Ebook - Guia para o Coração Antiinfarto

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Olá, leitor da Jolivi

Este é um conteúdo preparado especialmente para você que decidiu seguir um rumo diferente na con-
dução da sua saúde.

Neste relatório especial, o Dr. Lair irá te ajudar a desvendar alguns mitos da medicina que podem afetar
diretamente o seu coração.

A decisão é porque existem mitos perigosos que, apesar de permanecerem no pedestal da prática mé-
dica, podem te afastar do cuidado verdadeiro e da proteção genuína.

O Dr. Lair se debruçou em inverdades na área da e, aqui, você terá acesso a recomendações que fogem
do senso comum, mas que têm todo respaldo científico.

Está na hora de saber a verdade sobre o sal, os óleos vegetais e as gorduras. E ainda: te apresentaremos
um mineral que pode ser a chave para a virada da sua saúde.

1) O sal e o seu impacto na saúde


2) A utilização extrema dos óleos vegetais
3) O medo da gordura e as sequelas da gordurofobia

Para isso, vamos introduzir as temáticas chamando um sintoma para a conversa.

Sintoma este que é a intersecção dos tópicos acima.

A HIPERTENSÃO

Primeiro, é preciso apresentar o panorama.

De fato, a hipertensão é uma condição silenciosa, letal e que está de mãos dadas com as doenças mais
perigosas da atualidade.

Em linhas gerais, podemos dizer que a imagem acima é ilustrativa sobre o que ocorre em caso de pres-
são alta.

Os vasos sanguíneos, por motivos variados, não conseguem dar conta do fluxo de sangue.

Em decorrência disso, ocorrem espécies de “vazamentos” que podem acometer órgãos diferentes:
Se a “pane” for no coração, o resultado pode ser um infarto

No cérebro, ocorre os acidentes vasculares cerebrais, hoje chamados de encefálicos e também conhe-
cidos como derrames ou tromboses

Nas panturrilhas, por exemplo, pode aparecer em forma de trombose

Além destes efeitos colaterais, a pressão alta por si só já é uma condição de perigo, que resulta em in-
ternações.

Fizemos um levantamento no banco de dados do Ministério da Saúde e identificamos que, por hora, 9
pessoas com mais de 30 anos são hospitalizadas por não estarem com a medição na casa dos 12X8.
Veja no gráfico como se apresentam estes casos:
A culpa errada do sal
Olhando os dados acima, é possível concluir que todos estamos vulneráveis a esta condição, indepen-
dentemente da nossa idade.

E pelo fato de ser tão incidente, a pressão alta esteve e ainda está no alvo de variadas políticas públicas
e programas de saúde específicos.

Porém, na avaliação do Dr. Lair, tais políticas não são efetivas porque partem de uma única e errada pre-
missa: a de que o sal é o vilão absoluto dos hipertensos.

“Se isso fosse uma verdade absoluta, como explicamos o fato dos japoneses – os maiores consumidores
de sal do mundo – também serem considerados um dos povos mais saudáveis do planeta”?, questiona o
Dr. Lair.

Para Dr. Lair, o erro começou por dois motivos principais:

O primeiro foi que os estudos que afirmam que o aumento na ingestão de sal provoca a elevação da
pressão arterial foram realizados em animais, utilizando de 10 a 20 vezes a mais do que as doses de sal
recomendadas.

Além disso, há outro erro crucial apontado pelo Dr. Lair: “isso foi feito com sal refinado e não com o inte-
gral. E já não há mais dúvida de que o problema que acarreta danos pressóricos é proporcionado pelo
refinamento.”

Qual é a diferença?
Existe uma grande diferença entre o sal refinado e o sal integral.

No primeiro, a composição de sódio (Na) e cloreto (Cl) é maior do que a do sal integral, além de contar
com a presença de substâncias químicas (branqueadores) usadas para remover as “impurezas” e deixar
somente NaCl.

Essas substâncias nocivas são: ferrocianeto de alumínio, citrato de amônia, silicato de alumínio, ácido
sulfúrico e dextrose (glicose - açúcar refinado.

O irônico é que a retirada de minerais oligoelementos ou microminerais essenciais para o organismo é


chamada de “purificação”. E tem como objetivo principal fazer com a durabilidade do sal na gôndola dos
supermercados seja maior.

Ocorre que os minerais retirados “para purificar” são alcalinizantes (capazes de controlar a acidez no
organismo).

Além disso, a versão integral contém menos sódio e cloreto e conta ainda com muitos oligoelementos,
necessários à manutenção da homeostase (equilíbrio fisiológico).

A homeostase é o que garante que o nosso organismo vai reagir e nos proteger em caso de situação
adversa.

Trocando em miúdos, é ela que fará com que a gente mantenha a pressão adequada, independente-
mente do que ocorra em nosso meio externo e interno.
Para o Dr. Lair, esse é tema que falta discutir: há alguma vantagem terapêutica no uso do sal e principal-
mente do sal integral (não refinado) na prevenção e tratamento de doenças. E isto exige uma mudança
de paradigma.

As comprovações
O sistema de informações Cochrane – que concentra os principais dados médicos do mundo, em uma
única plataforma – analisou 57 ensaios clínicos sobre dieta baixa em sal (hipossódica), em um período
de 25 anos.

O resultado principal concluído é que a redução dos níveis pressóricos foi quase insignificante.

O efeito foi de 1,27 mmHg para a pressão sistólica e 0,54 mmHg para a pressão diastólica.

Isso significa que uma pressão arterial de 18,0X9,5 por exemplo “caiu” para 17,9X9,4

De acordo com a pesquisa, diabéticos também não são beneficiados pelas dietas hipossódicas. Pelo
contrário.

Na revisão de literatura feita pelo Dr. Lair, foi constatado que entre os portadores de diabetes tipo 2 que
adotaram dietas pobres em sal, nota-se um aumento de mortes tanto cardiovascular, quanto por todas
outras causas.

Os estudos também mostram associação de redução de sal ao aumento do LDL e uma dificuldade
maior em fazer o processo de detox.

Além disso, o baixo consumo de sal causa deficiência de magnésio, cálcio, potássio e vitaminas do gru-
po B.

Magnésio e potássio, por sinal, são conhecidos pela sua ação anti-hipertensiva.

É neste ponto que o sal integral ganha ainda mais destaque, porque ele é rico justamente nestes mine-
rais que tanto nos fazem falta.

Neste cenário, Dr. Lair afirma que reduzir a ingestão de sal na dieta não é a solução e tudo indica que
pode causar problemas adicionais à saúde.

Mas a recomendação principal é que você retire o sal refinado da sua vida e inclua as versões integrais.

A flor de sal é uma fina camada de cristais de sal marinho que se forma na cobertura das salinas na su-
perfície da água do mar. É considerado um condimento de culinária gourmet, conhecido também como
o “caviar marinho”, utilizado na preparação e finalização de receitas sofisticadas.

Sua extração artesanal faz com que contenha e concentre mais nutrientes, como ferro, zinco, iodo, po-
tássio e cálcio.
Este tipo de sal é obtido através da evaporação da água do mar e, geralmente, preserva uma certa quan-
tidade de minerais como potássio, ferro e zinco.

Contudo, no processo de evaporação grande parte de iodo é perdida, por este motivo este sal também
é iodado.

Esse sal vem da Ásia e é encontrado nos pés das montanhas do Himalaia. Seu tom rosado se deve aos
minerais presentes nele, principalmente o ferro.

Possui um custo mais elevado, mas é considerado mais saudável e puro do que o sal de cozinha comum.

Mas cuidado! Já existem muitos relatos espalhados pela internet de pessoas que compraram versões
falsas do produto e foram enganadas.

Também conhecido como Kala Namak, é obtido em reservas naturais da Índia. Devido aos compostos
de enxofre presentes em sua composição, ele tem um forte sabor sulfuroso.

O sal negro é um tipo de sal vulcânico de coloração negra, riquíssimo em ferro, cloreto de sódio, cloreto
de potássio.

De coloração avermelhada, rico em ferro e com sabor suave, pode ser acrescentado em molhos, sala-
das, vegetais e grelhados de carne vermelha. Cada grama desse sal possui em média 390 mg de sódio,
por isso não abuse na hora de temperar.
Como você pode assistir no vídeo número 2, o Dr. Lair desvendou o mito sobre o óleo canola.

Óleo que, por sinal, ganhou aval e proteção de vários profissionais da nutrição e da cardiologia, sendo
apontado – erroneamente – como o mais efetivo para proteção cardiovascular.

Tal recomendação do produto parte de um erro histórico.

Por isso, é necessário trazer alguns dados para complementar a polêmica com os óleos vegetais.

Inicialmente, é preciso esclarecer que todos os óleos vegetais comumente consumidos, de milho, de
girassol, soja, de amendoim etc, são poli-insaturados, tem ômega 6 e são pró-inflamatórios sendo asso-
ciados a muitos problemas de saúde.

Um dos mais prejudiciais é justamente um dos mais recomendados, o óleo canola.

A origem do canola
O óleo canola é derivado da Colza, planta considerada venenosa até mesmo para os animais. No início, a
Colza era usada apenas para produzir lubrificante e então foi modificada geneticamente pelo o governo
canadense para que tivesse outras finalidades, incluindo aí o uso na culinária.

Ocorre que a Colza é composta por ácido Erúcico que, quando hidrogenado parcialmente para virar o
óleo, se transforma em uma gordura trans (ácido brassídico)

Duas curiosidades sobre este tipo de óleo valem ser ressaltadas.

1) A primeira é que como não existe uma planta chamada canola, também não existe óleo ca-
nola. CANOLA é apenas uma sigla: CANadian Oil Low Acid.

2) A segunda é que a planta Colza em inglês é rapeseed (a semente que estupra).


Adicionalmente a estas características ruins sobre o óleo canola há o fato de que nenhum dos
óleos vegetais, comumente usados, reagem bem às altas temperaturas.
Veja só o que ocorre:

QUAL É A RECOMENDAÇÃO?
Em meio a todas estas ressalvas existentes, há um óleo vegetal que se destaca: o óleo de coco.

Dr. Lair Ribeiro sempre foi um defensor deste considerado superalimento funcional. Entretanto, tal de-
fesa e explanação sobre os benefícios do produto tornaram-se ainda mais necessária após os recentes
“manifestos inconsequentes e levianos sobre o óleo de coco”, feitos por entidades médicas que – infe-
lizmente – “contribuíram para deixar a população ainda mais confusa e insegura sobre a ingestão deste
superalimento”, avalia Dr. Lair.
Assim sendo, vale então destacar algumas vantagens terapêuticas e nutricionais deste tipo de óleo.

É preciso colocar luz no mito da gordura.

Tudo começou com um estudo do fisiologista Ancel Keys. A publicação foi o gatilho de uma demoniza-
ção do consumo da gordura saturada.

Keys, depois de realizar um estudo incluindo populações de 22 países, escolheu sete – Japão, Itália, País
de Gales, Inglaterra, Austrália, Canadá e Estados Unidos - para divulgar os resultados.

A seleção não foi aleatória.

Nestas sete nações, de fato, havia correlação – e não relação de causa e efeito, vale dizer - entre o au-
mento no consumo de caloria e gordura e o de mortes por doença cardíaca.

Nas últimas décadas houve um aumento substancial na venda de tênis e concomitantemente um au-
mento substancial de obesidade. Isso significa que usar tênis engorda? Correlação não significa causa!

Porém, na hora da divulgação, o pesquisador optou por ignorar os 15 países que não se ajustavam à sua
hipótese.
Além disso, Ancel Keys ignorou que Japão e Itália, países com menos mortes por doenças coronarianas
entre os sete escolhidos, tinham também menor consumo de frutose, substância comprovadamente
causadora de doença cardiovascular.

Ele descartou também o fato de que países como Finlândia e México, que consumiam quantidades
equivalentes de calorias em suas dietas, apresentavam índices de doenças coronarianas extremamente
diferentes em suas populações (24 vezes maior na Finlândia do que no México), como mostrou Jacob
Yerushalmy, contestando Ancel Keys anos depois.

Assim, nasceu uma recomendação errada de que toda e qualquer gordura são vilãs cardíacas.

Pior.

Levou os fabricantes de produtos alimentícios a também reduzirem a utilização de gordura em seus


produtos para preservar o faturamento com a população, amedrontada pela errônea possibilidade de
doenças cardiovasculares.

Com a redução da gordura, os produtos ficaram com gosto de isopor e passaram a receber a adição de
açúcar e carboidratos para serem agradáveis ao paladar.

“O açúcar, como já ficou comprovado até com ratos, é mais viciante do que a heroína. Já está conso-
lidado também que pessoas que fazem uso durante muitos anos de dietas com baixa quantidade de
gordura e alta de carboidratos têm o perfil hormonal esteroidal comprometido e um desequilíbrio dos
neurotransmissores, que pode levá-las à compulsão alimentar”, alerta Dr. Lair.

Tal crescimento da utilização do açúcar e carboidrato ajudou a impulsionar a atual e permanentemente


crescente epidemia de obesidade e doenças crônicas.

Por isso, a recomendação praxe para ter saúde do Dr. Lair é:

↑ ↓ Reduza o consumo de carboidratos

↑ Aumente o consumo de gorduras

Esse tipo de gordura atua na manutenção da integridade das membranas celulares, aumento do coles-
terol bom (HDL) e diminuição do menor (LDL) e ação oxidante ao organismo.

Do ponto de vista nutricional é considerada uma gordura de boa qualidade. Porém o consumo dos ali-
mentos ricos em gorduras monoinsaturadas deve ser moderado, pois são altamente calóricos.

Exemplos dela são: azeite, abacate, castanha-de-caju.


Ela pode ser encontrada especialmente nos alimentos de origem animal, como carnes gordurosas,
manteiga e laticínios.

Exemplos de gordura saturada: queijos amarelos, bacon, carne vermelha, frango, óleo de dendê.

É importante ter atenção ao consumo de queijos e laticínios, dado que estes são compostos por uma
proteína pro-inflamatória chamada caseína.

A gordura trans é nome que se dá à gordura vegetal quando esta passa por um processo de hidrogena-
ção natural ou industrial.

Esse tipo de gordura é altamente prejudicial à saúde por inúmeros motivos, entre eles: eleva o risco de
arteriosclerose, infarto e AVC.

Exemplo dela são: pipoca de microondas, sorvetes, salgadinhos, bolachas e todos os alimentos que
contêm margarina em sua composição.
O mineral para a hipertensão
No Brasil, a hipertensão é responsável por quatro em dez infartos, 80% dos acidentes vasculares cere-
brais e 25% dos registros de insuficiências renais graves, registro da Sociedade Brasileira de Hipertensão.

Apesar de sua incidência avassaladora (estima-se que aos 66 anos, 66% das pessoas estarão com os
níveis pressóricos alterados, índice que sobe para 77% na faixa-etária dos 77 anos), Dr. Lair é categórico:

A maioria dos casos de hipertensão não se trata de uma doença em si.

E, sim, de um sintoma.

Um sinal de que naquele corpo de pressão 14x9 há um diabetes não detectado ou uma desidratação
instalada, além de outros exemplos.

E se, de fato, é ruim o sabor que fica na boca ao saber que uma condição de saúde é responsável por
tantas mortes precoces e sequelas evitáveis, trago uma boa notícia...

Aqui, o Dr. Lair te explica porque o magnésio - conhecido por ser o maestro das reações bioquímicas do
organismo – pode ser o responsável por revolucionar (para o bem) este quadro hipertenso.

E o melhor.

Uma deliciosa iguaria, daquelas que estão entre as preferências nacionais, está entre as principais fontes
desta substância tão terapêutica e poderosa para a sua pressão.

O Maestro pouco reconhecido

A ação do magnésio faz com que ele seja considerado o maestro dos minerais.

Ele tem a ação de coordenar a orquestra que rege o ritmo do nosso organismo. Entretanto, sua interfe-
rência é ainda mais emblemática com 3 deles:

- o sódio
- o potássio
- e o cálcio

Em todo o organismo, a atuação do magnésio é de extrema importância. Porém, o coração é um mús-


culo extremamente dependente desta substância.

Ainda assim, infelizmente, a maior parte dos médicos desconhece os mecanismos fisiológicos que fa-
zem a ciência atestar que o Mg é um dos melhores antiarrítmico e anti-hipertensivo que existe, levando
em conta inclusive as opções farmacológicas.

De maneira resumida, podemos dizer que o sistema cardiovascular funciona da seguinte forma:
De acordo com o pesquisador Arnoldo Velloso da Costa – um dos principais estudiosos mundiais sobre
este nutriente – 80% da população brasileira é deficiente de Magnésio.

Não bastasse isso, naturalmente, após os 55 anos, as reservas naturais de magnésio do corpo começam
a cair. Aos 70 de idade, só absorvemos 2/3 do magnésio que absorvíamos aos 30.

Tal situação coloca na ordem do dia a necessidade de aumentar o consumo deste nutriente.

Faz- se necessário ainda adotar estratégias que facilitam a absorção do Mg e, ao mesmo tempo, barrar
hábitos que contribuem ainda mais para a deficiência de magnésio.

As razões para a sua deficiência


Conforme você assistiu nos vídeos acima, uma das razões para a população brasileira ser tão carente de
magnésio é o fato de não contarmos com vulcões em nosso território.

A presença do solo vulcânico é uma das formas de garantir que a agricultura e a água sejam enriqueci-
das por este mineral.

No entanto, há outras formas de aumentar o consumo deste ingrediente terapêutico e já vamos nos
atentar nestas alternativas.

Antes disso, é prudente ressaltar que tão importante como ampliar a ingesta de Mg é saber quais são os
mecanismos que minam as suas reservas naturais deste mineral.

Segundo o Dr. Lair Ribeiro, alguns hábitos contribuem sobremaneira para a espoliação do magnésio,
sendo estes os principais:
1) Consumo exagerado de carboidratos
O padrão alimentar atual é marcado por uma ingesta exagerada de carboidratos (massas, pães, doces
e industrializados).

Tal característica alimentar é fatal para a manutenção de doses ideias de magnésio no corpo.

Segundo o Dr. Lair, veja só o que ocorre dentro do corpo.

Todo o carboidrato, quando consumido, é eventualmente transformado em glicose.

Para cada 1 molécula de glicose ingerida são consumidos 28 átomos de magnésio.

Já no caso da frutose (um outro tipo de açúcar, utilizado especialmente pela indústria em sucos e lan-
ches), essa molécula exige o “gasto” de 56 átomos de magnésio

Recomendação

Dr. Lair também alerta para o risco do


consumo de suco de laranja, ainda que natural.

A bebida é marcada por conter um alto índice do


carboidrato e de frutose. Por isso – apesar de sua fama de
saudável – a bebida não é indicada especialmente
para hipertensos e para quem quer
combater a deficiência de magnésio.

2) Falta de sono adequado


O sono sem qualidade, uma das epidemias da atualidade, também contribui para a excreção das reser-
vas naturais de magnésio.

Por isso, é muito importante que a pessoa consiga investir no descanso para brigar contra a deficiência.

Dormir bem, necessariamente, significa fechar os olhos na hora de deitar e só abrir no dia seguinte, no
momento indicado para o despertar.

O contato com qualquer luminosidade (abajur ou luz vermelha do aparelho da TV a cabo), além da per-
manência constante de luzes azuis dos notebooks e aparelhos celulares estão entre os gatilhos do sono
nada terapêutico.
Recomendação

Para o sono de qualidade, Dr. Lair Ribeiro indica a necessidade da escuridão total
do local onde você dorme e até mesmo a utilização de máscaras caso seja impossível promover o breu.

Além disso, ele também recomenda que você converse com o seu médico sobre
a melatonina, um hormônio natural que, quando usado de maneira correta, ajuda a combater a insônia.

A redução do café (outro espoliante natural do magnésio) também é uma alternativa.

Se você toma mais do que duas ou três xícaras por dia, a sugestão é reduzir
para uma no máximo, ou nenhuma em caso de extrema sensibilidade.

No lugar do cafezinho, você pode apostar no consumo de chás de folhas


de maracujá ou melissa, que tem efeito relaxante e indutores de sono.

Eles podem ser tomados ao longo do dia e também 30 minutos antes de dormir.

3) Estresse, sempre ele


A influência negativa do estresse também é significativa para, como diz o Dr. Lair, “expulsar” o magnésio
do nosso organismo.

Isso porque, o organismo estressado produz cortisol (hormônio ligado à tensão) que é uma substância
“faminta” por este mineral.

O estresse ainda influencia no enrijecimento do corpo e na tensão do organismo.

Como o magnésio é um relaxante natural, muito requisitado para estes momentos, ele acaba sendo usa-
do em demasia, deixando desassistidos, por exemplo, os vasos sanguíneos e o próprio coração.

Recomendação

Por isso, o Dr. Lair Ribeiro reforça a importância do investimento em técnicas


de relaxamento, que exercitam para que o cérebro trabalhe “em uma outra frequência”.

Ele também bate na tecla da importância de andar descalço.

Sim, o contato do pé com o solo (especialmente grama, areia e terra)


promove uma sensação de relaxamento imediata.

O ideal é que você - diariamente - reserve entre 10 e 15 minutos para andar descalço.

Pode ser no jardim do seu prédio, em uma praça, na praia (caso seja uma
possibilidade) ou até mesmo de forma artificial.
4) Contaminação por metais tóxicos
O excesso de metais tóxicos também acaba exigindo que o “magnésio” existente no corpo trabalhe de-
mais para tentar aliviar a intoxicação.

Chumbo e mercúrio, por exemplo, acabam dando cartão vermelho para o mineral maestro.

E as fontes de intoxicação são muitas, desde cosméticos, peixes, tintas e poluição atmosférica.

Recomendação

O detox verdadeiro é uma das apostas do Dr. Lair Ribeiro


para afastar os riscos de adoecimento impostos pela
contaminação por metais tóxicos.

5) Avanço da idade e hormônios descompensados


Um dos motivos que naturalmente contribui para a deficiência de magnésio na população é o avanço da
idade e o descompasso natural de hormônios que ocorre a partir dos 35 anos.

Segundo o Dr. Lair Ribeiro, existe uma relação íntima entre deficiência de magnésio e doses não ideais
de testosterona, vitamina D3, estradiol, melatonina e o próprio cortisol.

Por isso, é muito comum que pessoas com deficiência de magnésio, simultaneamente, apresentem os
seguintes sintomas:
Vice e versa. Versa e vice
Para o Dr. Lair, é contraproducente identificar se a baixa hormonal é resultante da deficiência de magné-
sio ou vice e versa. Segundo ele, quando falamos em cuidados com a saúde, se aplica a inutilidade de
discutir quem nasceu primeiro: o ovo ou a galinha,

Deste modo, é importante que todas as pessoas invistam em uma alimentação que potencialize o con-
sumo de magnésio ou em uma suplementação monitorada.

Tudo isso para que caia por terra essa máxima de que alguns sintomas extremamente sofridos como os
descritos acima são “normais” ou “coisas da idade”.

É óbvio que em saúde, como compara o Dr. Lair, uma andorinha só não faz verão. “Não existe intervenção
única e toda ação eficiente é sempre multifatorial”, diz ele.

Ainda assim, para o Dr. Lair, seria extremamente necessário que todos os profissionais de saúde investis-
sem em estudos e informações sobre como usar o magnésio em favor dos tratamentos cardiovasculares
e para as outras doenças crônicas.

Por este motivo, a seguir, vamos explorar em especial a utilização do magnésio como um protetor à mor-
te súbita, à hipertensão primária e secundária, além de te informar quais são as principais fontes deste
maestro dos nutrientes.

Tudo isso objetivando que você consiga ter informações claras para levar ao consultório do seu cardio-
logista e, assim, consiga discutir a importância de falar sobre esta substância tão necessária e negligen-
ciada.

Talvez, uma das situações mais intrigantes sobre a brevidade da vida diz respeito às pessoas absoluta-
mente saudáveis, que enfrentam mortes súbitas e repentinas.

Homens e mulheres que não fumam, não bebem e nem são obesos, em um final de semana qualquer,
após uma pelada com os amigos, acabam enfrentado um infarto fulminante.
Apesar destes episódios estarem mais centrados nos chamados “atletas de final de semana”, não raro
temos conhecimento de mortes súbitas que acometem jovens jogadores de futebol, maratonistas entre
outros.

Sempre que tem contato com casos como este, Dr. Lair Ribeiro traz à tona a hipótese de que, no alvo
destes episódios, estão pessoas que sofriam de deficiência absoluta de magnésio e acabaram vítimas
de uma escassez de reservas naturais deste mineral no organismo.

Veja como se dá o processo no organismo.

A perigosa relação entre cálcio e potássio


A situação descrita acima é agravada ainda mais porque no Brasil há o que o Dr. Lair chama de suple-
mentação irresponsável de cálcio.

Isso porque, para que o corpo trabalhe em harmonia, é necessário que a ingestão de cálcio seja com-
patível à de magnésio.

Ocorre que, atualmente, há um excesso de consumo de cálcio por dois motivos.

O primeiro é via alimentar (leite e derivados), sem que a pessoa faça o aporte necessário de magnésio.

O segundo é que, por desconhecimento da chamada medicina desatualizada, há um estímulo desme-


dido e perigoso de suplementação de cálcio.
Isso, lamenta o Dr. Lair, torna os consumidores espécies de “bombas relógio” prestes a explodir.
O cálcio – quando consumido sozinho – “não tem GPS”.

Ou seja, sem a ajuda do magnésio (e também da vitamina k2), o cálcio não tem inteligência para ir sozi-
nho para os ossos e dentes, permanecendo nos tecidos moles.

Esta calcificação é uma das outras causas de infartos, acidentes vasculares cerebrais e também a pró-
pria pressão alta.

É neste contexto, então, que o Dr. Lair Ribeiro ressalta a necessidade de consumir cálcio e magnésio na
proporção equilibrada de 1 para 1.

Vários estudos científicos mostram que em países, como o Japão, em que a dosagem de consumo de
Mg/Ca é equilibrada há menos mortes cardíacas.

No Brasil, como é o esperado, há um desequilíbrio extremamente perigoso no consumo destes dois


minerais.

Além disso, alguns hábitos e comidas são marcados por esta desproporcionalidade.
Apesar das opções equilibradas citadas acima, Dr. Lair afirma que as melhores fontes naturais de mag-
nésio são duas.

Popeye estava certo


A grande recomendação do Dr. Lair é para que você faça o consumo diário, em todas as refeições, de
vegetais de cor verde escuro

Couve, Brócolis, Couve de Bruxelas, por exemplo, são caracterizados por terem a presença marcante de
Mg.

Entretanto, de todos eles, o mais rico em magnésio é o espinafre.

Em cada 100 gramas de espinafre, existem 83g de magnésio.

Nozes

Outra sugestão do médico da sáude natural é o consumo diário e nozes (entre 5 a 6 unidades por dia).

O surpreendente remédio natural

Porém, de acordo com o Dr. Lair Ribeiro, a melhor e maior fonte natural de magnésio é o cacau, na forma
de chocolate amargo.

Quem dá o status ao chocolate de superalimento é o cacau.

A presença de leite, açúcar branco refinado, xarope de milho e outras substâncias ANULA o efeito tera-
pêutico deste alimento.

Não adianta, portanto, se enganar.

A recomendação do Dr. Lair é do consumo diário, de no máximo 60 gramas, de chocolate que tenha teor
superior a 75% de cacau.

Já existem marcas que oferecem a guloseima utilizando apenas 4 ingredientes para a fabricação, sendo
estas as mais recomendadas.

O magnésio e a sua pressão


Saber da existência destas fontes naturais de magnésio, atrelado ao fato de que tal mineral é um impor-
tante aliado do combate da sua pressão alta, torna o manejo desta condição de saúde um pouco menos
árduo e perfeitamente possível.

Isto é importante porque o Dr. Lair Ribeiro ressalta que a hipertensão só é solucionada quando médico e
paciente fazem um pacto para regular este sintoma.

Neste pacto, reforça o Dr. Lair, é preciso levar algumas situações em conta.

A primeira delas é derrubar o mito de que o sal, única e exclusivamente, é o vilão absoluto da pressão
alta.
Se você chegou até aqui e ainda acredita que o tempero é o grande inimigo da marca superior a 12 X8,
temos que te explicar e desmistificar este conceito de que o sal é maligno.

Em linhas gerais, pode-se citar que o problema não está no sal em si, mas tão somente no cloreto de
sódio, o sal refinado.

Caso, em vez do sal comum, você utilize a versão integral (sal rosa do Himalaia ou sal marinho, por exem-
plo), não há comprometimento pressórico.

Ao contrário.

Estes tipos de sais são ricos em magnésio e até ajudam a controlar a pressão, conforme explica o Dr. Lair.

Além disso, o Dr. Lair reforça que a hipertensão pode ser sintoma de outros problemas de saúde, todos
eles reversíveis e amenizados pela ingesta ideal do “maestro dos minerais”.

São estas as condições que comumente elevam a pressão:

Além disso, alguns medicamentos também são responsáveis por elevar a pressão, sendo eles:

- Remédios para a gripe


- Descongestionante nasal
- Pílula anticoncepcional
- Anti-inflamatórios

Vale ressaltar que, como todo o remédio sintético, os anti-hipertensivos também são marcados por efei-
tos colaterais não desejáveis, entre eles:
- taquicardia
- espoliação do magnésio (um baita paradoxo!)
- disfunção erétil
- Angiodema
- tosse seca
- fadiga muscular
- asma
- queda de cabelo
- depressão

Recomendação

Em hipótese nenhuma, Dr. Lair recomenda que você pare de tomar os


medicamentos por conta própria, sem que isso seja feito em parceria
com o profissional de saúde que te acompanha.

A orientação principal é que você primeiro inicie a mudança de hábitos,


aumente a ingesta de fontes naturais de magnésio, melhore os seus
hábitos de vida e, paulatinamente, negocie a retirada da medicação
avaliando os prós e contras.

O combo que te favorece

Além do foco nas fontes naturais de magnésio, Dr. Lair Ribeiro recomenda que - caso em comum acordo
com o seu médico – você ateste a necessidade de suplementar, é importante ficar atento às seguintes
opções:

- Cloreto de magnésio – é o mais comum e mais acessível. Toda dosagem é individual, mas você pode,
caso tenha o aval médico, diluir 33 gramas de cloreto de magnésio em 1 litro de água. Colocar na gela-
deira e tomar dois cálices de 30ml por dia

- Magnésio Glicina – o melhor para suplementação, especialmente se for quelado com aminoácido
glicina para evitar comprometimentos intestinais. A dosagem definida é sempre individual, mas em geral
os especialistas trabalham com 600 mg diários.

- Sulfato de magnésio – utilizado principalmente em ambiente hospitalar para tratar gestantes hiperten-
sas ou situações de pré-eclâmpsia e eclampsia.

- Magnésio Dimalato (também acessível) e em dosagem a ser discutida individualmente.


Outro ponto de atenção é que, sozinho, o magnésio não é um operador de milagres.

Existe um combo de substâncias que ampliam a eficiência do maestro dos minerais, entre eles:

Vitamina B6

É a “melhor amiga” do magnésio e ajuda em sua absorção. São fontes naturais de B6

Ômega 3

Uma das suplementações, em cápsulas, mais recomendada para todas as pessoas que estão em busca
de mais saúde. É preciso que seja um ômega de qualidade, que tenha dosagens adequadas de dois
compontes DHA e EPA.

Glutationa

Muito eficiente para combater o estresse, ajudar no processo de detox e assim estimular a retenção de
magnésio.

Os alimentos que mais ajudam na indução de glutationa são os que têm na sua constituição cisteína,
glicina e ácido glutâmico.

Vitamina D3

Também de extrema importância para a saúde.


Como medir a pressão em casa

O Dr. Lair reforça que é importante que você saiba fazer o monitoramento da sua pressão em casa, tanto
para que consiga identificar quais são os gatilhos que despertam a sua hipertensão, bem como para que
você possa atestar a interferência da suplementação de produtos naturais no controle deste sintoma.

A melhor forma para medir a pressão, segundo o Dr. Lair, é a seguinte:

- Faça 5 respirações profundas antes de medir a pressão

- Certifique-se de que você está sentado, com os pés apoiados no chão

- Utilize sempre um aparelho que tenha manguito de braço e medidor automático e que seja
adequado para o seu porte físico

- Preste atenção para sempre utilizar o mesmo braço nas medições

- Meça três vezes em sequência, descartando a maior e a menor medição

- Faça a medição somente duas vezes por semana e, para o seu controle, utilize a média do mês

- Caso o aparelho seja automático, não se esqueça de periodicamente fazer a manutenção na


rede autorizada para evitar desperdícios.

Esperamos que você aproveite este relatório!

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