Anexo 01 - Especificação Técnica Contratação de Drones

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Nº:

ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA Numeração conforme N-1710 (Campo 15 da N-381)


PROGRAMA:
Folha 1 de 10
ÁREA:

TÍTULO:
NP - 1
SISTEMA DE MONITORAMENTO OFFSHORE DE
AÇÕES DE RESPOSTA A EMERGÊNCIAS E
LOEP/LOFF/GCI/
CFH IDENTIFICAÇÃO DE FEIÇÕES DE ÓLEO NO MAR LOEP/LOFF/CGI/CF
ATRAVÉS DE SISTEMA DE AERONAVE H
REMOTAMENTE PILOTADA – RPAS (DRONE)

ÍNDICE DE REVISÕES

REV. DESCRIÇÃO E/OU FOLHAS ATINGIDAS

0 Edição original.

REV. 0 REV. A REV. B REV. C REV. D REV. E REV. F REV. G REV. H


DATA 18/08/2020
PROJETO
EXECUÇÃO C5E6
VERIFICAÇÃO
APROVAÇÃO
AS INFORMAÇÕES DESTE DOCUMENTO SÃO PROPRIEDADE DA PETROBRAS, SENDO PROIBIDA A UTILIZAÇÃO FORA DA SUA FINALIDADE.

Consulta ao Mercado – Sistema de Monitoramento Offshore através de Drones.


Oportunidade n° 7003258155
Nº REV.
ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA Conforme N-1710 (Campo 15 N-381) 0

Folha 2 de 13
TÍTULO: SISTEMA DE MONITORAMENTO OFFSHORE DE AÇÕES DE RESPOSTA A
NP - 1
EMERGÊNCIAS E IDENTIFICAÇÃO DE FEIÇÕES DE ÓLEO NO MAR
ATRAVÉS DE SISTEMA DE AERONAVE REMOTAMENTE PILOTADA –
LOEP/LOFF/GCI/CFH
RPAS (DRONE)

Sumário

1 INTRODUÇÃO ............................................................................................................................... 3
2 ESCOPO ........................................................................................................................................... 3
3 DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA ............................................................................................... 4
4 TERMOS E DEFINIÇÕES .............................................................................................................. 4
5 SIGLAS OU ABREVIATURAS ..................................................................................................... 5
6 LOCAIS DE PRESTAÇÃO DOS SERVIÇOS ................................................................................ 6
7 DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES .................................................................................................. 6
8 REQUISITOS TÉCNICOS MÍNIMOS DOS RPAS ........................................................................ 9
9 REQUISITOS PROFISSIONAIS DA EQUIPE ............................................................................. 10
10 PRAZO E CRITÉRIO DE MEDIÇÃO ......................................... Erro! Indicador não definido.
11 OBRIGAÇÕES DA CONTRATADA ........................................................................................ 12
12 OBRIGAÇÕES DA PETROBRAS ............................................................................................ 12
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Folha 3 de 13
TÍTULO: SISTEMA DE MONITORAMENTO OFFSHORE DE AÇÕES DE RESPOSTA A
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EMERGÊNCIAS E IDENTIFICAÇÃO DE FEIÇÕES DE ÓLEO NO MAR
ATRAVÉS DE SISTEMA DE AERONAVE REMOTAMENTE PILOTADA –
LOEP/LOFF/GCI/CFH
RPAS (DRONE)

1 INTRODUÇÃO
1.1 A gerência de Operação e Controle da Emergência é responsável pelas
operações de monitoramento e respostas à emergência de vazamento de óleo
nas bacias geográficas de operação da PETROBRAS, sendo a sua operação
uma condicionante das Licenças Ambientas de operação das plataformas de
exploração e produção de petróleo na costa brasileira, e portanto necessária
para continuidade das operações de E&P.
1.2 Dentre as atividades desempenhadas no atendimento a emergências, deve ser
tomada confirmação aérea da situação de mancha de óleo no mar para auxiliar
no lançamento de barreiras de contenção, bem como na manutenção da
formação, e seu monitoramento é feito ao longo da operação.
1.3 Esta Especificação tem por objetivo definir os requisitos técnicos para a
contratação de serviços de utilização de RPAs (Drones) a bordo de embarcações
de recolhimento de óleo (OSRVs) para apoio nas operações de resposta às
emergências da PETROBRAS.

2 ESCOPO
2.1 Identificar e registrar em vídeos e fotos, feições suspeitas de óleo nas áreas das
bacias geográficas onde a Petrobras atua;
2.2 Realizar estimativa de volume de óleo na superfície do mar em uma mancha
identificada;
2.3 Estimar os percentuais da mancha correspondentes a cada uma das aparências
apresentadas em tabela própria a ser repassada pelo responsável da área na
EOR e calcular o volume associado a cada espessura;
2.4 Estimar a área coberta por óleo e registrar as coordenadas dos pontos que
limitam a mancha;
2.5 Monitorar o deslocamento da mancha de óleo e/ou evolução do cenário e
registrar a direção do deslocamento, confrontando com a movimentação da
corrente marítima;
2.6 Acompanhar e dar suporte à coordenação de Equipes de Resposta Tática em
suas estratégias de combate, limpeza de áreas impactadas, proteção de áreas
vulneráveis através das imagens geradas pela RPA;
2.7 Apoiar as embarcações OSRV no melhor posicionamento na mancha de óleo
(Região de maior concentração);
2.8 Identificar e monitorar fauna em situação de risco nas emergências;
2.9 Registrar a atuação das equipes e recursos de resposta a emergência.
2.10 Enviar os resultados do voo das RPA´s para o responsável Petrobras indicado.
NOTA 1: As atividades descritas acima sempre devem levar em consideração as
limitações da RPA, tais como autonomia de bateria e os limites de altura e distância
de voo, impostos pela legislação.
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NOTA 2: Todas as atividades realizadas devem ser registradas em vídeo com


resolução, no mínimo Full HD (1080) e fotos, no mínimo 2 MP gravadas em cartão de
memória ou dispositivo semelhante e enviadas para o responsável PETROBRAS
indicado.

3 DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA
3.1 Código Brasileiro de Aeronáutica (CBA) Lei nº 7565 – Dispõe sobre o Código
Brasileiro de Aeronáutica.
3.2 Escala Beaufort – impresso Oficial da Diretoria de Hidrografia da Marinha,
publicação DHN – 5909-3/1.500-V-2011.
3.3 ICA 100-40: Sistemas de aeronaves remotamente pilotadas e o acesso ao
espaço aéreo brasileiro. Departamento de Controle do Espaço Aéreo – Aprovada
pela Portaria Nº 224/DGCEA, de 20 de novembro de 2018.
3.4 ICA 100-12: Regras do Ar. Departamento de controle do espaço aéreo.
Aprovada pela Portaria DECEA nº 204/DGCEA, de 8 de novembro de 2018.
3.5 ICA 53-1: NOTAM – Aprovada pela Portaria DECEA Nº 87/SDOP, de 29 de
agosto de 2014.
3.6 IS Nº E94-003 (Revisão A): Procedimentos para elaboração e utilização de
avaliação de risco operacional para operadores de aeronaves não tripuladas.
ANAC – Aprovada pela Portaria Nº 1.474/SPO, de 2 de maio de 2017.
3.7 NBR IEC 60529: Graus de proteção providos por invólucros (Códigos IP). ABNT
– Aprovada em 24 de abril de 2017. Segunda edição.
3.8 RBAC-E 94: Requisitos Gerais para Aeronaves Não Tripuladas de Uso Civil.
ANAC – Aprovada pela Resolução nº 419, de 2 de maio de 2017.
3.9 RBA 61 – Licenças, habilitações e certificados para pilotos, ANAC, aprovada
pela Resolução nº 514, de 25 de abril de 2019.
3.10 Report 590 – Aircraft Management Guidelines, Version 2, May/2017. IOGP –
International Association of Oil & Gas Producers.
3.11 Resolução Nº 242/2000 (ANATEL) – Aprova o Regulamento para Certificação e
Homologação de Produtos para Telecomunicações.

4 TERMOS E DEFINIÇÕES

 BVLOS: Além da Linha de Visada Visual, é o tipo de operação com RPAS onde o contato
visual com a aeronave não é obrigatório. A regulamentação estabelece critérios de
certificação e habilitação específicos para este tipo de operação.

 EVLOS: Linha de Visada Visual Estendida, tipo de operação com RPAS onde é mantido o
contato visual com a aeronave através de um Observador, que mantem contato com o piloto
através de rádio ou similar.
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 Nearshore – Para esta especificação, é a região geográfica marítima situada desde a linha
de costa até aproximadamente 5 quilômetros.

 Offshore – Para esta especificação, é a região geográfica marítima ou insular, após região
nearshore, cujo RPAS não pode ser controlado a partir de uma UMC em terra.

 Recursos costeiros – Recursos humanos e materiais alocados nas operações com RPAS
costeiro.

 Recursos offshore – Recursos humanos e materiais alocados nas operações com RPAS
offshore.

 Simulado – Para efeito prático desta especificação, é um evento de emergência simulada,


onde as ações de resposta são planejadas e executadas dentro do período emergencial.

 Tempo útil de monitoramento – Período de tempo de sobrevoo com RPA efetivamente


empregado no monitoramento das ações de resposta, descontando-se o intervalo de tempo
de decolagem, pouso e deslocamento.

 VLOS – Linhas de Visada Visual, tipo de operação com RPAS onde é mantido o contato
visual com a aeronave.

5 SIGLAS OU ABREVIATURAS
ANAC – Agência Nacional de Aviação Civil

DECEA – Departamento de Controle do Espaço Aéreo da Aeronáutica

EOR – Estrutura Organizacional de Resposta

ICS – Incident Command System – Sistema de Gerenciamento de incidentes de emergência


adotado na Petrobras através do padrão SINPEP PE-2E&P-00200 – Manual de Aplicação do
Sistema de Gestão para Emergências no Segmento E&P.

OSRV – Oil Spill Response Vessel – É uma embarcação de resposta a vazamentos de óleo com
capacidade de recolhimento de 750 m³ ou 66 m³, respectivamente.

RIC – Rede Interna Corporativa da Petrobras

RPA – Aeronave Remotamente Pilotada

RPAS – Sistema de Aeronave Remotamente Pilotada, também conhecido popularmente como


Drone, composto da aeronave RPA e todos os sistemas e equipamentos, tanto embarcados
como na estação de controle remoto

SARPAS – Sistema para Solicitação de Acesso de Aeronaves Remotamente Pilotadas (RPAS)


do DECEA

SISANT – Sistema de cadastramento de Aeronaves Não Tripuladas da ANAC

UMC – Unidade Móvel de Comunicação


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6 LOCAIS DE PRESTAÇÃO DOS SERVIÇOS


6.1 O serviço será realizado a bordo de até 6 embarcações do tipo OSRV, que estão sob
contrato com a PETROBRAS em atuação na Área Geográfica da Bacia de Campos, no
estado do Rio de Janeiro, nos limites apresentados na figura abaixo.

6.2 O número de equipes a iniciarem o contrato será informado no momento da assinatura


do contrato.
6.3 Mobilizações adicionais ou reduções no número de equipes poderão ocorrer a qualquer
momento, desde que a CONTRATADA seja comunicada com antecedência mínima de
3 (três) meses.
6.4 As trocas de equipes deverão seguir o mesmo cronograma e procedimento de troca de
turma da tripulação da embarcação, sendo a média estimada em 28 dias offshore,
preferencialmente no Porto de Imbetiba, em Macaé-RJ, podendo eventualmente ser
realizada pelo modal aéreo.
6.5 As equipes embarcadas irão pernoitar em camarotes destinados ao uso da
PETROBRAS, cuja capacidade é de até duas pessoas.

7 DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES


7.1 A requisição para prestação dos serviços será encaminhada por representante
da PETROBRAS formalmente designado (FISCALIZAÇÃO) ou pessoa por ela
autorizada, via rádio ou pelos meios de comunicação utilizados durante a
operação.
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7.2 As atividades de sobrevoo e monitoramento acontecerão de acordo com a
necessidade da PETROBRAS, somente enquanto houver luz solar natural.
7.3 Para que o serviço seja executado é necessária a elaboração do documento de
Avaliação de Risco Operacional, conforme estabelecido na Instrução
Suplementar Nº E94-003A emitida pela ANAC.
7.4 Caso haja óleo no mar, a análise de risco deverá contemplar a medição dos
limites de inflamabilidade do ar realizada por detectores de gases inflamáveis
(explosímetro) e condicionar a operação das RPA’s conforme o resultado das
medições. As embarcações tipo OSRV, contratadas pela PETROBRAS já
possuem explosímetros embarcados.
7.5 No âmbito das avaliações de risco, é importante desenvolver um plano de
comunicação entre o piloto da RPA, plataformas próximas às operações, demais
aeronaves, tripulação da embarcação, e líderes das respectivas Forças-Tarefas,
de modo a viabilizar a coordenação do acesso seguro e otimizado ao espaço
aéreo, evitando interferências mútuas.
7.6 Para que o operador da aeronave e operador da câmera da RPA realizem suas
atividades com segurança, faz-se necessária a utilização de equipamentos de
proteção individual (EPI): capacete, óculos de segurança, luvas, macacão de
manga comprida, botas e protetor auricular. Adicionalmente, é obrigatório que
os profissionais estejam utilizando um colete contrastante para melhor
identificação do profissional (além do colete salva-vidas, fornecido pela
embarcação) e portem consigo rádios de comunicação VHF, protetores de
incêndio compatível com a aeronave e kit de primeiros socorros, sendo que
esses dois últimos itens não precisam ser exclusivos da equipe que opera o RPA.
A área de pouso e decolagem, heliponto da RPA, deve ser sinalizada. Durante
a fase de lançamento e recolhimento da aeronave a área deverá ser isolada para
garantir a proteção dos demais profissionais na fase crítica do voo.
7.7 Visando a gestão da segurança, a contratada deverá propor um check-list para
abarcar os itens supramencionados e demais itens que a mesma julgar
pertinente. A proposta de check-list deverá ser analisada e, somente após a
avaliação da PETROBRAS, a mesma poderá ser utilizada.
7.8 O piloto da RPA deverá parametrizar seu equipamento para uma “no-fly-zone”
de 1 MN de cada unidade marítima.
7.9 Caso seja necessário ingressar na área “no-fly-zone”, o piloto da RPA deverá
estabelecer uma comunicação por VHF aeronáutico com a equipe do RPM (rádio
operador da unidade) para a realização da operação.
7.10 Na hipótese de haver voo de helicópteros para a unidade marítima no referido
horizonte, não deverá ser autorizada a realização da missão na “no-fly-zone”.
Caso não seja previsto voo na área em questão, mediante coordenação de voo
com o RPM, poderá ser realizada a missão.
7.11 É necessária a elaboração de plano de voo via SARPAS (Solicitação de Acesso
de Aeronaves Remotamente Pilotadas), com aprovação pelo DECEA. Obs: Pode
ser elaborado um plano de voo para vários voos em um determinado período.
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7.12 Os voos devem ser limitados a 400 pés de altura, respeitando a linha visada em
condições visuais (VLOS).
7.13 Se durante o voo forem identificados riscos maiores à vida humana ou à
aeronave pela equipe do RPAS ou por solicitação de membro da EOR da
PETROBRAS, será responsabilidade do piloto suspender a missão.
7.14 A imagem da RPA deve ser transmitida após a digitalização por codificador de
vídeo. A referência do codificador de vídeo padrão da PETROBRAS é do
fabricante Indigo Vision, modelo 9000E Dual Channel. A PETROBRAS deve ser
consultada quanto a qualquer atualização no momento da aquisição.
7.15 A PETROBRAS disponibilizará infraestrutura de transmissão das imagens de
vídeo em tempo real, através de conexão com a Rede Corporativa de Dados via
link de satélite, onde a Contratada será responsável pela recepção das imagens
dos RPAS em tempo real e entrega através de cabo HDMI no conversor
instalado pela PETROBRAS na embarcação, conforme configurações indicadas
no esquema abaixo:

7.16 Observando os limites definidos acima, a Contratada será responsável pela


instalação e testes de todos os equipamentos e contará com suporte da
PETROBRAS para testes da transmissão das imagens em tempo real, durante
a fase de instalação e nos momentos em que a embarcação estiver no porto.
7.17 A interligação entre a solução de RPAS e o codificador deverá ser feita por cabo,
sendo que a interface do codificador referenciado é de vídeo composto, conector
BNC. Além do cabo, devem ser previstos conversores, adaptadores e acessórios
caso o RPAS exporte as imagens através de interface HDMI ou outra diferente
daquela disponível no codificador. Além da interface por cabo, a solução deve
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possibilitar a transmissão de imagens através da rede WiFi com protocolo RTMP
ou ONVIF com resolução mínima de 1080p, da estação de controle do RPAS
para o hardware/estrutura de transmissão via satélite, conforme necessidades
do Monitoramento de Imagens – SISP & CFTV.
7.18 Deve ser disponibilizado um par de cada equipamento, conversor, cabos e
acessórios descritos nos itens 7.14 e 7.17. Não há previsão de operação
simultânea dos mesmos, porém devem estar instalados e identificados como
principal e sobressalente.

8 REQUISITOS TÉCNICOS MÍNIMOS DOS RPAS


8.1 O RPAS deverá ser de classe 3, com peso máximo de decolagem menor ou
igual a 25 kg, conforme classificação da legislação aeronáutica brasileira.
8.2 A RPA, assim como o serviço prestado pela contratada, deverão estar em
conformidade com a regulação aeronáutica brasileira vigente e suas
atualizações (Podemos citar como as principais: ICA 100-40, ICA 53-1, RBAC-E
94, ANAC IS E94-003A, Código Brasileiro de Aeronáutica (CBA) Lei nº 7565) e
com as melhores práticas da indústria de óleo e gás, descritas na seção S6 do
Report 590 da IOGP: Aircraft Management Guidelines. Os equipamentos de
aquisição, processamento e transmissão de imagens devem seguir a Resolução
Nº 242/2000 da ANATEL, ou outra que venha a substituí-la.
8.3 A RPA deverá ter capacidade de transmissão de informações ao vivo para
estação de controle remoto com interface para compartilhamento local das
imagens captadas em tempo real em local de fácil visibilidade para o
comandante da embarcação. A RPA deve ter capacidade de armazenar e
registrar as informações obtidas durante os voos, inclusive imagens e flight log
(parâmetros de taxa de gravação: 1 segundo, 5 metros e sincronizado no horário
UTC).
8.4 A RPA deve ser dotada de câmeras óticas com zoom não inferior a 20 vezes
para sensores na região do visível (RGB), resolução não inferior a 2 megapixels
para fotos e full hd (1080p) para vídeos. Os vídeos que eventualmente sejam
produzidos pela CONTRATADA a pedido da PETROBRAS, deverão ser
editados preferencialmente no formato MPEG-4 com CODEC H.264. O
equipamento deverá possuir câmera termográfica.
8.5 Os ângulos de tomada vertical e horizontal da câmera devem ser ajustáveis em
tempo real a partir do controle remoto durante o voo e o conjunto Gimbal/Câmera
possuir controle de orientação e operação independentes do controle da
aeronave.
8.6 Deve possuir estabilização do conjunto Gimbal/Câmera nos 3 eixos (pitch, row,
yaw) com nível de estabilidade das imagens suficiente para que o objetivo do
monitoramento e registro das atividades sejam cumpridos com qualidade,
considerando o ambiente de operação offshore.
8.7 Os relógios dos equipamentos das RPA’s devem ser utilizados sincronizados no
horário UTC (Greenwich).
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8.8 A RPA deve possuir controle remoto extra, sendo no mínimo 2 controles no total
para a realização da operação.
8.9 A RPA deve ser capaz de operar com autonomia mínima de 30 minutos por voo,
realizando voos de 25 minutos efetivos (considerando o tempo de subida,
descida e reserva de emergência da bateria, assim como o peso da câmera
nesta autonomia), com quantidade mínima de baterias sobressalentes
suficientes para garantir 6 horas de operação. Pode ser prevista a recarga de
conjuntos de baterias ao longo da missão, desde que seja cumprido o período
de autonomia. OBS: As baterias devem ser alocadas de forma segura devido ao
seu potencial de inflamabilidade elevado.
8.10 A RPA deve possuir Transponder ADS-B; transponder Automatic Dependent
Surveillance – Broadcast out, homologado pela ANAC e ANATEL.
8.11 A RPA deve ser capaz de decolar e pousar da embarcação e possuir dispositivo
de pouso seguro em caso de situação anormal (Return to home, Terminação de
voo ou similar). A RPA deverá ter classe IP 43 ou maior. A RPA deverá ser capaz
de voar nas seguintes condições ambientais:
• Operar normalmente em escala Beaufort de até 5;
• Resistir a rajadas de vento de qualquer quadrante com intensidade de até
23 nós; e
• Chuva fraca (menor do que 5 mm/h).
8.12 Requisitos de equipamento:
• Rádio VHF aeronáutico: A equipe deverá portar um rádio VHF aeronáutico
homologado (ANATEL), de forma a utilizar as frequências compatíveis
com a região dos voos;

9 REQUISITOS PROFISSIONAIS DA EQUIPE


9.1 A CONTRATADA deverá disponibilizar equipes a bordo de até 6 embarcações,
à escolha da PETROBRAS;
9.2 Cada equipe responsável pelo serviço com o drone deverá constar de um piloto
e um auxiliar;
9.3 O piloto deve possuir licença e habilitação emitida ou validada pela ANAC para
voo de helicóptero ou avião, com treinamento de T-HUET válido;
9.4 O auxiliar deverá ter formação em nível médio completo ou formação de nível
técnico, com treinamento de T-HUET válido;
9.5 O piloto de RPA embarcado, assim como seu auxiliar, deverão ter noções
básicas da atividade de contenção e recolhimento de óleo no mar e de
posicionamento da RPA em relação às feições observadas no mar, levando em
consideração a posição do sol, intensidade/direção dos ventos e correntes
marítimas do local. Ambos, piloto e auxiliar, deverão ter noções da técnica de
estimativa de quantidade de óleo no mar, a partir da aparência e cores das
manchas de óleo. Os mesmos deverão saber interpretar a estimativa de
quantidade de óleo no mar conforme metodologia prevista no Acordo de Bonn e
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caso seja solicitado pela Petrobras, devem entregar a tabela preenchida para a
pessoa indicada. Estes conhecimentos citados acima deverão ser passíveis de
comprovação documental.
9.6 As RPA’s e seus pilotos devem possuir os certificados e documentos solicitados
nos requisitos regulatórios vigentes, assim como autorização do órgão
competente de acesso ao espaço aéreo para a realização dos serviços objetos
desta ET;

10 PRAZO E CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO


10.1 O contrato terá duração de 730 (setecentos e trinta) dias com possibilidade de
prorrogação por igual período.
10.2 O prazo de mobilização é de 3 (três) meses a partir da assinatura do contrato.
10.3 Os serviços efetivamente executados pela CONTRATADA e aprovados pela
FISCALIZAÇÃO serão medidos mensalmente, através de Relatório de Medição
(RM), de acordo com os produtos previstos na PPU e entregues.
10.4 A medição será realizada por item de serviço executado e aprovado pela
FISCALIZAÇÃO, conforme termos definidos em contrato.
10.5 A PETROBRAS poderá recusar os serviços que não tenham sido executados
nas condições especificadas ou ainda aqueles que não tenham sido
devidamente evidenciados pela CONTRATADA.
10.6 A PETROBRAS não se obriga a consumir o total de itens previstos na PPU.
10.7 Os serviços serão pagos de acordo com a quantidade solicitada, conforme
serviços previstos no quadro a seguir.

Atividades
Serviço de
monitoramento por RPA
embarcado
Prontidão onshore
Relatório emitido por
incidente

10.8 O serviço de monitoramento por RPA embarcado será devido considerando cada
equipe embarcada, sendo pago de forma diária, a partir do 1º dia da equipe a
bordo da embarcação.
10.9 O item de prontidão onshore será devido considerando as equipes
dimensionadas as quais não foram mobilizadas para embarques. Não será
devido o pagamento para eventuais equipes que estejam em período de folga
pós embarque.
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10.10 O item de relatório emitido por incidente será devido por demanda, a cada
incidente em que for solicitada a decolagem do RPA. Um incidente é
caracterizado como ocorrência (real ou simulada) em que o RPA é acionado e
será encerrado após formalização do representante PETROBRAS, não
necessariamente limitado a um período de operação do RPA.
10.11 Para fins de medição, serão considerados efetivamente realizados os serviços
devidamente evidenciados pela CONTRATADA através da apresentação de
Relatório de Ocorrências (RO), contendo tabela com registro geral e
detalhamento em ordem cronológica de todas as atividades realizadas no
período previstas na PPU.
10.12 Os serviços serão pagos de acordo com a quantidade de Atividades solicitadas
e efetivamente realizadas por período de medição, conforme previsto na Planilha
de Preços Unitários (PPU).

11 OBRIGAÇÕES DA CONTRATADA
11.1 Atender prontamente as solicitações dos serviços desta especificação,
observando os prazos estabelecidos pela PETROBRAS.
11.2 A CONTRATADA deverá possuir as apólices de seguro ou os certificados de
seguro de seus RPA’s dentro da validade conforme solicitado em legislação
vigente.
11.3 Fornecer todos os insumos (veículos, máquinas, equipamentos, material,
pessoal e outros) que se façam necessários para a plena realização dos
serviços, conforme previsto neste contrato.
11.4 Fornecer e manter as equipes em quantidade suficiente e com a qualificação
adequada, conforme requisitos mínimos descritos no item 9, para executar os
serviços contratados com qualidade e nos prazos acordados.
11.5 A CONTRATADA deverá prover cartões de memória em quantidade e
capacidade suficientes para utilização, para gravação na RPA em cada voo e
disponibilização das fotos e vídeos ao responsável indicado pela PETROBRAS
após a realização do voo. IMPORTANTE: Nenhum cartão deve ser sobrescrito
antes de ser entregue à PETROBRAS.
11.6 Todos os empregados da CONTRATADA deverão portar crachás de
identificação durante a execução dos serviços.
11.7 Atuar de forma a atender as Políticas e Diretrizes da PETROBRAS, Diretrizes de
SMS (Segurança, Meio Ambiente e Saúde), Código de Conduta Ética da
PETROBRAS, e aos princípios éticos e morais de valorização do ser humano.
11.8 Apresentar no dia 25 de cada mês o Registro de Ocorrências (RO) contendo
todos os serviços prestados no período de medição.

12 OBRIGAÇÕES DA PETROBRAS
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ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA Conforme N-1710 (Campo 15 N-381) 0

Folha 13 de 13
TÍTULO: SISTEMA DE MONITORAMENTO OFFSHORE DE AÇÕES DE RESPOSTA A
NP - 1
EMERGÊNCIAS E IDENTIFICAÇÃO DE FEIÇÕES DE ÓLEO NO MAR
ATRAVÉS DE SISTEMA DE AERONAVE REMOTAMENTE PILOTADA –
LOEP/LOFF/GCI/CFH
RPAS (DRONE)
12.1 Designar o Gerente e Fiscal do contrato, como pessoas formalmente autorizadas
a emitir ou responder correspondências, solicitar, alterar e/ou cancelar as
programações de atividades previstas nesta especificação.
12.2 Enviar
as solicitações de atividades a serem desempenhadas pela
CONTRATADA durante as operações.
12.3 Proceder a avaliação dos serviços prestados previstos nesta especificação,
efetuando a medição mensal dos serviços, desde que devidamente
evidenciados e aprovados pela FISCALIZAÇÃO.

FIM DA ESPECIFICAÇÃO

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