Suplementos Alimentares
Suplementos Alimentares
Suplementos Alimentares
SUPLEMENTOS ALIMENTARES
GERÊNCIA-GERAL DE ALIMENTOS
6ª edição
Brasília, 29 de junho de 2020.
GERÊNCIA-GERAL DE ALIMENTOS
ELABORAÇÃO
Gerência-Geral de Alimentos (GGALI)
Thalita Antony de Souza Lima
Angela Karinne Fagundes de Castro
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GERÊNCIA-GERAL DE ALIMENTOS
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO ............................................................................................................................ 14
LISTA DE ABREVIATURAS .......................................................................................................... 15
ESCLARECIMENTOS SOBRE O PROCESSO DE REGULAMENTAÇÃO. .......................................... 16
1. Quais os objetivos da criação da categoria de suplementos alimentares? ...................... 16
2. Quais categorias de alimentos foram incorporadas aos suplementos alimentares? ....... 16
3. Todos os produtos anteriormente enquadrados como novos alimentos e alimentos com
alegações de propriedades funcionais ou de saúde passarão a ser enquadrados como
suplementos alimentares?........................................................................................................ 17
4. Todos os produtos anteriormente enquadrados nas categorias de suplementos vitamínicos
e minerais, de substâncias bioativas e probióticos, de suplementos para atletas e de
complementos alimentares para gestantes e nutrizes passarão a ser enquadrados como
suplementos alimentares?........................................................................................................ 18
5. Quais são os regulamentos específicos que tratam da categoria de suplementos
alimentares? ............................................................................................................................. 19
6. O que mudou na categoria de medicamentos específicos com a criação dos suplementos
alimentares? ............................................................................................................................. 19
7. Como diferenciar uma indicação terapêutica de alegações estabelecidas para suplementos
alimentares para correta regularização de produtos na área de medicamentos e alimentos?20
8. Qual o motivo para a Anvisa definir uma lista de constituintes permitidos na composição de
suplementos alimentares?........................................................................................................ 21
9. Qual foi a metodologia utilizada para estabelecer os limites? ......................................... 22
10. Por que os limites foram definidos para grupos populacionais diferentes? ..................... 22
11. Por que foi adotada uma lista de alegações para uso na rotulagem de suplementos
alimentares? ............................................................................................................................. 23
12. Por que os probióticos receberam tratamento diferenciado? .......................................... 23
13. O Guia para Instrução Processual de Petição de Avaliação de Probióticos para Uso em
Alimentos já foi publicado? ...................................................................................................... 24
14. Por que exigir estudos de estabilidade para os suplementos?.......................................... 25
15. As listas de constituintes, de limites de uso e de alegações autorizadas para suplementos
alimentares podem ser utilizadas para outras categorias de alimentos? ............................... 25
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16. Os produtos que não atenderem aos requisitos de suplementos alimentares poderão ser
classificados como pós para o preparado de bebidas? ............................................................ 26
17. Em caso de dúvidas específicas, onde posso encontrar as análises das contribuições
recebidas durante a fase de consulta pública? ........................................................................ 26
ESCLARECIMENTOS GERAIS SOBRE SUPLEMENTOS ALIMENTARES. ........................................ 28
18. O que são suplementos alimentares? ............................................................................... 28
19. Os suplementos alimentares podem ser consumidos por pessoas não saudáveis? ......... 28
20. Quais são as formas farmacêuticas permitidas para os suplementos alimentares? ........ 29
21. Os produtos reconhecidos como chás quando apresentados em forma de cápsulas e
similares podem ser considerados suplementos alimentares? ................................................ 29
22. A via de administração sublingual é permitida para suplementos? ................................. 30
23. Os suplementos alimentares precisam ser registrados na Anvisa? .................................. 31
24. Os suplementos dispensados de registro devem substituir a frase "Isento de registro de
acordo com a RDC nº 27/2010" pela nova norma? ................................................................. 31
25. Como saber se uma enzima é considerada um ingrediente de suplemento alimentar com
obrigatoriedade de registro ou uma preparação enzimática dispensada de registro? ........... 32
26. O novo marco regulatório de suplementos alimentares é aplicável aos suplementos
produzidos em farmácias de manipulação? ............................................................................. 33
27. É possível a venda conjunta de dois suplementos alimentares diferentes, um registrado e
outro dispensado, em uma mesma embalagem secundária?.................................................. 33
ESCLARECIMENTOS SOBRE REGRAS DE COMPOSIÇÃO. ........................................................... 34
28. Quais constituintes podem ser utilizadas em suplementos alimentares? ........................ 34
29. Os ingredientes autorizados estão vinculados a fabricantes específicos? ........................ 34
30. É permitido combinar diferentes constituintes autorizados? ........................................... 35
31. As definições dispostas na RDC nº 243/2018 não citam os extratos vegetais. Afinal, esses
extratos podem ser fazer parte da composição de suplementos alimentares? ....................... 35
32. É possível utilizar outros ingredientes na composição de suplementos alimentares, além
daqueles listados na IN nº 28/2018? ........................................................................................ 35
33. Os ingredientes de que trata o artigo 6º precisam atender os limites mínimos e máximos
estabelecidos? .......................................................................................................................... 37
34. Quais os padrões de identidade e qualidade se refere o artigo 6º da RDC nº 243/2018? 38
35. Os ingredientes de que trata o artigo 6º incluem também os ingredientes utilizados em
premix de vitaminas e minerais para uso em suplementos, como maltodextrina e óleos? .... 38
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36. Os ingredientes de que trata o artigo 6º também podem ser utilizados em suplementos
alimentares destinados a crianças? ......................................................................................... 39
37. Sobre os ingredientes de que trata o artigo 6º é possível a utilização de ingredientes como
o amido na função de diluente em produtos indicados para grupos populacionais em que
carboidratos são classificados como não autorizados? ........................................................... 40
38. Se já existem listas positivas de substâncias permitidas para uso em suplementos, qual é a
intenção em citar substâncias proibidas? ................................................................................ 41
39. Quais substâncias são consideradas doping pela Agência Mundial Antidopagem? ........ 41
40. Por que os óleos e gorduras parcialmente hidrogenados foram banidos de suplementos
alimentares? ............................................................................................................................. 42
41. Quais referências podem ser utilizadas para especificações de identidade, pureza e
composição de ingredientes em suplementos alimentares? .................................................... 42
42. A obrigatoriedade de os constituintes dos suplementos atenderem integralmente às
especificações de identidade, pureza e composição estabelecidas no artigo 8º da RDC nº
243/2018 se aplica aos probióticos? ........................................................................................ 43
43. É possível que a especificação de um ingrediente atenda apenas alguns critérios de cada
referência? ................................................................................................................................ 44
44. Como as empresas terão acesso às especificações aprovadas pela Anvisa? .................... 44
45. Caso o produto seja destinado a diferentes grupos populacionais, quais são os limites
mínimos e máximos que devem ser atendidos? ....................................................................... 44
46. Para elaborar um suplemento alimentar de proteínas, é permitido combinar várias fontes
de proteínas para atingir o limite mínimo definido? ................................................................ 46
47. Um suplemento alimentar de proteínas que contenha outros nutrientes próprios da
composição dos ingredientes deve atender os limites mínimos desses nutrientes? ................ 47
48. Por que os suplementos destinados a Programas de Saúde Pública do Ministério da Saúde
foram dispensados de atender os limites mínimos e máximos? .............................................. 47
49. Os requisitos necessários para garantir a estabilidade de suplementos alimentares serão
publicados por meio de guia? ................................................................................................... 48
50. É possível realizar a sobredosagem de nutrientes com quantidades que extrapolam os
limites máximos estabelecidos? ............................................................................................... 49
51. Por quanto tempo a documentação referente ao atendimento dos requisitos da norma de
suplementos deve ser guardada? ............................................................................................. 49
ESCLARECIMENTOS ESPECÍFICOS SOBRE AS LISTAS DE CONSTITUINTES E LIMITES. ................ 50
52. Nas listas de constituintes autorizados constam algumas substâncias também utilizadas em
medicamentos. Os insumos farmacêuticos podem ser utilizados na elaboração de suplementos
alimentares? ............................................................................................................................. 50
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70. Por que alguns constituintes possuem os limites mínimos tão próximos dos respectivos
limites máximos? ...................................................................................................................... 61
71. Por que o limite mínimo de ácido fólico para gestantes foi alterado após a consulta pública
para 600 microgramas de DFE? ............................................................................................... 62
72. Qual é a quantidade de colágeno que deve estar presente em um suplemento alimentar de
colágeno?.................................................................................................................................. 62
73. A quitosana pode ser utilizada em suplementos mesmo abaixo do limite mínimo de fibras
alimentares? ............................................................................................................................. 63
74. No caso de suplementos alimentares de espirulina, é necessário atender o limite mínimo de
proteínas? ................................................................................................................................. 64
75. Qual foi a referência utilizada para o estabelecimento das quantidades de aminoácidos
essenciais da proteína de referência? ...................................................................................... 65
76. Um suplemento de proteínas deve necessariamente atender as quantidades mínimas de
aminoácidos da proteína de referência? .................................................................................. 65
ESCLARECIMENTOS SOBRE REGRAS DE ROTULAGEM. ............................................................. 66
77. Como serão designados os suplementos alimentares? ..................................................... 66
78. A forma farmacêutica exigida na designação de suplementos alimentares deve ser redigida
na forma básica ou específica? ................................................................................................ 66
79. Qual seria a correta denominação de um suplemento alimentar vendido na forma de pó,
mas consumido na forma de líquido após adição de água? .................................................... 67
80. Os grupos populacionais para o qual o produto é indicado devem constar na designação do
produto? ................................................................................................................................... 67
81. Quais as categorias de nutrientes, substâncias bioativas e enzimas que podem ser utilizadas
na denominação dos suplementos? ......................................................................................... 68
82. Os suplementos a base de aminoácidos de cadeia ramificada poderão ser denominados de
BCAA? ....................................................................................................................................... 68
83. Existem outros requisitos específicos de designação de suplementos alimentares? ........ 69
84. Os constituintes autorizados para suplementos podem ser descritos na rotulagem por meio
de sinônimos, considerando o mesmo número CAS? ............................................................... 69
85. Quais são as regras de rotulagem nutricional de suplementos? ...................................... 70
86. Como fica a regra de tolerância estabelecida na RDC nº 360/2003, de mais ou menos 20%
para o valor nutricional declarado na rotulagem e a necessidade de atendimento aos limites
máximos? .................................................................................................................................. 72
87. No caso de probióticos, é necessário informar a quantidade de cada cepa adicionada em
produtos com misturas de micro-organismos? ........................................................................ 72
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124.Os probióticos poderão ser destinados a grupos populacionais específicos, como para
crianças? ................................................................................................................................... 92
125.No caso de alegações específicas para probióticos diferentes daquelas relacionadas ao
intestino, como imunidade, é necessário a demonstração da sobrevivência da cepa em sítio de
atuação específico? .................................................................................................................. 93
126.O que acontecerá com os processos protocolados na Anvisa que ainda não haviam sido
concluídos até a data da publicação da RDC 241/2018? ......................................................... 94
ESCLARECIMENTOS SOBRE ADITIVOS E COADJUVANTES AUTORIZADOS. ............................... 95
127.Qual é a norma que estabelece os aditivos alimentares e coadjuvantes de tecnologia
autorizados para uso em suplementos alimentares?............................................................... 95
128.Os limites de aditivos se aplicam aos produtos tais como expostos à venda ou prontos para
o consumo? ............................................................................................................................... 95
129.A função de veículos não existe mais para suplementos? ................................................ 96
130.É permitido o uso de aromas em cápsulas? ...................................................................... 96
131.Qual é a restrição para uso de aromatizantes a base de extratos vegetais? ................... 97
132.Os aditivos a base de laca de alumínio foram proibidos? ................................................. 97
133.Qual é o limite a ser atendido quando forem utilizados dois ou mais aditivos na mesma
função? ..................................................................................................................................... 97
134.Considerando o princípio da soma de aditivos, ao utilizar um aditivo quantum satis em
conjunto com um aditivo com limite numérico, qual o limite que deve ser observado para a soma
dos aditivos? ............................................................................................................................. 98
135.O princípio da soma de aditivos se aplica a corantes de suplementos em goma? ........... 98
136.Qual limite de aditivos deve ser atendido para os suplementos que podem ser consumidos
em mais de uma forma farmacêutica? .................................................................................... 99
137.Como é aplicado o princípio da transferência de aditivos?............................................... 99
138.O racional inverso do princípio da transferência pode ser utilizado? ............................. 100
139.Quais são as referências de especificações para aditivos alimentares e coadjuvantes de
tecnologia? ............................................................................................................................. 100
140.Qual a legislação que define os aditivos edulcorantes permitidos para suplementos
alimentares? ........................................................................................................................... 101
141.Considerando que o álcool está incluído na lista de coadjuvantes de tecnologia permitidos
para suplementos, é possível inferir que ingredientes obtidos por extração alcoólica estão
permitidos? ............................................................................................................................. 101
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142.A função de geleificante em suplementos sólidos pode ser estendida para a forma de
gomas, embora a função esteja especificada somente para a produção de cápsulas gelatinosas
ou semissólidos? ..................................................................................................................... 102
143.Os crioprotetores podem ser utilizados em suplementos alimentares? ......................... 102
ESCLARECIMENTOS SOBRE REQUISITOS PARA ATUALIZAÇÃO DAS LISTAS. ........................... 104
144.Quais são os procedimentos para utilização de um ingrediente que não consta nas listas de
constituintes autorizados da IN nº 28/2018? ......................................................................... 104
145.Quais são os códigos de peticionamento para atualização das listas? .......................... 104
146.Para inclusão de novo ingrediente e alegação, pode ser feita uma única submissão com o
mesmo código de assunto ou é necessário o protocolo de petições separadas? .................. 106
147.Os check lists já existentes devem ser utilizados para apresentar as informações necessárias
para avaliação do dossiê? ...................................................................................................... 106
148.Quais os requisitos que os novos ingredientes devem atender para inclusão nas listas de
constituintes autorizados da IN nº 28/2018? ......................................................................... 107
149.Após o deferimento da petição de avaliação de segurança e de eficácia de um ingrediente
já é possível comercializá-lo em suplementos ou é preciso aguardar a atualização da IN nº
28/2018?................................................................................................................................. 107
150.Quando ocorre a atualização dos anexos da IN 28/2018 o que muda em relação à
comercialização ou utilização do ingrediente? ...................................................................... 108
151.Onde consigo encontrar os novos ingredientes, limites e alegações autorizadas por meio de
RE? .........................................................................................................................................108
152.Como é possível identificar na ferramenta de busca se um ingrediente já foi incluído à IN
28/2018 ou sua aprovação ainda está restrita à RE? ............................................................ 109
153.Qual será a frequência de atualização das listas da IN nº 28/2018? ............................. 109
154.No caso de suplementos alimentares com enzimas ou probióticos, é necessário aguardar o
resultado da avaliação de segurança e eficácia dos ingredientes para registrar o suplemento
alimentar?............................................................................................................................... 109
ESCLARECIMENTOS SOBRE O PRAZO DE ADEQUAÇÃO .......................................................... 111
155.Qual é o prazo para que os produtos se adequem ao novo marco regulatório de suplementos
alimentares? ........................................................................................................................... 111
156.Durante o prazo de adequação, posso adequar meu produto a apenas alguns requisitos da
norma como, por exemplo, adequá-lo aos requisitos de rotulagem e não atender todos os
requisitos de composição?...................................................................................................... 111
157.Qual o prazo para comercialização dos produtos já regularizados que forem fabricados ou
importados dentro do prazo de adequação? ......................................................................... 111
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GERÊNCIA GERAL DE ALIMENTOS
INTRODUÇÃO
http://portal.anvisa.gov.br/central-de-atendimento
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LISTA DE ABREVIATURAS
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11. Por que foi adotada uma lista de alegações para uso na rotulagem
de suplementos alimentares?
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Não. A categoria de pós para preparo de alimentos não pode ser utilizada
para regularização de produtos que tenham a finalidade de suplementar a
alimentação de indivíduos saudáveis com nutrientes, substâncias bioativas,
enzimas ou probióticos, isolados ou combinados. Por exemplo, um produto
à base de colágeno em pó, anteriormente classificado como pó para
preparo de bebidas, com a finalidade de suplementar a alimentação com
colágeno, deverá ser regularizado como “Suplemento Alimentar” e atender
aos requisitos exigidos na RDC nº 243/2018.
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Por fim, aproveitamos para lembrar que os produtos constituídos por folhas
de vegetal, moídas e encapsuladas em invólucros gelatinosos, cuja
recomendação de uso sugere que sejam ingeridos após infusão aquosa ou
o seu conteúdo liberado da cápsula para em seguida, preparar a infusão
do vegetal, não estão aprovados como chás pela Anvisa.
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Por outro lado, quando os ingredientes tiverem sido autorizados com base
na aprovação das especificações pela Anvisa, o que é indicado por meio
de notas, somente os ingredientes contemplados nessas especificações
podem ser usados, podendo haver vinculação a um fabricante específico.
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Vale lembrar que os ingredientes de que trata o artigo 6º não podem ser
fontes de aminoácidos, vitaminas, minerais, substâncias bioativas, enzimas
ou probióticos, conforme Anexos I e II da IN nº 28/2018, ou seja, não poderão
estar listados nos referidos anexos. Esta vedação consta no inciso V do artigo
6º da RDC nº 243/2018.
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Importa frisar que estes ingredientes não podem usados com a finalidade
de fornecer nutrientes, substâncias bioativas, enzimas ou probióticos, sendo
expressamente vedado o uso de alegações na rotulagem ou propaganda
que façam essa associação.
Vale lembrar que os ingredientes de que trata o artigo 6º não podem ser
fontes de aminoácidos, vitaminas, minerais, substâncias bioativas, enzimas
ou probióticos, conforme Anexos I e II da IN nº 28/2018, ou seja, não poderão
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estar listados nos referidos anexos. Esta vedação consta no inciso V do artigo
6º da RDC nº 243/2018. Também não podem ser usados para este fim
ingredientes classificados como aditivos alimentares ou coadjuvantes de
tecnologia. Esse artigo da RDC nº 243/2018 estabelece, ainda, que esses
ingredientes devem ser tradicionalmente usados na elaboração de
alimentos e atender aos respectivos padrões de identidade e qualidade,
não sendo admitido o uso de ingredientes classificados como novos, nos
termos da Resolução n° 16/1999.
Sim. Os amidos podem ser usados como diluentes nos termos do art. 6º da
RDC nº 243/2018, sendo permitidos inclusive na composição de suplementos
alimentares para grupos populacionais em que a suplementação de
carboidratos não esteja autorizada.
É importante frisar que estes ingredientes não podem ser usados com a
finalidade de fornecer nutrientes, no caso, carboidratos, sendo
expressamente vedado o uso de alegações na rotulagem ou propaganda
que façam esta associação.
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Essa decisão foi baseada nas seguintes constatações: (a) esses ingredientes
são as principais fontes alimentares de gorduras trans industrial para a
população brasileira; (b) existem evidências científicas robustas que
demonstram que estas gorduras aumentam o risco de doenças
cardiovasculares; e (c) não há um limite de segurança para o consumo
destas substâncias.
I - Farmacopeia Brasileira;
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Isso significa que o produto pode trazer recomendações distintas para cada
grupo populacional indicado, sendo possível variar, por exemplo, a porção
recomendada e a frequência de uso do produto.
Caso a empresa opte por realizar uma única recomendação de uso para
um produto destinado a diferentes grupos populacionais, as quantidades
de constituintes devem observar as condições mais restritivas estabelecidas.
Em outras palavras, a quantidade de constituintes fornecidas na porção do
produto deve atender ao maior limite mínimo e não pode ultrapassar o
menor limite máximo entre os grupos populacionais para o qual o produto
é aprovado.
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Portanto, não seria coerente aplicar tais critérios para produtos que
possuem uma finalidade e forma de uso diferenciada do restante dos
suplementos disponíveis no mercado.
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No item 2.1 do Anexo VII desta norma consta como definição de extrato de
própolis, o produto proveniente da extração dos componentes solúveis da
própolis em álcool neutro (grau alimentício), por processo tecnológico
adequado.
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graxos, optou-se por não especificar quais constituintes podem ser utilizados
como fonte de lipídios totais e de ácidos graxos específicos que possuem
limites mínimos e máximos definidos nos Anexos IV e V, respectivamente,
como o ácido eicosapentaenóico (EPA) e o ácido docosahexaenóico
(DHA), o ácido linoleico n-6 e o ácido alfa-linolênico n-3.
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60. Uma vez que não é possível suplementar potássio e sódio em outros
meios diferentes de líquido, é correto afirmar que não é possível ter
isotônicos em formato de cápsulas, comprimidos, géis, pastilhas, gomas,
entre outros?
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64. Quais os significados das siglas “NE” e “NA” que constam nas listas de
limites mínimos e máximos de nutrientes, substâncias bioativas, enzimas e
probióticos?
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Nos Anexos III e IV da IN nº 28/2018, existem notas que indicam quais são os
nutrientes cujas quantidades estão expressas em fatores de conversão de
nutrientes e que necessitam ser consideradas para assegurar a adequação
do produto aos limites mínimos e máximos estabelecidos, conforme tipo de
ingrediente utilizado. Por exemplo:
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70. Por que alguns constituintes possuem os limites mínimos tão próximos
dos respectivos limites máximos?
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Com base nesta metodologia, alguns nutrientes podem ter a janela muito
pequena entre o mínimo necessário e o máximo considerado seguro.
71. Por que o limite mínimo de ácido fólico para gestantes foi alterado
após a consulta pública para 600 microgramas de DFE?
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Uma vez que a sigla BCAA é a abreviação de "Branch Chain Amino Acids",
da língua inglesa "aminoácidos de cadeia ramificada", entende-se que não
há impedimento para sua utilização na rotulagem destes produtos, em
complementação a declaração desta terminologia em português.
Sim. O parágrafo 2º do artigo 12º da RDC nº 243/2018 dispõe que devem ser
atendidos os requisitos específicos de designação de suplementos
alimentares que constem nos Anexos V ou VI da IN nº 28/2018. Por exemplo,
suplementos à base de quitosana cuja quantidade de fibras alimentares
não atenda aos valores mínimos estabelecidos no Anexo III desta IN devem
ser denominados de “suplemento alimentar de quitosana” acrescido da
forma farmacêutica do produto. Nesse caso, a denominação de venda
não pode fazer referência a fibras alimentares.
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INFORMAÇÃO NUTRICIONAL
Porção __ g ou ml
Carboidratos g
Proteínas g
Arginina mg
Gorduras totais g
Gorduras saturadas g
Gorduras trans g
Fibra alimentar g
Sódio mg
Vitamina C mg
Zinco mg
Ácido Clorogênico mg
Creatina mg
Proantociadininas mg
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Lactase U.FCC
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O percentual de valor diário (%VD) deve ser declarado para cada um dos
grupos populacionais específicos indicados no rótulo, conforme inciso III do
artigo 15º da RDC nº 243/2018.
INFORMAÇÃO NUTRICIONAL
Porção __ g ou ml
Cafeína 200mg
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89. Como deve ser calculado o percentual de valor diário (%VD) quando
as unidades de medida da RDC nº 269/2005 e IN nº 28/2018 forem
diferentes?
Para a niacina e vitamina E, por sua vez, não se faz necessária a conversão,
tendo em vista que 1 mg de niacina = 1 mg de niacina equivalente e que
tanto a IN nº 28/2018 quanto a RDC nº 269/2005 expressam o valor de
vitamina E em mg de α-tocoferol.
90. Como deve ser calculado o percentual de valor diário (%VD) para
nutrientes que não possuem valores de IDR estabelecidos na RDC nº
269/2005, como gorduras, fibras, sódio e carboidratos?
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93. A declaração “Valores Diários com base em uma dieta de 2.000 kcal
ou 8400 kJ. Seus valores diários podem ser maiores ou menores dependendo
de suas necessidades energéticas.” se aplica na rotulagem de suplementos
alimentares?
A frase “Valores Diários com base em uma dieta de 2.000 kcal ou 8400 kJ.
Seus valores diários podem ser maiores ou menores dependendo de suas
necessidades energéticas” é uma declaração estabelecida nos modelos
de rotulagem nutricional descritos no Anexo B da RDC nº 360/2003.
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Vale salientar que a referida lei não estabeleceu um limite de glúten para
a declaração da sua ausência, portanto, qualquer quantidade presente no
produto deve ser declarada.
A alegação “Não contém/ Livre de/ Zero (0 ou 0%)/ Sem/ Isento de lactose
pode ser utilizada caso o suplemento alimentar contenha quantidade de
lactose: a) igual ou menor a 100 mg na recomendação diária do alimento
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116. Por que não foi publicada uma lista positiva de linhagens de
probióticos?
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Caso um probiótico esteja autorizado para uso por diferentes grupos e para
uso num produto que pode ser indicado para todos esses grupos, o produto
poderá ser indicado apenas para um grupo específico. Por exemplo, caso
uma cepa que seja incluída na IN nº 28/2018 para uso tanto por crianças
quanto por adultos, o suplemento alimentar registrado contendo essa cepa
pode ser indicado apenas para crianças.
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Considerando o limite máximo de ácido tartárico para pós que é 0,2 g/100
g, um suplemento alimentar em pó com ácido tartárico na quantidade de
0,3 g/100 g e a diluição, conforme indicação do fabricante, de 10 g do pó
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133. Qual é o limite a ser atendido quando forem utilizados dois ou mais
aditivos na mesma função?
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136. Qual limite de aditivos deve ser atendido para os suplementos que
podem ser consumidos em mais de uma forma farmacêutica?
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As referências de especificações são restritas a estas três, uma vez que estas
são as referências estabelecidas na Portaria nº 540/1997, que dispõe sobre
critérios gerais para aditivos alimentares.
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146. Para inclusão de novo ingrediente e alegação, pode ser feita uma
única submissão com o mesmo código de assunto ou é necessário o
protocolo de petições separadas?
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I- desistir do pedido;
II - aditar a petição; ou
III - informar que os documentos para avaliação de segurança e
eficácia da enzima ou do probiótico presente no produto objeto
da petição de registro serão protocolados em petição específica
de avaliação de segurança e de eficácia.
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