Manualde Preenchimentoda Fichade Cadastrode Barragem
Manualde Preenchimentoda Fichade Cadastrode Barragem
Manualde Preenchimentoda Fichade Cadastrode Barragem
MANUAL DE PREENCHIMENTO
DA
FICHA DE INSPEÇÃO
DE BARRAGEM
2ª Edição
Brasília – 2010
MINISTÉRIO DA INTEGRAÇÃO NACIONAL
Equipe de elaboração
Coordenação: Rogério de Abreu Menescal
Consultoria: Antônio Nunes de Miranda
Ernesto da Silva Pitombeira
Apoio técnico: Cláudio Bielenki Júnior
Daniel Sosti Perini
Klebber Teodomiro M. Formiga
Agradecimentos
A SIH/MI gostaria de agradecer o apoio das equipes do DNOCS, CODEVASF,
ANA e dos Estados no processo de elaboração deste manual.
APRESENTAÇÃO
1ª Edição - 2005
Nos casos onde seja identificada situação de perigo iminente, os órgãos municipais e estaduais
de defesa civil, bem como a Secretaria Nacional de Defesa Civil (61 3414-5869), deverão
ser imediatamente informados. Essa providência deve ser feita simultaneamente ao envio
da Ficha de Cadastro da Barragem ao banco de dados ANA.
A ocorrência de eventos meteorológicos atípicos impõe urgência no envio dos relatórios
sobre a situação das barragens. Com essas informações, o Governo Federal terá condições
de orientar e priorizar as intervenções preventivas, sempre na busca por melhores condições
de segurança para a população.
Capítulo 1: Introdução.............................................................................................. 7
Capítulo 2: Inspeção de Segurança de Barragens..................................................... 9
Capítulo 3: Informações Sobre as Legendas Adotadas........................................... 11
Capítulo 4: Preenchimento dos Dados Gerais e das Informações Sobre
a Infraestrutura Operacional................................................................................... 13
Dados Gerais / Condição Atual............................................................................... 13
Infraestrutura Operacional...................................................................................... 14
Capítulo 5: Preenchimento da Ficha de Inspeção de Barragens deTerra ............... 17
Barragem........................................................................................................... 17
Talude de Montante..................................................................................... 17
Coroamento................................................................................................. 19
Talude de Jusante......................................................................................... 21
Região de Jusante da Barragem................................................................... 23
Instrumentação............................................................................................. 24
Sangradouro / Vertedouro.................................................................................. 25
Canais de Aproximação e Restituição......................................................... 25
Estrutura de Fixação da Soleira................................................................... 26
Rápido / Bacia Amortecedora...................................................................... 27
Muros Laterais............................................................................................. 28
Comportas do Vertedouro............................................................................ 29
Reservatório...................................................................................................... 30
Torre da Tomada d’água.................................................................................... 31
Entrada......................................................................................................... 31
Acionamento................................................................................................ 32
Comportas.................................................................................................... 33
Estrutura...................................................................................................... 34
Caixa de Montante (Boca de Entrada e Stop-Log)............................................ 35
Galeria............................................................................................................... 36
Estrutura de Saída.............................................................................................. 38
Medidor de Vazão.............................................................................................. 39
Outros Problemas Existentes............................................................................. 40
Sugestões e Recomendações............................................................................. 40
Capítulo 6: Preenchimento da Ficha de Inspeção de Barragens de Concreto......... 41
Barragem........................................................................................................... 41
Paramento de Montante............................................................................... 41
Crista............................................................................................................ 42
Paramento de Jusante................................................................................... 43
Estrutura Vertente........................................................................................ 44
Galeria de Inspeção..................................................................................... 46
Instrumentação............................................................................................. 48
Sangradouro/Vertedouro.................................................................................... 49
Canais de Aproximação e Restituição......................................................... 49
Estrutura Vertente........................................................................................ 50
Comportas do Vertedouro............................................................................ 51
Muros Laterais............................................................................................. 52
Rápido / Bacia Amortecedora...................................................................... 53
Tomada d’Água................................................................................................. 54
Acionamento................................................................................................ 54
Comportas.................................................................................................... 55
Poço de Acionamento.................................................................................. 56
Boca de Entrada e Stop-Log........................................................................ 57
Galeria da Tomada d’Água.......................................................................... 58
Estrutura de Saída........................................................................................ 59
Reservatório...................................................................................................... 60
Região à Jusante da Barragem.......................................................................... 61
Medidor de Vazão.............................................................................................. 62
Outros Problemas Existentes............................................................................. 63
Sugestões e Recomendações............................................................................. 63
Anexo 1: Glossário................................................................................................. 65
Anexo 2: Causas, Consequências e Ações Corretivas para Anomalias.................. 69
Anexo 3: Fichas de Inspeção.................................................................................. 95
Ficha para Inspeção Formal de Barragem de Terra........................................... 95
Ficha para Inspeção Formal de Barragem de Concreto.................................. 105
Anexo 4: Sistemas de Projeção e Coordenadas.................................................... 115
Anexo 5: Roteiro Básico para Definição da Posição da Barragem....................... 117
MANUAL DE PREENCHIMENTO DA FICHA DE INSPEÇÃO DE BARRAGEM
CAPÍTULO 1: INTRODUÇÃO
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Uma barragem para ser considerada segura deve apresentar um bom desempenho no
que diz respeito aos aspectos estruturais, econômicos, ambientais e sociais. Para verificar
se a barragem atende a este requisito, devem ser realizadas inspeções que identifiquem
possíveis deficiências em relação ao desempenho considerado satisfatório. Ou seja,
inspeções e avaliações técnicas devem ser feitas para avaliar e analisar as características
hidráulicas, hidrológicas, a estabilidade estrutural e a adequabilidade operacional das
diversas instalações da obra. As inspeções devem ser executadas por pessoal qualificado
e treinado para identificar desvios em relação às normas e irregularidades, denominadas
de anomalias, que possam afetar potencialmente ou de imediato a segurança da barragem.
Estas avaliações são realizadas, observando-se as seguintes classificações e orientações,
de acordo com o nível de complexidade e gravidade da situação enfrentada:
Inspeções rotineiras: são aquelas executadas pelas equipes locais de operação e
manutenção, como parte regular de suas atividades. A frequência dessas inspeções
deve ser semanal ou mensal. Não geram relatórios específicos, mas apenas
comunicações de eventuais anomalias detectadas.
Inspeções formais: são aquelas que devem ser executadas por equipes técnicas
do proprietário, responsáveis pelo gerenciamento da barragem, ou por seus
representantes. A frequência dessas inspeções deve ser semestral ou anual.
Normalmente são realizadas obedecendo a uma lista previamente definida de itens
(check-list) que cubram todas as partes, estruturas, equipamentos e aspectos do
funcionamento da barragem. Delas resultam relatórios contendo as observações de
campo e as recomendações pertinentes.
Inspeções especiais: são aquelas executadas por especialistas da área relativa a algum
problema detectado em uma inspeção rotineira ou formal. Sua realização requer
o estudo prévio do projeto e de toda documentação disponível. Não existe uma
frequência para sua realização e ocorrem sempre que um problema exija a participação
de um especialista para seu diagnóstico e solução. Delas deve resultar um relatório
específico capaz de orientar de forma conclusiva o encaminhamento da solução.
Inspeções de emergência: são aquelas executadas por especialistas das diversas áreas
relativas à emergência em curso, além de membros da equipe técnica e operacional do
proprietário. Devem estar presentes pessoas com autoridade suficiente para tomar as
decisões que venham a se tornar necessárias no caso da situação se agravar e medidas
drásticas tenham que ser adotadas. Acontecem em resposta a uma emergência e
obviamente não existe uma frequência para sua realização. Apesar das condições
em que se processam, delas deve resultar um relatório específico capaz de justificar
as medidas eventualmente adotadas, contendo diagnóstico, análise e histórico do
acidente.
Neste manual são apresentadas fichas de inspeção formal para barragens de terra
e concreto, constantes no ANEXO 3: FICHAS DE INSPEÇÃO, que foram
preparadas para orientar e auxiliar o técnico na identificação e no registro das
anomalias. São na verdade formulários padronizados que obedecem ao sistema de
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comentários, deverá haver uma justificativa para a não realização da inspeção. Sobre
esta situação, ver o último parágrafo do Capítulo 2.
ATENÇÃO:
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Administração Regional:
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7 - Cota atual do nível d’água: Registrar a cota do nível d’água, em metros, no reservatório
no dia da vistoria, com duas casas decimais, assim: 125,34 ou 100,00 ou 218,89 m.
8 – Bacia: Registrar o nome da bacia hidrográfica em que esteja situada a barragem,
de acordo com a divisão oficial de bacias do estado. No caso de esta divisão oficial não
existir, registrar o nome do principal rio da bacia e explicar no espaço para comentários.
9 – Proprietário / Administração Regional: Informar o nome da instituição ou do
agente privado responsável pela barragem e informar também o setor administrativo
regional do proprietário, se existir, ao qual estiver subordinada a barragem. Por
exemplo: DNOCS / CEST-AL.
INFRAESTRUTURA OPERACIONAL
no
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Rip-Rap
1 – Erosões: Desgaste sofrido pelo talude, em geral de forma localizada, pela ação
do escoamento da água de chuva, pela ação das ondas do reservatório, pela ação de
animais que elegem caminhos preferenciais para descer o talude de montante, pela
ação do vento (menos comum), ou outro agente externo à barragem.
2 – Escorregamentos: Os escorregamentos podem ser superficiais ou profundos. No
escorregamento superficial, partes mais superficiais do maciço, inclusive as pedras do
Rip-Rap, deslizam pelo talude de montante. É possível observar-se na parte superior
do talude, a barragem desnuda de enrocamento. Observa-se, também, um acúmulo de
material na parte inferior do talude de montante onde verificou-se o escorregamento.
Os escorregamentos profundos envolvem um volume maior do maciço, passando o
círculo de escorregamento mais internamente na barragem. Os sinais iniciais de seu
desenvolvimento são rachaduras e abatimentos no topo do maciço e posteriormente
deslocamento (embarrigamento) no pé do maciço.
3 – Rachaduras/afundamento (laje de concreto): Quando uma porção do maciço se
mover devido à perda de suporte, escorregamento ou erosões, aparecem rachaduras
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1 – Erosões: Desgaste sofrido pelo talude, em geral de forma localizada pela ação do
escoamento da água de chuva, pela ação de animais que elegem caminhos preferenciais
para descer o talude de jusante, pela ação do vento (menos comum), ou outro agente externo
à barragem.
2 – Escorregamentos: Os escorregamentos podem ser superficiais ou profundos. No
escorregamento superficial, partes mais superficiais do maciço, inclusive o revestimento
superficial, deslizam pelo talude. É possível observar-se na parte superior do talude a barragem
desnuda de proteção. Observa-se também um acúmulo de material na parte inferior do talude
de jusante onde verificou-se o escorregamento. Os escorregamentos profundos envolvem
um volume maior do maciço, passando o círculo de escorregamento mais internamente na
barragem. Os sinais iniciais de seu desenvolvimento são rachaduras e abatimentos no topo
do maciço e, posteriormente, deslocamento (embarrigamento) no pé do maciço.
3 – Rachaduras/afundamento (laje de concreto): Este item aplica-se somente
quando o talude de jusante estiver protegido superficialmente por placas de concreto.
Quando uma porção do maciço mover-se devido à perda de suporte, escorregamento
ou erosões, aparecem rachaduras e afundamentos nas lajes de concreto da proteção
superficial do talude de montante.
4 – Falha na proteção granular: Por falta de cuidados na execução ou erro de projeto,
ou ainda, mais comumente, por deficiência do sistema de drenagem superficial ou
trânsito de pessoas e animais, às vezes, podem surgir falhas na camada de brita ou
pedregulho da camada de proteção granular do talude de jusante.
5 – Falha na proteção vegetal: Por falta de umidade na estação seca, ou ainda por
deficiência do sistema de drenagem superficial ou trânsito de pessoas e animais podem
surgir falhas na proteção vegetal do talude de jusante.
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K. SUGESTÕES E RECOMENDAÇÕES
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9 – Vazão nos drenos de controle: Verificar vazão nos drenos de controle. Se possível
quantificar de alguma forma. Registrar.
10 – Rachaduras nos muros laterais: Em geral, por problemas de arrimo nos muros,
é possível aparecerem rachaduras no concreto. Estes problemas são importantes para
a estabilidade dos muros. Fazer uso do espaço destinado a comentários, para deixar
a questão bem esclarecida.
11 – Erosão nos muros laterais: Erosão nos muros laterais pode aparecer,
principalmente, devido ao escoamento da água, com alta velocidade. Especificar.
12 – Deterioração da superfície do concreto dos muros: Verificar qualquer alteração
na superfície do concreto na estrutura dos muros laterais. Identificar local e grau de
deterioração. Registrar.
13 – Ocorrência de buracos na soleira: Podem aparecer ao final do período
de funcionamento buracos no concreto da estrutura vertente. Identificar posição,
dimensões tais como diâmetro aproximado, profundidade etc. Registrar.
14 – Presença de entulho na bacia de dissipação: Verificar manutenção e limpeza
na bacia de dissipação. Se possível, identificar origem do material. Registrar.
15 – Presença de vegetação na bacia de dissipação: Verificar a existência de
vegetação na bacia de dissipação. Identificar o porte da vegetação, se rasteira ou de
caule. Registrar.
16 – Erosão na base dos canais (área de restituição): Verificar a presença de erosão
na base dos canais de restituição. Registrar local e intensidade.
Comentários: Este espaço é reservado para que o responsável pelo preenchimento da
Ficha de Inspeção faça comentários e observações que venham a esclarecer possíveis
dúvidas quando de seu preenchimento. Além das sugestões e comentários já inseridos
no corpo deste manual, outras informações são importantes no sentido de que se tenha
um quadro real da situação da barragem objeto da inspeção.
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1 – Erosão na fundação: Erosão na fundação dos muros laterais atenta contra a sua
estabilidade. Especificar, detalhar quanto à sua intensidade. Em geral, por problemas na
fundação dos muros, é possível aparecerem rachaduras no concreto. Estes problemas
são importantes para a estabilidade dos muros. Fazer uso do espaço destinado a
comentários, para deixar a questão bem esclarecida.
2 – Erosão nos contatos dos muros: Erosão pode aparecer principalmente devido
ao escoamento da água de chuva. Especificar.
3 – Rachaduras ou trincas no concreto: Os muros podem apresentar rachaduras ou
trincas no concreto. Especificar de forma detalhada a localização precisa da anomalia,
dimensões e orientação.
4 – Ferragem do concreto exposta: Por meio de algum processo físico, principalmente,
a ferragem do concreto pode ficar exposta. Especificar de forma detalhada tal exposição.
5 – Deterioração da superfície do concreto: O concreto pode apresentar sinais de
trincas, rachaduras, desgastes etc. Reportar na ficha de inspeção qualquer situação
de anormalidade.
Comentários: Este espaço é reservado para que o responsável pelo preenchimento da
Ficha de Inspeção faça comentários e observações que venham a esclarecer possíveis
dúvidas quando de seu preenchimento. Além das sugestões e comentários já inseridos
no corpo deste manual, outras informações são importantes no sentido de que se tenha
um quadro real da situação da barragem objeto da inspeção.
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I. SUGESTÕES E RECOMENDAÇÕES
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ANEXO 1: GLOSSÁRIO
Acidente: Evento correspondente à ruptura parcial ou total da obra e/ou sua completa
desfuncionalidade, com graves consequências econômicas e sociais.
Agências Regulamentadoras: Normalmente um ministério, secretaria, departamento
ou outra unidade do Governo Federal ou Estadual, autorizado por lei ou ato
administrativo, para a supervisão geral de projetos, construção, operação e segurança
de barragens e reservatórios, assim como qualquer entidade para a qual a totalidade
ou parte das tarefas e funções, quer executivas, quer operacionais tenha sido delegada
pelo poder legalmente constituído.
Bacia de Contribuição: Área da superfície que é drenada para um ponto específico,
tal como um reservatório, também conhecida como bacia hidrográfica ou área da
bacia hidrológica.
Barragem: Estrutura construída transversalmente a um rio ou talvegue com a
finalidade de obter a elevação do seu nível d’água e / ou de criar um reservatório de
acumulação de água, seja de regulação das vazões do rio, seja de outro fluido.
Barragem de Rejeitos: Barragem construída para reter rejeitos ou materiais estéreis
de mineração e de outros processos industriais.
Borda Livre: Distância vertical entre a maior cota da superfície da água junto à
barragem e a cota mais baixa do topo de uma barragem ou outra estrutura de contenção.
Capacidade do Reservatório: Capacidade bruta total do reservatório em seu nível
máximo de armazenamento.
Cheia Afluente de Projeto (CAP): Cheia afluente (volume, pico, forma, duração,
sincronismo) para a qual a barragem e suas estruturas associadas são projetadas.
Crista do Vertedouro: Parte superior da seção vertente do vertedouro.
Cheia Máxima Provável (CMP): Estimativa hipotética da cheia (fluxo de pico,
volume e forma da hidrografia) que é considerada como a condição mais severa
“fisicamente possível de ocorrer” numa determinada localidade e época do ano,
com base em uma análise hidrometeorológica relativamente pormenorizada de uma
precipitação crítica que resulte em escoamento e de fatores hidrológicos favoráveis
a um escoamento máximo da cheia.
Confiabilidade: Probabilidade de desempenho satisfatório de um dado elemento do
empreendimento.
Consequência de Ruptura: Impactos à montante e à jusante da barragem, resultantes
da sua ruptura ou das estruturas associadas. Uma escala de consequências adversas
que poderiam ser causadas pela ruptura de uma barragem, podendo ser utilizada para
classificação.
Consequências Incrementais da Ruptura: Perdas incrementais ou danos que a
ruptura da barragem pode infligir às áreas à montante, à jusante ou à estrutura da
barragem, adicionais à quaisquer perdas que poderiam ter ocorrido para o mesmo
evento natural, ou condição, caso a barragem não tivesse rompido.
Crista da Barragem: Cota da superfície superior da barragem, não se levando em
conta qualquer abaulamento, meio-fio, parapeitos, defensas ou outras estruturas que
não sejam parte da estrutura principal do barramento de água.
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TALUDE DE MONTANTE
ANOMALIA CAUSA PROVÁVEL POSSÍVEL CONSEQUÊNCIA AÇÕES CORRETIVAS
SUMIDOUROS 1. Erosão interna ou Piping do maciço Perigo Extremo Inspecionar outras partes da barragem
ou fundação da barragem dá origem a O Piping pode esvaziar o reservatório procurando infiltrações ou mais
um sumidouro. através de um pequeno furo na parede sumidouros. Identificar a causa exata do
2. O desabamento de uma caverna criada da tubulação ou pode provocar a sumidouro. Examinar a água que sai à
pela erosão pode resultar num sumidouro. ruptura de uma barragem, quando os jusante, por fuga ou percolação, para
3. Um pequeno furo na parede da tubulação canais formados pela erosão regressiva verificar se ela está suja. Um engenheiro
da tomada d’água pode ocasionar um atravessam o maciço ou a fundação. qualificado deve imediatamente
sumidouro. Água barrenta na saída à inspecionar a barragem e orientar as
jusante indica o desenvolvimento de ações a serem tomadas.
erosão na barragem. EXIGIDA IMEDIATA PRESENÇA DE
ENGENHEIRO.
RACHADURAS GRANDES Uma porção do maciço moveu-se devido Perigo Extremo Dependendo do volume de maciço
à perda de resistência, ou a fundação pode Indica o início de um deslizamento ou envolvido, baixar o nível do reservatório. Um
ter-se movido causando um deslocamento recalque do maciço causado pela ruptura engenheiro qualificado deve imediatamente
no maciço. da fundação. inspecionar a barragem e orientar as ações a
serem tomadas.
EXIGIDA IMEDIATA PRESENÇA DE
ENGENHEIRO.
DESLIZAMENTOS, Terra ou pedras deslizaram pelo talude Perigo Extremo Avaliar a extensão do deslizamento.
AFUNDAMENTOS devido à sua inclinação exagerada ou Uma série de deslizamentos pode Monitorar o escorregamento e baixar
OU ESCORREGAMENTOS ao movimento da fundação. Examinar provocar a obstrução da tomada d’água o nível do reservatório se a segurança
a ocorrência de movimentos de terra, ou ruptura da barragem. da barragem estiver ameaçada.
na bacia do reservatório, produzidos por Um engenheiro qualificado deve
deslizamentos. imediatamente inspecionar a barragem e
orientar as ações a serem tomadas.
EXIGIDA IMEDIATA PRESENÇA DE
ENGENHEIRO.
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TALUDE DE MONTANTE (CONTINUAÇÃO)
ANOMALIA CAUSA PROVÁVEL POSSÍVEL CONSEQUÊNCIA AÇÕES CORRETIVAS
TALUDES ÍNGREMES E BANCADAS Ação das ondas e recalques locais causam A erosão diminui a largura e possivelmente Determinar as causas exatas da formação
DE ESCAVAÇÃO ao solo e às rochas erosão e deslizamentos a altura do maciço, o que poderá das bancadas de escavação. Executar os
para a parte inferior do talude, formando conduzir ao aumento da percolação ou trabalhos necessários para restaurar o
assim uma bancada de escavação. ao transbordamento da barragem. maciço, devolvendo as suas inclinações
originais e providenciar a proteção
adequada para o mesmo.
RIP RAP INCOMPLETO, Deterioração de Rip-Rap de má qualidade. Ação das ondas nestas áreas desprotegidas Restabelecer o talude normal. Refazer
DESTRUÍDO OU DESLOCADO A ação das ondas deslocou o Rip-Rap. diminui a largura do maciço da barragem. corretamente o Rip-Rap.
Pedras redondas ou de mesmo tamanho
rolaram talude abaixo.
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EROSÃO POR TRÁS DO Rip-Rap Pedras de tamanhos aproximadamente O solo do maciço é erodido por trás do 1. Restabelecer uma proteção eficiente
MAL GRADUADO. iguais permitem que as ondas passem Rip-Rap. Isto permite que o Rip-Rap do talude.
entre elas e venham a erodir a camada recalque, fornecendo uma menor proteção 2. Um engenheiro deve especificar o
intermediária de proteção, se esta não e diminuindo a largura da barragem. tamanho e a graduação das pedras do
for bem graduada, e o solo do maciço Rip-Rap e da camada intermediária de
subjacente. proteção.
EXIGIDA A PRESENÇA DE
ENGENHEIRO.
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TALUDE DE MONTANTE (CONTINUAÇÃO)
ANOMALIA CAUSA PROVÁVEL POSSÍVEL CONSEQUÊNCIA AÇÕES CORRETIVAS
FACE DE CONCRETO RACHADA Concreto deteriorado devido ao Solo subjacente ao revestimento de 1. Determinar a causa. Reparar com
OU DETERIORADA intemperismo. Material de preenchimento concreto pode ser erodido, descalçando argamassa ou contatar engenheiro para
das juntas deteriorado ou removido. as placas e acelerando o processo de métodos de reparos permanentes.
deterioração. 2. Se o dano for extenso, um engenheiro
qualificado deve inspecionar as condições
e recomendar outras ações que devam
ser tomadas.
EXIGIDA A PRESENÇA DE
ENGENHEIRO.
RACHADURAS DEVIDO AO O solo perde a umidade e sofre contração, Chuvas fortes podem encher as rachaduras 1. Monitorar rachaduras para o aumento
RESSECAMENTO causando as rachaduras, geralmente e causar o movimento de pequenas partes no comprimento, largura e profundidade.
vistas na crista e talude de jusante. do maciço. 2. Um engenheiro qualificado deve
inspecionar as condições e recomendar
outras ações que devam ser tomadas.
EXIGIDA A PRESENÇA DE
ENGENHEIRO.
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TALUDE DE JUSANTE
ANOMALIA CAUSA PROVÁVEL POSSÍVEL CONSEQUÊNCIA AÇÕES CORRETIVAS
DESLIZAMENTO/ 1. Falta ou perda de resistência do Perigo Extremo 1. Medir a extensão e o deslocamento do
NCHARCAMENTO material do maciço da barragem. Deslizamento do maciço atingindo a crista escorregamento.
2. A perda de resistência pode ser ou o talude de montante reduzindo a folga. 2. Se o movimento continuar, começar a
atribuída à infiltração de água no maciço Pode resultar no colapso do maciço ou baixar o nível d’água até parar o movimento.
ou falta de suporte da fundação. transbordamento. 3. Um engenheiro qualificado deve
inspecionar imediatamente a barragem e
orientar as ações a serem tomadas.
EXIGIDA IMEDIATA PRESENÇA DE
ENGENHEIRO.
DESABAMENTO/COLAPSO 1. Falta de uma compactação adequada. Perigo 1. Inspecionar e reparar os buracos internos
2. Tocas de animais. Indicação de possível erosão do maciço. criados por roedores.
3. Piping através do maciço ou 2. Um engenheiro qualificado deve
fundação. inspecionar a barragem e recomendar outras
ações a serem tomadas.
EXIGIDA A PRESENÇA DE
ENGENHEIRO.
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TALUDE DE JUSANTE (CONTINUAÇÃO)
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ANOMALIA CAUSA PROVÁVEL POSSÍVEL CONSEQUÊNCIA AÇÕES CORRETIVAS
RACHADURAS LONGITUDINAIS 1. Ressecamento ou retração do material 1. Pode ser aviso de um futuro 1. Se as rachaduras são de ressecamento,
de superfície. deslizamento. c u b r a a á re a c o m mater ial b em
2. Deformação para jusante devido ao 2. Recalques ou deslizamentos mostrando compactado para manter a superfície
recalque do maciço. a perda de resistência da barragem podem seca e a umidade natural.
provocar a sua ruína. 2. Se as rachaduras são extensas, um
engenheiro qualificado deve inspecionar
o problema e recomendar outras ações a
serem tomadas.
EXIGIDA A PRESENÇA DE
ENGENHEIRO.
AFUNDAMENTOS (localizados) Resultante de erosão que descalçou Pode expor zonas impermeáveis à erosão 1. Inspecionar a área em busca de
uma parte do talude. Também pode ser e levar a novos afundamentos. infiltração.
encontrado em taludes muito íngremes. 2. Monitorar para verificar o
prosseguimento da ruptura.
3. Um engenheiro qualificado deve
inspecionar a barragem e recomendar
outras ações a serem tomadas.
EXIGIDA A PRESENÇA DE
ENGENHEIRO.
EROSÃO Águas de chuvas carregam material da Pode ser perigosa se não for contida. 1. O método preferido de proteção de áreas
superfície do talude produzindo valas Erosões podem provocar deterioração erodidas é a colocação de enrocamento ou
de erosão. do talude de jusante e, posteriormente, a Rip-Rap.
ruptura do maciço. 2. Refazer a grama de proteção se o problema
for detectado no início.
MANUAL DE PREENCHIMENTO DA FICHA DE INSPEÇÃO DE BARRAGEM
TALUDE DE JUSANTE (CONTINUAÇÃO)
ANOMALIA CAUSA PROVÁVEL POSSÍVEL CONSEQUÊNCIA AÇÕES CORRETIVAS
ÁRVORES/ARBUSTOS Vegetação natural da área. Raízes profundas podem criar caminhos 1. Remover as árvores de raízes profundas
para passagem de água. Arbustos podem e arbustos do maciço e nas proximidades.
dificultar inspeções visuais e abrigar 2. Erradicar vegetação no maciço que
roedores. dificulte as inspeções visuais.
ATIVIDADES DE ANIMAIS E Grande quantidade de animais e insetos. 1. Cria passagens da água superficial 1. Controlar a população de animais e
INSETOS Buracos, túneis e cavernas são causados para dentro do maciço, permitindo a insetos para prevenir maiores danos.
por tocas de animais, formigueiros e saturação das áreas adjacentes, o que 2. Aterrar buracos existentes, com
cupinzeiros. Certos habitat, com alguns poderá provocar rupturas localizadas. material adequado e bem compactado.
tipos de plantas e árvores, próximos ao 2. Pode reduzir o caminho de percolação 3. Eliminar habitat favoráveis ao
reservatório encorajam estes animais e da água e provocar Piping. Se os túneis desenvolvimento de espécies nocivas.
insetos. atravessam a maior parte do maciço
MANUAL DE PREENCHIMENTO DA FICHA DE INSPEÇÃO DE BARRAGEM
TRÁFEGO DE ANIMAIS E GADO T r á f e g o e x c e s s i v o d e a n i m a i s Cria áreas sem proteção contra erosão. 1. Cercar a área da barragem.
especialmente danoso quando o talude Permite que a água se acumule em 2. Reparar a proteção contra erosão com
está molhado. determinados locais. Área suscetível a Rip-Rap ou grama.
rachaduras por ressecamento.
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CRISTA
ANOMALIA CAUSA PROVÁVEL POSSÍVEL CONSEQUÊNCIA AÇÕES CORRETIVAS
1. Assentamentos diferentes entre seções Perigo 1. Inspecionar a rachadura e cuidadosamente
RACHADURA LONGITUDINAL
adjacentes ou zonas do maciço da 1. Cria local de pouca resistência no anotar a localização, comprimento,
barragem. interior da barragem, que pode ser o profundidade, alinhamento e outros
2. Falha na fundação causando perda de ponto de início de um futuro movimento, aspectos físicos pertinentes. Imediatamente
estabilidade. deformação ou ruptura do maciço. demarcar os limites da rachadura. Monitorar
3. Estágios iniciais de deslizamentos 2. Cria uma passagem da água superficial frequentemente.
do maciço. para dentro do maciço, permitindo a 2. Um engenheiro deve determinar a causa
da rachadura e supervisionar as medidas
saturação da área adjacente, o que poderá
necessárias para reduzir o perigo para a
provocar uma ruptura localizada.
barragem e corrigir o problema.
3. As rachaduras da superfície da crista devem
ser seladas para prevenir infiltração da água
superficial.
4. Continuar monitorando rotineiramente a
crista para identificar indícios de rachaduras.
EXIGIDA A PRESENÇA DE
ENGENHEIRO.
1. Movimento vertical entre seções Perigo Extremo 1. Cuidadosamente inspecionar o deslocamento
DESLOCAMENTO VERTICAL
adjacentes do maciço da barragem. 1. Cria uma área local de pouca resistência e anotar a localização, comprimento,
2. Deformação ou falha estrutural no interior do maciço que pode causar profundidade, alinhamento e outros aspectos
causados por instabilidade estrutural ou futuros movimentos. físicos pertinentes.
falha na fundação. 2. Ruptura do maciço. 2. Um engenheiro deve imediatamente
3. Cria um ponto de entrada para a determinar a causa do deslocamento e
água superficial que futuramente poderá supervisionar as medidas necessárias para
reduzir o perigo para a barragem e corrigir
contribuir na ruptura do maciço.
o problema.
4. Reduz a seção transversal efetiva da
3. Escavar a área até o fundo do deslocamento.
barragem. Preencher a escavação usando material
adequado e técnicas de construção corretas,
sob a supervisão de um engenheiro.
4. continuar a monitorar a área rotineiramente
para verificar indícios de futuras rachaduras
ou movimento.
EXIGIDA IMEDIATA PRESENÇA DE
ENGENHEIRO.
MANUAL DE PREENCHIMENTO DA FICHA DE INSPEÇÃO DE BARRAGEM
CRISTA (CONTINUAÇÃO)
ANOMALIA CAUSA PROVÁVEL POSSÍVEL CONSEQUÊNCIA AÇÕES CORRETIVAS
DESABAMENTOS NA CRISTA 1. Atividade de roedores. Perigo 1. Cuidadosamente inspecionar o
2. Furos na tubulação da tomada d’água 1. Vazios dentro da barragem podem desabamento e anotar a localização,
estão causando erosão do material do causar desabamentos, deslizamentos, comprimento, profundidade, alinhamento e
maciço da barragem. instabilidade, ou reduzir a seção outros aspectos físicos pertinentes.
3. Erosão interna ou Piping do material transversal do maciço da barragem. 2. Um engenheiro deve determinar a causa
do maciço devido à infiltração. 2. Ponto de entrada para água superficial. do desabamento e supervisionar as medidas
4. Carreamento de argila dispersiva necessárias para reduzir o perigo para a
barragem e corrigir o problema.
no interior do maciço, pela água de
3. Escavar a área que desabou, taludando os
percolação.
lados, e preencher o buraco com material
adequado usando técnicas de construção
adequadas, sob a supervisão de um
engenheiro.
EXIGIDA A PRESENÇA DE
ENGENHEIRO.
RACHADURAS TRANSVERSAIS 1. Movimentos desiguais das partes Perigo 1. Inspecionar a rachadura e cuidadosamente
adjacentes do maciço. 1. Pode criar um caminho para infiltração anotar a localização, comprimento,
MANUAL DE PREENCHIMENTO DA FICHA DE INSPEÇÃO DE BARRAGEM
2. Deformação causada por tensões ou na direção transversal do maciço. profundidade, alinhamento e outros
instabilidade do maciço. 2. Cria área de baixa resistência no interior aspectos físicos pertinentes. Imediatamente
do maciço. Daí poderá se iniciar futura demarcar os limites da rachadura. Monitorar
deformação, movimento ou ruptura. frequentemente.
3. Permite um ponto de entrada para água 2. Um engenheiro deve determinar a causa
da rachadura e supervisionar as medidas
de escoamento superficial.
necessárias para reduzir o perigo para a
barragem e corrigir o problema.
3. Escavar a crista ao longo da rachadura até
ultrapassar o fundo da rachadura. Preencher
a escavação usando material adequado
e técnicas de construção corretas, sob a
supervisão de um engenheiro. Isso irá selar
a rachadura contra infiltração e escoamento
superficial.
4. Continuar monitorando rotineiramente a
crista para verificar indícios de rachaduras.
EXIGIDA A PRESENÇA DE
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ENGENHEIRO.
CRISTA (CONTINUAÇÃO)
78
ANOMALIA CAUSA PROVÁVEL POSSÍVEL CONSEQUÊNCIA AÇÕES CORRETIVAS
CRISTA DESALINHADA 1. Movimentos entre partes adjacentes 1. Desalinhamento é normalmente 1. Instalar marcos na crista para determinar
do maciço. acompanhado de depressões na crista a exata localização e extensão do
2. Deformação estrutural ou ruptura que reduzem a folga ao transbordamento. desalinhamento na crista.
próxima à área do desalinhamento. 2. Pode produzir áreas localizadas de baixa 2. Um engenheiro deve determinar a causa
resistência do maciço que pode provocar do desalinhamento e supervisionar as
ruptura do maciço. medidas necessárias para reduzir o perigo
para a barragem e corrigir o problema.
3. Após as medidas remediadoras, monitorar
periodicamente os marcos da crista para
detectar possíveis movimentos futuros.
EXIGIDA A PRESENÇA DE
ENGENHEIRO.
DEPRESSÕES NA CRISTA DA 1. Assentamento excessivo no maciço Reduz a folga da barragem, ou seja, reduz 1. Estabelecer marcos ao longo da crista
BARRAGEM ou fundação diretamente abaixo da área a diferença entre a cota do coroamento do para determinar a exata localização e
da depressão. maciço e a cota da superfície da água no extensão do assentamento na crista.
2. Um engenheiro deve determinar a causa
2. Erosão interna do maciço da barragem. reservatório quando o vertedouro estiver da depressão na crista e supervisionar as
3. Deformação do maciço de fundação no com vazão máxima. medidas necessárias para reduzir o perigo
sentido jusante ou montante. para a barragem e corrigir o problema.
4. Erosão pelo vento contínuo na área 3. Restabelecer a cota da crista de
da crista. maneira uniforme preenchendo as áreas
5. Terraplanagem final inadequada na com depressões utilizando técnicas
construção. construtivas adequadas, sob a supervisão
de um engenheiro.
4. Restabelecer e monitorar os marcos da
crista da barragem para detectar possível
recalque no futuro.
VEGETAÇÃO EXCESSIVA Negligência com a barragem e falta de 1. Esconde partes da barragem, dificultando 1. Remover toda vegetação existente,
procedimentos de manutenção adequados. uma adequada inspeção visual de todo o com exceção da grama que deve ser
maciço e possibilitando o desenvolvimento preservada para ajudar a combater a
de problemas que somente serão detectados erosão superficial. As raízes devem ser
quando a segurança da barragem já estiver retiradas até a profundidade que seja
ameaçada.
2. As raízes que penetram no maciço se praticável as escavações. O reaterro deve
decompõem quando a vegetação morre, ser feito com material adequado e bem
criando caminhos preferenciais para a compactado.
percolação. 2. Um programa de manutenção deve ser
3. Dificulta o acesso a todas as áreas da estabelecido para evitar o surgimento de
barragem para operação, manutenção e nova vegetação indesejável no futuro.
MANUAL DE PREENCHIMENTO DA FICHA DE INSPEÇÃO DE BARRAGEM
EROSÕES NA CRISTA 1. Material mau graduado e drenagem 1. Pode reduzir a folga da barragem. 1. Restabelecer a folga de projeto da
inadequada da crista com concentração 2. Reduz a seção transversal efetiva do barragem aterrando a vala provocada
do fluxo de água superficial diretamente maciço. pela erosão, com material adequado e
bem compactado.
MANUAL DE PREENCHIMENTO DA FICHA DE INSPEÇÃO DE BARRAGEM
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CRISTA (CONTINUAÇÃO)
ANOMALIA CAUSA PROVÁVEL POSSÍVEL CONSEQUÊNCIA AÇÕES CORRETIVAS
TRILHAS AO LONGO DA CRISTA Tráfego de veículos pesados sem a 1. Dificulta o acesso a todas as áreas da 1. Drenar a água acumulada e recompor
manutenção adequada da superfície da barragem. a crista com material adequado e bem
crista. 2. Ajuda o processo de deterioração da compactado.
superfície da crista. 2. Restabelecer as inclinações previstas
3. Permite a acumulação de água sobre a no projeto, para a crista e recuperar
barragem, causando saturação do maciço.
ou implantar um sistema de drenagem
superficial.
3. Recuperar o pavimento ou, no mínimo,
aplicar uma camada de material que
possa funcionar como revestimento
primário (cascalho ou laterita).
MANUAL DE PREENCHIMENTO DA FICHA DE INSPEÇÃO DE BARRAGEM
INFILTRAÇÕES E FUGAS DE ÁGUA NA BARRAGEM
ANOMALIA CAUSA PROVÁVEL POSSÍVEL CONSEQUÊNCIA AÇÕES CORRETIVAS
MUDANÇA ACENTUADA NA O material do maciço na área está Pode indicar a existência de uma área 1. Por meio de escavação manual tentar
VEGETAÇÃO permitindo fluxo de água. saturada. identificar se a área está mais úmida que
o restante do talude.
2. Se a área estiver mais úmida que
o restante do talude, um engenheiro
qualificado deve inspecionar a barragem
e recomendar outras medidas que devam
ser tomadas.
GRANDE ÁREA MOLHADA OU Um caminho preferencial de percolação Perigo 1. Inspecionar e demarcar a área.
PRODUZINDO FLUXO desenvolveu-se através da ombreira ou 1. O aumento do fluxo pode levar à erosão Acompanhar para averiguar sua expansão.
do maciço. do maciço e à ruptura da barragem. 2. Medir com a precisão possível alguma
2. A saturação do maciço próximo à zona vazão que possa estar ocorrendo.
de infiltração pode criar instabilidade, 3. Se a área ou o fluxo aumentarem, o
MANUAL DE PREENCHIMENTO DA FICHA DE INSPEÇÃO DE BARRAGEM
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82
INFILTRAÇÕES E FUGAS DE ÁGUA NA BARRAGEM (CONTINUAÇÃO)
ANOMALIA CAUSA PROVÁVEL POSSÍVEL CONSEQUÊNCIA AÇÕES CORRETIVAS
ÁREA MOLHADA E UMA FAIXA Camada de material permeável usado na Perigo 1. Medir com a precisão possível a vazão
HORIZONTAL construção do maciço. 1. A saturação das áreas abaixo da zona que esteja ocorrendo.
de infiltração pode instabilizar o maciço. 2. Se o fluxo aumentar, o nível do
2. Fluxos excessivos podem provocar reservatório deve ser reduzido até o fluxo
erosão acelerada do maciço, levando à se estabilizar ou cessar.
ruptura da barragem. 3. Demarcar a área envolvida.
4. Por meio de escavação manual tentar
identificar o material que está permitindo
o fluxo.
5. Um engenheiro qualificado deve
inspecionar a barragem e recomendar
outras ações a serem tomadas.
EXIGIDA A PRESENÇA DE
ENGENHEIRO.
FUGA DE ÁGUA LOCALIZADA NA Construção incorreta; esforço concentrado; Distúrbios no escoamento; erosão na 1. Medir a quantidade de fluxo e averiguar
PARTE ALTA DO TALUDE deterioração do material; falhas na fundação e no aterro de recobrimento; o transporte de materiais.
fundação; pressão externa excessiva. eventual desmoronamento da estrutura. 2. Se o fluxo aumentar, o nível do
reservatório deve ser reduzido até o fluxo
se estabilizar ou cessar.
3. Procurar a entrada da água à montante
e obstruí-la, se possível. A colocação de
uma lona sobre o talude de montante e
o seu recobrimento com solo lançado
a partir da crista da barragem têm sido
adotados com êxito em alguns casos.
4. Um engenheiro qualificado deve
inspecionar a barragem e recomendar
outras medidas que devam ser tomadas.
EXIGIDA A PRESENÇA DE
ENGENHEIRO.
MANUAL DE PREENCHIMENTO DA FICHA DE INSPEÇÃO DE BARRAGEM
INFILTRAÇÕES E FUGAS DE ÁGUA NA BARRAGEM (CONTINUAÇÃO)
ANOMALIA CAUSA PROVÁVEL POSSÍVEL CONSEQUÊNCIA AÇÕES CORRETIVAS
FUGA DE ÁGUA LOCALIZADA A água encontrou ou abriu uma passagem Perigo 1. Inspecionar cuidadosamente a área,
através do maciço. A continuação do fluxo pode ampliar a medir a quantidade de fluxo e averiguar
erosão do maciço e levar à ruptura da o transporte de materiais.
barragem. 2. Se houver carreamento de material,
um dique com sacos de areia deve
ser construído em volta da surgência
para reduzir a velocidade da água e a
capacidade erosiva do fluxo.
3. Caso a erosão se acentue, o nível do
reservatório deve ser rebaixado.
4. Um engenheiro qualificado deve
inspecionar a barragem e recomendar
outras medidas que devem ser tomadas.
EXIGIDA A PRESENÇA DE
ENGENHEIRO.
MANUAL DE PREENCHIMENTO DA FICHA DE INSPEÇÃO DE BARRAGEM
A água encontrou ou abriu uma passagem Perigo Extremo 1. Inspecionar cuidadosamente a área,
FUGA LOCALIZADA DE ÁGUA através do maciço e está erodindo e O prosseguimento do fluxo poderá causar medir a quantidade de fluxo e averiguar
“BARRENTA” carreando o material do maciço. uma erosão rápida no material do maciço se o carreamento de solo está aumentando.
resultando na ruptura da barragem. 2. Um dique com sacos de areia deve
ser construído em volta da surgência
para reduzir a velocidade da água e a
capacidade erosiva do fluxo.
3. Caso a erosão se acentue, o nível do
reservatório deve ser rebaixado.
4. Um engenheiro qualificado deve
imediatamente inspecionar a barragem e
orientar as ações que devem ser tomadas.
EXIGIDA IMEDIATA PRESENÇA DE
ENGENHEIRO.
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INFILTRAÇÕES E FUGAS DE ÁGUA NA BARRAGEM (CONTINUAÇÃO)
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ANOMALIA CAUSA PROVÁVEL POSSÍVEL CONSEQUÊNCIA AÇÕES CORRETIVAS
FUGA DE ÁGUA ATRAVÉS DE 1. Intenso ressecamento provocou o Perigo Extremo 1. Obstruir as rachaduras pelo lado de
RACHADURAS PRÓXIMAS À surgimento de rachaduras no topo do 1. A saturação abaixo da zona fraturada montante para estancar o fluxo.
CRISTA maciço. pode instabilizar o maciço. 2. O nível do reservatório deve ser
2. Recalques no maciço ou na fundação 2. O fluxo através da rachadura pode reduzido até abaixo do nível das
estão causando rachaduras transversais erodir o maciço, levando à ruptura da rachaduras
barragem. 3. Um engenheiro qualificado deve
imediatamente inspecionar a barragem e
orientar as ações a serem tomadas.
EXIGIDA IMEDIATA PRESENÇA DE
ENGENHEIRO.
FLUXO BORBULHANDO A Alguma parte do maciço de fundação Perigo 1. Inspecionar cuidadosamente a área e
JUSANTE DA BARRAGEM está permitindo a passagem da água O aumento do fluxo poderá causar uma averiguar a quantidade de fluxo e o transporte
com facilidade. Pode ser uma camada erosão rápida no material da fundação de materiais.
permeável formada por areia ou resultando na ruptura da barragem. 2. Se houver carreamento de material,
pedregulho existente na fundação ou um dique com sacos de areia deve ser
mesmo fratura na rocha subjacente, que construído em volta da surgência para reduzir
não foi tratada convenientemente quando a velocidade da água e a capacidade erosiva
da execução da injeção de cimento da do fluxo.
3. Caso a erosão se acentue, o nível do
rocha de fundação.
reservatório deve ser rebaixado.
4. um engenheiro qualificado deve
inspecionar a barragem e recomendar outras
medidas que devam ser tomadas.
EXIGIDA A PRESENÇA DE
MANUAL DE PREENCHIMENTO DA FICHA DE INSPEÇÃO DE BARRAGEM
ENGENHEIRO.
VERTEDOURO
ANOMALIA CAUSA PROVÁVEL POSSÍVEL CONSEQUÊNCIA AÇÕES CORRETIVAS
VEGETAÇÃO EXCESSIVA OU Acúmulo de material escorregado, Perigo 1. Retirar os detritos periodicamente.
DETRITOS NO CANAL árvores mortas, crescimento excessivo 1. Redução da capacidade de descarga, 2. Controlar o crescimento da vegetação
de vegetação etc, no canal do vertedouro. causando transbordamento lateral do no canal do vertedouro.
sangradouro ou transbordamento da 3. Instalar uma rede de proteção na
barragem. entrada do vertedouro para interceptar
2. O Transbordamento prolongado pode detritos.
causar a ruptura da barragem.
CANAIS ERODIDOS 1. Tráfego de animais cria canais 1. Erosões não combatidas podem 1. Fotografar as erosões para acompanhar
preferenciais onde o fluxo se concentra provocar deslizamentos ou desabamentos o seu desenvolvimento.
criando valas de erosão. que resultem na redução da capacidade 2. Reparar a área danificada substituindo
2. Fluxo de água turbulento ou com do vertedouro. o material erodido por aterro compactado.
elevada velocidade. 2. Acapacidade inadequada do sangradouro 3. Proteger a área contra futuras erosões
3. O solo ou rocha onde foi cortado o pode provocar o transbordamento da colocando enrocamento ou revestindo de
canal do vertedouro não é suficientemente barragem e resultar na ruptura desta. forma apropriada.
resistente à erosão. 3. A erosão pode atingir o reservatório, 4. Quando o avanço da erosão ameaçar a
MANUAL DE PREENCHIMENTO DA FICHA DE INSPEÇÃO DE BARRAGEM
4. A estrutura da laje de fundo do canal, no provocando o seu rápido esvaziamento. segurança das estruturas, um engenheiro
caso de canais revestidos de concreto, não 4. A erosão pode descalçar a estrutura de qualificado deve imediatamente
foi projetada ou construída corretamente. fixação da cota da soleira do vertedouro inspecionar a barragem e orientar as
(Creager, por exemplo), levando à sua medidas a serem tomadas.
destruição e provocando uma cheia de EXIGIDA A PRESENÇA DE
graves consequências. ENGENHEIRO.
85
VERTEDOURO (CONTINUAÇÃO)
86
ANOMALIA CAUSA PROVÁVEL POSSÍVEL CONSEQUÊNCIA AÇÕES CORRETIVAS
DESCALÇAMENTO POR EROSÃO 1. Configuração inadequada da bacia de Perigo 1. Fazer a limpeza da área e reaterrar com
NO FINAL DO VERTEDOURO dissipação. 1. Dano estrutural no vertedouro. bom material apropriado.
2. Materiais altamente erosivos. 2. Alto custo de reparo no caso de 2. Colocar um enrocamento com blocos
3. Falta de uma cortina de contenção no desmoronamento da laje ou parede do de tamanho adequado.
final da calha. vertedouro. 3.instalar uma cortina de contenção.
4. Um engenheiro qualificado deve
inspecionar o vertedouro e orientar as
ações a serem tomadas.
EXIGIDA A PRESENÇA DE
ENGENHEIRO.
PAREDE DESLOCADA 1. Falha na execução. 1. Pequenos deslocamentos irão criar 1. Reconstrução deve ser feita de acordo com
2. Recalque diferencial da fundação. turbulência e redemoinho no fluxo, as práticas da engenharia.
3. Pressão excessiva do aterro ou da água. causando erosão no solo atrás da parede. 2. A fundação deve ser cuidadosamente
4. Armadura insuficiente do concreto. 2. Grandes deslocamentos causarão preparada.
rachaduras e eventual ruptura da estrutura. 3. Drenos devem ser usados para aliviar a
pressão atrás da parede.
4. Armar suficientemente o concreto.
Ancorar as paredes para prevenir futuros
deslocamentos.
5. Limpar os drenos para assegurar sua
operação adequada.
6. Consultar um engenheiro antes de as ações
serem tomadas.
EXIGIDA A PRESENÇA DE
ENGENHEIRO.
RACHADURAS GRANDES 1. Falha de Construção. 1. Turbulência no fluxo d’água. 1. Grandes rachaduras sem grandes
2. Concentração localizada de tensos. 2. Erosão na fundação e no aterro lateral. deslocamentos devem ser reparadas por
3. Deterioração localizada do material. 3. Colapso da estrutura. meio de remendos.
4. Falha na fundação. 2. Áreas ao redor devem ser limpas e
5. Pressão excessiva do reaterro externo. cortadas antes que o material de remendo
seja aplicado.
3. Instalação de drenos e outras ações
podem ser necessárias.
EXIGIDA A PRESENÇA DE
MANUAL DE PREENCHIMENTO DA FICHA DE INSPEÇÃO DE BARRAGEM
ENGENHEIRO.
VERTEDOURO (CONTINUAÇÃO)
ANOMALIA CAUSA PROVÁVEL POSSÍVEL CONSEQUÊNCIA AÇÕES CORRETIVAS
JUNTAS ABERTAS OU 1. Recalque excessivo da fundação. 1. Erosão do material da fundação pode 1. As juntas não devem ter mais de 1 cm
DESLOCADAS 2. Fuga de material da junta. enfraquecer o suporte da estrutura e causar e devem ser seladas com asfalto ou outro
3. Junta construída muito larga e não futuras rachaduras. material flexível.
selada. Material selante deteriorado e 2. Pressão induzida pelo fluxo das águas 2. Limpar as juntas, substituir os materiais
carreado. através das juntas deslocadas pode erodidos e selar as juntas.
carregar laje ou parede e causar um 3. A fundação deve ser propriamente
extenso descalçamento. drenada e preparada. A face inferior da
laje deve ter ressaltos com profundidade
suficiente para evitar deslizamento.
4. Evitar inclinação exagerada do canal.
EXIGIDA A PRESENÇA DE
ENGENHEIRO.
PERDA OU FALHA DO RIP-RAP 1. Canal muito inclinado. Perigo 1. As juntas não devem ter mais de 1 cm
MANUAL DE PREENCHIMENTO DA FICHA DE INSPEÇÃO DE BARRAGEM
2. Enrocamento mal dimensionado para 1. Erosão no fundo e laterais do canal. e devem ser seladas com asfalto ou outro
o fluxo. 2. Ruptura do vertedouro. material flexível.
3. Falha na fundação. 2. Limpar as juntas, substituir os materiais
4. Velocidade de escoamento muito alta. erodidos e selar as juntas.
5. Colocação inadequada do material. 3. A fundação deve ser propriamente
6. Camada de transição ou material da drenada e preparada. A face inferior da
fundação carreado pela água. laje deve ter ressaltos com profundidade
suficiente para evitar deslizamento.
4. Evitar inclinação exagerada do canal.
EXIGIDA A PRESENÇA DE
ENGENHEIRO.
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VERTEDOURO (CONTINUAÇÃO)
ANOMALIA CAUSA PROVÁVEL POSSÍVEL CONSEQUÊNCIA AÇÕES CORRETIVAS
DETERIORAÇÃO DA ESTRUTURA Uso de materiais impróprios ou A vida útil da estrutura será diminuída. 1.Recuperar a estrutura do vertedouro.
DE CONCRETO manutenção inadequada. 2.Usar apenas agregados limpos e de boa
qualidade no concreto.
3.Respeitar o recobrimento da armadura
do concreto.
4. O concreto deve ser mantido molhado
e protegido durante a cura.
5.Um engenheiro qualificado deve
inspecionar o vertedouro e orientar as
ações a serem tomadas.
EXIGIDA A PRESENÇA DE
ENGENHEIRO.
VAZAMENTO DENTRO E AO 1. Fendas e juntas na fundação do 1. Pode induzir uma perda excessiva de 1. Examinar a área de saída do fluxo para
REDOR DO VERTEDOURO vertedouro estão permitindo infiltração. água armazenada. ver se o tipo de material pode explicar o
2. Camadas de areia ou pedregulhos no 2. Pode induzir a uma ruptura se a vazamento.
vertedouro estão permitindo infiltração. velocidade for alta o bastante para causar 2. Medir a quantidade do fluxo e checar se
erosão dos materiais da fundação. existe erosão dos materiais da fundação.
3. Se a velocidade do fluxo ou quantidade
de materiais erodidos aumentar
rapidamente, o nível do reservatório
deve ser abaixado até o fluxo estabilizar
ou cessar.
4. Um engenheiro qualificado deve
inspecionar as condições e recomendar
outras ações que devem ser tomadas.
EXIGIDA A PRESENÇA DE
ENGENHEIRO.
MANUAL DE PREENCHIMENTO DA FICHA DE INSPEÇÃO DE BARRAGEM
VERTEDOURO (CONTINUAÇÃO)
ANOMALIA CAUSA PROVÁVEL POSSÍVEL CONSEQUÊNCIA AÇÕES CORRETIVAS
INFILTRAÇÃO ATRAVÉS DE UMA Água se acumulando atrás da estrutura 1. Pode causar a inclinação ou queda das 1. Checar a área atrás da parede para
JUNTA DE CONSTRUÇÃO OU devido à drenagem insuficiente ou drenos paredes.. identificar zonas saturadas.
RACHADURAS NA ESTRUTURA DE entupidos. 2. Fluxo através do concreto pode 2. Checar e limpar, se necessário, as
CONCRETO conduzir a uma rápida deterioração por saídas d’água e drenos internos.
intemperismo. 3. Se a condição persistir, um engenheiro
3. Se o vertedouro está localizado no qualificado deve inspecionar o problema
maciço, uma erosão rápida pode levar à e recomendar outras ações que devam
ruptura da barragem. ser tomadas.
EXIGIDA A PRESENÇA DE
ENGENHEIRO.
AUMENTO NO FLUXO E Funcionamento impróprio do dreno por Perigo 1. Monitorar a quantidade de fluxo e o
CARREAMENTO DE SEDIMENTOS má execução ou deterioração da camada 1. Um aumento da velocidade do fluxo carreamento de material.
NA SAÍDA DO DRENO filtrante. pode acelerar a erosão do solo atrás ou 2. Coletar amostras da água para comparar
abaixo da estrutura. a turbidez.
MANUAL DE PREENCHIMENTO DA FICHA DE INSPEÇÃO DE BARRAGEM
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VAZAMENTO NA VÁLVULA
ANOMALIA CAUSA PROVÁVEL POSSÍVEL CONSEQUÊNCIA AÇÕES CORRETIVAS
DANOS NA TUBULAÇÃO
DA SAÍDA D’ÁGUA
RACHADURA Recalque ou impacto. Perigo 1. Verificar evidências de água saindo ou
A Infiltração pode levar à erosão interna entrando na tubulação pela rachadura,
do maciço. orifício ou pelas juntas da tubulação.
2. Bater de leve na tubulação, na
vizinhança da área danificada, tentando
BURACO Ferrugem, corrosão ou desgaste por Perigo ouvir um barulho oco que mostra que se
cavitação. A Infiltração pode levar à erosão interna formou um vazio ao longo da parte de
do maciço. fora do conduto.
3. Se há suspeita de ruptura progressiva,
um engenheiro qualificado deve
Recalques ou falha de construção. Perigo inspecionar o problema e recomendar as
JUNTAS DESIGUAIS
Permite a passagem da água para dentro ações que devam ser tomadas.
ou fora da tubulação, resultando na erosão EXIGIDA A PRESENÇA DE
do material interno da barragem. ENGENHEIRO.
ÁGUA DE INFILTRAÇÃO SAINDO 1. Tubulação da tomada d’água quebrada. Perigo 1. Examinar cuidadosamente a área para
POR UM PONTO ADJACENTE À 2. Um caminho preferencial para Um fluxo contínuo pode induzir uma tentar determinar a causa.
MANUAL DE PREENCHIMENTO DA FICHA DE INSPEÇÃO DE BARRAGEM
SAÍDA D’ÁGUA percolação se desenvolveu ao longo da erosão do material do maciço e provocar 2. Verificar se água está carreando
tubulação de saída. a ruptura da barragem. partículas de solo.
3. Determinar a quantidade do fluxo.
4. Se o fluxo aumentar, ou se está
carregando material do maciço, o nível
do reservatório deve ser rebaixado até
que a infiltração pare.
5. Um engenheiro qualificado deve
inspecionar a barragem e recomendar
outras ações que devam ser tomadas.
EXIGIDA A PRESENÇA DE
ENGENHEIRO.
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FALHAS NO SISTEMA DE COMPORTA
ANOMALIA CAUSA PROVÁVEL POSSÍVEL CONSEQUÊNCIA AÇÕES CORRETIVAS
DETRITOS PRESOS EMBAIXO DA Grade de proteção quebrada ou faltando. 1. A comporta não poderá ser fechada. 1. Elevar e baixar a comporta
COMPORTA 2. A válvula ou haste poderá sofrer danos vagarosamente até os detritos serem
no esforço de fechar a comporta. soltos e levados pela água.
2. Usar equipe de mergulhadores para
remover os detritos.
3. Reparar ou substituir a grade de
proteção.
COMPORTA RACHADA Ferrugem, efeitos de vibração, ou tensão A comporta pode romper, completamente, 1. Manter a comporta somente nas
resultante do esforço empregado para esvaziando o reservatório. posições completamente fechada ou
fechar a comporta que estava emperrada. completamente aberta.
2. Evitar a operação da comporta até que
esta seja reparada ou substituída.
3. Reparar ou substituir a comporta.
DANOS NO BERÇO OU GUIAS DA Ferrugem, erosão, cavitação, vibração 1. Vazamento ou perda de suporte da 1. Evitar a operação da comporta até que
COMPORTA ou desgaste. comporta. o berço e as guias sejam reparados ou
2. A comporta pode emperrar e se tornar substituídos.
inoperante. 2. Se a causa for cavitação, checar se
existe tubo de ventilação e se ele está
desobstruído.
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FALHAS NO SISTEMA DE COMPORTA (CONTINUAÇÃO)
ANOMALIA CAUSA PROVÁVEL POSSÍVEL CONSEQUÊNCIA AÇÕES CORRETIVAS
DISPOSITIVOS DE CONTROLE 1. BLOCO DE SUPORTE QUEBRADO. 1. Bloco de suporte pode inclinar levando 1. O uso do sistema de operação da
Deterioração do concreto. Força a haste de controle a emperrar. A comporta comporta deve ser minimizado ou
excessiva na tentativa de abrir a pode não abrir completamente. O bloco de suspenso.
comporta. suporte pode romper, deixando a tomada 2. Se a tomada d’água possui uma
2. HASTE DE CONTROLE d’água inoperante. segunda válvula, considerar o seu uso
QUEBRADA OU DOBRADA. 2. A tomada d’água fica inoperante. para regular as liberações até que os
Ferrugem. Força excessiva na abertura 3. Perda de suporte da haste de controle. reparos possam ser feitos.
ou fechamento da comporta. Guias das A haste pode quebrar ou entortar mesmo 3. Um engenheiro qualificado deve
hastes inadequadas. no seu uso normal. inspecionar a tomada d’água e orientar
3. GUIAS DAS HASTES FALTANDO outras ações que devem ser tomadas.
OU QUEBRADAS. Ferrugem. EXIGIDA A PRESENÇA DE
Lubrificação inadequada. Excesso de ENGENHEIRO.
força na abertura ou fechamento da
comporta.
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Administração Regional:
Legenda:
MAGNITUDE:
I – Insignificante: Anomalia que pode simplesmente ser mantida sob observação
Local.
M – Média:Aanomalia que só pode ser resolvida pela Administração Local
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ATENÇÃO
1) A Magnitude e o Nível de Perigo somente serão preenchidos quando a situação do item
for PV, DI, PC e AU. Nas situações NA, NE, DS e NI não faz sentido o preenchimento
da Magnitude e do Nível de Perigo
2) Tratando-se da primeira inspeção de uma barragem, as situações escolhidas devem
ser NA, NE, PV e NI. Quando o técnico basear-se em conhecimento próprio ou de
terceiros para informar as situações DI, DS, PC ou AU, deve haver esclarecimento
por meio do preenchimento do espaço reservado para comentários e como este
conhecimento foi obtido.
no
Rip-Rap
Comentários:
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Comentários:
Comentários:
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SANGRADOURO / VERTEDOURO
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guardacorpo
guardacorpo
guardacorpo
guardacorpo
Bay-Pass
Estrutura S L
S L
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MANUAL DE PREENCHIMENTO DA FICHA DE INSPEÇÃO DE BARRAGEM
K. SUGESTÕES E RECOMENDAÇÕES
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Administração Regional:
Legenda:
MAGNITUDE:
I – Insignificante: Anomalia que pode simplesmente ser mantida sob observação
pela Administração Local.
P – Pequena: Quando a anomalia pode ser resolvida pela própria Administração
Local.
M – Média: Anomalia que só pode ser resolvida pela Administração Local com
apoio da Administração Regional.
G – Grande: Anomalia que só pode ser resolvida pela Administração Regional
com apoio da Administração Central.
NÍVEL DE PERIGO:
0 – Nenhum: Não compromete a segurança da barragem, mas que pode ser
entendida como descaso e má conservação.
1 – Atenção: Não compromete a segurança da barragem a curto prazo, mas deve ser
controlada e monitorada ao longo do tempo.
2 – Alerta: Risco a segurança da barragem, devendo ser tomadas providências para a
eliminação do problema.
3 – Emergência: Risco de ruptura iminente, situação fora de controle.
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ATENÇÃO
1) A Magnitude e o Nível de Perigo somente serão preenchidos quando a situação do item for PV,
DI, PC e AU. Nas situações NA, NE, DS e NI não faz sentido o preenchimento da Magnitude
e do Nível de Perigo
2) Tratando-se da primeira inspeção de uma barragem, as situações escolhidas devem ser NA, NE,
PV e NI. Quando o técnico basear-se em conhecimento próprio ou de terceiros para informar as
situações DI, DS, PC ou AU, deve haver esclarecimento por meio do preenchimento do espaço
reservado para comentários e como este conhecimento foi obtido.
no
(guardacorpo)
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Estrutura
guardacorpo
By-Pass
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Estrutura S L
S L
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Piping
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MANUAL DE PREENCHIMENTO DA FICHA DE INSPEÇÃO DE BARRAGEM
I. SUGESTÕES E RECOMENDAÇÕES
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entrada do fuso horário local (quando houver esta opção no rastreador) e rastreio
dos satélites.
No software de descarga dos dados fazer a conversão do datum para SAD 69.
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