A Importância Da Nutrição No Tratamento Da SOP

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A IMPORTÂNCIA DA NUTRIÇÃO NO TRATAMENTO DA SOP


THAIS MARTINELLI DE CARLI
TATHIANA SÁ ANTUNES

INTRODUÇÃO
A Síndrome do Ovário Policístico (SOP) é um dos distúrbios endocrinológicos
mais frequente em mulheres na idade reprodutiva entre 15 e 49 anos, tendo uma
predominância de 6 a 10% entre elas. A SOP apresenta complicações reprodutivas,
endocrinológicas, dermatológicas e ginecológicas, podendo, em alguns casos,
apresentar sintomas de distúrbios menstruais, infertilidade devido à alteração
ovulatória e sintomas androgênicos. (RODRIGUES, OLIVEIRA, 2020).
Além dos aspectos já citados, comumente estão presentes na SOP fatores de
risco que podem acarretar o desenvolvimento de resistência à insulina, de doença
cardiovascular (DCV), diabetes mellitus tipo 2, hipertensão arterial sistêmica,
obesidade central, além de baixa aptidão física. Não há até o presente momento
disponíveis no mercado, medicamentos aprovados que sejam específicos para o
tratamento da SOP, sendo os recursos existentes voltados a redução dos sintomas.
A metformina, por exemplo, é bastante utilizada no tratamento de mulheres com SOP.
Estudos realizados anteriormente têm evidenciado que a perda de peso ajuda
na melhora dos sintomas por diminuição da resistência à insulina e restauração do
ovário de mulheres que são acometidas com a SOP e apresentam sobrepeso ou
obesidade. Uma pequena redução, 5% do peso, melhora o hiperandrogenismo
(excesso de andrógenos, como por exemplo testosterona) e a anovulação (ausência
de ovulação), desordens comuns nas portadoras dessa síndrome. A orientação
nutricional tem papel fundamental no tratamento da SOP, uma vez que já ficara
comprovado os benefícios que a redução do peso traz às pessoas portadoras da
doença. A prática regular de exercício físico aliada a uma mudança de hábitos
alimentares podem ser peça chave no tratamento da síndrome em questão
(RODRIGUES, 2012).
Conjecturando que uma alimentação adequada e saudável pode reduzir os
efeitos metabólicos relacionados com a síndrome, o presente trabalho tem o objetivo
de investigar de que maneira uma alimentação equilibrada aliada com prática de
2

exercícios pode auxiliar na minimização das alterações metabólicas ocasionadas pala


SOP.

1.1 JUSTIFICATIVA DO TEMA


A SOP pode desencadear complicações de saúde, como por exemplo
alterações no ciclo menstrual, infertilidade, e contribui para o acometimento das
mulheres por doenças cardiovasculares, obesidade e diabetes mellitus tipo 2 (DM 2)
(SPRITZER, 2015). Pesquisa mostram que em torno de 50% das mulheres
portadoras da síndrome são obesas (GAMBINERI et al., 2002).

A redução de peso corpóreo está diretamente ligada a efeitos benéficos sobre


metabolismo, hormônios e no quadro clínico da SOP, ratificando o papel da obesidade
na piora dos sintomas da síndrome. Sabe-se ainda que a redução de peso corporal
pode melhorar consideravelmente tanto o hiperandrogenismo como também o
hiperinsulinismo e pode recuperar a fertilidade nessas mulheres (PASQUALI;
CASIMIRRI, 1993).

1.2 DELIMITAÇÃO DO TEMA


A SOP é uma desordem que pode ser controlada por remédios e/ou por
dietoterapia. Estes se alteram de acordo com o quadro clínico da paciente e suas
complicações. Mulheres portadoras da síndrome tem maiores chances de
desenvolverem obesidade, infertilidade, diabetes mellitus tipo 2 (DM 2), doenças
cardiovasculares, entre outros distúrbios (SANTOS, 2019).

Objetivando melhor qualidade de vida, pode-se contribuir no controle e


regulação dos ovários policísticos, por conseguinte, esta pesquisa justifica-se devido
à alta significância da prevenção e melhoria na qualidade de vida de mulheres com
SOP, que é considerada a doença mais comum durante a vida reprodutiva da mulher.
Procurando melhorar a alimentação com dieta hipocalórica, assim conseguindo
redução do peso corporal, e reduzindo riscos de doenças cardiovasculares, entre
outros benefícios (SANTOS, 2019).
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1.3 PROBLEMA DA PESQUISA


A síndrome dos ovários policísticos (SOP) é uma desordem metabólica que
causa alterações no processo regular de ovulação por conta de um desequilíbrio
hormonal. Tal desordem leva também à formação de cistos aliada a resultados de
exames laboratoriais que apresentam níveis aumentados de androgênios. Estes
causam efeitos como: significante presença de pelos na mulher, relevante queda de
cabelo, desordens menstruais e infertilidade (SANTOS et al., 2019).

Mulheres com SOP apresentam uma maior prevalência de dislipidemia,


hipertensão, diabetes e marcadores precoces de aterosclerose, quando comparadas
com mulheres sem SOP de mesma idade e Índice de Massa Corpórea (IMC). Embora
o fator central comum a estes distúrbios seja a resistência periférica a insulina, a qual
ocorre independente do IMC, constatam-se em estudos que as alterações
metabólicas do SOP se manifestam preponderantemente em mulheres 5 com
sobrepeso ou obesidade (FONSÊCA et al., 2011).

1.4 OBJETIVOS

1.4.1 GERAL
Investigar como a alimentação equilibrada e a qualidade de vida podem
beneficiar diminuição dos sintomas mulheres com síndrome dos ovários policísticos.

1.4.2 ESPECÍFICOS
Identificar as estratégias nutricionais mais eficazes para prevenção e
tratamento da SOP;

Identificar as estratégias de suplementação nutricional mais eficazes para o


tratamento da SOP;

1.4.3 HIPÓTESE
Uma alimentação equilibrada (Com redução de carboidratos) provocam a
diminuição dos sintomas das SOP em mulheres acima do peso.
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1.5 METODOLOGIA

Uma revisão bibliográfica será realizada nas bases de dados da SciELO e nas
bases de dados do Google Acadêmico em busca de artigos que abordaram como
tema central a SOP e a intervenção nutricional. O estudo bibliográfico se baseia em
pesquisas e estudos, conseguidos com o auxílio de livros e artigos científicos,
provenientes de bibliotecas virtuais e periódicos. É um estudo que se baseia em
publicações apropriadas para analisar e discutir problemas e soluções sobre
determinado tema, sob o prisma teórico ou contextual. Constitui-se, sumariamente,
da análise dos estudos publicados em livros, artigos disponíveis em periódicos, e na
análise crítica pessoal do autor (SANTOS et al., 2019).
A busca ocorrerá durante o mês Julho de 2021, com a utilização das palavras-
chave “Síndrome dos ovários policísticos”, “Intervenção Nutricional”, “Reeducação
alimentar”. Diante da gama de artigos que forem encontrados, serão selecionados
aqueles que melhor se encaixam na problemática abordada no presente trabalho.
Para inclusão dos artigos na revisão serão utilizados os seguintes critérios: ensaios
clínicos, em língua inglesa, portuguesa ou espanhol. Não haverá limitação quanto ao
local ou idade das participantes nos estudos selecionados.
.

1.6 REFERENCIAL TEÓRICO

1.6.1 DIAGNÓSTICO DA SOP

A SOP é considerada como uma síndrome, e não especificamente como uma


doença, uma vez que apresenta associações de sinais, sintomas e características
bioquímicas. No entanto, observa-se diferentes quadros clínicos relacionados à
síndrome que dificulta o seu diagnóstico. Assim, não se pode considerar apenas um
critério isolado para o diagnóstico da SOP (BROEKMANS, F.J et al., 2006).
Nos últimos anos, foram elaborados diversos documentos com o intuito de
padronizar os critérios utilizados para um diagnóstico mais preciso da síndrome e
propor medidas adequadas para o tratamento. O primeiro foi elaborado em 1990 pelo
National Institutes of Health (NIH). Depois, foram publicados o Consenso de
Rotterdam (2003), pela European Society of Human Reproduction and Embryology/
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American Society of Reproductive Medicine e a diretriz da AES-PCOS Society (2006),


The Androgen Excess and PCOS Society (GOODARZI, M. O. et al., 20110). O
documento divulgado pelo NIH foi o passo inicial para a uniformização do diagnóstico
e possibilitou importantes publicações sobre SOP. Os consensos de Rotterdam e da
AES-PCOS Society expandem o número de fenótipos possíveis para a síndrome,
convergindo à diagnósticos mais apropriados. O quadro mostrado abaixo apresenta
os critérios para diagnóstico da SOP, segundo cada documento (ROTTERDAM
ESHRE/ASRM, 2004; GOODMAN, N. F. et al., 2001).
Nota-se através das informações contidas no quadro 1 que os sintomas
fundamentais da SOP são o excesso androgênico clínico (hiperandrogenismo) e/ou
laboratorial (hiperandrogenemia), a disfunção menstrual e ovários policísticos. Já que
tal diagnóstico é de exclusão, torna-se importante avaliar a presença de desordens
com quadros clínicos similares apresentação clínica como hiperplasia adrenal
congênita, síndrome de Cushing, tumores secretores de androgênios, disfunção
tireoidiana e hiperprolactinemia. Além dos sintomas presentes que caracterizam
síndrome, a SOP é reconhecida, aliada a outros fatores de risco, por causar o
desenvolvimento de diabetes mellitus 2 e doenças cardiovasculares (AZZIZ, R. et al.,
2006).

1.6.2 OBESIDADE NA SOP


Estima-se que 38 a 88% das mulheres com SOP apresentam sobrepeso ou
obesidade, com maior percentual de gordura abdominal comparadas com mulheres
que possuem vida alimentar saudável (EHRMANN, D. A., 2005). Embora a obesidade
em mulheres, independente da presença da síndrome, tenha aumentado nas últimas
décadas, ela por si só não é considerada uma característica da SOP. Todavia, o
ganho de peso piora o quadro clínico e bioquímico, causando por exemplo aumento
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da pressão arterial, dislipidemia, risco de doenças cardiovasculares e resistência à


insulina (PROJETO DIRETRIZES, 2002).
A obesidade, particularmente na SOP, pode ocasionar desordens reprodutivas
relacionadas às interações entre o eixo hipófise, hipotálamo e ovário resultando em
baixas taxas de fecundidade. Sendo assim, o sobrepeso pode piorar as alterações
reprodutivas já causadas pela síndrome. Este fato destaca a importância do controle
do peso para melhora da eficácia ao tratamento da fertilidade na síndrome (TAMIMI,
W. et al., 2009).
As alterações no perfil lipídico são frequentes em mulheres com SOP
comparadas àquelas com alimentação equilibrada e apresentam padrões variados,
incluindo o aumento dos triglicerídeos (TG), do colesterol total e das lipoproteínas de
baixa densidade (LDL- colesterol), além da redução da lipoproteína de alta densidade
(HDL- colesterol). As causas destas desordens são multifatoriais com destaque para
a influência da obesidade, da RI e do hiperandrogenismo (CUPISTI, S. et al., 2008).
Ressalta-se que além da dislipidemia, portadoras de SOP apresentam outros
fatores de risco para o desenvolvimento de doenças cardiovasculares (DCV). Estudos
acerca do assunto demonstram que 65% das doenças cardiovasculares ocorrem em
indivíduos com alteração no metabolismo da glicose, e uma vez que há elevada
frequência de intolerância oral à glicose e Diabetes Mellitus tipo 2 na SOP, é esperado
que essas mulheres, que possuem a SOP, apresentem risco aumentado de DCV
(MACUT, D. et al., 2006).
Aliado a isso tudo, é consolidada a relação entre obesidade do tipo central e
aumento do risco cardiovascular na população geral e na SOP. Assim, a utilização de
medidas antropométricas para diagnóstico de obesidade central assume grande
importância na abordagem clínica de indivíduos expostos a maior risco
cardiovascular61, como é o caso das mulheres que apresentam SOP. Dentre as
variáveis antropométricas, destaca-se a medida da circunferência da cintura (CC), a
razão cintura-estatura (RCE) e o índice de LAP (Lipid Accumulation Product) (HO, S.
Y. et al., 2002).
Estudo realizado com 102 mulheres com SOP, com idade de 26,5 ± 5 anos,
analisou a eficácia dos indicadores antropométricos em predizer o risco de
desenvolvimento de DCV. A RCE foi o marcador que apresentou correlações
positivas significantes com o maior número de fatores de risco para cardiopatias.
Assim, destaca-se a importância da incorporação de marcadores antropométricos
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durante o atendimento de portadoras da síndrome para identificação e tratamento


precoce de distúrbios metabólicos, em virtude do custo reduzido, facilidade de
aferição e interpretação das medidas (RUDERMAN, N. et al., 1998).

1.6.3 ESTRATÉGIAS NUTRICIONAIS ALIADAS A REDUÇÃO DOS SINTOMAS DA


SOP
O tratamento não-farmacológico da SOP compreende modificações nos
modos de vida como dieta, exercício físico, interrupção do tabagismo e etilismo,
sendo a primeira escolha para o tratamento da SOP em mulheres com sobrepeso ou
obesidade.
O controle da obesidade consiste na redução e na manutenção da perda de
peso, bem como na prevenção no ganho de todo esse peso perdido em dado período.
A redução de 5 a 10% do peso incorre em relevantes benefícios nos resultados
clínicos de mulheres obesas da população geral e naquelas com SOP (HARBORNE,
L. R. et al., 2005).
Alguns autores notaram melhora das características reprodutivas (ciclo
menstrual, ovulação e fertilidade), metabólicas (RI e fatores de risco para DCV e DM2)
e hormonais após a redução do peso. Esses benefícios são verificados até mesmo
nas pacientes que mantém excesso de peso após a perda de peso inicial.
Entre as estratégias nutricionais para redução da obesidade na população
geral, incluindo aquelas mulheres com SOP, não há contra-argumentos sobre o fato
de que o balanço energético negativo, obtido com redução na ingestão calórica,
resulte em diminuição do peso9. No entanto, observa-se divergência sobre a melhor
forma de reduzir essa ingestão calórica e ou aumentar o gasto energético
(THOMSON, R. L. et al., 2008). A previsão da diminuição do peso para um indivíduo
é de difícil previsão, devido a variabilidade do gasto energético, composição corporal,
consumo alimentar habitual e adesão ao tratamento (TOLINO, A. et al., 2005).
O planejamento individual de dieta com déficit de 600 kcal/dia acarreta um
declínio do peso em torno de 2,5 kg por mês. As restrições calóricas mais rígidas
promovem maior perda de peso em curto prazo, porém a redução em longo prazo
não é diferente do apresentado por restrições calóricas moderadas e são de difícil
manutenção94. Entretanto, alterações no gasto energético podem ocorrer durante o
processo de redução do peso, interferindo na resposta corporal a modificação da
ingestão de energia, o que pode limitar a perda permanente do peso (VAN DAM, E.
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W. et al., 2004). Dessa maneira, muitos autores consideram intervenções nutricionais


em curto prazo mais efetivas para a redução do peso corporal.
A relação entre a composição de macronutrientes da dieta e redução do peso
em obesos tem sido estudada, destacando-se a redução ou alteração do tipo de
carboidrato (CHO), aumento do teor de proteína (PTN) e mudanças no tipo de lipídio
(LIP) consumidos (CLAESSENS, M. et al., 2009). Outras estratégias nutricionais
emergentes se referem a participação de micronutrientes na alimentação, como
cálcio, zinco, magnésio e vitamina D, no controle do peso, prevenção e
desenvolvimento de complicações metabólicas como diabetes mellitus tipo 2 e
resistência à insulina. Todavia, a efetividade do tratamento dietético associa-se à
habilidade do indivíduo em manter mudanças comportamentais na alimentação, bem
como na atividade física por toda a vida.
As estratégias nutricionais para redução do peso na SOP avaliam o efeito dela
por meio de restrição calórica de maneira isolada ou em conjunto a alterações na
composição de nutrientes.
Os trabalhos apresentados no quadro 2 relacionaram o uso de estratégias
nutricionais por meio de dieta com restrição calórica (DRC) e redução do peso.
Conforme pode ser observado, os estudos apresentaram grande variação no número
amostral de pessoas analisadas (9 a 95) e no período de duração da intervenção
nutricional (8 a 28 semanas). Destaca-se ainda diferença nas características da
amostra (IMC> 25 a > 35 kg/m²), nos marcadores antropométricos analisados e no
tipo de dieta prescrita. Contudo, todos os trabalhos destacaram redução do peso. As
9

alterações na circunferência de cintura foram verificadas em três estudos, com


redução dessa medida em dois deles e manutenção em outro.
Em relação à DRC aliada com alteração na composição de nutrientes (Quadro
3), em mulheres com SOP os trabalhos possuem desenhos experimentais diversos:
amostra de 23 a 28 pacientes, IMC> 25 kg/m² e tempo de duração de 4 a 32 semanas.
Referente a forma de intervenção, quatro estudos compararam dietas com diferentes
teores de PTN e CHO e um analisou variações entre LIP (quantidade e/ou tipo) e
CHO. Todos os trabalhos obtiveram resultados positivos quanto à redução do peso,
mas apenas um encontrou efeito adicional referentes a composição da dieta. Dessa
forma, sugere-se que a DRC por si só, sem estar aliada na composição de nutrientes,
pode ser efetiva na promoção da diminuição do peso.

Assim, infere-se que estratégias nutricionais pautadas em restrição calórica


tragam benefícios na redução do peso em pacientes com SOP, que podem ser
potencializados com a combinação de atividade física e uso de farmacológicos.
Diante da importância do peso na melhora do prognóstico da SOP, o trabalho se
justifica em avaliar, tanto em curto quanto em longo prazo, a efetividade de
intervenção nutricional individualizada no estado nutricional e no consumo alimentar
de portadoras dessa síndrome.
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CRONOGRAMA

ETAPAS Fevereiro Março Abril Maio Junho

Escolha do tema x

Levantamento de x
literatura

Montagem do projeto x

Coleta de dados x

Tratamento dos dados x

Elaboração do relatório x x
final

Revisão e relatório final x

Entrega do projeto X
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REFERÊNCIAS

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