Análise de Custos e Formação de Preços Ciesp Sorocaba
Análise de Custos e Formação de Preços Ciesp Sorocaba
Análise de Custos e Formação de Preços Ciesp Sorocaba
de Preços
Março - 2021
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Peter Drucker
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SUMÁRIO
SUMÁRIO EXECUTIVO 8
O POSICIONAMENTO ESTRATÉGICO 11
OS DIRECIONADORES DE CUSTOS 13
DIRECIONADORES ESTRUTURAIS: 13
DIRECIONADORES DE EXECUÇÃO: 14
GASTOS – TIPO 15
GASTOS – FORMA 16
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DEFINIÇÃO DO CUSTO PADRÃO 19
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DESPESAS VARIÁVEIS DE COMERCIALIZAÇÃO 38
A MARGEM BRUTA 45
POLÍTICA DE PREÇOS 48
ORÇAMENTO 55
O QUE É ? 55
OBJETIVOS 55
VANTAGENS 55
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PLANEJAMENTO ORÇAMENTÁRIO 58
CENÁRIOS E TENDÊNCIAS 58
O ORÇAMENTO DE VENDAS 59
A CURVA ABC 63
CLASSES 63
ORÇAMENTO DE INVESTIMENTOS 64
A DOTAÇÃO ORÇAMENTARIA 64
ORÇAMENTO ECONÔMICO 65
O ORÇAMENTO FINANCEIRO 66
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BBRT – BEYOND BUDGETING ROUND TABLE 67
OBZ – ORÇAMENTO BASE ZERO 68
PALAVRAS FINAIS 69
BIBLIOGRAFIA 70
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SUMÁRIO EXECUTIVO
A gestão estratégica de custos é uma análise vista por sob um contexto mais
amplo, onde os elementos estratégicos tornam-se mais conscientes. Estudos
sobre custos fornecem números que são utilizados em estratégias superiores,
criando vantagem real na competição acirrada que observamos no mercado
atual.
Estudar esse mercado de forma mais ampla, planilhar as atividades a fim de
monitorar os custos em diversas situações apresentadas, avaliar as
oportunidades que o mix de produtos pode proporcionar, essas são metas de
um curso como o nosso.
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PENSANDO NA CADEIA DE VALOR
Começa Termina
Valor
Muito Muito
Agregado
Tarde! Cedo!
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EXEMPLO: ANÁLISE DA CADEIA DE VALOR
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O POSICIONAMENTO ESTRATÉGICO
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EXERCÍCIO DO POSICIONAMENTO ESTRATÉGICO:
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OS DIRECIONADORES DE CUSTOS
Direcionadores Estruturais:
Escala
O tamanho de um investimento a ser feito em produção, pesquisa e
desenvolvimento e em recursos de marketing.
Escopo
Necessidade da empresa ser integrada verticalmente.
Experiência
Quantas vezes no passado a empresa já fez o que está fazendo agora.
Tecnologia
Que tecnologias de processos são usadas em cada fase da cadeia.
Complexidade
A amplitude de linha de produtos ou de serviços a ser oferecida aos clientes.
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Direcionadores de Execução:
Utilização da Capacidade
Espaço das instalações na execução e armazenamento.
Configuração do produto
O projeto ou a formulação são eficazes?
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GASTOS – TIPO
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GASTOS – FORMA
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GASTOS – FORMA
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EXERCÍCIO: GASTOS – TIPO E FORMA
Matéria-prima =
Salários industriais =
Embalagem =
Manutenção de máquinas =
Pró-labore =
Marketing =
Conta telefônica =
Insumos de fábrica =
Energia Industrial =
Salários administrativos =
Depreciação de máquinas =
Frete =
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DEFINIÇÃO DO CUSTO PADRÃO
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ESTRUTURA DO PREÇO DE VENDA
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ASPECTOS FISCAIS E TRIBUTÁRIOS NO LUCRO REAL
PIS/Pasep
Programa de Integração Social / Programa de Formação do Patrimônio
do Servidor Público, uma contribuição tributária de caráter social, que
tem como objetivo financiar o pagamento do seguro-desemprego,
abono e participação na receita dos órgãos e entidades, tanto para os
trabalhadores de empresas públicas, como privadas.
(www.receita.fazenda.gov.br/orientacao/tributaria/)
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Principais Impostos Federais
Cofins
Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social, uma
contribuição social que tem como objetivo financiar a Seguridade
Social, em suas áreas fundamentais, incluindo entre elas a Previdência
Social, a Assistência Social e a Saúde
Pública.(www.receita.fazenda.gov.br/orientacao/tributaria/)
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Principais Impostos Federais
IRPJ
Imposto de Renda - Pessoa Jurídica, É um tributo federal. Pagam-no
as pessoas jurídicas não imunes/isentas sobre seu Lucro Real, após
as adições e exclusões efetuadas sobre os lançamentos constantes
do Lalur¹ (Livro de Apuração do Lucro Real)
(www.receita.fazenda.gov.br/orientacao/tributaria/)
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Principais Impostos Federais
CSLL
Contribuição Social sobre o Lucro Líquido é uma contribuição criada
pela Lei 7.689/1988 para que todas as Pessoas Jurídicas (PJ) e as
equiparadas pela legislação do Imposto de Renda (IR) possam apoiar
financeiramente a Seguridade Social.
(www.receita.fazenda.gov.br/orientacao/tributaria/)
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Principais Impostos Federais
IPI
Imposto Sobre Produtos Indústrializados, o Imposto sobre Produtos
Industrializados (IPI) é um imposto federal, instituído e/ou modificado
somente pela União, e o mesmo incide sobre produtos
industrializados.Os contribuintes deste imposto são o importador, o
industrial, o comerciante ou o arrematador, dependendo de cada caso.
(https://suporte.sigecloud.com.br/hc/pt-br/articles/206256997-IPI-
Imposto-sobre-Produtos-Industrializados)
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Imposto Estadual
ICMS
Imposto sobre Operações relativas à Circulação de Mercadorias e
sobre Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e
Intermunicipal e de Comunicação, O ICMS é um imposto não
cumulativo, compensando-se o valor devido em cada operação ou
prestação com o montante cobrado anteriormente. Em cada etapa da
circulação de mercadorias e em toda prestação de serviço sujeita ao
ICMS deve haver emissão da nota fiscal ou cupom fiscal. Esses
documentos serão escriturados nos livros fiscais para que o imposto
possa ser calculado pelo contribuinte e arrecadado pelo Estado. .
(https://portal.fazenda.sp.gov.br/servicos/isencao-icms-veiculos)
A alíquota padrão do ICMS é de 18%, porém cada estado do Brasil tem uma
alíquota interna de ICMS, há casos em que mesmo a alíquota interna é
diferenciada(Exemplo: 25%/12%/7%, para diferentes produtos ou serviços) .
Importante: O ICMS funciona no regime de não cumulatividade, a empresa paga
o ICMS na saída mas deduz do valor da saída os créditos de ICMS que se obteve
na compra de insumos. Em teoria, a empresa paga o imposto sobre o valor
agregado como foi exposto no PIS e na COFINS.
Vamos imaginar de forma simples como funciona:
Imagine que compramos um produto por R$ 100,00, depois formamos o preço
de venda do mesmo produto que passa a custar R$ 150,00.
Cálculo: R$ 100,00 valor da compra crédito de 18% = R$ 18,00
Compra dentro do mesmo estado com a alíquota padrão.
R$ 150,00 valor da venda débito de 18% = R$ 27,00
Valor a pagar referente a essa venda = R$ 9,00
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Imposto Estadual
ICMS ST
Substituição tributária é um mecanismo de arrecadação
de tributos utilizado pelos governos federais e estaduais.
O substituto tributário é o terceiro que a lei obriga a
apurar o montante devido e cumprir a obrigação de
pagamento do tributo “em lugar” do contribuinte.
(https://pt.wikipedia.org/wiki/Substituição_tributária)
ICMS próprio R$ 18,00 ICMS própio seria de R$ 27,00 em outro estado a regra
Para determinar o quanto cobrar de ST existem duas hipóteses, uma tabela fixa de valor
ou a parcentagem do IVA – Índice de Valor Agregado.
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Imposto Municipal
ISS ou ISSQN
Imposto sobre serviços de qualquer natureza, é
um imposto brasileiro municipal, ou seja, somente os municípios têm
competência para instituí-lo, a única exceção é o Distrito Federal,
unidade da federação que tem as mesmas atribuições dos Estados e
dos Municípios.
(https://pt.wikipedia.org/wiki/Imposto_sobre_servi%C3%A7os_de_qua
lquer_natureza)
Fundo Garantidor
FGTS
O Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) foi criado
com o objetivo de proteger o trabalhador demitido sem justa
causa, mediante a abertura de uma conta vinculada ao
contrato de trabalho.(http://www.fgts.gov.br/Pages/sou-
trabalhador/o-que.aspx)
O depósito equivale a 8% do valor do salário pago ou devido ao trabalhador, cujo
contrato é regido pela CLT. No caso de contratos de menores aprendizes, o
percentual é de 2%.
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Imposto destinado a Órgão Federal
INSS
Instituto Nacional do Seguro Social, é um órgão do Ministério da
Previdência Social, ligado diretamente ao Governo. O INSS foi criado
em 1988, e tem diversas funções, em especial as contribuições de
aposentadoria dos cidadãos. (https://www.inss.gov.br/)
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Imposto destinado a Órgão Federal
INSS - Complemento
Auxílio Outros
FGTS Salário Auxílio Refeição Alimentação Plano de Saúde Benefícios
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CUSTO DE MATERIAIS E PROCESSOS
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EXERCÍCIO: CÁLCULO DO CUSTO DA MATÉRIA-PRIMA
Preço das Matérias Primas (R$) 25,00 32,00 18,00 50,00 58,00
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CUSTO DE MATERIAIS IMPORTAÇÃO
Bloco II – Impostos
ii – Imposto de Importação - 0% a 35% na maioria dos casos.
Verificação pelo NCM no site da receita
IPI – Imposto sobre Produtos Industrializados
Equiparação à Indústria Nacional
PIS e COFINS – 2,1% e 10,65% na maioria dos casos
ICMS – É considerado um custo alto, incide sobre os demais impostos e obedece
3 níveis:
Revenda – Custo mais alto
Imobilização – Custo menor
Industrialização – Custo menor ainda
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CUSTO DE MATERIAIS IMPORTAÇÃO
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GGF – GASTOS GERAIS DE FABRICAÇÃO
Os GGF são gastos de apoio, e justamente por não serem parte de fácil
mensuração com relação ao produto em si, nos causa um certo desconforto no
momento em que pensamos no cálculo do seu rateio, fica sempre uma sensação
de que não estamos “contando” a história como ela realmente é. Existem
sistemas que tem campos para a determinação percentual de primeiro e
segundo níveis, ou até fórmulas para a criação de coeficientes que possam
dividir de forma mais “justa” tais gastos.
A seguir vamos calcular o Custo do Processo Industrial, para considerar as
várias fases de produção necessárias a produção de um determinado item ou
produto, utilizaremos o método ABC (Activity Based Costing) ou Custeio
Baseado em Atividades, nessa técnica a análise de custos indiretos é feita por
atividade e por tempo, com isso minimizamos o impacto negativo que o rateio
por quantidade poderia causar nos preços de alguns produtos.
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CÁLCULO DO CUSTO DO PROCESSO INDUSTRIAL
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EXERCÍCIO: CÁLCULO DO CUSTO DO PROCESSO INDUSTRIAL
Total
Nº de Funcionários 2 x 44 hs x 4 3 x 44 hs x 5 x 44 hs x 4 4 x 44 hs x 3 x 44 hs x 4
4 4
Nº Horas Prod-90%
Nº Minutos Disponível
Custo/Fase
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DESPESAS VARIÁVEIS DE COMERCIALIZAÇÃO
IMPOSTOS
ICMS = 18,00%
PIS = 1,65%
IR = 0,00%
CSSL = 0,00%
COFINS = 7,60%
Marketing = 1,38%
Total = 33,07%
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DESPESAS FIXAS ADMINISTRATIVAS
Pró Despesas
Meses Folha Tarifas Aluguel Seguros Total Faturamento
Labore Gerais
Totais
Despesas Fixas
___________________ = _______________ x 100% = %
Faturamento
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MLN - MARGEM DE LUCRO NEGOCIAL
A última parte que deve ser alocada no preço final é a margem de lucro negocial.
Vale mencionar para quais finalidades o lucro na empresa pode ser aplicado:
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CÁLCULO DO PREÇO DE VENDA
Cálculos:
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EXERCÍCIO: PLÁSTICOS BRASIL – CUSTO DA MATÉRIA PRIMA
Preço das Matérias Primas (R$) 4,87 24,39 3,20 0,71 0,12
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PLÁSTICOS BRASIL - CUSTO DO PROCESSO INDUSTRIAL
Energia
800,00 200,00
Insumos 200,00 0
Depreciação
Total 1 x 44 hs x 4 1 x 44 hs x 4
Nº de Funcionários
Nº Horas Prod-90%
Nº Minutos Disponível
Custo/Fase
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PLÁSTICOS BRASIL
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A MARGEM BRUTA
Sem dúvidas, este é principal número de uma empresa, pois toda a estratégia
de competitividade deriva dele.
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MARGEM BRUTA (MÉDIA PONDERADA)
Partindo do princípio que a empresa terá um Mix composto por vários itens, para
encontrarmos a margem bruta da empresa, precisaremos utilizar uma
ferramenta estatística chamada Média Aritmética Ponderada, que procura
“enxergar” o peso de todos os itens nas vendas e partir daí ponderar as MB’s
dos itens.
Exemplo: A empresa vende 3 itens
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A MARGEM BRUTA E O MIX
Total 693.000,00 100 230.518,40 33,2 212.404,50 30,65 250.077,10 36,09 103.950,00 15,00 146.127,1 21,09
0
A01 10.000,00 1,44 4.000,00 40,0 3.065,00 30,65 2.935,00 29,3 2,82
A02 50.000,00 7,22 17.000,00 34,0 15.325,00 30,65 17.675,00 35,3 17,00
A03 25.000,00 3,61 6.000,00 24,0 7.662,50 30,65 11.337,50 45,3 10,91
A04 80.000,00 11, 26.720,00 33,4 24.520,00 30,65 28.760,00 35,9 27,67
5
A05 21.000,00 3,03 8.400,00 40,0 6.436,50 30,65 6.163,50 29,3 5,93
A06 13.000,00 1,88 5.200,00 40,0 3.984,50 30,65 3.815,50 29,3 3,67
A07 3.000,00 0,43 1.800,00 60,0 919,50 30,65 280,50 9,3 0,27
A08 100.000,00 14,4 25.400,00 25,4 30.650,00 30,65 43.950,00 43,9 42,28
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POLÍTICA DE PREÇOS
No que tange aos preços, devemos estar atentos às pressões dos mercados
consumidores e concorrentes. Somente após a devida consideração destes
fatores, estaremos em condições de desenvolver uma POLÍTICA DE PREÇOS
coerente que, visando sempre o melhor resultado, nos coloque numa
perspectiva comercial que garanta simultaneamente a agressividade, e a
competitividade frente ao mercado.
São conhecidos casos de empresas que praticaram preços de venda tão baixos
- a fim de ganhar mercado - que acabaram acarretando um estado de implosão
financeira, ou seja, provocavam um desequilíbrio na condição de seus caixas.
Passaram, então, a descontar duplicatas e a utilizar outros recursos para
viabilizar seu capital de giro. Muitos, desta forma, acabaram por inviabilizar a
continuidade dos seus próprios negócios.
É justamente por razões como estas que, neste tópico, buscaremos respostas
para questões como:
Para trabalharmos estes tópicos, nosso ponto de partida será o preço de venda
que montaremos nas planilhas a seguir.
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CÁLCULO DO PONTO DE EQUILÍBRIO
Cota Mínima (ou Ponto de Equilíbrio Contábil):
GASTOS FIXOS
MB%
Exemplo: Vamos supor que nossa empresa tenha gastos fixos em cerca de R$
20.000,00/mês, e o preço de venda possua a seguinte estrutura:
Cota Mínima:
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Cota Objetivo (ou Ponto de Equilíbrio Econômico):
Cota Objetivo:
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EXERCÍCIO:TABELA GERENCIAL DE ACOMPANHAMENTO
Gastos Fixos: R$
Lucro Pretendido: R$
Cotas de Venda
Margem %
Mínima (R$) Objetivo (R$)
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ABC & BSC – ORGANIZAÇÕES EFICIENTES
Com o passar do tempo e a evolução dos negócios as despesas diretas
diminuíram e as despesas indiretas (de apoio) aumentaram, com isso os
sistemas de custeio “antigos”, que rateiam as despesas indiretas para todos os
produtos passam a apresentar distorções, prejudicando a visualização dos
gestores quanto ao verdadeiro custo de determinado produto.
Como por exemplo os robôs, eles tiram a mão de obra direta e obrigam a fábrica
a ter gastos indiretos como o dos engenheiros que programam esses robôs.
Para Peter Drucker (Management-1974) "O que nós medimos e como nós
medimos determinam o que será considerado relevante, e determinam,
consequentemente, não apenas o que nós enxergamos, mas o que nós - e
outros - fazemos."
Definimos nos exercícios anteriores as fases do custeio baseado em atividades
ABC, a dica é sempre usar verbos, assim podemos dividir mais facilmente as
atividades que as pessoas fazem dentro da fábrica.
Quando enxergamos com clareza as várias fases pelas quais os produtos
passam e podemos conhecer os custos envolvidos em cada uma delas, temos
a chance de transformar produtos que descobrimos ser não lucrativos em
lucrativos e produtos que imaginávamos ter uma margem muito apertada e na
verdade estão dez ou quinze por cento mais lucrativos, podem nos dar a chance
de traçar uma estratégia de promoções para aumentar nossa fatia de mercado
naquele segmento.
Essa visão nos propicia trabalhar melhor em equipe, avaliar mudanças em
processos para a melhoria da eficácia na produção, otimizar os itens do estoque
melhorando assim a performance financeira da empresa por exemplo.
O custeio ABC ajuda uma empresa a reavaliar processos e gerenciar a
lucratividade dos setores influenciando na geração de receitas e na criação de
valor em seus produtos e serviços.
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O custeio ABC pode auxiliar nas respostas de algumas perguntas fundamentais:
Sua empresa conhece os seus produtos e clientes mais lucrativos?
Sabe se está perdendo dinheiro com certos clientes ou mercados?
Suas margens estão declinando por conta do aumento dos custos
indiretos ou de apoio?
Você conduz seu negócio para ganhos de curto prazo se esquecendo das
medidas de crescimento potencial a longo prazo?
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O quadro deve incluir medidas “não em excesso” para cada uma dessas
perspectivas, essas medidas variam de empresa para empresa e são
determinadas pela estratégia adotada pelos gestores.
O BSC é um veículo para traduzir estratégia em operação e não um sistema para
medir estratégias, mede de fato as operações propostas pela estratégia.
No início o BSC tem que ser desenvolvido pela direção da empresa, justamente
por ter que estar alinhado com a estratégia da companhia, mas depois ele tem
que migrar para os setores operacionais.
Um dos maiores ganhos que temos com a utilização do BSC é elevar as medidas
não financeiras dos clientes, processos internos, inovações e melhorias ao
mesmo patamar das medidas financeiras.
Inovação e Melhoria
Funcionários mais bem
preparados criam um ambiente
de inovação
Financeira
Registros Financeiros,
boa práticas da área,
objetivos e ações.
Processos Internos
O estudo dos processos internos
e benchmarking
Clientes
Conhecimento do Cliente, processos que
levem valor ao cliente.
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ORÇAMENTO
O que é ?
É um instrumento de controle e planejamento das atividades de uma empresa.
Serve para estabelecer com antecedência as ações a serem executadas,
estimar os recursos a seus empregados e definir as correspondentes atribuições
de responsabilidade em relação a um período futuro determinado, para que
sejam alcançados satisfatoriamente os objetivos fixados termos relativos (%) e
absolutos ( $ )
Objetivos
A Previsão Orçamentária como uma ferramenta da Gestão Econômico-
Financeira, fornece instrução e direção para se efetuarem os planos, sendo que
é primordial o acompanhamento dos seus resultados para que estes sejam
comparados com o seu respectivo planejamento.
Vantagens
- O seu uso, introduz o hábito do exame antecipado e ao mesmo tempo
minucioso dos fatores, antes da tomada de decisões importantes.
- Obriga os administradores a quantificarem e datarem as atividades pelas quais
serão responsáveis, em lugar de se limitarem a compromissos, com metas ou
alvos vagos e imprecisos.
- A preparação de um orçamento para toda a empresa tende a melhorar a
utilização dos recursos a ela disponíveis, bem como ajustá-los as atividades
consideradas prioritárias, para que sejam alcançados os seus objetivos.
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O ORÇAMENTO E A GESTÃO ECONÔMICO-FINANCEIRA
Pelo que podemos observar iremos analisar, dois aspectos distintos, porém
intimamente relacionados:
Estrutura da Área
Gestão Econômica-Financeira
Controladoria Tesouraria
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LUCRO: OBJETIVO OU CONSEQUÊNCIA?
Os dois, depende do prisma da análise!
LUCRATIVIDADE RENTABILIDADE
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PLANEJAMENTO ORÇAMENTÁRIO
Cenários e Tendências
CENÁRIO TEMPO
- Otimista Anualmente,com
- Realista reprogramações
- Pessimista semestrais.
Previsto
ECONÔMICO FINANCEIRO
Realizado
- estoques - contas à pagar
- custos e preços
- vendas
- lucratividade
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O ORÇAMENTO DE VENDAS
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PROJEÇÃO DOS GASTOS
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PROJEÇÃO DOS GASTOS
Reflexões Fundamentais
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O ORÇAMENTO DE COMPRAS E ESTOQUES
Nos últimos anos, em função da queda das margens de lucro das empresas em
face da competitividade exigida pelo mercado, o peso da reposição dos estoques
no faturamento das empresas aumentou significativamente.
Este fato, aliado a outros fatores que compões o atual ambiente dos negócios,
fez com que as empresas realizassem verdadeiras revoluções no que tange aos
programas de aumento de produtividade, e a área de compras e estoques vem
sofrendo nos últimos anos profundas alterações. Hoje temos com maior
frequência:
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O ORÇAMENTO DE COMPRAS E ESTOQUES
A Curva ABC
É através dela que podemos identificar os itens que justificam a atenção e
tratamento diferenciado quanto a sua administração dentro do estoque.
Parâmetro: Quantidade Comprada X Investimento
Classes
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ORÇAMENTO DE INVESTIMENTOS
A velocidade em que um produto “tecnológico” se transforma num produto
“commoditie” é cada vez maior, portanto a decisão de investimentos é cada vez
mais utilizada para que a empresa consiga manter e ampliar sua carteira,
mantendo/aumentando suas margens globais, o que não é fácil em mercados
competitivos.
Portanto a preocupação com esta peça é fundamental, caso contrário a
obsolescência dos ativos é inevitável, e conforme o caso irreversível.
A Dotação Orçamentaria
E a alocação destas verbas, normalmente, se dá por “núcleos administrativos”
ou “centro de custo”, e os principais são:
PRESIDÊNCIA
COMPRAS, ESTOQUES E SUPRIMENTOS
ENGENHARIA
PCP E PRODUÇÃO
CONTROLADORIA
ADM E TESOURARIA
MARKETING E VENDAS
JURÍDICO
RECURSOS HUMANOS
LOGÍSTICA
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ORÇAMENTO ECONÔMICO
Este aspecto do orçamento, vai trabalhar no longo prazo, no mínimo de 1 ano, e
sua base está na previsão de vendas, que pode ser lastreada na evolução das
vendas dos anos anteriores e nas previsões dos gerentes comerciais.
O orçamento econômico deverá ser instrumento para análise das informações
estratégicas do negócio e devera mostrar:
Faturamento
Estrutura de custos
Lucro bruto
Despesas operacionais
Lucratividade
Estrutura patrimonial
E a RENTABILIDADE PREVISTA
Ex.:
Faturamento Previsto para Outubro/11 = R$ 50.000,00
Prazo médio de vendas = R$ 45 dias
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O ORÇAMENTO FINANCEIRO
Também conhecido como Orçamento de Caixa, está alocada muito mais no curto
prazo, e seu foco estará em:
Contas a pagar
Contas a receber
Estratégias de aplicação/captação de recursos
Saldos previstos de caixa.
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MAIS MODELOS ORÇAMENTÁRIOS
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OBZ – ORÇAMENTO BASE ZERO
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PALAVRAS FINAIS
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BIBLIOGRAFIA
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