Trabalho - Fisiologia UCM

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Universidade Católica de Moçambique

Instituto de Educação a Distância

Adaptação cardiovascular aos diferentes tipos de exercícios

Estudante:

Sandra Salé Victorino

Docente:

Licenciatura em Educação Física, Antropologia


de Desporto 4o Ano

Quelimane, Maio, 2022


Categorias Indicadores Padrões Classificação
Pontuação Nota do Subtotal
máxima tutor
Estrutura Aspetos Capa 0.5
organizacionais
Índice 0.5

Introdução 0.5

Discussão 0.5

Conclusão 0.5

Bibliografia 0.5

Conteúdo Introdução Contextualização 1.0


(Indicação clara do
problema)
Descrição dos objetivos 1,0
Metodologia adequada 2,0
ao objeto do trabalho

Análise e Articulação e domínio 2.0


discussão do discurso académico
(expressão escrita
cuidada, coerência /
coesão textual)

Revisão bibliográfica 2.0


nacional e
internacionais
relevantes na área de
estudo

Exploração dos dados 2.0

Conclusão Contributos teóricos 2.0


práticos

Aspetos gerais Formatação Paginação, tipo de 1.0


tamanho de letra,
paragrafo, espaçamento
entre linhas

Referências Normas APA 6ª Rigor e coerência das 4.0


bibliográficas edição em citações citações/referências
e bibliográficas bibliográficas
Índice
1. Introdução.................................................................................................................................4

Objectivos........................................................................................................................................4

1.1. Geral.....................................................................................................................................4

1.2. Específicos............................................................................................................................4

2. Metodologia..............................................................................................................................4

2.1. Adaptação cardiovascular aos diferentes tipos de exercícios...............................................5

2.2. Tipos de adaptações físicas...................................................................................................5

3. Principais adaptações...............................................................................................................6

3. 1. Adaptações musculares........................................................................................................6

3. 2.Exercício resistido cardiovascular.........................................................................................6

4. Conclusão.................................................................................................................................8

5. Referências Bibliográficas.......................................................................................................9
1. Introdução

Neste presente trabalho da cadeira de fisiologia abordar-se-á acerca da Adaptação cardiovascular


aos diferentes tipos de exercícios A ausência de uma actividade física sistemática conduz a
problemas de insuficiência motora, trazendo malefícios para a saúde. Torna-se extremamente
necessário fomentar e valorizar as práticas de actividade física, de forma a encaminhar as
crianças para modos de vida saudáveis. Pensamos que um acompanhamento correcto por pessoas
eficientes deve ocorrer logo nas primeiras idades, de forma a proporcionar um desenvolvimento
e aprendizagem das habilidades motoras fundamentais, fornecendo competências básicas que
possam assegurar a futura autonomia dos alunos na gestão da sua própria actividade física.

No contexto escolar, a Educação Física deverá estimular a criança oferecendo actividades


diversificadas e compatíveis com as suas características e necessidades, visando um
desenvolvimento multilateral nas diferentes dimensões bio, psico, sócio, e ou cultural.

Objectivos
1.1. Geral
 Identificar e descrever as principais adaptações aos diferentes exercícios
1.2. Específicos
 Analisar cada uma das adaptações e como serão aplicadas;
 Descrever os aspectos positivos e negativos da adaptação aos diferentes exercícios;
 Verificar o impacto das adaptações nos diferentes níveis etários.
2. Metodologia

Conforme Lakatos e Marconi (2007), Método é o “caminho pelo qual se chega a determinado
resultado, ainda que esse caminho não tenha sido fixado de antemão de modo reflectido e
deliberado”. Para elaboração deste trabalho recorreu-se a pesquisa bibliográfica.
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2.1. Adaptação cardiovascular aos diferentes tipos de exercícios

Segundo Brum et al. (2004) nos exercícios estáticos, as adaptações agudas têm compatibilidade
com a elevação da frequência cardíaca, pausa ou até mesmo diminuição do volume sistólico e
um menor acréscimo do débito cardíaco. Em contrapartida, destaca-se o relativo aumento da
resistência vascular periférica, a qual tem como resultado o aumento acentuado da pressão
arterial. Tais consequências acontecem porque a contracção muscular preservada no decorrer da
contracção isométrica proporciona bloqueio mecânico do fluxo sanguíneo muscular.

O sistema cardiovascular é composto por um acoplamento permanente de uma bomba, um ciclo


de compartimento de grande pressão, canais de mudança e o ciclo de recolhimento e de volta de
menor pressão (MCARDLE, 2011). Faz a integração do corpo como uma unidade, tem como
principal função fornecer nutrientes para corpo, remoção de calor, balanço hídrico, faz o
transporte de gases e hormónios (MCARDLE, 2011).

Durante a actividade física ocorre uma quebra do equilíbrio homeostático, o organismo tenta se
adaptar a este desequilíbrio, alterando vários parâmetros bioquímicos, fisiológicos e
biomecânicos, Se a actividade física passa a ser rotineira estas alterações tendem a permanecer
enquanto esta rotina for mantida (Nóbrega, 1987).

Os exercícios de força, como levantamento de peso, envolvem uma menor massa muscular em
comparação aos exercícios de resistência citados anteriormente, mas a contracção muscular é
levada até a exaustão com um número de repetições geralmente inferior a vinte. A contracção
isométrica com cargas mais pesadas promove obstrução mecânica do fluxo sanguíneo muscular,
levando ao aumento da resistência vascular sistémica e da pressão arterial (PA sistólica superior
a 250 mmHg é comummente encontrada durante esse tipo de exercício) nestes atletas
(FERNANDES T, et al., 2015).

2.2. Tipos de adaptações físicas


 Adaptações agudas: são aquelas que acontecem durante e imediatamente após a actividade
física. Podem ser fisiológicas ou biomecânicas. Exemplos: aumento da frequência cardíaca e
da pressão; aumento da temperatura corporal; aumento da frequência respiratória.
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 Adaptações crónicas: são aquelas que ocorrem após a sistemática realização de actividade
física. Exemplos: bradicardia, hipertrofia muscular, aumento massa magra, aumento da
potência aeróbia, aumento da densidade mineral óssea.
3. Principais adaptações
 Cardio pulmonares
 Musculares
 Ósseas
 Articulares
 Ligamentares
3. 1. Adaptações musculares
 Por hipertrofia, ou seja, pelo aumento do volume das células musculares. Isto é
consequência do aumento do número de filamentos de actina, miosina e de sarcômeros.
 Por hiperplasia, ou seja, ocorre o aumento do número de células no músculo. As
pesquisas actuais, indicam, que em humanos isto só ocorre com o uso de esteróides
anabólicos.

Segundo Achutti & Azambuja (2004) até 2020 umas das maiores causas de morte no
envelhecimento serão as doenças cardiovasculares, dentre elas a hipertensão arterial. A
hipertensão arterial, a obesidade, os hábitos alimentares inadequados e o sedentarismo também
são factores que estão associados ao aumento do risco.

A pressão arterial, singularmente, mais elevada sobrecarrega, permanentemente, o sistema


vascular e se não for tratada, pode lesionar os vasos arteriais e resultarem em doenças cardíacas,
insuficiência renal e acidente vascular cerebral (MCARDLE, 2011).

O exercício físico provoca uma série de adaptações fisiológicas no sistema cardiovascular, que
podem melhorar o estado geral de saúde e diminuir o risco de morte. As adaptações são
classificadas como agudas e crônicas (RONDO E BRUM, 2003).

3. 2.Exercício resistido cardiovascular

Os efeitos fisiológicos que o exercício físico causa ao organismo podem ser classificados em
agudos imediatos, agudos tardios e crónicos. Carmo et al (2007) apud RIZETTO (2010) definem
efeitos agudos como “respostas que acontecem em associação directa com a sessão do exercício
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físico”, e completam, os efeitos peri e pós-imediato ao exercício, como elevação da frequência


cardíaca, da ventilação pulmonar e sudorese, são os efeitos agudos imediatos; enquanto os
efeitos agudos tardios são os que ocorrem ao longo das primeiras 24 ou 48 horas que se seguem a
uma sessão de exercício.”

A definição “exercício resistido” vem sendo comummente utilizada por profissionais da área da
saúde, contudo, para os educadores físicos e praticantes os exercícios resistidos são
popularmente conhecidos como exercícios com pesos, de força ou musculação, onde são
desenvolvidos a partir da contraposição da musculatura alvo, a uma força externa, força essa que
pode ser oferecida de forma manual, maquinal, elástica ou a própria massa do corporal (Fojaz et
al, 2003).

Os efeitos crónicos resultam da exposição frequente e regular às sessões de exercícios e


representam aspectos morfofuncionais que diferenciam um indivíduo fisicamente treinado de
outro sedentário, como a bradicardia relativa de repouso, a hipertrofia muscular, a hipertrofia
fisiológica do ventrículo esquerdo e o aumento do consumo máximo de oxigénio (VO2 máximo)
(MARIA; GONGALVES, 2009).

Por vários anos, apenas os exercícios aeróbios eram recomendados e utilizados para a melhora e
manutenção da saúde cardiovascular, contudo, até então, os exercícios resistidos eram ignorados
quando a preocupação estava voltada para o sistema cardiovascular (FORJAZ et al, 2010.).
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4. Conclusão

Findado o trabalho, conclui-se que qualquer actividade física é benéfica para a saúde e qualidade
de vida das pessoas. O ser humano evoluiu e se adaptou durante milhões de anos para ter uma
vida fisicamente activa. Romper com este processo (adaptativo e evolutivo) é abrir as portas para
doenças, especialmente, as crónicas degenerativas.

As causas desta doença epidémica resultam de um desequilíbrio entre ingestão calórica,


dispêndio energético e de questões de ordem genética. São sobretudo os factores relativos ao
envolvimento e não os de ordem genética que apresentam um papel mais preponderante no
aumento da obesidade, nomeadamente, os relacionados com os estilos de vida sedentários tão
característicos das crianças de hoje (Dietz, 2002).

Durante a actividade física ocorre uma quebra do equilíbrio homeostático, o organismo tenta se
adaptar a este desequilíbrio, alterando vários parâmetros bioquímicos, fisiológicos e
biomecânicos, Se a actividade física passa a ser rotineira estas alterações tendem a permanecer
enquanto esta rotina for mantida.
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5. Referências Bibliográficas

Armstrong, Neil (1998). O Papel da Escola na Promoção de Estilos de Vida Activos. In L. Rocha
& J. Barata (Eds.). A Educação Para a Saúde – O Papel da Educação Física Na Promoção de
Estilos de Vida Saudáveis. (pp.3-17) Lisboa: Omniserviços, Representações e Serviços, Lda.

LAKATOS, Eva Maria & MARCONI, Marina de Andrade. Metodologia Científica. 7ª Edição.
São Paulo: Atlas Editora, 2007.

Polito MD, Simão R, Nóbrega ACL, Farinatti PTV. Pressão arterial, freqüência cardíaca e duplo-
produto em séries sucessivas do exercício de força com diferentes intervalos de recuperação. Ver
Port Ciências Desp. 2004;4:7-15.
FERNANDES T, et al. Aerobic exercise training promotes physiological cardiac remodeling
involving a set of microRNAs. American Journal of Physiology-Heart and Circulatory
Physiology, 2015; 309(4): 543-552.
ANTONUCCI, T. C. (2001, 4th ed.). Social relations: An examination of social networks, social
support, and sense of control. In J. E. Birren & K. W. Schaie (Eds.), Handbook of the
psychology of aging. (pp. 427-453). : Academic.

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