As Sete Ferramentas Da Qualidade
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Í NDICE
Ferramentas da qualidade ...................................................................................................................... 4
1. Fluxograma ..................................................................................................................................... 6
3. Histograma ..................................................................................................................................... 9
5.5. Exemplo do traçado de uma carta de controlo do tipo Média e Amplitude ........................... 20
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5.9. Análise das Cartas de Controlo de acordo com a norma ISO 8258 (1991) .............................. 28
8. Bibliografia ................................................................................................................................... 41
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F ERRAMENTAS DA QUALIDADE
Nas empresas, as decisões devem ser tomadas com base na análise de factos e
dados. Para aproveitar melhor estas informações, algumas técnicas e ferramentas
podem ser utilizadas. O objectivo principal é identificar os maiores problemas de um
processo, produto ou serviço e, com a análise, encontrar a melhor solução.
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1. Fluxograma
3. Histograma
4. Diagrama de Pareto
5. Castas de Controlo
6. Diagrama de Dispersão
Actividade Ferramenta
Recolher dados Folha de registo
Interpretar dados Histograma
Estudar relação causa-efeito Diagrama Causa Efeito
Fixar Prioridades Diagrama de Pareto
Determinar a correlação Diagrama de dispersão
Cartas de Controlo
Controlo do Processo
Fluxograma
Ishikawa observou que embora nem todos os problemas pudessem ser
resolvidos por estas ferramentas, pelo menos 95% poderiam ser, e que qualquer
trabalhador artificioso poderia efectivamente utilizá-las. Embora algumas dessas
ferramentas já fossem conhecidas há algum tempo, Ishikawa organizou-as
especificamente para aperfeiçoar o Controlo de Qualidade Industrial na década de
1960.
Talvez a melhor aplicação dessas ferramentas tenha sido a criação dos Círculos
de Controlo de Qualidade (CCQ). O seu sucesso foi surpreendedor, especialmente
quando foram exportados do Japão para o ocidente. Esse aspecto essencial da gestão
da Qualidade foi responsável por muitos dos acréscimos na qualidade dos produtos
japoneses, e posteriormente muitos dos produtos e serviços de classe mundial,
durante as últimas três décadas
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1. F LUXOGRAMA
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Este diagrama é efectuado habitualmente por grupos de trabalho que envolve todos
os agentes do processo em análise. É das ferramentas mais utilizadas nas acções de
melhoria e controlo da qualidade nas organizações, uma vez que permite, de uma
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Um diagrama de causa e efeito detalhado fica com a forma de espinha de peixe e daí o
nome alternativo de “diagrama espinha de peixe”.
2.1. O
PROCEDIMENTO A SEGUIR PARA CONST RUIR UM DIAGRAMA
ESPINHA DE P EIXE :
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3. H ISTOGRAMA
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Determinar a faixa de valores dos dados, subtraindo o dado de valor mais baixo ao de
valor mais alto;
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4. D IAGRAMA DE P ARETO
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O gráfico de Pareto deve ser utilizado que é necessário estabelecer prioridades a partir
de um número variado de informações e dados. Este ajuda a dirigir a nossa atenção e
esforços para problemas verdadeiramente importantes, aumentando a probabilidade
de obter bons resultados.
O gráfico de pareto diz que, em muitos casos a maior parte das perdas que se fazem
sentir são devidas a um pequeno número de defeitos considerados vitais (vital few). Os
restantes defeitos, que dão origem a poucas perdas, são consideradas triviais (trivial
many) e não constituem nenhum perigo sério. Uma vez identificados os vital few, é
necessário proceder à sua análise, estudo e implementação de processos que
conduzem à sua redução ou mesmo eliminação.
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5. C ARTAS DE C ONTROLO
Uma Carta de controlo consiste num gráfico, com limites superior e inferior
(faixa de tolerância), na qual é marcada a evolução dos valores estatísticos de medidas
para séries de amostras ou subgrupos. Mostra frequentemente uma linha central para
ajudar a detecção da tendência dos valores marcados em relação a qualquer dos
limites de controlo.
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5.3.3. M ELHOR I A DA C A P AC I DA DE
Depois de todas as causas especiais terem sido eliminadas e o processo estar
sob controlo estatístico, a capacidade do processo pode ser calculada.
Para que a melhoria contínua dos processos tenha efectivamente lugar, estas 3
fases devem ser indefinidamente repetidas. Recolher mais dados, trabalhar para
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Há que referir que estas cartas são aplicáveis quer a variáveis dimensionais de
produtos quer a outras variáveis não dimensionais como por exemplo características
de matérias-primas, peso específico, viscosidade, cor, tamanho de partículas, Ph,
ponto de fusão, pureza, conteúdo em humidade
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NÚMERO(quantidade) np c
PROPORÇÃO(ou fracção) p u
5. 4. 2. 1. CARTA P
5. 4. 2. 2. CARTA NP
5. 4. 2. 3. CARTA C
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5. 4. 2. 4. CARTA U
5.5.3. E S C OLHA DA ES C A LA
A escolha da escala deve ser cuidada e normalmente é feita procurando que o
maior e o menor valor dos eixos verticais tenham um valor aproximadamente duplo da
amplitude máxima esperada.
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MÉDIAS AMPLITUDES
Limite Superior de Controlo
Tamanho do sub-grupo – n
2 3 4 5 6 7 8 9 10
A2 1,880 1,023 0,729 0,577 0,483 0,419 0,373 0,337 0,308
D3 0 0 0 0 0 0,076 0,136 0,184 0,222
D4 3,268 2,574 2,282 2,114 2,004 1,924 1,864 1,816 1,777
d2 1,128 1,693 2,059 2,326 2,534 2,704 2,847 2,970 3,078
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5.6. E X EMPLO
DO TRAÇADO DE UMA CARTA DE CONTROL O DO
TIPO ATRIBUTOS
5.6.3. G R Á FI C O
Escolher uma escala adequada para a representação dos valores.
FORMULAS
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5.7.1. C A R T A
O gráfico põe em evidência onde o processo está centrado. Se o gráfico for
natural, o centro do processo deverá manter-se.
Quando o gráfico indicar que o processo está fora de controlo, deve-se verificar
as possíveis causas.
Os gráficos também podem ser afectados por condições fora de controlo nos
gráficos R. Por este motivo, caso os gráficos e R estejam ambos fora de controlo,
devem analisar-se sempre primeiro os gráficos R.
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5.7.2. C A R T A P
O gráfico p quantifica uma proporção (proporção de produtos classificados
como defeituosos), pelo que, quando o "padrão" se altera, num gráfico p, deve-se
procurar onde se verifica a alteração na percentagem de defeituosos.
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5.7.4. T ES T ES DE I NST A BI LI DA DE
Quando num gráfico de controlo das médias aparece uma das seguintes
situações, significa instabilidade no processo.
4 pontos em 5 entre e ou e ;
5.7.5. P A DR ÕES NÃ O NA T U R A I S
5. 7. 5. 1. DESLOCA ÇÃO
5. 7. 5. 2. CICLOS
5. 7. 5. 3. TENDÊ NCIAS
5. 7. 5. 4. FENÓMENOS
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5. 7. 5. 5. ESTRA TIFICAÇÃO
5. 7. 5. 6. MISTO
Neste exemplo existem altos e baixos, demasiados pontos perto dos limites de
controlo. Tal situação pode indicar um ajustamento muito exagerado ou uma
amostragem de uma população múltipla.
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4,5
3,5
2,5
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24
4,5
3,5
2,5
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24
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R EGRA 5 - D OIS DE TRÊS PONTOS CONSECU TIVOS NA ZONA A, DO MESMO LADO DA LINHA CENTRAL .
R EGRA 6 - Q UATRO DE CINCO PONTOS CONSECU TIVOS NA ZONA B OU A, DO MESMO LADO DA LINHA CENTRAL .
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-1
-2
-3
-4
-1
-2
-3
-4
R EGRA 8 - O ITO PONTOS DE AMBOS OS LADOS DA LINHA CENTRA L , SEM NENHU M NA ZONA C.
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6. D IAGRAMA DE D ISPERSÃO
Visa identificar se existe uma tendência de variação conjunta (correlação) entre
duas ou mais variáveis.
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O diagrama de dispersão não prova que uma variável afecta a outra, mas torna
claro se uma relação existe e em que intensidade.
7. F OLHA DE R EGISTO
As folhas de registo/verificação (Check List) são uma ferramenta que facilita o
entendimento de um problema, pois possibilita a organização do processo de recolha
de dados e registo dos mesmos, de uma forma organizada. Essa organização facilita a
análise dos dados evitando decisões por opinião, fundamentando-as em factos.
Normalmente é utilizada para verificar a frequência em que um problema ocorre, e de
que forma se manifesta.
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São usadas para o registo de dados, sendo este um formulário de papel no qual
os itens a serem verificados já estão impressos, de modo que os dados possam ser
recolhidos de forma fácil e precisa. Tendo como fim facultar os dados e organizá-los,
para que possam ser facilmente usados posteriormente. Permite uma rápida noção da
veracidade e um imediato esclarecimento da situação, ajudando a diminuir os erros.
A recolha e o registo dos dados parecem ser fáceis, mas na realidade não são.
Usualmente quanto mais pessoas processam dados maior a possibilidade do
aparecimento de erros de escrita. Por esta razão, a folha de verificação torna-se uma
potente ferramenta de registo onde podemos facilmente organizar os dados.
Cada folha de verificação deve ter espaço onde registar o local, a data da
recolha e o nome do responsável pelo trabalho.
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Nº do lote: Departamento:
Amostra 1 2 3 4 5 6 7 8
A folha de verificação deve ser adequada aos dados que serão controlados,
portanto deve-se estudar o processo e só depois elaborar a folha.
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Outubro
Defeitos TOTAL
10 11 12 13 14
Defeito A IIII III IIII II III 16
Defeito B II I II II I 8
Defeito C I I III III II 10
Defeito D IIII II III II III 14
TOTAL 11 7 12 9 9
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Recomendações:
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8. B IBLIOGRAFIA
http://www.aeportugal.pt/Inicio.asp?Pagina=/Areas/Qualidade/FerramentasQ
ualidadeControlo&Menu=MenuQualidade
http://pt.wikipedia.org/wiki/Carta_de_controle
http://www.uff.br/sta/textos/nf041.pdf
http://portal.ferramentasdaqualidade.com
http://qualidadeesustentabilidade.blogspot.com/2010_05_01_archive.html
http://www.pinha.com.br/arquivos/seventools.pdf
http://arquivos.unama.br/nead/gol/gol_adm_7mod/gestao_qualidade/pdf/aul
a08.pdf
http://www.wiltonjr.com/mc/files/ferramentas_da_qualidade_2.pdf
http://www.knoow.net/cienceconempr/gestao/indicegestao_d.htm
http://www.ebooksevangelicos.com/Cursos/Sebrae/Qualidade_5S/D-OLHO-
Manual_de_Ferramentas_da_Qualidade.pdf
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