Trabalho - Fisiologia UCM
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Estudante:
Docente:
Introdução 0.5
Discussão 0.5
Conclusão 0.5
Bibliografia 0.5
Objectivos........................................................................................................................................4
1.1. Geral.....................................................................................................................................4
1.2. Específicos............................................................................................................................4
2. Metodologia..............................................................................................................................4
3. Principais adaptações...............................................................................................................6
3. 1. Adaptações musculares........................................................................................................6
4. Conclusão.................................................................................................................................8
5. Referências Bibliográficas.......................................................................................................9
1. Introdução
Objectivos
1.1. Geral
Identificar e descrever as principais adaptações aos diferentes exercícios
1.2. Específicos
Analisar cada uma das adaptações e como serão aplicadas;
Descrever os aspectos positivos e negativos da adaptação aos diferentes exercícios;
Verificar o impacto das adaptações nos diferentes níveis etários.
2. Metodologia
Conforme Lakatos e Marconi (2007), Método é o “caminho pelo qual se chega a determinado
resultado, ainda que esse caminho não tenha sido fixado de antemão de modo reflectido e
deliberado”. Para elaboração deste trabalho recorreu-se a pesquisa bibliográfica.
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Segundo Brum et al. (2004) nos exercícios estáticos, as adaptações agudas têm compatibilidade
com a elevação da frequência cardíaca, pausa ou até mesmo diminuição do volume sistólico e
um menor acréscimo do débito cardíaco. Em contrapartida, destaca-se o relativo aumento da
resistência vascular periférica, a qual tem como resultado o aumento acentuado da pressão
arterial. Tais consequências acontecem porque a contracção muscular preservada no decorrer da
contracção isométrica proporciona bloqueio mecânico do fluxo sanguíneo muscular.
Durante a actividade física ocorre uma quebra do equilíbrio homeostático, o organismo tenta se
adaptar a este desequilíbrio, alterando vários parâmetros bioquímicos, fisiológicos e
biomecânicos, Se a actividade física passa a ser rotineira estas alterações tendem a permanecer
enquanto esta rotina for mantida (Nóbrega, 1987).
Os exercícios de força, como levantamento de peso, envolvem uma menor massa muscular em
comparação aos exercícios de resistência citados anteriormente, mas a contracção muscular é
levada até a exaustão com um número de repetições geralmente inferior a vinte. A contracção
isométrica com cargas mais pesadas promove obstrução mecânica do fluxo sanguíneo muscular,
levando ao aumento da resistência vascular sistémica e da pressão arterial (PA sistólica superior
a 250 mmHg é comummente encontrada durante esse tipo de exercício) nestes atletas
(FERNANDES T, et al., 2015).
Adaptações crónicas: são aquelas que ocorrem após a sistemática realização de actividade
física. Exemplos: bradicardia, hipertrofia muscular, aumento massa magra, aumento da
potência aeróbia, aumento da densidade mineral óssea.
3. Principais adaptações
Cardio pulmonares
Musculares
Ósseas
Articulares
Ligamentares
3. 1. Adaptações musculares
Por hipertrofia, ou seja, pelo aumento do volume das células musculares. Isto é
consequência do aumento do número de filamentos de actina, miosina e de sarcômeros.
Por hiperplasia, ou seja, ocorre o aumento do número de células no músculo. As
pesquisas actuais, indicam, que em humanos isto só ocorre com o uso de esteróides
anabólicos.
Segundo Achutti & Azambuja (2004) até 2020 umas das maiores causas de morte no
envelhecimento serão as doenças cardiovasculares, dentre elas a hipertensão arterial. A
hipertensão arterial, a obesidade, os hábitos alimentares inadequados e o sedentarismo também
são factores que estão associados ao aumento do risco.
O exercício físico provoca uma série de adaptações fisiológicas no sistema cardiovascular, que
podem melhorar o estado geral de saúde e diminuir o risco de morte. As adaptações são
classificadas como agudas e crônicas (RONDO E BRUM, 2003).
Os efeitos fisiológicos que o exercício físico causa ao organismo podem ser classificados em
agudos imediatos, agudos tardios e crónicos. Carmo et al (2007) apud RIZETTO (2010) definem
efeitos agudos como “respostas que acontecem em associação directa com a sessão do exercício
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A definição “exercício resistido” vem sendo comummente utilizada por profissionais da área da
saúde, contudo, para os educadores físicos e praticantes os exercícios resistidos são
popularmente conhecidos como exercícios com pesos, de força ou musculação, onde são
desenvolvidos a partir da contraposição da musculatura alvo, a uma força externa, força essa que
pode ser oferecida de forma manual, maquinal, elástica ou a própria massa do corporal (Fojaz et
al, 2003).
Por vários anos, apenas os exercícios aeróbios eram recomendados e utilizados para a melhora e
manutenção da saúde cardiovascular, contudo, até então, os exercícios resistidos eram ignorados
quando a preocupação estava voltada para o sistema cardiovascular (FORJAZ et al, 2010.).
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4. Conclusão
Findado o trabalho, conclui-se que qualquer actividade física é benéfica para a saúde e qualidade
de vida das pessoas. O ser humano evoluiu e se adaptou durante milhões de anos para ter uma
vida fisicamente activa. Romper com este processo (adaptativo e evolutivo) é abrir as portas para
doenças, especialmente, as crónicas degenerativas.
Durante a actividade física ocorre uma quebra do equilíbrio homeostático, o organismo tenta se
adaptar a este desequilíbrio, alterando vários parâmetros bioquímicos, fisiológicos e
biomecânicos, Se a actividade física passa a ser rotineira estas alterações tendem a permanecer
enquanto esta rotina for mantida.
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5. Referências Bibliográficas
Armstrong, Neil (1998). O Papel da Escola na Promoção de Estilos de Vida Activos. In L. Rocha
& J. Barata (Eds.). A Educação Para a Saúde – O Papel da Educação Física Na Promoção de
Estilos de Vida Saudáveis. (pp.3-17) Lisboa: Omniserviços, Representações e Serviços, Lda.
LAKATOS, Eva Maria & MARCONI, Marina de Andrade. Metodologia Científica. 7ª Edição.
São Paulo: Atlas Editora, 2007.
Polito MD, Simão R, Nóbrega ACL, Farinatti PTV. Pressão arterial, freqüência cardíaca e duplo-
produto em séries sucessivas do exercício de força com diferentes intervalos de recuperação. Ver
Port Ciências Desp. 2004;4:7-15.
FERNANDES T, et al. Aerobic exercise training promotes physiological cardiac remodeling
involving a set of microRNAs. American Journal of Physiology-Heart and Circulatory
Physiology, 2015; 309(4): 543-552.
ANTONUCCI, T. C. (2001, 4th ed.). Social relations: An examination of social networks, social
support, and sense of control. In J. E. Birren & K. W. Schaie (Eds.), Handbook of the
psychology of aging. (pp. 427-453). : Academic.