Apostila de EMPREGABILIDADE
Apostila de EMPREGABILIDADE
Apostila de EMPREGABILIDADE
DE
EMPREGABILIDADE
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TÉCNICAS DE ENTREVISTA
A entrevista não é um bicho de sete cabeças!
Sem dúvida, esse perfil não se restringe apenas aos aspectos concretos da vida pessoal,
profissional e formação - ele vai mais além, buscando características que indiquem sua
adaptação à cultura geral da empresa, ao ambiente de trabalho, ao estilo de comando da
chefia, ao relacionamento interpessoal com colegas, clientes e fornecedores e outras
características particulares a cada empresa e a cada grupo de trabalho.
É importante que o candidato esteja sempre consciente de que ele é o maior interessado em
facilitar o seu contato com o entrevistador/selecionador, pois é ele quem vai traçar seu
próprio perfil. O selecionador é apenas responsável pela decodificação e comparação dos
dados com as características do profissional procurado pela empresa.
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As 31 maneiras de não entrevistar
Durante meus trabalhos, observei alguns comportamentos e questões que chamaram minha
atenção. Concluí que existem inúmeras formas inadequadas de entrevistar, que batizei de
"31 maneiras de não entrevistar":
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20. Não convide o candidato a refletir e a trocar idéias. Afinal, o que ele poderá trazer de
interessante?
21. Se precisar perguntar algo ao candidato, é importante que você tenha todas as questões
elaboradas. Não pergunte nada fora do roteiro. Você sempre sabe o que é importante
conhecer sobre ele
22. Permita que o candidato puxe os "ganchos" que, sem querer, é claro, você deixar
escapar. Ele precisa conhecer você muito bem
23. É importante saber muito sobre a vida sexual do candidato. Não se esqueça: isto pode
ser um fator decisivo para a contratação
24. Antes da conversa, aplique todos os testes necessários, inclusive os de habilidades,
aptidões e Q.I.. A crença de que o homem deve ser racionalmente medido é tradicional.
Existe desde a 1ª Guerra Mundial
25. Em hipótese alguma discuta o que "descobriu" nas avaliações psicológicas, pois
devemos manter essas informações em segredo.
26. Não dê abertura para discutir sobre a entrevista e suas impressões. Você faz isso há
tanto tempo que não tem mais dúvidas: a sua opinião é a melhor do mundo
27. Se no processo houver "Dinâmica de Grupo" ou "Prova Situacional", não diga nada ao
candidato. O efeito surpresa é fundamental
28. Ah! Não permita que o candidato pergunte, pois tudo já foi explicado. Afinal, você é
ótimo!
29. Pode prometer que a vaga é dele
30. Não deixe claro que sua torcida é só para ele. O candidato poderá até se apaixonar por
você!
31. Encerre com um abraço fraternal e com um "até breve"
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Perguntas mais comuns na entrevista
Simule a entrevista várias vezes até que você se sinta seguro para responder a todas as
perguntas. Leia com atenção, treine e boa sorte!!!
6. Por que devemos contratá-lo? Como você poderá contribuir para o desenvolvimento e
crescimento da empresa?
Conte os benefícios que você vai trazer e como pode, com seu desempenho, gerar lucros
para a empresa.
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8. Fale sobre resultados que tenha alcançado e que tenham lhe dado grande satisfação.
Liste as maiores realizações em sua carreira ou em seu emprego atual.
Escolha bem essas realizações e mencione aquelas mais recentes e condizentes com seu
objetivo profissional.
11. O que você não gostava no seu emprego anterior? Por qual motivo você saiu (ou quer
sair) da empresa?
Deve dizer que gostava do emprego. Jamais se queixe, não deve nunca falar mal. Não
aponte defeitos do emprego anterior. Se você foi demitido conte o motivo. Se está saindo
por vontade própria, fale que está em busca de novos desafios e aprendizado.
12. Você poderia descrever alguma situação na qual seu trabalho tenha sido criticado?
Não deve reconhecer críticas ao seu trabalho, mas dizer que certas vezes ele foi discutido e
com isso, você sempre aprendeu e cresceu.
13. Como você avalia a empresa que trabalha atualmente e as que já trabalhou?
Outra vez, não se queixe. Fale algo de bom. Por exemplo, que a empresa tem um bom
produto e possui potencial para crescimento.
14. Você tem espírito de liderança? Conte um fato que demonstre isso.
Responda a essa pergunta com realizações do seu passado.
15. Você contribui para o aumento das vendas, dos lucros? Como?
Exemplifique com resultados e realizações de sua carreira.
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19. Que tipo de decisões são mais difíceis para você?
Deve demonstrar sua capacidade analítica e dizer que aborda o processo decisório de forma
lógica, identificando as alternativas e as premissas da decisão. Como ser humano, sabe que
as decisões mais difíceis são as referentes à vida de seus subordinados.
21. O que você tem feito que mostra iniciativa? Quanto de iniciativa você tem? Dê exemplos.
Sua resposta deverá ser uma série de realizações de sua carreira.
22. Com que tipo de pessoa você prefere trabalhar? Com que tipo de pessoa você encontra
dificuldade para trabalhar?
Novamente não mencione nada de negativo. Você pode dizer que não há melhor ou pior
pessoa para trabalhar junto. Há pessoas diferentes. Claro que sempre é bom trabalhar com
pessoas bem humoradas e que gostem de lidar com pessoas. Mas diga que você se adapta
às necessidades do trabalho e que se relaciona facilmente, tanto com operários como com a
diretoria da empresa.
23. Se pudesse começar tudo de novo, o que faria diferente em sua carreira?
Deve mostrar ser uma pessoa segura, dizendo que basicamente não mudaria nada.
Obviamente, existem pequenas coisas na nossa carreira que poderiam ter sido feitas
melhores e deveriam ser corrigidas. Procure não mencioná-las.
26. Descreva uma situação difícil que teve e como fez para sair dela.
Procure uma situação difícil e de grande relevância para o bom andamento da empresa, que
você tenha solucionado.
27. Você estaria disposto a mudar de cidade, estado ou país? E trabalhar além do horário de
trabalho?
Fale a verdade sobre sua disposição quanto a mudar de cidade e principalmente, coloque as
opções e condições para que a mudança aconteça, já que isso interfere na vida da família.
Quanto ao fato de trabalhar além do horário determinado, responda de imediato: "Claro,
sempre que houver necessidade".
28. Na prática, o que esses cursos (faculdade, extensão...) contribuíram para sua formação?
No que você mudou?
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Avalie bem e tente descobrir as contribuições e mudanças que ocorreram graças aos
cursos. De qualquer forma, diga que contribuíram não só em conhecimentos técnicos como
também para o seu crescimento pessoal e no relacionamento com as pessoas.
30. O que você faz no seu tempo livre? Tem algum hobby?
Fale a verdade. Mas saiba que é importante ter hobbies e ocupações no seu tempo livre.
Isso demonstra sua preocupação com o seu desenvolvimento pessoal, sua habilidade em
administrar seu tempo e o seu bom relacionamento com as pessoas.
34. Quando você ou seus colegas estão vivendo um dia ruim, o que você faz para contornar
a situação?
Sempre devemos dizer a verdade. Se você utiliza algum artifício para quebrar o clima ruim e
fazer com que as pessoas tirem seu foco do que tem causado desconforto, cite-os.
Mas, infelizmente, há algumas questões que não podem ser reveladas. No caso de ser uma
consultoria ou agência de emprego, por exemplo, o nome da empresa poderá permanecer
confidencial. A psicóloga e gerente de RH do Grupo Planus, Luciana Pestana, alerta que
nesse caso não convém insistir. "O candidato interessado é sempre uma característica
positiva, porém é necessário bom senso para que as perguntas sejam sempre adequadas à
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situação. Muitas vezes, informações mais específicas não podem ser fornecidas e cabe ao
candidato aguardar uma etapa do processo mais adequada para fazê-las. Uma boa dica
para os mais curiosos é se informar sobre o site da empresa, onde constam informações
mais completas sobre a organização em questão", conclui ela.
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A entrevista por telefone
Quando você menos espera, o telefone toca. Pode ser em casa ou no escritório, do outro
lado da linha há alguém querendo saber mais da sua carreira, do conhecimento que você
tem e de quanto gostaria de ganhar em um novo emprego. Como estar preparado para
causar uma boa impressão neste primeiro contato?
Normalmente, entrevistas por telefone são feitas como uma primeira triagem, que já
eliminam os candidatos que não têm os requisitos básicos e tiram do páreo aqueles
profissionais que, por algum motivo, não estão interessados em trabalhar naquela empresa
ou naquele setor, ou mesmo já estão trabalhando. Para fazer a entrevista são necessárias
algumas providências, que possibilitem que você possa falar com calma e sem medo de ser
descoberto. Se você está no trabalho, tenha certeza de que não será incomodado pela
secretária ou pelo chefe. Deixe para falar com o selecionador na hora do almoço, por
exemplo, sem ninguém no escritório, ou mesmo agende a entrevista para outro local e
horário. Caso você esteja em casa, atenda a ligação em um local tranqüilo e longe das
crianças, do cachorro e de outras pessoas ou coisas que podem tirar sua atenção.
De acordo com Alessandra Olinger, analista de Recursos Humanos da Pró Recursos
Humanos, a entrevista por telefone tem a função de confirmar três questões principais.
"Primeiro vejo se a pessoa tem interesse em ocupar a vaga; depois confirmo o perfil do
profissional, para ver se ele apresenta realmente tudo o que fala no currículo e se pode
ocupar o cargo; e então vou querer saber porque ele saiu ou quer sair da empresa. Claro, ao
longo da conversa já analiso se ele tem uma comunicação adequada, sabe falar
corretamente e ainda se ele apresenta erros de português. Não que sejam pontos
eliminatórios, mas uma pessoa que sabe se expressar certamente tem vantagens sobre a
que não sabe", explica ela.
Planejamento
É ideal você se planejar para a hora da entrevista. Tenha sempre em mãos o seu currículo e
uma lista de competências e histórias de sucesso que pode ser interessante ressaltar
durante a conversa. Relacione ainda uma lista de questões que você precisa perguntar para
o selecionador, como faixa salarial, tipos de benefícios, informações sobre produtos e
serviços que a companhia oferece, etc. Claro, isso não quer dizer que você não deve ir atrás
de informações sobre a empresa, pelo contrário. O melhor é você se informar bastante antes
e deixar para perguntar somente o que não ficou claro, até porque normalmente os
recrutadores não têm tempo para se alongar muito nas conversas.
Para obter um bom desempenho neste primeiro contato, antes de tudo você precisa estar
preparado para ouvir o que a pessoa que está do outro lado da linha tem a dizer. "Pode
parecer óbvio, mas muitas pessoas ficam tão ansiosas que não conseguem ou nem querem
ouvir o que o selecionador tem a dizer, e é fundamental saber o que ele tem para te oferecer
antes de dizer sim ou não", assegura Dario Guimarães, consultor em Recrutamento e
Seleção da AcrossRH, consultoria especializada em gestão de carreiras.
Além disso, confira outras dicas de Dario para manter uma postura estável diante do
selecionador e não ser ansioso ou ríspido demais:
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Antes de mais nada, reserve bastante tempo para a entrevista. A conversa pode ir de 20
minutos até uma hora, dependendo do cargo, da sua posição e do nível de detalhamento
que a profissão exige
Tente controlar a ansiedade e não omita nada sobre a sua trajetória profissional
Esteja preparado para responder questões pessoais, como por exemplo "O que você
costuma fazer no seu tempo livre?", "Você gosta de ler? Que tipo de livro você mais
aprecia?", entre outras perguntas que podem definir um pouco da sua personalidade Na
hora H
Veja a entrevista por telefone com a mesma seriedade que você faria uma entrevista com a
pessoa, pois normalmente ela é eliminatória e pode tirar você do processo. O melhor é ficar
de pé durante a entrevista, sua voz fica melhor e mais fluente. Fale de maneira clara e evite
usar gírias. Também evite fazer muito "hum-hum", é um sinal de que você não sabe se
expressar muito bem ou não tem argumentos, seja para concordar ou discordar.
Confira as dicas da analista em RH Alessandra Olinger sobre o que NÃO fazer na hora da
entrevista:
Se você tem um compromisso marcado ou está muito ocupado e não pode falar por muito
tempo, o melhor é tentar remarcar para outro dia. Nada pior do que ser mal-educado ou
grosseiro com o entrevistador
Não fale mal de empregos e chefes anteriores, isso é imperdoável e demonstra falta de ética
profissional
Não gagueje e nem titubeie nas respostas. Fale a verdade, pois a empresa quase sempre
averigüa o seu passado profissional com as empresas que você já trabalhou
Deixe os detalhes para serem esclarecidos na entrevista formal com o selecionador.
Pergunte apenas questões básicas como benefícios, faixa salarial, atividades pelas quais
você será responsável, etc.
O objetivo é conseguir marcar a entrevista decisiva no final da conversa, certo? Pois assuma
esta postura pró-ativa ao longo da conversa. Descreva as contribuições que você pode dar
para a empresa e, ao final da ligação, pergunte sobre quando será a próxima etapa do
processo. Pode ser a oportunidade para o selecionador já aproveitar e agendar um horário
com você. Boa sorte!
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Como agir ao receber um telefonema de emprego
Uma das poucas coisas boas que se tem ao ficar desempregado – se é que ela existe – é
poder dormir além da conta, ver TV no meio da tarde e ficar algumas horas sem fazer
absolutamente nada. Pois saiba que pode ser na calmaria de uma tarde chuvosa que o
telefone toca e, sem perceber, você elimina uma futura entrevista de emprego por pura falta
de atenção.
Na maior parte dos casos, o seu primeiro contato com a empresa vai ser por telefone.
Normalmente, as empresas ligam para confirmar os dados, saber se o profissional atende
aos pré-requisitos da vaga e, dependendo do perfil do cargo, também pode ser feita uma
entrevista com o profissional. “Em São Paulo e no Rio de Janeiro, este contato por telefone é
muito comum. Mas nas outras regiões do Brasil, como Nordeste e Sul, esta prática não é tão
conhecida, sendo que algumas pessoas chegam a ficar desconfiadas e suspeitar da
idoneidade da consultoria”, afirma Lara Rossetti Machado, coordenadora da área de
Recrutamento e Seleção de Executivos e Especialistas da Across Recursos Humanos. Além
de confirmar dados como nome, idade, formação e experiência profissional, a ligação tem
como objetivo maior facilitar o trabalho de ambos, já que o candidato é logo eliminado se
não atender aos requisitos da vaga. “Se o profissional quer ganhar 2.500 reais e só
podemos pagar 1.200 reais, já conversamos isso pelo telefone, e ele não precisa ter o
trabalho de vir até a consultoria e ouvir que o salário que podemos pagar não interessa a
ele”.
Em níveis hierárquicos mais altos, como gerentes, diretores e presidentes, a conversa pode
alongar-se ainda mais. Nestes casos, Lara afirma que a conversa vira quase uma entrevista,
podendo durar entre 20 e 30 minutos para gerentes, e até uma hora com profissionais de
nível diretoria para cima. Ela conta que quanto maior a experiência e o cargo, mais o
profissional tem que falar e a consultoria precisa saber, para ter a certeza se a pessoa está
ou não dentro do perfil pedido pela empresa, e assim ser chamada para uma entrevista
pessoal. “Ao receber a ligação, é fundamental que o profissional possa falar abertamente,
sem rodeios. Por isso, se ele estiver na empresa em ou algum lugar onde não possa falar
com tranqüilidade, a melhor coisa é explicar ao recrutador que não pode falar no momento e
combinar outro horário mais adequado”, alerta a coordenadora de R&S da Across.
Dados pessoais (nome, idade, formação e experiência profissional, se tem outro telefone
que possa entrar em contato);
Nível de inglês e outros idiomas;
Salário e benefícios (quanto ganhou ou está ganhando no último emprego e quanto está
disposto a ganhar);
Para profissionais em nível gerencial ou que lideram equipes, quantos subordinados ele tem
ou teve no último emprego.
Como se planejar antes de receber um contato telefônico da empresa? Confira as dicas dos
especialistas
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Faça um plano de carreira e tente seguir o que foi planejado, com segurança e
determinação.
Ouça com atenção o que for dito, mas analise cada proposta cuidadosamente antes de
aceitar. Não precisa dizer sim no primeiro momento.
Hoje em dia, o mercado de consultorias de recolocação e agências tem apresentado
denúncias por parte dos clientes (profissionais), já que muitas empresas agem de má fé e
cobram dos candidatos por participarem do processo, mesmo antes deles conseguirem o
emprego. Por isso, é importante verificar a legitimidade do recrutador e da empresa
contratante. Você pode e deve buscar informações sobre a empresa, seja na Internet, em
listas de discussão e no Procon.
Tenha sempre à mão um currículo atualizado, pronto para ser enviado.
Se a conversa não interessar, descarte logo a oferta e encerre o contato. Se quiser, ofereça-
se para indicar outra pessoa para o cargo.
Não se faça de difícil. Aceite encontros, retorne ligações e e-mails. Coopere.
Seja o mais franco possível. Sempre. Não omita seu nível de inglês ou aumente sua
remuneração atual, porque esses e todos os outros dados podem ser verificados mais tarde,
e aí pode ficar feio pra você.
Dê nomes e telefones de suas referências. Isto mostrará que você nada tem a esconder.
Você até pode usar uma oferta para conseguir aumento no emprego em que está.
*Mas cuidado: a estratégia pode ir por água abaixo se você estiver apresentando um baixo
rendimento ou mesmo se a empresa estiver em um período de redução de custos: seu atual
empregador pode ver a proposta como um pedido de demissão.
Se por acaso a entrevista não der certo e a proposta não se concretizar, não desanime.
Estatísticas mostram que, de cada 200 pessoas consultadas para uma vaga por um
headhunter, talvez 20%, ou 50 candidatos, passem pelo primeiro crivo, que cinco serão
finalistas, e que apenas um terá o emprego. Não encare uma rejeição como uma questão
pessoal: o processo de busca objetiva um profissional perfeito para aquele cargo, e se você
não foi escolhido, certamente foi bom ter acontecido, porque a vaga não era mesmo feita
para você.
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Como se comportar diante do selecionador
Você passou na primeira etapa do processo seletivo. Seu currículo cumpriu o papel de
vender sua imagem de forma positiva e você foi chamado para participar de uma entrevista.
Ufa! Parabéns! Agora é só manter a calma, se preparar e seguir em frente para ser
contratado.
Pelo menos é o que garante a psicóloga Sandra Regina Gouveia Moreira, que trabalha há
mais de 15 anos com seleção de profissionais.
Em uma entrevista, a primeira coisa com a qual você deve se preocupar é chegar no horário.
Chegar 15 minutos antes do horário marcado é melhor ainda, pois demonstra interesse e
respeito para com o entrevistado. Outro item a ser observado é a roupa. Opte sempre por
roupas discretas, como: calças sociais, ternos, camisas, ternos femininos, cores sóbrias e
pouca maquiagem.
Você pode ser um ótimo profissional, mas lembre-se do ditado "você raramente tem uma
segunda chance para criar uma boa aparência". Então capriche no visual.
O segundo passo da entrevista é demonstrar quais são suas qualidades e justificar os
motivos pelos quais a empresa deveria contratá-lo. Por isso, faça um planejamento antes de
ir à entrevista. Raciocine sobre os objetivos da entrevista, saiba que terá de responder
questões como "quem é você?", "o que já fez?", "o que seu último empregador acha de
você?", "quais os resultados que você conseguiu para a empresa?" e "o que você pode fazer
pela nova empresa?".
É muito importante também fazer uma pesquisa para obter o máximo de informações
possíveis sobre a nova empresa, para não se frustar depois de contratado. Jamais
demonstre ansiedade durante a entrevista. Se você foi chamado é porque já passou pela
primeira fase: a análise do currículo. Então não tenha medo.
Durante a entrevista, seja natural e espontâneo. Caso não entenda uma pergunta, não tenha
vergonha de questionar. "Dizer que não entendeu a questão e pedir para o entrevistado
repetir não significa que você é uma pessoa menos qualificada para o cargo", alerta Sandra.
Apesar de estar em processo de competição com outras pessoas, procure esquecer os
outros. Dê o seu melhor e se mesmo assim não for escolhido, é porque a empresa não é
adequada para você. "Não esqueça que você não está apenas sendo escolhido, você
também está escolhendo", lembra Sandra. Portanto, é preciso haver um encontro de
interesses para dar certo. Muitas vezes, as empresas não estão atrás do mais inteligente,
mas daquele que mais se adapta às necessidades delas.
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6. Chegue no horário (ou, se puder, com 15 minutos de antecedência). Caso tenha algum
problema e precise chegar atrasado, avise e pergunte se há algum problema; se irá
atrapalhar a agenda do entrevistador e se existe alguma outra opção
7. Irradie entusiasmo
8. Respire fundo e tente manter a calma
9. Seja natural e espontâneo
10. Olhe nos olhos. Olhe para a pessoa com quem está falando. Hoje em dia, é bastante
comum que mais de uma pessoa o entreviste ao mesmo tempo
11. Não fale mal da empresa anterior, dos seus ex-colegas e, claro, do seu ex-chefe
12. Não fique mexendo em objetos, estalando muito os dedos ou olhando no relógio toda
hora. Isso demonstra ansiedade.
13. Deixe o celular desligado
14. Durante a entrevista, fique atento para não deixar nenhuma pergunta sem ser
respondida. Também não é aconselhável arrumar desculpas para as falhas que você
cometeu ao longo da sua vida profissional.
15. Não mude de assunto de repente
16. Não fume, não masque chicletes e nem use óculos escuros
17. Faça as suas perguntas
18. Se tiver dúvidas sobre o cargo, sobre a empresa, não tenha vergonha, pode perguntar!
19. Pergunte se há previsão para fechar a vaga
20. Confie em você. E se a resposta não for positiva, não se sinta um perdedor. Foi apenas
um processo que não deu certo, mas que serviu como treino para as próximas vezes
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Aprenda a "entrevistar" o selecionador durante a conversa
Durante o processo seletivo, é muito importante que o candidato saiba mudar de posição e
aprenda a "entrevistar" o selecionador, questionando sobre a organização - e seu futuro
nela. Para aqueles que acham que o suplício termina com as questões do candidato e o
melhor a fazer é ficar quieto e esperar pela resposta, aqui vai um aviso: você estará sendo
avaliado não apenas pelo que responde, mas também pelo que pergunta. Portanto,
aproveite esta oportunidade para surpreender o entrevistador. Essa atitude pode
proporcionar bons resultados nessa etapa tão importante da busca por um emprego.
Para a headhunter Vanessa Magui, a maioria dos candidatos perde a chance de conquistar
uma boa oportunidade por não tomar o controle de parte da entrevista. Como estratégia para
impressionar o entrevistador, ela sugere que o entrevistado controle, por meio de perguntas,
50% da entrevista.
É importante que você tenha certeza de que todas as suas perguntas deixem claro seu
envolvimento e interesse com os assuntos e problemas da empresa. "Qualquer entrevistador
fica entusiasmado ao perceber que o candidato conhece bem a empresa e se preocupa com
seu rumo e seus problemas", comenta Erico Graudin, headhunter e autor do livro "Como
buscar e acelerar a caça ao emprego". Além disso, suas questões devem abordar a sua
participação no novo ambiente. Não estamos falando aqui de fazer perguntas básicas como
"quais são os seus produtos" ou "quais são os concorrentes da empresa". Isso você já deve
saber de antemão.
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5. Por quais resultados esse cargo será responsável?
6. Para realizar meu trabalho, terei que me locomover para outra cidade ou estado?
7. Quais os recursos que a empresa disponibiliza para realizar as minhas atividades?
8. O que a empresa faz para reter os funcionários mais competentes nesta posição?
9. A empresa investe em responsabilidade social?
"Procurar saber detalhes sobre a solidez da empresa é um item que não pode ser esquecido
na hora de 'entrevistar' o seu futuro local de trabalho", alerta Graudin. Essa participação
ativa, para Vanessa Magui, permitirá maior envolvimento e melhores impressões por parte
do entrevistador. Depois disso, ficará mais fácil conseguir o emprego. Claro, você não
precisa - e nem deve - usar todos este roteiro com o entrevistador. Faça as perguntas que
mais se adaptam aos seus objetivos e interesses no momento.
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Como se preparar para a entrevista
Agora que você já tem consciência do que pode oferecer à empresa e o tipo de organização
que mais lhe agrada, confira o que fazer dias antes da entrevista, de acordo com as
especialistas Luciana Sarkozy, da Career Center e Denise Kamel, da Selectus RH:
Atualize seu currículo. Todos os cursos que você fez no último ano estão lá? As datas de
entrada e saída dos empregos estão corretas? As formas de contato (telefones, endereço
residencial e e-mail) estão atualizadas? Há erros de ortografia? Se precisar, peça ajuda a
um professor de português ou profissional de RH para auxiliá-lo nesta tarefa. Confira
também o modelo de currículo do Empregos.com.br
Faça um planejamento do que pode ser perguntado e treine a entrevista em casa antes.
Saiba quais as perguntas mais comuns da entrevista e faça uma retrospectiva da sua
carreira, listando as empresas que trabalhou, os principais cursos e, muito importante, quais
resultados você conseguiu atingir. A empresa vai querer saber porque você é o candidato
ideal e onde você pode ser útil para ela. Se você achar necessário, redija
as informações por escrito e grave uma simulação da entrevista. Também vale usar um
amigo, parente ou até mesmo o espelho como selecionador. O importante é estar seguro e
confiante da sua capacidade e do que vai falar.
UM DIA ANTES...
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Não coma alimentos fortes nem em lugares suspeitos. Nada pior do que ter dor-de-barriga
logo neste dia, não é mesmo?
Evite também tomar remédios muitos fortes, que possam dar algum efeito colateral
Imprima um currículo. Lembre-se de checar se há tinta e papel suficiente antes. Mesmo que
você já tenho enviado o documento por e-mail ou carta, é recomendável levar outro para o
selecionador
Separe a roupa do dia seguinte com antecedência. Nada de excessos e extravagâncias. Vá
com uma roupa sóbria mas confortável, com a qual você se sinta bem e passe exatamente a
imagem que você é. Para as mulheres, a dica é: evite barriga de fora e decotes, cores muito
marcantes, perfume muito forte e acessórios em excesso.
Agora não adianta mais ficar sofrendo por antecipação ou imaginando como será a
entrevista. Esqueça o seu histórico profissional por um tempo e fique atento:
Se estiver muito nervoso, algumas horas antes tome um chá de camomila, que costuma
acalmar. Florais de Bach também são indicados, por serem naturais. Não tome calmantes,
que podem te deixar sonolento demais e causar o efeito inverso
Chegue 10 a 15 minutos antes do horário combinado. Use este tempo para conhecer o
ambiente, as pessoas que lá trabalham, entenda a "atmosfera" do lugar. Ás vezes nesse
tempinho extra já é possível perceber se os funcionários estão felizes ou entediados com o
trabalho, se há ou não uma rotatividade muito alta na empresa, se você é a primeira ou a
décima pessoa que vai ser entrevistada para esta vaga... vá com calma, não faça perguntas.
Muitas coisas aparecem assim de repente, na conversa entre um funcionário e a
recpecionista, no modo que ela atende ao telefone... fique alerta!
Não fale mal do seu emprego anterior, mesmo na sala de espera
Trate educadamente todas as pessoas que você falar na empresa, não só o selecionador.
Você pode estar sendo analisado desde o momento que colocou os pés na companhia,
portanto seja agradável. Cuidado para não ficar íntimo demais: evite gracinhas do tipo "meu
anjo", "querida (o)", "amiga (o)", etc.
Evite fumar, mascar chicletes, roer unhas e olhar demais no relógio enquanto aguarda a sua
vez
Desligue o celular assim que chegar na empresa
Não dê vexame: saiba o nome e cargo exato do entrevistador. Chamar o profissional pelo
nome deixa o clima mais harmonioso e amigável
Reserve tempo suficiente para a entrevista. Não agende mais do que dois processos por dia,
e se você estiver trabalhando, peça a manhã ou a tarde de folga. Você pode ter que passar
por uma dinâmica de grupo, que normalmente demora pelo menos 2 horas.
Finalmente chegou a sua vez e você foi chamado? Tenha autoconfiança, demonstre
energia, entusiasmo e disposição em conseguir a vaga e começar a trabalhar. Não se sinta
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menosprezado e nem aja como se você estivesse "medingando" um emprego. Da mesma
forma que você precisa trabalhar, o empregador também precisa dos seus serviços e do seu
conhecimento. Por isso, saiba vender seu peixe!
Durante a entrevista, reflita bem antes de responder. Não se precipite, mas também não
enrole. Não dê respostas monossilábicas, como "sim", "não" e "é". Argumente, interaja com
o selecionador. O maior beneficiado será você.
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Como se vestir na entrevista
Além de se preparar para as questões que o selecionador vai lhe fazer na entrevista, é
fundamental estar atento também à sua apresentação nesta hora. Vestir-se adequadamente,
de acordo com o seu perfil e cargo almejado, não precisa, necessariamente, decidir sua
continuação no processo seletivo, mas é um aspecto importante que o selecionador vai
avaliar e considerar.
De acordo com o Dr. Leonard Verea, médico psiquiatra especializado em Medicina
Psicossomática e comunicação não-verbal, a comunicação entre duas pessoas se dá de
duas formas: consciente, que é a linguagem falada; e a inconsciente, também conhecida
como comunicação não-verbal, demonstra vários aspectos da sua personalidade, como
timidez, agressividade, insegurança, nervosismo, assertividade, entre outros. Dentro da
comunicação não-verbal também está a linguagem corporal, que pode demonstrar muitas
coisas sobre você.
Para garantir seu sucesso, além de saber de cor o que vai falar, é hora de tirar seu melhor
terno do armário, de preferência de uma grife importada, para impressionar seus
interlocutores, certo? Errado!!! Usar o melhor terno, a gravata mais cara e o sapato da moda
não significa que você está passando uma boa imagem. Saber se vestir bem é aliar o bom
senso e a elegância com o seu estilo próprio. Há pessoas que pensam que sua imagem é
feita conforme a marca da roupa escolhida.
O pior é que, em 99% dos casos, o tiro sai pela culatra. "As pessoas, a fim de transmitir uma
imagem de bom gosto e requinte, transformam-se em uma vitrine de marcas famosas", avisa
Silvana Bianchini, consultora de imagens e sócia da Dresscode International. Segundo ela, o
visual de um profissional pode não garantir-lhe o sucesso, mas aqueles que se vestem
inadequadamente, com certeza, estão fadados ao insucesso.
Dr. Leonard Verea contou ao Empregos.com.br um caso que aconteceu com ele, quando foi
entrevistar uma moça que estava se candidatando para trabalhar como recepcionista na
clínica médica dele. "A moça chegou de tailleur branco e de saltos altíssimos, como se
estivesse indo para um casamento. Na hora eu perguntei: - Você se veste assim todos os
dias? Ela disse que não, que essa era uma ocasião especial, e que nos outros dias
costumava vestir jeans e camiseta porque depois do trabalho ia direto para a faculdade.
'Então estou vendo uma coisa que você não é', argumentei. Ela estava me passando uma
falsa imagem, e claro que não foi admitida".
O mais importante, segundo o médico, é passar uma imagem coerente com a expectativa da
empresa. Para isso, você precisa estar bem informado sobre a organização e o cargo
pretendido. Portanto, lembre-se:
Informe-se antes sobre a cultura da empresa, tipo de negócio e clientes. São informações
que podem ser caessadas no site da empresa ou mesmo com amigos e conhecidos que já
trabalharam ou trabalham lá. Analise também a vaga para a qual você está se candidatando.
Use o bom senso. Um atendente de telemarketing não precisa comparecer à entrevista em
um traje executivo, como terno e gravata. O mesmo não se diz de um gerente comercial ou
uma secretária bilingüe, profissionais que vão lidar com o público e vão ser a cara da
empresa para os clientes e fornecedores e público em geral.
Simplicidade não é desleixo - melhor uma calça e blusa bem arrumada do que um tailleur
todo amassado ou que não seja do seu tamanho.
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Cuidado ao usar roupas jeans, mesmo no "casual friday". Embora a própria palavra já diga
que você pode optar por algo mais confortável, não abuse da informalidade: descontração
tem limites.
Algumas empresas de cultura mais informal admitem jeans (sempre sem vinco), mas a
combinação com tênis e camiseta fica reservada à ala júnior. Agora: tênis com paletó ou
calça social, nem pensar. Para Silvana, "não é porque seu superior não questiona a forma
como você se veste que você vai relaxar". Ela conclui dizendo que é sempre bom estar
alerta, já que a maneira como você se apresenta diz muito sobre você.
Ainda está na dúvida do que vestir? Confira alguns toques finais para ter uma boa
apresentação na entrevista:
Homens: Barbas e cabelos aparados e sapatos limpos são fundamentais; terno e gravata,
somente para cargos executivos. Uma boa camisa e calça social são na maioria das vezes
suficientes para se apresentar (e, de quebra, é mais confortável). A resposta é se vestir de
acordo com a empresa.
Obs.: Na dúvida pergunte a um amigo que já fez alguma entrevista ou então ligue para a
empresa, visite o site, enfim, saiba mais sobre ela. Lembre-se: não queira parecer mais do
que você é.
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O que dizer na entrevista sobre a saída do emprego anterior
Mas e no caso da empresa ou do seu ex-chefe não agirem de forma correta? Será que você
pode sair prejudicado por receber as referências de alguém que tem más intenções? No
caso de temer sobre o que será dito a seu respeito, Sônia aconselha passar uma referência
anterior, de outra empresa em que você tenha trabalhado antes. Mas o melhor mesmo,
segundo a consultora, é explicar a situação para o selecionador, falar que trabalhou em uma
empresa que talvez não dê boas referências porque houve um desentendimento. Passe os
dados da empresa, mas deixe claro a situação e a sua versão dos fatos. Isso porque se o
selecionador investigar mais a fundo, pode ficar sabendo que você teve outra experiência
profissional mais recente e que não quis falar, e isso pode gerar desconfiança por parte dele.
"Certa vez uma pessoa falou que ainda estava trabalhando na empresa. Eu fui checar e ela
não estava mais lá, já tinha sido dispensada há um tempo. Passei o caso para o cliente que
queria contratá-la, e na mesma hora definimos que ela estaria fora do processo. A pessoa
ainda tentou se explicar, mas já era tarde demais", lembra Sônia. E o que parecia uma
mentirinha sem importância acabou definindo a vaga e eliminando o candidato do processo.
"Lembre-se sempre de que toda carreira tem um ciclo que se inicia e tem um momento final,
é preciso encarar esse processo com naturalidade e maturidade. Não é porque a pessoa foi
demitida que ela não é competente, a reestruturação dos mercados tornou isso uma prática
cada vez mais comum nas empresas", assegura Marco Antônio Garcez, sócio-diretor da
Garcez & Consultores Associados.
Garcez lembra ainda que o candidato pode interpretar o fato verdadeiro, de forma que possa
ser utilizado a seu favor. "Uma boa tática é dizer que, enquanto a empresa oferecia
oportunidades de crescimento para ele, era importante estar lá; quando as chances de
ascensão diminuíram, ele resolveu buscar novas experiências no mercado". Confira as dicas
de Garcez para enfrentar o processo sem medo:
Aja sempre de acordo com a ética - ela deve estar presente na sua vida, na empresa e fora
dela
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Conduza a entrevista de forma natural. Se não há nada a temer, não há porque ficar com
medo ou assustado
Conheça a empresa em que pretende trabalhar e, se possível, o entrevistador também,
antes de começar a entrevista. Isso vale muito para as consultorias de recrutamento e
seleção, que entrevistam candidatos para seus clientes - as empresas
Veja a transição de carreira como um processo natural
Jamais minta na entrevista - isso só prejudica e pode queimar seu nome para os processos
futuros
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Valorize seus pontos fortes e disfarce os pontos fracos
Como explicar que não terminei o curso superior? Como superar a falta do inglês? E o que
falar sobre os dois anos que fiquei afastada do mercado de trabalho? Dúvidas como essas
permeiam as cabeças de muitos profissionais, já que quase todos, em maior ou menor grau,
apresentam algumas falhas na carreira.
E alguns selecionadores incluem justo esta questão nas entrevistas. Pedem para o
candidato listar quais as suas características mais marcantes e quais os seus pontos fracos.
Na opinião de Priscila Mendes, consultora em Gestão do Capital Humano e especialista em
Entrevista do Empregos.com.br, quando o selecionador pergunta sobre os pontos positivos
ele quer saber, sob o seu ponto de vista, qual é o seu diferencial, ou seja, o que você tem de
interessante que possa ser de substancial importância para a vaga. Ela recomenda que você
utilize essa questão a seu favor, fazendo seu marketing pessoal. Liste anteriormente quais
são as suas características mais positivas, principalmente aquelas relacionadas ao seu
trabalho.
"Numa entrevista de emprego, as duas partes vão estar em seu melhor momento. Tanto a
empresa quanto o entrevistado vão querer mostrar o melhor de si, daí a importância de
mostrar com clareza suas competências e os resultados que você conseguiu atingir", analisa
Luciana Sarkozy, da Career Center. Por isso, é importante que você não tenha medo de
falar sobre suas qualidades, achando que vai parecer pretensão de sua parte. Se você não
mostrá-las ou se falar sem muito entusiasmo delas, poderá não despertar interesse no
selecionador. No fim das contas, a forma como você fala é muitas vezes mais importante do
que as próprias características que você cita.
Mas e os pontos fracos? "Só toque no assunto se o entrevistador perguntar e, mesmo assim,
com muita cautela", adverte Luciana. Ela explica que, na maioria das vezes, os candidatos
acabam colocando pequenos defeitinhos que todos nós temos, nada que possa eliminá-lo
do processo. Você pode falar que não gosta de rotina, é muito perfeccionista ou mesmo
tende a ser impulsivo nas suas atitudes. O importante, segundo ela, é mostrar que você
identificou que tem um defeito e encontrou formas de lidar com ele. "Isso demonstra que
você não é um super-homem e reconhece suas limitações, mas ao mesmo tempo não vai
apresentar nenhum grande problema para a empresa", explica a diretora.
Com relação aos pontos fracos, também é muito importante a forma como você os coloca.
Priscila acredita que, melhor que chamar de "defeitos", que parecem características
negativas e inflexíveis, que não mudam em hipótese alguma, uma sugestão é utilizar o
termo "Pontos a Desenvolver". A consultora explica: "Colocando desta forma, seja qual for o
ponto que você citar, deixará claro, em primeiro lugar, que você está consciente de suas
deficiências, que você não é perfeita e tem alguns pontos que precisa melhorar. Em
segundo lugar, mostrará que procura não deixar que isso atrapalhe o desenvolvimento de
suas atividades, tentando lidar com eles da melhor forma possível e procurando melhorar
sempre".
Os pontos fracos também não precisam ficar em evidência no currículo. Se você não
concluiu o cursos superior, por exemplo, não precisa colocar esta informação no topo da
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página, chamando a atenção do selecionador justamente para o que você não tem - o curso
completo. Uma dica é ressaltar todas as características positivas da sua carreira antes,
deixar essa informação para o final e colocar algo como "Estudei Psicologia na PUC". Você
não diz que se graduou - não mentiu - mas também não coloca a ausência do curso com
todas as letras. Esta tática também pode ser usada na entrevista.
Claro, será necessário fazer uma reflexão sobre todos esses pontos antes da entrevista. "O
principal é demonstrar que você se conhece e que sabe exatamente em que sentido suas
características serão positivas para a empresa e sabe também como não deixar que o que
não é tão positivo assim atrapalhe", finaliza Priscila Mendes.
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A postura para conseguir o emprego desejado
Você está na entrevista daquele emprego que procura há meses. Gostou da empresa, fala
tudo o que treinou em casa. Quando você já está certo que o lugar é seu, o entrevistador
levanta-se, agradece sua presença e o dispensa.
Onde está o erro? O mais provável é que você não tenha prestado atenção em quem estava
à sua frente, ou seja, "ouvia", mas não "via". Isto quer dizer que você estava tão envolvido
com o discurso que esqueceu da sua postura.
A linguagem do corpo diz muito sobre como a pessoa está reagindo a uma situação. Você
pode ter pistas se o entrevistador está gostando ou não de você, e tentar reverter a situação.
Por outro lado, a linguagem do corpo é mais uma maneira de você passar sua mensagem:
"me contrate!"
De acordo com o livro "O Corpo Fala: a Linguagem Silenciosa da Comunicação Não-Verbal"
(Ed. Vozes), o corpo humano é dividido em três partes: Águia (cabeça - controle), Leão
(tórax - emoção) e Boi (abdômen - desejos instintivos). Então, uma pessoa com a cabeça
(controle) baixa, curvada para a frente (tórax e abdômen reprimidos), passa uma imagem de
submissão total. Ao contrário, cabeça ereta e coluna reta mostram que você é uma pessoa
segura de si.
Tendo isso em mente, alguns truques de postura podem ser úteis para obter aquela vaga
tão sonhada. Confira abaixo:
Além disso tudo, as pessoas ainda costumam ter um desafio extra na hora da entrevista:
saber o que fazer com as mãos. Veja abaixo o que a posição delas representa:
1) Na frente da boca: geralmente significam que a pessoa deseja falar algo, mas não tem a
oportunidade ou não sabe ao certo o quê;
2) Cruzadas para trás: sinais que não se concorda muito com o alvo da discussão;
3) Fechadas: mostra insegurança, como se agarrasse algo para não cair;
4) Abertas: concorda com a situação.
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O comportamento esperado do candidato
Não acho adequado sugerir como um candidato deva se comportar numa situação de
dinâmica de grupo pois as chances de acerto são mínimas. Melhor não inventar e procurar
ser o que você é, com segurança e os defeitos naturais. O conjunto pode ser mais
consistente do que inventar alguma coisa moderna que não combina com o todo.
Observadores experientes sacam isto logo no início.
1. Daqui para frente, comece a prestar muita atenção no seu comportamento em família, em
grupos de amigos, nas horas de trabalho e lazer. Analise, principalmente, as reações das
pessoas ao seu comportamento. Você é bem aceito, respeitado, acatado, seguido? Como
você faz isso? Explicando, negociando, dando ordens, dando feedback ou de que forma?
Lembre-se que na dinâmica você será analisado justamente pelo comportamento que
apresentar, por isso é importante você se conhecer e saber como pode reagir em cada
situação.
2. Já na dinâmica, preste muita atenção também nos outros participantes, nas suas atitudes
e comportamentos. É com eles que você vai desenvolver a atividade. Se você tem um
espírito natural de líder, por que não ocupar um papel de destaque?
3. Fique atento às explicações e orientações para o trabalho que tem que ser realizado. As
informações normalmente são padronizadas mas devem ser interpretadas à luz do que vai
acontecer daí para a frente. Procure entender o que alguém vai querer observar se pedir
para vocês contarem o número de paetês de uma fantasia, amarrar a todos numa corda ou
qualquer outra coisa que venha a ser solicitada (libere toda a sua criatividade ou você não
chegará nem aos pés da criatividade deste pessoal que inventa jogos e situações de grupo).
4. Não se esqueça de que você está em grupo e os comportamentos que serão observados
valorizarão as suas relações com o grupo.
5. Não seja afoito de sair na frente atropelando tudo e todos. Observe os primeiros passos
de todos, mesmo que você tenha dado a iniciativa ao trabalho.
6. Não se incomode de ser observado por uma ou mais pessoas. O inverso é que é
perigoso. Não ligue se alguém escreveu algo logo após a sua atuação. Pode muito bem ser
positivo, por isso não sofra antecipadamente.
7. Observadores despreparados podem rir do que está acontecendo (quem não riria ao ver
um bando de marmanjos no chão fazendo algo engraçado). Não é correto mas... Controle-se
pois pode não ser de você.
8. Não fique perdido no desenrolar da dinâmica, seja ela uma peça de teatro, um painel de
debates ou qualquer outra simulação. Seja um participante adequado o tempo todo. Muitas
vezes, o último a falar é o que exerce maior influência sobre os destinos de um grupo.
9. Falar muito ou falar pouco? Não sabemos e temos receio de dizer. É uma incógnita pois
não sabemos o que será observado. Infelizmente algumas coordenações despreparadas
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colocam um grupo para trabalhar e se lembram apenas daquele que falou muito, por mais
besteira que tenha dito. Em outras situações ouvimos pessoas que preferiram não falar
nenhuma besteira e não foram sequer lembradas. IMPORTANTE: muitas vezes o que se
espera de um candidato é que encontre alguma solução racional no meio de uma situação
totalmente desconexa (mais ou menos como o nosso mercado anda).
10. Solte-se e entre no jogo. Ajude o grupo a conseguir o melhor resultado em relação ao
que foi pedido pelo coordenador. Procure ser decisivo para o desempenho do grupo.
Desempenhe todos os papéis que você achar adequados, mas na dose certa e sempre
focando o grupo. Não se esconda atrás do grupo mas também não se distancie.
11. Deixe as avaliações para depois. Pense que você dará muitas risadas depois de tudo e
poderá animar algumas reuniões com amigos e parentes com os jogos que aprendeu. Não
adianta nada demonstrar que está insatisfeito, pois isto poderá contar pontos negativos para
você.
12. Depois de tudo, se você quiser dar sua opinião, procure a empresa que realizou a
seleção e exponha o seu ponto de vista, com segurança e dados completos. Muitas vezes
quem contrata uma empresa de seleção nem sabe direito o que vai acontecer no meio do
processo.
13. Nunca se esqueça que você estará vivendo uma meta-realidade: não é o resultado
imediato do trabalho do grupo que valerá, mas a sua capacidade de avaliar o que está
acontecendo, escolher os comportamentos adequados, desempenhá-los com competência e
flexibilidade e contribuir para o resultado de um grupo ou liderar um grupo na busca de um
resultado.
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Participar de várias entrevistas é realmente necessário?
Não adianta reclamar. Você precisa se acostumar com o fato de que os processos seletivos
muitas vezes são longos, principalmente pelo número de entrevistas realizadas. A opinião
dos selecionadores e consultores de RH é unânime: fazer várias entrevistas com o mesmo
candidato é algo necessário e indispensável.
Sendo assim, melhor do que lutar contra, é entender os motivos que levam as empresas a
agir assim. E preparar-se para cada etapa e tipo de entrevista.
Laís Passarelli, headhunter e diretora da Passarelli Consultores explica que “o número de
entrevistas tende a ser cada vez maior para minimizar o erro na hora da escolha. É uma
oportunidade para os profissionais também conhecerem melhor as empresas e as pessoas
com quem lidarão. Um executivo que fica pouco tempo na empresa pode até queimar a
própria imagem. A escolha deve ser certeira”, diz.
A consultora lembra de um caso em que foram necessárias 15 entrevistas, sendo 2
realizadas pela Passarelli e as outras 13 pela empresa contratante. “Foi um diretor de
Marketing que passou por entrevistas no Brasil e nos EUA, na matriz da empresa”, conta
Laís.
Não se assuste porque esse é um caso atípico. Geralmente, o número de entrevistas é de 3
a 5. Se a empresa contrata uma consultoria de seleção para fazer a primeira triagem,
certamente haverá entrevistas na consultoria e depois na própria empresa. De qualquer
forma, as áreas de Recursos Humanos têm se empenhado para selecionar de maneira
rápida e prática.
Rita diz que essa padronização e a transparência das informações ajudam o candidato a
entender a necessidade de todas as etapas e também a controlar a ansiedade. A Procter &
Gamble só faz recrutamento externo para cargos administrativos e de supervisão. Os
gerentes e diretores são escolhidos internamente, a partir dos planos de carreira. “Por isso,
nosso processo seletivo prioriza o potencial e o talento da pessoa. Hoje estamos recrutando
o presidente de amanhã”, revela Rita.
Conheça agora outros motivos que levam as empresas a chamá-lo para várias entrevistas e
o que você pode fazer para provar que é o candidato ideal.
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mais que a consultoria goste do candidato, outras pessoas, principalmente da empresa-
cliente, têm que gostar também.
“Com várias pessoas no mesmo processo olhando para uma só pessoa, fica melhor pra
avaliar. A consultoria tenta entender a cultura e o ambiente em que o candidato estará e a
empresa avalia como a pessoa ficará entre os funcionários que já estão lá. É uma visão
mais detalhada ainda. E o candidato também tem a oportunidade de escolher”, explica Lara.
A dica da consultora é “explore a consultoria”. Ela garante que ficar em dúvida não ajuda em
nada, por isso faça perguntas e mantenha-se calmo diante das novas etapas que surgirem.
Consenso de opiniões
Este é outro ponto cuja opinião dos profissionais ouvidos nesta matéria coincide: é preciso
que o candidato converse com várias pessoas da empresa para que elas, juntas, decidam
se ele é a melhor opção.
É também por isso que você participa de várias entrevistas. “Fazer só uma entrevista é um
risco, a decisão compartilhada tende a ser mais acertada”, diz Laís Passarelli. Por isso ela
faz pelo menos 2 entrevistas antes de indicar o candidato ao cliente.
O melhor que você pode fazer nesse caso é tratar cada entrevistador com civilidade e
consideração. Seja você mesmo, seja preparado, e se seu melhor esforço não for bastante
para conquistar a oferta de trabalho, pense que você encontrará um empregador ao qual se
ajuste melhor.
Segundo da fila
Outra razão para que um candidato seja chamado para várias entrevistas é o fato dele ser a
segunda opção para a vaga e a primeira opção ainda não estar confirmada.
Segundo os especialistas, isso não é muito comum, mas pode acontecer. Geralmente o
candidato só é chamado de novo se realmente for o preferido – ou quando passa a ser - e
estiver na mira da empresa, mas já aconteceu diferente com Adriana Oliveira, do site
Mercado Eletrônico. “O candidato escolhido não tinha confirmado ainda e eu tinha pouco
prazo. Chamei o segundo da fila”, lembra ela.
Se você estiver em segundo na fila, você terá que provar que você é certamente o melhor
dos candidatos restantes e se preparar não apenas para a primeira entrevista, mas também
para cada rechamada.
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Para garantir a clareza das informações e deixar os concorrentes tranqüilos, os
selecionadores costumam apresentar informações sobre as empresas durante o processo,
além de permitir que os candidatos perguntem. Porém, dependendo do cargo,
principalmente nos executivos, pode acontecer uma convocação para nova entrevista com o
objetivo de apresentar mais detalhes. “No caso dos executivos, nós chamamos para
apresentar a proposta de trabalho completa e as condições, os benefícios, etc...Para as
outras posições não é necessário”, explica Carla Zeitune, superintendente de RH da Indiana
Seguros.
Nível da vaga
O número de entrevistas varia também de acordo com o nível da vaga. Adriana Oliveira, do
Mercado Eletrônico, conta que geralmente ao selecionar coordenadores e gerentes a
quantidade realmente aumenta se comparada às entrevistas de estagiários. “Tive um caso
de um gerente que quis que toda a equipe entrevistasse o candidato. Foram muitas
entrevistas”, lembra.
Agora que você já sabe que as organizações e as consultorias têm vários motivos para fazer
diversas entrevistas de seleção, guarde este último aviso: a segunda ou qualquer das
entrevistas pode derrubar o candidato, mesmo que ele tenha feito uma boa primeira
entrevista. “Pode ser que ele tenha empatia com uma pessoa e não tenha com outra. Então
existe mais ainda a necessidade de fazer novas entrevistas para tirar a dúvida”, argumenta
Laís Passarelli.
E se você ainda acha incômodo participar de processos seletivos com várias etapas, fique
atento ao recado de Carla Zeitune: “Sempre temos que respeitar o candidato porque uma
pessoa que se oferece para colaborar conosco e que vai fazer a propaganda da empresa.
Não é um favor, é uma troca, a mentalidade tem que ser essa. Isso ajuda o candidato a
entender um possível atraso de horário, por exemplo, e a necessidade de novas entrevistas.
Se o candidato for trabalhar comigo, tem que se apaixonar pela empresa e não já entrar com
a visão de que é uma empresa que não respeita seus parceiros".
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Dicas para se dar bem na entrevista
Entrevista de seleção é algo que ainda causa pesadelos em muitos candidatos a emprego.
Mas não é preciso se desesperar. Estar atento para as possíveis variáveis que possam
interferir nessa fase é tão importante para o ingresso em um novo trabalho quanto a
preparação do currículo ou a experiência profissional.
Para não incorrer em erros comuns nessa fase de seleção, preste atenção nas dicas abaixo:
aprender com as entrevistas anteriores - mas não deixe que uma experiência ruim interfira
na sua atuação
estar em bom estado físico e psicológico
personalidade - analise suas características mais marcantes, tanto as positivas quanto as
negativas, e encontre a melhor forma de equilibrá-las
identidade cultural - saiba valorizar sua cultura sem menosprezar a do entrevistador
expectativas - tente encontrar o melhor momento de expressá-las e controle-se para não
parecer exagerado ou desmotivado
Veja algumas das posturas mais usuais apresentadas pelos candidatos durante uma
entrevista:
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Dicas para o dia seguinte após a entrevista
Quando você acaba a entrevista, já dá para ter uma breve idéia de como foi sua atuação e o
que esperar deste processo seletivo. Seja sincero com você mesmo e faça uma autoanálise
de tudo o que passou:
Esqueci de mencionar alguma coisa sobre meus conhecimentos que poderiam ter me
ajudado?
Eu falei muito ou pouco? Fiz as intervenções nos momentos certos ou atropelei o
entrevistador com perguntas fora de hora?
Estava agressivo ou defensivo? Em que situações demonstrei esses sentimentos?
Falei mal das empresa ou chefes com quem trabalhei?
Fiquei muito ansioso?
Quais perguntas tive mais dificuldade em responder?
Respondi com clareza todas as questões?
Senti dificuldade em organizar as minhas idéias e expressar-me claramente?
Em que momento consegui deixar uma boa impressão?
Estas respostas não vão lhe mostrar se você conseguiu ou não a vaga pretendida, mas
podem ser um caminho para lhe ajudar a entender onde você errou, pontos que precisam
ser melhorados e o que você pode fazer diferente em uma próxima vez.
Mas cuidado: você deve aguardar alguns dias para fazer a ligação. Evite o que os
recrutadores chamam de "assédio pós-entrevista", que é ficar ligando todos os dias para
saber se a vaga já foi preenchida. Imagine se todos os outros 50 candidatos, que estão
competindo com você pela mesma vaga, resolverem ligar no mesmo dia? Coitado do
selecionador, né?! "O ideal é você questionar no final da entrevista "O que devo esperar em
termos de tempo de resposta deste processo?" O selecionador vai determinar um tempo -
dois dias, uma semana ou até mesmo 15 dias. Isso diminui a ansiedade e evita ligações
desnecessárias para a empresa", diz Flávio Balestrin, diretor de RH da Microsiga.
Você pode ainda fazer o Check-List da Entrevista, e sanar mais algumas dúvidas sobre um
possível resultado do processo. Mas lembre-se: positiva ou negativa, toda experiência é
válida e útil para seu aprimoramento pessoal e profissional. Boa sorte!
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A entrevista em inglês
Guilherme Augusto Bandini tem 24 anos e está no primeiro ano do curso de Administração
de Empresas na Uninove, em São Paulo. Ao participar de um processo seletivo de estágio
em uma multinacional de origem norte-americana, o estudante deparou-se com uma
situação totalmente nova para ele: teria que passar por uma entrevista em inglês.
Felizmente, Guilherme foi muito bem não apenas nesta entrevista como em todo o processo,
e conseguiu a vaga, para trabalhar como assistente financeiro. "Tenho um inglês
intermediário e deixei isso bem claro desde o início da conversa, que durou cerca de meia
hora. Como o selecionador sabia as minhas limitações, a entrevista aconteceu dentro do que
eu esperava e não tive grandes dificuldades". No caso de Guilherme, o inglês é fundamental,
já que ele trabalha com as contas a receber e, por ser uma empresa norte-americana, as
prestações de contas são todas feitas em inglês.
Situações como essa são cada vez mais comuns nos processos seletivos, principalmente
quando a vaga pede fluência no idioma. Na Microsiga, por exemplo, todos os cargos da área
comercial, marketing e de desenvolvimento de novos negócios requerem entrevistas em
inglês, já que os profissionais vão estar lidando diretamente com parceiros, clientes e
fornecedores de outros países. Na área de Tecnologia de Informação não há,
necessariamente, contato com pessoas de fora, mas, mesmo assim, ter conhecimento do
inglês é pré-requisito. "Você não usa o inglês só para falar no dia-a-dia, mas também para
se inteirar da literatura de ponta na área e saber o que de mais avançado está sendo feito
nos outros países", argumenta Flávio Balestrin, diretor de RH da empresa.
Você não precisa ter experiência internacional ou ter feito dez anos de inglês para se dar
bem em uma entrevista deste tipo. É fundamental conhecer o vocabulário da área que você
atua e estar preparado para responder questões relativas à sua vida pessoal e profissional,
tudo em inglês, of course. "A chave é a preparação, chegar na entrevista já sabendo o que
vai ser perguntado", afirma Débora Schisler, diretora pedagógica da Seven Idiomas.
Débora listou algumas dicas de como se preparar para a entrevista em inglês, confira:
Visite o site da empresa. Se for uma multinacional, que tenha o site em inglês e português,
melhor ainda. Aproveite para entender o negócio da empresa, os concorrentes e produtos
em inglês
Analise a vaga pretendida. Quais competências e habilidades são requeridas? Quais são as
responsabilidades do cargo? Conhecendo os jargões mais comuns na área, você pode
elaborar uma lista básica de palavras e expressões que poderão ser usadas na conversa
Treine algumas construções frasais básicas até que suas respostas soem espontâneas. Use
um amigo ou parente que tenha conhecimento do idioma para fazer as vezes de
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entrevistador. Se você achar necessário, filme a entrevista, para detectar possíveis erros de
dicção e pronúncia
Elabore antes as perguntas que você vai fazer para o entrevistador. Mostre interesse pela
empresa e faça perguntas inteligentes
Estruture suas respostas em torno de características pessoais e realizações profissionais
que você julga importantes
Concentre-se na fluência verbal. A entrevista não deve servir para impressionar o
entrevistador, mas para demonstrar seu conhecimento no idioma
Ensaie para não cometer erros inaceitáveis, como "They is" (em português, eles é)
Na hora da entrevista, se você não entender alguma questão, tente colocar o que você
entendeu de outra forma.
Reformular a pergunta é melhor que dizer que você simplesmente não entendeu coisa
alguma. Se a sua colocação estiver errada, o selecionador vai avisar e fazer a pergunta de
outra maneira, ou mesmo repetir a questão
Não tente parecer algo que você não é. Se você tem um nível básico do idioma, deixe isso
claro no começo da entrevista e treine expressões que correspondam a esse nível. Tentar
adquirir a fluência que você não tem em alguns dias não é aconselhável, porque os bons
selecionadores logo percebem a farsa.
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Dicas para se sair bem na entrevista em inglês
Terça-feira, seis e meia da tarde. Depois de quinze minutos de espera na recepção, de ter
tomado água e café, lá está você, diante do selecionador de RH da empresa, do diretor
americano ou do headhunter. Ele se aproxima, sorridente, mão estendida e diz "Hi, my
name's Harry Jones. Come on in". Nesse momento não há saída: o idioma tem que estar na
ponta da língua, e a sua chance de conquistar a vaga pode depender de sua habilidade em
falar bem o inglês.
Muitos profissionais perguntam como comportar-se e o que dizer numa entrevista em inglês
- e qual a probabilidade de serem bem-sucedidos. Se você sente-se como uma vítima do
idioma de Tio Sam, aqui vão algumas dicas para não errar na hora de mostrar sua
segurança e seu domínio nesse momento crítico.
O que você diz pode ser mais importante do que como dizê-lo. Porém, saber dizê-lo de
forma eficiente o torna mais cobiçado pelo mercado: muitos profissionais perdem o fio da
meada do que vão dizer porque não dominam bem a língua, não têm vocabulário mais rico
ou não conseguem deixá-lo na ponta da língua para uso imediato.
Mostre que seu inglês é bom o bastante para suprir as necessidades do cargo pretendido:
se você vai participar de negociações, espera-se que você seja fluente. Se seu cargo exige
somente leitura de documentos, você deve ser um bom leitor. Idéias abstratas são passadas
com mais dificuldade numa entrevista em inglês, pois a tendência é possuirmos menos
palavras para fazê-lo. Pratique algumas dessas idéias antecipadamente, através de
perguntas - por exemplo, Quais foram minhas maiores conquistas este ano? - e faça uma
relação das palavras que você conhece e principalmente das desconhecidas. Pesquise o
vocabulário e exercite seu uso - há bons dicionários em CD-Rom que podem ajudá-lo a
melhorar a pronúncia. Mas não esqueça: quando lhe fizerem esta pergunta, os profissionais
de RH buscam conhecer seus valores, prioridades e crenças. Tudo o que você disser pode
ser aproveitado para avaliar não somente o seu inglês mas também sua personalidade.
Palavras grosseiras e aquelas que você não domina devem ser removidas de seu
vocabulário. Aprenda também a diferença entre gírias - como tira, para policial e expressões
idiomáticas - por exemplo, "na hora h". A gíria pode ser inadequada e politicamente
incorreta, enquanto a expressão idiomática é mais natural numa língua e portanto melhor
aceita pelo ouvinte. Utilizá-las mostra ao entrevistador que seu inglês é mais afiado, capaz
de expressar as sutilezas.
Pronúncia e sotaque são duas coisas com as quais há preocupação exagerada. Saber
pronunciar bem as palavras independe do sotaque é que deve ser a grande preocupação.
Há uma constante obsessão com as diferenças entre o inglês americano e o britânico, mas a
não ser que você tenha morado muitos anos em país de língua inglesa, suas chances de ter
influência do sotaque brasileiro são bem grandes. A questão é determinar o quanto o
sotaque atrapalha a compreensão do que você diz.
O bom falante de inglês deve estar atento à algumas deselegâncias sutis: alguns vícios de
linguagem (quando você fala 'tipo assim', 'sabe' - 'kind of', 'you know') são adquiridos
principalmente por profissionais que viveram algum tempo no exterior, assimilaram tais
vícios e os repetem sem critério, certos de estar abafando. Bom mesmo é aprender como
dar pausas mais adequadas - importantes quando falamos e precisamos de alguns
segundos para organizar melhor nossas idéias. Ficar só no 'Well...' ou 'I mean...' e então
dizer coisas irrelevantes com certeza não irá impressionar o entrevistador.
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Falar muito rápido pode atrapalhar. O seu delivery - o ritmo pelo qual você verbaliza suas
idéias - está muito mais ligado à eficiência na escolha das palavras e entonação correta que
necessariamente a velocidade, como se fosse um locutor de rádio narrando uma partida de
futebol. Bons oradores conseguem manter a atenção de seus ouvintes através de recursos
mais sutis, como pausas dramáticas e variação no tom de voz. Isto vale para o inglês
também.
Ouça atentamente o que lhe é dito ou perguntado e não hesite em pedir para repetir quando
a mensagem não for clara. Como seu tempo para elaborar a resposta pode ser maior, pense
sobre o que vai dizer, e evite limitar sua resposta a um simples 'yes' ou 'no'. Isto significa
interação com o entrevistador ou os outros candidatos e saber fazer perguntas é tão
importante quanto respondê-las corretamente.
Quem conhece bem outro idioma sabe 'se virar' melhor. Diante de um entrevistador, por
exemplo, é possível dizermos o que queremos - mesmo sem saber todas as palavras -
através de um sinônimo ou uma frase que exprima a mesma idéia. Isto é chamado
competência estratégica. e pode criar uma excelente oportunidade para você mostrar
flexibilidade e aptidão ao lidar com situações em que seu inglês possa estar aquém do
exigido.
Outras competências estratégicas auxiliam a ter melhor leitura, audição e escrita, embora
muitos acreditem que memorizar mais palavras já basta para falar melhor. Nem sempre isso
é verdade: as competências estratégicas permitem um salto qualitativo na comunicação em
idiomas estrangeiros e a memorização sozinha não garante que o idioma estará sempre
disponível.
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A qualidade daquilo que se diz em inglês pode ser medida em situações inesperadas: há
alguns entrevistadores que optam por realizar entrevistas por telefone. Pode parecer
estranho num primeiro momento, porém é justamente deste modo que muitos profissionais
resolvem seus problemas no dia-a-dia do trabalho. É sensato, então, esperar que você saiba
se comunicar sem poder ver quem está do outro lado da linha.
Fazer avaliações regulares contribui para conhecer melhor seu nível de inglês. Testes
reconhecidos mundialmente como o americano TOEFL (Test of English as a Foreign
Language) ou o britânico IELTS (International English Test System) atestam a sua
capacidade para falar, escrever e compreender o idioma e podem ser realizados em várias
cidades do país. Além de retratar com precisão seu nível de conhecimento, eles podem ser
citados em currículos e são importantes credenciais de referência internacional. Servem
também como meta a ser atingida no conhecimento de inglês, hoje de uso tão corrente em
muitas empresas quanto o português.
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A entrevista de desligamento
Veja algumas dicas de Célia Gallo e Vilson Damata para que entrevistadores e entrevistados
tenham sucesso na entrevista de desligamento:
Entrevistador:
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Procure não anotar o que ouvir. O entrevistado pode sentir-se ameaçado. Depois que ele for
embora você pode registrar suas impressões
Seja ético. Mantenha as informações sob sigilo e use-as para discutir, apenas junto às
diretorias responsáveis, as possíveis melhorias para a organização
Entrevistado:
Colabore. Participar da entrevista de desligamento não é obrigatório, mas contribui para a
sua boa imagem e mantém as portas da empresa abertas para você
Seja sincero. Os selecionadores são capazes de perceber uma mentira e além disso, a
empresa tem como checar a veracidade do que foi dito
Sinta-se à vontade. A empresa quer a sua colaboração e quer que você leve a melhor
imagem possível para o mercado. Por isso, você não precisa sentir-se obrigado a responder
tudo
Não leve respostas prontas. Às vezes o profissional recebe orientação até do novo
empregador sobre o que deve responder. O entrevistador percebe. Dê suas próprias
opiniões e seja você mesmo.
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TÉCNICAS DE DINÂMICA DE GRUPO
“Qualquer situação em que você reúne pessoas para uma atividade conjunta, com um
objetivo específico, caracteriza uma dinâmica”, define Tatiana Wernikoff, sócia-diretora do
IPO (Instituto de Psicologia Organizacional). “A situação mais comum é a dos processos
seletivos”.
Profundidade
De acordo com Tatiana Wernikoff, a dinâmica não é uma técnica que permite conhecer
profundamente a personalidade da pessoa. Para isso existem outras atividades, como
avaliação psicológica e entrevistas em diferentes níveis de profundidade. Atualmente, as
dinâmicas estão leves e divertidas, os selecionadores costumam explicar os motivos de
cada atividade e o candidato tem o direito de saber a utilidade de cada uma delas.
Os processos de dinâmica invasivos já caíram em desuso, pois hoje sabe-se que não é
necessário submeter os profissionais a situações desagradáveis, humilhantes, para
diagnosticar suas características. Um tipo bastante comum de dinâmica que constrange é
aquela em que o condutor questiona e coloca em conflito as opiniões e os valores dos
candidatos, até que eles percam a cabeça ou se sintam inseguros.
Fases da dinâmica
Tatiana Wernikoff, do IPO, ajudou-nos a definir para você as etapas das dinâmicas de grupo
aplicadas nos processos seletivos. Confira:
Apresentação
Pode ser feita só oralmente, quando cada participante fará uma pequena descrição de sua
vida pessoal e profissional. Pode ser também uma apresentação mais dinâmica, na qual os
candidatos recebem cartolina, jornais, revistas, tesoura, cola, canetas. O objetivo é fazer
com que cada um se defina usando esses recursos. É permitido escrever, desenhar, colocar
recortes de revistas, colar ilustrações. Serve para "quebrar o gelo" e fazer com que todos se
conheçam.
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Aquecimento
Essa fase pode ser a primeira ou a segunda. O aquecimento serve para quebrar o gelo ou
desacelerar a equipe. Isso quer dizer que o facilitador da dinâmica precisará fazer uma
leitura corporal do grupo para saber se há entrosamento. A partir daí define-se o tipo de
aquecimento, que pode ser físico, para relaxar e diminuir a empolgação, ou algum tipo de
jogo que proporcione oportunidades de integração do grupo. Um exemplo é o jogo da batata
quente. Cada pessoa, ao receber a bola, precisa terminar a frase dita pelo condutor da
dinâmica. "Eu gosto de ...", "Me tira o sono...", "O que me entristece é...","Às vezes eu me
sinto como...".
Atividade Principal
Execução ou Realização - construção de um produto ou um projeto, como uma campanha
de marketing, por exemplo. Nesse caso, propõe-se aos candidatos que criem um produto
inovador, apresentando viabilidade de custo, estratégia de marketing, tempo de retorno e
público-alvo. Com isso, verifica-se criatividade, jogo de cintura, dinamismo, clareza de
idéias, conhecimento do mercado, visão, comportamento em relação ao grupo, sintonia, e o
principal, de que forma cada integrante contribui para isso.
Resgate - Alguns profissionais de Recursos Humanos têm utilizado essa técnica para saber
o que os candidatos acharam das atividades. Ouvem suas opiniões e argumentam dentro
daquilo que é possível revelar. Também é conhecida como feedback.
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Como se preparar para o processo
Uma das etapas mais importantes dos processos seletivos, a dinâmica de grupo é uma
atividade que exige bastante preparo. Todas as suas atitudes serão avaliadas, desde o
momento que você chega na empresa até a hora de ir embora, além do seu comportamento
diante dos outros participantes. Saiba aqui como se preparar para encarar esse que muitas
vezes é o primeiro passo para sua aprovação - ou eliminação - em um processo seletivo.
Antes de mais nada, é fundamental entender o que é a dinâmica de grupo, quais seus
objetivos e como você será analisado. Saiba mais sobre a história das dinâmicas de grupo e
pesquise nos livros e sites que nós selecionamos para você.
Como se preparar?
Apresentação pessoal:
Muitas dinâmicas exigem movimentos como sentar, ajoelhar, subir em algum lugar. Evite
roupas complicadas ou muito apertadas - minissaias e decotes nem pensar!
Use roupas sóbrias, mas confortáveis. Você não terá uma segunda chance de causar uma
primeira boa impressão, portanto, capriche!
Para os homens, a dica é terno de cor escura, com a meia sempre combinando com o
sapato. Não invente moda na gravata - deixe aquela de bichinhos para uma situação
mais informal. Para as mulheres, um terninho vai muito bem, de preferência de cores
sóbrias ou em tom pastel... evite cores vibrantes. Cuidado: se você não sabe sentar
adequadamente, não vá de saia, prefira uma calça comprida. O mesmo vale para o salto
alto. Caso a sua posição não seja nível executivo, prefira roupas mais simples, que
condizem com o seu perfil profissional. Mas sem cair nos extremos: evite calça jeans e tênis.
Não exagere demais no perfume e nos acessórios. Lembre-se: tudo que é em excesso faz
mal.
Comportamento:
Procure ser o mais natural possível e controle a ansiedade - nervosismo não ajuda em nada!
Execute as tarefas da melhor maneira possível e preste muita atenção ao que está sendo
pedido e perguntado
Controle a agressividade, mesmo num momento de discussão procure não se exaltar
Mantenha-se atualizado, o case pode ser realizado com base em notícias e fatos que estão
acontecendo no momento
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O que mais você precisa saber*:
Leia algo sobre a empresa, sobre o cargo e discuta com amigos qual o tipo de
comportamento esta empresa valorizaria para este cargo. Dificilmente será algo que você
nunca fez mas talvez algo que você nunca valorizou! Dá tempo para pensar e se autoavaliar.
Tente avaliar as suas experiências anteriores sem, entretanto, ficar controlado por elas.
Coloque no seu pensamento que muito depende das outras pessoas com as quais você vai
participar. Infelizmente um pouco do fator sorte interfere neste tipo de processo.
Reserve tempo, normalmente esta atividade consome de duas a quatro horas. Caso você
esteja empregado peça o amanhã ou a tarde de folga. Evite constrangimentos.
Como atingir um desempenho favorável nas dinâmicas
Para se dar bem na dinâmica de grupo, a primeira dica é: mantenha a calma. Ficar nervoso
durante o processo não vai adiantar nada e só vai prejudicar a sua performance no jogo.
Para alcançar seus objetivos e conseguir a vaga, você provavelmente terá que passar por
uma situação simulada, seja ela um jogo ou uma dramatização. Por isso você deve
apresentar jogo de cintura para lidar com imprevistos e saber improvisar, saber ouvir e
principalmente saber se colocar, expor e defender suas idéias. Na dinâmica de grupo,
normalmente os candidatos enfrentam situações desafiadoras e precisam representá-las de
diversas formas, como: fazer propagandas, dramatizações e se colocar publicamente.
É preciso analisar a vaga pretendida, o tipo de empresa e nunca, jamais, fingir ser o que
você não é. Mais cedo ou mais tarde, a máscara cai, o selecionador percebe que foi
enganado e você pode perder a vaga. "Nem sempre você precisa ser o primeiro da turma.
Se você concorre a uma vaga que vai se reportar a uma ou mais pessoas, e demonstra
muito espírito de liderança, pode se prejudicar. O selecionador pode entender que você será
um profissional que vai estar em eterno conflito com a chefia", adverte Patrícia Flores,
psicóloga e consultora de RH.
Da mesma forma, é aconselhável não dar respostas prontas, e sempre pensar antes de
falar. Se não souber a resposta ou não entender a pergunta, questione, não responda
qualquer coisa sem saber. E cuidado com o nível de informalidade das suas respostas.
Dependendo do selecionador, este candidato pode ser eliminado na mesma hora. É preciso
entender que em um processo seletivo nunca se dá respostas tão pessoais. Melhor citar
outra atividade - praticar esportes, viajar, jogar cartas..."
E se o selecionador perguntar sobre meus defeitos, o que devo responder? Esta é uma das
questões mais polêmicas, já que o candidato nunca sabe quais "defeitos" poderão reprová-
lo, e fica sem saber o que dizer. "Todos os candidatos acabam citando defeitos que,
dependendo do contexto e do tipo de empresa, podem até ser considerados qualidades,
como perfeccionismo", afirma Suley Gregori Andrade, psicóloga e consultora empresarial na
área de RH. O mais correto, para ela, seria rebater com a pergunta "O que você está
querendo dizer com isso?", para entender melhor qual a intenção do selecionador. Mas,
como isso pode não pegar muito bem, a melhor dica é: seja autêntico, mas com cuidado.
Cite pequenos defeitinhos padrões, como ser uma pessoa metódica, perfeccionista ou
autocrítica demais.
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DESTACA-SE NA DINÂMICA QUEM...
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Uma atitude pode ser decisiva nas dinâmicas de grupo
"Durante uma dinâmica de grupo, perguntei sobre o salário do cargo, que não estava claro
para mim. Fui preterido no processo. Será que foi pela minha pergunta?"
"Cheguei atrasado, pois me perdi no trajeto até a empresa que havia me chamado para uma
entrevista. Fui rejeitado. É possível que um atraso involuntário possa ter me retirado da
seleção?"
"Discuti fortemente com outro candidato que participava comigo de uma dinâmica de grupo.
Percebi, na hora, que estava fora."
Se você já teve dúvidas sobre os motivos pelos quais foi excluído de um processo seletivo,
este texto é para você.
Por exemplo: a entrevista individual permite que o candidato detalhe projetos, conquistas,
interesses pessoais e profissionais. Isto não ocorre em uma dinâmica de grupo. Nesta, os
itens "relacionamento interpessoal", "liderança", "cooperação x competição" são melhor
observados.
Os testes de personalidade, por sua vez, mostram traços como ambição, energia, equilíbrio
emocional, nem sempre observados na entrevista ou nas dinâmicas de grupo. Por último o
teste prático, que verifica se o profissional reúne as competências e conhecimentos técnicos
necessários para o desempenho da função em questão, itens que os outros instrumentos
podem demonstrar parcialmente.
Os resultados de um processo seletivo, portanto, são decorrentes de um conjunto de
informações e observações e não apenas de uma ou outra característica. Para melhor
entendimento didático, podemos resumir o processo seletivo na "equação": candidato certo
+ cargo certo + chefia certa + empresa certa. Se apenas uma destas partes não existir, toda
seleção está comprometida.
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Mesmo assim, é possível que apenas um comportamento do candidato possa excluí-lo do
processo? A resposta é SIM, é possível. Você contrataria para sua empresa:
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TÉCNICAS DE AMPLIAÇÃO DA EMPREGABILIDADE
Imagine a situação: você é chamado para uma vaga de emprego, passa por uma dinâmica
de grupo, algumas avaliações psicológicas e fica ansioso aguardando o retorno.
Geralmente, parte dessa ansiedade deve-se ao fato de que muitas coisas que foram
comentadas e feitas durante o processo seletivo você não conseguiu entender. São
técnicas, termos, expressões que confundem e muitas vezes transformam os selecionadores
em carrascos do emprego.
Para que você entenda melhor o significado de cada termo utilizado pelos profissionais de
Recursos Humanos durante os processos seletivos, o Empregos.com.br, com a colaboração
de Célia Gallo, diretora da Companhia de RH, elaborou o Dicionário do Processo Seletivo:
Processo seletivo:
Escolher alguém que apresente o perfil desejado para ocupar algum cargo disponível pela
empresa.
Anúncio:
É o momento em que a empresa declara publicamente, através dos veículos de
comunicação e da internet, a necessidade de contratar um profissional para atuar em algum
cargo disponibilizado por ela. Qual a melhor forma de anunciar o seu currículo e vender seu
peixe? Descubra aqui!
Fonte:
São os locais que podem disponibilizar os currículos do profissional que a empresa busca.
Essa fonte pode ser o banco de currículos da própria organização, sites de empregos ou
instituições de ensino. Por meio das fontes, é possível selecionar currículos com critérios
específicos.
Triagem:
É o momento de analisar os currículos das pessoas que se interessaram pela vaga
anunciada. Seu objetivo é escolher os candidatos que têm condições de passar para uma
seleção mais rigorosa. Normalmente, essa triagem começa com a análise das informações
contidas no currículo, depois é feita uma entrevista de pré-seleção por telefone, para então
acontecer a primeira entrevista pessoal. Saiba como fazer do seu seu currículo um
verdadeiro cartão de visitas das suas competências e habilidades, e fique preparado para
enfrentar a entrevista por telefone.
Perfil do cargo:
Conjunto de funções e atividades que o profissional irá desempenhar e as competências e
comportamentos que deve apresentar. Para saber o cargo e a empresa ideal para você, é
fundamental conhecer seus objetivos.
Perfil profissional:
Conjunto de habilidades apresentadas pelo candidato, que podem ser ou não compatíveis
com as exigidas pelo cargo.
Entrevista:
É realizada com quem passou pelo processo de triagem. Tem o objetivo de aprofundar as
informações do currículo e conhecer melhor o candidato. Este, por sua vez, pode fazer uma
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ou várias entrevistas. Geralmente, ele conversa primeiro com o profissional de Recursos
Humanos da própria empresa ou de uma consultoria terceirizada. Depois, o candidato
conversa com a pessoa que está contratando, com seus superiores, pares - colegas de
trabalho da mesma área - e, dependendo do cargo, com seus subordinados e até mesmo
com fornecedores da empresa. Saiba mais sobre esta parte do processo seletivo no Guia da
Entrevista.
Técnicas de processo seletivo:
São atividades aplicadas pelo selecionador para avaliar de forma prática as habilidades
buscadas no candidato à vaga. São as dinâmicas de grupo, provas situacionais e avaliações
psicológicas.
Dinâmica de grupo:
São diversas atividades aplicadas com o objetivo de analisar o desempenho do candidato
em equipe e detectar comportamentos e competências compatíveis ao cargo pretendido
pelo candidato. Durante as atividades, o selecionador observa a performance de cada
integrante. Saiba mais sobre Dinâmica de Grupo aqui.
Provas situacionais:
Simulações de problemas rotineiros ocorridos na empresa em que o candidato deverá atuar
como se já estivesse contratado. Quanto mais alto o cargo, menor a possibilidade do
selecionador aplicar testes como esses. Eles são bastante utilizados para a contratação de
trainees e estagiários.
Avaliação psicológica:
São diversos testes aplicados durante o processo seletivo para analisar a intelectualidade,
personalidade e a coordenação motora do candidato. Nem todas as empresas aplicam esse
tipo de teste. Conheça alguns tipos de testes seletivos normalmente usados pelas
organizações.
Feedback:
Também chamado de devolutivo, é uma resposta dada ao candidato sobre o seu
desempenho e a sua situação noo processo. Por meio do feedback, o candidato pode saber
os motivos pelos quais ele foi ou não escolhido pela empresa.
Carta de agradecimento:
É uma correspondência que algumas empresas mandam para agradecer pela sua
participação no processo seletivo. Confira alguns modelos de carta de apresentação.
E agora, ficou mais fácil entender o que se passa no trabalho dos selecionadores? Com
esse dicionário as etapas ficam mais claras, o que lhe dá a possibilidade de enfrentá-las
com mais segurança. Boa sorte!
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O melhor momento para buscar um novo emprego
Você recebeu uma nova proposta de trabalho. E agora, o que fazer? Será que chegou a
hora de mudar de emprego? Desempregado ou não, ir em busca de recolocação é uma
atividade que deve ser feita com muita cautela.
Mas se não há mais uma duração média de permanência na empresa, como havia no
passado, que critérios seguir para aceitar ou não a vaga? Confira os aspectos mais
importantes na opinião dos especialistas ouvidos pelo Empregos.com.br:
“A escolha da empresa certa permitirá que você conquiste sua dignidade como profissional.
E ser feliz é uma dignidade básica de todo ser humano. (...) Jamais abra mão dos seus
valores, pois eles são a sua bússola, o seu norte. Esta é a condição vital para ser um
profissional feliz”, conclui Mauro Silveira, jornalista e autor do livro “O Emprego ideal existe!”,
recém-lançado pela Editora Gente.
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Não tenha medo de mudar
Mesmo quem está empregado atualmente, mas está insatisfeito com o trabalho, deve ir em
busca de uma nova oportunidade
A primeira pergunta que você deve fazer é: Sou feliz fazendo isso? Gosto do que faço? Se a
resposta é não, é sinal de que alguma coisa está errada, e você pode e deve ir em busca de
novas oportunidades. Mesmo quando você está empregado, não é recomendável deixar que
os projetos profissionais fiquem de lado só porque você está em um emprego seguro e que
paga seu salário em dia. Com o passar do tempo, a insatisfação com as tarefas do dia-a-dia
pode prejudicar sua atuação, comprometendo a qualidade de seu trabalho.
não se arrisca a pedir um aumento ou uma promoção por mais merecida que seja
permite que seu chefe e/ou colegas o destratem e tirem vantagem do seu trabalho
cumpre suas obrigações corretamente mas não expressa sua opinião e não dá palpites no
trabalho
acredita que deve trabalhar num esquema de competição e não de cooperação
chegou à conclusão de que odeia ir para o trabalho
O simples pensamento de perder a estabilidade trazida pelo emprego pode ser terrível, mas
o modo como a insatisfação afeta as pessoas, por mais equilibradas que elas sejam, traz
conseqüências piores. Comportamentos desse tipo podem "salvar" o emprego por algum
tempo, mas com certeza deixam o profissional cada vez mais abalado e enfraquecido no
mercado de trabalho. Procurar novas oportunidades que possam satisfazer mais e melhor o
lado profissional não é nenhum pecado. O trabalho não pode ser uma tortura diária, pois
isso influencia todas as outras áreas da vida de uma pessoa. Não estar contente com o
trabalho é sinônimo de stress, mal humor e irritação dentro e fora do escritório. E, além do
mais, o trabalho dos seus sonhos pode não ser algo assim tão distante e estar mais perto do
que você imagina!
nele você emprega suas principais habilidades. Se você é bom professor, seu trabalho
envolve instruir outras pessoas. Se é bom vendedor, essa pode ser sua principal
responsabilidade.... e assim por diante!
ele deve dar energia antes de sugar o profissional. No final do dia você fica ansioso para
saber quais serão os desafios do dia seguinte permite que você seja verdadeiro na maior
parte do tempo - em um trabalho que valoriza sua personalidade e suas habilidades não há
porque tentar ser outra pessoa
preenche suas necessidades ao invés de seus deveres. Você pode ser um ótimo contador,
mas na realidade gosta mesmo é de dar aulas de mergulho... então, invista no mergulho!
Pode ser assustador deixar a estabilidade e ir atrás daquilo que você realmente quer, mas
deixar a oportunidade passar é uma coisa sem volta.
Nada de sair fazendo loucuras. Estude as possibilidades e procure caminhos que o
coloquem perto daquilo que procura. Quando encontrar no emprego algo que se aproxime
das condições acima, vai descobrir como o trabalho pode realmente ser uma extensão
daquilo que você é. Para conseguir o emprego ideal é necessário mudar a forma de
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enxergá-lo: “Não é você quem tem que se adaptar às características de uma organização,
mas sim ela é quem precisa ter um perfil que permita você empregar todo o seu talento”,
alerta Mauro Silveira.
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Como se preparar para ingressar no mercado de trabalho
Nos últimos anos tem-se falado muito sobre os efeitos da globalização nas perspectivas de
trabalho dos executivos, favorecendo o fim da lealdade à empresa e gerando uma postura
de autogerenciamento da carreira. No entanto, poucos têm se preocupado em saber como
andam as expectativas dos "filhos da globalização", dos jovens que assistiram seus pais
passarem por reengenharias, fusões e aquisições, desemprego e que ainda assim
pretendem ingressar neste mesmo mercado.
tenha sempre um cartão de visitas com seus dados (nome, endereço, telefone, e-mail etc)
mesmo que você ainda não esteja trabalhando. Ele é elementar para construir uma rede
saudável e produtiva de relacionamentos.
mantenha seu currículo atualizado. Se a experiência ainda não é muita, demonstre
investimentos no futuro profissional - viagens, cursos, idiomas, informática, atividades onde
tenha desempenhado papel de liderança e demonstrado capacidade de trabalhar em equipe,
atividades sociais e culturais ou trabalho voluntário junto à comunidade.
a hora da entrevista é um momento de seleção, portanto não dê motivos para ser cortado à
toa. Demonstrar muita criatividade pode ser perigoso nesse momento. A entrevista não é
hora de confronto mas de conhecimento mútuo e esclarecimentos sobre as expectativas.
na entrevista pense em questões que poderiam ser formuladas e em respostas coerentes
com seus valores - evite ser pego de surpresa, conhecendo um rol de perguntas que em
geral as empresas gostam de fazer. Alguns exemplos: Quais são seus pontos fortes e
fracos? O que gerou seu interesse em vir trabalhar aqui? Como você acha que pode
contribuir com a empresa?
conheça o perfil, estilo, valores e cultura da organização onde você procura uma vaga. Você
acha que o seu perfil tem tudo a ver com o da companhia ou você se sentiria um "estranho
no ninho"?
cuide sempre da sua imagem e saiba valorizá-la. Não adianta ser o melhor, se as pessoas
não o percebem assim. É preciso saber fazer marketing pessoal - mas cuidado com o
exagero e com a "propaganda enganosa".
invista sempre na sua habilidade de comunicação, ela é fundamental desde o momento
inicial do processo de seleção até o final da sua carreira. Saber se expressar com
espontaneidade, clareza, objetividade, controlando o nervosismo e a ansiedade é
fundamental.
tenha uma vida pessoal rica e diversificada - isso está diretamente relacionado com
desenvolvimento da criatividade. Saber transportar conceitos e vivências de uma área da
vida para situações profissionais é o melhor laboratório de criatividade.
procure se autoconhecer e se autoavaliar. Preste atenção nos comentários que as pessoas
fazem a seu respeito (elogios e críticas), e o que elas costumam dizer que você faz muito
bem, seja no trabalho, na família ou entre amigos. Essa é uma boa forma de identificar seus
talentos.
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estude e aprenda, aprenda e estude. Não interessa a ordem, desde que seja para sempre! A
educação será a base de sua capacidade para competir.
em todas as situações um ponto é primordial: seja você mesmo! Caso contrário, você até
pode conseguir a vaga, mas provavelmente ela estará sendo ocupada por alguém que você
desconhece!
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Defina seus objetivos
Ao iniciar a busca por um novo emprego, a primeira coisa que você deve ter em mente é: o
que quero fazer realmente? o que vai me realizar pessoal e profissionalmente? Ter um foco
e agir em busca do se quer é o primeiro passo em busca do sucesso. Além disso, é
fundamental encarar a busca de emprego como um projeto, com metas e prazos que devem
ser respeitados.
A falta de foco e clareza nos objetivos profissionais pode trazer muitas dúvidas, insegurança
e medo. Por outro lado, quem tem um objetivo profissional consegue direcionar a busca de
emprego, estabelece um estilo preciso do próprio currículo e de outras formas de
comunicação e facilita o processo de seleção e priorização das listas de contatos e
empresas-alvo. Mas como chegar até aí? Simples: basta se conhecer. A dica é de Egberto
Prado Lopes Bastos, diretor da MTB Assessoria Organizacional. Ele explica que "você
precisa saber o que quer e aonde quer chegar para fazer um planejamento das ações
futuras". Pergunte-se: Quanto distante estou da minha meta? O que as pessoas que estão
no cargo que eu almejo têm que eu não possuo? Que cursos e competências preciso
adquirir para chegar lá?
"Atirar para todos os lados não adianta. A melhor coisa é traçar um objetivo e esforçar-se
para cumpri-lo. Se você não gosta de trabalhar em equipe, não tem por que forçar uma
situação e ocupar uma posição onde esta característica é fundamental", adverte Egberto. A
solução pode ser sair da forma tradicional de trabalho e passar a ser consultor ou mesmo
empreender um novo negócio. Confira o que é importante saber para cada modalidade:
Negócio Próprio:
Você precisa ter um capital inicial e também um capital de giro, para sustentar seu negócio
enquanto ele ainda não for rentável. Não espere retorno financeiro rapidamente
Empreendedores natos têm capacidade de assumir e não se assustam com as dificuldades
que podem surgir. Se der certo, a culpa é sua; e se der errado também
Possibilidade de controlar o seu próprio destino e desejo de criar algo novo
Humildade e disponibilidade para fazer um pouco de tudo
Consultoria:
Para atuar como consultor, você precisa ser especialista em alguma área, ou seja, dominar
o assunto mais do que ninguém
É importante ter uma metodologia de trabalho estabelecida e ainda ter produtos e serviços
novos para oferecer ao mercado. O que vai diferenciá-lo da concorrência?
Para conseguir os primeiros clientes, use e abuse do seu relacionamento. Quem não tem
uma boa rede de contatos não vai ter como começar o serviço
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Mantenha o entusiasmo durante a busca por emprego
Organização, determinação e auto-estima elevada podem ser o caminho para o seu novo
emprego. Acredite! Suas atitudes, postura e comportamento podem fazer com que você
aproveite - ou perca – boas oportunidades.
Procurar emprego não é uma tarefa fácil. Essa busca passa a ser o seu trabalho, a sua
ocupação. Deixemos claro que um trabalho temporário, mas um trabalho. Um dos mais
cansativos e estressantes que existe, mas que também faz parte do jogo.
Apesar disso, é possível e necessário manter-se bem, pessoal e financeiramente, enquanto
se está procurando um emprego. Basta conferir as dicas de Antonio Carlos Teixeira da Silva,
especialista em criatividade e inovação, de Leila Navarro, conferencista de motivação e
empreendedorismo e de Ricardo Estevam, Psicólogo e terapeuta empresarial:
1. Os motivos. Em primeiro lugar, tente descobrir quais foram as causas da sua demissão. É
muito importante que você saiba isso para que possa melhorar as suas falhas. Ou então,
para certificar-se de que você é um bom profissional e que foi vítima de um corte de custos
ou de uma mudança de estratégia em virtude de uma fusão, por exemplo.
2. Conte para a sua família e ouça o que ela tem a dizer. O apoio deles é fundamental para
seu sucesso em mais esta empreitada. Sozinho, fica muito mais difícil você atingir seus
objetivos.
3. Busque trabalho, não emprego. Infelizmente, a maioria das pessoas procura um emprego
(13º salário, FGTS, estabilidade) e não um trabalho. Com isso, encaram o empregador como
um pai e não apenas como o patrocinador do desenvolvimento do talento.
4. Planeje. É preciso fazer um planejamento estratégico para a sua semana, para a sua vida,
como se você fosse uma empresa. Crie uma planilha, coloque metas e prazos e deixe em
local bem visível. Assim, você não perde o foco e mantém seu entusiasmo renovado.
5. Cuide das suas contas. Neste momento, é fundamental ter em mente que todos os gastos
supérfluos devem ser cortados. Gaste o mínimo, organizando uma planilha de custos para o
seu orçamento doméstico. Não se esqueça de incluir nenhuma despesa mensal: água, luz,
telefone, aluguel, impostos, escola, plano de saúde, e também os pequenos gastos diários
ou semanais. Ao fechar o mês, revise os seus gastos. Você vai se surpreender com a
quantia de dinheiro que pode economizar, sem fazer tanto esforço. Cuidado também com
cartão de crédito e o cheque especial. A idéia de comprar para pagar em várias vezes pode
ser tentadora, mas resista: a cobrança de juros costuma ser muito alta. Prefira pagar todas
as compras à vista, assim você tem a noção exata de quanto está gastando.
6. Desenvolva uma estratégia de marketing para você. O seu trabalho é encontrar um
emprego. Para isso é preciso destacar as vantagens do produto, que no caso, é você. Faça
sua propaganda como se estivesse defendendo uma marca ou uma empresa.
7. Ative sua rede de contatos. Mesmo. É preciso se mostrar, ligar para as pessoas e se
colocar à disposição para entrevistas, almoços e tudo mais que puder gerar bons frutos.
Muitas pessoas ficam com vergonha, sentem-se inferiores por estarem desempregadas,
abandonam o círculo de amizades e acabam por perder grandes oportunidades de dar uma
guinada na vida. Estar desempregado não é demérito nenhum, é apenas uma situação.
Circule!!
8. Atualize-se! Não fique parado esperando o tempo passar. Faça cursos. Precisa explicar o
motivo?
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9. Cuide da sua saúde. Estar desempregado é estressante, por isso procure fazer uma
atividade física, manter-se em contato com a natureza e realizar atividades que lhe dêem
prazer. Continue com o seu lazer. A mente agradece.
10. Encare cada nova entrevista como se fosse a primeira. O seu momento vai chegar, mas
para isso acontecer você precisa ser o primeiro a acreditar e confiar no seu potencial.
11. Treine a entrevista antes. Sabe aquele parente ou amigo que já participou de vários
processos seletivos ou mesmo trabalha com RH? Que tal sentar com ele em um local
tranqüilo e fazer uma demonstração de como seria a entrevista? Ele pergunta, você
responde. Mas lembre-se: seja paciente, humilde e saiba ouvir as críticas.
Lembre-se: a baixa auto-estima piora seu desempenho nos processos seletivos. É preciso
acreditar que a gente nunca perde. Sempre haverá trabalho para quem é competente. Boa
sorte!
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Avaliando uma oportunidade
É realmente difícil encontrar alguém que esteja procurando emprego e nunca tenha aceitado
um convite para comparecer a uma entrevista de seleção que fosse pura perda de tempo.
Pois é, assim como as empresas descartam candidatos inadequados, você também deve
avaliar as oportunidades de emprego antes de aceitar os contatos. Para saber se vale a
pena ir até o local marcado para a entrevista, é preciso tentar obter o máximo de
informações sobre a vaga e os aspectos positivos devem superar as desvantagens.
Baseado no que você sabe a respeito da empresa contratante e da posição aberta, pergunte
a si mesmo:
A empresa tem as características de um lugar onde você deseja trabalhar, pelo menos por
um período?
É uma posição que valoriza sua carreira e que desperta interesse em você?
Quantos dos seus mais importantes valores e princípios poderão ser encontrados e
aplicados nessa atividade?
Se a remuneração for o principal atrativo, pense em como você se sentiria caso ela fosse o
menor dos atrativos.
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Estilos individuais de comunicação
A empatia em um processo de entrevista costuma ser fator crítico para nosso sucesso.
Então como entrar em sintonia perfeita com o interlocutor em uma entrevista?
Uma forma é identificar os estilos psicológicos que cada indivíduo usa ao se comunicar.
Todos nós temos um estilo - se adaptar a outros estilos certamente redundará em maiores
chances de alcançar nossos objetivos.
Os "estilos de comunicação" foram desenvolvidos pelo Dr. Carl Jung, renomado psicólogo
suíço. Seus estudos revelam que todos nós temos quatro estilos diferentes de comunicação,
sendo que um deles é mais acentuado em relação aos outros.
REFLEXIVOS
Estes dão maior importância a idéias, inovação e visão de longo alcance, mostram-se
imaginativos e por vezes difíceis de compreender. Têm uma visão criativa e de interesse
pelos acontecimentos futuros e não perdem tempo com detalhes.
RACIONAIS
Estes estão ligados à lógica. São estáveis, persistentes e normalmente céticos. Valorizam a
comunicação organizada e sistemática. Dão importância a falas e conclusões documentadas
e detalhadas. Omitem ao máximo sentimentos se não forem essenciais aos fatos.
AFETIVOS
Os afetivos são enfáticos na interação humana. Sentem-se estimulados ao fazer contato
com pessoas e demonstram preocupação e compreensão por elas. Quanto mais velhos,
mais sentimentais se tornam. Dão mais crédito a explicações baseadas em fatos reais
envolvendo pessoas reais.
PRAGMÁTICOS
Os pragmáticos valorizam a ação, vêem as ações específicas dos outros como a melhor
indicação de seu comprometimento. Não querem ouvir detalhes adicionais de coisas já
entendidas e por vezes mostram-se impacientes e ansiosos. Os pragmáticos preferem uma
abordagem específica e prática.
A partir destas dicas tente descobrir seu próprio estilo. Nos seus próximos contatos
profissionais, lembre-se: não tente fazer o seu estilo prevalecer sobre o do entrevistador,
pois isto costuma ser desastroso. Verifique os sinais percebidos e adapte-se: você se sentirá
mais seguro e encontrará abertura para dizer tudo que pretende.
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Mudar muito de emprego ajuda ou atrapalha sua carreira?
Mudar de emprego hoje em dia virou moda. Muitas vezes, o profissional passa alguns
meses em uma empresa, desenvolve um projeto, e já se prepara para dizer adeus, seja para
procurar uma nova recolocação ou por ter recebido uma proposta irrecusável. Mas, afinal,
estas constantes mudanças ajudam ou atrapalham no futuro?
Há alguns anos, o "pular de galho em galho" fazia um enorme estrago no currículo. Hoje,
parece que as empresas não estão mais tão preocupadas com o tempo que um funcionário
permaneceu nos empregos anteriores. Segundo José Augusto Minarelli, presidente da Lens
e Minarelli Associados, empresa de Outplacement e aconselhamento de carreira, o conceito
de tempo de serviço vem mudando.
A Internet foi a maior responsável por esta nova realidade. Empresas do mundo web
contratam e demitem funcionários a todo momento. "Em menos de um ano, trabalhei em
quatro empresas diferentes", diz Vanduir Lopes Silva, webmaster de 22 anos.
"Diferente do que se pensava, os empresários não vêem o trabalhador rotativo como uma
pessoa irresponsável, que não passa credibilidade. Pelo contrário, hoje, mesmo que você
desenvolva um bom trabalho, se foi contratado para um projeto será dispensado ao final das
atividades", avalia Minarelli.
Não é desta forma que pensa Rodolfo de Oliveira Estece, consultor da BRM Associados.
Para ele, saltar de emprego em emprego pode trazer consequências negativas, além de
contribuir para diminuir o poder de negociação salarial no futuro. "Você acaba perdendo a
credibilidade. Demonstra que qualquer proposta irá fazê-lo desistir do projeto atual", explica.
Caio Graco Orlando de Mello Júnior, analista de sistemas, 23 anos, garante que apesar da
rapidez com que mudou de emprego, jamais deixou de terminar um trabalho. Para ele,
diferente do que acredita Rodolfo, todas as suas mudanças envolveram aumentos salariais.
"Acho que mudar muito de emprego prejudica seu currículo se você agiu com
irresponsabilidade. Agora, se você termina o que propôs, não tem problema."
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Mas há alguns pontos em que os consultores concordam: se o salário realmente compensar
e a proposta for tentadora, não há o que pensar, é só encarar a mudança. Afinal de contas,
ninguém em perfeito juízo perde uma oferta de crescimento profissional e financeiro só
porque não tem um ano de casa!
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Técnicas de Negociação
por Camila Micheletti
Em quais situações você usa a negociação no seu dia-a-dia? Se logo vêm à sua mente as
duras conversas com o chefe, aquele pedido de aumento de salário ou alguma situação
esporádica na carreira, saiba que a negociação é muito mais que isso. De acordo com
Carlos Alberto Julio, presidente da empresa de educação e eventos empresariais HSM e
autor do livro "A Magia dos Grandes Negociadores", da Negócio Editora, a negociação "é um
exercício de convivência, a maneira mais democrática de resolver conflitos".
E por conflito entenda coisas pequenas e grandes, que dizem respeito à você, à sua rua,
empresa, estado e país. A atual e problemática guerra no Iraque; o difícil acordo de votação
do salário mínimo no Congresso; o acerto de preço e data de entrega de um produto; a
contratação de uma nova empresa de limpeza; o programa de sábado à noite; o roteiro de
viagem das próximas férias, tudo envolve negociação. Ela está presente em todas as
esferas de nossa vida, tanto na pessoal como na profissional.
Vender é diferente de negociar. Como Julio ressalta em entrevista ao site Venda Mais, "a
venda é a profissão, a atividade. E a negociação é a técnica. Na verdade, a negociação é
algo que está além da relação compra-venda. Nós hoje negociamos no dia-a-dia com
mulher, com marido, com filhos, com irmãos".
Não há dados comprovados, mas Julio comenta que a arte de negociar deve ter surgido com
a troca de mercadorias, prática também conhecida como escambo e que antecede o
comércio formal. Ele brinca dizendo que vendas é a segunda profissão mais antiga do
mundo - a primeira todos sabem qual é, não é mesmo? E desde o começo dos tempos
sentiu-se a necessidade de negociar, sejam produtos ou idéias.
"A negociação é discutida nos Estados Unidos há mais de 30 anos, mas sempre falou-se na
vantagem que uma parte levaria sobre a outra como fator primordial para o sucesso da
negociação. Somente há 10 ou 15 anos os estudiosos começaram a tratar o tema de
maneira mais empática, ética e profissional", destaca Denise Manfredi, psicóloga
especialista em mediação corporativa e professora de negociação da escola LABSSJ e da
Business School São Paulo (BSP).
Para Juliet Nierenberg e Irene Ross, autoras do livro "Os Segredos da Negociação", da
Publifolha, o negociador que quer levar vantagem em tudo acaba destruindo as
possibilidades de um relacionamento duradouro e bem-sucedido com a outra parte. "O fator
que mais conta no desenrolar de uma negociação é a filosofia que está por trás de cada
uma das partes envolvidas. Muita gente está mergulhada na tradição das partes adversárias
ou oponentes porque querem vencer a qualquer custo. Porém, quem procura ganhos
imediatos, adotando a filosofia do 'eu ganho, você perde', arrisca-se a a sacrificar o
relacionamento com a outra parte no longo prazo. Quando os papéis são assinados e o
acordo é fechado, essas pessoas talvez acreditem que deu tudo certo. Mas, se a outra parte
ficou insatisfeita, imaginando que foi prejudicada ou manipulada, é provável que ponha um
fim no relacionamento ou revide em algum outro acordo", esclarecem as autoras.
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Negociação por etapas
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A redação no processo seletivo
Escrever bem é uma tarefa difícil, que exige raciocínio, capacidade de organizar os
pensamentos e muita concentração. Você já imaginou então o que pode representar o fato
de elaborar um bom texto diante de um selecionador, num processo seletivo?
Pois é, muitas consultorias e empresas pedem aos candidatos a emprego que elaborem
uma redação, geralmente de 20 ou 30 linhas. Não há como negar que a pressão é grande.
Diante da oportunidade de conseguir um novo emprego, imaginar que um pequeno texto
pode atrapalhar tudo deixa qualquer candidato suando frio. Mas a verdade é que na hora de
escrever, a habilidade adquirida com a prática é o fator mais importante. Isso significa que
não adianta querer, de um dia para o outro, redigir textos brilhantes. A primeira lição a ser
aprendida é a de que a habilidade em escrever só chega para quem pratica muito e lê muito
- para adquirir vocabulário e perceber estilos e maneiras de expressar os pensamentos.
Na maior parte das vezes, o tema da redação é livre. Segundo Sandra Gouveia Moreira,
Psicóloga e Gerente de Talentos da Lógica Serviços e Projetos, dar a opção da escolha do
assunto ao candidato é uma forma de aliviar a tensão, já que ele sabe que pelo menos
poderá discorrer sobre algo que domina. "O que interessa nesses textos é avaliar a
capacidade de estruturar as idéias, de raciocinar sobre um problema ou tema e também o
domínio do português. Ainda assim, alguns selecionadores preferem definir o tema, para
testar também se o profissional está bem informado e tem bom nível de conhecimentos
gerais", explica Sandra.
Outra intenção dos selecionadores é fazer uma análise grafológica do texto, que é um
estudo do perfil da pessoa a partir de sua letra. Portanto, nesses casos, o tema não tem
importância. Bem, mudar o tipo de letra você não pode, e nem precisa, mas escrever bem é
perfeitamente possível. Confira as dicas de Cristiane Gonçalves, gerente de Assessoria em
Gestão de RH da KPMG:
Use linguagem simples. Ninguém aguenta e nem tem tempo para ficar lendo e decifrando
textos rebuscados
Não use gírias. Palavras e expressões desse tipo fazem parte somente da língua falada, e
ainda assim são regionais, não necessariamente conhecidas por todos
Evite frases de uma palavra, ou de efeito. Palavras sozinhas não têm sentido numa redação,
por isso não merecem virar frase. E frases de efeito, assim como clichês, refletem apenas a
opinião de quem os criou
Não abrevie. Os selecionadores não são obrigados a entender palavras abreviadas e você
corre o risco de abreviar de forma errada
Seja claro. Procure seguir a ordem direta da narrativa, sem inverter a sequência dos fatos ou
das opiniões. Assim suas frases ficarão leves e curtas e os argumentos, claros
Evite termos em inglês. Não "pega" bem americanizar seu texto, e você ainda corre o risco,
novamente, de usar os termos de maneira errada
Evite metáforas, analogias e outros recursos que num romance ou num poema podem
ajudar muito, mas em textos objetivos só ocupam espaço
Fale dos objetivos profissionais. Quando o tema for livre, prefira falar da sua carreira,
profissão, área de atuação ou algo sobre a atualidade. Redações com temas do tipo
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"domingo no parque", "minhas férias" ou "por que tenho 20 pares de sapato no armário" são
abominadas
Cuidado com a redundância. Muitas vezes, sem perceber, explicamos mais de uma vez a
mesma coisa, assim como fazemos ao falar. Confira se o seu texto não está repetitivo
Varie o vocabulário. Usar sempre a mesma palavra demonstra pobreza de vocabulário, sem
contar que o texto fica muito cansativo
Evite frases longas. Elas são um prato cheio para que as idéias se percam. Ponto final é a
melhor arma nesses casos; Fique atento ao uso das letras maiúsculas e dos parágrafos.
Simplesmente apresente sua opinião. Seja ela qual for, será bem aceita se for bem
apresentada. Defenda-a, mas evite radicalismos e temas polêmicos
Revise. Tem gente que acha que revisão é "mal" de jornalista e escritor. Qualquer texto,
sobre qualquer assunto, com qualquer propósito que seja, pode causar uma grande
confusão se contiver erros, frases incompletas, etc.
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Como montar a rede de contatos
A network, também conhecida como rede de contatos, é hoje uma das formas mais
eficientes de relacionamento profissional. Ela é usada para conhecer pessoas, firmar
relações e facilitar a colocação no mercado de trabalho. Segundo recentes pesquisas
americanas, essa rede de relacionamento realmente dá resultado. Cerca de 70% das
oportunidades de emprego são preenchidas graças às indicações que surgem a partir de
conhecidos que compõem essa mesma rede.
Por meio das pessoas que fazem parte da sua agenda, é possível ter acesso a vagas não
divulgadas na mídia e também chegar até as pessoas que realmente decidem sobre a
contratação - diretores, gerentes ou responsáveis pelo futuro contratado. A network, apesar
das dificuldades que o mercado enfrenta, tem se revelado como um eficiente instrumento de
integração entre pessoas das mais variadas áreas, o que possibilita também novas
amizades, criação de novos negócios e novas parcerias. Através da rede, você se apresenta
para o mundo e expõe suas habilidades.
E então, percebeu a importância de administrar seus contatos? Então fique atento às dicas
de José Augusto Minarelli, Presidente da Lens & Minarelli Associados e autor do livro
"Networking - como utilizar a rede de relacionamentos na sua vida e na sua carreira":
Livre-se dos rótulos. Antes de iniciar a rede de contatos, lembre-se de que independente do
cargo que a pessoa ocupa, ela pode ter seu próprio grupo de relacionamento e saber de
"alguém que conhece alguém" que pode lhe ajudar de alguma forma
Encare a rede como um negócio. A inclusão ou exclusão de contatos, a atenção dada a eles
e o tipo de relacionamento com cada pessoa devem ser planejados e medidos de acordo
com os seus interesses. Isso quer dizer que, apesar da confiança e da honestidade com as
quais você deve se relacionar, o instrumento deve ser útil e servir aos seus propósitos.
Portanto, seja seletivo e profissional. De nada adianta uma agenda lotada de nomes que não
poderão lhe ajudar ou que sequer lembram quem você é.
Invista em seu capital social. Tão importante quanto seu capital financeiro, é o social,
composto por pessoas de vários graus de relacionamento. Para aumentá-lo, procure sair,
freqüentar cursos, eventos e coquetéis profissionais. Quanto mais você aparecer para o
mundo, mais será visto e mais oportunidades terá de alimentar sua rede
Reúna seus contatos. Isso não se refere somente à cartões de visita. Pegue também suas
agendas, seus convites de formatura, cadernos de endereços, guardanapos de papel, capas
de cheque, pedaços de papel soltos, enfim, tudo o que possa conter anotações de nomes e
dados de pessoas
Tenha foco. Defina o que você quer da rede e atue em função disso. É emprego? Contrato
de trabalho? Abrir um negócio? Sendo claro, você ajuda seus colegas a ajudarem você.
Para definir seus objetivos, pergunte-se: De que preciso? Quais são os meios para chegar
lá? Quem pode me ajudar nisso? Onde pode estar aquilo que procuro?
Registre seus contatos. Utilize o computador ou a ferramenta que preferir para registrar seus
contatos da maneira que achar mais conveniente. Você pode separar seus contatos por
Estado, cidade, ordem alfabética, enfim, não há regras específicas para isso. Apenas
preocupe-se em fazer uma divisão que agilize suas buscas
Converse. Adquira o costume de se aproximar de pessoas estranhas. É dessa forma que
você realmente poderá saber quem ela é e de que forma ela pode contribuir para a sua vida
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profissional e pessoal. Essa é uma dificuldade comum, mas que precisa ser superada, caso
você realmente queira expandir sua rede de contatos
Troque cartões no final da conversa. Com essa atitude, você evita trocar cartões em vão ou
oferecê-lo para alguém que pode ser inconveniente e dispensável para a sua rede
Anote dados sobre a pessoa. Aproveite o verso do cartão de visitas para anotar o local do
encontro, o tipo de conversa e algumas características da pessoa. É uma forma de você não
precisar recorrer à memória para lembrar de onde veio determinado cartão. Além disso, é
possível retomar a conversa sem perguntar coisas sobre as quais vocês já conversaram e
saber um pouco sobre seus gostos e preferências
Classifique as pessoas. Infelizmente, não dá para ter o mesmo tipo de vínculo com todas as
pessoas. Até porque , naturalmente temos em nossa vida a presença daquelas que são
mais ligadas a nós (família, amigos próximos) e outras com as quais a relação estabelecida
é menos intensa (colegas, parceiros de trabalho). Todos fazem parte de seu capital social,
mas se você classificá-los de acordo com seu interesse profissional - quem pode ser mais
ou menos interessante - conseguirá distribuir o tempo dedicado a elas de maneira mais
produtiva. Atenção: isso não tem a ver com sentimentos ou aproveitar-se das pessoas,
apenas com administração dos contatos
Classifique os contatos. Outra maneira de classificar seus contatos é dividindo-os em quatro
partes: contratantes - pessoas que possuem poder de decisão sobre sua contratação;
informantes - pessoas que sabem onde você pode encontrar boas oportunidades de
emprego; intermediários - pessoas de sua rede que servem de ponte entre o você e o
contratante; e influenciadores - pessoas que exercem alguma influência sobre sua
recolocação no mercado
Mantenha contato. É essencial cultivar sempre os seus relacionamentos, mesmo quando
não estiver precisando deles, para que você possa ter crédito. A base da network é a troca -
de informações, de favores, de lembranças, de confiança. Ligue para dar os parabéns pelo
aniversário, pelo nascimento de um filho, por uma conquista profissional, pelo dia da
profissão, enfim, nunca deixe para se lembrar de alguém somente quando necessitar de
ajuda
Utilize a Internet. A rede mundial é uma extensão e um apoio para a sua rede particular.
Além de pesquisas sobre empresas, pessoas e serviços, você pode trocar e-mails e
participar de listas de discussão, que hoje são um grande ponto de encontro entre
profissionais que possuem os mesmos interesses. Nelas, você poderá debater assuntos
ligados à sua profissão, saber de novidades, conhecer pessoas de seu interesse, arrumar
emprego, etc...
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Torne a busca por emprego mais eficiente
Você está procurando emprego há pelo menos seis meses, fez algumas entrevistas, mas até
agora não obteve uma resposta positiva das empresas. Como estamos começando um novo
ano, que tal mudar sua estratégia e fazer algo diferente? Confira as dicas que coletamos
para você e boa sorte!
Foi-se o tempo em que bastava ter uma faculdade e um pouco de experiência na área para
conseguir um emprego. Como o número de candidatos aumentou muito nos últimos anos,
hoje os selecionadores estão cada vez mais seletivos.
Por isso que é importante ter expectativas realistas quanto à vaga que você quer. Se você
tem apenas três anos de experiência e sempre atuou como assistente de marketing, por
exemplo, não adianta colocar no seu currículo que o seu objetivo é trabalhar como gerente
de marketing. É melhor começar como assistente, que é o que você sabe fazer melhor e,
depois, com algum tempo de casa, tentar uma promoção.
Se por acaso você está trabalhando, mas não agüenta mais ficar no atual emprego, talvez
seja a hora de esperar mais um pouco. Não deixe de procurar uma nova colocação –
lembre-se: a melhor hora de procurar emprego é quando você está empregado – mas
mantenha os pés no chão e continue dando o melhor de si no emprego que você está. Por
pior que seja o seu chefe, a empresa ou as atividades que você realiza, imagine como seria
pior estar desempregado e, claro, com todas as contas para pagar.
Você tem experiência e já trabalhou em grandes empresas, mas seu currículo não consegue
atrair a atenção do selecionador? Será que as informações estão dispostas de forma
correta? No papel ou na Internet o currículo é seu cartão de visitas, portanto precisa estar
sempre atualizado, sem erros de português e sem mentiras.
Você deve encarar a procura de uma nova ocupação como uma atividade importante e que
requer prazos. Reserve pelo menos algumas horas por dia para ela. Visite sites da Web,
como o Empregos.com.br e os sites corporativos das empresas, leia jornais, fique atento na
movimentação do mercado, converse com familiares e amigos que possam te indicar para
alguma vaga. Não deixe apenas o fim do dia para buscar um novo emprego –
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provavelmente nesta hora você já estará cansado e não dedicará muito tempo nem atenção
à atividade.
Você se sente cansado, estressado, sem vontade para nada? Talvez aí esteja o problema.
Esqueça um pouco o fato de estar sem emprego e reserve alguns dias para fazer o que
você gosta, como visitar os parentes que moram longe, fazer um tratamento de beleza, ou
mesmo não fazer nada. Você vai ver como a sua aparência vai mudar e você vai voltar
outro.
Se por acaso as coisas não mudarem e você continuar no baixo-astral, pode ser que você
esteja com depressão, doença comum entre os desempregados. Aí é hora de procurar um
médico: nessas horas mais difíceis, ele é a pessoa mais indicada para ajudar você a sair
dessa.
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Como acelerar a caça ao emprego
Primeiro, a notícia ruim: estima-se que o desemprego atinja atualmente 160 milhões de
pessoas em todo o mundo, segundos dados da Organização Internacional do Trabalho
(OIT). É o mundo todo, não somente países pobres e emergentes. São os ricos também.
Agora, a notícia boa: serão criadas milhões de vagas no mercado nos próximos anos, mas
elas são para quem tem talento. E por talento, entende-se alguém que tem iniciativa, sabe
liderar, comunicar-se, trabalhar em equipe. Isto são coisas que não aprendemos na
faculdade. E é isto o que o empregador quer. Aproveite o tempo que você tem livre para se
reciclar. Não pare de estudar. O fato é: se voce não for esperto o suficiente para perceber
que tem de aprender sempre, vai deixar as boas oportunidades para quem for realmente
esperto.
A situação do desemprego não é ameaçadora. Você está diante de uma excelente situação
de oportunidades, diante de um mundo de novas perspectivas, podendo rever estratégias
pessoais e profissionais. Estamos vivendo transformações advindas da globalização, os
empregadores têm vagas, mas não têm profissionais e por isso os buscam neste mundo
afora. Quando você se sai mal numa entrevista, fica se perguntando porque não deu certo e
se lamenta. Porém a busca de justificativas só lhe trará amarguras. A primeira reação é
procurar superar os traumas causados pela demissão e pela busca de emprego, encarando
a situação como algo absolutamente normal no cotidiano das pessoas e das empresas.
Muitas vezes, todos os seus esforços estão sendo neutralizados por situações
aparentemente banais, como um currículo mal elaborado e a falta de preparo para encarar
as entrevistas. Enquanto você não fizer uma ampla revisão nos seus métodos de busca,
tentando detectar onde está falhando, você vai continuar a ter problemas. E o primeiro passo
para essa sua estratégia vem do lado emocional. Sua primeira arma é a auto-confiança.
Com ela tudo é possível. Ter confiança é acima de tudo acreditar em si próprio e no poder
de se realizar. Quando coloca o pé na corda para atravessar, o malabarista já se vê do outro
lado.
Nesse momento difícil do desemprego, ter uma agenda recheada de telefones, e-mails e
endereços de amigos, profissionais ou vizinhos, pode ajudar bastante você a encontrar um
novo emprego. Pesquisas relatam que a rede de contatos - ou network, como é mais
conhecida - é responsável por mais de 60% das recolocações dos profissionais no mercado.
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Atualmente, outra ferramenta tem recebido atenção em função do ótimo resultado: a
Internet. Uma das maneiras mais ágeis de procurar emprego, a rede mundial de
computadores possibilita não só a divulgação do seu currículo para o mundo, como também
permite que você se atualize e busque as oportunidades existentes em qualquer lugar que
desejar, a qualquer hora.
Tenha auto-confiança. Não é seu currículo que vai decidir a sua contratação, mas sim o fato
de você saber se vender. Seja empregável. E para ser empregável você tem que fazer algo
essencial atualmente: marketing pessoal, um recurso muito em moda e muito eficiente, que
faz com que você seja conhecido e valorizado.
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Dicas para encontrar um novo emprego
Você está pronto para procurar um novo emprego? Para começar da melhor forma, é
preciso estar consciente de que oferecer seu talento e suas habilidades para uma empresa é
totalmente natural e comum. Emprego não é favor, é troca de serviço por dinheiro. A
verdade é que assim como nós precisamos de emprego, os empregadores também
necessitam do capital humano para concretizar seus negócios.
Para ajudar você a conseguir sucesso nessa fase difícil, preparamos algumas dicas e
selecionamos alguns meios mais práticos para encontrar emprego. Confira!
1. Foco. Determine bem seu objetivo profissional, pois não adianta dar tiro para todos os
lados. Depois de ter um alvo, fica mais fácil definir quais passos deverão ser dados para
atingi-lo.
2. Pesquise bastante a área em questão, pois assim você poderá se preparar melhor para
enfrentar o mercado.
3. Atualize-se. Nessas horas, a falta de dinheiro não pode ser um empecilho. Procure ler
bastante, fazer cursos gratuitos oferecidos pelo SEBRAE, SENAC e por alguns sites.
4. Mantenha o bom humor. É difícil manter o bom humor enquanto as contas chegam e você
não sabe como pagar. Porém, se você se tornar uma pessoa "reclamona", pessimista, que
sempre está de mal com a vida, ficará mais difícil conseguir boas oportunidades.
5. Encare a busca como um trabalho. Imagine que você está empregado e se dedicando a
atingir uma meta para a empresa. Assim, você terá disciplina.
6. Não se afaste dos amigos. Pode parecer que sair para encontrar os amigos não irá ajudar
em nada nessa situação. Mas isso não é verdade. Além de manter sua mente arejada e sua
estima alta, o contato com os amigos abrirá horizontes e fará com que você seja sempre
lembrado (principalmente, se mantiver o bom humor) como alguém que precisa e MERECE
uma nova colocação. Manter a rede de contatos é fundamental nesse momento.
7. Aprenda com os fracassos. Diante de uma exclusão no processo seletivo ou de um "não"
recebido de um possível contratante, é possível e necessário que você tenha uma atitude
proveitosa: detectar aonde errou e aprender para as próximas oportunidades.
8. Confie sempre em você. Se você não confiar, como fará com que os outros acreditem que
você é a pessoa ideal para a função? O seu currículo sozinho não irá definir sua
contratação, mas sim o fato de você saber se vender.
9. Não se desespere. Não é porque você está desempregado que tem que aceitar qualquer
coisa. Enquanto procura uma colocação, faça trabalhos temporários e tenha tranquilidade
para escolher bem a atividade definitiva.
10. Não desperdice as oportunidades. Antes de recusar uma colocação, vá à entrevista e
descubra quais as funções que irá realizar e o que a empresa tem a lhe oferecer. Você pode
se enganar em relação a uma vaga. Vale a pena conferir de perto para não se arrepender
depois.
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Dicas para uma eficiente busca de emprego na internet
1. Aproveite ao máximo. Trate a busca de emprego via internet como parte integrante da sua
estratégia geral. Utilize todas as ferramentas de busca e relacionamento oferecidas pelos
sites de emprego.
2. Não espere milagres. Não acredite que a Internet é um elixir mágico que trará o emprego
ideal em suas mãos. Muitas pessoas encontram oportunidades interessantes mas nem
sempre são contratadas, porque o processo seletivo envolve outras etapas. É preciso ser
persistente.
3. Diversifique. Utilize todas as opções possíveis, desde os sites genéricos, que atendem a
todos os tipos de profissionais, como o Empregos.com.br, até os especializados por
segmento de mercado, por região ou por algum outro critério. Sites de empresas também
aceitam cadastro de currículos.
4. Conheça os recursos. Tire proveito das ferramentas que cada site oferece. Além de incluir
o currículo e buscar vagas, alguns, como o Empregos.com.br, oferecem "agente de vagas"
(sistemas que enviam vagas por e-mail de acordo com o seu perfil), estatísticas de
visualização e diversos outros serviços.
5. Seja proativo. Capriche no currículo, atualize as informações, busque vagas
constantemente, mantenha o contato quando for chamado para entrevistas. Faça a sua
parte para que seu desejo se realize.
6. Pesquise sobre as empresas. A internet possibilita que você se informe sobre as
organizações por meio de guias, de seus próprios sites ou de listas de discussão: perfil,
interesses, requisitos, volume de contratações e outras informações podem deixá-lo mais
preparado para fazer uma abordagem, para o caso de receber um contato e até para
escolher aonde deseja trabalhar.
7. Divida seu tempo. Não dedique todo o seu tempo à internet. Divida-o com os métodos
tradicionais de busca de emprego -classificados de jornais e revistas -, os contatos pessoais
e profissionais, o aumento de sua network, a reavaliação de seu currículo e com outras
ações que possam trazer bom retorno.
8. Aprenda. Acompanhe as matérias e dicas de especialistas publicadas em sites de
emprego. Mande perguntas sobre a melhor forma de elaborar seu currículo ou sobre as
etapas do processo seletivo e fique atento às orientações. Na seção Carreiras você
encontrará um vasto material para pesquisa.
9. Tenha bom senso. Não responda a contatos para os quais não estiver qualificado. Isso
pode fazer com que sua imagem fique prejudicada e suas chances diminuam diante de uma
oportunidade real na mesma empresa. Além disso, você e os selecionadores perdem tempo.
10. Faça vários currículos. Ao incluir currículos diferentes na internet, você amplia suas
chances de aparecer nas buscas dos selecionadores. O conteúdo deve ser o mesmo, afinal
trata-se da mesma pessoa, mas a maneira de apresentá-lo e as palavras utilizadas para
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definir seu objetivo podem variar. Considere a possibilidade de fazer um site pessoal e
cadastrá-lo nos mecanismos de busca como Google e Yahoo.
11. Aprofunde-se no assunto. Conheça as técnicas de elaboração de cartas de
apresentação e envio de currículos por e-mail. Quanto mais você entender esses métodos,
mais em evidência colocará seu currículo. Conheça algumas dicas em nosso Guia do
Currículo.
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Dicas para caçar os headhunters
Contratado por grandes empresas para “caçar” talentos, o headhunter sabe aonde e como
encontrar o profissional mais qualificado para cada vaga de emprego. Muitos deles também
oferecem garantia de reposição, caso a pessoa contratada não atenda aos anseios do
empregador.
Mas o que fazer para virar um caçador de headhunters, sem ter que esperar que eles o
encontrem no mercado? Isto é possível? Segundo Ademar Couto, sócio-diretor da
consultoria Ray & Berndtson, sim, pois a maior parte dos contatos com as empresas de
hunting e com os próprios headhunters são feitos por telefone ou via e-mail, já que os sites
das consultorias disponibilizam todas estas informações. “Recebemos cerca de dez
currículos e dois telefonemas por dia de candidatos interessados em nosso trabalho”.
Portanto, não pense duas vezes antes de entrar em contato com headhunters. Fique atento
às dicas:
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Dispense dados pouco relevantes, como o local onde cursou o ensino médio e cursos que
nada têm a ver com a vaga;
O bom currículo deve ter, no máximo, duas páginas, mas esta questão é relativa, pois pode
ter mais páginas, se necessário.
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Cinco passos para mudar sua carreira
Uma das principais razões que faz com que as pessoas sintam dificuldade em promover
mudanças em sua carreira é a crença de que isso terá que ser feito de uma vez, com um
grande e único passo.
Mas isso não é verdade! O desejo de mudar o rumo de sua vida profissional não deve ser
sinônimo de sofrimento, por isso a melhor maneira é começar com pequenas ações que irão
direcionar sua decisões da maneira mais fácil e correta.
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Dicas para uma negociação salarial de sucesso
Normalmente, a discussão sobre salário começa bem antes de você ser chamado para a
vaga. Tudo começa na primeira conversa que você tem com o selecionador, que na maior
parte dos casos é feita por telefone. É nesta "pré-entrevista" que o profissional de RH vai
querer saber, entre outras coisas, quanto você quer ganhar e quanto ganhou - ou está
ganhando - no último ou atual emprego. Se o seu perfil e sua pretensão salarial estiverem de
acordo com a vaga pretendida, o selecionador vai marcar a primeira entrevista pessoal com
você - onde a questão salarial será tratada novamente.
Para isso, mostre o quanto você está feliz com a oportunidade e questione sobre todas as
ramificações da oferta. Além de desarmar o nervosismo, suas perguntas podem ser
valorizadas. Lembre-se que a negociação de salário tem uma posição importante no
desenvolvimento das relações com o novo emprego. Afinal, este pode ser seu último teste.
Confira 10 dicas de como tratar o tema e conseguir o que você quer:
1. Esteja preparado
Faça uma pesquisa de mercado e, levando em conta suas necessidades, estabeleça um
nível razoável para salário e benefícios adicionais - como bônus, ações e férias. Certifique-
se que este "pacote" atende às suas expectativas, para não ter problemas futuros. Tenha
justificativas na ponta da língua para defender sua proposta, como experiência e
competência.
2. Seja firme
A maioria dos negociadores procura escapar com reações hostis. Evite esta cilada fazendo
uma oferta razoável e apropriada e permaneça nesta posição até a outra parte oferecer uma
boa razão para você mudar.
3. Seja prudente
Mantenha sua proposta em mente. O objetivo é atingir um acordo que satisfaça a ambas as
partes. Se a discussão está longe de um acordo, pense em outra proposta. Use sua energia
para criar soluções, não para armar uma batalha.
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4. Controle a ansiedade
Deixe a negociação para o fim da entrevista. Deixe a conversa rolar, conquiste o
empregador e então fale sobre valores.
5. Primeiro, a empresa
Quando o empregador faz a proposta antes, você tem a oportunidade de revisar sua própria
proposta. Compare o valor posto na mesa com a faixa salarial do mercado para chegar a
uma conclusão satisfatória.
6. "Quanto você tem em mente?"
Para responder a pergunta, dê uma resposta mais ampla, sem citar valores específicos.
Você pode dizer "Em procuro algo em torno de X reais". Deixe claro que você está
familiarizado com a média do mercado.
7. Comece com o tom certo
Deixe a pessoa saber que você vai ouvir e procurar entender o ponto de vista da empresa.
Ao mesmo tempo, mostre que você espera o mesmo. Assim, vocês trabalham em conjunto
para chegar a um consenso. Evite ultimatos, ameaças e outros comportamentos rígidos.
8. Tenha uma carta na manga
Crie possíveis soluções para um impasse e coloque-as na mesa. Juntos, sem compromisso
formal, empresa e candidato podem decidir qual é a mais vantajosa para ambos.
9. Deixe claro seus interesses
A negociação deve satisfazer uma lista de necessidades, não apenas a salarial. Outros tipos
de compensação podem ser válidos - como divisão de lucros, ações, bônus, mais
responsabilidade, uma agenda de promoções, férias maiores ou horários flexíveis.
10. Foque em um critério
É muito mais fácil persuadir alguém quando a proposta é fundamentada em um critério
objetivo, como pagamento por experiência, competência ou tempo de casa. Procure saber
em qual linha você se encaixa na empresa.
Após a negociação, reflita sobre os pontos que você acertou e os que errou. Com esta auto-
análise, o processo será mais tranqüilo da próxima vez.
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Dicas para fazer uma carta de apresentação
Você está à procura de emprego e de repente descobre que, justamente aquele anúncio
pelo qual se interessou pede que seja enviada uma carta de apresentação junto com o
currículo. E agora, o que fazer?
Redigir uma carta de apresentação é mais fácil do que aparenta. É só seguir algumas regras
básicas para não se perder no meio do caminho:
De acordo com Alessandra Luchini Perez, consultora da seção Executivos da Career Center,
a carta de apresentação é "o espaço que você tem para fazer seu marketing pessoal,
mostrar quem é você, ressaltar suas experiências e qualidades que podem fazer a diferença
na empresa".
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TÉCNICAS PARA ELABORAR UM CURRICULO
Elementos de um Currículo
Cargos: Verifique se os cargos que você escolheu em seu currículo (até 3) estão
relacionados à mesma área e são do mesmo nível hierárquico. Não é possível fazer um
currículo consistente e atrativo informando como cargos de interesse op. de telemarketing,
supervisor de logística e gerente financeiro. O ideal é direcionar seu currículo para uma
única área e escolher cargos relacionados dentro dela.
Dados pessoais: Espaço fundamental para dar início ao contato entre você o empregador.
Por isso, mantenha as informações sempre atualizadas. Dados como altura, peso, hobbies e
fumante ou não-fumante não são discriminatórios. Eles influenciam as decisões do
selecionador, dependendo do tipo de vaga de emprego. Verifique principalmente se
preencheu corretamente sua atual situação (empregado ou desempregado) e se está
coerente com a informação de sua experiência profissional. Muitos candidatos informam que
estão empregados, mas ao verificar a data de saída da última empresa, verificamos que está
desempregado. Os selecionadores passam pela mesma dúvida e ficam sem saber se o
candidato está desempregado ou se trabalhou como free-lancer durante algum tempo.
Lembre-se de informar corretamente seu(s) telefone(s) e e-mail, afinal você quer ser
encontrado pelas empresas, certo?
Escolaridade: Este item deve ser preenchido com seu nível de escolaridade, faculdade,
especializações e pós-graduações. Assegure-se que os dados informados estejam corretos
e sejam verdadeiros. Alguns candidatos acabam trocando, omitindo ou incluindo
informações para gerar interesse de entrevista, mas é um artifício que só prejudica a
avaliação do candidato.
Idiomas: Não basta colocar qual idioma você conhece. É preciso descrever o nível de
conhecimento. Lembre-se sempre de que não vale a pena mentir. Se for brasileiro, não
informe Português nativo, pois isto já é esperado.
Cursos: Informe o curso realizado, o nome da escola, o ano ou período em que assistiu às
aulas e a carga horária. É muito importante reciclar seus conhecimentos sempre e manter
este campo atualizado. Muitos candidatos deixam de informar os cursos por acharem pouco
importante para avaliação de seu currículo, mas lembre-se que o intuito é gerar interesse. A
existência de cursos indica que você é um profissional que procura se manter atualizado.
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Cargo inicial, cargo final e período: permite avaliar seu crescimento dentro da empresa.
Salário inicial e final: também ajuda na análise de seu perfil, desenvolvimento profissional e
permite avaliar a adequação de sua pretensão aos seus conhecimentos e experiência.
Motivo da saída: isto indica sua relação com a empresa anterior. Se não puder informar
motivos positivos "busca de novos desafios", "oportunidade de trabalhar em outro
segmento", "interesse em desenvolver conhecimentos na área tal..", então opte por
informações neutras " corte de funcionários", "redução da área", "mudança da sede da
empresa", entre outros. Nunca informe motivos que possam levar a análise incorreta de seu
perfil, como "não estava aprendendo nada", "desentendimento com a chefia", "desinteresse
nas atividades", entre outros. Por mais que você tenha motivos para ter algum
desentendimento, isto não deve ser mencionado no currículo, pois pode indicar que você é
um profissional de difícil relacionamento.
Evite: "sou carismático, tenho ótimo senso de humor e adoro falar. Quero trabalhar em uma
empresa que me permita desenvolver minha carreira e tenha um ótimo ambiente de
trabalho. Acredito que os resultados são o fruto de nossa vontade focada em ação...". Esta
descrição não diz nada sobre o que sabe fazer e certamente não vai gerar uma entrevista.
Descreva apenas habilidades diretamente ligadas ao trabalho. Também não tente deixar o
selecionador em suspense "conhecimentos profundos em informática. Maiores detalhes
serão concedidos em apresentação pessoal...".
Utilizar expressões como "conhecimentos na rotina de ..." não destaca seu conhecimento.
Procure mencionar números, projetos de que participou, resultados que alcançou, detalhe
suas atividades, situe seu cargo (a quem responde, quantos funcionários tem), mencione
suas realizações, o impacto ou contribuição que trouxe para as empresas, quais suas
habilidades. Lembre-se que a primeira pessoa que visualiza seu currículo é um selecionador
e que nem sempre ele estará familiarizado com os termos técnicos de sua área específica.
Utilize palavras-chave, mas seja claro em sua descrição.
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Dados falsos comprometem seu currículo
1. Dados pessoais
Para aumentar as chances de entrevistas, muitos candidatos alteram sua idade - ora
aumentam, ora diminuem - em função das faixas etárias mais procuradas ou consideradas
"ideais". Além de ser um erro grave, isso demonstra falta de bom senso. Outro problema
ocorre quando o candidato indica que possui carro próprio, habilitação ou computador. Se o
carro não for de seu uso exclusivo, esqueça, pois não poderá usá-lo no trabalho,
principalmente em cargos de vendedor externo, por exemplo. Muitas empresas contratam
pessoas para trabalhar em casa e para isso exigem que o candidato tenha computador,
telefone, fax ou acesso à Internet. Se você não tiver essas "qualificações", jamais inclua isso
no seu currículo.
2. Cargo pretendido
Deixe claro seu objetivo: cite o cargo e a respectiva área de atuação que pretende. Seja
realista, não inclua nada que desconheça. É muito comum encontrar nos currículos
referências a cargos que não condizem com as qualificações dos candidatos. Isso significa
falta de conhecimento do nível hierárquico e das responsabilidades do cargo.
3. Salário
O currículo não deve servir para fechar um negócio, e sim para conduzi-lo à entrevista. Por
isso, evite mencionar nos currículos de papel suas aspirações salariais, a menos que seja
solicitado.
4. Formação acadêmica
Não diga que estudou em determinada universidade, que fez tal curso de extensão ou pós-
graduação, se não for verdade. Transparência é uma qualidade valorizada por qualquer
empresa. Evite colocar somente o nome do curso. Coloque o ano de início e de conclusão,
se está cursando ou se já concluiu. Caso você tenha parado o curso, por exemplo, no
terceiro ano de faculdade, indique que está incompleto. Muitas empresas aceitam
profissionais que possuem curso incompleto. Durante a entrevista você terá oportunidade de
explicar as razões que o levaram a não concluir o curso.
5. Idiomas
Esse é um dos itens que mais causa polêmica nos currículos. Não indique que possui inglês
fluente, se na verdade sua fluência está mais para o nível intermediário. As empresas
geralmente aplicam testes para avaliar a fluência do idioma exigido, portanto, seja honesto.
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Melhor dizer que você possui inglês básico e que tem planos de aperfeiçoar do que ficar
mudo diante de um diálogo no idioma estrangeiro. Na hora da avaliação, não há como
enganar.
6. Cursos
Nada de colocar cursos relâmpagos, principalmente se não acrescentaram nada à sua
carreira. Inclua seminários, cursos, workshops ou palestras que fizeram você desenvolver
alguma habilidade interessante para sua área de atuação ou de importância para o cargo
almejado.
8. Capacitação profissional
Esse é o espaço reservado para você descrever seu histórico profissional e é o que
apresenta mais erros e deslizes dos candidatos. Uso inadequado de termos, expressões e
jargões, palavras dúbias e exagero nas habilidades são alguns dos problemas que podem
acabar com suas chances de entrevista. Se você mencionar, por exemplo, que foi
responsável pela coordenação de uma equipe em determinado projeto, quando na verdade
apenas acompanhou o desenvolvimento de algumas etapas, você estará mentindo! Você
pode valorizar sua capacitação profissional, escolhendo as palavras certas que descrevam o
que de fato realizou profissionalmente. Para isso, utilize palavras-chave e expressões que
valorizem sua carreira.
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Dicas para começar a elaborar seu currículo
Montar um currículo não significa simplesmente gastar alguns minutos para inserir todas as
informações sobre sua vida profissional no computador. O currículo mostra o tipo de
profissional que você é. Por isso deve ter informações precisas e coerentes para que o
selecionador não se perca no meio da leitura.
O objetivo é claro: colocar seu nome na lista dos candidatos que têm chance de ser
selecionados. O segredo é ficar atento e fazer com que cada linha do seu currículo funcione
como um convite para que o selecionador leia a informação seguinte.
Como um selecionador experiente não demora mais do que 30 segundos para identificar os
pontos fortes e os pontos fracos de um currículo, é bom prestar muita atenção na redação,
organização, apresentação e objetivos para não cometer nenhum deslize.
Dicas:
1. Antes de tudo, reserve tempo para preparar o currículo - não pense que para ficar bom ele
pode ser feito em alguns minutos.
2. Tenha em mãos todos os dados necessários, como datas de início e saída de empregos
anteriores, informações acadêmicas, cursos e eventos em que participou - isso torna a
organização de idéia mais fácil e auxilia a sua memória.
3. Tenha em mente qual é seu objetivo com esse currículo - atirar para todos os lados não
dá resultado nenhum, portanto direcione as informações para a área e o tipo de empresa em
que você pretende trabalhar.
4. Procure escrever numa linguagem clara. Revise várias vezes para evitar erros de
português - isso mostra domínio da comunicação e habilidade de escrita.
5. Evite o uso de linguagem ou termos muito formais - o excesso pode ofuscar detalhes
importantes.
6. Procure dar destaque somente a dados pessoais e profissionais importantes e de
relevância para o cargo que está pretendendo - isso mostra sua capacidade de
discernimento.
7. Pesquise o mercado de trabalho na área em que pretende atuar para se atualizar sobre
salários, exigências e novidades. Assim você poderá se preparar para oferecer sempre em
seu currículo a resposta aos requisitos solicitados pelos empregadores.
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Maneiras de deixar o currículo mais atraente
1. Formato
No currículo elaborado em editores de textos, procure seguir um formato que privilegie as
informações relevantes. Não queira inventar moda. Utilize as fontes mais comuns, como:
Times New Roman, Courier ou Arial. Evite fundos coloridos e fontes muito grandes ou
pequenas - tamanho 12 é o ideal. Existem recrutadores que desconsideram um currículo só
pelo formato estranho. Currículos com visual moderno e arrojado são mais indicados para
profissionais de artes gráficas, publicidade etc, mas mesmo assim, nada de inventar demais!
Currículo é currículo. Para brincar com a imagem, o mais indicado é construir um site e
indicar o link no currículo ou oferecer o envio de uma apresentação (em Flash, Power
Point...) por e-mail.
2. Tamanho ideal
A regra continua sendo a mesma: "quanto menor, melhor", mas mesmo no menor espaço
deve haver consistência de informações. Consultorias e departamentos de RH das
empresas não têm tempo de ler currículos extensos e detalhados - por isso, duas páginas
continua sendo o melhor espaço para acomodar informações importantes sem "encher
lingüiça"!
3. Empregos anteriores
Não coloque só o cargo que ocupou, valorize suas habilidades e competências, enumerando
suas atribuições e os resultados que alcançou.
4. Salário
Quando não solicitados, os números e cifrões assustam os selecionadores. Seu currículo vai
ficar bem mais atraente se você mencionar valores apenas quando isso for pedido.
5. Palavras-chave
Item de extrema importância, principalmente em currículos que estão disponíveis na internet.
Com as palavras-chave certas para sua área, o currículo ganha mais força. Empresas e
sites especializados têm uma ferramenta de busca que cruza os cadastros e seleciona os
currículos de acordo com o perfil que o recrutador procura - e é aí que entram as mágicas
palavrinhas.
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Números e resultados valorizam seu currículo
Montar um currículo eficiente não é uma das tarefas mais fáceis do mundo - mas também
não é impossível. Prestar atenção em pequenos detalhes e cuidar bem das informações
necessárias são atitudes que tornam mais fácil a montagem e apresentação de sua vida
profissional.
Um dos segredos mais importantes na hora de vender sua imagem e seu trabalho no
currículo é saber colocar, da forma correta, números e resultados obtidos em empregos e
funções anteriores.
Na opinião de Vania Helena Della Negra, supervisora de outplacement da KPMG, falar dos
resultados e dos sucessos alcançados de maneira correta é um dos pontos que diferenciam
os candidatos no mercado de trabalho. "Se você tem dois currículos, um com resultados e
outro não, você dá preferência e chama com mais segurança o candidato que se preocupou
em colocar seu desenvolvimento profissional por meio de resultados".
Mas você pode se perguntar, "como vou colocar esses dados em meu currículo se não lido
diretamente com números ou resultados?". Vânia explica que todos os currículos, seja da
faxineira até o presidente de uma empresa, é possível colocar resultados obtidos. "É muito
importante você descrever quais eram suas atribuições e como elas se desenvolveram
durante seu período de trabalho, quer isso envolva números ou não!".
Veja algumas dicas de Vânia sobre como colocar números e resultados em um currículo:
Números são importantes para mostrar os resultados alcançados, mas a melhor maneira é
colocá-los em forma de porcentagem e em valores aproximados
Sempre coloque histórias de sucesso no trabalho, mostrando o que você sabe fazer
Sempre escreva em 3ª pessoa, para mostrar um trabalho feito em equipe. Descrever
resultados em primeira pessoa sugere que o profissional está supervalorizando suas ações
(eu fiz, eu aumentei, eu desenvolvi, etc)
Coloque verbos sempre em forma de ação
Acima de tudo, não minta nem exagere. Um bom selecionador normalmente pega esses
detalhes durante a entrevista, o que pode prejudicar muito a imagem do profissional
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Erros que devem ser evitados em seu currículo
1. Informações desatualizadas
O seu currículo deve ser um panorama atual de seus trabalhos e realizações profissionais,
além de conter os últimos cursos realizados e os conhecimentos adquiridos. Um currículo
muito desatualizado pode fazer com que você perca a oportunidade de conseguir um novo
emprego, pois demonstra descuido e não informa devidamente sobre a sua atuação.
3. Informações incompletas
Simplesmente listar os empregos pelos quais você passou, fazendo uma descrição crua das
suas obrigações, vai fazer com que o seu seja mais um entre milhares de currículos. Dê
ênfase aos diferenciais, como o desenvolvimento que teve em seus trabalhos anteriores e as
metas que conseguiu atingir.
4. Escrever demais
Procure ser sucinto e descrever apenas o que realmente interessa para ganhar a atenção do
recrutador. Evite, por exemplo, mencionar no currículo as razões pelas quais você deixou os
empregos anteriores ou o fato de você estar com o nome sujo no mercado. Esses assuntos,
só devem ser mencionados durante a entrevista, se o recrutador perguntar. O currículo é o
resumo dos fatos e dos empregos mais importantes de sua carreira. Então é hora de deixar
de lado empregos passageiros e sem importância, que não tenham grande influência em
sua vida profissional. O currículo pode até ser um pouco longo, mas as informações devem
ser claras e concisas para atrair a atenção do selecionador.
5. Desleixo
No caso dos currículos impressos, a qualidade da impressão é importante. Por isso, prefira
imprimir seu currículo em impressoras de boa qualidade e não tire cópias em máquinas
copiadoras. Um currículo com boa qualidade de impressão e em bom papel, além de facilitar
a leitura, mostra o quanto você se importa com sua imagem e com sua carreira. Não
esqueça de ler, reler e checar possíveis erros gramaticais e também o tipo de letra que você
usou (misturar muitos tipos pode prejudicar a leitura do currículo). Pedir para um amigo ler
seu currículo é uma boa saída para não deixar passar pequenos erros.
6. Linguagem desapropriada
O currículo nada mais é do que uma comunicação profissional e deve ser escrito de maneira
formal, clara e impessoal. Procure evitar o uso de pronomes pessoais nas frases - coisas do
tipo "eu desenvolvi um projeto", substituindo por algo como "desenvolvimento de projeto". O
uso excessivo do pronome "eu" pode dar a idéia de um profissional egocêntrico e
prepotente.
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7. Datas desencontradas
Cuidado ao citar os períodos em que esteve em cada empresa e em cada função. Colocar
datas de entrada e saída de cada emprego é importante para que o selecionador saiba a
velocidade em que as coisas aconteceram em sua carreira. Deixar de lado essas datas pode
causar dúvidas nas pessoas que estão analisando seu histórico profissional.
8. Informações desordenadas
Se você tem experiência em campos de trabalho diversos e acredita que todos eles devam
ser incluídos, evite colocá-los por ordem cronológica ou por outro critério que embaralhe os
dados. Separe os segmentos por tópicos diferentes, como Vendas e Treinamento. Assim
seu currículo fica mais claro e você não confunde a cabeça do selecionador.
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Currículo para quem não tem experiência profissional
"Como elaborar o currículo se nunca trabalhei e, portanto, não tenho experiência? O que
pode ser colocado no documento para não deixá-lo pobre de informações?
Se você trabalhou ou ainda trabalha na empresa do seu pai, tio ou amigo, coloque esta
informação no currículo, mesmo que você não esteja dentro da sua área de atuação. Ter
bom relacionamento e manter contato com público, por exemplo, é uma habilidade que você
pode ter desenvolvido e é considerada importante pelas empresas.
Você fez uma viagem internacional? Insira esta informação, mesmo que tenha sido a
passeio. "Até a Disney vale, o importante é demonstrar que você gosta de se relacionar com
outras culturas", diz Rosângela.
Todo mundo tem um hobby - pode ser jogar cartas, navegar na internet ou mesmo
colecionar selos. Estes são apenas alguns exemplos de atividades que demonstram
raciocínio rápido, estratégia e trabalho em equipe, e também podem ser ressaltadas no
currículo. A prática de esportes radicais pode indicar que você é um profissional com espírito
de liderança, capacidade de agir em tempos de crise e pró-atividade. Portanto, se você é
adepto de rafting, mergulho, trekking, montanhismo, entre outros, não deixe de indicar qual
esporte faz e há quanto tempo pratica.
Você faz ou já fez algum trabalho voluntário? Se a resposta é sim, já ganhou alguns pontos
com o selecionador. Hoje em dia a responsabilidade social é muito valorizada pelas
empresas e certamente quem já tem esta disposição de ajudar o próximo logo no início da
carreira apresenta um diferencial perante os outros que não se preocupam com isso.
Relacione os grupos e associações dos quais você faz parte. Pode ser o grupo de jovens da
igreja, uma lista de discussão na internet ou o grêmio da faculdade. O importante é
demonstrar seu interesse em fazer parte de um grupo social, aprender, trocar informações e
conhecer outras pessoas.
Todas estas informações, com exceção da primeira, que deve ser colocada no campo
"Experiência Profissional", deverão ser mencionadas no campo "Interesses Pessoais", como
último tópico, sempre no fim do documento. Tome cuidado apenas com o tamanho: como
seu currículo é de um iniciante, o ideal é que ele não passe de uma página.
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O currículo é seu cartão de visitas
Pelo mesmo motivo que você não comparece à entrevista mal vestido ou sem tomar banho,
deve se preocupar com a apresentação do seu currículo: é a sua imagem que está em jogo.
“O currículo não é um contrato de trabalho, por isso não se colocam números de
documentos, data ou assinatura. Pelo contrário, é você quem está se apresentando, e você
é totalmente responsável pelas informações. Cada currículo é individual e pode ser
personalizado porque ninguém é igual a ninguém”, afirma Rosângela Casseano, psicóloga
especialista em coaching e aconselhamento profissional.
De acordo com Edson Rodriguez, sócio-diretor da consultoria Thomas International, todo
profissional que está em busca de emprego deveria adequar seu currículo à vaga
pretendida. “Acho errado imprimir centenas de currículos e distribuir pelas empresas. O ideal
é falar para cada empresa exatamente o que ela quer ouvir”. Ele explica que quem receberá
seu currículo provavelmente será o departamento de RH da organização, que geralmente
não tem muito tempo a perder, e quer logo um indicativo de que você tem potencial para
ocupar a vaga, de preferência nas primeiras linhas.
Por isso, Edson aconselha que você use e abuse de palavras-chave, para chamar a atenção
do selecionador e fazê-lo optar pelo seu currículo, ou mesmo guardá-lo para uma futura
oportunidade. Você pode começar logo no objetivo profissional, que vem abaixo dos dados
pessoais. Por exemplo, se você é um analista de sistemas com experiência em Java,
ressalte isso. Pode ser que você seja selecionado no lugar de outro currículo que contenha
no objetivo apenas a descrição “Analista de sistemas”.
O currículo deve ressaltar os seus pontos fortes, mas sem parecer "exibicionista". Para
Cecília Pinaffi, diretora da Mussi Consultores, o currículo é a embalagem do produto, no
caso você, que está se disponibilizando para o mercado. Você precisa criar o interesse,
fazer com que o selecionador queira obter este produto. Mas ela alerta que é preciso ser
realista e imparcial nesta hora: “Faça uma auto-análise das suas qualidades e competências
e coloque o que achar importante no documento, sempre relacionando a competência ao
resultado. Se não provar os resultados, pode demonstrar que é uma pessoa narcisista e sem
capacidade de operacionalização, o que já é motivo de sobra para o seu currículo ser
deixado de lado”, afirma.
Quer fazer um currículo personalizado, único e objetivo? Confira as dicas dos especialistas
ouvidos pelo Empregos.com.br e comece agora mesmo:
Use palavras-chave, específicas da sua área, para ressaltar a sua experiência e a sua área
de especialização
Seja realista. Saiba ressaltar os seus pontos fortes sem parecer manqueteio
Sempre relacione as competências aos resultados que você já obteve em experiências
anteriores
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Só coloque competências pessoais se você for usá-las no seu trabalho diário
Ao preencher formulários de empresas na internet ou mesmo em sites de empregos, não
deixe campos em branco. Alguns formulários são realmente longos, mas o resumo da sua
vida profissional deve ser feito com cuidado e não é uma tarefa rápida
Acabou de escrever? Revise, revise, revise. Erros de português e digitação são
imperdoáveis, tanto no papel quanto na Web
Antes de imprimir, verifique se você tem um papel de qualidade e se há tinta suficiente na
impressora
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A pretensão salarial no currículo
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Como testar a eficiência do seu currículo
O seu currículo está atualizado, revisado, enfim, pronto para ser enviado para as empresas.
Mas como saber se ele está realmente correto e foi feito na medida certa para a organização
ou cargo que você almeja?
Você já fez o check-list do currículo? Com ele você cria um procedimento de conferência de
informações que deve ser feito sempre que você precisar enviá-lo a uma nova oportunidade
Busque currículos da sua área na internet e compare. Quais informações eles têm que o seu
não possui? O que pode ser acrescentado ou então descartado? Use sempre vários
currículos como modelo. Conheça também a área de modelos do Guia do Currículo
A internet é uma fonte inesgotável de informações para vários assuntos, e com a elaboração
de currículo não é diferente. Há vários sites, nacionais e estrangeiros, que são muito
confiáveis e podem auxiliá-lo nessa tarefa.
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Divulgando o seu currículo
Todos sabemos que a busca por um novo emprego é uma tarefa árdua e constante, que só
acaba quando encontramos no mercado uma vaga que venha de encontro com o nosso
perfil e as nossas aspirações profissionais. Mas a empreitada deve ser feita de forma muito
criteriosa, para você não comprometer o seu nome e a sua recolocação. Neste caso, o velho
ditado "Não coloque o carro na frente dos bois" é muito válido.
Isso é muito freqüente com as empresas de grande porte, que já têm um nome reconhecido
no mercado e são possíveis "alvos" de muitos profissionais. "Acaba sendo uma grande
perda de tempo para ambos os lados, tanto para a companhia, que vai ter que ler o currículo
e ver que não é o que ela precisa, e também para o candidato, já que nessas ocasiões
quase todos os currículos acabam sendo descartados", afirma Julia Machado, Gerente de
Relacionamento do Empregos.com.br.
Com isso, as empresas têm uma preocupação extra, sendo que muitas delas acabam
preferindo ficar na opção "Confidencial", pois assim não têm seus nomes revelados e não
correm o risco de receber currículos indesejados. Muitas pessoas também acreditam que
podem ganhar pontos telefonando ou indo entregar o currículo diretamente na empresa, o
que também é errado. Julia afirma que se a organização optou por receber os currículos
pela Internet é justamente porque ela não quer ser incomodada com telefones e currículos
de papel. "Isso demonstra uma ansiedade do profissional, sentimento que não é visto com
bons olhos pelos selecionadores".
"Eu posso até pegar aquele currículo que não vai me servir no momento e guardar para uma
próxima oportunidade, mas como recebemos centenas de currículos por dia, muitos acabam
se perdendo e indo parar no lixo", alerta a analista de RH da Yamaha. O ideal, neste caso, é
mandar o currículo diretamente para o Departamento de RH das empresas. Nos seus sites
corporativos as organizações costumam divulgar o e-mail do RH, ou então deixam um
formulário para o profissional preencher com seus dados. É recomendável ainda que o
profissional fique atento às vagas que surgem no site, já que quando menos se espera a
empresa pode divulgar uma vaga na sua área e para o seu nível profissional.
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Se você tem uma experiência profissional relativamente boa, tem formação na área e todos
os demais atributos que fazem de você um bom profissional, mas mesmo assim não
consegue emprego de jeito nenhum, o problema pode não ser você, mas a forma como as
informações estão dispostas no currículo - ou mesmo a falta delas. "Sinto uma dificuldade
muito grande dos profissionais cadastrados em descreverem as suas experiências
profissionais. Os recrutadores precisam saber o que você já fez que foi realmente benéfico
para a empresa. Por exemplo, alguém que trabalha com Cobrança deve mostrar qual
percentual de inadimplência ele conseguiu reverter, é uma informação primordial, mas que
poucos profissionais apresentam", analisa Julia Machado.
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