumni estão atuando em diversos segmentos:


empresas privadas, públicas, 3o setor e em variadas áreas de negócio, como também em negócio
próprio. São acompanhados por meio de ferramentas que buscam mapear os egressos no mundo
do trabalho e melhorar, cada vez mais, a aderência de nossos cursos e egressos ao mercado.

São também estimulados a consolidar seus vínculos com a sociedade, seguindo os princípios do
Insper voltados à perenidade da Escola e ao apoio ao voluntariado. Participam de programas de
mentoria no qual os Alumni são preparados para mentorar os alunos da graduação, participam como
instrutores em workshops, cursos, treinamentos voltados ao mercado de trabalho, entre outros
trabalhos de apoio ao desenvolvimento profissional dos alunos.

São convidados para compor a CEA - Comissão Externa de Avaliação, composta por profissionais
altamente qualificados e experientes em suas respectivas áreas, colaborando no processo de auto
avaliação e decisório do Insper, e o Conselho Alumni, que apoia e guia as ações destinadas à

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Comunidade Alumni. Participam também como doadores do Fundo de Bolsa, voltado para alunos
de baixa renda, aprovados no vestibular e no Programa de Bolsas..

2.16 Avaliação do PPC


Acompanhar as mudanças e tendências no mercado profissional faz-se fundamental para a
promoção de ajustes ao currículo, servindo ainda como um instrumento dinâmico para a melhoria
da intervenção e modificação da realidade profissional e social.

Indica ainda, possibilidades de capacitação e educação continuada a serem ofertadas aos egressos.
A avaliação e o acompanhamento da implementação do Projeto Pedagógico do Curso de
Engenharia Mecatrônica do Insper são desenvolvidos junto à coordenação de curso, professores
que compõem o Colegiado de Curso, o Núcleo Docente Estruturante (NDE) e a Comissão Própria
de Avaliação (CPA), além da participação representativa discente nos órgãos colegiados previstos.

O objetivo geral é avaliar e melhorar continuamente o Projeto Pedagógico no que tange ao tripé de
ensino, pesquisa e extensão, através do engajamento dos diferentes atores relacionados à vida
acadêmica da IES e especificamente do curso.

A avaliação dos Projetos de Cursos é observada:

 Na execução do projeto: formação e experiência profissional do corpo docente e a


adequação do docente a cada atividade/ação prevista; infraestrutura; laboratórios; recursos
tecnológicos; acervo e serviços da biblioteca dentre outros indicadores;
 Na atualização do Curso: adequação das ementas e dos planos de disciplina;
 Na gestão do Curso: movimentação de alunos (captação, retenção, migração e evasão). É
relevante ainda para o processo de avaliação do curso, as seguintes formas de aquisição
de dados:
o As auto avaliações conduzidas pela CPA do Insper;
o Os resultados das avaliações do Exame Nacional de Avaliação de Desempenho
dos Estudantes (ENADE) e o impacto deste resultado para o CPC (Conceito
Preliminar de Curso);
o Resultados de avaliações in loco realizadas por comissões designadas pelo
INEP/MEC.

A Avaliação dos Projetos de Curso acontece em várias instâncias no âmbito institucional:

 No NDE - Núcleo Docente Estruturante, ao qual compete a observação mais contínua da


manutenção do processo de qualidade e adequação do curso;
 No Colegiado de Curso, ao qual compete, conforme Regimento, discutir e deliberar
assuntos que impactam o PPC (prevê representatividade discente);
 Na CPA, a qual compete a avaliação institucional nas 10 dimensões orientadas pelo
SINAES (prevê representatividade discente);
 No Conselho Superior (CONSUP) da IES.

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3 CORPO DOCENTE

3.1 NDE (Núcleo Docente Estruturante)


Os Núcleos Docente Estruturantes, estabelecidos de acordo com a Resolução CONAES 01/2010,
têm o propósito de servir como conselho consultivo para a Diretoria e a Coordenação Acadêmica
de Graduação em assuntos referentes ao acompanhamento, concepção, consolidação e
atualização contínua dos projetos pedagógicos dos cursos, bem como contribuir para a
consolidação do perfil profissional pretendido dos egressos do curso e zelar pelo cumprimento das
Diretrizes Curriculares Nacionais. Em consonância com a legislação vigente, o NDE será constituído
por um mínimo de 5 (cinco) professores pertencentes ao corpo docente do curso, além da respectiva
Coordenação. A indicação dos representantes do NDE será feita pela Coordenação do Curso, com
aprovação do respectivo Diretor Vice-Presidente.

3.2 Coordenador do Curso


Cada Curso de Graduação ou Pós-Graduação é administrado por um Coordenador, indicado pelo
respectivo Vice-Presidente ou Coordenador Geral e aprovado pelo Conselho Superior. Compete ao
Coordenador de Curso:

 Distribuir encargos de ensino entre seus professores, respeitadas as especialidades, e


coordenar suas atividades;
 Acompanhar a execução dos programas e planos de ensino das disciplinas dos cursos;
 Coordenar os trabalhos de elaboração dos projetos de ensino e supervisionar sua
execução;
 Definir a contratação de monitores e demais recursos didáticos para apoiar os processos
de ensino e aprendizagem;
 Definir, junto com a Direção, a contratação de professores que não sejam em Tempo
Integral;
 Presidir as reuniões do Colegiado de Curso;
 Apreciar os pedidos de transferência e determinar os planos de adaptações curriculares, de
acordo com as normas estabelecidas pelo Colegiado de Curso;
 Zelar pelo fiel cumprimento da legislação referente ao ensino superior;
 Aplicar as sanções disciplinares previstas para infrações ao Código de Ética e Conduta e
indicar casos de infração grave ao Colegiado de Curso; e
 Desempenhar as demais atribuições inerentes ao cargo e as que lhe forem delegadas pela
Vice-Presidência (no caso da Graduação).

Para o curso de Engenharia Mecatrônica do Insper, a coordenação é representada pela Prof. Dr.
Vinicius Licks.

Doutor em Engenharia Elétrica pela University of New Mexico (EUA, 2004)

Tempo de casa: 7 anos

Anos de experiência no magistério superior e gestão acadêmica: 15 anos

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Anos de experiência profissional não acadêmica: 1 ano e meio

Regime de trabalho do coordenador: 40 horas em tempo integral, sendo 25 horas dedicadas à


coordenação do curso.

Relação de vagas anuais/horas semanais dedicadas à coordenação: 100 vagas / 25h = 4h.

3.3 Titulação do Corpo Docente


O corpo docente é formado prioritariamente por professores mestres e doutores de acordo com o
disposto no artigo 66 da Lei nº 9.394/1996.

A relação detalhada está disponível no site do Insper e é atualizada semestralmente.

3.4 Regime de Trabalho do Corpo Docente


Conforme descrito no PDI, a escola adota os seguintes regimes de trabalho:

Todos os docentes do Insper são contratados pelo regime da CLT. De acordo com a norma
educacional vigente, a escola adota os seguintes regimes de trabalho:

 Professores de Dedicação Integral (mensalistas) – Regime de trabalho em que o docente é


contratado em tempo integral, compreendendo a prestação de 40 horas semanais de
trabalho na mesma instituição, nele reservado o tempo de ao menos 20 horas semanais
para estudos, pesquisa, trabalhos de extensão, planejamento e avaliação;

 Professores de Dedicação Parcial (não mensalistas) – Regime de trabalho em que o


docente é contratado em tempo parcial, atuando no mínimo 12 horas semanais, reservando
ao menos 25% do tempo para estudos, planejamento, avaliação e orientação de alunos;

 Professores Horistas – Regime de trabalho em que o docente é contratado pela instituição


exclusivamente para ministrar aulas, independentemente da carga horária, ou que não se
enquadra em outros regimes de trabalho definidos anteriormente.

O corpo docente é formado em sua maioria por professores com regime de trabalho integral e
parcial, contratados de acordo com as normas da CLT permitindo ao atendimento integral da
demanda, considerando a dedicação à docência, o atendimento aos discentes, a participação no
colegiado, o planejamento didático e a preparação e correção das avaliações da aprendizagem.

3.5 Experiência Profissional do Corpo Docente


A experiência profissional não acadêmica do corpo docente segue o disposto no item 4.3.3 do PDI
– Plano de Desenvolvimento Institucional (2018-2022). Dessa forma, apesar de não haver requisito
quanto ao tempo mínimo, o corpo docente do curso possui relevante atuação profissional não
acadêmica com importante impacto na experiência de aprendizagem dos alunos especialmente no
que tange a aplicação prática e à interação de conteúdos e problemas oriundos do mundo do
trabalho, favorecendo a compreensão da aplicação da interdisciplinaridade no contexto laboral.

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3.6 Experiência de Magistério Superior do Corpo Docente


A experiência no magistério superior do corpo docente segue o disposto no item 4.3.3 do PDI –
Plano de Desenvolvimento Institucional (2018-2022). Dessa forma, apesar de não haver requisito
quanto ao tempo mínimo, o corpo docente do curso é formado prioritariamente por professores com
mais de 3 anos de atuação comprovada no magistério superior.

No Insper são valorizadas as experiências práticas, a didática e aplicações metodológicas


diferenciadas que sejam capazes de trazer para a sala de aula, atividades específicas de
aprendizagem que respeitem a diversidade discente bem como as características de cada turma.
Processos de avaliação diagnósticas, formativas e somativas assim como a liderança e produção
fazem parte dos insumos da avaliação docente.

A relação detalhada está disponível no site do Insper e é atualizada semestralmente.

3.7 Colegiado do Curso


Deliberam sobre questões didático-científicas e disciplinares relacionadas a cada curso de
graduação. Suas composições são estabelecidas pelo Regimento da faculdade, assegurada a
participação efetiva de alunos e professores, e suas responsabilidades são:

 Discutir e deliberar sobre assuntos didático-científicos que afetem ensino e aprendizagem


e/ou impactem o Projeto Pedagógico de Curso (PPC);
 Decidir sobre questões disciplinares, vinculadas ao Código de Ética e Conduta do Insper;
 Propor e aprovar mudanças nos regulamentos dos cursos.

Os colegiados de cursos de pós-graduação são regidos por normas próprias.

3.8 Produção Científica, Cultural ou Tecnológica do Corpo Docente


De acordo com o item 2.8.4 da Política de Pesquisa, o Insper se compromete em disponibilizar
condições que favoreçam a produção científica, cultural ou tecnológica.

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4 INFRAESTRUTURA E INSTALAÇÕES
ACADÊMICAS ATUALIZAR COM BASE NO PDI
As instalações prediais foram projetadas para atender as finalidades educacionais e as
especificações técnicas quanto às dimensões, iluminação, ventilação e acústica, climatização e
acomodação.

4.1 Sala de Professor TI


Quadro 1 Sala de Professor TI

Descrição Área (m2)

63 salas de professores em regime de Tempo Integral 689

4.2 Coordenação do Curso e Serviços Acadêmicos


Quadro 2 Coordenação do Curso e Serviços Acadêmicos

PRÉDIO 1

Descrição Área (m2)


Reprografia 38
Ouvidoria 12
Insper Jr. 78
Infinance 24
Iniciação Científica e Programas de Estudos Avançados 68
14 Salas de Reunião 131
26 Salas de Estudos 525
Service Desk/Gestão de Sala de Aula 55
Refeitórios 63
Copas 93
Diretoria
Administrativo – Financeiro - Patrimônio – Apoio a Diretoria - Compras
Apoio Acadêmico dos Programas para Executivos – Pós-graduação Stricto Sensu e Pesquisa
Apoio Acadêmico Graduação – Secretaria de Avaliação Institucional – Relações Internacionais – Resolução 700
Eficaz de Problemas – Educação Executiva Open
Marketing de Eventos – Marketing Institucional – Marketing de Programas de Ensino Space

Relacionamento Institucional - Coordenação Executiva De Patrimônio


Mídias Digitais – Sistemas – Redes
DEA - Desenvolvimento de Ensino e Aprendizagem
Carreiras 42
NOCAN – Núcleo de Orientação ao Candidato e Atendimento ao Aluno (telefônico) 67
Recursos Humanos – Departamento Pessoal 48
Biblioteca 1285
Recepção e Atendimento - Presencial, Professor 198

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MultiInsper 63
Sala de Lactação 5,84
Centro de Empreendedorismo – CEMPI 26
Foyer 93
Salas de Distribuição de Redes 45
Almoxarifado de Engenharia 60

PRÉDIO 2

Descrição Àrea (m2)


Centro de Empreendedorismo – CEMPI 52,36
4 Salas de Reunião 72,01
24 Salas de Estudos em Grupo 337,17
Autosserviço 36,9
Praça de alimentação 261,68
Recepção 82,9
Fraldário/Sala Lactação 3,83
Almoxarifado de Engenharia 41,80

4.3 Sala Coletiva dos Professores


Quadro 3 Sala coletiva dos professores

Descrição Área (m2)

Sala Tufic Saddi 85

4.4 Salas de Aula


Quadro 4 Salas de aula

PRÉDIO 1

1º andar – 6 Salas Área (m2) Características Especiais

Jorge Paulo Lemann - 121 lugares 228 Salas em formato de anfiteatro, amplas e com pé-direito
duplo, ar-condicionado, rede de computadores com
Olavo Setubal - 109 lugares 196 cabeamento estruturado categoria 6, com velocidade de
100Mbits para cada aluno e professor, rede wireless em
José Ermírio de Moraes Filho - 109 196 todas as salas, projetor multimídia, telas de projeção
motorizadas, microfone headset, apresentador de slides, blu-
Walther Moreira Salles - 109 lugares 196 ray/DVD player, quadro negro motorizado, cadeiras
estofadas com rodízios, cortinas motorizadas, computador
Sebastião Camargo - 104 lugares 169 para os professores.
Painel de controle remoto para automação dos sistemas de
Amador Aguiar - 87 lugares 141 áudio e vídeo, sistema de iluminação, microfones para
captação e amplificação do som ambiente.

2º andar – 15 Salas Área (m2) Características Especiais

201 – 56 lugares 104 Ar-condicionado, rede de computadores com cabeamento


estruturado categoria 6, com velocidade de 10/100 Mbits para
cada aluno e professor, rede wireless em todas as salas,
202 – 48 lugares 104 projetor multimídia, tela de projeção motorizada, microfone
headset, apresentador de slides, blu-ray/DVD player, quadro
203 – 56 lugares 110 negro e branco com superfícies deslizantes, cadeiras

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estofadas, computador para os professores. Salas com


204 – 60 lugares 110 desníveis em tablados e também planas para proporcionar
uso em grupos de trabalho.
205 – 60 lugares 107 4 salas possuem ainda formato anfiteatro, quadro negro
motorizado e 3 delas estão equipadas com painel de controle
206 – 56 lugares 101 remoto para automação dos sistemas de áudio e vídeo,
sistema de iluminação e microfones para captação de som
Octavio Gouvea de Bulhões – 68 lugares 131 ambiente.
Salas de aula componível Trata-se de um total de 2 salas de
Mario Haberfeld – 53 lugares 104 aulas com divisórias retrateis que quando abertas comportam
até 120 alunos e quando fechadas tornam-se 2 salas para 60
Otto Lara Resende – 31 lugares 51 alunos.

Peter Drucker – 35 lugares 55

Alberto Bandeira de Queiroz – 35 lugares 55

Graber – 31 lugares 51

Marcos Lopes – 80 lugares 144

Souza Dantas – 87 lugares 150

Paulo Renato de Souza – 46 lugares 92

3º andar – 12 Salas Área (m2) Características Especiais

302 – 55 lugares 78 Ar-condicionado, rede de computadores com cabeamento


estruturado categoria 6, com velocidade de 10/100 Mbits
para cada aluno e professor, rede wireless em todas as
Eugênio Gudin – 68 lugares 131 salas, projetor multimídia, tela de projeção motorizada,
microfone headset, apresentador de slides, blu-ray/DVD
Vicente Falconi Campos – 78 lugares 166 player, quadro negro com superfícies deslizantes, cadeiras
estofadas, computador para os professores. Salas com
Victor Civita – 78 lugares 157 desníveis em tablados e planas.
8 salas possuem ainda formato anfiteatro, quadro negro
Max Feffer – 78 lugares 166 motorizado e 7 delas estão equipadas com painel de
controle remoto para automação dos sistemas de áudio e
Roberto Simonsen – 68 lugares 131 vídeo, sistema de iluminação e microfones para captação de
som ambiente.
João Gerdau – 56 lugares 105

BM&F Bovespa 2 – 55 lugares 78

BM&F Bovespa 1 – 36 lugares 78

307 – 80 lugares 147

Eudoro Villela – 83 lugares 150

308 – 46 lugares 92

4º andar – 6 Salas Área (m2) Características Especiais


Ar-condicionado, rede de computadores com cabeamento
Sala 405 – 54 lugares 109 estruturado categoria 6, com velocidade de 10/100 Mbits para
os alunos e professor, rede wireless em todas as salas,
projetor multimídia, tela de projeção motorizada, microfone
Sala 406 – 48 lugares 98
headset, apresentador de slides, blu-ray/DVD player, quadro
negro motorizado com superfícies deslizantes, cadeiras
Sala 407 – 66 lugares 123 estofadas, computador para os professores.
2 salas possuem formato anfiteatro, quadro negro motorizado
e estão equipadas com painel de controle remoto para
Sala 408 – 40 lugares 104 automação dos sistemas de áudio e vídeo, sistema de
iluminação e microfones para captação de som ambiente.
Sala 409 – 41 lugares 85 8 salas possuem formato plano com mesas móveis para
montagem de diferentes layouts, 6 delas estão equipadas

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com quadros brancos nas paredes e janelas e 2 delas com


quadro negro motorizado.
Sala 410 – 46 lugares 95 Salas de aula componível Trata-se de um total de 2 salas de
aulas com divisórias retrateis que quando abertas comportam
até 94 alunos e quando fechadas tornam-se 2 salas para 54
e 40 alunos.
9º andar – 6 salas Área (m2) Características Especiais
Cabeamento estruturado categoria 6, com velocidade de
Sala 901 – 50 lugares 103,4
10/100 Mbits para cada aluno e professor, rede wireless em
todas as salas, projetor multimídia, tela de projeção
Sala 902 – 50 lugares 103,1 motorizada, microfone headset, apresentador de slides, blu-
ray/DVD player, quadro negro e branco com superfícies
Sala 903 – 50 lugares 103,4 deslizantes, cadeiras estofadas, computador para os
professores. Salas planas para proporcionar uso em grupos
Sala 904 – 50 lugares 102,9 de trabalho.
4 salas possuem ainda formato anfiteatro, quadro negro
Sala 905 – 40 lugares 94,1 motorizado e estão equipadas com painel de controle remoto
para automação dos sistemas de áudio e vídeo, sistema de
iluminação. 2 delas possuem formato plano com mesas
Sala 906 – 34 lugares 94,3 móveis para montagem de diferentes layouts e quadros
brancos para escrita.

PRÉDIO 2

1º andar – 4 salas Área (m ) 2


Características Especiais
Salas de aula componível Trata-se de um total de 4 salas de
Sala 111 - 60 lugares 125,53 aulas com divisórias retrateis que quando abertas
comportam até 120 alunos e quando fechadas tornam-se 4
salas para 60 alunos.
Sala 112 - 60 lugares 122,19 Controle remoto para automação dos sistemas de áudio e
vídeo, iluminação, persianas e ar-condicionado.
Cabeamento estruturado categoria 6, com velocidade de
10/100 Mbits, rede wireless em todas as salas, conexão de
Sala 113 - 60 lugares 122,19 áudio e vídeo sem fio no sistema de vídeo das salas,
projetor multimídia, tela de projeção motorizada, projetor
interativo, microfone headset, microfone de bastão,
apresentador de slides, quadro branco com superfícies
deslizantes, paredes com superfície escrevível em todas as
Sala 114 - 60 lugares 125,41 paredes das salas, cadeiras estofadas, notebook para os
professores. Salas planas para proporcionar uso em grupos
de trabalho, sistema de gravação e transmissão de áudio e
vídeo.
2º andar – 4 salas Área (m2) Características Especiais
Salas de aula componível Trata-se de um total de 4 salas de
Sala 211 - 60 lugares 125,53 aulas com divisórias retrateis que quando abertas comportam
até 120 alunos e quando fechadas tornam-se 4 salas para 60
alunos.
Sala 212 - 60 lugares 122,19 Controle remoto para automação dos sistemas de áudio e
vídeo, iluminação, persianas e ar-condicionado.
Cabeamento estruturado categoria 6, com velocidade de
10/100 Mbits, rede wireless em todas as salas, conexão de
Sala 213 - 60 lugares 122,13 áudio e vídeo sem fio no sistema de vídeo das salas, projetor
multimídia, tela de projeção motorizada, projetor interativo,
microfone headset, microfone de bastão, apresentador de
slides, quadro branco com superfícies deslizantes, paredes
com superfície escrevível em todas as paredes das salas,
Sala 214 - 60 lugares 125,35 cadeiras estofadas, notebook para os professores. Salas
planas para proporcionar uso em grupos de trabalho, sistema
de gravação e transmissão de áudio e vídeo.
3º andar – 3 salas Área (m2) Características Especiais

92
Insper Instituto de Ensino e Pesquisa
Portaria MEC nº 915, de 06/07/2012, D.O.U. 09/07/2012

Salas de aula componível Trata-se de um total de 4 salas de


aulas com divisórias retrateis que quando abertas
comportam até 120 alunos e quando fechadas tornam-se 4
Sala 311 - 60 lugares 126,2 salas para 60 alunos.
Controle remoto para automação dos sistemas de áudio e
vídeo, iluminação, persianas e ar-condicionado.
Cabeamento estruturado categoria 6, com velocidade de
10/100 Mbits, rede wireless em todas as salas, conexão de
áudio e vídeo sem fio no sistema de vídeo das salas,
projetor multimídia, tela de projeção motorizada, projetor
interativo, microfone headset, microfone de bastão,
apresentador de slides, quadro branco com superfícies
Sala 312 - 60 lugares 122,88 deslizantes, paredes com superfície escrevível em todas as
paredes das salas, cadeiras estofadas, notebook para os
professores. Salas planas para proporcionar uso em grupos
de trabalho, sistema de gravação e transmissão de áudio e
vídeo.
4º andar – 1 sala Área (m2) Características Especiais
Salas de aula componível Trata-se de um total de 4 salas de
aulas com divisórias retrateis que quando abertas comportam
até 120 alunos e quando fechadas tornam-se 4 salas para 60
alunos.
Controle remoto para automação dos sistemas de áudio e
vídeo, iluminação, persianas e ar-condicionado.
Cabeamento estruturado categoria 6, com velocidade de
10/100 Mbits, rede wireless em todas as salas, conexão de
Sala 411 - 50 lugares 126,09
áudio e vídeo sem fio no sistema de vídeo das salas, projetor
multimídia, tela de projeção motorizada, projetor interativo,
microfone headset, microfone de bastão, apresentador de
slides, quadro branco com superfícies deslizantes, paredes
com superfície escrevível em todas as paredes das salas,
cadeiras estofadas, notebook para os professores. Salas
planas para proporcionar uso em grupos de trabalho, sistema
de gravação e transmissão de áudio e vídeo.
5º andar – 4 salas Área (m2) Características Especiais
Salas de aula componível Trata-se de um total de 4 salas de
Sala 511 - 60 lugares 125,53 aulas com divisórias retrateis que quando abertas comportam
até 120 alunos e quando fechadas tornam-se 4 salas para 60
alunos.
Sala 512 - 60 lugares 122,19 Controle remoto para automação dos sistemas de áudio e
vídeo, iluminação, persianas e ar-condicionado.
Cabeamento estruturado categoria 6, com velocidade de
Sala 513 - 60 lugares 122,13 10/100 Mbits, rede wireless em todas as salas, conexão de
áudio e vídeo sem fio no sistema de vídeo das salas, projetor
multimídia, tela de projeção motorizada, projetor interativo,
microfone headset, microfone de bastão, apresentador de
slides, quadro branco com superfícies deslizantes, paredes
Sala 514 - 60 lugares 125,35 com superfície escrevível em todas as paredes das salas,
cadeiras estofadas, notebook para os professores. Salas
planas para proporcionar uso em grupos de trabalho, sistema
de gravação e transmissão de áudio e vídeo.

4.5 Acesso dos Alunos a Equipamentos de Informática

4.5.1 Infraestrutura tecnológica

Os equipamentos de informática e internet são atualizados e em número adequado para a


quantidade de usuários. Os terminais são localizados nas bibliotecas, laboratórios, secretarias, sala
dos professores, coordenação, Help Desk e setores administrativos.

Relacionado ao acesso dos alunos aos equipamentos de informática, na sede são disponibilizados
notebooks com acesso a Internet para atendimento a alunos que eventualmente não tenham seu
equipamento próprio, no total de 232.

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Os discentes também utilizam para suas atividades e pesquisas os computadores instalados na sala
de estudos da Biblioteca. Os equipamentos e materiais disponíveis para os discentes são em
quantidade suficiente para o desenvolvimento das atividades acadêmicas, compatíveis com a
proposta pedagógica de cada curso.

A acessibilidade de rede internet/intranet em velocidade desejável, tendo em vista que o perfil de


alunos do Insper tem seus próprios equipamentos e quando não, podem fazer uso dos
equipamentos disponibilizados pelo Help Desk, é o foco da infraestrutura de informática.

Para tanto, nossa rede de internet conta com link de acesso à internet redundante com velocidade
principal de 300Mbps e velocidade backup de 300Mbps, com funcionamento 24 horas e um outro
link de acesso à internet de trânsito (PTT) de 1Gbps.

4.5.2 Recursos de Informática

Todas as salas de aula são equipadas com pontos físicos de acesso à internet, além da rede
wireless presente em todo o campus, como apontado no item "Laboratórios".

Anualmente, são revistas todas as necessidades de atualização tecnológica do parque de


equipamentos, sistemas e softwares do Insper. Este plano envolve a aquisição anual de: estações
de trabalho, notebooks para uso interno, impressoras, servidores de rede, equipamentos de rede
(switches e roteadores), softwares acadêmicos, sistemas operacionais e licenças do Microsoft
Campus Agreement.

Quadro 5 Recursos Tecnológicos Disponíveis aos Alunos

Disponibiliza todas as informações importantes para a vida acadêmica e social do aluno, desde os
conteúdos das disciplinas para acompanhamento das aulas, acesso aos dados de registro
Portal do Aluno
acadêmico, banco de dados para pesquisa, artigos recomendados para leitura e acervo da biblioteca,
bem como comunicados sobre eventos promovidos pelo Insper.

São mais de 3.000 pontos de rede, dos quais aproximadamente 2.200 são exclusivos para alunos.
Rede local de
Além destes pontos de rede distribuídos nas salas de aula e biblioteca, há rede wireless em todo o
computadores
campus por meio de 175 antenas.

Computadores
para uso em
Estão disponíveis para os alunos 262 notebooks Dell e Lenovo (config. mín. i5, 4Gb com Windows 7
salas de aula,
e pacote office) e um total 123 Desktops (config. mín. i5, 8GB, 250GB, LCD 17).
salas de estudo e
biblioteca
Na reprografia, uma impressora laser, monocromática, marca HP LaserJet, modelo 4015, conectada
em rede, com capacidade de impressão de 52 ppm.
Impressoras
Perto das salas de aulas, estão três impressoras monocromáticas, marca HP Universal Printing,
modelo PCL 6, conectada em rede, com capacidade de impressão de 45 ppm cada uma.

Datacenter do Insper está equipado com 6 servidores físicos e 136 servidores virtuais que operam
em uma moderna plataforma de virtualização e armazenamento de dados. Estão associadas a estes
Datacenter (CPD)
equipamentos as funções de servidor de arquivos, controladores de domínio, bancos de dados,
correio eletrônico, webserver, telefonia, firewall, servidor de aplicativos e sistemas.

Link de acesso à internet redundante com velocidade principal de 100Mbps e velocidade backup de
Recursos de 100Mbps, com funcionamento 24 horas e um outro link de acesso à internet de trânsito (PTT) de
internet e intranet 1Gbps. Acervo digital: acesso local e online para as bases de dados bibliográficas referenciais e
textuais e acesso local para as bases de dados econômicos e financeiros.

Web site Intranet Podem ser encontradas todas as informações referentes ao curso, tais como programação do curso
com conteúdo e das aulas, grades curriculares, calendários, disciplinas, bibliografias, notas de aula, exercícios e
acadêmico para provas. O acesso à Intranet pode ser feito interna e externamente, caracterizando uma Extranet com
uso pelos alunos alcance global.

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MS Windows 2008/2012 Server; Linux,; MS SQL 2008 Server R2; MS Project Server 2013; Windows
Programas de
7/10 Professional; MS Office 2010, 2013 e 2016 Professional; MS Project 2010 e 2013 Professional;
computador
MS Visio 2010 e 2013 Professional; Checkpoint Firewall-1 R77.30 GAIA; Antivírus TrenMicro e Office
disponíveis
365.

Ansys LabVolt - Softwares Solid Edge University Edition w/NX


7-ZIP Latindex SolidCAM
Arduino IDE Lexml SolidCAM Educacional
Atollic Libelula SolidWorks
Autodesk AutoCad LinPhone SolidWorks*
Autodesk Eagle LMS Imagine.Lab Amesim Academic Bundle STAR-CCM+ Academic Pack
Autodesk Fusion LMS Imagine.Lab standard STAR-CCM+ Academic POD
Autodesk Inventor Mat Lab STAR-CCM+ up to 10 users 1y all training
cidepeLabv4 Minitab Stata
Circuit Desing (Multisim) ModalView (licença com problemas) STM-32 FOC
CircuitLab NOTEPAD++ STM32 FOC SDK v4.3
CodeSys NX Academic CAE+CAM -Siemens STM32 ST-link Utility
CopperCam NX Academic Core+CAD - Siemens STM-CUBE
Edu Pack Object Materials STMCWB -
Elipse E3 Object Studio Teamcenter Community - Collaboration Bundle
Elipse Manager Plant Simulation Education Teamcenter Deployment
Eviews Quark - pacote para o MatLab Teamcenter Unified Academic
Softwares e
Bases de Dados Factory I/O RD Works
de utilização Tecnomatix Manufacturing Acad Perpetual License
acadêmica Femap with NX Nastran: Basic Educational License REALTERM TeraTerm
FlatCam Redalyc
TG20000 - Learning Advantage Academic Membership for Learners enables academic institutions to
purchase an extra pool of memberships that they can be shared with users in their corporate account
FluidSim5-P Repetier Host
TG20000E - Learning Advantage Academic Membership for Educators provides academic institutions
the resource to teach their students how to use Siemens PLM Products
Fritzzing Roland 2.5
TG21000 - Learning Advantage Academic Membership is for a student,enrolled at a participating
academic institution, who needs to gain skills and knowledge of Siemens PLM Software solutions
through a library of self-paced courses and assessments
Gauss Runrun.it Udemy
GerberCam Siemens V-Assistant
GIMP Siemens TIA Portal V-Carve for ShopBot
Inskscape Simcenter 3D Academic Bundle Virtualbox
Keysight View Software Techtronix Vlex
Labcenter Proteus Softwares Robô Kuka WinPlot
LabView SolidWorks
Softwares de
Qualtrics – modelagem de pesquisa e experiencia do cliente.
pesquisa
Os alunos possuem acesso plataforma Office 365 com direito a Onedrive (1TB) , Office Online e e-
E-mail
mail for life.

4.6 Auditório
Quadro 6 Auditório

Descrição Área (m2)


Auditório para 239 pessoas, equipamentos de iluminação cenotécnica, com varas de iluminação, tela de
projeção ciclorama de 200 polegadas, projetor multimídia de grande formato (200 polegadas),
equipamentos de áudio profissional: caixas de som (PA), subwoofer, microfones, retorno de áudio, monitor
de retorno para vídeo, computador, internet wireless, 3 cabines para tradução simultânea totalmente 411
equipadas, cabine central de comando completa para controle de todos os sistemas de iluminação e de
áudio e vídeo. Palco com 70m2 de área útil, com 6 coxias laterais (3 de cada lado), cortina motorizada,
boca de cena de 30 m2 e área de 93 m2 para recepção de alunos/palestrantes/convidados.
Sala Workshop 1 127

Sala Workshop 2 107

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4.7 Espaço para Atendimento aos Alunos


Quadro 7 Espaço para Atendimento aos Alunos

Descrição Local

Atendimento Presencial Térreo

Atendimento Telefônico 8º andar

MultiInsper 5º andar

Carreiras 5º andar

Coordenações (Salas dos Coordenadores) 6º e 7º andares

4.8 Infraestrutura para a CPA


Quadro 8 Infraestrutura para a CPA

Descrição Área (m2)

Sala Workshop 4 / CPA 59

Sala 805 - Sala da CPA 08

Processamento de Avaliações / CPA 09

4.9 Instalações Sanitárias


Quadro 9 Instalações Sanitárias

PRÉDIO 1

Descrição Área (m2)


17 sanitários masculinos, coletivos, distribuídos do térreo ao décimo - primeiro piso, sendo 1 com fraldário
339
no térreo.
16 sanitários femininos, coletivos, distribuídos do térreo ao décimo - primeiro piso. 393,75
12 sanitários masculinos individuais, com vaso sanitário e pia, para portadores de necessidades especiais,
104
distribuídos do térreo ao quarto piso.
12 sanitários femininos individuais, com vaso sanitário e pia, para portadores de necessidades especiais,
104
distribuídos do térreo ao quarto piso.
5 sanitários unissex individuais, com vaso sanitário e pia, para portadores de necessidades especiais,
51
distribuídos do térreo ao décimo - primeiro piso.
1 vestiário masculino, coletivo, localizado no 5º piso. 30

1 vestiário feminino, coletivo, localizado no 5º piso. 30

1 vestiário masculino, coletivo localizado no 1º Subsolo 21,70

1 vestiário feminino, coletivo localizado no 1º subsolo 27,80

1 sanitário familiar, coletivo, no térreo com fraldário. 32,25

PRÉDIO 2

Descrição Área (m2)

7 sanitários masculinos, coletivos, distribuídos do 1º ao 6º andar 210,46

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7 sanitários femininos, coletivos, distribuídos do 1º ao 6º andar 209,02


7 sanitários masculinos individuais, com vaso sanitário e pia, para portadores de necessidades especiais,
28,89
distribuídos do 3º subsolo ao 6º andar
7 sanitários femininos individuais, com vaso sanitário e pia, para portadores de necessidades especiais,
28,89
distribuídos do 3º subsolo ao 6º andar
2 sanitários unissex individuais, com vaso sanitário e pia, para portadores de necessidades especiais,
9,17
distribuídos do térreo ao 6º andar
1 sanitário unissex individual, distribuídos na Sala de Segurança, no térreo 4,26

4.10 Segurança
Quadro 10 Instalações de Segurança Pessoal e Patrimonial

PRÉDIO 1

Equipamento Quantidade Local


Distribuídos pelo
Sistema de CFTV 357
campus
Subsolos e recepção
Catracas tipo torniquetes com biometria e cartão de proximidade 18
térreo
Distribuídos pelo
Agentes de segurança 24hs 19
campus
Central de segurança 1 1º subsolo
Central de CFTV 1 1º subsolo
PRÉDIO 2

Equipamento Quantidade Local


Distribuídos pelo
Sistema de CFTV com vídeo analítico 220
campus
Catracas tipo torniquetes e dFlow, com leitor de Q.R code e cartão de Acesso ao 3° subsolos e
6
proximidade. recepção térreo
Distribuídos pelo
Agentes de segurança 24hs 14
campus
Central de segurança com sistema PSIM, rapidez e dinamismo nas tomadas
de decisões : CFTV, controles de acesso, ponto eletrônico, alarmes e 1 Térreo
sensores
Central de CFTV 1 Térreo

4.11 Espaços de Convivência e de Alimentação


Quadro 11 Espaços de Convivência e de Alimentação

PRÉDIO 1
Descrição Área (m2)
Térreo - Cafeteria 85,5
2º andar – Lanchonete 21
5º andar – Restaurante 536
Organizações estudantis 127
Sala de reunião das organizações estudantis 23,41
PRÉDIO 2
Descrição Área (m2)
Térreo - Cafeteria 133,8
6º andar-Quiosque de Alimentação 6,26

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6º andar-Quiosque de Alimentação 6,52


6º andar-Quiosque de Alimentação 5,39
6º andar - Autosserviço 36,9
6º andar - Espaço de Convivência 50,46

4.12 Biblioteca
A Biblioteca Telles promove, por meio de serviços especializados, um ambiente que propicia o
desenvolvimento de competências informacionais em administração, economia, direito e
engenharia. Tais competências são demonstradas na habilidade de identificar, localizar, organizar,
utilizar, comunicar e preservar a informação. Além disso, tem por objetivo incentivar o hábito de
leitura entre a Comunidade Insper.

Além de um acervo sistematicamente organizado e de livre circulação aos usuários, a Biblioteca


especializa-se em implementar serviços de informação, por meio de um núcleo de orientação à
pesquisa, que tem o objetivo de orientar aos usuários no que diz respeito às suas necessidades
informacionais.

4.12.1 Espaço

O layout da biblioteca foi estabelecido com o envolvimento de alunos e demais integrantes da


comunidade Insper, com base na abordagem de Design Thinking, que possibilitou um entendimento
sobre como melhorar a interação do aluno com espaço físico da biblioteca. Toda a comunicação
visual também foi pensada com foco nos serviços prestados aos usuários e destaque para o
autosserviço.

O ambiente conta com uma infraestrutura ampla e flexível, que propicia a colaboração e troca de
experiências entre os usuários, favorecendo às atividades de pesquisa e aprendizagem.

Para segurança do acervo, a biblioteca está equipada com câmeras e sistema antifurto com antenas
que são acionadas em caso de retirada de obras de forma indevida. Todas as publicações são
protegidas com etiquetas RFID que são acionadas caso haja tentativa de saída de materiais sem a
liberação do empréstimo. A tecnologia RFID possibilita um melhor controle patrimonial, além de
otimizar os processos de empréstimo e devolução de obras, bem como organização e inventário do
acervo. É esta tecnologia que possibilita o oferecimento do autosserviço.

Para melhorar a experiência de uso e aumentar a mobilidade das pessoas e mobiliários, a biblioteca
conta com cabeamentos e pontos de energia dispersos por todo o espaço, além de roteadores para
acesso à internet via rede wifi.

Possui ainda, infraestrutura com temperatura, iluminação e mobiliários adequados à armazenagem


e conservação de obras, piso antirruído e isolamento acústico para manutenção de um espaço
propício ao estudo. Contanto também com equipamentos de segurança contra incêndio, como
extintores e hidrantes, além de rotas de fuga, saída de emergência com porta corta-fogo e pessoal
treinado pela CIPA e brigada de incêndio.

A área de 1380m2 está dividida em espaços integrados, mas com finalidades específicas,
distribuídos da seguinte forma:

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Quadro 12 Ambientes da Biblioteca

Ambiente Quantidade Área (m²) Assentos

Salas de estudo em grupo com TV 21 190,94 106

Salas de estudo em grupo sem TV 12 59,82 42

Estudo individual sem estímulo - 254,54 131

Estudo individual com estímulo - 284,18 110

Leitura jornais/revistas - 186,49 30

datalab - 76,45 30

Atendimento - 15 2

Orientação a pesquisa - 9 3

Administração - 51,53 10

Acervo - 252,32 -

TOTAL - 1380,27 464

Salas de estudo em grupo com TV: Espaço de 191m 2, composto por 21 salas de tamanhos
diversos para acomodar grupos de diferentes tamanhos, com capacidade total para mais
de 106 pessoas. Todas as salas são equipadas com paredes escrevíveis TVs e pontos de
conexão para diferentes dispositivos, como tablets e notebooks.

Salas de estudo em grupo sem TV: Além das salas fechadas, há outros ambientes abertos
com mesas para estudo em grupo, que podem ser usados com maior flexibilidade
adaptando-se às necessidades dos usuários. São 12 mesas, dispersas numa área total de
59 m2, que comportam 42 pessoas, que; contam também com lousas móveis à disposição
dos grupos para facilitar as discussões e estudos.

Estudo individual sem estímulo: Espaço apartado dos demais ambientes da biblioteca, com
capacidade para 131 pessoas, destinado aos estudos que requerem maior concentração
com ausência de estímulos externos. Há cadeiras e mesas com diferentes alturas, para
acolher os diferentes estilos de estudo.

Estudo individual com estímulo: Espaços destinados aos usuários que querem estudar
individualmente, mas na companhia de outras pessoas ou sem a ausência total de
estímulos. São 110 posições, dispersas por todos os espaços da biblioteca.

Leitura jornais e revistas: Espaço de leitura com atmosfera de livraria, conta com mobiliários
e iluminação mais aconchegantes, como puffs, poltronas e luminárias. São 30 posições que
têm à disposição, no mesmo espaço, as últimas edições das principais revistas e jornais
diários, além de obras biográficas e literatura em geral.

Data Lab: Espaço multimídia, conta com 30 estações com acesso à computadores, todos
com acesso à Internet, Microsoft Office, Softwares estatísticos para análise de dados, Bases
de dados bibliográficos, econômicos e financeiros. As estações possuem design
diferenciado para acomodar mais pessoas quando for necessário o trabalho em grupo. No
mesmo ambiente há um video wall com transmissão de notícias e cotações em tempo real.

Atendimento: Bancada para realização de atendimentos aos usuários da biblioteca, com


destaque para o serviço de orientação à pesquisa. Nesta área são realizados os

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atendimentos de circulação de materiais, tais como empréstimo e devolução de obras; e


também os atendimentos de orientação à pesquisa, serviço de referência, prestado por
bibliotecários. O espaço é acolhedor e com instalações confortáveis para os funcionários e
para os usuários que recebem o atendimento. Capacidade para 3 posições de trabalho,
expansível até 5.

Administração: Ambiente para realização dos trabalhos de backoffice, destinado aos


funcionários que executam tarefas administrativas e tratamento técnico de materiais. A sala
possui uma localização estratégica, com visão para os demais ambientes da biblioteca,
possibilitada pelo fechamento em vidro, da sala. O espaço possui um layout adequado à
realização de trabalho por projetos, desta forma não há posições fixas e os funcionários
podem se acomodar de acordo com as funções e/ou projetos que estão trabalhando no
momento. Além disso, a sala é equipada com projetor de vídeo e armários com portas
escrevíveis, que favorecem maior interação na dinâmica de trabalho. Há também uma
divisória de vidro que divide a sala para realização de reuniões ou trabalhos que requeiram
alguma privacidade. Capacidade para até 1 posições de trabalho, expansível até 10.

Acervo: Acervo com capacidade para 200 estantes que comportam mais de 30 mil livros,
mais 24 estantes em armário deslizante para acomodar livros em processo de desbaste. Há
ainda 2 estantes para exposição das últimas edições de revistas e jornais diários.

Tecnologias assistivas e instalações para cadeirantes

Para garantir acesso às pessoas com deficiência a biblioteca foi projetada com base nos padrões
vigentes de acessibilidade, de forma a possibilitar a circulação e transito de qualquer pessoa em
todos os espaços. Todas as posições de atendimento possuem altura e design adequado para o
atendimento às pessoas com diversos tipos de deficiência.

Em todos os ambientes há espaços reservados para cadeirantes, tais como estações de estudo
individual, baias com acesso a computadores e terminas de consulta ao acervo com acesso
exclusivo e layout voltado para este público. Além disso, há um espaço destinado às tecnologias
assistivas, com computador e softwares de leitura de tela, impressora braile e scanner conversor de
texto em áudio.

4.12.2 Informatização

Sistema de gerenciamento: Para informatização da operação, contamos com um software


de gerenciamento que contempla as principais funções e rotinas de uma biblioteca. O
sistema de gerenciamento é baseado nos padrões e protocolos internacionais de
interoperabilidade Z39.50 e MARC21, o que possibilita o trabalho cooperativo com
bibliotecas de todo o mundo para os processos de catalogação (importação e exportação
de dados) e harvesting (meta busca em bibliotecas nacionais e estrangeiras que operam
com o mesmo padrão).

Controle e segurança: Além do sistema de informatização, o acervo é controlado pela


tecnologia RFID, que além de garantir a segurança da coleção, por meio do sistema anti-
furto com antenas que são que são acionadas caso haja qualquer tentativa de retirada de
obras de forma indevida; otimiza os processos de empréstimo, devolução, conferência e
inventário do patrimônio, por meio das etiquetas de radiofrequência.

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Catálogo online: Os usuários têm à disposição o catálogo da coleção online com


possibilidade de busca por autor, título, assunto e termo livre, que além de indicar a
localização do livro nas estantes por meio de imagem de mapa de localização, permite a
consulta da disponibilidade do material no acervo e possibilidade de reserva caso os
exemplares estejam emprestados.

Terminais de consulta: No espaço há terminais destinados à consulta ao catálogo, com mini


impressoras acopladas, o que possibilita a rápida impressão do número de localização das
obras selecionadas para localização nas estantes, além de disponibilizar um mapa que
indica a localização do material no acervo.

Autosserviço: Para dar mais autonomia aos usuários, além de termos uma máquina de
autoatendimento, para que os próprios possam realizar seus empréstimos e devoluções
sem o intermédio de um atendente, está à disposição dos usuários a consulta online do seu
histórico de empréstimos, data de devolução de materiais, renovação e reserva de obras,
além de alertas por e-mail com lembretes de devolução obras e avisos de renovação,
reserva e débito.

Coleção Digital: Já a coleção digital é gerenciada pelo sistema de descoberta Ebsco


Discovery Service, que integra todas as bases de dados bibliográficas disponíveis na
biblioteca, incluindo recursos de acesso livre na internet e as fontes disponibilizadas pela
CAPES. Além da gestão, a principal função desta ferramenta do ponto de vista do usuário
é permitir a busca integrada de todas as bases de dados bibliográficas em uma única
interface.

Área de trabalho: A área de circulação de materiais está equipada com plataformas RFID
para ativação e desativação dos materiais, teclados para liberação de empréstimos por
senha e impressoras térmicas para impressão de comprovantes de empréstimo e recibos
de devolução.

O sistema de gerenciamento da biblioteca, Pergamum e a ferramenta de descoberta, Ebsco


Discovery Service, possibilitam a extração de relatórios de gestão, tais como, relatórios de
empréstimos, acesso, crescimento da coleção, aquisição, etc.

4.12.3 Serviços

Além de um acervo sistematicamente organizado e de livre circulação aos usuários, a Biblioteca


especializa-se em implementar serviços de informação, por meio de um núcleo de orientação à

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pesquisa, que tem o objetivo de orientar aos usuários no que diz respeito às suas necessidades
informacionais.

Orientação a pesquisa

 O serviço de orientação à pesquisa conta com uma equipe de Bibliotecários que orientam
na seleção de fontes de informação, uso dos recursos de busca e na elaboração de
trabalhos acadêmicos.
 Auxílio à elaboração de trabalhos: Orientação quanto à normalização e formatação dos
trabalhos seguindo o padrão ABNT e na metodologia do trabalho científico.
 Auxílio para busca de informações e identificação de fontes: Orientação para identificação
de fontes de informação confiáveis assinadas pela Biblioteca e disponíveis na internet;
elaboração de estratégias de busca eficientes; e uso das bases de dados e ferramentas.
 Busca Integrada: Recurso para busca integrada de artigos, capítulos de livros, anais de
congressos, periódicos internacionais, normas e patentes em todas as fontes de informação
disponíveis na Biblioteca Telles.
 Solicitação de artigos: Através do programa de comutação bibliográfica – Comut, é possível
solicitar artigos não disponíveis na biblioteca.
 Treinamento para uso da Biblioteca: Apresentação aos usuários sobre os recursos
disponíveis e uso do acervo da Biblioteca Telles.
 Treinamento para utilização dos recursos de busca: Disponibiliza uma agenda dos
treinamentos presencial e online ministrados por especialistas das ferramentas.
 Pergunte ao Bibliotecário: Canal de atendimento, presencial, via e-mail ou telefone,
especializado em orientação à pesquisa.

Empréstimo

 Disponibiliza para empréstimo os materiais disponíveis no acervo. Além dos serviços de


reserva e renovação de obras pela internet.
 Empréstimo entre bibliotecas: Mantém parceria com bibliotecas conveniadas para o
empréstimo de publicações que não fazem parte do acervo da Biblioteca Telles.
 Caixa de devolução: Para facilitar a devolução de publicações disponibiliza as “Caixas de
Devolução de Livros” na entrada da Biblioteca.
 Renovação online: Permite até 4 renovações online pelo Portal da Biblioteca de
empréstimos de livros e DVDs.
 Meu Pergamum: Área de acesso do usuário que gerencia empréstimos, renovação, reserva
e devolução. Permite a consulta do histórico, além do aviso de novas aquisições.
 Reserva de materiais: É possível efetuar a reserva de até 3 materiais emprestados. O
usuário recebe um e-mail automático quando o exemplar reservado for devolvido e estiver
disponível.
 Programas de Leitura: Através dos programas, a Biblioteca incentiva a leitura de toda a
comunidade Insper e explora potencial que o acervo possui.

Conteúdo

A seguir, um panorama do volume do acervo de livros, periódicos, multimeios (incluindo-se CDs,


CD-ROMS, DVDs e etc.) e bases de dados, segmentados por área do conhecimento, atualizado em
dezembro de 2017.

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Tabela 8 - Acervo por Área de Conhecimento

Livros Periódicos Multimeios Bases de


Área do conhecimento Ano
Títulos Nacionais e Estrangeiros Títulos Dados

Ciências Exatas e da Terra 1.083 4.403 2018


Ciências Biológicas 7 5.476 2018
Engenharias 271 3.289 2018
Ciências da Saúde 77 16.413 2018
Ciências Agrárias 0 1.876 2018
Ciências Sociais Aplicadas 7.730 8.435 8 2018
Ciências Humanas 955 5.916 2018
Linguística, Letras e Artes 396 1.424 2018
Multidisciplinar 237 2.020 535 278 2018
TOTAL 10756 49.252 278
Fonte: Pergamum, Full Text Finder, Ebsco Admin.

Quadro 13 Principais Recursos de Busca

Bases de Dados Bibliográficas Bases de Dados Econômicas e Financeiras

Portal da Capes Bloomberg

Ebsco Valor Pró

Jstor Datastream

Academic Onefile Economática

Vlex Eikon

Revista dos Tribunais Online Euromonitor

Science Direct Capital IQ


Fonte: Pergamum, Full Text Finder, Ebsco Admin

Os alunos de todos os programas tem direito ao empréstimo de até 8 livros por vez e 3 exemplares
de cada um dos materiais especiais (CDs, DVDs, folhetos técnicos, etc.). O prazo para devolução é
de 7 dias, sendo permitidas até 4 renovações online. Para os alunos que participam de atividades
de assistente pesquisa ou iniciação científica é permitido o empréstimo de mais 5 livros, pela
modalidade empréstimo especial.

Para os professores é concedido o empréstimo de até 10 livros por vez e 3 exemplares de cada um
dos materiais especiais (CDs, DVDs, folhetos técnicos, etc.). Para esta categoria de usuários, o
prazo para devolução é de 30 dias e também são permitidas até 4 renovações online.

Alumnis e funcionários podem fazer o empréstimo de até 5 livros por vez e 3 exemplares de cada
um dos materiais especiais (CDs, DVDs, folhetos técnicos, etc.), as 4 renovações online também
são permitidas.

Durante o período de férias, o prazo de devolução é estendido para até 2 semanas após o início
das aulas.

Materiais indisponíveis podem ser reservados também pela internet e a notificação da


disponibilidade para empréstimo é feita de forma automática por e-mail.

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Base de dados especializada

A biblioteca dispõe de bases de dados. Além disso, todos os bibliotecários são desenvolvidos para
manuseio das fontes a fim de prestar um melhor atendimento aos usuários.

Quadro 14 Bases de Dados Especializada da Biblioteca

Bases de Dados Bibliográficas Bases de Dados de Engenharia Bases de Dados Econômicas e Financeiras
Abstracts in New Technology &
Engineering (ANTE) PROQUEST
Advanced Technologies
Database
with Aerospace (ProQuest)
Aerospace Database
Aluminium Industry
Portal da Capes Abstracts(PROQUEST) Bloomberg
Ebsco American Chemical Society Valor Pró
Jstor (ACS) Datastream
Academic Onefile American Institute of Physics Economática
Vlex (AIP) Eikon
Revista dos Tribunais Online ASTM Compass Euromonitor
Science Direct ACS Publications Capital IQ
Base de Patentes Brasileiras –
INPI
Begell House Digital Library
Emerald
IEEE Open
Engineering Collection
Engineering Journals
Fonte: https://www.insper.edu.br/biblioteca-telles/recursos-de-busca/

Toda a comunidade Insper tem acesso à coleção física e digital da Biblioteca.

A coleção digital também está disponível a toda a comunidade Insper, discriminada acima.

Todas as bases de dados bibliográficas, com acesso à artigos acadêmicos, científicos e de opinião,
relatórios e outras publicações estão disponíveis para acesso em todo o campus do Insper, por
identificação automática de IP e também remotamente via conexão por Proxy e autenticação por
login e senha.

As ferramentas com dados e informações econômicas, de empresas e do mercado financeiro,


setores e industrias estão disponíveis para acesso na biblioteca, com diferentes formas de acesso,
de acordo com as políticas dos proprietários da base e tecnologia existente.

A lista completa de todos os recursos de busca disponíveis, com descrição da forma de acesso e
tipo de conteúdo coberto por cada uma delas, está disponível no portal da biblioteca:
https://www.insper.edu.br/biblioteca-telles/recursos-de-busca/.

4.12.4 Administração

Para dar conta de todos os processos e serviços que garantem a execução do que foi descrito
acima, a biblioteca conta com o seguinte quadro de colaboradores, que dividem as
responsabilidades pelas frentes de atuação em que a biblioteca se organiza:

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Quadro 15 Colaboradores da Biblioteca

CARGO FORMAÇÃO Nº DE FUNCIONÁRIOS

Gerente de biblioteca Biblioteconomia 1

Supervisor de biblioteca Biblioteconomia 1

Bibliotecário Pleno Biblioteconomia 1

Bibliotecário Júnior Biblioteconomia 2

Assessor II Biblioteconomia 1

Assessor II História e Rádio e TV 1

Assessor I Gestão de RH 1

Assessor I Biblioteconomia 1

Estagiário Biblioteconomia 2

Apoio Administrativo Ensino Médio 1

Total 12

Responsável pela Biblioteca: Luciana de Paula Arjona – CRB8/7740

Horário de Funcionamento
Atendimento: Segunda a sexta-feira - 07h00 às 22h00
Área de estudos: Segunda a sexta-feira - 07h às 22h45
Sábado: 08h00 às 17h00

4.12.5 Política de Aquisição, Expansão e Atualização

O desenvolvimento da Coleção da Biblioteca Telles é baseado em fatores pontuais que permitem


uma análise fidedigna das necessidades de seus usuários, identificando assim pontos a serem
observados e melhorados, considerando os interesses de ensino e pesquisa do Insper.

Critérios para seleção e aquisição de materiais

As obras que compõe o acervo são incorporadas através de análises qualitativas e quantitativas,
respeitando os seguintes aspectos:

Qualitativa

 Assunto: a seleção temática dos materiais é fundamentada nas bibliografias dos cursos
ministrados pela instituição.
 Paralelamente aos títulos de bibliografias, são incorporadas obras relacionadas aos
assuntos abordados nos planos de aula; levando em consideração relevância, abrangência
do assunto e pontos de vista distintos acerca da temática.
 Produções dos Centros de Pesquisa, bem como produções docentes, também fazem parte
da composição do acervo;
 Idioma: são priorizados títulos em língua portuguesa e inglesa, idiomas estes de maior
acessibilidade a Comunidade Insper;

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 Contemporaneidade: para as obras técnico-cientificas é sempre observada a atualidade da


edição. Em relação as temáticas que denotam uma abrangência histórica maior da
produção literária, são incorporadas obras que atendam a esta necessidade
 Estado físico: garantido por análises periódicas com o intuito de identificas materiais que
necessitam reparo ou substituição;
 Originalidade: inclusão, impreterivelmente, de obras originais ou legalmente reproduzidas;
 Custo: relação custo-benefício, considerando aos fatores supracitados, além da expectativa
de uso e acessibilidade.

Quantitativa

 Relação quantidade alunos x exemplares: respeitando as exigências dos órgãos


reguladores e/ou demandas chanceladas pelos respectivos NDEs.;
 Estatística de uso e reservas: a quantidade dos exemplares e acessos é avaliada a partir
das estatísticas de empréstimo e acesso dos materiais e recursos eletrônicos.

Cronograma de expansão da coleção

Tabela 9 Cronograma de Expansão da Coleção

2018 2019 2020 2021 2022

33.700 35.250 30.090 31.380 32.220

4.12.6 Acervo Específico do Curso

A bibliografia é escolhida pelos professores do curso e discutidos em reunião de NDE/Colegiado de


curso, atendendo aos Planos de Ensino e Aprendizagem do Curso. São consideradas as literaturas
mais relevantes e ao mesmo tempo as mais recentes de forma a atender os programas das unidades
curriculares. São atualizados periodicamente para atender plenamente aos conteúdos propostos. A
relação completa da bibliografia básica e complementar encontra-se descrita no Anexo 1.

As bibliografias básicas do Curso atendem as necessidades dos conteúdos apresentados nas


respectivas unidades curriculares e são disponibilizadas na Biblioteca do Insper com o mínimo de
três títulos por disciplina, e está disponível (fisicamente e/ou virtualmente) conforme relatório de
adequação proposto pelo NDE e aprovado pelo Colegiado de Curso.

As bibliografias complementares do Curso também atendem as necessidades dos conteúdos


apresentados nas respectivas unidades curriculares e são disponibilizadas na Biblioteca do Insper
com o mínimo de cinco títulos por unidade curricular, sendo no mínimo 2 exemplares de cada título
para exemplares físicos e/ou disponibilidade do título virtual conforme relatório de adequação
proposto pelo NDE e aprovado pelo Colegiado de Curso.

As assinaturas de periódicos especializados, indexados e correntes, encontram-se sob forma


impressa e/ou informatizada, estando atualizadas em sua maioria no último ano, abrangendo assim
as principais áreas temáticas do Curso de Engenharia Mecatrônica.

É previsto ainda, sempre que possível, para além da bibliografia básica e complementar, a indicação
de artigos disponíveis nas bases de acesso da biblioteca do Insper.

4.12.7 Periódicos Especializados - Engenharias

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1. Advanced engineering informatics


2. Advances in Electrical and Computer Engineering
3. Advances in Engineering Software
4. Advances in Mechanical Engineering
5. Annals of biomedical engineering
6. Annals of the ICRP
7. Annals of The University of Craiova: Automation, Computers, Electronics and Mechatronics
8. Applied Thermal Engineering
9. Arabian Journal of Chemistry
10. Archive of Mechanical Engineering
11. Artificial Organs
12. BioMed Research International
13. Biomedical Signal Processing and Control
14. Ciência & Tecnologia dos Materiais
15. COMPEL: The International Journal for Computation and Mathematics in Electrical and
Electronic Engineering
16. Composite Structures
17. Computer methods in applied mechanics and engineering
18. Computer Standards & Interfaces
19. Computers & Electrical Engineering
20. Computers in Industry
21. Control Engineering Practice
22. Design Studies
23. Educação e Realidade
24. Energy
25. Engineering Computations
26. Engineering Letters
27. Engineering with Computers
28. Frontiers of Mechanical Engineering
29. IJSMM (International Journal on Smart Material and Mechatronics)
30. International Journal of Dynamics and Control
31. International Journal of Electronics, Mechanical and Mechatronics Engineering
32. International Journal of Engineering Education
33. International Journal of Human-Computer Studies
34. International Journal of Industrial Engineering Computations
35. International Journal of Mechanical Engineering Education
36. International Journal of Online Engineering
37. International Journal of Vehicular Technology
38. International Journal on Smart Sensing and Intelligent Systems
39. JOM Journal of the Minerals, Metals and Materials Society
40. Journal of Advanced Manufacturing Technology
41. Journal of Applied Mechanical Engineering
42. Journal of Computational Design and Engineering
43. Journal of Electrical and Computer Engineering
44. Journal of Mechanical Engineering and Technology
45. Journal of Mechanical Engineering Research
46. Journal of Mechatronics, Electrical Power, and Vehicular Technology
47. Journal of Medical Engineering
48. Journal of Process Control
49. Journal of Systems and Software
50. Journal of the Brazilian Society of Mechanical Sciences and Engineering
51. Journal of Vibroengineering
52. Materials and Design
53. Measurement
54. Mechanical Engineering: The Journal of the American Society of Mechanical
Engineers(ASME)
55. Mechanical Systems and Signal Processing
56. Mechatronics

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57. MM Science Journal


58. Paladyn: Journal of Behavioral Robotics
59. Perfusion
60. Philosophical Transactions of the Royal Society
61. Physics Education
62. Procedia CIRP
63. Procedia Computer Science
64. Renewable and Sustainable Energy Reviews
65. Revista Brasileira de Ensino de Física
66. ROBOMECH Journal
67. Robotics and Computer Integrated Manufacturing
68. Sensors
69. Sustainable Materials and Technologies
70. Transactions of the Institute of Measurement & Contro

4.12.8 Bases

Lista de bases relevantes para as Engenharias:

Figura 27 - Bases de Dados relevantes para os cursos de Engenharia

Fonte: https://www.insper.edu.br/biblioteca-telles/recursos-de-busca/informacoes-para-engenharia/

Buscador de revistas por área de conhecimento: https://www.insper.edu.br/biblioteca-telles/.

4.13 Acessibilidade dos Sistemas e meios de Comunicação e


Informação
Para assegurar a utilização dos sistemas necessários para o desenvolvimento das atividades
acadêmicas pelos estudantes com deficiência visual ou auditiva, o Insper compromete-se

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formalmente em estabelecer os requisitos de acessibilidade para construção ou aquisição dos


principais sistemas a serem utilizados pelos estudantes.

4.13.1 Sistemas e Meios de Comunicação e Informação, Serviços de Tradutor


e Intérprete da Língua Brasileira de Sinais

Para os estudantes com deficiência auditiva, compromete-se formalmente, no caso de vir a ser
solicitada e até que o aluno conclua o curso proporcionar:

 Intérpretes de língua de sinais/língua portuguesa, especialmente quando da realização e


revisão de provas, complementando a avaliação expressa em texto escrito ou quando este,
não tenha expressado o real conhecimento do estudante;
 Flexibilidade na correção das provas escritas, valorizando o conteúdo semântico;
 Aprendizado da língua portuguesa, principalmente, na modalidade escrita, para o uso de
vocabulário pertinente às disciplinas do curso em que o estudante estiver matriculado;
 Acesso aos professores de literatura e materiais de informações sobre a especificidade
linguística do deficiente auditiva;
 A Língua Brasileira dos Sinais – LIBRAS, em cumprimento à legislação especifica é
oferecida como componente curricular optativo em todos os cursos de graduação
(bacharelados), podendo contemplar também a participação de docentes e colaboradores.

4.13.2 Sistemas e Meios de Comunicação e Informação Prestados às Pessoas


com Deficiência Visual

Para estudantes com deficiência visual, compromete-se formalmente, no caso de vir a ser solicitada
e até que o aluno conclua o curso, proporcionar desde o acesso até a conclusão do curso, sala de
apoio contendo:

 Máquina de datilografia Braille, impressora Braille acoplada a computador, sistema de


síntese de voz;
 Gravador e fotocopiadora que amplie textos;
 Software de ampliação de tela;
 Equipamento para ampliação de textos para atendimento a estudante com visão subnormal;
 Lupas, réguas de leitura;
 Scanner acoplado a um computador;
 De aquisição gradual de acervo bibliográfico em Braille e de fitas sonoras, para uso didático;
 Laboratórios disponíveis para uso de programas de computador como Winvox, Papovox
entre outros, que permite que um livro seja escaneado, transformando-o em arquivo audível
e transferências para endereços eletrônicos;
 Permite-se o uso de gravadores convencionais existentes no setor de audiovisual, com
auxílio dos funcionários responsáveis pelo suporte de atendimento.

O apoio acadêmico as pessoas com deficiência ou com mobilidade reduzida é constituído por uma
conjunto de ações que abrangem diferentes naturezas de atendimento. No Insper, eles tem uma
atenção personalizada através de projetos que visam não apenas cumprir as exigências legais, mas
sobretudo, permitir que tenham uma vida universitária plena.

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4.14 Laboratórios
Quadro 16 Laboratórios

PRÉDIO 1
1º Subsolo – 4 Laboratórios Capacidade Área (m2) Características Especiais
Techlab (Laboratório de Manufatura e Metrologia) 25 341 Ar-condicionado, rede wireless,
TVs, computadores para operar as
Oficina Projeto Mileage - 45
máquinas, sistema de gás, água, ar
Laboratório de Acionamentos e Controle 25 88 comprimido, chuveiro lava olhos,
bancadas para trabalho em grupo,
Oficina BAJA - 77
detector de gás, mobiliários para
4º andar – 8 Laboratórios armazenar os materiais de
Laboratório de Química 20 140 laboratórios, pontos de energia
fixados no teto sobre as calhas, piso
Laboratório de Física e Instrumentação 36 103 metálico, capelas químicas, coifa,
Laboratório de Materiais 30 108 impressora 3D, torno industrial,
torno cnc, fresadora, dobradeira,
Laboratório de Engenharia Térmica e Fluidos 30 125
termo injetora, braços robóticas e
Laboratório Sistemas Mecatrônicos 35 120 dobradeira de tubo.
Laboratório Multidisciplinar 20 69
Laboratório de Informática 36 124
PRÉDIO 2
3º andar - 1 Laboratório Capacidade Área (m2) Características Especiais
Fab Lab 40 206
Ar-condicionado, rede wireless, TVs,
3º Subsolo - 2 Laboratórios computadores para operar as
Laboratório de Automação Industrial 30 100 máquinas, sistema de gás, água, ar
comprimido, chuveiro lava olhos,
Laboratório de Pneumática e Hidráulica 30 100 bancadas para trabalho em grupo,
4º andar - 5 Laboratórios detector de gás, mobiliários para
armazenar os materiais de
Laboratório Desenvolvimento Colaborativo Ágil 1 60 125 laboratórios, pontos de energia
fixados no teto sobre as calhas, piso
Laboratório Desenvolvimento Colaborativo Ágil 2 60 125
metálico, capelas químicas, coifa,
Laboratório Realidade Virtual e Jogos Digitais 36 101 impressora 3D, torno industrial, torno
cnc, fresadora, dobradeira, termo
Laboratório Redes e Supercomputação 36 82 injetora, braços robóticas e
dobradeira de tubo.
Laboratório Arquitetura de Computadores 36 83

4.14.1 Laboratórios Específicos e Correlações com seus Cursos

Todos os laboratórios do Insper podem ser utilizados pelos cursos de graduação da escola.

4.14.2 Políticas para os Laboratórios

Os Laboratórios têm como missão apoiar o desenvolvimento de atividades práticas, de projetos, de


pesquisa e de extensão ligados aos cursos de graduação do Insper, atuando como facilitador do
processo de ensino e aprendizagem e contribuindo para a formação acadêmica dos alunos.

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Constituem princípios dos Laboratórios de Ensino:

 Buscar a excelência em sua área de atuação;


 Aperfeiçoar continuamente o Corpo Técnico;
 Proporcionar os meios necessários para o desenvolvimento de conhecimentos científicos
aos seus usuários a partir dos principais objetivos de aprendizagem dos cursos de
graduação.

Os objetivos, a constituição, as atribuições dos envolvidos e as normas de uso e segurança são


estabelecidas em regulamento próprio aprovado pelo Conselho Superior.

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ANEXO 1
Ementas das Disciplinas

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Ementário

DESIGN DE SOFTWARE ..................................................................................................... 115


GRANDES DESAFIOS DA ENGENHARIA............................................................................ 117
INSTRUMENTAÇÃO E MEDIÇÃO ........................................................................................ 119
MODELAGEM E SIMULAÇÃO DO MUNDO FÍSICO ............................................................. 121
NATUREZA DO DESIGN ...................................................................................................... 123
ACIONAMENTOS ELÉTRICOS ............................................................................................ 124
CIÊNCIA DOS DADOS ......................................................................................................... 126
CO-DESIGN DE APLICATIVOS ............................................................................................ 128
FÍSICA DO MOVIMENTO ..................................................................................................... 130
MATEMÁTICA DA VARIAÇÃO.............................................................................................. 132
BIOMECANICA ..................................................................................................................... 133
DESCONSTRUINDO A MATÉRIA ........................................................................................ 135
DESIGN PARA MANUFATURA ............................................................................................ 137
DISPOSITIVOS QUE MOVEM O MUNDO ............................................................................ 139
MATEMÁTICA MULTIVARIADA............................................................................................ 141
ELETROMAGNETISMO E ONDULATÓRIA .......................................................................... 143
EMPREENDEDORISMO TECNOLÓGICO ............................................................................ 145
MECÂNICA DOS SÓLIDOS .................................................................................................. 147
MODELAGEM E CONTROLE ............................................................................................... 149
TERMOFLUIDO-DINÂMICA.................................................................................................. 151
MECANISMOS E ELEMENTOS DE MÁQUINAS .................................................................. 153
FABRICAÇÃO E METROLOGIA ........................................................................................... 155
MÉTODOS NUMÉRICOS ..................................................................................................... 157
PROJETO MECATRÔNICO.................................................................................................. 159
SISTEMAS ELETRÔNICOS E MICROPROCESSADORES .................................................. 161
AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL ................................................................................................. 163
CONTROLE CLÁSSICO ....................................................................................................... 165
MÁQUINAS ELÉTRICAS E ACIONAMENTOS ...................................................................... 167
PROJETO DE AUTOMAÇÃO................................................................................................ 169
CONTROLE MODERNO....................................................................................................... 171
PROJETO DE CONTROLE................................................................................................... 172
QUÍMICA TECNOLÓGICA E AMBIENTAL ............................................................................ 173
ROBÓTICA INDUSTRIAL ..................................................................................................... 175
PROJETO FINAL DE ENGENHARIA .................................................................................... 177
AUDIOTRÔNICA .................................................................................................................. 179

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CONTROLE DE MOVIMENTO.............................................................................................. 181


CONTROLE DE ROBÔS ...................................................................................................... 183
CONTROLE DE VIBRAÇÕES ............................................................................................... 185
DRONES .............................................................................................................................. 187
ELETRÔNICA EMBARCADA ................................................................................................ 189
FÁBRICA INTELIGENTE ...................................................................................................... 191
IDENTIFICAÇÃO DE SISTEMAS DINÂMICOS LINEARES ................................................... 192
INSTRUMENTAÇÃO INDUSTRIAL ....................................................................................... 193
VISÃO DE MÁQUINA ........................................................................................................... 194
BIOTECNOLOGIA ................................................................................................................ 196
COMPUTATIONAL FLUID DYNAMICS ................................................................................. 198
DINÂMICA VEICULAR .......................................................................................................... 200
FISICA MÉDICA ................................................................................................................... 202
GESTÃO INTEGRADA DA MANUFATURA .......................................................................... 204
LÍNGUA BRASILEIRA DE SINAIS (LIBRAS) ......................................................................... 206
PROCESSOS AVANÇADOS DE MANUFATURA ................................................................. 208
REALIDADE VIRTUAL .......................................................................................................... 210
SIMULAÇÃO COMPUTACIONAL - MÉTODOS DOS ELEMENTOS FINITOS ....................... 212
SUSTAINABLE DESIGN ....................................................................................................... 214
VISÃO COMPUTACIONAL ................................................................................................... 216

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Disciplina: DESIGN DE SOFTWARE


Carga Horária Total: 80
Matriz Curricular: 1º Período

Ementa: Conceitos Básicos de Algoritmos; Técnicas de Projeto de Software; Fundamentos de


Programação e Linguagens de Programação (variáveis, expressões, comandos, estruturas de
decisão e estruturas de repetição, manipulação de dados estruturados, funções e classes);
Resolução Algorítmica de Problemas; Desenvolvimento de Programas; Linguagens de
Programação; Técnicas de Planejamento e Gerenciamento de Software; Documentação de
projetos de Software.

Objetivos:
1. Desenvolver programas de computador.
2. Identificar e programar estratégias computacionais de resolução de problemas práticos.
3. Atuar em uma equipe gerenciada por métodos ágeis.

Conteúdo Programático:
1. Introdução a linguagens de programação e como o computador executa programas.
2. Introdução à linguagem Python, entrada e saída de dados.
3. Variáveis e tipos de dados.
4. Operadores condicionais.
5. Operadores de repetição.
6. Cadeias de caracteres.
7. Listas.
8. Funções.
9. Matrizes.
10. Estruturas de dados básicas, pilhas e filas.
11. Introdução à orientação a objetos.

Bibliografia Básica
Livros:
1. BROOKSHEAR, J. G. Ciência da Computação: Uma Visão Abrangente, 11. ed. São
Paulo: Bookman, 2013.
2. MENEZES, N. N. C. Introdução à Programação Com Python: Algoritmos e Lógica de
Programação Para Iniciantes. 1. ed. São Paulo: Novatec, 2010.
3. PIVA JR, D.; ENGELBRECHT, A. M.; NAKAMITI, G. S.; BIANCHI, F. Algoritmos e
Programação de Computadores. 1. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2012.

Artigos:
MIKAMI, K. et al.. Effectiveness of Game Jam-based iterative program for game
production in Japan.. Computers & Graphics. , v. 61 , p. 1-10 , 2016. ; Disponível em:
http://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S0097849316300863. Acesso em: 27
maio 2019.

Bibliografia Complementar
Livros:
1. BARRY, P. Use a Cabeça!: Python. 1. ed. Rio de Janeiro: Alta Books, 2013.
2. FEIJÓ, B.; CLUA, E.; SILVA, F. S. C. Introdução à Ciência da Computação com
Jogos: Aprendendo a programar com entretenimento. 1. ed. Rio de Janeiro: Campus,
2010.
3. SUMMERFIELD, M. Programação em Python 3: Uma Introdução completa à
linguagem Python. 1. ed. Rio de Janeiro: Alta Books, 2013.
4. SOUZA, M. A. F.; GOMES, M. M.; SOARES; M. V.; CONCILIO, R. Algoritmos e
Lógica de Programação. 2. ed. São Paulo: Cengage Learning, 2011.
5. CORMEN, et al. Algoritmos: teoria e prática. 3. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2012.

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Artigos:
1. BLOM, M.. Is Scrum and XP suitable for CSE Development?. Procedia Computer
Science. , v. 1 , n. 1 , p. 1511-1517 , 2010. ; Disponível em:
https://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S1877050910001699 . Acesso em: 27
maio 2019.

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Disciplina: GRANDES DESAFIOS DA ENGENHARIA


Carga Horária Total: 80
Matriz Curricular: 1º Período

Ementa: Neutralidade da produção científica e tecnológica. Determinismo tecnológico.


Construção social da ciência e da tecnologia. Metodologia científica. Ciência, tecnologia e
sociedade. Ética, ciência e tecnologia: direitos humanos e acesso à tecnologia. Tecnologia e
sociedade no Brasil em suas dimensões étnicas e raciais: inclusão ou exclusão? Relação entre
avanço científico-tecnológico e desenvolvimento econômico.

Objetivos: Ao final do curso o aluno deverá ser capaz de:


1. Entender e explicar as relações interdisciplinares entre ciência, tecnologia e sociedade;
2. Comparar e prever os efeitos de diferentes escolhas tecnológicas em distintos contextos
sociais e econômicos;
3. Analisar e avaliar os usos sociais da tecnologia à luz de temas contemporâneos.

Conteúdo Programático:
1. O que é ciência e método científico;
2. Sociologia e campo científico;
3. O que é tecnologia e sua construção social;
4. Ética, ciência e tecnologia;
5. Educação em direitos humanos
6. Relações étnico-raciais e elementos de história e cultura afro-brasileira, africana e indígena
7. Economia e inovação tecnológica;
8. Escolhas tecnológicas e seus usos sociais.

Bibliografia Básica
Livros:
1. ALVES, R. Filosofia da Ciência: Introdução ao jogo e as suas regras, 19. ed. São
Paulo: Loyola, 2015.
2. COLLINS, H.; PINCH, T. O Golem: Tudo que você queria saber sobre Tecnologia. 1.
ed. Belo Horizonte: Fabrefactum, 2010.
3. COLLINS, H.; PINCH, T. O Golem: Tudo que você queria deveria saber sobre Ciência.
2. ed. Belo Horizonte: Fabrefactum, 2010.
Artigos:
1. COSTA, Alda Cristina. A comunidade indígena e o mundo tecnológico: reflexões sobre
os impactos das mídias sociais na vida dos Aikewára. In: SIMPÓSIO HIPERTEXTO E
TECNOLOGIAS DA EDUCAÇÃO, 3., 2010. Anais... p. 1-14. Disponível em:
http://www.nehte.com.br/simposio/anais/Anais-Hipertexto-2010/Alda-Cristina-Costa.pdf.
Acesso em: 27 maio 2019.
2. FERNANDES, João Carlos Lopes; SOUZA Mônica Maria Martins de; OLIVEIRA, Daniel
de. A inclusão digital do negro no brasil. Brasil para todos: Revista Internacional, v.
3 , n. 1 , 2016. ; Disponível em:
https://ojs.eniac.com.br/index.php/Anais_Sem_Int_Etn_Racial/article/view/364. Acesso
em: 27 maio 2019.
3. GOULART, Guilherme Damásio. O IMPACTO DAS NOVAS TECNOLOGIAS NOS
DIREITOS HUMANOS E FUNDAMENTAIS: O ACESSO À INTERNET E A
LIBERDADE DE EXPRESSÃO. Revista Direitos Emergentes na Sociedade Global
(RedesSG). , v. 1 , n. 1 , 2012. ; Disponível em:
https://periodicos.ufsm.br/REDESG/article/view/5955/pdf_1#.W3G7qtJKiUk. Acesso
em: 27 maio 2019.

Bibliografia Complementar
Livros:

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1. BOURDIEU, P. Os Usos Sociais da Ciência. 1. ed. São Paulo: UNESP, 2003.


2. LATOUR, B. Ciência em Ação: Como Seguir Cientistas e Engenheiros Sociedade
Afora. 1. ed. São Paulo: UNESP, 2011.
3. LATOUR, B. Vida de Laboratório: A Produção dos Fatos Científicos. 1. ed. Rio de
Janeiro: Relume Dumará, 1997.
4. KUHN, T. A Estrutura das Revoluções Científicas. 1. ed. São Paulo: Perspectiva,
2001
5. SCHUMPETER, J. Teoria do Desenvolvimento Econômico. 6. ed. Lisboa: Fundação
Calouste Gulbenkian, 2012.

Artigos:
1. HOGAN, M.; SHEPHERD, T. Information Ownership and Materiality in an Age of Big Data
Surveillance. Journal of Information Policy. , v. 5 , p. 6 - 31 , 2015. Disponível em:
https://www.jstor.org/stable/10.5325/jinfopoli.5.2015.0006. Acesso em: 27 maio 2019.

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Disciplina: INSTRUMENTAÇÃO E MEDIÇÃO


Carga Horária Total: 80
Matriz Curricular: 1º Período

Ementa: Introdução à Metrologia. Erros de medição. Determinação de incertezas de medição.


Calibração de sistemas de medição. Introdução à Eletricidade. Componentes Eletrônicos.
Circuitos Elétricos. Equipamentos básicos de laboratório. Instrumentos para medição de
grandezas elétricas. Transdutores. Aquisição de dados. Metodologia científica. Estatística
descritiva.

Objetivos:
1. Aplicar os conceitos de grandeza física e unidade no contexto metrológico, segundo o
Vocabulário Internacional de Metrologia (VIM) e o Sistema Internacional de Unidades (SI);
2. Utilizar instrumentação básica em eletricidade (multímetros, osciloscópios, fontes e geradores
de função);
3. Projetar circuitos elétricos e eletrônicos e confeccionar placas de circuito impresso dedicadas;
4. Aquisitar dados de fenômenos físicos com o emprego de sensores/transdutores eletro-
eletrônicos e microcontrolador;
5. Aplicar os conceitos de incerteza, exatidão, precisão, resolução, repetibilidade e sensibilidade
nas atividades metrológicas;
6. Analisar e apresentar dados utilizando ferramentas estatísticas básicas.
Obs.: relatórios das aulas práticas elaborados pelos alunos adotando Metodologia Científica e
Tecnológica, com o intuito de desenvolver as habilidades de projetar, conduzir e interpretar
resultados de experimentos.

Conteúdo Programático:
1. Introdução à Metrologia.
2. Componentes básicos dos circuitos elétricos: resistores, capacitores, diodos, fontes e
geradores de sinal.
3. Utilização de instrumentos de medição elétrica: multímetro, osciloscópio e Analog Discovery.
4. Circuitos elétricos: Leis de Ohm e Kirchhoff.
5. Introdução aos transitórios em circuitos elétricos – circuitos RC.
6. Introdução aos microcontroladores: princípios de funcionamento e introdução à programação
com Arduino.
7. Conceito de transdutor / sensor e seus tipos (capacitivos e resistivos).
8. Medição das grandezas físicas temperatura, pressão e umidade relativa.
9. Conceitos básicos de estatística (histograma, média, desvio padrão, apresentação de dados
e ajuste de curvas).
10. Conceitos de incerteza, precisão, exatidão, sensibilidade e resolução.
11. Montagem de circuitos elétricos e metrológicos dedicados.
12. Projeto e montagem de uma estação meteorológica portátil.

Bibliografia Básica
Livros:
1. PLATT, C. Eletrônica Para Makers: Um manual prático para o novo entusiasta de
eletrônica. 1. ed. São Paulo: Novatec, 2017.
2. KARVINEN, K.; KARVINEN, T. Primeiros passos com sensores. 1. ed. São Paulo:
Novatec, 2014.
3. MONK, S. 30 Projetos com Arduino. 2. ed. Porto Alegre: Bookman, 2014.

Artigos:
1. BOSSE, H. et al.. Contributions of precision engineering to the revision of the SI.. CIRP
Annals: Manufacturing Technology. , v. 66 , n. 2 , p. 827-850 , 2017. ; Disponível em:
https://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S0007850617301427?via%3Dihub.
Acesso em: 27 maio 2019.

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Bibliografia Complementar
Livros:
1. MONK, S. Programação com Arduino: começando com sketches. 1. ed. Porto
Alegre: Bookman, 2013.
2. HOROWITZ, P. The Art of Electronics. 3. ed. Cambridge: Cambridge University
Press, 2016.
3. MIMS, F. M. Getting Started in Electronics, 1. ed. Lincolnwood: Master Publishing,
2000.
4. MONTGOMERY, D.; RUNGER, G. C.; HUBELE, N. Engineering Statistics. 5. ed.
Hoboken: John Wiley , 2011.
5. VUOLO, J.H. Fundamentos da Teoria de Erros. 2. ed. São Paulo: Blucher, 2013.

Artigos:
1. SCHMITT, R. et al.. Advances in Large-Scale Metrology – Review and future trends..
CIRP Annals - Manufacturing Technology. , v. 65 , n. 2 , p. 643-665 , 2016. Disponível
em:
https://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S0007850616301895?via%3Dihub.
Acesso em: 27 maio 2019.

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Disciplina: MODELAGEM E SIMULAÇÃO DO MUNDO FÍSICO


Carga Horária Total: 110
Matriz Curricular: 1º Período

Ementa: Modelagem matemática discreta e contínua de sistemas dinâmicos de 1a e 2a ordem.


Simulação numérica de modelos de sistemas dinâmicos usando a linguagem Python. Princípios
de metodologia científica. Desenvolvimento da habilidade de comunicação oral. Introdução ao
planejamento de projetos.

Objetivos: Ao final do curso, o aluno deve ser capaz de...


1. Criar modelos de diferentes tipos de sistemas, usando diferentes estratégias de abstração.
2. Implementar solução numérica de modelos de sistemas dinâmicos usando a linguagem de
programação Python.
3. Utilizar técnicas comuns de validação de modelos a partir de dados dos sistemas reais
correspondentes.
4. Elaborar conclusões a partir do comportamento observado para os modelos simulados.
5. Comunicar oralmente um conteúdo técnico, com auxílio de um cartaz e/ou apresentação de
slides.

Conteúdo Programático:
1. Taxa de variação média e taxa de variação unitária.
2. Diagramas de estoques e fluxos.
3. Equações a diferenças.
4. Modelos clássicos de dinâmica populacional.
5. Princípios de programação usando Python.
6. Resolução numérica de equações a diferenças.
7. Taxa de variação instantânea.
8. Princípios físicos de sistemas térmicos.
9. Modelagem de sistemas farmacocinéticos.
10. Equações diferenciais de primeira ordem.
11. Introdução à resolução numérica de equações diferenciais e sistemas de equações
diferenciais.
12. Princípios físicos de sistemas mecânicos.
13. Introdução ao cálculo com vetores.
14. Diagramas de corpo livre.
15. A taxa de variação instantânea como uma função.
16. Equações diferenciais de segunda ordem.
17. Técnicas anali´ticas para validac¸a~o de modelos matemáticos.

Bibliografia Básica
Livros:
1. DOWNEY, A. B. Pense em Python: pense como um cientista da computação. 1. ed.
São Paulo: Novatec, 2016.
2. Zill, D.G. Equações Diferenciais: Com Aplicações em Modelagem. 10. ed. São Paulo:
Cengage Learning, 2016.
3. KIUSALAAS, J. Numerical Methods in Engineering with Python 3. 1. ed. Cambridge:
Cambridge University Press, 2013.

Artigos:
1. OSEMWINYEN, A. C.; DIAKHABY, A.. Mathematical Modelling of the Transmission
Dynamics of Ebola Virus.. Applied and Computational Mathematics. , v. 4 , n. 4 , p.
313-320 , 2015.

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Bibliografia Complementar
Livros:
1. MEERSCHAERT, M. M. Mathematical modeling. 4. ed. Waltham: Academic Press,
2013.
2. MEADOWS, D. Thinking in Systems: A Primer. 1. ed. White River Junction: Chelsea
Green Publishing, 2008.
3. MARCONI, M. A.; LAKATOS, E. M. Fundamentos de metodologia científica. 7. ed.
São Paulo: Atlas, 2010 .
4. HOFBAUER, J.; SIGMUND, K. Evolutionary games and population dynamics. 1. ed.
Cambridge: Cambridge University Press, 2003 .
5. HALLIDAY, D.; RESNICK, R.; WALKER, J. Fundamentos de Física: Mecânica. 9. ed.
Rio de Janeiro: LTC, 2012. v. 1.

Artigos:
1. ROBINSON, G; ROBINSON, I.. The motion of an arbitrarily rotating spherical projectile
and its application to ball games.. Physica Scripta., v. 88 , 2013. ; Disponível em:
http://iopscience.iop.org/article/10.1088/0031-8949/88/01/018101. Acesso em: 27 maio
2019.

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Disciplina: NATUREZA DO DESIGN


Carga Horária Total: 80
Matriz Curricular: 1º Período

Ementa: Processo de design, desenho de formas funcionais (sketching), design assistido por
computador (CAD), técnicas de fabricação digital, prototipagem, interação com o usuário,
validação de um protótipo.

Objetivos:
1. Processo de Design - Identificar e abordar problemas de design
2. Processo de Design - Aplicar métodos formais para facilitar o processo de design.
3. Comunicação - Documentar o processo de design
4. Comunicação - Representar um objeto graficamente por meio de sketch
5. Comunicação - Apresentar oralmente os resultados do processo de design.
6. Prototipagem - Utilizar técnicas de fabricação digital para prototipar soluções.
7. Aprender pelo projeto - Compreender o projeto de design como forma de aprendizagem pelo
fazer (hands-on).
8. Trabalho em equipe - Entender o trabalho em equipe como importante fator no processo de
design, com crescente consciência dos papéis a serem executados durante o projeto.

Conteúdo Programático:
1. Desenho técnico não instrumentado
2. Princípios Básicos de CAD/CAM
3. Fundamentos de Design para Engenharia
4. Design Centrado no Usuário
5. Fabricação digital e Prototipagem

Bibliografia Básica
Livros:
1. DYM, C. L.; LITTLE, P. Introdução à Engenharia: Uma Abordagem Baseada em
Projeto. 3. ed. Porto Alegre: Bookman, 2010.
2. GERHARD, P.; WOLFGANG, B.; JORG, F.; KARL-HEINRICH, G. Projeto na
Engenharia: Fundamentos do Desenvolvimento eficaz de produtos, métodos e
aplicações. 6. ed. Blucher, 2005.
3. SMITH, K.; IMBRIE, P.K. Teamwork and Project Management. 3. ed. New York:
McGraw-Hill Education, 2005.

Bibliografia Complementar
Livros:
1. BEJAN, A.; ZANE, J. P. Design in Nature: How the Constructal Law Governs Evolution
in Biology, Physics, Technology, and Social Organization. 1. ed. New York: Anchor
Books, 2012.
2. MACNAB, M. Design by Nature: Using Universal Forms and Principles in Design. 1.
ed. Berkeley: New Riders, 2011.
3. FINSTERWALDER, R. Form Follows Nature: A History of Nature as Model for Design
in Engineering, Architecture and Art. 1. ed. Vienna: Springer-Verlag, 2011.
4. EIDE, A.; JENISON, R.; NORTHUP, L.; MICKELSON, S. Engineering Fundamentals
and Problem Solving. 6. ed. NewYork: McGraw-Hill, 2011.
5. BENYUS, J.M. Biomimicry: Innovation Inspired by Nature. 1. ed. New York: William
Morrow, 1997.

Artigos:
1. DEININGER, MICHAEL et al.. Novice designers' use of prototypes in engineering
design.. Design Studies. , v. 51 , p. 25-65 , 2017.Disponível em: https://www-
sciencedirect.ez336.periodicos.capes.gov.br/science/article/pii/S0142694X17300273.
Acesso em: 27 maio 2019.

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Disciplina: ACIONAMENTOS ELÉTRICOS


Carga Horária Total: 80
Matriz Curricular: 2º Período

Ementa: Conceitos fundamentais de circuitos elétricos. Regime permanente senoidal. Diodos e


transistores. Amplificadores operacionais. Capacitores. Circuitos de primeira ordem. Filtros
passa-baixa e passa-alta. Circuitos de segunda ordem. Modulação por largura de pulso. Motor
de corrente contínua com escovas.

Objetivos:
Ao final deste curso, o aluno será capaz de:
1. Modelar matematicamente circuitos elétricos de primeira e segunda ordem;
2. Analisar diagramas de circuitos elétricos;
3. Simular circuitos elétricos;
4. Projetar um circuito elétrico para o acionamento de cargas de natureza variada utilizando a
estratégia de modulação por largura de pulso (PWM);
5. Selecionar componentes a serem utilizados nos projetos valendo-se de datasheets e fontes
de informação fornecidas pelos fabricantes.

Conteúdo Programático:
1. Variáveis elétricas, elementos de circuitos, Leis de Kirchhoff e associações;
2. Tensão eficaz e fasores;
3. Fasores e solução de circuitos com variáveis complexas;
4. Princípios de funcionamento de diodo e transistor;
5. Resposta natural de um circuito RC;
6. Modelo e comportamento do amplificador operacional;
7. Circuitos diferenciador, integrador e oscilador com amplificadores operacionais;
8. Resposta forçada de um circuito RC;
9. Diagrama de Bode de filtros passa-baixa/passa-alta;
10. Equacionamento e implementação do circuito RLC;
11. Modelo de um motor de corrente contínua com escovas;
12. Controle de potência de um motor DC por divisão de tensão e por modulação PWM;

Bibliografia Básica
Livros:
1. ALEXANDER, C.; SADIKU, M. Fundamentos de Circuitos Elétricos. 5. ed. Porto
Alegre: McGraw-Hill, 2013.
2. O’MALLEY, J. Análise de Circuitos, 2. ed. Porto Alegre: Bookman, 2014.
3. ORSINI, L. Q.; CONSONNI, D. Curso de Circuitos Elétricos. 2. ed. São Paulo:
Blucher, 2002. v. 1.

Artigos:
1. MALARVILI, M. B.; MEKONNEN, D.; SINGH,O.P.. Labview Based ECG Patient
Monitoring System for Cardiovascular Patient using SMTP Technology.. Journal of
Medical Engineering, p. 1-9 , 2015. ; Disponível em:
https://www.hindawi.com/journals/jme/2015/701520/. Acesso em: 27 maio 2019.

Bibliografia Complementar
Livros:
1. HALLIDAY, D.; RESNICK, R.; KRANE, K. S. Physics. 2. ed. New York: Wiley, 2001.
2. GIANCOLI, D. C. Physics for Scientists and Engineers with Modern Physics. 4. ed.
Upper Saddle River: Pearson, 2009.
3. HALPERN, A. 3,000 Solved Problems in Physics. 1. ed. New York: McGraw-Hill,
2011.
4. JONNES, J. Empires of light: Edison, Tesla, Westinghouse, and the race to electrify
the world. 1. ed. New York: Random House, 2003.

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Portaria MEC nº 915, de 06/07/2012, D.O.U. 09/07/2012

5. TIPLER, P. A.; MOSCA, G. Physics For Scientists and Engineers. 6. ed. New York:
W. H. Freeman, 2008. v. 2.

Artigos:
1. DUNLAP, J. et al.. The electrocardiogram as an electronic filter and why ac circuits are
important for pre-health physics students.. Physics Education. , v. 50 , n. 1 , p. 81-87 ,
2015. ; Disponível em: http://iopscience.iop.org/article/10.1088/0031-9120/50/1/81.
Acesso em: 27 maio 2019.

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Disciplina: CIÊNCIA DOS DADOS


Carga Horária Total: 80
Matriz Curricular: 2º Período

Ementa: Estatística descritiva uni e bidimensional, Tipos de variáveis, Medidas Resumo de


Centralidade e Dispersão, Diagramas para visualização dos dados; Análise exploratória de
dados; Abertura de bases de dados, pré-processamento, filtragem e cruzamento de bases de
dados; Teoria da probabilidade; Modelos probabilísticos para variáveis aleatórias discretas e
contínuas; Distribuições amostrais de média, proporção e variância; Intervalos de confiança para
parâmetros de interesse; Inferência estatística paramétrica; Inferência não paramétrica baseada
em reamostragem; Introdução à classificação; Regressão linear simples e múltipla.

Objetivos:
1. Elaborar análises exploratórias de dados (univariadas e multivariadas), utilizando ferramentas
estatísticas e computacionais adequadas.
2. Selecionar informações de bancos de dados, tratá-los e prepará-los para processamento.
3. Especificar as distribuições de probabilidades adequadas para as variáveis quantitativas
discretas e contínuas.
4. Conduzir testes inferenciais adequados que possam dar base à tomada de decisão.
5. Analisar relações entre as variáveis, utilizando ferramentas estatísticas inferenciais
adequadas.

Conteúdo Programático:
1. Variáveis quantitativas e qualitativas.
2. Medidas resumo, centralidade e dispersão.
3. Diagramas e recursos gráficos.
4. Introdução ao ambiente de tratamento de dados.
5. Abertura de base de dados, tratamento de valores inválidos, filtragem e seleção.
6. Análise bidimensional.
7. Teoria da probabilidade.
8. Introdução à classificação.
9. Variáveis e distribuições discretas e contínuas.
10. Inferência estatística e por reamostragem.
11. Regressão linear simples e múltipla.

Bibliografia Básica
Livros:
1. MAGALHÃES, M. N.; DE LIMA, A. C. P. Noções de Probabilidade e Estatística. 7.
ed. São Paulo: Edusp, 2013.
2. MONTGOMERY, D. Estatística Aplicada e Probabilidade para Engenheiros. 6. ed.
Rio de Janeiro: LTC, 2016.
3. DOWNEY, A. B. Think Stats. 1. ed. Sebastopol: O'Reilly Media, 2011.

Artigos:
1. BOLLEN, J. et al.. Twitter mood predicts the stock market.. Journal of Computational
Science, v. 2 , n. 1 , p. 1-8 , 2011. Disponível em:
http://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S187775031100007X. Acesso em: 27
maio 2019.

Bibliografia Complementar
Livros:
1. DEKKING, F. M.; KRAAIKAMP, C. A Modern Introduction to Probability and
Statistics: Understanding Why and How. 1. ed. New York: Springer, 2005.
2. SCHILLER, J.; SRINIVASAN, A.; SPIEGEL, M. Probability and Statistics, 4. ed. New
York: McGraw-Hill, 2013.
3. HAYTER, A. J. Probability and Statistics for Engineers and Scientists. 4. ed.
Boston: Cengage Learning, 2012.

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Insper Instituto de Ensino e Pesquisa
Portaria MEC nº 915, de 06/07/2012, D.O.U. 09/07/2012

4. MCKINNEY, W. Python for data analysis: data wrangling with Pandas Numpy and
IPython. 2. ed. Sebastopol: O'Reilly Media, 2017.
5. GRUS, J. Data Science from Scratch. 1. ed. Sebastopol: O’Reilly Media, 2015.

Artigos:
1. NASSIRTOUSSI et al.. Text mining for market prediction: A systematic review.. Expert
Systems with Applications, v. 41 , n. 16 , p. 7653-7670 , 2014. Disponível em:
http://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S0957417414003455 . Acesso em: 27
maio 2019

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Portaria MEC nº 915, de 06/07/2012, D.O.U. 09/07/2012

Disciplina: CO-DESIGN DE APLICATIVOS


Carga Horária Total: 80
Matriz Curricular: 2º Período

Ementa: Empatia com usuários; conhecimento do contexto e as pessoas; design colaborativo;


usabilidade e testes de usabilidade; acessibilidade; prototipação e iteração; métodos ágeis;
habilidades interpessoais; processos de desenvolvimento de software; padrões para interface;
definição e métodos de avaliação; componentes: gráficos e sons; a natureza da interação com o
usuário e ambientes virtuais; interação humano-computador.

Objetivos:
1. Analisar usuários a partir de entrevistas e hipóteses.
2. Sintetizar questões de projeto a partir de análises de usuários.
3. Criar conceitos de aplicativo a partir de questões de projeto.
4. Aplicar ferramentas de design gráfico e tecnologias de front-end web em prototipação digital.
5. Avaliar protótipos digitais a partir de personas e cenários.

Conteúdo Programático:
1. Princípios básicos de design gráfico.
2. Princípios básicos de desenvolvimento front-end.
3. Entrevistas para empatia e imersão.
4. Processo de ideação.
5. Elaboração de personas e cenários.
6. Prototipação digital.
7. Teste de usabilidade.

Bibliografia Básica
Livros:
1. KNAPP, J. et al., Sprint: O método usado no Google para testar e aplicar novas ideias
em apenas cinco dias. 1. ed. Rio de Janeiro: Intrínseca, 2017.
2. RIES, E. A Startup Enxuta: Como os Empreendedores Atuais Utilizam a Inovação
Contínua para Criar Empresas Extremamente Bem-sucedidas. 1. ed. São Paulo: Leya,
2012.
3. BARNUM, C. Usability Testing Essentials: ready, set… test! 1. ed. Burlington:
Morgan Kaufmann, 2011.

Artigos:
1. BRADE, J. et al.. Being there again – presence in real and virtual environments and its
relation to usability and user experience using a mobile navigation task.. International
Journal of Human-Computer Studies, v. 101 , p. 76-87 , 2017. Disponível em:
https://doi.org/10.1016/j.ijhcs.2017.01.004. Acesso em: 27 maio 2019.

Bibliografia Complementar
Livros:
1. WEINSCHENK, S. 100 Things Every Designer Needs to Know About People. 1. ed.
Berkeley: New Riders, 2011.
2. NORMAN, D. The Design of Everyday Things. 1. ed. New York: Basic Books, 2002.
3. TULLIS, T.; ALBERT, W. Measuring the User Experience: Collecting, Analyzing, and
Presenting Usability Metrics. 1. ed. Waltham: Morgan Kaufmann, 2008.
4. GARRETT, J. The Elements of User Experience. 2. ed. Berkeley: New Riders, 2011.
5. KUMAR, V. 101 Design Methods: A Structured Approach for Driving Innovation in
Your Organization. 1. ed. Danver: Wiley, 2013.

Artigos:
1. WALE-KOLADE., A. Y.. Integrating usability work into a large inter-organisational agile
development project: Tactics developed by usability designers.. Journal of Systems

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Insper Instituto de Ensino e Pesquisa
Portaria MEC nº 915, de 06/07/2012, D.O.U. 09/07/2012

and Software, v. 100 , p. 54-66 , 2015. Disponível em:


https://doi.org/10.1016/j.jss.2014.10.036. Acesso em: 27 maio 2019.

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Insper Instituto de Ensino e Pesquisa
Portaria MEC nº 915, de 06/07/2012, D.O.U. 09/07/2012

Disciplina: FÍSICA DO MOVIMENTO


Carga Horária Total: 80
Matriz Curricular: 2º Período

Ementa: Modelagem de sistemas físicos em translação (ponto material) e rotação (corpo rígido).
Sistemas de coordenadas e equacionamento algébrico vetorial para problemas da cinemática,
dinâmica e estática. Modelagem e simulação de sistemas mecânicos por meio de equações
diferenciais de 2ª ordem e aplicação do cálculo diferencial e integral em problemas mecânicos.
Teoremas de conservação de energia, impulso, conservação do momento linear e momento
angular.

Objetivos: Ao final do curso, o aluno deve ser capaz de...


1. Realizar operações com vetores.
2. Construir e equacionar diagramas de corpo livre.
3. Analisar e equacionar o equilíbrio de estruturas não deformáveis.
4. Modelar e simular o movimento de corpos rígidos em translação e rotação.
5. Solucionar numericamente equações diferenciais ordinárias de 2ª ordem.
6. Medir grandezas relacionadas a movimentos com o auxílio de instrumentos e sensores.

Conteúdo Programático:
1. Álgebra vetorial: grandezas vetoriais e escalares, representação cartesiana, polar e normal-
tangente; operações vetoriais, versores, trajetórias e raio de curvatura, referenciais e mudanças
de base.
2. Movimento unidimensional: posição, velocidade e aceleração utilizando cálculo diferencial e
integral.
3. Movimento bi e tridimensional: vetor posição, velocidade vetorial, aceleração vetorial,
aceleração tangencial e centrípeta.
4. Estática: equações do equilíbrio em corpos rígidos, torque e produto vetorial.
5. Dinâmica: leis de Newton do movimento, princípio geral da dinâmica, tipos de forças, torque e
momento de inércia.
6. Leis de conservação: trabalho e energia, produto escalar, quantidade movimento, rotações e
quantidade de movimento angular.

Bibliografia Básica
Livros:
1. HALLIDAY, D.; RESNICK, R.; WALKER, J. Fundamentos da Física: Mecânica. 9. ed.
Rio de Janeiro: LTC , 2012 . v. 1.
2. BEER, F.; JOHNSTON, R.; MAZUREK, D. F.; EISENBERG, E. Mecânica Vetorial
para Engenheiros: Estática. 9. ed. São Paulo: McGraw-Hill, 2013. v. 1.
3. FEYNMAN, R. P.; LEIGHTON, R. B.; SANDS, M. The Feynman Lectures on Physics:
Mainly Mechanics, Radiation, and Heat. 1. ed. New York: Basic Books, 2010. v. 1.

Artigos:
1. FRANKOVSKY, P. et al.. Modeling of two-wheeled self-balancing robot driven by DC
gearmotors.. International Journal of Applied Mechanics and Engineering , v. 22 ,
n. 3 , p. 739-747 , 2017. Disponível em:
https://content.sciendo.com/view/journals/ijame/22/3/article-p739.xml. Acesso em: 27
maio 2019.

Bibliografia Complementar
Livros:
1. NUSSENZVEIG, H. M. Curso de Física Básica: Mecânica. 4. ed. São Paulo: Edgard
Blucher, 2002. v. 1.
2. MERIAM, J. L.; KRAIGE, L. G. Mecânica para Engenharia: Dinâmica. 7. ed. Rio de
Janeiro: LTC, 2016. v. 2.
3. MERIAM, J. L.; KRAIGE, L. G. Mecânica para Engenharia: Estática. 7. ed. Rio de
Janeiro: LTC, 2016. v. 1.

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Portaria MEC nº 915, de 06/07/2012, D.O.U. 09/07/2012

4. BEER, F.; JOHNSTON, R.; MAZUREK, D. F.; EISENBERG, E. Mecânica Vetorial


para Engenheiros: Dinâmica. 9. ed. Porto Alegre: McGraw-Hill, 2012.
5. WINTERLE, P. Vetores e Geometria Analítica. 1. ed. São Paulo: Pearson, 2000.

Artigos:
1. KESHTKAR, S. et al.. Spherical gyroscopic moment stabilizer for attitude control of
microsatellites.. Acta astronautica, v. 143 , p. 9-15 , 2018. Disponível em:
https://doi.org/10.1016/j.actaastro.2017.10.033. Acesso em: 27 maio 2019.

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Disciplina: MATEMÁTICA DA VARIAÇÃO


Carga Horária Total: 110
Matriz Curricular: 2º Período

Ementa: Cálculo Diferencial e Integral com funções de uma variável: introdução, taxa de
variação, limite, derivadas, integrais. Resolução analítica de equações diferenciais ordinárias.
Álgebra Linear e a resolução analítica de sistemas de equações diferenciais. Desenvolvimento
da autonomia em relação ao aprendizado de conteúdos matemáticos.

Objetivos: Ao final do curso, o aluno deve ser capaz de...


1. Quantificar, interpretar e expressar algébrica e graficamente as taxas de variação média e
instantânea de uma grandeza em relação a outra (OA1).
2. Interpretar e calcular o valor acumulado de uma variável dependente com a alteração do valor
da variável independente (OA2).
3. Utilizar os conceitos e ferramentas vistos no curso para criar modelos de situações da
realidade, envolvendo principalmente equações diferenciais, com o objetivo de estabelecer
previsões e tomar decisões (OA3).
4. Utilizar ferramentas da Álgebra Linear para resolver modelos matemáticos originados da
caracterização de sistemas dinâmicos (OA4).
5. Aprender a aprender matemática, ou seja, deve desenvolver autonomia, em relação ao
conhecimento matemático, para buscar fontes de estudo e selecionar métodos que tornem seu
aprendizado mais eficiente (OA5).

Conteúdo Programático:
1. Os problemas fundamentais do Cálculo: taxa de variação instantânea e cálculo da acumulação
de uma variável.
2. Limite de sequências, limite e continuidade de funções.
3. Derivada em um ponto e função derivada: interpretações algébrica e geométrica.
4. Cálculo da derivada de diferentes funções.
5. Integral definida e indefinida.
6. Teorema Fundamental do Cálculo.
7. Cálculo da integral de diferentes funções.
8. Equações diferenciais ordinárias de 1a ordem: métodos analíticos de resolução.
9. Equações diferenciais ordinárias de 2a ordem: métodos analíticos de resolução.
10. Aplicações de derivadas: máximos e mínimos, concavidade, gráficos.
11. Diferenciais, aproximações lineares e polinômio de Taylor.
12. Sistemas de equações diferenciais.
13. Álgebra matricial.
14. Vetores, combinações lineares, dependência e independência linear.
15. Autovalores, auto vetores e diagonalização de matrizes.

Bibliografia Básica
Livros:
1. STEWART, J. Cálculo. 7. ed. São Paulo: Cengage Learning, 2013. v. 1.
2. STEWART, J. Cálculo. 7. ed. São Paulo: Cengage Learning, 2013. v. 2.
3. ANTON, H.; RORRES, C. Álgebra Linear com Aplicações. 10. ed. Porto Alegre:
Bookman, 2012.

Bibliografia Complementar
Livros:
1. BOYCE, W. E.; DIPRIMA, R. C. Equações Diferenciais Elementares e Problemas de
Valores de Contorno. 9. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2013.
2. APOSTOL, T. M. Cálculo 1: Cálculo com Funções de uma Variável, com uma
Introdução à Álgebra Linear. 1. ed. Barcelona: Reverté, 1988.
3. POOLE, D. Álgebra Linear. 1. ed. São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2004.
4. ZILL, D.; CULLEN, M. Equações Diferenciais. 3. ed. São Paulo: Pearson, 2001.
5. ROGAWSKI, J. Cálculo. 1. ed. Porto Alegre: Bookman, 2009. v. 1.

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Disciplina: BIOMECANICA
Carga Horária Total: 80
Matriz Curricular: 3º Período

Ementa: Homeostase e equilíbrio de sistemas. Lei dos gases perfeitos e mistura de um gás
ideal. Introdução a Mecânica dos Fluidos. Respiração e metabolismo. Difusão. Transporte de
oxigênio e gás carbônico no sangue. Equipamentos de suporte respiratório. Fisiologia cardíaca
básica. Equipamentos de suporte circulatório. Fisiologia neuro-muscular. Bases fisiológicas da
estimulação elétrica funcional (FES).

Objetivos: O aluno após o curso deverá estar apto a:


1. Compreender os sistemas fisiológicos do corpo humano, referente às funções cardíaca,
pulmonar, e contração muscular.
2. Descrever as características básicas e princípio de funcionamento dos equipamentos de
suporte a vida, para a função cardíaca e pulmonar, e de estimulação neuro-muscular.
3. Aplicar os conceitos de mecânica dos fluidos no desenvolvimento de um pneumotacógrafo.

Conteúdo Programático:
1. Conceito de sistema e volume de controle.
2. Conceito de homeostase, regime permanente e equilíbrio.
3. Vazão mássica e vazão volumétrica.
4. Lei dos gases perfeitos.
5. Viscosidade. Número de Reynolds e escoamento laminar e turbulento para escoamento
interno.Perfil de velocidade para um escoamento plenamente desenvolvido.
6. Lei de Hagen-Poiseuille: perda de carga distribuída e o fator de atrito. Pneumotacógrafo para
medida do fluxo em ventiladores respiratórios com resposta linear.
7. Equação de Bernoulli: pneumotacógrafo para medida do fluxo em ventiladores pulmonares
com resposta não linear.
8. Metabolismo.Respiração interna e externa. Volumes pulmonares. Ventilação pulmonar.
9. Mistura de um gás ideal: modelos de Amagat e Dalton.
10. Difusão
11. Transporte de Oxigênio e Gás Carbônico no sangue. Equações quantitativas.
12. Equipamentos de Suporte Respiratório: Ventilador Pulmonar - componentes pneumáticos
13. Equipamentos de Suporte Respiratório: Pulmão Artificial - componentes, materiais,
biocompatibilidade. Circulação extracorpórea e ECMO (Extracorporeal Membrane Oxygenation).
14. Fisiologia cardíaca básica: Estrutura geral do sistema cardiovascular. Propriedades físicas e
composição do sangue. Resistência vascular. Capacitância aórtica. Anatomia do coração. Ciclo
cardíaco. Sistema cardiovascular como um sistema RC. Modelo multicompartimental do sistema
circulatório.
15. Equipamentos de Suporte Circulatório: Trabalho cardíaco. Potência hidráulica. Bomba de
deslocamento positivo e de pressão. Bomba cardíaca de diafragma. Bomba cardíaca axial.
Bomba cardíaca centrífuga. Materiais. Biocompatibilidade.
16. Fisiologia Neuro-muscular: Potencial de membrana - Potencial de ação - contração do
músculo esquelético - junção neuro-muscular.
17. Reabilitação Neuromuscular: bases fisiológicas da estimulação elétrica funcional (FES).

Bibliografia Básica
Livros:
1. WHITE, F. W. Fluid Mechanics. 7. ed. New York: McGraw-Hill Science, 2011.
2. WEST, J. B. Fisiologia Respiratória: Princípios Básicos. 9. ed. Porto Alegre: Artmed,
2013.
3. SALTZMAN, W. M. Biomedical Engineering: Bridging Medicine and Technology,
Cambridge Texts in Biomedical Engineering. 2. ed. Cambridge: Cambridge University
Press, 2015.

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Portaria MEC nº 915, de 06/07/2012, D.O.U. 09/07/2012

Bibliografia Complementar
Livros:
1. MUNSON, B. R.; MORAN, M. J.; SHAPIRO, H. N. Introdução à Engenharia de
Sistemas Térmicos. 1. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2013.
2. ENDERLE J.; BLANCHARD S. M.; BRONZINO J. Introduction to Biomedical
Engineering. 3. ed. Burlington: Elsevier, 2012.
3. ETHIER, C. R.; SIMMONS, C. A.; SALTZMAN, W. M.; CHIEN, S. Introductory
Biomechanics: From Cells to Organisms. Cambridge Texts in Biomedical Engineering.
1. ed. Cambridge: Cambridge University Press, 2014.
4. INCROPERA, F. P.; WITT, D. P. Fundamentos de Transferência de Calor e Massa.
6. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2008.
5. ÇENGEL, Y. A.; BOLES, M. A. Thermodynamics: An Engineering Approach. 7. ed.
New York: McGraw-Hill Science, 2010.

Artigos:
1. MASCIO E.C.. The use of ventricular assist device support in children: the state of the
art. Artificial Organs, v. 39 , n. 1 , p. 14-20 , 2015. Disponível em:
https://onlinelibrary.wiley.com/doi/abs/10.1111/aor.12439. Acesso em: 27 maio 2019.

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Disciplina: DESCONSTRUINDO A MATÉRIA


Carga Horária Total: 80
Matriz Curricular: 3º Período

Ementa: Técnicas de caracterização em laboratório e termos técnicos da área de engenharia de


materiais. Correlação entre composição química e microestrutura dos materiais às suas
propriedades físicas. Vantagens e desvantagens de cada classe de material (metal, cerâmica,
polímero). Resolução de casos de seleção de materiais com apoio do Software CES Edupack.

Objetivos:
1. Reconhecer as principais classes de materiais e as características que determinam sua
aplicação em projetos de engenharia;
2. Relacionar as propriedades físicas dos materiais com sua composição química e
microestrutura;
3. Realizar ensaios tecnológicos e experimentos com o intuito de caracterizar de materiais;
4. Analisar tecnicamente e criticamente um problema em Seleção de Materiais.

Conteúdo Programático:
1. Revisão sobre ligações químicas;
2. Classes de materiais (metal, polímero, cerâmica e compósito) e respectivas propriedades;
3. Estrutura cristalina dos sólidos;
4. Propriedades mecânicas por meio de ensaio de tração respectivos significados físicos;
5. Ensaio de dureza;
6. Defeitos cristalinos;
7. Movimentação de discordâncias;
8. Mecanismos de endurecimento de metais;
9. Tipos de corrosão de metais;
10. Classes e microestrutura de polímeros;
11. Cristalinidade em polímeros, conceito de temperatura de fusão e de transição vítrea;
12. Propriedades mecânicas dos polímeros;
13. Introdução aos materiais cerâmicos (principais propriedades e exemplos de cerâmicas
avançadas);
14. Introdução aos materiais compósitos.

Bibliografia Básica
Livros:
1. CALLISTER, W. D.; RETHWISCH, D. G. Fundamentos de Ciência e Engenharia de
Materiais. 4. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2017.
2. ASHBY, M. Materiais: Engenharia, Ciência, Processamento e Projeto. 2. ed. Rio de
Janeiro: Elsevier, 2012.
3. ATKINS, P.; JONES, L. Princípios de Química: Questionando a Vida Moderna e o
Meio Ambiente. 5. ed. Porto Alegre: Bookman, 2012.
Artigos:
1. REDDY, G. P.; GUPTA, N. Material selection for microelectronic heat sinks: An
application of the Ashby approach. Materials and Design, v.31, n.1, p.113-117. Jan. 2010.
Disponível em: https://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S0261306909003549.
Acesso em 27 maio 2019.

Bibliografia Complementar
Livros:
1. ASHBY, M. F.; JONES, David R. H. Engineering Materials 1: An Introduction to
Properties, Applications, and Design. 4. ed. Waltham: Butterworth-Heinemann, 2012.
2. ASHBY, Mike. Materials Selection in Mechanical Design. 4. ed. Burlington:
Butterworth-Heinemann, 2011.
3. ASHBY, Michael F.; JONES, David R. H. Engineering Materials 2: An Introduction to
Properties, Applications, and Design. 4. ed. Waltham: Butterworth-Heinemann, 2013.

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4. SHACKELFORD, James F. Introduction to Materials Science for Engineers. 7. ed.


Upper Saddle River: Pearson Prentice Hall, 2009.
5. VAN VLACK, L. H. Princípios de Ciência e Tecnologia de Materiais. 1ª ed. Rio de
Janeiro: Campus, 1984.

Artigos:
1. EAGAR, T. W.; MUSSO, C.. Why Did the World Trade Center Collapse? Science,
Engineering, and Speculation.. JOM , v. 53 , n. 12 , p. 8-11 , 2001. Disponível em:
https://link.springer.com/article/10.1007%2Fs11837-001-0003-1. Acesso em: 27 maio
2019.

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Disciplina: DESIGN PARA MANUFATURA


Carga Horária Total: 80
Matriz Curricular: 3º Período

Ementa: Conceito de Design para a Manufatura (Design for Manufacturing – DFM) e sua
aplicação no Processo de Desenvolvimento de Produto. Conceitos de desenho técnico: vistas,
conjunto, cortes, cotas e principais normas técnicas. Software CAD para aplicação em projeto
mecânico 2D e 3D. Processos de fabricação: manufatura aditiva e usinagem (torneamento,
fresamento, furação, roscamento, ajustagem e preparação). Medidas e controle dimensional
para peças mecânicas (metrologia). Projeto detalhado de um mecanismo. Fabricação de
componentes segundo especificação de material e processo.

Objetivos:
1. Interpretar e realizar desenho técnico mecânico em plataforma CAD;
2. Categorizar e escolher o processo apropriado para manufatura de uma peça mecânica;
3. Elaborar um projeto de manufatura de um dispositivo mecânico a partir de um projeto
conceitual e considerando as restrições de material, processo de fabricação e metrologia
associados;
4. Fabricar um dispositivo mecânico de acordo com o projeto para manufatura desenvolvido;

Conteúdo Programático:
1 - Conceito de projeto orientado a Manufatura;
2 - Desenho técnico Mecânico - vistas, cotas, normas vigentes, cortes, montagens, escala;
3 - Desenho técnico Assistido por Computador (CAD);
4 - Teoria Geral da Usinagem;
5 - Torneamento;
6 - Fresamento;
7 - Furação;
8 - Comando Numérico e Linguagem G;
9 - Manufatura Assistida por Computador;
10 - Planejamento de Processos de Fabricação;
11 - Custos em Manufatura;
12 - Metrologia dimensional: noções de medição em manufatura, ajustes e tolâncias
dimensionais;
13 - Projeto de Manufatura.

Bibliografia Básica
Livros:
1. RODRIGUES, A. R.; SOUZA, A. F.; BRANDAO, L. C.; SILVEIRA, Z. C.; BRAGHINI JR,
A. Projeto e fabricação no desenvolvimento de produtos industriais. 1. ed. Rio de
Janeiro: Elsevier, 2015.
2. GROOVER, M. G. Fundamentals of Modern Manufacturing: Materials, Processes,
and Systems. 4. ed. Hoboken: Wiley, 2010.
3. AGOSTINHO, O. L.; RODRIGUES, A. C. S.; LIRANI, J. Tolerâncias, Ajustes, Desvios
e Análise de Dimensões, 1. ed. São Paulo: Blucher, 1977.

Artigos:
1. WEGENER, K. et al.. Success Story Cutting. CIRP Conference on High Performance
Cutting, v. 46, p. 512-524 , 2016. Disponível em:
https://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S2212827116302980. Acesso em 27
maio 2019.

Bibliografia Complementar
Livros:
1. SILVA, A.; TAVARES, C.; DE ARAUJO, J.D. Desenho Técnico Moderno. 4. ed. Rio
de Janeiro: LTC, 2006.

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Portaria MEC nº 915, de 06/07/2012, D.O.U. 09/07/2012

2. KALPAKJIAN, S. Manufacturing, Engineering and Technology. 7. ed. Upper Saddle


River: Pearson, 2014.
3. KIMINAMI, C. S.; CASTRO, W. B.; OLIVEIRA, M. F. Introdução aos Processos de
Fabricação de Produtos Metálicos. 1. ed. São Paulo: Blucher, 2013.
4. NOVASKI, O. Introdução à Engenharia de Fabricação Mecânica. 2. ed. São Paulo:
Blucher, 2013.
5. DINIZ, A.; MARCONDES, F.; COPPINI, N. Tecnologia da Usinagem Dos Materiais.
8. ed. São Paulo: Artliber, 2013.

Artigos:
1. CAMPOCASSO, S. et al.. Towards cutting force evaluation without cutting tests. CIRP
Annals - Manufacturing Technology, v. 66 , n. 1 , p. 77-80 , 2017. Disponível em:
https://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S0007850617300239. Acesso em: 27
maio 2019.

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Disciplina: DISPOSITIVOS QUE MOVEM O MUNDO


Carga Horária Total: 80
Matriz Curricular: 3º Período

Ementa: Equacionamento e resolução de problemas envolvendo sistemas mecânicos.


Cinemática: movimento do corpo rígido no plano e no espaço (translação e rotação) e
movimentos relativos. Cinética: Momento de inércia, produto de inércia, raio de giração e
equações dinâmicas do movimento. Princípio do trabalho e energia e impulso e quantidade de
movimento.

Objetivos:
1. Conhecer dispositivos mecânicos clássicos, sabendo descrever seu funcionamento e suas
aplicações tradicionais.
2. Analisar dispositivos mecânicos, sendo capaz de determinar as grandezas físicas relevantes
associadas ao seu funcionamento: posição, velocidade, aceleração, forças, torques, energia, etc.
3. Sintetizar dispositivos mecânicos, a partir de um conjunto de especificações e condições de
contorno.

Conteúdo Programático:
1. Cinemática do movimento plano de um corpo rígido;
2. Movimento absoluto e velocidade relativa;
3. Centro instantâneo de velocidade nula;
4. Aceleração relativa;
5. Movimento relativo a eixos girantes;
6. Cinética do movimento plano de um corpo rígido;
7. Equações de movimento: translação, rotação (eixo fixo) e movimento plano geral;
8. Quantidade de Movimento Angular e Momento de Inercia;
9. Método do trabalho-energia;
10. Impulso e quantidade de movimento;
11. Cinética e cinemática do movimento de um corpo rígido no espaço;
12. Momentos e produtos de inercia;
13. Movimentos de translação e rotação (ponto fixo e eixo fixo);
14. Movimentos em planos paralelos e movimento geral.

Bibliografia Básica
Livros:
1. MERIAN J. L.; KRAIGE, L. G. Mecânica para Engenharia. 6. ed. Rio de Janeiro: LTC,
2009. v. 2.
2. BEER, F. P.; JOHNSTON, E. R.; CLAUSEN, W. E. Mecânica Vetorial para
Engenheiros: Dinâmica. 9. ed. Porto Alegre: McGraw-Hill, 2012.
3. HIEBBELER, R.C. Engineering Mechanics: Dynamics. 13. ed. Hoboken: Prentice
Hall, 2012.
Artigos:
1. ANDRADE-NETO, A.V. et al.. Rolamento e atrito de rolamento ou por que um corpo
que rola pára. Revista Brasileira de Ensino de Físico, v. 35 , p. 1-4 , 2013. Disponível
em: http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S1806-
11172013000300033&script=sci_abstract&tlng=pt. Acesso em: 27 maio 2019.

Bibliografia Complementar
Livros:
1. MERIAN J. L.; KRAIGE, L. G. Mecânica para Engenharia: Estática. 6. ed. Rio de
Janeiro: LTC, 2009. v. 1.
2. BEDFORD, A.; FOWLER, W. Engineering Mechanics: Statics & Dynamics Principles.
5 ed. Upper Saddle River: Prentice Hall, 2008.
3. MARTINS, J.B. Mecânica Racional: de Newton à Mecânica Clássica. 1. ed. Rio de
Janeiro: Ciência Moderna, 2010.

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Insper Instituto de Ensino e Pesquisa
Portaria MEC nº 915, de 06/07/2012, D.O.U. 09/07/2012

4. NAVAL EDUCATION AND TRAINING PROGRAM, Basic Machines and How They
Work, 1. ed. New York: Dover Publications, 1994.
5. NORTON, R. L. Cinemática e Dinâmica dos Mecanismos. 1. ed. Porto Alegre:
McGraw Hill, 2014.

Artigos:
1. SAITO, M. F. Modelagem e simulação de pinça mecânica sensoreada. Mecatrone, v.
2, n. 1, p. 1-14, 2017. Disponível em:
http://www.revistas.usp.br/mecatrone/article/view/135085 Acesso em: 27 maio 2019

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Disciplina: MATEMÁTICA MULTIVARIADA


Carga Horária Total: 110
Matriz Curricular: 3º Período

Ementa: Curvas parametrizadas, vetores e a geometria do R3. Funções de duas ou mais


variáveis reais em R. Campos vetoriais. Aprimoramento da autonomia em relação ao
aprendizado de conteúdos matemáticos.

Objetivos: Ao final do curso, o aluno deve ser capaz de…


1. Interpretar as diferentes representações gráficas de curvas parametrizadas, funções de várias
variáveis e campos vetoriais (OA1).
2. Interpretar, calcular e aplicar em diferentes contextos os operadores que estendem o conceito
de derivada para curvas parametrizadas, funções de várias variáveis e campos vetoriais (OA2).
3. Interpretar e calcular, usando diferentes técnicas, integrais de funções de uma ou mais
variáveis reais (OA3).
4. Utilizar os conceitos e ferramentas vistos no curso para interpretar e criar modelos de situações
da realidade, com o objetivo de estabelecer previsões e tomar decisões (OA4).
5. Aprimorar sua autonomia em relação ao conhecimento matemático e comunicar esse
conhecimento usando adequadamente a linguagem matemática (OA5).

Conteúdo Programático:
Funções de R em Rn:
1. Parametrização de curvas no plano e no espaço.
2. Revisão sobre vetores.
3. Produto escalar e suas aplicações.
4. Vetor tangente e vetor normal a uma curva parametrizada.
5. Equação da reta e equação do plano.
6. Comprimento de um arco de curva.
Funções de Rn em R:
7. Funções de duas variáveis reais e representação gráfica; funções de n variáveis reais.
8. Curvas de nível.
9. Limites e continuidade.
10. Derivadas parciais e interpretação geométrica; derivadas direcionais; derivadas de ordens
superiores.
11. Vetor gradiente: interpretação e cálculo.
12. Plano tangente e reta normal; diferenciais.
13. Regra da cadeia e derivação implícita.
14. Máximos e mínimos, condições necessárias e suficientes para otimização, hessiana e
concavidade de uma função de duas variáveis.
15. Otimização condicionada: análise de pontos de fronteira, máximos e mínimos. condicionados,
multiplicadores de Lagrange.
16. Revisão sobre integral de funções de uma variável: definição e principais técnicas de
primitivação.
17. Integral de linha, integrais duplas e triplas e aplicações, teorema de Fubini.
18. Campos vetoriais: definição e representação.
19. Integral de linha de campos vetoriais; campos conservativos.
20. Integral de superfície.
21. Divergente e rotacional.

Bibliografia Básica
Livros:
1. STEWART, J. Cálculo. 7. ed. São Paulo: Cengage Learning, 2015. v. 2.
2. GUIDORIZZI, H. L. Um curso de cálculo. 5. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2001. v. 2.
3. ROGAWSKI, J. Cálculo. 1. ed. Porto Alegre: Bookman, 2009. v. 2.

Artigos:

141
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Portaria MEC nº 915, de 06/07/2012, D.O.U. 09/07/2012

1. FORTUN, D.; BOUTHEMY, P.; KERVRANN, C.. Optical flow modeling and computation:
a survey.. Computer Vision and Image Understanding. , v. 134 , p. 1-21 , 2015. ;
Disponível em:
https://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S1077314215000429?via%3Dihub.
Acesso em: 27 maio 2019.

Bibliografia Complementar
Livros:
1. GUIDORIZZI, H. L. Um Curso de Cálculo. 5. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2002. v. 3.
2. ANTON, H.; RORRES, C. Álgebra Linear com Aplicações. 10. ed. Porto Alegre:
Bookman, 2012.
3. STEWART, J. Cálculo. 7. ed. São Paulo: Cengage Learning, 2013. v. 1.
4. ROGAWSKI, J. Cálculo. 1. ed. Porto Alegre: Bookman, 2009. v. 1.
5. SALAS, S. L.; HILLE, E.; ETGEN, G. J. Calculus: One and Several Variables. 10. ed.
Hoboken: John Wiley & Sons, 2007.

Artigos:
1. GIRELLI, T. Z et al. The efficiency of curved jetties in Bay of Santos - SP: numerical
modeling. Brazilian Journal of Water Resources, v. 22, 2017. Disponível em:
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2318-
03312017000100203&lng=en&tlng=en. Acesso em: 27 maio 2019.

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Disciplina: ELETROMAGNETISMO E ONDULATÓRIA


Carga Horária Total: 110
Matriz Curricular: 4º Período

Ementa: Modelo de campo para descrever interações eletromagnéticas. Explicação dos


fenômenos eletromagnéticos com base nas leis de Maxwell. Concepção e análise de dispositivos
que se valham de fenômenos eletromagnéticos. Introdução à ondulatória. Modelo da onda
eletromagnética.

Objetivos: Ao final do curso, o aluno deve ser capaz de…


1. Compreender fenômenos de natureza eletromagnética e, com base no conhecimento teórico,
fazer previsões e descrições relacionadas a esses fenômenos.
2. Compreender fenômenos de natureza ondulatória e, com base no conhecimento teórico, fazer
previsões e descrições relacionadas a esses fenômenos.
3. Projetar transdutores e máquinas com base em especificações técnicas desejadas, usando a
teoria para a quantificação.

Conteúdo Programático:
1. Eletrostática: carga elétrica, força elétrica, campo elétrico, potencial elétrico, energia potencial
elétrica, lei de Gauss para campos elétricos.
2. Campos: forças de campo; campos conservativos; trabalho das forças de campo.
3. Eletromagnetismo: força magnética, inseparabilidade dos pólos (lei de Gauss para campos
magnéticos), campo magnético, força de Lorentz, indução eletromagnética (lei de Faraday), lei
de Biot-Savart, lei de Ampère-Maxwell.
4. Ondulatória: conceito de onda, ondas mecânicas, equação da onda, interferência, reflexão,
onda estacionária, ondas eletromagnéticas.

Bibliografia Básica
Livros:
1. FEYNMAN, R. P.; LEIGHTON, R. B.; SANDS, M. The Feynman Lectures on Physics.
1. ed. New York: Basic Books, 2010. v. 2.
2. NUSSENZVEIG, H. M. Curso de Física Básica: Eletromagnetismo. 2. ed. São Paulo:
Blucher, 2015. v. 3.
3. HALLIDAY, D.; RESNICK, R.; WALKER, J. Fundamentos de Física:
Eletromagnetismo. 10. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2016.

Artigos:
1. GAO, M. et al.. Experimental investigation of non-linear multi-stable electromagnetic-
induction energy harvesting mechanism by magnetic levitation oscillation. Applied
Energy, v. 220 , p. 856-875 , 2018. Disponível em:
https://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S030626191830518X?via%3Dihub.
Acesso em: 27 maio 2019.

Bibliografia Complementar
Livros:
1. GRIFFITHS, D. J. Eletrodinâmica. 3. ed. São Paulo: Pearson, 2011.
2. HAYT JR., W. H.; BUCK, J. A. Eletromagnetismo. 8. ed. Porto Alegre: AMGH, 2013.
3. TIPLER, P. A.; MOSCA, G. Física para Cientistas e Engenheiros: Eletricidade e
Magnetismo, Óptica. 6. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2015. V. 2.
4. HALLIDAY, D.; RESNICK, R.; WALKER, J. Fundamentos de Física: Óptica e Física
Moderna. 10. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2016. v. 4.
5. HALLIDAY, D.; RESNICK, R.; WALKER, J. Fundamentos de Física: Gravitação,
Ondas e Termodinâmica. 10. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2016. v. 2.

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Artigos:
1. DJAMBAZOV, G. et al. Finite volume solutions for electromagnetic induction
processing.. Applied Mathematical Modelling, v. 39 , p. 4733-4745 , 2015. Disponível
em: https://www-
sciencedirect.ez336.periodicos.capes.gov.br/science/article/pii/S0307904X15002607.
Acesso em: 27 maio 2019.

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Disciplina: EMPREENDEDORISMO TECNOLÓGICO


Carga Horária Total: 80
Matriz Curricular: 4º Período

Ementa: Start ups versus organizações. Canvas do modelo de negócios. Geração de valor de
um projeto. Análise de ambiente externo e interno. Análise de custos. Produto mínimo viável.
Proposta de valor. Segmentação de mercado. Noções de direito para start ups. Relacionamento
com o cliente. Canais de distribuição. Desenvolvimento de parceiros. Dimensionamento de
atividades e recursos.

Objetivos:
1. Situar fenômenos de inovação, e antecipar suas consequências como fonte de criação de
valor.
2. Ser capaz de analisar uma empresa tecnológica e definir as dinâmicas envolvidas, bem como
as competências necessárias às pessoas que nelas atuam.
3. Encorajar o empreendedorismo tecnólogo (ou não), alimentando e formando o espírito
empreendedor.
4. Entender processos de pesquisa e inovação e medir fatores de eficácia como vetor de sucesso
de uma empresa.
5. Enfatizar a importância da estratégia em termos de criação e captura de valor.
6. Ser capaz de identificar fenômenos de criação de valor em diferentes setores, tais como os
mais tradicionais (energia, infraestrutura, agronegócio) aos oriundos ou fortemente impactados
pela economia do conhecimento (TI, e-commerce, redes sociais).
7. Caracterizar uma empresa em função do seu posicionamento face aos movimentos de
inovação inerentes ao seu setor (redes de inovação).
8. Compreender os fatores de transformação de uma indústria e o papel dos mecanismos
nacionais de inovação no apoio à criação de valor via inovação.
9. Entender a importância da propriedade intelectual e os mecanismos para protegê-la.
10. Explicar os modelos de negócios para projetos envolvendo inovação tecnológica, e o papel
do capital de risco no seu financiamento.
11. A partir de casos reais, analisar os fatores que levaram empresas tecnológicas ao sucesso
ou ao fracasso.
12. Conhecer e integrar os componentes básicos de um plano de projeto.

Conteúdo Programático:
1. Por que empreender com embasamento tecnológico.
2. O que sabemos hoje: startups não são versões menores de grandes corporações.
3. Canvas do Modelo de Negócios: uma ferramenta para projetar os empreendimentos de
amanhã.
4. Pense como cientista, aja como empreendedor.
5. Canvas do Modelo de Projetos.
6. O entendimento da geração de valor do projeto para a organização.
7. Quais produtos/serviços/resultados o projeto está entregando? Quais são suas características
diferenciadas que atendem às necessidades do cliente do projeto?
8. Quem, da organização, dedicar-se-á ao projeto e por quanto tempo? Com quais órgãos do
ambiente externo ao projeto teremos que lidar?
9. Qual trabalho, com foco em resultado, cada um tem que produzir? Em quais condições esse
trabalho pode e deve ser feito?
10. Em que prazo/custo podemos nos comprometer considerando os principais riscos?
11. MVP.
12. Proposta de Valor.
13. Direito para startups.
14. Segmento de clientes.
15. Relacionamento com clientes.
16. Canais de entrega da proposta de valor para os clientes.
17. Formas inovadoras de geração de receita.
18. Atividades principais em uma startup baseada em ETCM.

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19. Conhecimento, aprendizado e concepção (design).


20. Recursos principais em uma startup baseada em ETCM.
21. Parceiros para desenvolvimento de produtos e do negócio.
22. Custos em uma startup baseada em ETCM.
23. Organização da nova empresa.
24. Desenvolvimento de clientes.
25. Como criar produtos que os clientes desejem.
26. Como se relacionar com os clientes focando em reduzir os riscos e aumentar os ganhos da
empresa.
27. Como definir as atividades e os recursos da empresa visando redução do tempo até o
mercado.
28. Criando parceiros que trazem credibilidade e minimizem os custos para a empresa.

Bibliografia Básica
Livros:
1. BLANK, S.; DORF, B. The Startup Owner's Manual: The Step-By-Step Guide for
Building a Great Company. 1. ed. California: K&S Ranch, 2012.
2. OSTERWALDER, A.; PIGNEUR, Y. Business Model Generation: A Handbook for
visionaries, game changers, and challengers. 1. ed. Hoboken: John Wiley & Sons,
2010.
3. FINOCCHIO JR., J. Project Model Canvas: Gerenciamento de Projetos sem
Burocracia. 1. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2013.

Artigos:
1. WOUTERS, M.; ANDERSON, J. C.; KIRCHBERGER, M.. New-Technology Startups
Seeking Pilot Customers: Crafting a Pair of Value Propositions. California
Management Review, v. 60, n. 4, p. 101-124, 2018. Disponível em:
http://web.a.ebscohost.com/ehost/pdfviewer/pdfviewer?vid=5&sid=04f9f0e7-ac56-420f-
8e35-4d89539c71db%40sessionmgr4007. Acesso em: 27 maio 2019.

Bibliografia Complementar
Livros:
1. BYERS, T.; DORF, R.; NELSON, A. Technology Ventures: From Idea to Enterprise. 4.
ed. New York: McGraw-Hill Education, 2014.
2. SPINELLI, S.; ADAMS, R. New Venture Creation: Entrepreneurship for the 21st
Century. 10. ed. New York: McGraw-Hill, 2016.
3. AULET, B. Disciplined Entrepreneurship: 24 steps to a successful startup. 1. ed.
Hoboken: John Wiley & Sons, 2013.
4. RIES, E. A Startup Enxuta: Como os Empreendedores Atuais Utilizam a Inovação
Contínua para Criar Empresas Extremamente Bem-sucedidas. 1. ed. São Paulo: Leya,
2012.
5. MANKIW, G. Introdução à Economia. 6. ed. São Paulo: Cengage Learning, 2013.

Artigos:
1. BOGERS, M., CHESBROUGH, H., MOEDAS, C.. Open innovation: research, practices,
and policies. California Management Review, v. 60 , n. 2 , p. 5-16 , 2018. Disponível
em: http://web.a.ebscohost.com/ehost/pdfviewer/pdfviewer?vid=11&sid=04f9f0e7-ac56-
420f-8e35-4d89539c71db%40sessionmgr4007. Acesso em: 27 maio 2019.

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Disciplina: MECÂNICA DOS SÓLIDOS


Carga Horária Total: 80
Matriz Curricular: 4º Período

Ementa: Princípios fundamentais da resistência dos materiais. Princípios da estática e de


propriedades mecânicas dos materiais. Tipos de cargas e análise de tensão em elementos
estruturais. Comportamento mecânico de vigas e eixos. Extensometria. Simulação
computacional.

Objetivos: Ao final desta disciplina, o aluno será capaz de determinar as tensões em estruturas
simples, com o foco em vigas e eixos, avaliando se as condições atendem aos requisitos de
equilíbrio. Especificamente, o aluno será capaz de:
1. Calcular e analisar as tensões e deformações em estruturas solicitadas por carregamento axial
ou torção;
2. Calcular e analisar as tensões e deformações em estruturas solicitadas por flexão;
3. Determinar o estado de tensão e deformação em estruturas solicitadas por cargas
combinadas.

Conteúdo Programático:
1. Revisão de princípios da estática e determinação das cargas resultantes internas em um
corpo;
2. Tensão normal e de cisalhamento;
3. Deformação normal e por cisalhamento;
4. Revisão de propriedades mecânicas dos materiais;
5. Análise de elementos carregados axialmente;
6. Análise de elementos sob carregamento de torção;
7. Análise de tensões em elementos estruturais mecânicos por flexão;
8. Determinação da tensão de cisalhamento em vigas com seção transversal prismática;
9. Análise problemas que envolvem diferentes tipos de cargas (axial, torção, flexão e
cisalhamento);
10. Transformação da tensão de um sistema de coordenadas a outro;
11. Transformação da deformação.

Bibliografia Básica
Livros:
1. BEER, Ferdinand P.; JOHNSTON JR., E. Russell; DEWOLF, John T.; MAZUREK,
David F. , Mecânica dos Materiais, 7. ed., AMGH, , 2015
2. HIBBELER, R. C.; MARQUES, Arlete Simille (Trad.); CUNHA JR. SEBASTIÃO
SIMÕES DA (Rev.)., Resistência dos Materiais, 7. ed., Pearson, 2010
3. POPOV, EGOR PAUL, Introdução à Mecânica dos Sólidos, 1. ed., Blucher, 1978

Artigos:
1. CHAKRABORTY, D.; CHAKRABORTY, D.; MURTHY, K.S.R.K.. A strain gage
technique for the determination of mixed mode stress intensity factors of orthotropic
materials. Composite Structure., v. 160 , p. 185-194 , 2017. Disponível em:
https://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S0263822316313411?via%3Dihub.
Acesso em: 27 maio 2019.

Bibliografia Complementar
Livros:
1. BOTELHO, M.H.C., Resistência dos Materiais: Para Entender e Gostar, 2. ed.,
Blucher, 2013
2. ARCHER, Robert R.; COOK, Nathan H.; CRANDALL, Stephen H., An Introduction to
The Mechanics of Solids: (in SI units), 3. ed., McGraw Hill Education Private Limited,
2012

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Insper Instituto de Ensino e Pesquisa
Portaria MEC nº 915, de 06/07/2012, D.O.U. 09/07/2012

3. HIBBELER, R. C.; VIEIRA, D. (Trad.); SANTOS, J. M. C. (Rev.), Estática: Mecânica


para Engenharia, 12. ed., Pearson, 2011
4. ASHBY, Mike., Materials Selection in Mechanical Design., 4. ed., Butterworth-
Heinemann, 2011
5. CALLISTER JR., William D.; RETHWISCH, David G., Fundamentals of Materials
Science and Engineering: An Integrated Approach, 4. ed., John Wiley & Sons, 2012

Artigos:
1. BOUTEMEDJET, A. et al.. Wind tunnel measurement of small values of rolling moment
using six-component strain gauge balance.. Measurement, v. 116 , p. 438-450 , 2018.
Disponível em: https://doi.org/10.1016/j.measurement.2017.11.043. Acesso em: 27
maio 2019.

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Disciplina: MODELAGEM E CONTROLE


Carga Horária Total: 80
Matriz Curricular: 4º Período

Ementa: Modelagem de sistemas dinâmicos no domínio da frequência. Análise da resposta


transitória de sistemas realimentados. Caracterização da estabilidade de sistemas dinâmicos.
Análise da resposta em regime permanente de sistemas realimentados. Síntese de controladores
PID.

Objetivos:
1. Aplicar equações diferenciais na modelagem de sistemas dinâmicos de 1a. e 2a. ordem;
2. Determinar a função de transferência de um sistema dinâmico e avaliar sua resposta temporal;
3. Analisar a relação entre os pólos e zeros da função transferência e o comportamento dinâmico
do sistema;
4. Simular a resposta temporal de sistemas dinâmicos;
5. Ajustar os parâmetros de uma malha de controle proporcional, PD e PID para que o controlador
correspondente siga determinadas especificações funcionais.

Conteúdo Programático:
1. Transformada de Laplace;
2. Função de Transferência;
3. Funções de Transferência de circuitos elétricos, sistemas mecânicos, eletromecânicos;
4. Pólos, zeros e sua relação com a resposta no tempo;
5. Análise de sistemas de primeira ordem;
6. Análise de sistemas de segunda ordem;
7. Critérios de estabilidade;
8. Erro em regime permanente para sistema com realimentação unitária;
9. Especificações de erro em regime permanente;
10. Síntese de controladores PID por alocação algébrica de polos;
11. Método Ziegler-Nichols para ajuste de parâmetros de um controlador PID.

Bibliografia Básica
Livros:
1. NISE, N, Engenharia de Sistemas de Controle, 6. ed., LTC, 2012
2. FRANKLIN, G. F.; POWELL, J. D.; EMAMI-NAEINI, A. , Sistemas de Controle para
Engenharia, 6. ed., Bookman, 2013
3. FELICIO, L.C., Modelagem da Dinâmica de Sistemas e Estudo da Resposta, 2. ed.,
Rima, 2010
Artigos:
1. TONIDANDEL, D. A. V.; ARAUJO, A. E. A.. Laplace transform: an work of engineering.
Revista Brasileira de Ensino de Física, v. 34 , n. 2 , p. 1-6 , 2012. Disponível em:
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1806-
11172012000200016&lng=pt&tlng=pt. Acesso em: 27 maio 2019.

Bibliografia Complementar
Livros:
1. OGATA, K., Engenharia de Controle Moderno, 5. ed., Prentice Hall Brasil, 2011
2. DORF, R. , Sistemas de Controle Moderno, 12ª ed., LTC, 2013
3. ZAMBRONI, A.C. , Projetos, Simulações e Experiências de Laboratório em
Sistemas de Controle, 1. ed., Interciência, 2014
4. DISTEFANO, J. J.; STUBBERUD, A. R.; WILLIANS, I. J. , Sistemas de Controle, 2ª ed.,
Bookman, 2014
5. GOLNARAGH, F; KUO, B. , Sistemas de Controle Automático, 9. ed., LTC, 2012
Artigos:
1. REZA, A. H., REZA, S. N., SHAHRAM, J.. DC motor speed control by self-tuning fuzzy
PID algorithm. Transactions of the Institute of Measurement and Control, v. 37 , n.
2 , p. 164-176 , 2015. Disponível em:

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Insper Instituto de Ensino e Pesquisa
Portaria MEC nº 915, de 06/07/2012, D.O.U. 09/07/2012

http://journals.sagepub.com/doi/pdf/10.1177/0142331214535619. Acesso em: 27 maio


2019.

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Portaria MEC nº 915, de 06/07/2012, D.O.U. 09/07/2012

Disciplina: TERMOFLUIDO-DINÂMICA
Carga Horária Total: 80
Matriz Curricular: 4º Período

Ementa: Propriedades termodinâmicas e de transporte. Conceito de massa e volume de


controle. Equações de estado. Trabalho e calor. Mecanismos de transferência de calor.
Equações fundamentais na forma integral para sistema e volume de controle: continuidade,
primeira e segunda leis da Termodinâmica. Equação de Bernoulli. Introdução à perda de carga
em condutos.

Objetivos:
1. Calcular propriedades termodinâmicas usando o modelo de gás perfeito e substância
incompressível;
2. Modelar e simular processos valendo-se da 1ª e da 2ª leis da termodinâmica;
3. Projetar cadeias de medição para medir, aquisitar e tratar dados de temperatura, pressão e
vazão;
4. Organizar a solução dos problemas, apresentando objetivos, hipóteses, discussão e
conclusão.

Conteúdo Programático:
1. Introdução e conceitos básicos: sistema e volume de controle; propriedades intensivas e
extensivas; estado, processo, ciclo e equilíbrio; Lei zero da Termodinâmica; Temperatura e
Pressão.
2. Introdução e conceitos básicos: manômetro, barômetro, técnicas para a solução de problemas.
3. Energia, transferência de energia e análise geral da energia: formas de energia, transferência
de energia por calor e trabalho, formas mecânicas de trabalho e a 1ª Lei da Termodinâmica.
4. Energia, transferência de energia e análise geral da energia: Eficiências de conversão de
energia, energia e meio ambiente, mecanismos de transferência de calor (condução, convecção
e radiação) e o conceito de resistência térmica.
5. Propriedades das substâncias puras: fases, processos de mudança de fase, diagramas de
propriedades e tabelas.
6. Propriedades das substâncias puras: equação de estado do gás ideal, fator de
compressibilidade e pressão de vapor e de equilíbrio.
7. Análise da energia dos sistemas fechados: trabalho de fronteira móvel, balanço de energia e
calores específicos.
8. Análise da energia dos sistemas fechados: energia interna, entalpia e calores específicos dos
gases ideais, sólidos e líquidos, e aspectos termodinâmicos de sistemas biológicos.
9. Análises da massa e da energia em volumes de controle: conservação da massa, trabalho de
fluxo e a energia de escoamento de um fluido, análise da energia em sistemas sob regime
permanente e dispositivos de engenharia com escoamento em regime permanente.
10. Análises da massa e da energia em volumes de controle: análise da energia de processos
em regime transiente e forma geral da equação da energia.
11. Viscosidade, número de Reynolds e linhas de fluxo. Leis físicas básicas da mecânica de
fluidos, teorema do transporte de Reynolds, conservação de massa.
12. A 2ª Lei da Termodinâmica: introdução à 2ª Lei, reservatórios de energia térmica, máquinas
térmicas, refrigeradores e bombas de calor, moto-contínuo e processos reversíveis e
irreversíveis.
13. A 2ª Lei da Termodinâmica: o ciclo de Carnot, os princípios de Carnot, a escala
termodinâmica de temperatura, a máquina térmica de Carnot, o refrigerador e a bomba térmica
de Carnot e refrigeradores domésticos.
14. Entropia: a entropia, o princípio de aumento da entropia, variação da entropia de substâncias
puras e processos isentrópicos.
15. Entropia: diagrama de propriedades envolvendo a entropia, entropia e sua geração na vida
diária, as relações Tds, variação da entropia de líquidos e sólidos, e variação da entropia dos
gases ideais.
16. Entropia: trabalho reversível no escoamento permanente, minimizando o trabalho do
compressor e eficiências isentrópicas de dispositivos com escoamento em regime permanente.

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17. Entropia: balanço de entropia e reduzindo o custo do ar comprimido.


18. Equação de Bernoulli e equação da energia.

Bibliografia Básica
Livros:
1. CENGEL, Y.;, Termodinâmica, 7. ed., AMGH, 2011
2. WHITE, F. W., Fluid Mechanics, 7. ed., McGraw-Hill Science, 2011
3. MORAN, M.J., SHAPIRO, H. N., MUNSON, B.R., Introdução à Engenharia de
Sistemas Térmicos : Termodinâmica, Mecânica dos Fluidos e Transferência de
Calor, 1. ed., LTC, 2013

Artigos:
1. FAN, S. et al.. Thermodynamic performance of lunar surface nuclear power system with
heat sink temperature change in a rotational period. Applied Thermal Engineering, v.
130 , p. 127-134 , 2018. Disponível em:
https://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S1359431117348706?via%3Dihub.
Acesso em: 27 maio 2019.

Bibliografia Complementar
Livros:
1. MUNSON, B. R.; ROTHMAYER, A. P.; OKIISHI, T. H.; HUEBSCH, W. W.
Fundamentals of Fluid Mechanics, 7. ed. Wiley, 2012.
2. INCROPERA, F. P.; WITT, D. P., Fundamentos de Transferência de Calor e Massa,
6. ed., LTC , 2008
3. WELTY, J.; WICKS, C.E., RORRER, G.L.; WILSON, R.E., Fundamentals of
Momentum, Heat, and Mass Transfer , 5. ed., , 2007
4. FOX, R. W.; MCDONALD, A. T.; PRITCHARD, P. J., Introdução à Mecânica dos
Fluidos, 7. ed., LTC, 2010
5. MORAN, M.J.; SHAPIRO, H.N., Princípios de Termodinâmica Para Engenharia, 7.
ed., LTC, 2014

Artigos:
1. KLEIDON, A.. A basic introduction to the thermodynamics of the Earth system far from
equilibrium and maximum entropy production. Philos Trans. R. Soc. Lond. B. Bio.
Sci., v. 365 , n. 1545 , p. 1303-1315 , 2010. Disponível em:
http://rstb.royalsocietypublishing.org/content/365/1545/1303. Acesso em: 27 maio 2019.

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Disciplina: MECANISMOS E ELEMENTOS DE MÁQUINAS


Carga Horária Total: 80
Matriz Curricular: 5º Período

Ementa: Características Cinemáticas e Dinâmicas dos mecanismos. Aplicações, conceitos


mecânicos, características e terminologia dos principais elementos que constituem máquinas.
Técnicas de dimensionamento elementos de máquinas. Recomendações técnicas e normas.
Eixos, mancais, engrenagens, molas, soldas, parafusos, embreagens e freios, transmissões
flexíveis.

Objetivos: Ao final do curso, o aluno será capaz de:


• Analisar esforços em componentes mecânicos em funcionamento;
• Modelar e simular os mecanismos em seu contexto dinâmico de uso;
• Categorizar e escolher o componente mecânico apropriado em função das condições de
funcionamento;
• Dimensionar componentes mecânicos com base nas solicitações impostas;
• Elaborar e Interpretar desenhos técnicos mecânicos em plataforma CAD, obedecendo as
normas de representação gráfica em Engenharia.

Conteúdo Programático:
(1) Modelamento em software CAD 3D / Regras de Desenho Técnico.
(2) Parafusos de Fixação.
(3) Parafuso de Movimento, Fuso de esferas e Fuso de esferas circulantes.
(4) Dimensionamento de Chavetas.
(5) Acoplamentos Mecânicos /acoplamentos Elásticos.
(6) Transmissão de Potência, Transmissão por Correias.
(7) Transmissão por Correntes.
(8) Engrenagens Cilíndricas de Dentes Retos, Cilíndricas de Dentes Helicoidais e Cônicas de
Dentes Retos.
(9) Dimensionamento de Eixos, Fadiga.
(10) Mancais de Rolamento e Mancais de Deslizamento.
(11) Molas.
(12) Freios e Embreagens.

Bibliografia Básica
Livros:
1. NORTON, R. L., Projeto de Máquinas: Uma abordagem Integrada, 4. ed., Bookman,
2013
2. UICKER, J.; PENNOCK, G.; SHIGLEY, J., Theory of Machines and Mechanisms, 4.
ed., Oxford University Press, 2010
3. JUVINALL, R.C.; MARSHEK, K. M., Fundamentals of Machine Component Design,
5. ed., Wiley, 2011
Artigos:
1. CLÁUDIO, R.A. et al.. Fatigue life prediction of shot peened components. Ciência e
Tecnologia dos Materiais, v. 20 , n. 1 , p. 99-105 , 2008. Disponível em:
http://www.scielo.mec.pt/pdf/ctm/v20n1-2/20n1-2a15.pdf. Acesso em: 27 maio 2019.

Bibliografia Complementar
Livros:
1. SCLATER, N., Mechanisms and Mechanical Devices Sourcebook, 5. ed., McGraw-
Hill, 2011
2. WILSON, C. E.; SADLER, P., Kinematics and Dynamics of Machinery, 3. ed.,
Prentice Hall, 2003
3. HALL, A.; HOLOWENKO, A.; LAUGHLIN, H.; , Machine Design, 1. ed., McGraw-Hill,
1968
4. SHIGLEY, J.; MISCHKE, C.; BROWN, T., Standard Handbook of Machine Design, 3.
ed., McGraw-Hill,, 2004

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Portaria MEC nº 915, de 06/07/2012, D.O.U. 09/07/2012

5. MOTT, R., Machine Elements in Mechanical Design, 4. ed., Prentice Hall,, 2003

Artigos:
1. TOUMI M.Y. et al. Numerical simulation and experimental comparison of flaw evolution
on a bearing raceway: case of thrust ball bearing. Journal of Computational Design
and Engineering, v. 5, n. 4, p. 1-20 , 2018. Disponível em:
https://doi.org/10.1016/j.jcde.2018.01.004. Acesso em: 27 maio 2019.

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Disciplina: FABRICAÇÃO E METROLOGIA


Carga Horária Total: 80
Matriz Curricular: 5º Período

Ementa: Conceito de produção em escala e DFM. Princípios básicos dos Processos de


Fabricação Mecânica. Teoria da conformação mecânica, esforços e solicitações. Técnicas
avançadas de usinagem (CAD/CAM). Metrologia dimensional. Ajustes e tolerâncias. Controle
estatístico de processos.

Objetivos: Ao final do curso, o aluno será capaz de:


1. Qualidade e Variabilidade: Entender variabilidade e controle dimensional (Metrologia)
aplicada a processos e controle de qualidade.
2. Seleção de Processos de Fabricação (Foco em baixa temperatura): Reconhecer os principais
processos de fabricação e as características que determinam sua aplicação em projetos de
engenharia.
3. Teoria da Conformação mecânica: Relacionar a teoria da conformação em processos de
baixa temperatura prevendo parâmetros de processo: corte, dobra, estampagem
4. CAD/CAM/SIMULAÇÃO de Processos: Experimentar prática de projeto de Moldes para
diferentes processos, definir classes de materiais e especificações de projeto.

Conteúdo Programático:
1. Introdução a metrologia, operação e técnicas de medição;
2. Ajustes e Dimensionamento de Tolerâncias;
3. Ferramentas Qualidade na Indústria
4. Controle Estatístico de Processo - CEP
5. Considerações gerais dos processos de conformação mecânica a Frio:
a. Tensões e deformações;
b. Critérios de escoamento;
c. Encruamento;
6. Determinação de esforços e solicitações para processos de:
a. Laminação,
b. Trefilação,
c. Estampagem,
d. Corte e dobra,
7. Tecnologia CAD/CAM e aspectos da fabricação de moldes para os diferentes tipos de
processos.

Bibliografia Básica
Livros:
1. ALTAN T.; OH S.; GEGEL, H.L., Metal Forming – Fundamentals and Applications,
1. ed., American Society for Metals, 1983
2. HELMAN, Horacio; CETLIN, Paulo Roberto., Fundamentos da Conformação
Mecânica dos Metais, 2. ed., Artliber, 2013
3. GROOVER, M. G., Fundamentals of Modern Manufacturing: Materials, Processes,
and Systems, 5. ed., Wiley, 2013
Artigos:
1. COLOMBO, T. C. A. ; SCHAEFFER, L. . Aspectos de ensaios mecânicos para
obtenção de curvas de escoamento. Curitiba, Ferramental, v. 7, p. 29-34, 2012.

Bibliografia Complementar
Livros:
1. HOSFORD, W.F. Caddell, R. M., Metal Forming : mechanics and metallurgy, 4. ed.,
Cambridge University Press, 2011
2. VALBERG, Henry S., Applied Metal Forming: Including FEM Analysis, 1. ed.,
Cambridge University Press, 2010
3. BOLJANOVIC, V. , Sheet metal forming processes and die design, 1. ed., Industrial
Press, 2004

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4. KRULIKOWSKI, A., Fundamentals of Geometric Dimensioning and Tolerancing, 3.


ed., Cengage Learning, 2012
5. SOUZA, Adriano Fagali de; ULBRICH, Cristiane Brasil Lima., Engenharia Integrada
por Computador e Sistemas CAD/CAM/CNC: Princípios e Aplicações, 2. ed.,
Artliber,, 2009

Artigos:
1. SCHAEFFER, L.; BUENO, S. J.. Critérios de estampabilidade de chapas metálicas.
Corte e Conformação de Metais. , v. 12 , p. 14-21 , 2016.
2. COLOMBO, T. C. A. ; SCHAEFFER, L.. Aspectos de ensaios mecânicos para obtenção
de curvas de escoamento. Ferramental. , v. 7 , p. 29-34 , 2012.

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Disciplina: MÉTODOS NUMÉRICOS


Carga Horária Total: 80
Matriz Curricular: 5º Período

Ementa: Modelagem matemática, métodos numéricos e solução de problemas. Aproximações e


erros de arredondamento. Erros de truncamento e série de Taylor. Raízes de equações -
métodos intervalares, abertos, polinômios. Sistema de equações algébricas lineares - eliminação
de Gauss, decomposição LU e inversão de matrizes, matrizes especiais e Gauss-Seidel.
Otimização - unidimensional e multidimensional sem restrições, com restrições. Ajuste de curvas
- regressão por mínimos quadrados, interpolação, aproximação de Fourier. Integração e
derivação numéricas - fórmulas de integração de Newton-Cotes, Integração de equações,
Derivação numérica. Equações diferenciais ordinárias - métodos de Runge-Kutta, rigidez e
métodos de passos múltiplos, problemas de contorno e de autovalores.

Objetivos: Ao final da disciplina o estudante será capaz de:


1. Avaliar as ferramentas matemáticas mais usuais na análise de problemas de engenharia;
2. Usar de técnicas matemáticas de solução de equações diferenciais usuais no domínio da
engenharia;
3. Determinar o erro na utilização de cada método numérico bem como o critério de parada;
4. Organizar a solução dos problemas, apresentando objetivos, hipóteses, discussão e
conclusão.

Conteúdo Programático:
1. Erros de arredondamento, truncamento e série de Taylor.
2. Raízes de polinômios, métodos abertos e fechados.
3. Equações algébricas lineares, eliminação de Gauss, decomposição e inversão de matrizes,
matrizes especiais e Gauss-Seidel.
4. Otimização unidimensional, multidimensional, com e sem restrições.
5. Ajuste de curvas, regressão por mínimos quadrados, interpolação e aproximação de Fourier.
6. Diferenciação e integração numérica, fórmulas de integração de Newton-Cotes, integração de
equações.
7. Equações diferenciais ordinárias, métodos de Runge-Kutta, problemas de autovalor e
consição de contorno.

Bibliografia Básica
Livros:
1. CHAPRA, S.; CANALE, R., Métodos Numéricos para Engenharia, 7. ed., Amgh
Editora, 2016
2. BURDEN, R. / FAIRES, D. / BURDEN, Análise Numérica, 10. ed., Cengage Learning,
2011
3. WALKER, D.; BAJPAI, A.C.; MUSTOE, L.R., Matemática Avançada para Engenharia,
1. ed., HEMUS, 2009

Artigos:
1. IDESMAN, A., DEY, B.. The use of the local truncation error for the increase in
accuracy of the linear finite elements for heat transfer problems.. Computer Methods
in Applied Mechanics and Engineering, v. 319 , p. 52-82 , 2017. Disponível em:
https://doi.org/10.1016/j.cma.2017.02.013. Acesso em: 27 maio 2019.

Bibliografia Complementar
Livros:
1. SPERANDIO, D.; Mendes, J.T.; Silva, L.H., Cálculo Numérico, 2. ed., Pearson
Education, 2014
2. STRANG, G., Álgebra Linear e Suas Aplicações , 1. ed., Cengage Learning, 2010
3. ANTON, H.; RORRES, C. , Álgebra Linear com Aplicações, 8. ed., Bookman , 2008
4. Zill, D.G., Equações Diferenciais - Com Aplicações em Modelagem, 10. ed.,
Cengage Learning, 2016

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5. FARLOW, S.J. , Partial Differential Equations for Scientists and Engineers, 1. ed.,
Dover Books on Mathematics, 1993

Artigos:
1. CHERIFI, Dalila et al.. Combining Improved Euler and Runge-Kutta 4th order for
Tractography in Diffusion-Weighted MRI. Biomedical Signal Processing and Control,
v. 41 , p. 90-99 , 2018. Disponível em: https://doi.org/10.1016/j.bspc.2017.11.008.
Acesso em: 27 maio 2019.

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Disciplina: PROJETO MECATRÔNICO


Carga Horária Total: 80
Matriz Curricular: 5º Período

Ementa: Conceituação de Sistemas Mecatrônicos e seus componentes. Aplicação de


microprocessadores em projetos mecatrônicos. Aspectos eletro-eletrônicos das interfaces de
sistemas microprocessados. Componentes de sistemas mecatrônicos: sensores, atuadores e
interface homem máquina. Projeto de mecanismos e dimensionamento de elementos mecânicos
de sistemas mecatrônicos. Gerenciamento , desenvolvimento e documentação de projetos
mecatrônicos

Objetivos: Ao final deste curso, o aluno será capaz de:


1. Aplicar conceitos de PDP (Processo de Desenvolvimento de Produtos) para o gerenciamento
e desenvolvimento de produtos mecatrônicos;
2. Projetar mecanismos e dimensionar elementos mecânicos de sistemas mecatrônicos;
3. Programar rotinas de microprocessadores para aplicações de projetos mecatrônicos;
4. Projetar circuitos analógicos e digitais para a interface com sistemas microprocessados;
5. Selecionar e integrar sensores, atuadores e interface homem máquina em sistemas
mecatrônicos;

Conteúdo Programático:
1. Introdução a sistemas Mecatrônicos
a. Definição
b. Componentes de sistemas mecatrônicos: controladores, sensores, atuadores, interface
homem máquina e interfaces
c. Exemplos de Aplicações
d. Seleção e Integração de componentes
2. Processo de Desenvolvimento de Produtos (PDP):
a. Visão Geral
b. Projeto Conceitual: Conceito e Ferramentas
c. Projeto Detalhado: Conceito e Ferramentas
3. Aplicações de Microprocessadores:
a. Introdução ao Ambiente de Desenvolvimento de Sistemas Embarcados
b. Interfaces e Sensores
c. Acionamentos/ Método de Controle
d. Interface Homem-Máquina
e. Protótipo Virtual Eletrônico (Proteus)
4. Elementos Mecânicos de Sistemas Mecatrônicos
a. Seleção e Dimensionamento de Elementos para Sist. de Posicionamento Linear:
i. Conversores de Movimento
ii. Acoplamento de Movimento
iii. Guias
iv. Mancais
b. Protótipo Virtual Mecânico (CAD SolidWorks)
5. Projeto Mecatrônico
a. Acompanhamento do Desenvolvimento do Projeto Conceitual
b. Acompanhamento do Desenvolvimento do Projeto Detalhado
c. Acompanhamento da Apresentação Final do Projeto

Bibliografia Básica
Livros:
1. ALCIATORE, D. G.; HISTAND, M. B., Introdução à mecatrônica e aos sistemas de
medições, 4. ed., McGraw-Hill, 2014
2. BOLTON, W., Mecatrônica: uma Abordagem Multidisciplinar, 4. ed., Bookman,
2010
3. CLARENCE, W. S., Mechatronics: An integrated approach, 1. ed., CRC Press, 2004

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Portaria MEC nº 915, de 06/07/2012, D.O.U. 09/07/2012

Artigos:
1. ZHENG, C., et al.. Interface model enabling decomposition method for architecture
definition of mechatronic systems.. Mechatronics , v. 40 , p. 194-207 , 2016.
Disponível em:
https://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S0957415816301180?via%3Dihub.
Acesso em: 27 maio 2019.

Bibliografia Complementar
Livros:
1. BISHOP, R. H., The Mechatronics handbook - mechatronic systems, sensors, and
actuators: fundamentals and modeling, 2. ed., CRC Press, 2007
2. CATSOULIS, J., Designing embedded hardware: create new computers and
devices., 2. ed., O'Reilly Media,, 2005
3. WHITE, E.., Making Embedded Systems: Design patterns for great software., 1.
ed., O'Reilly Media, 2011
4. TOULSON, R.; WILMSHURST, T., Fast and Effective Embedded Systems Design:
Applying the ARM mbed, 2. ed., Newnes-Elsevier, 2016
5. GANSSLE, J., The art of designing embedded systems, 2. ed., Newnes,, 2008

Artigos:
1. PRIMICERI, P. et al.. Hardware and software solution develop in ARM Mbed
environment for driving and controlling DC brushless motors based on ST XNucleo
development boards. International Journal on Smart Sensing and Intelligent
Systems, v. 9 , n. 3 , 2016. Disponível em:
https://www.exeley.com/exeley/journals/in_jour_smart_sensing_and_intelligent_system
s/9/3/pdf/10.21307_ijssis-2017-929.pdf. Acesso em: 27 maio 2019.

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Disciplina: SISTEMAS ELETRÔNICOS E MICROPROCESSADORES


Carga Horária Total: 80
Matriz Curricular: 5º Período

Ementa: Componentes básicos dos circuitos eletrônicos semicondutores: diodos, transistores,


conceitos e implementação prática de portas lógicas, álgebra de Boole, lógica combinacional e
contadores digitais. Tópicos de eletrônica de potência e de sistemas de alimentação. Utilização
de instrumentos eletrônicos de teste e medição. Conceitos de sistemas digitais embarcados e
microprocessados: projeto de interfaceamento, programação e testes. Simulação de circuitos
eletrônicos e microcontrolados.

Objetivos:
1. Avaliar a função de componentes eletrônicos em circuitos analógicos e digitais;
2. Simular projetos de sistemas eletrônicos e microprocessadores / microcontroladores;
3. Aplicar os conceitos de sistemas eletrônicos embarcados em projetos mecatrônicos;
4. Projetar sistema embarcado básico.

Conteúdo Programático:
1. Conceitos da eletrônica analógica e digital, sinais e sistemas;
2. Componentes semicondutores: diodos, transistores;
3. Circuitos transistorizados, transistor como chave, conceitos e aplicações;
4. Conceitar e implementar prática de portas lógicas;
5. Álgebra de Boole e lógica combinacional;
6. Contadores e registradores;
7. Revisão de sistemas numéricos e especificações de barramentos;
8. Interfaceamento, conversor digital-analógico e analógico-digital;
9. Simular projetos de sistemas eletrônicos e microcontroladores;
10. Conceituar os sistemas eletrônicos embarcados em projetos mecatrônicos
11. Projetar sistema embarcado básico.

Bibliografia Básica
Livros:
1. BOYLESTAD, R.L. e NASHELSKY, L., Dispositivos Eletrônicos e Teoria dos
Circuitos, 11. ed., Pearson, 2013
2. TOCCI, R. J.; WIDMER, N. S.; MOSS, G.L., Sistemas Digitais: Principios e
Aplicações, 11. ed., Pearson, 2011
3. HOROWITZ, P. e HILL, W., A Arte da Eletrônica, 3. ed., Bookman, 2017

Artigos:
1. Chen, Ming-Chih. et al.. LED image display system with mobile APP control.
Computers and Electrical Engineering, v. 52 , p. 1-11 , 2016. Disponível em:
https://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S0045790616300714?via%3Dihub.
Acesso em: 27 maio 2019.

Bibliografia Complementar
Livros:
1. TOULSON, R.; WILMSHURST, T., Fast and Effective Embedded Systems Design:
Applying the ARM mbed, 2. ed., Newnes-Elsevier, 2016
2. MALVINO, A.; BATES, D. J.;, Eletrônica, 7. ed., McGraw-Hill, 2011
3. FLOYD, T. L., Digital Fundamentals, 11. ed., Pearson, 2015
4. SEDRA, A. S. e SMITH, K. C., Microeletrônica, 5. ed., , 2007
5. YIU, J., The Definitive Guide to the ARM Cortex-M0, 2. ed., Newnes - Elsevier, 2015

Artigos:
1. PRIMICERI, P. et al. Hardware and Software Solution Developed in ARM Mbed
environment for driving and Controlling DC Brushless Motors Based on ST XNUCLEO
Development Boards. International Journal on Smart Sensing & Intelligent

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Systems, v. 9 , n. 3 , p. 1534-1562 , 2016. Disponível em:


https://www.exeley.com/exeley/journals/in_jour_smart_sensing_and_intelligent_system
s/9/3/pdf/10.21307_ijssis-2017-929.pdf. Acesso em: 27 maio 2019.

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Portaria MEC nº 915, de 06/07/2012, D.O.U. 09/07/2012

Disciplina: AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL


Carga Horária Total: 80
Matriz Curricular: 6º Período

Ementa: Definições, Razões e Formas de Automação Industrial. Pirâmide da automação e


equipamentos de campo (sensores, atuadores e controladores). Sistemas hidráulicos e
pneumáticos. Sistemas de comunicação industrial. Sistemas de Supervisão (SCADA).
Integração do Sistema de Manufatura.

Objetivos:
Ao final deste curso, o aluno será capaz de:
1. Definir Forma e Arquitetura de Automação Industrial quanto a necessidades de produção;
2. Selecionar e integrar sensores, atuadores e controladores industriais adequados para uma
dada aplicação industrial a partir da compreensão de suas especificações técnicas;
3. Projetar e dimensionar acionamentos pneumáticos e hidráulicos de sistemas industriais;
4. Selecionar rede de comunicação industrial e integrar com componentes de automação
industrial;
5. Projetar Sistema de Supervisão, desenvolvendo telas sinópticas para o acompanhamento on-
line de informações de chão de fábrica;

Conteúdo Programático:
1. Introdução a automação industrial: definição e razões para a utilização da automação.
2. Principais componentes de um sistema de automação.
3. Formas de automação industrial: automação fixa, programável, flexível e novas tendências.
4. Níveis de controle da automação industrial: pirâmide da automação.
5. Equipamentos de campo: sensores, atuadores e controladores de aplicação industrial.
6. Sistemas hidráulicos e pneumáticos: controle, circuitos e aplicações.
7. Sistema de comunicação industrial: redes de campo (fieldbus).
8. Sistema de supervisão de processos: sistemas SCADA.
9. Integração do Sistema de Manufatura: Sistemas MES (Manufacturing Execution Systems) e
sistemas ERP (Enterprise Resource Planning).

Bibliografia Básica
Livros:
1. GROOVER, M. P, Automation, Production Systems, and Computer-Integrated
Manufacturing, 4. ed., Pearson, 2015
2. BOYER, S. A.; SCADA, Supervisory Control and Data Acquisition , 4. ed., Systems,
and Automation Society, 2010
3. THOMPSON, L. M.; SHAW, T, Industrial Data Communications, 5. ed., Systems, and
Automation Society, 2010

Artigos:
1. LEITAO, P.; COLOMBO, A. W.; KARNOUSKOS, S. Industrial automation based on
cyber-physical systems technologies: Prototype implementations and challenges.
Computers in Industry, v. 81, p. 11-25 , 2016. Disponível em:
https://doi.org/10.1016/j.compind.2015.08.004. Acesso em: 27 maio 2019.

Bibliografia Complementar
Livros:
1. TANENBAUM, A. S., Redes de Computadores , 5. ed., Pearson Prentice Hal, 2011
2. LUGLI, A. B. , Redes Industriais para Automação Industrial, 1. ed., Érica , 2010
3. FIALHO, A. B. , Automação Pneumática , 7. ed., Érica, 2011
4. BITTER, R.; MOHIUDDIN, T.; NAWROCKI, M.; LabView, Advanced Programming
Techniques , 2. ed., CRC Press, 0
5. ESSICK, J. , Hands-On Introduction to LabView for Scientists and Engineers , 3.
ed., Oxford University Press, 2016

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Portaria MEC nº 915, de 06/07/2012, D.O.U. 09/07/2012

Artigos:
1. DOMINGUES, P. et al. Building automation systems: concepts and technology review.
Computer Standards & Interfaces, v. 45 , p. 1-12 , 2016. Disponível em:
https://doi.org/10.1016/j.csi.2015.11.005. Acesso em: 27 maio 2019.

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Disciplina: CONTROLE CLÁSSICO


Carga Horária Total: 80
Matriz Curricular: 6º Período

Ementa: Análise de sistemas dinâmicos e projeto de compensadores via técnicas do Lugar


Geométrico das Raízes. Análise de sistemas dinâmicos e projeto de compensadores via técnicas
de Resposta em Frequência.

Objetivos:
1. Aplicar a técnica do lugar geométrico das raízes para conceber controladores (atraso/avanço
de fase, PID) e ajustar seus ganhos de modo a atender especificações de desempenho;
2. Relacionar a resposta transitória e em regime permanente à localização dos pólos e zeros
bem como à resposta em frequência de uma planta;
3. Aplicar técnicas de resposta em frequência para conceber controladores (atraso/avanço de
fase, PID) e ajustar seus ganhos de modo a atender especificações de desempenho.

Conteúdo Programático:
1. Lugar Geométrico das raízes: construção e propriedades;
2. Esboço do Lugar Geométrico das Raízes;
3. Projeto de resposta transitória por ajuste de ganho;
4. Lugar Geométrico das Raízes Generalizado;
5. Utilização do Lugar Geométrico das Raízes no aperfeiçoamento da resposta transitória e de
erro em regime permanente por meio de compensação em cascata;
6. Síntese de compensadores de avanço e atraso de fase utilizando o Lugar Geométrico das
Raízes;
7. Diagrama de Bode: construção e propriedades;
8. Aproximações assintóticas do Diagrama de Bode;
9. Caracterização da estabilidade, margem de ganho e margem de fase via Diagrama de Bode;
10. Relação entre a resposta transitória em malha fechada e a resposta em frequência em malha
fechada;
11. Relação entre as respostas em frequência em malha fechada e em malha aberta;
12. Relação entre a resposta transitória em malha fechada e a resposta em frequência em malha
aberta;
13. Características do erro em regime permanente a partir da resposta em frequência;
14. Projeto via Diagrama de Bode de compensadores de atraso de fase, avanço de fase e de
compensadores de avanço e atraso de fase.

Bibliografia Básica
Livros:
1. NISE, N, Engenharia de Sistemas de Controle, 6. ed., LTC, 2012
2. FRANKLIN, G. F.; POWELL, J. D.; EMAMI-NAEINI, A. , Sistemas de Controle para
Engenharia, 6. ed., Bookman, 2013
3. FELICIO, L.C., Modelagem da Dinâmica de Sistemas e Estudo da Resposta, 2. ed.,
Rima, 2010

Artigos:
1. SEKARA, T.; RAPAIC, M.. A revision of root locus method with applications. Journal of
Process Control, v. 34 , p. 26-34 , 2015. Disponível em:
https://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S0959152415001572?via%3Dihub.
Acesso em: 27 maio 2019.

Bibliografia Complementar
Livros:
1. OGATA, K., Engenharia de Controle Moderno, 5. ed., Prentice Hall Brasil, 2011
2. DORF, R. , Sistemas de Controle Moderno, 12. ed., LTC, 2013
3. ZAMBRONI, A.C. , Projetos, Simulações e Experiências de Laboratório em
Sistemas de Controle, 1. ed., Interciência, 2014

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Insper Instituto de Ensino e Pesquisa
Portaria MEC nº 915, de 06/07/2012, D.O.U. 09/07/2012

4. DISTEFANO, J. J.; STUBBERUD, A. R.; WILLIANS, I. J. , Sistemas de Controle, 2.


ed., Bookman, 2014
5. GOLNARAGH, F; KUO, B. , Sistemas de Controle Automático, 9. ed., LTC, 2012

Artigos:
1. HOOGENDIJK, R. et al.. Computation of transfer function data from frequency
response data with application to data-based root-locus. Control Engineering
Practice. , v. 37 , p. 20-31 , 2015. Disponível em:
https://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S096706611400272X?via%3Dihub.
Acesso em: 27 maio 2019.

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Disciplina: MÁQUINAS ELÉTRICAS E ACIONAMENTOS


Carga Horária Total: 80
Matriz Curricular: 6º Período

Ementa: Características dos motores elétricos, síncronos e assíncronos, utilização dos


dispositivos tiristores, aplicação das normas de segurança e dos elementos de proteção e
manobra, diagramas elétricos e simbologia, técnicas de partida de motores de indução
trifásico,acionamento de motores brushless e tipos especiais.

Objetivos:
1. Avaliar os componentes e as características dos motores elétricos e da aplicação de
servoacionamentos;
2. Simular e executar projetos de instalação e acionamento de máquinas elétricas;
3. Aplicar os conceitos de acionamentos de máquinas elétricas em projetos mecatrônicos;
Conteúdo Programático:
1. Revisão de tópicos de acionamentos e eletrônica;
2. Segurança, Aterramento, Normas;
3. Tipos de motores elétricos, síncronos e assíncronos;
4. Elementos de proteção e manobra;
5. Diagramas elétricos e simbologia;
6. Motor de Indução Trifásico (MIT);
7. Ligação estrela-triângulo, partida direta, reversão;
8. Eletrônica de potência: tiristores;
9. Soft-starter,
10. Inversor;
11. Acionamento do Motor CC;
12. Motor brushless (CC/CA);
13. Tópicos de motores especiais;
14. Projeto de acionamento de motor elétrico.

Bibliografia Básica
Livros:
1. PETRUZELLA, F, Motores Elétricos e Acionamentos, 1. ed., McGraw-Hill, 2013
2. CHAPMAN, S. J., Fundamentos de Máquinas Elétricas, 5. ed., McGraw-Hill, 2013
3. AHMED, A. , Eletrônica de Potência, 1. ed., Pearson Prentice Hall, 2006

Artigos:
1. LU, Shyi-Min.. A review of high-efficiency motors: Specification, policy, and technology.
Renewable and Sustainable Energy Reviews, v. 59 , n. 1 , p. 1-12 , 2016. Disponível
em:
https://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S1364032116000265?via%3Dihub.
Acesso em: 27 maio 2019.

Bibliografia Complementar
Livros:
1. UMANS, S. D., Máquinas Elétricas, de Fitzgerald e Kingsley, 7. ed., McGraw-Hill,
2014
2. HUGHES, A., DRURY B., Electric Motors and Drives: Fundamentals, Types and
Applications, 4. ed., Newnes, 2013
3. ACARNELY, P., Stepping Motors: A Guide to Theory and Practice, 4. ed., IET, 2007
4. EL-SHARKAWI, M, Fundamentals of Electric Drives, 2. ed., Cengage, 2018
5. NASCIMENTO JUNIOR, Geraldo Carvalho do. Máquinas elétricas: teorias e
ensaios. 4. ed. rev. São Paulo, SP: ÉRICA, 2016. 264 p
Artigos:
1. PRIMICERI, P. et al.. Hardware and software solution develop in ARM Mbed
environment for driving and controlling DC brushless motors based on ST XNucleo
development boards. International Journal on Smart Sensing and Intelligent

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Portaria MEC nº 915, de 06/07/2012, D.O.U. 09/07/2012

Systems, v. 9 , n. 3 , 2016. Disponível em:


https://www.exeley.com/exeley/journals/in_jour_smart_sensing_and_intelligent_system
s/9/3/pdf/10.21307_ijssis-2017-929.pdf. Acesso em: 27 maio 2019.

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Portaria MEC nº 915, de 06/07/2012, D.O.U. 09/07/2012

Disciplina: PROJETO DE AUTOMAÇÃO


Carga Horária Total: 80
Matriz Curricular: 6º Período

Ementa: Controladores lógicos programáveis. Interface Homem-Máquina. Sistemas de


supervisão. Gestão de projetos de automação.

Objetivos:
(OA1) Aplicar boas práticas de gestão do desenvolvimento de sistema de automação;
(OA2) Configurar e programar um CLP e sua IHM a fim de atender aos requisitos de automação;
(OA3) Integrar os diversos componentes de um sistema de automação (sensores, atuadores,
controladores, drivers de motores, IHM, SCADA, redes industriais) visando a solução de um
problema industrial.
(OA4) Compreender e elaborar documentação para projeto de automação;

Conteúdo Programático:
(1) Boas práticas de Gestão do Processo de Desenvolvimento de Sistema de Automação. Projeto
Conceitual. Projeto Detalhado. Implementação do protótipo.
(2) Controlador Lógico Programável (CLP). Arquitetura de um CLP. Linguagem da programação
dos CLPs. Norma IEC 61131-3. Funções lógicas, transições, timers, contadores,
sequenciadores.
(3) Ambiente de programação TIA Portal
(4) Configuração e programação de interface homem-máquina (IHM). Criação de telas.
Comunicação de variáveis/tags.
(5) Arquitetura de automação e fluxograma de software
(6) Diagrama elétrico de painel de comando
(7) Aspectos gerais de segurança e rotinas de alarme
(8) Introdução aos sistemas de supervisão. Redes industriais.

Bibliografia Básica
Livros:
1. PETRUZELLA, F. , Programmable Logic Controllers, 5ª ed., McGraw-Hill, 2016
2. BOLTON W., Programmable Logic Controllers, 6ª ed., Newnes, 2015
3. GROOVER, MIKELL, Automation, Production Systems, and Computer-Integrated
Manufacturing, 4ª ed., Pearson, 2016

Artigos:
1. LANGMANN, R.; ROJAS-PEÑA, L.. PLCs as Industry 4.0 Components in Laboratory
Applications. International Journal of Online Engineering, v. 12 , n. 7 , 2016.
Disponível em: http://online-journals.org/index.php/i-joe/article/view/5828. Acesso em:
27 maio 2019.
Bibliografia Complementar
Livros:

1. KAMEL, K.; KAMEL, E. , Programmable Logic Controllers: Industrial Control, 1.


ed., McGraw-Hill, 2014
2. MARTIN, P. G.; HALE, G.; , Automation Made Easy: Everything You Wanted to
Know about Automation, 1. ed., International Society of Automation, 2010
3. BERGER, H., Automating with SIMATIC S7 - 1200: configuring, programming and
testing with STEP 7 basic visualization with HMI basic, 2. ed., Publicis, 2013.
4. CRAIG, J. , Robótica, 3. ed., Pearson, 2013
5. ROSÁRIO, J.M. , Princípios de Mecatrônica, 1. ed., Pearson, 2004

Artigos:
1. SINGH, R.;VERMAA, H.K.. Development of PLC-Based Controller for Pneumatic
Pressing Machine in Engine-Bearing Manufacturing Plant. Procedia Computer
Science, v. 125 , p. 449-458 , 2018. Disponível em:

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Portaria MEC nº 915, de 06/07/2012, D.O.U. 09/07/2012

https://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S1877050917328235. Acesso em: 27


maio 2019.

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Portaria MEC nº 915, de 06/07/2012, D.O.U. 09/07/2012

Disciplina: CONTROLE MODERNO


Carga Horária Total: 80
Matriz Curricular: 7º Período

Ementa: Representação geral no espaço de estados. Conversão entre função de transferência


e representação no espaço de estados. Solução de equações de estado. Estabilidade e
comportamento em regime permanente no espaço de estados. Projeto no espaço de estados.
Projeto de observadores.

Objetivos:
1. Aplicar técnicas de espaço de estados para projetar controladores e ajustar seus ganhos de
modo a atender especificações de desempenho em regime permanente e em resposta
transitória;
2. Aplicar técnicas de espaço de estados para projetar observadores de estado;
3. Relacionar a resposta transitória e em regime permanente de um sistema de controle às
matrizes de estado.

Conteúdo Programático:
1. Representação geral no espaço de estados;
2. Conversão entre função de transferência e espaço de estados;
3. Solução via transformada de Laplace de equações de estado;
4. Solução no domínio tempo de equações de estado;
5. Estabilidade no espaço de estados;
6. Erro em regime permanente para sistemas no espaço de estados;
7. Projeto de controlador via realimentação de estados;
8. Controlabilidade e observabilidade;
9. Projeto de observador;
10. Projeto de erro em regime permanente via controle integral.

Bibliografia Básica
Livros:
1. NISE, N, Engenharia de Sistemas de Controle, 6. ed., LTC, 2012
2. FRANKLIN, G. F.; POWELL, J. D., WORKMAN, M, Digital Control of Dynamic
Systems, 3. ed., Addison Wesley, 1997
3. FRIEDLAND, B, Control System Design: An Introduction to State-Space Methods,
1. ed., Dover, 1986

Artigos:
1. FRANKOVSKY, P. et al.. Modeling of Two-Wheeled Self-Balancing Robot Driven by DC
Gearmotors. International Journal of Applied Mechanics and Engineering, v. 22 , n.
3 , p. 739-747 , 2017. Disponível em:
https://content.sciendo.com/view/journals/ijame/22/3/article-p739.xml. Acesso em: 27
maio 2019.

Bibliografia Complementar
Livros:
1. OGATA, K., Engenharia de Controle Moderno, 5. ed., Prentice Hall Brasil, 2011
2. FRANKLIN, G. F.; POWELL, J. D.; EMAMI-NAEINI, A. , Sistemas de Controle para
Engenharia, 6. ed., Bookman, 2013
3. DORF, R. , Sistemas de Controle Moderno, 12. ed., LTC, 2013
4. DISTEFANO, J. J.; STUBBERUD, A. R.; WILLIANS, I. J. , Sistemas de Controle, 2.
ed., Bookman, 2014
5. GOLNARAGH, F; KUO, B. , Sistemas de Controle Automático, 9. ed., LTC, 2012

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Portaria MEC nº 915, de 06/07/2012, D.O.U. 09/07/2012

Disciplina: PROJETO DE CONTROLE


Carga Horária Total: 80
Matriz Curricular: 7º Período

Ementa: Função de transferência, resposta temporal e resposta em frequência. Controlador PID


e compensadores lead/lag. Modelagem e validação de um sistema mecânico. Projeto de
compensadores/controladores usando Lugar Geométrico das Raízes. Projeto de
compensadores/controladores usando resposta em frequência.

Objetivos:
1. Modelar uma planta a partir de um projeto mecânico já dimensionado;
2. Familiarizar-se com sistemas de controle comerciais;
3. Explorar o sistema em malha fechada atraves de controladores PID, e de avanço/atraso de
fase.
4. Explorar o projeto de controle em uma única e em múltiplas malhas

Conteúdo Programático:
1. Modelagem de sistemas mecânicos e função de transferência
2. Simulação de uma função de transferência utilizando o software Matlab.
3. Identificar a função de transferência através da resposta temporal da planta física
4. Propriedades de pólos e zeros no Lugar Geométrico das raízes;
5. Definir o Lugar Geométrico das Raízes utilizando o Matlab;
6. Projeto de compensadores de avanço e atraso de fase utilizando o Lugar Geométrico das
Raízes;
7. Projeto de controladores PID utilizando o Lugar Geométrico das Raízes;
8. Propriedades do Diagrama de Bode: Margem de ganho e Margem de Fase;
9. Relação entre a resposta transitória em malha fechada e a resposta em frequência em malha
fechada;
10. Método Ziegler-Nichols para ajuste de parâmetros de um controlador PID.

Bibliografia Básica
Livros:
1. NISE, N, Engenharia de Sistemas de Controle, 6. ed., LTC, 2012
2. FRANKLIN, G. F.; POWELL, J. D.; EMAMI-NAEINI, A. , Sistemas de Controle para
Engenharia, 6. ed., Bookman, 2013
3. FELICIO, L.C., Modelagem da Dinâmica de Sistemas e Estudo da Resposta, 2. ed.,
Rima, 2010

Artigos:
1. FLIESS, M.; JOIN, C.. Model-free control. International Journal of Control. , v. 86 , n.
12 , p. 1-39 , 2013. ; Disponível em: https://arxiv.org/pdf/1305.7085.pdf. Acesso em: 27
maio 2019.
Bibliografia Complementar
Livros:
1. OGATA, K., Engenharia de Controle Moderno, 5. ed., Prentice Hall Brasil, 2011
2. DORF, R. , Sistemas de Controle Moderno, 12. ed., LTC, 2013
3. ZAMBRONI, A.C. , Projetos, Simulações e Experiências de Laboratório em
Sistemas de Controle, 1. ed., Interciência, 2014
4. DISTEFANO, J. J.; STUBBERUD, A. R.; WILLIANS, I. J. , Sistemas de Controle, 2.
ed., Bookman, 2014
5. GOLNARAGH, F; KUO, B. , Sistemas de Controle Automático, 9. ed., LTC, 2012

Manuais:
1. Manual Técnico do Servodrive YASKAWA SIGMA-V.
2. Manual de Usuário da plataforma MyRIO-1900 National Instruments.

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Disciplina: QUÍMICA TECNOLÓGICA E AMBIENTAL


Carga Horária Total: 80
Matriz Curricular: 7º Período

Ementa: Leis básicas da química. Reações de Oxi-redução. Reações Eletroquímicas e suas


aplicações. Corrosão. Reações envolvidas na corrosão, controle e prevenção. Combustão.
Produção de energia através da combustão. Produtos gerados e impactos ambientais da
combustão. Tratamento de efluentes. Lubrificantes e lubrificação.

Objetivos: Ao final do curso o aluno deverá ser capaz de:


1. Reconhecer sistemas em que ocorrem corrosão e identificar suas possíveis causas. Poder
determinar o tempo de vida útil de um material exposto a um meio corrosivo qualquer;
2. Projetar um processo de combustão a partir do tipo de combustível, estequiometria de
combustão e poder calorífico a fim de obter situações específicas de temperatura de chama.
Analisar uma combustão real a partir dos fumos de combustão assim sendo capaz de alterar
parâmetros de fluxo de combustível e comburente a fim de conseguir o máximo de calor que
possa ser gerado;
3. Poder identificar tipos diferentes de lubrificação e selecionar uma substância adequada a
partir do tipo de lubrificante e por suas classificações (IV e SAE);
4. Identificar vantagens e desvantagens de fontes de energia renováveis e não renováveis bem
como propor sistemas de tratamento de efluentes gasosos provenientes de combustão e
tratamento de efluentes líquidos.

Conteúdo Programático:
1. Leis Básicas da Química
1.1 Mol
1.2 Estequiometria
1.3 Reações de Oxi-Redução
2. Eletroquímica
2.1 Potenciais de eletrodo
2.2 Pilhas Eletroquímicas ou galvânicas
2.3 Eletrodos padrão e potenciais relativos
3. Corrosão
3.1. Definição de corrosão
3.2. Tipos de corrosão
3.3. Identificação de sistemas com potencial problemas de corrosão
3.4. Identificação de áreas anódicas e catódicas através das reações e de indicadores de
corrosão
3.5 Heterogeneidades causadoras de corrosão e identificação de áreas problemáticas
3.6 Sistemas de Proteção contra corrosão
3.7 Taxa de corrosão
4. Combustão
4.1 Definição de combustão
4.2 Combustão completa e incompleta
4.3 Comburente
4.4 Combustível
4.5 Estequiometria da combustão
4.6 Oxigênio teórico e ar teórico
4.7 Oxigênio excesso e ar excesso
4.8 Fumos
4.8.1 Emissão de poluentes no processo de combustão
4.8.2 Abordagem das legislações ambientais vigentes referente a poluição atmosférica
4.9 Temperaturas de fulgor e ponto de fulgor
4.10 Poder Calorífico
4.11 Temperatura Adiabática de Chama - Temperatura Real de Chama
5. Introdução a lubrificação
5.1 Lubrificantes e lubrificação

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5.2 Índice de viscosidade


5.3 Lubrificantes e suas classificações
5.4 Acidentes ambientais com óleos
5.5 Tratamento de efluentes contendo óleos/graxas

Bibliografia Básica
Livros:
1. HILSDORF, J.W. et al., , Química Tecnológica, 1. ed., Pioneira Thomson Learning,
2004
2. GENTIL, V. , Corrosão, 4. ed., Ed. Guanabara Dois, 2003
3. ATKINS, P. W.; JONES, L. , Princípios De Química - Questionando A Vida Moderna
e o Meio Ambiente, 5. ed., Bookman, 2012

Artigos:
1. FATEH, A., ALIOFKHAZRAEI, M., REZVANIAN, A. R. . Review of corrosive
environments for copper and its corrosion inhibitors.. Arabian Journal of Chemistry, p.
164 , 2017. Disponível em: https://doi.org/10.1016/j.arabjc.2017.05.021. Acesso em: 27
maio 2019.

Bibliografia Complementar
Livros:
1. TURNS, S, Introdução a Combustão: Conceitos e Aplicações, 3. ed., Mc Graw Hell,
2013
2. MOURA, C. R. S., CARRETEIRO, R. P. , Lubrificantes e Lubrificação, 2. ed.,
Interciência, 2006
3. BROWN, LEMAY, BURSTEN, MURPHY, WOODWARD, STOLTZFUS, Química: A
Ciência Central, 13. ed., Pearson, 2016
4. MANAHAN, S. E. , Química Ambiental, 9. ed., Bookman, 2012
5. HOWE, K. J. et al., Princípios do Tratamento de Água, 1. ed., Cengae Learning,
2016

Artigos:
1. HASANA, M.M., RAHMAN, M.M. . Performance and emission characteristics of
biodiesel–diesel blend and environmental and economic impacts of biodiesel production:
A review. Renewable and Sustainable Energy Reviews , v. 74 , p. 938 - 948 , 2017.
Disponível em: https://doi.org/10.1016/j.rser.2017.03.045. Acesso em: 27 maio 2019.

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Portaria MEC nº 915, de 06/07/2012, D.O.U. 09/07/2012

Disciplina: ROBÓTICA INDUSTRIAL


Carga Horária Total: 80
Matriz Curricular: 7º Período

Ementa: Introdução e Aplicações da robótica industrial. Movimentos e trajetórias de corpos


rígidos. Modelagem Cinemática de Manipuladores. Programação e Simulação de robôs
industriais.

Objetivos:
1. Selecionar e avaliar desempenho de robôs industriais para diferentes aplicações industriais
2. Modelar o comportamento do deslocamento de robôs industriais
3. Desenvolver programas online e offline de manipuladores robóticos
4. Projetar solução aplicada de robótica industrial

Conteúdo Programático:
1. Aplicações de Robôs Industriais
2. Componentes construtivos de robôs industriais
3. Seleção e avaliação de desempenho de robôs industriais
4. Interação de robos com o ambiente de fabricação
5. Analise de Movimentos de Corpos Rigidos
6. Cinemática de Manipuladores Robóticos
7. Geração de trajetórias
8. Programação Offline e Simulação de Robôs
9. Programação Online de Robôs
10. Projeto teórico de cinemática de manipulador robotico
11. Desafios do controle de manipuladores robóticos
12. Projeto de aplicacao robótica

Bibliografia Básica
Livros:
1. CORKE, P., Robotics, Vision and Control, Fundamental Algorithms in Matlab, 2.
ed., Springer, 2017
2. LYNCH, K.M, PARK, F.C., Modern Robotics: Mechanics, Planning and Control, 1.
ed., Cambridge University Press;, 2017
3. CRAIG, J., Introduction to Robotics, Mechanics and Control, 4. ed., Pearson, 2017

Artigos:
1. BAIZID, K., et. al.. IRoSim: Industrial Robotics Simulation Design Planning and
Optimization platform based on CAD and knowledgeware technologies. Robotics and
Computer Integrated Manufacturing, v. 42 , p. 121-134 , 2016. Disponível em:
https://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S0736584515300284?via%3Dihub.
Acesso em: 27 maio 2019.

Bibliografia Complementar
Livros:
1. SICILIANO B., SCIAVICCO L., VILLANI L., ORIOLI G., Robotics: Modelling, Planning
and Control, 1. ed., Springer, 2009
2. ROMANO, V.F., Robótica Industrial: Aplicação na Industria de Manufatura e de
Processos, 1. ed., Edgar Blucher, 2002
3. SPONG, M.W., VIDYASAGAR, M., Robot Dynamics and Control, 1. ed., Wiley, 1989
4. NEWMAN, W., A Systematic Approach to Learning Robot Programming with ROS,
1. ed., CRC Press, 2017
5. THRUN, S., WOLFRAM, B., DIETER, F.,, Probabilistic Robotics, 1. ed., MIT Press,
2006

Artigos:

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Portaria MEC nº 915, de 06/07/2012, D.O.U. 09/07/2012

1. VOGEL, C., WALTER, C, ELKMANN, N.,. Safeguarding and supporting future human-
robot cooperative manufacturing process by projection and camera-based technology.
International Conference on Flexible Automation and Intelligent Manufacturing, v.
11, n. 27, p. 39-46, 2017. Disponível em:
https://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S2351978917303311. Acesso em: 27
maio 2019.

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Portaria MEC nº 915, de 06/07/2012, D.O.U. 09/07/2012

Disciplina: PROJETO FINAL DE ENGENHARIA


Carga Horária Total: 300
Matriz Curricular: 8º Período

Ementa: Condução de projetos em engenharia. Desenvolvimento de planejamento,


prototipação, validação, testes e documentação de soluções em engenharia. Análise de
metodologias de trabalho para projetos em engenharia. Comunicação efetiva e assertiva.
Identificação e viabilização de papeis e responsabilidades em equipes. Identificação de
necessidades e expectativas de partes interessadas em projetos de engenharia. Detecção e
mitigação de riscos. Negociação em projetos de engenharia. Análise de viabilidade técnica e
econômica.

Objetivos:
1. Execução Técnica: Ser capaz de projetar, prototipar, desenvolver, validar, testar e documentar
uma solução real de engenharia.
2. Organização: Escolher, seguir, adaptar e julgar uma metodologia de trabalho adequada ao
projeto.
3. Comunicação: Comunicar efetivamente e assertivamente com as partes interessadas,
mantendo informações e expectativas atualizadas em relação aos objetivos e andamento do
projeto.
4. Trabalho em Equipe: Identificar e viabilizar os papeis e responsabilidades de todos os
membros da equipe, garantindo o engajamento dos colegas de projeto.
5. Design/Empreendedorismo: Identificar as necessidades e expectativas das partes
interessadas, tratando potenciais riscos e negociações necessárias, analisando sua viabilidade
técnica e econômica.

Conteúdo Programático:
1. Metodologias de projetos
2. Cultura organizacional
3. Gestão de equipes
4. Co-design de proposta de projeto com empresas clientes
5. Planejamento e prototipação
6. Elaboração de relatório técnico-científico
7. Apresentação de resultados da etapa a stakeholders e avaliadores

Bibliografia Básica
Livros:
1. BASTOS, C. L. , Aprendendo a Aprender: Introdução à Metodologia Cientifica., 24.
ed., Vozes, 2012
2. ULRICH, K. T., EPPINGER, S. D., Product Design and Development, 5. ed.,
McGraw-Hill Education , 2011
3. RIES, M., SUMMERS, D., Agile Project Management: A Complete Beginner's
Guide to Agile Project Management, 1. ed., Create Space Independent Publishing
Platform, 2016

Artigos:
1. HUNDHAUSEN, C.. Special Issue on Capstone Projects. ACM Transactions on
Computing Education , v. 18 , n. 2 , 2018. Disponível em:
https://dl.acm.org/citation.cfm?id=3239167. Acesso em: 27 maio 2019.

Bibliografia Complementar
Livros:
1. KERZNER, H.,, Project Management: A Systems Approach to Planning,
Scheduling, and Controlling, 12. ed., Wiley, 2017
2. MCCAHAN, S., ANDERSON, P., KORTSCHOT, M., WEISS, P. WOODHOUSE, K.,
Projetos de Engenharia: Uma Introdução, 1. ed., LTC, 2017
3. COOK, C. The Entrepreneurial Project Manager. 1. ed., Auerbach Publications, 2017

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Portaria MEC nº 915, de 06/07/2012, D.O.U. 09/07/2012

4. SROUR, R. H.,, Ética Empresarial, 5. ed., Elsevier, 2013


5. SILVA FILHO, C. F.; BENEDICTO, G. C.; CALIL, J. F., Ética, Responsabilidade
Social e Governança Corporativa., 3. ed., Alínea, 2014

Artigos:
1. FRANCHETTI, M., ARISS, S. S.,. The Implementation of Senior Design Capstone
Projects Combining Engineering and Business Students. Journal of STEM Education,
v. 17 , n. 4 , 2016. Disponível em:
https://www.jstem.org/jstem/index.php/JSTEM/article/view/2163/1808. Acesso em: 27
maio 2019.

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Portaria MEC nº 915, de 06/07/2012, D.O.U. 09/07/2012

Disciplina: AUDIOTRÔNICA
Carga Horária Total: 80
Matriz Curricular: Eletiva

Ementa:Transistores Bipolar (BJT) como amplificadores lineares classe A, B, AB e C,e como


chaves de potência.Transistores FETs na região lineare como chaves de potência. AmpOp como
amplificadores de áudio. AmpOp como filtros Ativos. Filtros Passivos Analógicos. Amplificador
Classe D com PWM. Circuito Integrado classe D dedicado para áudio e suas configurações BTL
Single, 2 e 4 canais

Objetivos:
1. Projetar circuitos amplificadores de áudio com BJT
2. Projetar circuitos chaveados com BJT
3. Projetar amplificador de áudio com amp op.
4. Projetar Filtros ativos com ampop e passivos analógicos
5. Projetar Amplificador Classe D com MOSFETS e filtro.
6. Projetar Amplificador de Audio Classe D com circuito integrado dedicado

Conteúdo Programático:
1. Transistor Bipolar (BJT):
1.1. R visão transistor BJT
1.2. BJT como amplificador
1.2.1. Classe A, classe B, classe AB e classe C
1.3. BJT como chave
1.3.1. Chaveamento de cargas não lineares
1.4. (APS-1) Projeto de amplificador de áudio
2. Transistor FET (MOSFET)
2.1. Revisão transistor FET
2.2. MOSFET na Região Linear
2.2.1. Aplicações
2.3. MOSFET como chave
2.3.1. Chaveamento de cargas não lineares
2.4. (APS-2) Projeto de chaveador com MOSFET
3. Amplificador Operacional
3.1. Amplificador de Áudio linear
3.2. Filtros Ativos
3.2.1. Sallen Key
3.2.2. Butterworth
3.2.3. Chebyshev
3.3. (APS-3) Modelagem e simulação de filtros ativos com ampop
4. Filtro Passivo Analógico
4.1. Filtros1a. e 2a. ordem
4.2. Filtros Lowpass, Highpass, Bandpass
4.3. Modelagem, Função de Transferência, e simulação de Filtros
4.4. FFT filtros
4.5. (APS-4) Projeto de um filtro Passivo
5. Amplificador Classe D
5.1. Topologia com MOSFETs
5.2. Gate Drivers
5.2.1. Low Side, High Side, Half bridge
5.2.2. Bootstrap
5.2.3. Dead-Time
5.3. Full Bridge com MOSFETs
5.4. Técnicas de Chaveamento (PWM)
5.4.1. S-PWM
5.4.2. S-PWM com Filtro de segunda ordem

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5.4.2.1. Análise harmônica por FFT


5.5. (APS-5) Modelagem e Simulação de Classe D
6. CI automotivo dedicado para Amplificador Classe D
6.1. Topologia Single END (BTE)
6.2. Topologia Dois Canais
6.3. Topologia Quatro Canais
6.4. (APS-6) Projeto de Classe D quatro Canais

Bibliografia Básica
Livros:

1. HOROWITZ, P e Hill, W.; A Arte da Eletrônica. 3. ed. Bookman, 2017


2. MALVINO, Albert; BATES, David J. Eletrônica: diodos, transistores e amplificadores.
7. ed. Porto Alegre, RS: AMGH, 2011.
3. PLATT, C. Eletrônica Para Makers. 1. ed. Editora Novatec, 2017.
Artigos:

1. PUTS, M. J. H. et al. Audiophile hardware in vision science; the soundcard as a digital


to analog converter. Journal of Neuroscience Methods, v. 142, p. 77–81, 2005.
Disponível em: https://www-
sciencedirect.ez336.periodicos.capes.gov.br/science/article/pii/S0165027004002705.
Acesso em: 27 maio 2019.
Bibliografia Complementar
Livros:
1. T. DELIYANNIS, Continuous-Time Active Filter Design, 1. ed., CRC Press, 1999
2. M. E. VAN VALKENBURG, Analog Filter Design, 1. ed., Oxford University Press,
1982
3. HERCULES G. DIMOPOULOS, Analog Electronic Filters: Theory, Design and
Syntesis, 1. ed. Springer, 2012
4. RON MANCINI, Op Amps For Averyone. 1. ed., Elsevier, 2018
5. PC INTERNATIONAL LTD. Piezoelectric ceramics: principles and applications. 2. ed.
APC International Ltd, 2011.
Artigos:
1. CHRISTENSEN, J. F.; OLESEN, M. H.; KJÆR, J. S. The industrial dynamics of Open
Innovation - Evidence from the transformation of consumer electronics. Research
Policy, v. 34, n. 10, p. 1533–1549, 2005. Disponível em: https://www-
sciencedirect.ez336.periodicos.capes.gov.br/science/article/pii/S0048733305001472.
Acesso em: 27 maio 2019.

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Disciplina: CONTROLE DE MOVIMENTO


Carga Horária Total: 80
Matriz Curricular: Eletiva

Ementa: Análise gráfica de sinais e dinâmica de sistemas. Dinâmica de sistemas de movimento.


Controle baseado em modelo de sistemas de movimento. Não-linearidades típicas e
linearização. Controle sob restrições de atuação, estado e saída. Variação temporal e
escalonamento de ganho. Especificação de requisitos de desempenho e robustez. Seleção de
sensores, atuadores, e estrutura de controle. Verificação de desempenho. Aplicação prática de
projeto em sistemas de energias renováveis, acionamentos industriais, robótica industrial, e
levitação magnética.

Objetivos:
1. Especificar requisitos gerais de projeto para um sistema de controle de movimento, e validá-
los durante e após sua implementação;
2. Entender como um determinado método de controle se encaixa no processo maior de projeto
de controle de movimento;
3. Derivar modelos dinâmicos de aplicações mecatrônicas diversas, e analisar sua dinâmica no
domínio do tempo e frequência;
4. Projetar controladores única-entrada única-saída baseados em modelo, bem como filtros e
observadores, em tempo contínuo, e determinar seu equivalente discreto;
5. Projetar algoritmos de controle complementares para lidar com não-linearidades, variação
temporal, múltiplas-entradas múltiplas-saídas, e restrições de atuação e/ou estado e/ou saída,
tipicamente encontrados na prática;
6. Experimentar o projeto de sistemas de controle de movimento para aplicações diversas.

Conteúdo Programático:
1. Análise gráfica de sinais e resposta dinâmica
1.1. Resposta temporal, e diagrama de espectro;
1.2. Resposta em frequência, e diagramas de Bode e Nyquist.
2. Dinâmica de sistemas de movimento
2.1. Equações do movimento mecânico;
2.2. Conformidade, ressonância, e decomposição modal;
2.3. Modelo dinâmico de sensores, atuadores, e distúrbios exógenos;
2.4. Planta generalizada.
3. Controle baseado em modelo de sistemas de movimento
3.1. Realimentação PID, e relação com espaço de estados;
3.2. Pré-alimentação de referência (feed-forward);
3.3. Pré-alimentação de distúrbio (disturbance decoupling);
3.4. Controle colocado e não-colocado;
3.5. Filtros e observadores;
3.6. Equivalente discreto.
4. Leis de controle complementares
4.1. Não-linearidades típicas, e linearização por pequenos sinais, por realimentação e por pré-
alimentação;
4.2. Restrições de atuadores e saídas. Controle anti-windup, e lógica Min-Max;
4.3. Variação temporal, e controle por escalonamento de ganho (gain-scheduling).
5. Projeto de controle
5.1. Especificação de requisitos de desempenho e robustez;
5.2. Alocação de sensores e atuadores;
5.3. Estrutura de controle;
5.4. Validação de projeto.

Bibliografia Básica
Livros:
1. MUNNIG SCHMIDT, R.; SCHITTER, G.; RANKERS, A..; VAN EIJK, J. The Design of
High Performance Mechatronics, 2. ed., IOS Press, 2014

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Portaria MEC nº 915, de 06/07/2012, D.O.U. 09/07/2012

2. ELLIS, G, Control System Design Guide: Using Your Computer to Understand and
Diagnose Feedback Controllers. 4. ed., Butterworth-Heinemann, 2012
3. PREUMONT, A., Vibration Control of Active Structures: An Introduction. 3. ed.,
Springer, 2011

Artigos:
1. BUTLER, H.. Acceleration feedback in a lithographic tool. Control Engineering
Practice, v. 20 , n. 4 , p. 453-464 , 2012. Disponível em:
https://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S0967066111002565?via%3Dihub .
Acesso em: 27 maio 2019.

Bibliografia Complementar
Livros:
1. FRANKLIN, G. F.; POWELL, J. D.; EMAMI-NAEINI, A. Sistemas de Controle para
Engenharia, 6. ed., Bookman, 2013
2. NISE, N, Engenharia de Sistemas de Controle, 6. ed., LTC, 2012
3. ELLIS, G., Observers in Control Systems: A Practical Guide. Academic Press, 1. ed.,
Academic Press, 2002
4. BIANCHI, F.D., de BATTISTA, H., MANTZ, R.J., Wind Turbine Control Systems:
Principles, Modelling and Gain Scheduling Design. 1. ed., Springer-Verlag, 2010
5. BURTON, T.L., JENKINS, N., BOSSANYI, E., Graham, J., Wind Energy Handbook. 2.
ed. Wiley, 2011

Artigos:
1. BOSSANYI, E.A., KUMAR, A., HUGUES-SALAS, O.;. Wind turbine control applications
of turbinemounted LIDAR. Journal of Physics, v. 555, p. 1-14, 2014. Disponível em:
https://iopscience.iop.org/article/10.1088/1742-6596/555/1/012011. Acesso em: 27
maio 2019.

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Disciplina: CONTROLE DE ROBÔS


Carga Horária Total: 80
Matriz Curricular: Eletiva

Ementa: Revisão de cinemática. Dinâmica de robôs. Controle independente de juntas. Controle


de posição/movimento. Controle de força/torque. Aplicação em robôs industriais e móveis.

Objetivos:
1. Explicar a estrutura básica e objetivos de um controlador de movimento/força para
manipuladores robóticos;
2. Formular as equações diferenciais que modelam a dinâmica do movimento de um manipulador
robótico, e analisar as suas propriedades;
3. Projetar, implementar e validar controladores de movimento/força para manipuladores
robóticos;
4. Ser capaz de aplicar os mesmos conhecimentos em outros tipos de robôs, como os móveis.

Conteúdo Programático:
1. Revisão de cinemática
1.1. Exemplos de sistemas robóticos
1.2. Transformações entre espaço das juntas e de trabalho
1.3. Cinemática direta
1.4. Cínemática inversa
1.5. Jacobianos
1.6. Geração de trajetória
2. Dinâmica de robôs
2.1. Equações de Euler Lagrange do movimento
2.2. Dinâmica de sensores e atuadores
2.3. Propriedades da dinâmica de robôs
3. Controle independente de juntas
3.1. Controle realimentado básico
3.2. Controle PD, PID
3.3. Controle realimentado e pré-alimentado
4. Controle de posição/movimento
4.1. Dinâmica inversa/Torque calculado
4.2. Princípios de controle de movimento
5. Controle de força/torque
5.1. Rigidez e conformação
5.2. Controle de impedância
5.3. Controle híbrido de força/posição
6. Aplicação em manipuladores robóticos e robôs móveis

Bibliografia Básica
Livros:

1. SPONG, M.W.; HUTCHINSON, S.; VIDYASAGAR, M. Robot Modeling and Control,


1. ed., Wiley, 2006
2. CORKE, P., Robotics, Vision and Control: Fundamental Algorithms In MATLAB, 2.
ed., Springer, 2017
3. ROBINETT III, R.D. et al. Flexible Robot Dynamics and Controls, 1. ed., Springer,
2002

Bibliografia Complementar
Livros:

1. CRAIG, J., Introduction to Robotics, Mechanics and Control, 4. ed., Pearson, 2017

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Portaria MEC nº 915, de 06/07/2012, D.O.U. 09/07/2012

2. LYNCH, K.M, PARK, F.C. Modern Robotics: Mechanics, Planning and Control. 1. ed.,
Cambridge University Press, 2017
3. SICILIANO B., SCIAVICCO L., VILLANI L., ORIOLI G. Robotics: Modelling, Planning
and Control, 1. ed., Springer, 2009
4. ROMANO, V.F., Robótica Industrial: Aplicação na Industria de Manufatura e de
Processos, 1. ed. Blücher, 2002
5. NEWMAN, W. A Systematic Approach to Learning Robot Programming with ROS,
1. ed., CRC Press, 2017

Artigos:

1. BAIZID, K., et. al.,. Industrial Robotics Simulation Design Planning and Optimization
platform based on CAD and knowledgeware technologies. Robotics and Computer
Integrated Manufacturing, n. 42 , p. 121-134 , 2016. Disponível em:
https://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S0736584515300284. Acesso em: 27
maio 2019.

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Portaria MEC nº 915, de 06/07/2012, D.O.U. 09/07/2012

Disciplina: CONTROLE DE VIBRAÇÕES


Carga Horária Total: 80
Matriz Curricular: Eletiva

Ementa: Introdução à vibração e resposta livre. Vibração sob condições forçantes gerais.
Sistemas com vários graus de liberdade. Análise Modal Experimental. Estratégias de Controle.
Modelagem e Análise de sistemas dinâmicos. Projeto de compensadores via técnicas de
Resposta em Frequência. Critério de Estabilidade. Isolamento de vibrações. Métodos de
controle passivo de vibrações. Métodos de controle ativo de vibrações. Técnicas de medição e
análise de vibrações.

Objetivos:
• Compreender os conceitos básicos de vibração, como resolver equações de movimento e
calcular a frequência natural e modos de vibrar de estruturas mecânicas (OA1);
• Aplicar técnicas de resposta em frequência para conceber controladores (atraso/avanço de
fase, PID) e ajustar seus ganhos de modo a atender especificações de desempenho (OA2);
• Identificar os métodos de controle de vibrações, passivo e ativo, que melhor se aplicam, de
acordo com as características intrínsecas de cada estrutura e critérios de desempenho do
controlador (OA3).

Conteúdo Programático:
1 - Vibrações em sistemas com um grau de liberdade;
2 - Vibrações em sistemas com dois graus de liberdade;
3 - Análise modal teórica e experimental;
4 - Instrumentação e tratamento de sinais para medição de vibrações;
5 - Projeto de resposta transitória por ajuste de ganho
6 - Diagrama de Bode: construção e propriedades;
7 - Caracterização da estabilidade, margem de ganho e margem de fase via Diagrama de
Bode;
8 - Métodos de controle passivo de vibrações;
9 - Métodos de controle ativo de vibrações;

Bibliografia Básica
Livros:
1. NISE, N, Engenharia de Sistemas de Controle, 6. ed., LTC, 2012
2. INMAN, D.J., Engineering Vibrations, 3. ed., Prentice Hall, 2007
3. KELLY, S. G., Mechanical Vibrations: Theory and Applications, 1. ed., Cengage
Learning, 2012

Artigos:
1. HABIB, G. et al. Chatter mitigation using the nonlinear tuned vibration absorber.
International Journal of Non-Linear Mechanics, v. 91, p. 103-112, 2017. Disponível
em: https://www-
sciencedirect.ez336.periodicos.capes.gov.br/science/article/pii/S0020746216302517.
Acesso em: 27 maio 2019.

Bibliografia Complementar
Livros:
1. OGATA, K., Engenharia de Controle Moderno, 5. ed., Prentice Hall Brasil, 2011
2. HARTOG, J.P., Mechanical Vibrations, 3. ed., McGrall Hill, 1947
3. MEIROVITCH, L., Fundamentals of Vibrations, 1. ed., Waveland Pr. Inc, 2010
4. SCHMITZ, T. L.; SMITH, K. S., Mechanical Vibrations: Modeling and Measurement, 1.
ed., Springer, 2012
5. STRANG, G., Differential Equations and Linear Algebra, 1. ed., Wellesley-
Cambridge, 2014

Artigos:

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Portaria MEC nº 915, de 06/07/2012, D.O.U. 09/07/2012

1. CLAYES, C. et al. A lightweight vibro-acoustic metamaterial demonstrator: Numerical


and experimental investigation. Mechanical Systems and Signal Processing, v.70-
71, p. 853-880, 2016. Disponível em: https://www-
sciencedirect.ez336.periodicos.capes.gov.br/science/article/pii/S088832701500391X.
Acesso em: 27 maio 2019.

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Disciplina: DRONES
Carga Horária Total: 80
Matriz Curricular: Eletiva

Ementa: Tipos e aplicações de veículos aéreos não tripulados (VANTs); Programação de um


microcontrolador ARM; Dinâmica de rotores; Sistemas de coordenadas; Matrizes de rotação;
Ângulos de Euler; Dinâmica do corpo rígido; Equações de Newton-Euler; Modelagem de um
quadricóptero; Linearização de sistemas dinâmicos; Sensores (acelerômetro, giroscópio,
proximidade e fluxo óptico); Estimador de estados; Controlador em cascata; Quatérnios;
Controle LQR, filtro de Kalman, Controle LQG; Controle não-linear.

Objetivos:
1. Descrever as forças e torques que atuam em um quadricóptero e como elas influenciam o
seu comportamento dinâmico;
2. Formular e implementar estimadores de atitude, posição e velocidade a partir dos dados
fornecidos por diferentes tipos de sensores;
3. Formular e implementar controladores de atitude, posição e velocidade em cascata levando
em consideração requisitos de estabilidade e desempenho;

Conteúdo Programático:
1. Introdução
2. Programação de um microcontrolador ARM
3. Dinâmica de rotores
4. Projeto do conversor de velocidade angular (PWM)
5. Sistemas de coordenadas (matrizes de rotação e ângulos de Euler)
6. Identificação do sistema (coeficiente de sustentação)
7. Dinâmica do corpo rígido (equações de Newton-Euler)
8. Identificação do sistema (coeficiente de arrasto)
9. Dinâmica de um quadricóptero (modelagem e linearização)
10. Projeto do mixer (forças, torques e velocidades angulares)
11. Sensores inerciais (acelerômetro e giroscópio)
12. Projeto do estimador de atitude
13. Controlador em cascata de atitude (estabilidade e desempenho)
14. Projeto do controlador de atitude
15. Sensor de proximidade (lidar)
16. Projeto do estimador de posição (vertical)
17.Controlador em cascata de posição (estabilidade / desempenho)
18. Projeto do controlador de posição (vertical)
19. Sensor de posição (fluxo óptico)
20. Projeto do estimador de velocidade (horizontal)
21. Controlador em cascata de velocidade (estabilidade / desempenho)
22. Projeto do controlador de velocidade (horizontal)
23. Técnicas de controle avançadas (quatérnios, controle LQR, filtro de Kalman, controle LQG,
controle não-linear)
24. Competição entre as equipes

Bibliografia Básica
Livros:
1. BEARD, R. W.; MCLAIN, T. W. Small Unmanned Aircraft: Theory and Practice. 1.
ed. Princeton University Press, 2012
2. STEVENS, B. L.; LEWIS, F. L.; JOHNSON, E. N. Aircraft Control and Simulation:
Dynamics, Control Design. 3. ed., John Wiley & Sons, 2016
3. GUNDLACH, J., Designing Unmanned Aircraft Systems: A Comprehensive
Approach. 2. ed., American Institute of Aeronautics & Astronautics, 2014

Bibliografia Complementar
Livros:

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Insper Instituto de Ensino e Pesquisa
Portaria MEC nº 915, de 06/07/2012, D.O.U. 09/07/2012

1. FAHLSTROM, P.; GLEASON, T., Introduction to UAV Systems. 4. ed., Wiley, 2012
2. ZIPFEL, P. H. , Modeling and Simulation of Aerospace Vehicle Dynamics. 3. ed.
American Institute of Aeronautics & Astronautics, 2014
3. KIM, P. Rigid Body Dynamics for Beginners: Euler Angles & Quaternions. 1. ed.
Createspace, 2013
4. CARRILLO, Luis Rodolfo García, et al. Quad rotorcraft control: vision-based hovering
and navigation, 1. ed., Springer Science & Business Media, 2013
5. NISE, Norman S., Engenharia de sistemas de controle, 7. ed., LTC, 2017

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Insper Instituto de Ensino e Pesquisa
Portaria MEC nº 915, de 06/07/2012, D.O.U. 09/07/2012

Disciplina: ELETRÔNICA EMBARCADA


Carga Horária Total: 80
Matriz Curricular: Eletiva

Ementa: Fundamentos da eletrônica embarcada em veículos. Principais componentes


eletrônicos e circuitos. Componentes básicos dos circuitos eletrônicos semicondutores: diodos e
transistores, Sensores e transdutores. Conceitos de sistemas digitais embarcados e
microprocessados. Sistemas de gerenciamento do motor a combustão. Controle de emissões.
Sistemas de segurança ativa e passiva.

Objetivos: O objetivo do curso é proporcionar conhecimentos sobre conceitos básicos relativos


ao funcionamento dos diversos sistemas eletrônicos embarcados em veículos. Ao final do curso
o aluno será capaz de:
1. Identificar os principais sistemas eletrônicos embarcados
2. Avaliar a função de componentes eletrônicos em circuitos analógicos e digitais;
3 Implementar circuitos com sensores e atuadores
4 Aplicar os conceitos de sistemas eletrônicos embarcados em projetos mecatrônicos;
5. Projetar sistema embarcado básico.
Conteúdo Programático:
1. Conceitos da eletrônica analógica e digital, sinais e sistemas;
2. Componentes semicondutores: diodos, transistores;
3. Circuitos transistorizados, transistor como chave, conceitos e aplicações;
4. Interfaceamento, conversor digital-analógico e analógico-digital;
5. Sistemas eletrônicos com microcontroladores
6. Sensores e transdutores
7. Sistemas de geração de energia e partida
8. Sistemas de gerenciamento do motor Ciclo Otto e Ciclo Diesel
9. Sistemas de pós-tratamento de gases e controle de emissões
10. Sistemas de controle de frenagem, tração e estabilidade
11. Suspensões semi-ativa e ativa
12. Sistemas e protocolos de comunicação em veículos
13. Novas tecnologias embarcadas

Bibliografia Básica
Livros:
1. DENTON, T. Automobile electrical and electronic systems. 5. ed. Routledge, 2018
2. RIBBENS, W., Understanding automotive electronics. 8. ed. Butterworth-Heinemann,
2017
3. MANAVELA, H., Controle integrado do motor. 1. ed. HM Autotronica, 2002

Artigos:
1. The road disturbance attenuation for quarter car active suspension system via a new
static twodegree- of-freedom design. An International Journal of Optimization and
Control, v. 7, n. 2, p. 142-148, 2017. Disponível em:
http://ijocta.balikesir.edu.tr/index.php/files/article/view/458/164. Acesso em: 27 maio
2019.

Bibliografia Complementar
Livros:
1. HEISLER, H. Advanced vehicle technology. 2. ed. SAE International, 2002
2. REIF, K. et al. Automotive handbook. 9. ed. Bentley Publishers, 2014
3. MALVINO, Albert; BATES, David J. Eletrônica: diodos, transistores e amplificadores. 7.
ed. AMGH, 2011.

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Insper Instituto de Ensino e Pesquisa
Portaria MEC nº 915, de 06/07/2012, D.O.U. 09/07/2012

4. TOULSON, R.; WILMSHURST, T. Fast and effective embedded systems design:


applying the ARM mbed, 2. ed., Elsevier, 2016
5. SEDRA, A. S. e SMITH, K. C. Microeletrônica. 5. ed. Pearson, 2007
Artigos:

1. ISERMANN, R.,. Mechatronic systems - Innovative products with embedded control.


IFAC Proceedings Volumes, v.38, n. 1 , p. 175-191, 2005. Disponível em:
https://doi.org/10.3182/20050703-6-CZ-1902.01241. Acesso em: 27 maio 2019.

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Disciplina: FÁBRICA INTELIGENTE


Carga Horária Total: 80
Matriz Curricular: Eletiva

Ementa: Conceitos de Fábricas Inteligentes; Padrões e Modelos de Referência de Sistemas


Integrados de Manufatura; Conectividade de Máquinas, Equipamentos e Serviços; Integração
com Serviços em Nuvem; Modelagem da camada de dados; Princípios de manipulação e
visualização de dados; Princípios de Aprendizagem de Máquina

Objetivos:
1. Desenvolver soluções de conectividade e comunicação entre máquinas e serviços em
nuvem utilizando protocolos de IIOT e IOT
2. Projetar estruturas e modelos de dados para aplicações industriais baseado em modelos de
referência existentes
3. Aplicar técnicas de manipulação e visualização de dados, além de aprendizagem de
máquinas, para desenvolver soluções voltados à melhoria do desempenho, previsão de
comportamentos, aumento da flexibilidade, e otimização de sistemas produtivos.

Conteúdo Programático:
1. Modelos e Ferramentas de Sistemas Integrados da Manufatura
2. Conceitos de Fábricas Inteligentes: desafios, tecnologias, oportunidades
3. Revisão de Programação Orientada a Objetos e Estrutura de Dados
4. Arquitetura de Sistemas e Software
5. Conectividade entre Máquinas, Equipamentos e Serviços em Nuvem
6. Modelagem e manipulação de dados em Banco de Dados e Plataformas de BigData
7. Visualização de Dados utilizando tecnologias Web
8. Introdução a Aprendizagem de Máquinas

Bibliografia Básica
Livros:
1. GROOVER, M. P, Automation, Production Systems, and Computer-Integrated
Manufacturing, 4. ed., Pearson, 2015
2. Meyer, H.; Fuchs, F.; Thiel, K. , Manufacturing Execution Systems (MES): Optimal
Design, Planning, and Deployment, 1. ed., McGraw-Hill Education, 2009
3. SILBERSCHATZ, A.; KORTH, H. F.; SUDARSHAN, S, Sistema de Banco de Dados,
6. ed. Campus Elsevier, 2012

Bibliografia Complementar
Livros:

1. MONTGOMERY, D. , Estatística Aplicada e Probabilidade para Engenheiros , 6.


ed. LTC, 2016
2. STROUSTRUP, B, The C++ Programming Language, 4. ed., Addison-Wesley
Professional, 2013
3. TANENBAUM, A. S; Wetherall, D. J. , Redes de Computadores, 5. ed., Pearson
Prentice Hall, 2011
4. HASTIE, T., TIBSHIRANI, R., FRIEDMAN, J., , The Elements of Statistical Learning:
Data Mining, Inference, and Prediction, 2. ed., Springer, 2009
5. BARR, Michael; MASSA, Anthony., Programming embedded systems: with C and
GNU development tools, 1. ed. O’Reilly Media, Inc, 2007

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Portaria MEC nº 915, de 06/07/2012, D.O.U. 09/07/2012

Disciplina: IDENTIFICAÇÃO DE SISTEMAS DINÂMICOS LINEARES


Carga Horária Total: 80
Matriz Curricular: Eletiva

Ementa: Levantamento de dados experimentais referentes ao comportamento dinâmico de


plantas reais e computacionais. Escolha de ordem e estrutura do modelo paramétrico utilizado
na identificação. Identificação de sistemas dinâmicos lineares utilizando-se modelos
paramétricos (FIR, OE, AR, ARX, ARMAX, BJ) através dos métodos computacionais de
estimação de parâmetros: Mínimos quadrados e recursivos. Métodos (estatísticos) para
1alidação do modelo, diagnóstico de “overfitting”. Noções básicas de previsão de séries
temporais através da metodologia Box-Jenkings. xpectativas de felicidade, propósito pessoal e
sucesso na carreira com o que será exigido dele(a).

Objetivos:
1. Realizar experimentos de coleta de dados para a estimação dos parâmetros do modelo.
2. Decidir, com base nos dados obtidos experimentalmente qual o tipo e a ordem do modelo a
ser identificado (ARX, ARMAX, AR, OE, BJ).
3. Estimar os parâmetros do modelo.
4. Validar a identificação, obtendo a relevância estatística dos termos do modelo (evitando o
chamado “over fitting”)
5. Domínio do Toolbox do software Matlab Simulink de identificação de sistemas.
6. Realizar previsões de séries temporais através da metodologia Box & Jenkins

Conteúdo Programático:

1. Revisão de modelos dinâmicos: invariância temporal, linearidade, parâmetros concentrados,


representação em espaço de estados e função de transferência;
2. Discretização de sistemas dinâmicos;
3. Procura de parâmetros do modelo que minimizem as diferenças entre dados medidos e
resultados do modelo quando simulado e o método dos mínimos quadrados;
4. “Toolbox” do Matlab Simulink de identificac¸a~o de sistemas
5. Modelos de sistemas: FIR, OE, AR, ARX, ARMAX, BJ.

Bibliografia Básica
Livros:
1. AGUIRRE, L.A. Introdução à Identificação de Sistemas: Técnicas Lineares e Não-
Lineares Aplicadas a Sistemas Reais, 4. ed., UFMG, 2015
2. COELHO, J. A. R. Identificação de sistemas dinâmicos lineares. 2. ed., UFSC, 2004
3. Lyung L. System Identification Theory for User. 2. ed., Prentice Hall, 1999.

Bibliografia Complementar
Livros:
1. Kendall T. Basic System Identification With Matlab, 1. ed. CreateSpace , 2016
2. Marvin L. System Identification With Matlab: Linear Models, 1. ed. CreateSpace
Independent , 2018
3. Karel J. Keesman, System Identification: An Introduction, 1. ed. Springer, 2011
4. OGATA, K., Engenharia de Controle Moderno, 5. ed. Prentice Hall Brasil, 2011
5. DORF, R. Sistemas de Controle Moderno, 12. ed. LTC, 2013

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Portaria MEC nº 915, de 06/07/2012, D.O.U. 09/07/2012

Disciplina: INSTRUMENTAÇÃO INDUSTRIAL


Carga Horária Total: 80
Matriz Curricular: Eletiva

Ementa: Utilização de software de instrumentação baseado numa linguagem de programação


gráfica padrão da industrial. Seleção de sensores e transdutores adequados para uma dada
aplicação industrial a partir da compreensão de suas especificações técnicas. Configuração de
hardware e software de instrumentação virtual em padrão industrial para aquisição,
condicionamento, armazenamento e apresentação de dados de um sistema físico. Projeto de
sistema de instrumentação virtual para teste de um produto.

Objetivos: Ao final deste curso, o aluno será capaz de:


1. Definir e Aplicar Sistema de Aquisição para Sinais Analógicos e Digitais;
2. Caracterizar Sinais no Domínio do Tempo;
3. Utilizar linguagem LabView para manipulação e apresentação de dados e informações;
4. Aplicar Técnicas para Condicionamento de Sinais e Minimização de Ruído;
5. Caracterizar Sinais no Domínio da Frequência;

Conteúdo Programático:
1. Instrumentação Virtual (LabView).
2. Estruturas avançadas de programação LabView
3. Classificação Hierárquica de Sinais.
4. Fundamentos de Medições Analógicas
5. Introdução ao Domínio do Tempo. Caracterização de sinais.
6. Fundamentos de Medições Digitais
7. Geração de Sinais (Analógicos e Digitais)
8. Introdução ao Dominio da Frequencia. Caracterização de sinais.
9. Condicionamento de Sinais
10. Fundamentos sobre Ruído e Técnicas de Minimização
11. Desenvolvimento de Projeto de Instrumentação Industrial

Bibliografia Básica
Livros:
1. BALBINOT, A; BRUSAMARELLO, V. J., Instrumentação e Fundamentos de Medidas
v. 1, 2. ed., LTC, 2010
2. BALBINOT, A; BRUSAMARELLO, V. J. , Instrumentação e Fundamentos de
Medidas. v. 2, 2. ed., LTC, 2011
3. BENTLEY, J. P. , Principles of measurement systems., 4. ed., Pearson Education,
2005

Bibliografia Complementar
Livros:
1. RAJU, N. V. S. , Instrumentation: Operation, Measurement, Scope and Application
of Instruments, 1. ed., CRC Press, 2016
2. BEGA, E. A.; DELMEE, G.J.; COHN, P.E.; BULGARELLI, R.; KOCH, R.; FINKEL, V.S. ,
Instrumentação Industrial , 3. ed., Editora Interciência, 2003
3. AGUIRRE, L. A., Fundamentos de Instrumentação , 1. ed., Pearson, 2013
4. NORTHROP, R. B., Introduction to Instrumentation and Measurements, 3. ed.,
CRC Press , 2014
5. WEBSTER, J. G.; EREN, H., Measurement, Instrumentation, and Sensors
Handbook, 2. ed., CRC Press, 2014

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Portaria MEC nº 915, de 06/07/2012, D.O.U. 09/07/2012

Disciplina: VISÃO DE MÁQUINA


Carga Horária Total: 80
Matriz Curricular: Eletiva

Ementa: Introdução aos sistemas de visão de máquina para aplicações industriais.


Fundamentos do processamento digital de imagens com ênfase nas técnicas e algoritmos de
inspeção visual. Principais elementos de um sistema de visão de máquina. Software para
aquisição e processamento de imagens. Sistema de inspeção visual 3D. Integração de um
sistema de visão de máquina num ambiente de automação. Aplicação de visão em robótica
industrial. Projeto de sistema de visão para aplicações práticas da indústria.

Objetivos:
1. Compreender os algoritmos de processamento de imagens mais utilizados em aplicações
industriais.
2. Descrever um sistema de visão de máquina, suas funções e as opções tecnológicas
envolvidas.
3. Selecionar os componentes de um sistema de visão de máquina mais apropriados para uma
aplicação industrial.
4. Implementar rotinas de inspeção visual em um ambiente de programação industrial.
5. Projetar e integrar um sistema de visão de máquinas num ambiente de automação e robótica.

Conteúdo Programático:
1. Introdução à visão de máquina e aplicações de inspeção visual.
2. Conceitos Fundamentais de Visão Computacional. Processo de formação da imagem.
Mecanismos de aquisição, retificação, restauração e realce de imagens. Algoritmos de
segmentação, extração de características e classificação de Imagens.
3. Componentes de um sistema de visão de máquina: câmeras e sensores de aquisição de
imagem, lentes/óticas e iluminação. Principais parâmetros para seleção de câmeras. Fórmulas
para cálculo e seleção de lentes e filtros. Setups básicos de iluminação.
4. Software de aquisição, processamento e apresentação de imagens. Padrões e drivers de
comunicação. Comandos para processamento de imagens. Técnicas de apresentação.
5. Introdução ao processamento 3D de imagens. Principais técnicas e conceitos. Sensores de
inspeção 3D e suas aplicações.
6. Aplicações de visão de máquina na indústria. Inspeção de presença e ausência de objetos.
Inspeção de defeitos. Medições dimensionais, forma e alinhamento. Identificação de peças
usando código de barras e reconhecimento ótico de caracteres (OCR), processamento de cor.
Sistemas industriais de visão. Sensores de visão.
7. Sistema de visão robótica. Soluções especiais de câmera, iluminação e software. Captura e
identificação de objetos de diferentes formas, tamanhos e cores. Definição da localização do
objeto (posição e orientação). Controle de movimento baseado em visão.
8. Projeto de sistema de visão para aplicações práticas da indústria.

Bibliografia Básica
Livros:
1. GONZALEZ, R.C; WOODS, R. E. Processamento Digital de Imagens, 3. ed., Pearson,
2010
2. CORKE, P. Robotics, Vision and Control, fundamental algorithms in Matlab, 2. ed.,
Springer, 2017
3. SZELISKI, Richard; GRIES, David; SCHNEIDER, Fred B. (Ed.). Computer Vision:
Algorithms and Applications, 1. ed., Springer, 2011

Artigos:
1. PÉREZ, L.; et al.. Robot Guidance Using Machine Vision Techniques in Industrial
Environments: A Comparative Review. Sensors, v. 6 , n. 3 , p. 1-26 , 2016.
Disponível em: http://www.mdpi.com/1424-8220/16/3/335. Acesso em: 27 maio 2019.

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Bibliografia Complementar
Livros:
1. Lathi, B. P. Sinais e Sistemas Lineares, 2. ed., Bookman, 2007
2. CHAPARRO, L.F. Signals and systems using MATLAB. 1. ed., Academic Press, 2011
3. HSU, H. P. Signals and systems, 2. ed., McGraw-Hill, 2011
4. KWON, K.S., READY, S. Practical Guide to Machine Vision Software: An Introduction
with LabView, 1. ed., Wiley-VCH, 2015
5. CHRIS SOLOMON. C., BRECKON T. , Fundamentals of Digital Image Processing, 1.
ed., John Wiley & Sons, 2011
Artigos:
1. TSAROUCHI, P.; et al.. Vision System for Robotic Handling of Randomly Placed
Objects. Procedia CIRP, v. 9 , p. 61-66 , 2013. Disponível em:
https://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S221282711300454X. Acesso em: 27
maio 2019.

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Portaria MEC nº 915, de 06/07/2012, D.O.U. 09/07/2012

Disciplina: BIOTECNOLOGIA
Carga Horária Total: 80
Matriz Curricular: Eletiva

Ementa: Fundamentos da biossinalização. Sinalização neuronal. Sinalização hormonal.


Sinalização imunológica. Bioinstrumentação. Tipos de sensores. Equipamentos para
monitoração de sinais biológicos. Equipamentos para análises clínicas. Biossensores.
Engenharia biomolecular.

Objetivos: O aluno após o curso deverá estar apto a:


1. Compreender os sistemas fisiológicos do corpo humano, referente a transmissão de
informações a nível celular e sistêmico.
2. Descrever as características básicas e princípio de funcionamento dos equipamentos para
monitoração de sinais biológicos e análise bioquímica.
3. Aplicar os conceitos no desenvolvimento de um sistema para monitoração de um parâmetro
fisiológico como por exemplo: ECG, medida da vazão de sangue no corpo, medida da ventilação,
etc.

Conteúdo Programático:
1. Fundamentos da biossinalização.
2. O sistema nervoso: estrutura neuronal e o potencial de ação.
3. O sistema endócrino: sinalização através de hormônios.
4. O sistema imunológico: sinalização através dos receptores das células T. Sinalização através
de citocinas.
5. Conceitos fundamentais da bioinstrumentação.
6. Medição da temperatura corpórea.
7. Medição da pressão arterial.
8. Medição da saturação de oxigênio no sangue.
9. Medição da saturação de oxigênio regional.
10. Medição invasiva da vazão do sangue no corpo.
11. Medição não invasiva da vazão do sangue no corpo.
12. Avaliação regional da ventilação pulmonar.
13. Medição da glicose sanguínea.
14. Medição do potencial elétrico cardíaco através do ECG.
15. Medição do pH.
16. Espectrofotometria.
17. Biosensores.
18. Bio MEMS.
19. Dispositivos para dispensação de medicamentos in vivo.
20. Engenharia de tecidos.
21. Nanobiotecnologia.

Bibliografia Básica
Livros:

1. SALTZMAN, W. M., Biomedical Engineering: Bridging Medicine and Technology,


Cambridge Texts in Biomedical Engineering, 2. ed., Cambridge University Press;, 2015
2. HALL J.E., Guyton and Hall Textbook of Medical Physiology, 13. ed., Elsevier, 2016
3. WEBSTER, J. G. Medical instrumentation: Application and Design. 4. ed. Hokoben
NJ: John Wiley & Sons, 2012.
Artigos:
1. TRINKMANN, F. et al. Comparison of electrical velocimetry and cardiac magnetic
resonance imaging for the non-invasive determination of cardiac output. Journal of
Clinical Monitoring and Computing, v. 30, n. 4, p. 399–408, 2016. Disponível em:

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Insper Instituto de Ensino e Pesquisa
Portaria MEC nº 915, de 06/07/2012, D.O.U. 09/07/2012

https://search.proquest.com/docview/1886242690/2A1025E56274363PQ/1?accountid=
139275. Acesso em: 27 maio 2019.
Bibliografia Complementar
Livros:

1. ENDERLE J., BLANCHARD S. M. AND BRONZINO J., Introduction to Biomedical


Engineering, 2. ed., ELSEVIER, 2005
2. ETHIER, C. R.; SIMMONS, C. A.; SALTZMAN, W. M.; CHIEN, S., Introductory
Biomechanics: From Cells to Organisms. 1. ed., Cambridge University Press, 2014
3. B. H. Brown, R. H. Smallwood, D. C. Barber, P. V. Lawford, D. R. Hose., Medical Physics
and Biomedical Engineering, 1. ed., Taylor & Francis, 1999
4. INCROPERA, F. P.; WITT, D. P., Fundamentos de Transferência de Calor e Massa,
6. ed., LTC , 2008
5. CENGEL, Y. A.; BOLES, M. A., Thermodynamics: An Engineering Approach , 7. ed.,
McGraw-Hill Science , 2010
Artigos:
1. GIAVARINA, D. Understanding Bland Altman Analysis. Biochem Med (Zagreb), v. 25,
n. 2, p. 141-151, 2015. Disponível em:
https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC4470095/. Acesso em: 27 maio 2019

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Portaria MEC nº 915, de 06/07/2012, D.O.U. 09/07/2012

Disciplina: COMPUTATIONAL FLUID DYNAMICS


Carga Horária Total: 80
Matriz Curricular: Eletiva

Ementa: Introdução ao CFD (Computational Fluid Dynamics – Dinâmica dos fluidos


computacional), o método dos volumes finitos, discretização das equações que governam o
movimento dos fluidos e a transferência de calor e solução das equações discretizadas,
escoamentos em regime permanente e transiente, erros e incertezas nos modelos CFD, criação
de malhas computacionais, visualização gráfica de resultados, impressão 3D de objetos a serem
modelados computacionalmente e obtenção de dados experimentais em túnel de vento.

Objetivos: O objetivo da disciplina é proporcionar conhecimento sobre conceitos teóricos e


práticos relativos à dinâmica dos fluidos computacional. Ao fim do curso, o aluno será capaz de:
1. Criar modelos matemáticos que representem as dinâmicas do escoamento dos fluidos e da
transferência de calor;
2. Simular numericamente os modelos matemáticos criados e analisar os resultados;
3. Avaliar as relações entre as simulações numéricas e os experimentos de validação dos
modelos numéricos.

Conteúdo Programático:
1. Introdução ao CFD;
2. Leis de conservação do movimento dos fluidos e condições de contorno;
3. Turbulência e seu modelamento;
4. O método dos volumes finitos para problemas de difusão;
5. O método dos volumes finitos para problemas de difusão-convecção;
6. Algoritmos de solução para o acoplamento pressão-velocidade em escoamentos em regime
permanente;
7. Solução das equações discretizadas;
8. O método dos volumes finitos para escoamentos em regime transiente;
9. Implementação de condições de contorno;
10. Erros e incertezas na modelagem CFD;
11. Métodos para lidar com geometrias complexas.

Bibliografia Básica
Livros:
1. VERSTEEG, H.; MALALASEKERA, W., An Introduction to Computational Fluid
Dynamics: The Finite Volume Method., 2. ed., Pearson Education Limited, 2007
2. JAYANTI, S., Computational Fluid Dynamics for Engineers and Scientists., 1. ed.,
Springer, 2018
3. FERZIGER, J.H.; PERIC, M., Computational Methods for Fluid Dynamics., 2. ed.,
Springer-Verlag, 2002

Artigos:

1. LANZAFAME, R.; MAURO, S.; MESSINA M.. Wind turbine CFD modeling using a
correlation-based transitional model. Renewable Energy, v. 52 , p. 31-39 , 2013.
Disponível em: https://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S0960148112006441.
Acesso em: 27 maio 2019.

Bibliografia Complementar
Livros:
1. HIRSCH, C., Numerical Computation of Internal and External Flows – v. 1., 2. ed.,
Butterworth-Heinemann, 2007

198
Insper Instituto de Ensino e Pesquisa
Portaria MEC nº 915, de 06/07/2012, D.O.U. 09/07/2012

2. TU, J.; INTHAVONG, K.; AHMADI, G., Computational Fluid and Particle Dynamics in
the Human Respiratory System., 1. ed., Springer, 2013
3. PETERS, M., Computational Fluid Dynamics for Sport Simulation, 1. ed., Springer-
Verlag, 2009
4. YEOH, G.H.; YUEN, K.K., Computational Fluid Dynamics in Fire Engineering -
Theory, Modelling and Practice., 1. ed., Butterworth-Heinemann, 2009
5. WHITE, F. W., Fluid Mechanics, 7. ed., McGraw-Hill Science, 2011

Artigos:
1. ALAIMO, A. et al.. 3D CFD Analysis of a Vertical Axis Wind Turbine. Energies, v. 8, n. 4,
p. 3013-3033 , 2015. Disponível em: http://www.mdpi.com/1996-1073/8/4/3013. Acesso
em: 27 maio 2019.

199
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Portaria MEC nº 915, de 06/07/2012, D.O.U. 09/07/2012

Disciplina: DINÂMICA VEICULAR


Carga Horária Total: 80
Matriz Curricular: Eletiva

Ementa: Introdução às dinâmicas vertical, lateral e longitudinal de veículos automotivos. Análise


de desempenho de veículos e principais grandezas envolvidas. Influência dos diversos
componentes e subsistemas veiculares (pneu, suspensão, motor, transmissão, freios, etc) na
obtenção do comportamento dinâmico desejado. Estudo das vibrações e suas influências no
conforto.

Objetivos: O objetivo da disciplina é proporcionar conhecimento sobre conceitos teóricos e


práticos relativos ao comportamento dinâmico de veículos. Ao final do curso, o aluno será capaz
de:
1. Desenvolver modelos matemáticos que representem as dinâmicas longitudinal, lateral e
vertical do veículo;
2. Estabelecer relações entre os modelos desenvolvidos e as principais características dos
subsistemas envolvidos que afetam a dirigibilidade do veículo;
3. Determinar o comportamento sobre/subesterçante e os principais parâmetros de projeto
envolvidos;
4. Analisar o comportamento da dinâmica vertical e conforto em termos da resposta em
frequência e modos de vibrar do veículo;
5. Determinar a capacidade de aceleração e frenagem do veículo através do dimensionamento
dinâmico do sistema de powertrain e freios, respectivamente.
Conteúdo Programático:
1. Fundamentos da modelagem matemática aplicados à dinâmica veicular.
2. Tipos de forças agindo no veículo: forças verticais (gravitacional e reação do pneu no solo),
laterais (esterçamento) e longitudinais (aceleração, frenagem e resistência ao rolamento);
Cargas estáticas e dinâmicas.
3. Princípios de construção e desempenho dos pneus.
4. Cinemática do direcionamento - esterçamento em baixa e alta velocidade.
5. Equacionamento de esterçamento e comportamento neutro, sub e sobreesterçante.
6. Influência da suspensão nas dinâmicas lateral e vertical. Tipos de suspensões, concepções
construtivas e aplicações;
7. Compromisso entre desempenho e conforto na determinação dos parâmetros da suspensão.
8. Descrição do perfil da pista no domínio do tempo e da frequência.
9. Rigidez, amortecimento e respostas no tempo e frequência das massas suspensa e não
suspensa. Modos de bounce e pitch.
10. Desempenho em aceleração - definição do powertrain (motor + transmissão);
11. Forças resistivas ao movimento (arrasto aerodinâmico, resistência ao rolamento, etc)
12. Desempenho em frenagem - Forças e limites de frenagem - potência dissipada.

Bibliografia Básica
Livros:
1. GILLESPIE, T.D., Fundamentals of Vehicle Dynamics, 1. ed. Society of Automotive
Engineers, 1992
2. MILLIKEN, W.F.; MILLIKEN, D.L., Race Car Vehicle Dynamics., 1. ed. SAE
International Publication, 1995
3. HEISLER, H., Advanced Vehicle Technology, 2. ed., SAE International Publication,
2002
Artigos:

200
Insper Instituto de Ensino e Pesquisa
Portaria MEC nº 915, de 06/07/2012, D.O.U. 09/07/2012

YANG, S.; LU, Y.; LI, S.. An overview on vehicle dynamics. International Journal of
Dynamics and Control, v. 1 , n. 4 , p. 385-395 , 2013. Disponível em:
https://link.springer.com/article/10.1007/s40435-013-0032-y. Acesso em: 27 maio 2019.

Bibliografia Complementar
Livros:

1. PACEJKA, H.B.; BESSELINK, I., Tire and Vehicle Dynamics, 3. ed., Elsevier, 2014
2. Bosch, Automotive handbook, 9. ed., Bentley Publishers, 2014
3. Reimpell, J. ; Stoll, H.; Betzler, J.W., The Automotive Chassi, 1. ed. Society of
Automotive Engineers, 2004
4. Puhn, F., How to Make Your Car Handle, 1. ed. HP Books, 1981
5. Dixon, J.C., The Shock Absorber Handbook, 1. ed. SAE Books, 1999
Artigos:
1. NAUDE C. et al.. Acquisition and analysis of road incidents based on vehicle dynamics.
Accident Analysis and Prevention, v. 130, p. 117-124, 2019. Disponível em:
https://doi.org/10.1016/j.aap.2017.02.021. Acesso em: 27 maio 2019.

201
Insper Instituto de Ensino e Pesquisa
Portaria MEC nº 915, de 06/07/2012, D.O.U. 09/07/2012

Disciplina: FISICA MÉDICA


Carga Horária Total: 80
Matriz Curricular: Eletiva

Ementa: Fundamentos da Física Médica. Interação da radiação com a matéria e os efeitos que
isso causa em tecidos biológicos. Princípios de dosimetria das radiações ionizantes e proteção
radiológica. Aplicações da física das radiações em diagnóstico e terapia. Radiologia diagnóstica,
medicina nuclear e radioterapia.

Objetivos: O principal objetivo da disciplina é propiciar um ambiente de aprendizado como o


encontrado em laboratórios e centros de pesquisa, voltado para a produção de conhecimentos
na área de Física Médica. Os estudantes desenvolverão habilidades para o trabalho em projetos
científicos e tecnológicos em áreas multidisciplinares que envolvem diversas áreas do
conhecimento e profissões, levando em consideração as demandas de cada um e o papel do
engenheiro nesse tipo de contexto. Ao final do curso o aluno será capaz de:
1. Compreender os diversos tipos de interação das radiações ionizantes, seus efeitos em tecidos
biológicos e como isso pode ser usado de forma benéfica, em particular, nas aplicações usadas
na medicina;
2. Analisar as diferentes estratégias de terapias e diagnósticos baseados em radiações
ionizantes a partir dos conceitos básicos de física das radiações;
3. Comunicar oralmente e de forma escrita conteúdo técnico, clara e objetivamente;
4. Buscar informação de forma autônoma, bem como analisar e sintetizar essas informações,
identificando o que é relevante ou não para o engenheiro.

Conteúdo Programático:
1. Interação das radiações ionizantes com a matéria;
2. Efeitos biológicos das radiações ionizantes;
3. Dosimetria das radiações ionizantes;
4. Detectores de radiação ionizante;
5. Princípios de proteção radiológica;
6. Radiologia convencional;
7. Mamografia;
8. Radiologia intervencionista;
9. Tomografia computadorizada;
10. Outras técnicas de diagnóstico por imagem – ressonância magnética e ultrassonografia;
11. Medicina nuclear diagnóstica – cintilografia, PET e SPECT;
12. Medicina nuclear terapêutica;
13. Radioterapia;
14. Braquiterapia;
15. Controle de qualidade em física médica.

Bibliografia Básica
Livros:
1. E. Okuno, E. M. Yoshimura, Física das Radiações, 1. ed., Oficina de Textos, 2010
2. F. E. Attix. , Introduction to Radiological Physics and Radiation Dosimetry, 1. ed.,
John Wiley, 1986
3. E. Okuno. Radiação: Efeitos, Riscos e Benefícios, 1. ed., Harbra, 2007
Bibliografia Complementar
Livros:
1. THORNTON, S. T., Modern Physics for scientists and engineers, 2. ed., Sounders,
2015
2. PODGORSAk E. B., Radiation Physics for Medical Physicists, 2. ed., Springer, 2010
3. R. A. Terrini, A. C., B. Machado., Uma Introdução à Física Médica: Da Antiguidade aos
Tempos Atuais, 1. ed., Livraria da Física, 2017

202
Insper Instituto de Ensino e Pesquisa
Portaria MEC nº 915, de 06/07/2012, D.O.U. 09/07/2012

4. B. H. Brown, R. H. Smallwood, D. C. Barber, P. V. Lawford, D. R. Hose., Medical Physics


and Biomedical Engineering., 1. ed., Taylor & Francis, 1999
5. SERWAY, R. A., Física para cientistas e engenheiros. v. 4 , 3. ed., CENGAGE, 2013

203
Insper Instituto de Ensino e Pesquisa
Portaria MEC nº 915, de 06/07/2012, D.O.U. 09/07/2012

Disciplina: GESTÃO INTEGRADA DA MANUFATURA


Carga Horária Total: 80
Matriz Curricular: Eletiva

Ementa: Gestão do ciclo de vida do produto (PLM). Gestão da Produção - Enterprise Resource
Planning (ERP) - Manufacturing Execution System (MES). Simulação e Digitalização da
Manufatura. Internet das Coisas para a Indústria (IIoT).

Objetivos: Ao final deste curso, o aluno será capaz de:


1. Compreender os métodos de gerenciamento do ciclo de vida do produto e suas interações
com planejamento da manufatura.
2. Conhecer as ferramentas de simulação e digitalização para o planejamento e otimização da
manufatura.
3. Listar e identificar as funcionalidades dos sistemas de Enterprise Resourse Planning (ERP) e
Manufacturing Execution System (MES).
4. Identificar as tendências de avanço da manufatura, principalmente com a utilização da internet
das coisas industrial (IIoT).

Conteúdo Programático: Introdução a gerenciamento do ciclo de vida do produto.


Funcionalidades do Manufacturing Execution System (MES) e sua interface com sistemas de
produção automatizados.
Funcionalidades dos sistemas de Enterprise Resourse Planning e sua ligação com o MES.
Integração do Sistema de Manufatura: Sistemas MES (Manufacturing Execution Systems) e
sistemas ERP (Enterprise Resource Planning).
Ferramentas de simulação para planejamento e otimização da manufatura de forma digital.

Bibliografia Básica
Livros:
1. GROOVER, M. P, Automation, Production Systems, and Computer-Integrated
Manufacturing, 4. ed., Pearson, 2015
2. SLACK, Nigel; CHAMBERS, Stuart; BRANDON-JONES, Alistair; JOHNSTON, Robert.
Administração da produção. 8. ed. São Paulo, SP: Atlas, 2018.
3. ROTHER, Mike; SHOOK, John. Aprendendo a enxergar: mapeando o fluxo de valor
para agregar valor e eliminar o desperdício. 1. ed. Lean Institute Brasil, 1998

Artigos:
1. BOYES, H., et al.. The industrial internet of things (IIoT): an analysis framework.
Computers in Industry, v. 101 , p. 1-12 , 2018. Disponível em:
http://wrap.warwick.ac.uk/103038/. Acesso em: 27 maio 2019.

Bibliografia Complementar
Livros:
1. KALPAKJIAN, S.,, Manufacturing, Engineering and Technology, 5. ed.,
Pearson/Prentice Hall, 2006
2. LIKER, J.K., , The Toyota way : 14 management principles from the world's greatest
manufacturer, 1. ed., McGraw-Hill, 2004
3. WALLACE, Thomas F. , MRP II : Making it Happen : The Implementers Guide to
Sucess With Manufacturing Resource Planning, 2. ed., John Wiley, 1990
4. CORRÊA, Henrique Luiz; CAON, Mauro; GIANESI, Irineu G. N. , Planejamento,
Programação e Controle da Produção: MRP II/ERP: conceitos, uso e implantação, 5.
ed., Atlas, 2007
5. VOLLMANN, T. E., et al. Manufacturing planning and control for supply chain
management. 5. ed. McGraw-Hill, 2005.

204
Insper Instituto de Ensino e Pesquisa
Portaria MEC nº 915, de 06/07/2012, D.O.U. 09/07/2012

Artigos:
1. WANG, S. et al. Big Data enabled Intelligent Immune System for energy efficient
manufacturing management. Journal of Cleaner Production, v. 195, p. 507–520, 2018.
Disponível em: https://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S0959652618315506
Acesso em: 27 maio 2019

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Portaria MEC nº 915, de 06/07/2012, D.O.U. 09/07/2012

Disciplina: LÍNGUA BRASILEIRA DE SINAIS (LIBRAS)


Carga Horária Total: 40
Matriz Curricular: Eletiva

Ementa: Essa disciplina consiste no estudo das teorias sobre educação de surdos, cultura surda,
linguística da LIBRAS (Língua Brasileira de Sinais) e da língua portuguesa como segunda língua
para surdos. Visa proporcionar ao aluno a prática da língua, assim como discutir a inserção da
pessoa surda no mercado de trabalho refletindo questões de inclusão social e abrangendo a
importância da Libras no curso de engenharia, economia e administração. Serão apresentados
autores que discutem os referenciais da língua como Ronice Quadros, Strobel, Gesser, dentre
outros. A disciplina busca proporcionar ao aluno um repertório para análise
e reflexão das questões de inclusão social das pessoas Surdas, abrangendo a importância de
Libras no curso Administração e Ciências Econômicas e relacionando-a com a necessidade do
mercado atual.

Objetivos: Analisar de forma reflexiva as mudanças que ocorrem nas instituições e na sociedade
a partir da inclusão da LIBRAS na educação dos surdos.
Capacitar os alunos quanto ao acesso da (LIBRAS) Língua Brasileira de Sinais nos seus
aspectos teóricos e práticos assim como oferecer subsídios para o trabalho com pessoas Surdas,
levando em conta suas especificidades linguísticas e culturais.
Quebrar barreiras de pré-conceitos em relação ao relacionamento com as pessoas surdas;
Desenvolver e permitir identificar as necessidades das pessoas surdas a fim de lhes proporcionar
maior possibilidade de participação e interação na sociedade.

Conteúdo Programático:
1 - Visão geral dos aspectos históricos da Língua de Sinais e sua relação com o curso.
Parâmetros da Língua de Sinais e alfabeto manual
2 - Cumprimentos e saudações e alfabeto manual (dinâmica em dupla) Inserção social do Surdo
e métodos de comunicação
3 - Advérbios de Tempo, de Modo e lugar Verbos e construção de diálogos
4 - Tipos de frases na Libras
5 - Numerais – Objetos e diálogos Introdução aos Classificadores
6 - Valores monetários. Oficina com surdos.
7 - Construção e apresentação de diálogos em LIBRAS
8 - O Surdo no ambiente empresarial - sinais relacionados ao ambiente de trabalho.

Bibliografia Básica
Livros:
1. QUADROS, R.; KARNOPP, L., A Linguística e a Língua de Sinais Brasileira, 1. ed.,
Artemed, 2003
2. PEREIRA, M. C. C.,, LIBRAS: Conhecimento Além dos Sinais, 1. ed., Pearson, 2011
3. GESSER, A. , Libras? Que Língua é essa? , 1. ed., Parábola, 2009

Bibliografia Complementar
Livros:
1. SACKS, Oliver. Vendo Vozes: Uma viagem ao Mundo dos Surdos, 1. ed., Companhia
de Bolso, 2010
2. FRIZANCO, M. L. E.; HONORA, M. ,, Livro Ilustrado de Língua de Sinais Brasileira:
Desvendando a Comunicação usada pelas Pessoas Surdas – v. 1, 1. ed., Ciranda
Cultural, 2009

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3. FRIZANCO, M. L. E.; HONORA, M. , Livro Ilustrado de Língua de Sinais Brasileira:


Desvendando a Comunicação usada pelas Pessoas Surdas – v. 2, 2. ed., Ciranda
Cultural, 2010
4. NOVAES, E. C. , Surdos: Educação, Direito e Cidadania, 1. ed., WAK, 2014
5. LUZ, R. D. , Cenas Surdas : Os Surdos Terão Lugar no Coração do Mundo?, 1. ed.,
Parábola Editorial, 2013

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Disciplina: PROCESSOS AVANÇADOS DE MANUFATURA


Carga Horária Total: 80
Matriz Curricular: Eletiva

Ementa: Neste curso especial serão abordados principais tópicos relacionados a manufatura
moderna e seus desafios. Os tópicos estão estruturados em quatro grandes grupos: manufatura
de estruturas leves (compósitos e ligas especiais); processos avançados de manufatura
(subtrativa, aditiva e híbrida); sustentabilidade e novos matérias.

Objetivos: Ao final do curso, o aluno será capaz de:


1. Discutir os processos vanguarda de manufatura, relacionando suas vantagens, desvantagens
e influência no processo de design orientado a manufatura;
2. Priorizar as tendências baseado nos conceitos de sustentabilidade e desempenho;
3. Relacionar as propriedades mecânicas dos materiais com as restrições dos processos
avançados de manufatura;
4. Elaborar projeto de manufatura, metrologia e automação para a fabricação de uma estrutura
produzida com materiais avançados.

Conteúdo Programático:
1. Revisão sobre as tendências de manufatura moderna;
2. Processos de manufatura de estruturas leves: materiais compósitos;
3. Processos de manufatura de estruturas leves: ligas metálicas e especiais;
4. Tecnologia de usinagem a LASER: processos e aplicações;
5. Manufatura aditiva: tecnologias e níveis de maturidade;
6. Manufatura aditiva: aplicação em metais;
7. Manufatura hibrida;
8. Processos avançados para micro e nano fabricação;
9. Os novos materiais e a manufaturabilidade;
10. Processo de design com as novas restrições de manufatura;
11. A sustentabilidade da manufatura.

Bibliografia Básica
Livros:
1. KALPAKJIAN, S., Manufacturing, Engineering and Technology, 7. ed.,
Pearson/Prentice Hall, 2013
2. ASHBY, Michael F.; JONES, David R. H., Engineering Materials 2 - An Introduction to
Properties, Applications, and Design, 4. ed., Butterworth-Heinemann, 2013
3. GIBSON, I., ROSEN, D., STUCKER, B., Additive Manufacturing Technologies, 2. ed.,
Springer-Verlag, 2015
Artigos:
1. WEGENER, K. et al.. Success Story Cutting. . Procedia CIRP, v. 46 , n. 512-524 , 2016.
Disponível em: https://doi.org/10.1016/j.procir.2016.04.110. Acesso em: 27 maio 2019.

Bibliografia Complementar
Livros:
1. REDWOOD, B., The 3D Printing Handbook: Technologies, Design and Applications,
1. ed., 3D Hubs, 2017
2. DORNFELD, D., HELU, M.M., Precision Manufacturing, 1. ed., Springer US, 2010
3. GRZESIK, W., Advanced Machining Processes of Metallic Materials, 2. ed.,
Elsevier, 2017
4. EL-HOFY, H.A., Advanced Machining Processes: Nontraditional and Hybrid
Machining Processes, 1. ed., McGraw-Hill, 2005
5. SUTHERLAND, J.W., DORNFELD, D., LINKE, B.S., Energy Efficient Manufacturing:
Theory and Applications. 1. ed., Wiley, 2018

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Artigos:
1. FLEISCHER, J. et. al. Composites Materials Parts Manufacturing. CIRP Annal:
Manufacturing Technology, v. 67, n. 2, p. 603-626, 2018. Disponível em: https://www-
sciencedirect.ez336.periodicos.capes.gov.br/science/article/pii/S0007850618301537.
Acesso em: 27 maio 2019.

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Disciplina: REALIDADE VIRTUAL


Carga Horária Total: 80
Matriz Curricular: Eletiva

Ementa: Realidade Virtual; Componentes Gráficos e Sons; A Natureza da Interação com o


Usuário e Ambientes Virtuais; Computação Gráfica; Noções de Realidade Aumentada; Interação
Humano-computador; Texturas e Mapeamentos; Transformações geométricas em duas e três
dimensões; Transformações Projetivas; Definição de Objetos e Cenas Tridimensionais;
Animação e simulação por computador; Interação 3D; Modelos de Iluminação e Tonalização
(shading); Percepção Visual Humana; Estereoscopia; Dispositivos de Interação; Interação em
Tempo Real; Usabilidade

Objetivos:
1. Criar modelos e ambientes 3D para navegação interativa em tempo real;
2. Portar aplicações de Realidade Virtual para dispositivos imersivos;
3. Gerar e tratar informações dos diferentes sentidos humanos;
4. Criar visualizações estereoscópicas realistas por linguagem de alto nível;
5. Criar simulações para testar e validar protótipos que envolvam interação humana;
6. Distribuir processamento de áudio, vídeo e rastreamento de marcadores;
7. Priorizar entre tempo de resposta e realismo da simulação conforme aplicação.

Conteúdo Programático:
1. Introdução à realidade virtual
2. Percepção humana e realismo
3. Ergonomia, usabilidade e interação em ambientes virtuais
4. Dispositivos inovadores de interação
5. Criação de conteúdo para realidade virtual: roteiro e produção
6. Criação e importação de assets
7. Programação em 3D para RV
8. Gestão de projetos para RV
9. Critérios para avaliação de experiências virtuais

Bibliografia Básica
Livros:

1. LAVIOLA, Joseph J. ; KRUIJFF, Ernst ; MCMAHAN, Ryan P. ; BOWMAN, Doug ;


POUPYREV, Ivan P, 3D User Interfaces: Theory and Practice, 2. ed., Ed. Addison-
Wesley Professional, 2017
2. LINOWES, Jonathan, Unity Virtual Reality Projects, 1. ed. Packt Publishing, 2015
3. MURRAY, J. W, Building Virtual Reality with Unity and Steam VR, 1. ed., AK
Peters/CRC Press, 2017

Artigos:

1. AMER, A., PERALEZ, P.. Affordable altered perspectives: Making augmented and
virtual reality technology 2014 . IEEE Global Humanitarian Technology Conference,
p. 603-608 , 2014. Disponível em: https://ieeexplore.ieee.org/document/6970345/ .
Acesso em: 27 maio 2019.

Bibliografia Complementar
Livros:

210
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Portaria MEC nº 915, de 06/07/2012, D.O.U. 09/07/2012

1. BURDEA, Grigore C. ; COIFFET, Philippe, Virtual Reality Technology, 2. ed., Ed.


Wiley-IEEE Press, 2003
2. HEARN, D. D. ; BAKER, M. P. ; CARITHERS, W., Computer Graphics with Open GL,
4. ed., Ed. Prentice Hall, 2010
3. HUGHES, J. F. ; VAN DAM, A. ; MCGUIRE, M. ; SKLAR, D. F. ; FOLEY, J. D. ;
FEINER, S. K. ; AKELEY, K. , Computer Graphics: Principles and Practice, 3.
ed.,Addison-Wesley, 2013
4. BIMBER, Oliver ; RASKAR, Ramesh., Spatial Augmented Reality: Merging Real and
Virtual Worlds, 1. ed., A K Peters, 2005
5. NITE, Sky. , Virtual Reality Insider: Guidebook for the VR Industry, 1. ed., New
Dimension Entertainment, Inc, 2014

Artigos:

1. NORTH, M. M., NORTH, S. M.,. A comparative study of sense of presence of traditional


virtual reality and immersive environments. Australasian Journal of Information
Systems , v. 20, p. 1-15, 2016. Disponível em:
http://journal.acs.org.au/index.php/ajis/article/view/1168. Acesso em: 27 maio 2019.

211
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Portaria MEC nº 915, de 06/07/2012, D.O.U. 09/07/2012

Disciplina: SIMULAÇÃO COMPUTACIONAL - MÉTODOS DOS ELEMENTOS FINITOS


Carga Horária Total: 80
Matriz Curricular: Eletiva

Ementa: Introdução, conceitos fundamentais, metodologia e aplicações do método de elementos


finitos (análise estrutural, transferência de calor, etc). Discretização de um sistema contínuo.
Descrição dos principais tipos de elementos utilizados (barra, viga, etc). Estudo de caso e
aplicações de simulação computacional.

Objetivos: Familiarizar o aluno com uma das principais ferramentas de simulação computacional
aplicadas à engenharia, utilizando conceitos de mecânica dos sólidos, materiais e métodos
numéricos em projetos de dispositivos mecânicos. Ao final do curso o aluno será capaz de:
1. Dividir o domínio da solução em elementos e definir o tipo de elemento que melhor se adapta
à discretização desejada;
2. Desenvolver equações para aproximar a solução em cada elemento e estabelecer a
superposição dos elementos para a obtenção de matrizes e vetores globais;
3. Aplicar condições de contorno ao sistema e resolver as equações utilizando técnicas
numéricas;
4. Utilizar software de simulação computacional baseado em solução por elementos finitos para
executar tarefas de pré- processamento, solução e pós-processamento dos dados;
5. Avaliar critérios de convergência e, se necessário, propor modificações e melhorias no modelo

Conteúdo Programático:
1. Introdução ao método dos elementos finitos;
2. Elementos de barra e viga;
3. Matriz de rigidez e sistema de coordenadas local/global;
4. Cálculo de deformações e tensões;
5. Avaliação de qualidade de malha e estudo de convergência;
6. Elementos finitos isoparamétricos e funções de interpolação.
7. Aplicações de simulação computacional (Pré-Processamento/Solução/Pós-Processamento)
usando um software de simulação.

Bibliografia Básica
Livros:

1. BITTENCOURT, Marco L., Computational solid mechanics: variational formulation


and high order approximation., 1. ed., CRC Press, 2015
2. Alves Filho, A. , Elementos finitos: a base da tecnologia CAE. 6. ed. Érica, 2013
3. Soriano, H. L. , Elementos finitos: formulação e aplicação na estática e dinâmica das
estruturas. 1. ed. Ciência Moderna, 2009

Artigos:

1. ZEYNALIAN, M.; BOLKHARI, S.; RAFEEI, P. Structural performance of cold-formed


steel trusses used in electric power substations. Journal of Constructional Steel
Research, v. 147, p. 53–61, 2018. Disponível em:
https://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S0143974X17308349 Acesso em: 27
maio 2019.

Bibliografia Complementar
Livros:

212
Insper Instituto de Ensino e Pesquisa
Portaria MEC nº 915, de 06/07/2012, D.O.U. 09/07/2012

1. YANG, Won-yong; CHUNG, Tae-Sang,; MORRIS, John; CAO, Wenwu. Applied


numerical methods using MATLAB. 1. ed. Wiley. 509 p. 2005
2. Logan, D. L. , A first course in the finite element method. 6. ed. Cengage Learning,
2011
3. Bathe, K.-J; Klaus-Jurgen Bathe., Finite element procedures. 2. ed. Bathe, 2014
4. CHAPRA, Steven C.; CANALE, Raymond P., Métodos numéricos para Engenharia.,
7. ed., AMGH, 2016
5. KIUSALAAS, Jaan. , Numerical methods in engineering with Python , 3. ed.,
Cambridge University Press, 2013

Artigos:

1. YAN, S. et al. A new type of truss joint for prevention of progressive collapse.
Engineering Structures, v. 167, p. 203–213, 2018. Disponível em:
https://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S0141029617333308. Acesso em: 27
maio 2019.

213
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Disciplina: SUSTAINABLE DESIGN


Carga Horária Total: 80
Matriz Curricular: Eletiva

Ementa: This course provides a comprehensive introduction to sustainable product design.


Emphasis is placed on learning and using green design principles, methods and materials, such
as life cycle assessment tools and product service system strategies. A system perspective is
used to structure the course material that addresses production and consumption taking into
account the flows of material and energy through product life cycle phases. Students will complete
substantial reading, analyze existing products and develop several product system concepts.
Course prerequisite: Co-design of Apps or equivalent User-centered collaborative design course
(instructor consent required).

Objetivos: The student will be able to:


1) Learn about the impacts people are having on the natural environment
2) Analyze environmental impact of different products and activities
3) Learn and apply principles that govern sustainability to hands-on practical case studies
4) Propose recommendations and strategies to decrease environmental impact of activities or
products

Conteúdo Programático:
1) Understanding environmental impacts: ecological damage, human health damage, resource
depletion
2) Understanding an activity or experience: delineate user experience, describe needs
addressed, quantify usage patterns
3) Assess activity’s impact: Life-cycle assessment, consumption behavior, product reverse
engineering
4) Reimagining activity: generate ideas for redesigning activity or experience and develop
systems concepts approaches for new ideas
5) Sustainability Strategies: eco-design strategies, framing strategies
6) Systems Strategies: leverage points, product-service systems
7) Communicating sustainability

Bibliografia Básica
Livros:

1. WHITE, P., Okala Practitioner: Integrating Ecological Design, 1. ed., Okala Team,
2013
2. CARSON, R., Silent Spring , 1. ed., Houghton Mifflin Company, 2002
3. MANZINI, E., VEZZOLI, C., Product-Service Systems and Sustainability, 1. ed.,
United Nations, 2014

Bibliografia Complementar
Livros:

1. McDONOUGH, W.; BRAUNGART, M., Cradle to Cradle: Remaking the way we make
things. , 1. ed., North Point Press, 2002
2. BROER, M., LEON, W., The Consumer's Guide to Effective Environmental
Choices: Practical Advice from The Union of Concerned Scientists, 1. ed., Harmony,
1999

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3. RANDERS, J, 2052: A Global Forecast for the Next Forty Years, 1. ed., Green
Publishing, 2012
4. BENYUS, J.M., Biomimicry: Innovation Inspired by Nature, 1. ed., Harper Perennial,
2002
5. MEADOWS, D.H., RANDERS, J., MEADOWS, D.L.,, Limits to Growth: The 30-Year
Update, 1. ed., Chelsea Green Publishing, 2004

215
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Portaria MEC nº 915, de 06/07/2012, D.O.U. 09/07/2012

Disciplina: VISÃO COMPUTACIONAL


Carga Horária Total: 80
Matriz Curricular: Eletiva

Ementa: Fundamentos de visão computacional e processamento de imagens e suas aplicações


em Engenharia. Principais áreas do processamento de imagens e visão computacional: modelos
de imagens (fontes, atributos,modelos); transformações de intensidade e filtragem espacial;
filtragem no domínio da frequência; wavelets;morfologia matemática; detectores e descritores de
características; estimação de correspondências; distância no espaço de características; modelo
de câmera e métodos geométricos; sistemas de coordenadas; transformações afins; matriz de
projeção e transformação perspectiva; estimação de pose; estimação de pontos 3D usando
múltiplas câmeras; calibração de câmeras; reconstrução de objetos em 3D.

Objetivos:
O aluno deve ser capaz de:
1) Analisar um problema envolvendo processamento de imagens e visão computacional
2) Projetar e implementar uma solução técnica para problemas de processamento de imagens e
visão computacional usando técnicas clássicas
3) Avaliar o desempenho de sistemas de processamento de imagens e visão computacional

Conteúdo Programático:
1) Processamento de imagens clássico: modelos de imagens (fontes, atributos, modelos);
transformações de intensidade e filtragem espacial; filtragem no domínio da frequência; wavelets;
morfologia matemática;
2) Reconhecimento e caracterização de objetos: detectores e descritores de características;
estimação de correspondências; distância no espaço de características; descritores de formas;
3) Visão computacional: modelo de câmera e métodos geométricos; sistemas de coordenadas;
transformações afins; matriz de projeção e transformação perspectiva; estimação de pose;
estimação de pontos 3D usando múltiplas câmeras; calibração de câmeras; reconstrução de
objetos em 3D.

Bibliografia Básica
Livros:

1. SZELISKI, R.; GRIES, D.; SCHNEIDER, F. B. (Ed.), Computer Vision: Algorithms and
Applications, 1. ed. Springer, 2011
2. GONZALEZ, R.C; WOODS, R. E. , Processamento Digital de Imagens, 3. ed.,
Pearson, 2010
3. FORSYTH, D.; PONCE, J. , Computer Vision: A Modern Approach., 2. ed., Pearson,
2011

Artigos:

1. LITJENS, G. et al.. A survey on deep learning in medical image analysis. Medical


Image Analysis, v. 42 , p. 60-88 , 2017. Disponível em:
https://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S1361841517301135. Acesso em: 27
maio 2019.

Bibliografia Complementar
Livros:

216
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Portaria MEC nº 915, de 06/07/2012, D.O.U. 09/07/2012

1. BRADSKI, Gary; KAEHLER, Adrian. Learning openCV. 1. ed. O'Reilly, 2008.


2. FAUGERAS, O. , Three-Dimensional Computer Vision. 1. ed. MIT Press, 1993
3. CHRIS SOLOMON. C., BRECKON T. , Fundamentals of Digital Image Processing,
1. ed., John Wiley & Sons, 2011
4. PRINCE, S. J. , Computer Vision: Models, Learning and Inference, 1. ed., Cambridge
University Press, 2012
5. ROSEBROCK, A, Deep Learning for Computer Vision with Python. 1. ed. Packt
Publishing, 2018

Artigos:

1. LI, Y. et al., A survey of recent advances in visual feature detection. Neurocomputing,


v. 149, part B, p. 736-751, 2015. Disponível em:https://www-
sciencedirect.ez336.periodicos.capes.gov.br/science/article/pii/S0925231214010121.
Acesso em: 27 maio 2019.

217
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ANEXO 2
Docentes por Disciplina

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ENGENHARIA MECATRÔNICA - Docente por disciplina


Regime de
Disciplina Docente Titulação
trabalho
Disciplinas obrigatórias
Acionamentos Elétricos Rodrigo Carareto Doutorado Integral
Automação Industrial Fabio Ferraz Junior Doutorado Integral
Automação Industrial Lie Pablo Grala Pinto Doutorado Parcial
Biomecânica Fabio Turri Doutorado Parcial
Ciência Dos Dados Fabio Jose Ayres Doutorado Integral
Ciência Dos Dados Fabio Roberto De Miranda Mestrado Integral
Ciência Dos Dados Maria Kelly Venezuela Doutorado Parcial
Co-Design De Aplicativos Luiz Fernando Cardoso Dos Santos Durao Mestrado Horista
Co-Design De Aplicativos Marcelo Hashimoto Doutorado Integral
Controle Clássico Fabiano Daher Adegas Mestrado Integral
Controle Moderno Vinicius Licks Doutorado Integral
Desconstruindo A Matéria Camila Fernanda De Paula Oliveira Doutorado Parcial
Design De Software Andrew Toshiaki Nakayama Kurauchi Doutorado Parcial
Design De Software Luciano Pereira Soares Doutorado Integral
Sem alocação no 2º semestre Raul Ikeda Gomes Da Silva Mestrado Integral
Design Para Manufatura Alex Camilli Bottene Doutorado Integral
Dispositivos Que Movem O Mundo Caio Fernando Rodrigues Dos Santos Doutorado Integral
Eletromagnetismo E Ondulatória Fabio Pelicano Borges Vieira Mestrado Integral
Eletromagnetismo E Ondulatória Fabio Sismotto El Hage Doutorado Integral
Eletromagnetismo E Ondulatória Rodrigo Carareto Doutorado Integral
Empreendedorismo Tecnológico Luiz Alberto Nascimento Campos Filho Doutorado Integral
Fabricação E Metrologia Gustavo Pollettini Marcos Mestrado Parcial
Física Do Movimento Fabio Orfali Doutorado Integral
Física Do Movimento Fabio Sismotto El Hage Doutorado Integral
Grandes Desafios Da Engenharia Daniela Aparecida Fatoreto Assofra Mestrado Horista
Grandes Desafios Da Engenharia Fernando Ribeiro Leite Neto Doutorado Integral
Instrumentação E Medição Leandro Poloni Dantas Doutorado Horista
Máquinas Eletricas E Acionamentos Silvio Szafir Mestrado Integral
Matemática Da Variação Fabio Orfali Doutorado Integral
Matemática Da Variação Leonidas Sandoval Junior Doutorado Integral
Matemática Da Variação Angelica Turaca Mestrado Parcial
Matemática Multivariada Angelica Turaca Mestrado Parcial
Mecânica Dos Sólidos Israel Ferreira Alves Mestrado Integral
Mecânica Dos Sólidos Luiz Antonio Haddad Rodrigues Doutorado Integral
Métodos Numéricos Paulo Roberto Bufacchi Mendes Doutorado Parcial
Modelagem E Controle Carlos Eduardo De Brito Novaes Doutorado Parcial
Modelagem E Controle Vinicius Licks Doutorado Integral
Modelagem E Simulação Do Mundo Físico Fabio Bobrow Mestrado Parcial
Modelagem E Simulação Do Mundo Físico Fabio Pelicano Borges Vieira Mestrado Integral
Natureza Do Design Daniel Guzzo Da Costa Mestrado Parcial
Natureza Do Design Gabriel Couto Mantese Doutorado Horista
Natureza Do Design Gustavo Pollettini Marcos Mestrado Parcial

219
Insper Instituto de Ensino e Pesquisa
Portaria MEC nº 915, de 06/07/2012, D.O.U. 09/07/2012

Natureza Do Design Victor Cussiol Macul Mestrado Parcial


Projeto De Automação Carlos Magno De Oliveira Valente Doutorado Integral
Projeto De Controle Fabiano Daher Adegas Mestrado Integral
Projeto Final de Engenharia Luciano Pereira Soares Doutorado Integral
Química Tecnológica E Ambiental Bruna Arruda De Oliveira Mestrado Horista
Robótica Industrial Lie Pablo Grala Pinto Doutorado Parcial
Termofluido-Dinâmica Paulo Roberto Bufacchi Mendes Doutorado Parcial

Eletivas específicas
Controle De Vibrações Raphael Galdino Dos Santos Doutorado Integral
Drones Fabio Bobrow Mestrado Parcial
Fábrica Inteligente Leonardo De Souza E Silva Tavares Mestrado Integral
Instrumentação Industrial Fabio Ferraz Junior Doutorado Integral

Demais eletivas
Biotecnologia Fabio Turri Doutorado Parcial
Computational Fluid Dynamics Paulo Roberto Bufacchi Mendes Doutorado Parcial
Dinâmica Veicular Frederico Augusto Alem Barbieri Doutorado Integral
Física Médica Ana Carolina De Magalhaes Doutorado Horista
Processos Avançados De Manufatura Alex Camilli Bottene Doutorado Integral
Realidade Virtual Luciano Pereira Soares Doutorado Integral
Sustainable Design Paulina Alejandra Achurra Burgos Doutorado Integral
Visão Computacional Igor dos Santos Montagner Doutorado Integral
Visão Computacional Fabio Jose Ayres Doutorado Integral

Optativa
Libras Raquel Aparecida Lopes Mestrado Horista

Demais componentes curriculares


Atividade complementar Guilherme Silveira Martins Doutorado Integral
Estágio Supervisionado Luiz Alberto Nascimento Campos Filho Doutorado Integral

Eletivas específicas não oferecidas neste semestre


Audiotrônica
Controle de movimento
Controle De Robôs
Eletrônica Embarcada
Identificação De Sistemas Dinâmicos Lineares
Visão De Máquina

Demais eletivas não oferecidas neste semestre


Gestão Integrada Da Manufatura
Simulação Computacional - Métodos Dos Elementos Finitos

220
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Portaria MEC nº 915, de 06/07/2012, D.O.U. 09/07/2012

ANEXO 3
Conformidade às Diretrizes Curriculares Nacionais

221
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DCN Resolução CNE/CES 11/2002 – ANÁLISE DE CONFORMIDADE


CURSO: Engenharia Mecatrônica / Competências e habilidades gerais

DCN ITENS DISCIPLINAS

Modelagem e Simulação do Mundo Físico; Instrumentação e Medição;


Natureza do Design; Design de Software; Acionamentos Elétricos;
Ciências dos Dados; Física do Movimento; Matemática Multivariada;
I - aplicar conhecimentos Desconstruindo a Matéria; Design para Manufatura; Dispositivos que
matemáticos, científicos, Movem o Mundo; Biomecânica; Modelagem e Controle; Mecânica dos
tecnológicos e Sólidos; Termofluido-dinâmica; Fabricação e Metrologia; Mecanismos e
instrumentais à Elementos de Máquinas; Projeto Mecatrônico; Sistemas Eletrônicos e
engenharia Microprocessadores; Automação Industrial; Controle Clássico; Máquinas
Elétricas e Acionamentos; Projeto de Automação; Controle Moderno;
Robótica Industrial; Química Tecnológica e Ambiental; Projeto de Controle;
Projeto Final de Engenharia.
Modelagem e Simulação do Mundo Físico; Instrumentação e Medição;
II - projetar e conduzir
Desconstruindo a Matéria; Dispositivos que Movem o Mundo; Modelagem
experimentos e interpretar
e Controle; Eletromagnetismo e Ondulatória; Química Tecnológica e
resultados
Ambiental; Termofluido-dinâmica; Controle Clássico; Projeto de Controle.
Modelagem e Simulação do Mundo Físico; Natureza do Design; Design de
III - conceber, projetar e Software; Acionamentos Elétricos; Co-Design de Aplicativos; Design para
analisar sistemas, Manufatura; Biomecânica; Fabricação e Metrologia; Projeto Mecatrônico;
produtos e processos Sistemas Eletrônicos e Microprocessadores; Automação Industrial;
Máquinas Elétricas e Acionamentos; Projeto de Automação.
Natureza do Design; Design de Software; Acionamentos Elétricos; Co-
IV - planejar,
Design de Aplicativos; Design para Manufatura; Fabricação e Metrologia;
supervisionar, elaborar e
Projeto Mecatrônico; Sistemas Eletrônicos e Microprocessadores;
coordenar projetos e
Automação Industrial; Máquinas Elétricas e Acionamentos; Projeto de
serviços de engenharia
Automação; Projeto de Controle; Projeto Final de Engenharia.
Modelagem e Simulação do Mundo Físico; Instrumentação e Medição;
Natureza do Design; Design de Software; Acionamentos Elétricos; Co-
Design de Aplicativos; Ciências dos Dados; Matemática da Variação;
Física do Movimento; Matemática Multivariada; Desconstruindo a Matéria;
Design para Manufatura; Dispositivos que Movem o Mundo; Biomecânica;
Competências e V - identificar, formular e Eletromagnetismo e Ondulatória; Modelagem e Controle; Mecânica dos
Habilidades resolver problemas de
Sólidos; Termofluido-dinâmica; Fabricação e Metrologia; Mecanismos e
engenharia
Elementos de Máquinas; Métodos Numéricos; Projeto Mecatrônico;
Sistemas Eletrônicos e Microprocessadores; Automação Industrial;
Controle Clássico; Máquinas Elétricas e Acionamentos; Projeto de
Automação; Controle Moderno; Robótica Industrial; Química Tecnológica e
Ambiental; Projeto de Controle; Projeto Final de Engenharia.
Modelagem e Simulação do Mundo Físico; Instrumentação e Medição;
Natureza do Design; Design de Software; Acionamentos Elétricos; Co-
Design de Aplicativos; Ciências dos Dados; Matemática da Variação;
Física do Movimento; Matemática Multivariada; Desconstruindo a Matéria;
Design para Manufatura; Dispositivos que Movem o Mundo; Biomecânica;
VI - desenvolver e/ou Eletromagnetismo e Ondulatória; Empreendedorismo Tecnológico;
utilizar novas ferramentas Modelagem e Controle; Mecânica dos Sólidos; Termofluido-dinâmica;
e técnicas Fabricação e Metrologia; Mecanismos e Elementos de Máquinas; Métodos
Numéricos; Projeto Mecatrônico; Sistemas Eletrônicos e
Microprocessadores; Automação Industrial; Controle Clássico; Máquinas
Elétricas e Acionamentos; Projeto de Automação; Controle Moderno;
Robótica Industrial; Química Tecnológica e Ambiental; Projeto de Controle;
Projeto Final de Engenharia.
Instrumentação e Medição; Natureza do Design; Acionamentos Elétricos;
Design para Manufatura; Biomecânica; Fabricação e Metrologia;
VII - supervisionar a
Modelagem e Controle; Projeto Mecatrônico; Sistemas Eletrônicos e
operação e a manutenção
Microprocessadores; Automação Industrial; Máquinas Elétricas e
de sistemas
Acionamentos; Projeto de Automação; Robótica Industrial; Química
Tecnológica e Ambiental; Projeto de Controle; Projeto Final de Engenharia.
Instrumentação e Medição; Natureza do Design; Acionamentos Elétricos;
Design para Manufatura; Biomecânica; Fabricação e Metrologia;
VIII - avaliar criticamente a
Modelagem e Controle; Projeto Mecatrônico; Sistemas Eletrônicos e
operação e a manutenção
Microprocessadores; Automação Industrial; Máquinas Elétricas e
de sistemas
Acionamentos; Projeto de Automação; Robótica Industrial; Química
Tecnológica e Ambiental; Projeto de Controle; Projeto Final de Engenharia.

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Modelagem e Simulação do Mundo Físico; Instrumentação e Medição;


Natureza do Design; Grandes Desafios da Engenharia; Design de
IX - comunicar-se Software; Co-Design de Aplicativos; Ciências dos Dados; Matemática da
eficientemente nas formas Variação; Física do Movimento; Matemática Multivariada; Desconstruindo a
escrita, oral e gráfica Matéria; Design para Manufatura; Biomecânica; Eletromagnetismo e
Ondulatória; Projeto Mecatrônico; Projeto de Automação; Química
Tecnológica e Ambiental; Projeto de Controle; Projeto Final de Engenharia.
Natureza do Design; Grandes Desafios da Engenharia; Co-Design de
Aplicativos; Desconstruindo a Matéria; Design para Manufatura;
Biomecânica; Empreendedorismo Tecnológico; Projeto Mecatrônico;
X - atuar em equipes
Sistemas Eletrônicos e Microprocessadores; Automação Industrial;
multidisciplinares
Máquinas Elétricas e Acionamentos; Projeto de Automação; Robótica
Industrial; Química Tecnológica e Ambiental; Projeto de Controle; Projeto
Final de Engenharia.
XI - compreender e aplicar Natureza do Design; Grandes Desafios da Engenharia; Co-Design de
a ética e responsabilidade Aplicativos; Projeto Mecatrônico; Projeto de Automação; Projeto de
profissionais Controle; Projeto Final de Engenharia.
XII - avaliar o impacto das
atividades da engenharia
no contexto social e Natureza do Design; Grandes Desafios da Engenharia; Química
ambiental Tecnológica e Ambiental; Projeto Final de Engenharia.
XIII - avaliar a viabilidade
econômica de projetos de Natureza do Design; Empreendedorismo Tecnológico; Projeto Final de
engenharia Engenharia.
Modelagem e Simulação do Mundo Físico; Instrumentação e Medição;
Natureza do Design; Design de Software; Acionamentos Elétricos; Co-
Design de Aplicativos; Ciências dos Dados; Matemática da Variação;
Física do Movimento; Matemática Multivariada; Desconstruindo a Matéria;
Design para Manufatura; Dispositivos que Movem o Mundo; Biomecânica;
XIV - assumir a postura de
Eletromagnetismo e Ondulatória; Modelagem e Controle; Mecânica dos
permanente busca de
Sólidos; Termofluido-dinâmica; Fabricação e Metrologia; Mecanismos e
atualização profissional
Elementos de Máquinas; Métodos Numéricos; Projeto Mecatrônico;
Sistemas Eletrônicos e Microprocessadores; Automação Industrial;
Controle Clássico; Máquinas Elétricas e Acionamentos; Projeto de
Automação; Controle Moderno; Robótica Industrial; Química Tecnológica e
Ambiental; Projeto de Controle; Projeto Final de Engenharia.

223
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Portaria MEC nº 915, de 06/07/2012, D.O.U. 09/07/2012

DCN Resolução CNE/CES 11/2002 – ANÁLISE DE CONFORMIDADE


CURSO: Engenharia Mecatrônica / Conteúdos básicos e profissionalizantes

DCN ITENS DISCIPLINAS


Modelagem e Simulação do Mundo Físico;
Instrumentação e Medição; Natureza do Design;
I - Metodologia Científica e Tecnológica Grandes Desafios da Engenharia; Matemática
Multivariada; Eletromagnetismo e Ondulatória;
Projeto Final de Engenharia.
Natureza do Design; Grandes Desafios da
Engenharia; Matemática Multivariada;
Desconstruindo a Matéria; Eletromagnetismo e
II - Comunicação e Expressão
Ondulatória; Projeto Mecatrônico; Projeto de
Automação; Projeto de Controle; Projeto Final de
Engenharia.

III - Informática Design de Software; Ciência dos Dados.

IV - Expressão Gráfica Natureza do Design; Design para Manufatura.

Modelagem e Simulação do Mundo Físico; Ciência


V - Matemática dos Dados; Matemática da Variação; Matemática
Multivariada; Eletromagnetismo e Ondulatória.
Modelagem e Simulação do Mundo Físico;
Instrumentação e Medição; Física do Movimento;
CONTEÚDOS BÁSICOS VI - Física Dispositivos que Movem o Mundo;
Eletromagnetismo e Ondulatória.

VII - Fenômenos de Transporte Biomecânica; Termofluido-dinâmica.

VIII - Mecânica dos Sólidos Mecânica dos Sólidos.

IX - Eletricidade Aplicada Instrumentação e Medição; Acionamentos Elétricos.

X - Química Química Tecnológica e Ambiental.

XI - Ciência e Tecnologia dos Materiais Desconstruindo a Matéria.

XII - Admnistração Empreendedorismo Tecnológico.

Grandes Desafios da Engenharia;


XIII - Economia
Empreendedorismo Tecnológico.

XIV - Ciências do Ambiente Química Tecnológica e Ambiental.

XV - Humanidades, Ciências Sociais e


Grandes Desafios da Engenharia.
Cidadania

IV - Circuitos Elétricos Acionamentos Elétricos.

Modelagem e Controle; Controle Clássico; Controle


VIII - Controle de Sistemas Dinâmicos
Moderno.

X - Eletromagnetismo Eletromagnetismo e Ondulatória.


CONTEÚDOS
PROFISSIONALIZANTES XI - Eletrônica Analógica e Digital Sistemas Eletrônicos e Microprocessadores

XXX - Métodos Numéricos Métodos Numéricos

XXXVIII - Processos de Fabricação Design para Manufatura; Fabricação e Metrologia.

LI - Termodinâmica Aplicada Termofluido-dinâmica.

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Portaria MEC nº 915, de 06/07/2012, D.O.U. 09/07/2012

ANEXO 4

Tabela das Unidades Curriculares

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Período Unidade Curricular Núcleo Carga horária


1 Design de Software Básica 80
1 Grandes Desafios da Engenharia Básica 80
1 Instrumentação e Medição Básica 80
1 Modelagem e Simulação do Mundo Físico Básica 110
1 Natureza do Design Básica 80
2 Acionamentos Elétricos Profissionalizante 80
2 Ciência dos Dados Básica 80
2 Co-design de Aplicativos Básica 80
2 Física do Movimento Básica 80
2 Matemática da Variação Básica 110
3 Biomecânica Básica 80
3 Desconstruindo a Matéria Básica 80
3 Design para Manufatura Profissionalizante 80
3 Dispositivos que Movem o Mundo Básica 80
3 Matemática Multivariada Básica 110
4 Empreendedorismo Tecnológico Básica 80
4 Eletromagnetismo e Ondulatória Profissionalizante 110
4 Mecânica dos Sólidos Básica 80
4 Modelagem e Controle Profissionalizante 80
4 Termofluido-dinâmica Profissionalizante 80
5 Fabricação e Metrologia Profissionalizante 80
5 Mecanismos e Elementos de Máquinas Específica 80
5 Métodos Numéricos Profissionalizante 80
5 Projeto Mecatrônico Específica 80
5 Sistemas Eletrônicos e Microprocessadores Profissionalizante 80
6 Automação Industrial Específica 80
6 Controle Clássico Profissionalizante 80
6 Máquinas Elétricas e Acionamentos Específica 80
6 Projeto Automação Específica 80
6 Eletiva I Específica 80
7 Controle Moderno Profissionalizante 80
7 Robótica Industrial Específica 80
7 Química Tecnológica e Ambiental Básica 80
7 Projeto de Controle Específica 80
7 Eletiva II Específica 80
8 Projeto Final de Engenharia Específica 300
8 Eletiva III Específica 80
9 Eletiva IV Específica 80
9 Eletiva V Específica 80
9 Eletiva VI Específica 80
9 Eletiva VII Específica 80
9 Eletiva VIII Específica 80
10 Estágio Supervisionado Específica 300

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