TCC para Impressão
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ARIQUEMES – RO
2013
GEORGIANE NASCIMENTO LIMA
ARIQUEMES – RO
2013
Georgiane Nascimento Lima
COMISSÃO EXAMINADORA:
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Orientador(a): Profª. Ms. Fábia Maria Pereira de Sá
Faculdade de Educação e Meio Ambiente – FAEMA
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Profª. Esp. Viviane Guimarães Silva
Faculdade de Educação e Meio Ambiente – FAEMA
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Prof. Esp. Jonas Canuto da Silva
Faculdade de Educação e Meio Ambiente – FAEMA
O câncer de colo uterino é o segundo câncer que mais acomete mulheres no Brasil
e no mundo, com maior incidência em países subdesenvolvidos do que em países
desenvolvidos e em desenvolvimento. A detecção e o diagnóstico precoce é uma
importante ferramenta na prevenção do câncer de colo uterino. O objetivo deste
trabalho foi discorrer sobre as características da infecção pelo Papilomavírus
Humano (HPV), com ênfase nos métodos de biologia molecular para detecção do
vírus. Para tanto, realizou-se revisão de literatura com pesquisa de artigos científicos
em plataformas online, como Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), Scientific Electronic
Library Online (SCIELO) e Google Acadêmico. A infecção pelo vírus do HPV está
entre os fatores principais para o desenvolvimento de câncer de colo uterino, no
entanto, não é o suficiente para que ocorra a lesão neoplásica. Papilomavírus
Humano (HPV) são vírus pertencentes à família Papillomaviridae, não envelopados
que apresentam simetria icosaédrica e DNA de fita dupla. São vírus que infectam
seres humanos, causando infecções na pele e mucosa, replicando-se no núcleo das
células epiteliais. O diagnóstico de infecção por HPV é feito através de métodos
como o exame de papanicolau, colposcopia, biopsia e através de técnicas de
biologia molecular como: Southern blot, Dot blot, Hibridização in situ e PCR. Existem
diversos tipos de tratamento para o câncer de colo uterino, desde medicações
tópicas como: Ácido Tricloroacético e 5 - Fluorouracil, até métodos de criocirurgia e
excisão cirúrgica. E pode ser prevenido com o uso de vacinas profiláticas, do tipo
bivalente e tetravalente, produzidas a partir da proteína L1 do capsídeo viral através
de tecnologia do DNA recombinante.
Cancer of the cervix is the second most cancer that affects women in Brazil and the
world, with the highest incidence in developing countries than in developed countries
and developing countries. The detection and early diagnosis is an important tool in
the prevention of cervical cancer. The aim of this studywas to address the
characteristics of the Human Papillomavirus (HPV), with emphasis on molecular
biology methods for detection of viruses. Therefore, we carried out a literature review
with research papers online platforms such as Biblioteca Virtual em Saúde (BVS),
Scientific Electronic Library Online (SciELO) and Google Acadêmico. Infection with
HPV is among the main factors for the development of cervical cancer, however, is
not enough to prevent the neoplastic lesion. Human Papillomavirus (HPV) belonging
to the family Papillomaviridae, presenting non-enveloped icosahedral symmetry and
double stranded DNA. Are viruses that infect humans, causing infections of the skin
and mucosa replicate in the nucleus of epithelial cells. The diagnosis of HPV
infection is done through methods such as the Pap smear, colposcopy, biopsy and
through molecular biology techniques such as Southern blot, dot blot, in situ
hybridization and PCR. There are several types of treatment for cervical cancer,
since topical medications such as Trichloroacetic Acid and 5 - Fluorouracil until
methods cryosurgery and surgical excision. It can be prevented with the use of
prophylactic vaccines, the kind bivalent and tetravalent produced from the viral
capsid protein L1 via recombinant DNA technology.
INTRODUÇÃO....................................................................................................... 11
2 OBETIVOS......................................................................................................... 12
2.1 OBJETIVO GERAL........................................................................................ 12
2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS.......................................................................... 12
3.0 METODOLOGIA............................................................................................ 13
4.0 REVISÃO DE LITERATURA......................................................................... 14
4.1 BIOLOGIA DO PAPILOMAVÍRUS HUMANO ............................................... 14
4.2 ASSOCIAÇÃO ENTRE O HPV E O CÂNCER CERVIAL.............................. 15
4.3 TRANSMISSÃO DO PAPILOMAVÍRUS HUMANO....................................... 16
4.4 DIAGNÓSTICO.............................................................................................. 18
4.4.1 Exame de papanicolau.............................................................................. 18
4.4.2 Biologia molecular.................................................................................... 19
4.4.2.1 Hibridização in situ................................................................................... 19
4.4.2.2 Método de southern blot........................................................................... 21
4.4.2.3 Método de dot blot.................................................................................... 21
4.4.2.4 Captura hídrica......................................................................................... 22
4.4.2.5 Reação em cadeia da polimerase - PCR................................................. 23
4.5 TRATAMENTO DA INFECÇÃO POR PAPILOMAVÍRUS HUMANO............. 24
CONSIDERAÇÕES FINAIS.................................................................................. 26
REFERÊNCIAS..................................................................................................... 27
INTRODUÇÃO
2 OBJETIVOS
3 METODOLOGIA
4 REVISÃO DE LITERATURA
As infecções por HPV, na maioria das vezes, são assintomáticas, sendo que
em apenas 10% dos pacientes apresentam sintomas como lesões verrucosas ou
displasias. (PINCINATO et al., 2009). A incubação do vírus varia de três semanas a
oito meses após a inoculação e, na maioria dos casos, ocorre regressão
espontânea. (LETO et al., 2011).
18
Nos dias de hoje, tem se dado grande importância ao estudo do HPV, devido
à associação em lesões de cérvice uterina. É importante ressaltar que mulheres com
maior risco de desenvolver uma infecção maligna em cérvice uterina são as
portadoras dos HPV 16 e 18. (NORONHA et al., 1999). Foi a partir da década de 70
que o vírus HPV foi reconhecido como o principal fator etiológico de neoplasias de
colo uterino sendo o genoma deste vírus encontrado no núcleo das células
infectadas. (NAKAGAWA et al., 2010).
O mecanismo de infecção do HPV, quando está dentro da célula germinativa,
pode ocorrer de duas formas: infecção produtiva, onde alguns genes presentes no
vírus estimulam a mitose, resultando em lesões benignas, como por exemplo, os
condilomas. E uma infecção não produtiva, onde não há produção de vírus, mas, ao
entrar em contato com a camada germinativa e infectá-la, ocorre integração do
genoma do vírus com o genoma do hospedeiro. (PASSOS et al., 2008).
Figura 3 – (A) Controle positivo da reação de HIS com sonda biotinilada para HPV,
(B) Controle negativo da reação de HIS, (C) Controle de mucosa normal negativa
(núcleos azuis) com sonda biotinilada para HPV 16 e 18, (D) Reação de HIS positiva
com sonda biotinilada para HPV 16 e 18 (núcleos castanhos).
Fonte: Soares et al. (2002)
O método Soutbern blot é bem específico na detecção do DNA viral. Pode ser
feito através de fragmentos de biopsia ou esfoliação celular. No entanto, é uma
técnica de alto custo e leva muito tempo. (MENDONÇA et al., 2005). Esta técnica
consiste na extração do DNA e, após a extração, este é submetido a separação por
eletroforese em gel de agarose, conforme velocidade de migração. (WOLSCHICK et
al., 2007). Em seguida, sofre desnaturação e é transferido para uma membrana de
nailon. Esta membrana é incubada com uma sonda específica, que, em seguida, é
revelada conforme sua marcação. Os fragmentos de DNA que se hibridizarem com a
sonda, por apresentarem sequência complementar a ela, são então detectados,
confirmando, assim, a presença de HPV (Figura 4). (RODRIGUES 2006).
21
Figura 7 – Resultado final da reação de PCR. As duas fitas mães, pareadas com as
fitas-filhas complementares, resultado da adição dos nucleotídeos pela DNA
polimerase.
Fonte: Brasil (2011)
CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
BRAGAGNOLO, A. L.; ELI, D.; HAASS, P. Papiloma vírus humano (HPV). Revista
Brasileira de Analises Clinicas, [S.I.] v. 42, n. 2, p. 91 - 96. jan., 2010. Disponível
em: http://www.sbac.org.br/pt/pdfs/rbac_42_02_03.pdf. Acesso em: 22 nov. 2012.
HAWS, A. L. F. et al. Nested PCR With the PGMY09/11 and GP5+/6+ primer set
Improves Detection of HPV DNA in Cervical Samples. Journal of Virological
Methods, [S.l.] v. 122 p. 87 - 93 2004. Disponível em:
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/15488625. Acesso em: 07 mai. 2013
MARANA, H. R. C.; DUARTE, G. Q.; Silvana Maria. Fatores de risco para recidiva
após tratamento de lesões provocadas pelo HPV no trato genital feminino. Revista
Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia, Rio de Janeiro, v. 21, n. 4, Mai. 1999.
Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/rbgo/v21n4/12623.pdf. Acesso em: 14 nov.
2012.
TULIO, S. et al. Relação entre a carga viral de HPV oncogênico determinada pelo
método de captura híbrida e o diagnóstico citológico de lesões de alto grau. Jornal
Brasileiro de Patologia e Medicina Laboratorial, Rio de Janeiro, v. 43, n. 4 p. 31 -
35 Fev. 2007. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttrxt&pid=
S1676so>. Acesso em: 08 mai. 2013.