Educação Básica e Suas Práticas de Ensino
Educação Básica e Suas Práticas de Ensino
Educação Básica e Suas Práticas de Ensino
PRÁTICAS DE ENSINO
PROF.A DRA. CÁSSIA REGINA DIAS PEREIRA
Prof. Me. Ricardo Benedito de Oliveira
REITOR
Reitor:
Prof. Me. Ricardo Benedito de
Oliveira
Pró-reitor:
Prof. Me. Ney Stival
Diretora de Ensino a Distância:
Prezado (a) Acadêmico (a), bem-vindo Profa. Ma. Daniela Ferreira Correa
(a) à UNINGÁ – Centro Universitário Ingá.
PRODUÇÃO DE MATERIAIS
Primeiramente, deixo uma frase de Só-
crates para reflexão: “a vida sem desafios não Diagramação:
vale a pena ser vivida.” Alan Michel Bariani/
Thiago Bruno Peraro
Cada um de nós tem uma grande res-
ponsabilidade sobre as escolhas que fazemos, Revisão Textual:
e essas nos guiarão por toda a vida acadêmica
Gabriela de Castro Pereira/
e profissional, refletindo diretamente em nossa
Letícia Toniete Izeppe Bisconcim/
vida pessoal e em nossas relações com a socie-
Mariana Tait Romancini
dade. Hoje em dia, essa sociedade é exigente
e busca por tecnologia, informação e conheci-
Produção Audiovisual:
Eudes Wilter Pitta /
mento advindos de profissionais que possuam Heber Acuña Berger/
novas habilidades para liderança e sobrevivên- Leonardo Mateus Gusmão Lopes/
cia no mercado de trabalho. Márcio Alexandre Júnior Lara
De fato, a tecnologia e a comunicação Gestão da Produção:
têm nos aproximado cada vez mais de pessoas, Kamila Ayumi Costa Yoshimura
diminuindo distâncias, rompendo fronteiras e
nos proporcionando momentos inesquecíveis. Fotos:
Assim, a UNINGÁ se dispõe, através do Ensino Shutterstock
a Distância, a proporcionar um ensino de quali-
dade, capaz de formar cidadãos integrantes de
uma sociedade justa, preparados para o mer-
cado de trabalho, como planejadores e líderes
atuantes.
© Direitos reservados à UNINGÁ - Reprodução Proibida. - Rodovia PR 317 (Av. Morangueira), n° 6114
ENSINO A DISTÂNCIA
01
UNIDADE
A EDUCAÇÃO BÁSICA
NO BRASIL
PROF.A DRA. CÁSSIA REGINA DIAS PEREIRA
SUMÁRIO DA UNIDADE
INTRODUÇÃO ............................................................................................................................................................. 4
A EDUCAÇÃO: UM DIREITO BÁSICO ........................................................................................................................ 5
EVOLUÇÃO DA EDUCAÇÃO NO BRASIL .................................................................................................................. 12
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ENSINO A DISTÂNCIA
INTRODUÇÃO
Nesta unidade, vamos estudar os fundamentos sociológicos, filosóficos, econômicos e
políticos que contextualizam a relação da educação, com o estado e com a sociedade. A legislação
constitucional brasileira e sua vinculação com a organização do sistema educacional no Brasil.
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ENSINO A DISTÂNCIA
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A família constitui o primeiro lugar de toda e qualquer educação e assegura, por isso,
a ligação entre o afetivo e o cognitivo, assim como a transmissão de valores e de normas de
convivência social. A socialização pressupõe o respeito à pluralidade das culturas que coexistem
na escola, cada um com características próprias e diferentes manifestações. A educação não
começa na escola, mas nasce antes, no seio familiar.
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É importante que os pais tenham consciência de seu papel na formação de seus filhos
e clareza na maneira de conduzir os mesmos. “[...] Os comportamentos inadequados muitas
vezes são clamores que imploram a presença, o carinho e a atenção dos pais” (CURY, 2003, p.43
e 44). Quanto ao fato da família ter por função socializar a criança e adapta-la à convivência na
sociedade, este fato se dá oferecendo e ensinando os modelos de comportamento adotados em
sua cultura, tais como valores, atitudes, formação do caráter e características pessoais.
Algumas regras e normas que regem a família devem, no entanto, ser claramente
enunciadas, especialmente aquelas que dizem a respeito à formação de hábitos
relativos a uma vida saudável, responsável e ética. A referência básica necessita
ser o processo pessoal do educando, a fim de que se perceba claramente o que se
poderá fazer para ajudá-lo, instaurando-se um diálogo capaz de envolver família
e escola (ZAGURY, 2002 p.149).
A educação ativa formal é dada pela escola. Porém, a educação global é feita a oito
mãos: pela escola, pais e o próprio adolescente. Se a escola exige o cumprimento
de regras, mas o aluno indisciplinado tem o apoio dos pais, acaba funcionando
como um casal que não chega a um acordo quanto à educação da criança. O
filho vai tirar lucro da discordância pais/escola da mesma forma que se aproveita
das divergências entre o pai e a mãe (TIBA, 1996, p. 140).
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Assista:
Debate e as reflexões sobre o direito à educação
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Aos ideais de liberdade, fraternidade, e igualdade dos homens perante a lei exaltados e
defendido pela revolução de 1789, vieram somar-se nos séculos XIX, XX e XXI, os desdobramentos
de sucessivas legislações e documentos que ratificaram e complementaram a Declaração Universal
dos Direitos Humanos de 1948, nas quais a figura o homem é valorizada e defendida acima dos
interesses dos sistemas de governo, filosofias políticas, econômicas ou de qualquer outra ordem.
Os direitos humanos assumiram na modernidade e pós- modernidade uma consciência plena e
universal. “Os direitos humanos estão acima das modalidades de governo, das formas de Estado
e dos sistemas políticos” (KELLY, s/d, p.15).
http://www.historia.uff.br/nec/revolucao-francesa-e-questao-da-
-educacao-publica-discursos-pedagogicos-que-permanecem
Acesso em: 27 out. 2017
Artigo XXVI
1. Todo ser humano tem direito à instrução. A instrução será gratuita, pelo menos
nos graus elementares e fundamentais. A instrução elementar será obrigatória.
A instrução técnico-profissional será acessível a todos, bem como a instrução
superior, esta baseada no mérito.
2. A instrução será orientada no sentido do pleno desenvolvimento da
personalidade humana e do fortalecimento do respeito pelos direitos humanos
e pelas liberdades fundamentais. A instrução promoverá a compreensão, a
tolerância e a amizade entre todas as nações e grupos raciais ou religiosos, e
coadjuvará as atividades das Nações Unidas em prol da manutenção da paz.
3. Os pais têm prioridade de direito na escolha do gênero de instrução que será
ministrada a seus filhos (ONU, DUDH 1948, p. 14).
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O Brasil é signatário da Carta das Nações Unidas, está vinculado formal e juridicamente
ao pacto de princípios por ela preconizado. O Estado brasileiro deverá atender aos seus preceitos
que se situam à margem das preferências ideológicas e partidárias, garantindo a todos os seus
cidadãos os direitos por ela preconizados. Aqui destacamos a responsabilidade do Estado em
oferecer e garantir uma educação de qualidade que atenda às necessidades de toda a nação
brasileira.
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O quadro que se instalou durante o império com relação a estrutura pública de educação
no Brasil foi caótico.
Com o fim da oligarquia o Estado passou a ter uma ação mais intervencionista em todos
os setores da vida nacional. No processo de organização da educação um dos primeiros atos foi a
criação do Ministério da Educação e Saúde Pública em 1930 e do Conselho Nacional de educação
em 1931. Francisco Campos foi o primeiro ministro do MESP, sob a sua orientação foi implanta
a reforma do ensino secundário.
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Somente com a Constituição de 1934, a educação passou a ser matéria obrigatória nos
textos constitucionais. Foi criada a Associação Brasileira de Educação (ABE) e está reivindicou a
Apesar dos esforços dos educadores da ABE, as circunstâncias políticas do país não
favoreceram para que a lei fosse efetivamente cumprida e o sistema educação previsto na carta de
1934 não se concretizou.
h t t p : // w w w. p p e . u e m . b r / x x i v u n i v e r s i t a s / a n a i s / t r a b a -
lhos/e_6/6-005.pdf
Acesso em 28/10/2017
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A Carta Constitucional de 1937 refletiu mais uma vez o momento político vivido pelo
país, apesar de ter em seu texto um capítulo também dedicado á educação, não confirmou os
compromissos da Constituição anterior. A educação deixou de configurar no texto constitucional
como um direito de todos, e abriu-se à iniciativa privada. Ela inverteu as tendências democráticas
da anterior, o estado desincumbiu-se da educação pública assumindo papel subsidiário. Existia a
escola pública paga e o caixa escolar.
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A Lei de Diretrizes e Bases da Educação nº 5.692/71 foi baseada na racionalização dos fins
e dos meios, de acordo com modelo empresarial próprio do sistema capitalista, segundo Aranha
(1996).
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Figura 11 – Aprovação da Lei 5692/71. Fonte: Serravale, Góis, Leite, Falcão e Gonçalves (2016).
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02
UNIDADE
A LEGISLAÇÃO EDUCACIONAL
BRASILEIRA E A EDUCAÇÃO
BÁSICA
PROF.A DRA. CÁSSIA REGINA DIAS PEREIRA
SUMÁRIO DA UNIDADE
INTRODUÇÃO ........................................................................................................................................................... 22
LEGISLAÇÃO EDUCACIONAL .................................................................................................................................. 23
POLÍTICAS PARA A EDUCAÇÃO INCLUSIVA ......................................................................................................... 30
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INTRODUÇÃO
Nesta unidade faremos uma análise das Leis de Diretrizes e Bases e suas contribuições
para a formação integral do aluno e a política de educação inclusiva. Com a promulgação da
Lei nº 9.394 sancionada em 20 de dezembro de 1996, o processo de democratização da escola
pública foi dinamizado, objetivando regulamentar os princípios educacionais estabelecidos pela
Constituição Federal de 1988 e para que a mesma seja cumprida se faz necessário o conhecimento
e participação da comunidade nas tomadas de decisão dentro e fora do âmbito escolar.
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LEGISLAÇÃO EDUCACIONAL
A educação de um modo geral não é autônoma em relação ao seu contexto, depende
das transformações sociais, econômicas e principalmente políticas. As políticas que regem a
educação brasileira estão acopladas ao modo de produção capitalista, ou seja, está organizada de
acordo com as necessidades da sociedade.
A sociedade brasileira parece ser amplamente conduzida pelo capitalismo, ou seja, possui
duas classes: a primeira, composta pela classe dominante que detém o capital, e a segunda classe
formada pelos trabalhadores que são explorados pelos donos do capital.
Para entendermos um pouco de como a educação está estruturada no âmbito do
capitalismo temos que entender qual o seu significado.
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ENSINO A DISTÂNCIA
]A reforma direcionada ao 2º grau (atual ensino médio) que visava que esse nível de
ensino se tornasse mais acessível e que promovesse uma formação profissional de nível técnico
para uma boa parte da população com idade acima de 14 anos. Mas não foi o que aconteceu, pois a
educação tecnicista estabelecida para essa modalidade de ensino foi de certa forma manipuladora
contribuindo para que os filhos dos operários aprendessem o ofício dos pais já saindo da escola
preparados para ingressarem no mercado de trabalho, conforme Frigotto (2003).
Essa situação tornou a escola pública, que serviria de base de transformação e igualdade
para a sociedade, numa instituição dualista, ou seja, uma escola que atendia somente aos filhos
dos operários e outra que atendia somente aos filhos dos ricos.
No final da década de 70 mais precisamente em 1979, com a queda do Muro de Berlim,
houve uma grande expansão do capitalismo pelo mundo todo, que visava lucros ainda maiores, e
Durante a década de 70 do século XX, a educação perdeu ainda mais a sua característica
que seria de tornar o homem mais crítico capaz de ler a sociedade, para assumir interesses de
alguns.
Os donos de fábrica desejavam que a grande massa fosse polivalente, ou seja, capaz de
atuar em equipes, ser dinâmico, de um modo geral multifuncional para atender as necessidades
da sociedade capitalista.
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Nesse contexto, em dezembro de 1996 é promulgada uma nova Lei de Diretrizes e Bases
da Educação Brasileira (LDB) de nº9.394, cujos princípios, estavam voltados para atender as
necessidades do contexto econômico capitalista que se instalou em nosso país em detrimento das
reais necessidades escolares da nação brasileira.
A nova LDB de 1996 proclama como prioridade a Gestão Democrática do ensino público e
progressiva autonomia pedagógica e administrativa e de gestão financeira das unidades escolares,
determina a Educação Básica obrigatória e gratuita, a partir dos 04 anos de idade, estabelece a
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carga horária mínima de oitocentas horas distribuídas em duzentos dias na educação básica, por
meio das diretrizes e dos parâmetros curriculares prevê um núcleo comum para o currículo do
ensino fundamental e médio e uma parte diversificada em função das peculiaridades locais.
Estabelece o financimento, desenvolvimento e a manutenção da educação pública com o
percentual de 18% para União e 25% para os estados e municípios, de seus respectivos orçamentos.
O dinheiro público poderá financiar escolas comunitárias, confessionais e filantrópicas. Quanto a
formação docente a lei prevê o incentivo á careira e a froamção continuada.]
No texto da atual LDB nº9394/96 consta que a educação é um direito de todos os cidadãos,
porém essa é uma questão que ainda infelizmente é ilusória, pois o que vemos é o sucateamento
da educação pública em favor da privada, mais uma vez nota- se uma escola dualista, onde os
filhos dos operários não têm chances de adquirir os mesmos conhecimentos que os filhos dos
donos do capital possuem.
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Como a LDB (Lei 9394/96) não consagrou um Sistema Nacional de Educação que
contemple um projeto articulado, unitário e orgânico de educação, mas mantém a fragmentação e a
concorrência na oferta das etapas do ensino, o quadro atual da organização do sistema educacional
favorece às propostas de gestão desvinculadas de um projeto maior, embora decisivamente sirvam
a determinado projeto. Fazem da escola um lugar aparentemente de autonomia, ao incentivar
a solução de “pequenos problemas cotidianos”, pelo exercício da criatividade e da busca de
parceiros para superação imediata, mesmo que momentânea, das dificuldades encontradas na
gestão escolar, deixando claro um certo sentido micro institucional (MELO, 2004, p. 244).
No texto da atual LDB nº9394/96 consta que a educação é um direito de todos os cidadãos,
porém essa é uma questão que ainda infelizmente é ilusória, pois o que vemos é o sucateamento
da educação pública em favor da privada, mais uma vez nota- se uma escola dualista, onde os
filhos dos operários não têm chances de adquirir os mesmos conhecimentos que os filhos dos
donos do capital possuem.
Como a LDB (Lei 9394/96) não consagrou um Sistema Nacional de Educação que
contemple um projeto articulado, unitário e orgânico de educação, mas mantém a fragmentação e a
concorrência na oferta das etapas do ensino, o quadro atual da organização do sistema educacional
favorece às propostas de gestão desvinculadas de um projeto maior, embora decisivamente sirvam
a determinado projeto. Fazem da escola um lugar aparentemente de autonomia, ao incentivar
a solução de “pequenos problemas cotidianos”, pelo exercício da criatividade e da busca de
parceiros para superação imediata, mesmo que momentânea, das dificuldades encontradas na
gestão escolar, deixando claro um certo sentido micro institucional (MELO, 2004, p. 244).
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O que atende aos interesses dominantes não é, pois, nem a completa negação e
formal da escola, nem sua afirmação e generalização, mas sua existência tal qual
ela se dá em nossa sociedade, ou seja, uma escola que distribuindo desigualmente
o saber, ratifica as diferenças sociais inerentes à sociedade capitalista. Por isso,
enquanto a ínfima minoria de crianças e jovens, pertencentes às camadas
privilegiadas, pode contar com educação escolar de boa qualidade, a escola da
grande maioria mal sobrevive em meio a problemas e carências de toda ordem,
apresentando baixíssimo nível de ensino. É esse o tipo de escola, degradada em
suas funções, impotente para atingir seus objetivos educacionais, que favorece a
manutenção da atual ordem social e econômica (PARO, 2005, p. 111).
O campo educacional é gerido por leis que em alguns casos “deterioram” os direitos de
algumas pessoas em prol de outras e seus interesses. O princípio da gestão democrática do ensino
público foi estabelecido pela Constituição Federal do Brasil de 1988, mas só foi regulamentado
pela LDB nº 9394/96, que por sua vez foi resultado de um longo processo reivindicatório que
surgiu por meio da organização de diversos segmentos da sociedade nas últimas décadas.
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https://www.youtube.com/watch?v=R9LQzhks5NE
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A Lei nº 7.853 de 1989 estabelece como crime recusar, suspender, adiar, cancelar ou
extinguir a matrícula de um estudante por causa de sua deficiência, em qualquer curso ou nível
de ensino, seja público ou privado. A pena para o infrator pode variar de um a quatro anos de
prisão, mais multa.
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A Conferência de Jomtien se deparou com 100 milhões de crianças pobres fora da escola
e mais de 900 milhões de adultos analfabetos no mundo.
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Mesmo garantido por lei o direito de todos a educação, podemos notar que na prática
ainda não se concretizou e quando se trata de oferecer educação as pessoas que tem necessidades
educacionais especiais, o problema se agrava mais, pois, as escolas não estão preparadas para
receber esses educandos, tanto em seus aspectos físicos, humanos, quanto materiais.
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Segundo Haddad (2008, p. 12), a Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência,
aprovada pela ONU em 2006 e da qual o Brasil é signatário, estabelece que os Estados – Partes
devem assegurar um sistema de educação inclusiva em todos os níveis de ensino, em ambientes que
maximizem o desenvolvimento acadêmico e social compatível com a meta da plena participação e
inclusão, adotando medidas para garantir que: as pessoas com deficiência não sejam excluídas do
sistema educacional geral; que possam ter acesso ao ensino fundamental inclusivo, de qualidade
e gratuito, em igualdade de condições com as demais pessoas na comunidade em que vivem.
Em 2007, foi lançado o Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE), reafirmando pela
Agenda Social, tendo com eixos a formação de professores para a educação especial, a implantação
de salas de recursos, acessibilidade ao espaço físico das escolas, acesso e permanência de pessoas
com deficiência no ensino superior, etc.
O sistema de ensino brasileiro ainda tem um grande caminho a percorrer para assegurar
uma boa educação a todos. Há a necessidade de repensar a organização escolar de modo geral,
nos níveis macro e micro estruturais, contemplando desde a gestão no sentido mais amplo do
sistema de ensino e da escola, até a organização da prática educacional em sala de aula.
A inclusão é o paradigma que estabelece que as políticas, programas, serviços sociais
e a própria sociedade devem permitir à pessoa com deficiência acesso igualitário aos recursos
disponíveis na comunidade, atendidas às suas peculiaridades, permitindo-lhes exercer o direito
de participar da edificação social.
Pela inclusão a responsabilidade para com os educandos com necessidades especiais não
recai sobre ele mesmo, mas sim sobre a sociedade que deve criar condições para que a criança
tenha as mesmas oportunidades e direitos, aproveitando-os segundo seus próprios recursos.
Significa reconhecer e atender às suas necessidades respeitando seus direitos de cidadão.
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03
UNIDADE
SUMÁRIO DA UNIDADE
INTRODUÇÃO ........................................................................................................................................................... 38
A BASE NACIONAL COMUM CURRICULAR E A ORGANIZAÇÃO DA EDUCAÇÃO NACIONAL ........................... 39
SISTEMA DE AVALIÇÃO EXTERNA DA EDUCAÇÃO BÁSICA NACIONAL ............................................................. 48
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INTRODUÇÃO
Nesta unidade, vamos explorar o contexto da universalização da educação brasileira
pública e gratuita no tocante aos seus níveis e modalidades, observando a conduta diretiva
indicada pela base nacional curricular comum que possa encaminhar a educação escolar de
maneira autônoma e organizada. A busca pela democratização do acesso, permanência e sucesso
escolar para todas as crianças, jovens e adultos, depende da organização e implantação de um
sistema articulado de formação escolar.
A escola, para cumprir seu papel de formação para a cidadania crítica e participativa,
deve colocar em ação uma organização sequencial e articulada do saber sistematizado tendo
em vista o processo de sua transmissão e assimilação. Ou seja, construir tomando como base as
diretrizes nacionais, o seu Projeto Político Pedagógico PPP, a sua Proposta Curricular.
A tarefa que se apresenta é organizar o saber escolar ao longo de um tempo determinado,
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A base legal dessa estrutura está ancorada na Constituição Nacional de 1988 e na LDB
9394/96. O elemento responsável para implantação do Sistema Nacional de Educação é o Conselho
Nacional de Educação. Esta Instância normativa e deliberativa deve promover a articulação do
Plano Nacional de Educação, o acompanhamento e a avaliação feita pelo Fórum Nacional de
Educação
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Nesse sentido, espera-se que a BNCC ajude a superar a fragmentação das políticas
educacionais, enseje o fortalecimento do regime de colaboração entre as três esferas de governo e
seja balizadora da qualidade da educação, isto é, da garantia do direito dos alunos a aprender e a
se desenvolver, contribuindo para o desenvolvimento pleno da cidadania. É necessário fazer uma
análise atenta da conjuntura em que a BNCC foi elaborada e como sua implantação está sendo
feita em toda a rede ensino brasileira. Percebe-se que existe uma intenção do governo em efetivar
estratégias que possam tornar a estrutura educacional brasileira em um sistema articulado
de ensino. No horizonte das políticas públicas educacionais, a democratização e o resgate da
função da escola básica, depende da responsabilidade do Estado ao investir nas condições para
a constituição de uma cidadania não excludente na forma de uma educação de qualidade para
todos.
A proposta da BNCC, ao viabilizar ao educando o acesso ao conhecimento científico,
lhe viabiliza também a posse dos instrumentos de análise crítica do próprio Estado e das
políticas que o mesmo traça para a sociedade e para a educação em particular. Dessa forma, as
próprias políticas públicas demonstram sua compreensão do que deve ser a escola básica. Dessa
compreensão decorrem concepções pedagógicas e formas de gerenciamento do ensino público.
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Observamos que apesar dos esforços empreendidos por parte do governo, dos
representantes das várias instâncias ligadas á educação em todos os seus níveis, a pressão dos
movimentos sociais pela democratização e qualificação do sistema de ensino principalmente
não tocante à educação básica, pública, gratuita e de qualidade para todos, ainda não foi
possível efetivar uma mudança na realidade educacional brasileira que efetivamente atenda às
peculiaridades regionais, a diversidade educacional e garanta a universalização da educação no
Brasil, reduzindo os índices de evasão, repetência e acabando com o analfabetismo.
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A autora citada aponta sinteticamente o panorama pelo qual os resultados colhidos pela
avalições externas demonstram de que maneira a condução das políticas públicas para a educação
básica sofrem interferência das diretrizes para a educação mundial, determinadas pelos órgãos
internacionais financiadores dos programas e projetos educativos nos países em desenvolvimento.
Talvez desse fato advenha o debate entre os pesquisadores e educadores brasileiros sobre a
questão de que o Brasil ainda não concretizou um sistema nacional de educação. Nesse sentido a
sistematização de avalição externa está assim constituído:
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O IDEB é a nota da escola, a partir de 2007 ele é composto pelas avalições do Sistema de
Avaliação da Educação Básica - SAEP. Ele é composto por três avalições: Avaliação Nacional da
Alfabetização – ANA, Avaliação Nacional da Educação Básica - Aneb) e Avaliação Nacional do
Rendimento Escolar - Anresc, mais conhecida como Prova Brasil.
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http://www.educadores.diaadia.pr.gov.br/modules/video/showVi-
deo.php?video=15954
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1’
Sobre o ENEM, leia:
BARROS, A.S.X. Vestibular e Enem: um debate contemporâneo. En-
saio: aval. pol. públ. Educ. [online]. 2014, vol. 22, n. 85, pp. 1057-1090.
Disponível em:
<http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_ar ttext&pi-
d=S0104-40362014000400009&lng=en&nrm=iso>.
Outra vertente que compõem o quadro de avalição externa da educação básica está
ligada à modalidade da educação de jovens e adultos, o ENCCEJA (Exame para Certificação de
Competências de Jovens e Adultos) é um exame totalmente gratuito e voluntário servindo para
conceder periodicamente “certificados de conclusão do Ensino Fundamental” à nível nacional,
e “certificados de conclusão do Ensino Médio” para quem não teve oportunidade de concluir os
estudos na idade escolar adequada para jovens e adultos residentes em liberdade no Brasil, no
Exterior e para detentos.
Diante do estudo que acabamos de fazer sobre o conteúdo e forma do sistema de avalição
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04
UNIDADE
APRENDER E ENSINAR,
CONSTRUIR E INTERAGIR:
AS PRÁTICAS DA EDUCAÇÃO
BÁSICA
PROF.A DRA. CÁSSIA REGINA DIAS PEREIRA
SUMÁRIO DA UNIDADE
INTRODUÇÃO ........................................................................................................................................................... 55
A PRÁTICA PEDAGÓGICA DA EDUCAÇÃO INFANTIL ........................................................................................... 56
A PRÁTICA PEDAGÓGICA DO ENSINO FUNDAMENTAL I E II .............................................................................. 64
A PRÁTICA PEDAGÓGICA DO ENSINO MÉDIO ..................................................................................................... 69
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INTRODUÇÃO
Nas unidades 1, 2 e 3, fizemos o estudo do contexto histórico, e da legislação que regulamenta
as políticas públicas para e educação básica em nosso país. Nesta unidade vamos estudar como
estão organizadas as práticas pedagógicas em cada nível de ensino, e no fechamento dela será
realizado um aporte sobre a formação de professores e a relação do aluno com a aprendizagem.
Vivemos num tempo complexo e de mudanças profundas nos campos científico e
tecnológico, econômico, cultural, social, ético-político e educacional. Um contexto em que, ao
contrário do que postula a ideologia da transnacionalização, assistimos a velozes processos de
mundialização das mercadorias e capital, monopólio da ciência e da técnica e aprofundamento
da exclusão social, segundo Meszáros (2002).
No plano político, as nações estão cada vez dependentes do financiamento dos órgãos
internacionais e grandes grupos econômicos, resultando na redução de sua autonomia na gestão
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A socialização da criança é uma das atribuições desse período educativo, nesse sentido
as práticas do cotidiano devem objetivar o desenvolvimento de hábitos e atitudes saudáveis que
contribuam para o seu desenvolvimento físico, emocional e social.
A escola tem uma parcela importante no processo de socialização e individualização da
criança e a diferença qualitativa do trabalho escolar é que este processo ser mediatizado pelo
conhecimento histórico, pois somente o desdobramento das relações sociais darão os parâmetros
para superar a compreensão naturalista da criança sobre sua inserção na sociedade.
<http://pedagogiccos.blogspot.com.br/2008/09/rotina-escolar.
html>.
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[...] por ser uma ação iniciada e mantida pela criança, a brincadeira possibilita
a busca de meios, pela exploração ainda que desordenada, e exerce papel
fundamental na construção de saber fazer”. As brincadeiras são formas mais
originais que a criança tem de se relacionar e de se apropriar do mundo. É
brincando que ela se relaciona com as pessoas e objetos ao seu redor, aprendendo
o tempo todo com as experiências que pode ter. São essas vivências, na interação
com as pessoas de seu grupo social, que possibilitam a apropriação da realidade,
da vida e toda sua plenitude. (KISHIMOTO, 2002, p.146).
Disponível em:
<http://br.monografias.com/trabalhos3/ludico-alfabetizacao-im-
portancia-atividades-educativas/ludico-alfabetizacao-importan-
cia-atividades-educativas2.shtml>.
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Deste modo, nota-se que na primeira fase a criança só pensa em si própria, não divide
nada do que é seu. Já na segunda fase a criança reconhece e valoriza o outro como sendo necessário
para sua própria auto realização. Essa evolução que ocorre é fundamental para o desenvolvimento
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Quando a criança ouve histórias ela sente emoções, como o medo, a tristeza, a insegurança,
a tranquilidade, a alegria, entre outras. Tal fato é de extrema importância para suscitar o campo
da fantasia e imaginação da criança nesse momento de sua vida.
Coelho (2000) explica que nas histórias, a criança se projeta momentaneamente nos
personagens e penetra no mundo da fantasia, vivenciando um contato mais estreito com seus
sentimentos e elaborando seus conflitos e emoções. Desta maneira ela cresce e se desenvolve. A
história funciona com uma ponte entre o imaginário e o real. Abramovich (1991) acrescenta que
a literatura infantil é fonte inesgotável de assuntos para melhor compreensão de si e do mundo.
[...] a literatura infantil vem sendo criada, sempre atenta ao nível do leitor a que
se destina [...] e consciente de que uma das mais fecundas fontes para a formação
dos imaturos é a imaginação – espaço ideal da literatura. É pelo imaginário que
o eu pode conquistar o verdadeiro conhecimento de si mesmo e do mundo em
que lhe cumpre viver. (COELHO, 2000, p. 141).
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Aos sete anos a criança já assimilou boa parte do idioma materno. Nessa idade,
ela é capaz de expressar seus pensamentos e as palavras que conhece são aquelas
aprendidas em suas experiências pessoais. É lhe muito difícil compreender e
pronunciar alguns vocábulos que ouve quando os adultos conversam. No entanto
ela presta atenção nas conversas dos pais e se interessa pelo que diz as pessoas
mais velhas. Chega mesmo a sentir a necessidade de conhecer mais palavras para
melhor ouvir e falar. (DORIN, 1978, p 154).
Nesta idade a criança começa se interessar pelos diálogos a sua volta, mesmo quando
algumas palavras pronunciadas por adultos se tornam difícil em sua compreensão, na idade de
sete anos a criança possui vontade de aumentar o seu vocabulário.
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Uma criança não pode ser considerada como um ser ativo ou passivo, mas sim como um
O conhecimento em geral é muito importante para a criança, pois, a medida em que ela
se desenvolve, conhecendo o mundo, ela adquire novas aprendizagens sendo assim a criança
é capaz de crescer e se tornar um adulto que venha contribuir para a sociedade. O processo
do conhecimento é muito importante no desenvolvimento humano, pois ele possibilita novos
pensamentos, atitudes e abre novas possibilidades.
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Nos textos de apresentação, cada área de conhecimento explicita seu papel na formação
integral dos alunos do Ensino Fundamental e destaca particularidades para o Ensino Fundamental
- Anos Iniciais e Ensino Fundamental – Anos Finais, considerando tanto as características do
alunado quanto as especificidades e demandas pedagógicas dessas fases da escolarização.
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Disponível em:
<http://www.observatoriodopne.org.br/videos/662>.
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A postura e a visão dos jovens estudantes do ensino médio perante a escola e ao processo
de escolarização, assim como sua relação com o saber, os influenciam diretamente na permanência
e no desempenho escolar. Isso se manifesta, quando o professor constata que certos sujeitos se
sentem predispostos a aprender, enquanto outros não se apresentam.
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Em suma, o ensino médio deve oferecer aos jovens a garantia de aprender para viver com
os outros homens com que o mundo é compartilhado. Aprender para apropriar-se do mundo, de
uma parte desse mundo, e para participar da construção de um mundo pré-existente. Aprender
em uma história que é, ao mesmo tempo, profundamente minha, no que tem de única, mas que
me escapa por toda a parte. Nascer, aprender, é entrar em um conjunto de relações e processos
que constituem um sistema de sentido, onde diz quem eu sou, quem é o mundo, quem são os
outros, segundo Charlot (2000, p. 53).
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