Trabalho de Pedagogia de Desporto
Trabalho de Pedagogia de Desporto
Trabalho de Pedagogia de Desporto
Tema
Desporto profissional e suas características
Contextualização
2.0
(Indicação clara do
problema)
Introdução
1.0
Descrição dos objectivos
Articulação e domínio do
Conteúdo discurso académico 3.0
(expressão escrita cuidada,
coerência / coesão textual)
Análise e
discussão
Revisão bibliográfica
2.0
nacional e internacional
relevante na área de estudo
2.5
Exploração dos dados
1.Introdução……………………………………………………………………………………….5
1.1. Objectivos…………………………………………………………………………………….5
1.5.Metodologia…………………………………………………………………………………..5
2.1.Definição de conceitos:……………………………………………………………………….6
2.2.Etimologia…………………………………………………………………………………….6
3.3. Desporto……………………………………………………………………………………...6
2.4.Desporto profissional…………………………………………………………………………6
2.5.Objectivo do desporto………………………………………………………………………...7
2.8.Competição profissional………………………………………………………………………9
2.9.Atleta amador………………………………………………………………………………...10
3.Conclusão……………………………………………………………………………………....12
4.Bibliografia…………………………………………………………………………………….13
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1.Introdução
1.1. Objectivos
1.5.Metodologia
Segundo HEGENBERG citado por Marcone e Lakatos (2000:44) método é o caminho pelo qual
se chega a determinado resultado, ainda que este caminho não tenha sido fixado de antemão de
modo reflectido e deliberado, segundo a definição do autor o método usado para a elaboração
deste trabalho, foi possível através da pesquisa bibliográfica que fundamenta na análise de
artigos, livro que abordam sobre o tema em análise.
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2.1.Definição de conceitos:
2.2.Etimologia
Segundo BAYER (1994), a palavra "desporto" vem do francês antigo desport, que significa
"recreação, passatempo, lazer". Surgiu na língua portuguesa no século XV, com o sentido de
"divertimento". No entanto, apenas a partir do século XIX a influência do termo inglês sport, que
também tem origem em desport, contribuiu para o incremento do seu uso com o significado
moderno em Portugal. Já no Brasil, a par das variantes "desporto" e "desporte" esta última
também presente no português europeu, surgiu a variante "esporte" adaptada da palavra inglesa
sport, que viria a popularizar-se e a ser a mais comum actualmente.
3.3. Desporto
Segundo BAYER (1994), desporto ou esporte é toda a forma de praticar actividade física, de
forma metódica, com objectivos competitivos, que por meio de participação casual ou
organizada, procure usar, manter ou melhorar as habilidades físicas, proporcionando diversão aos
participantes e, em alguns casos, entretenimento para os espectadores. O esporte é geralmente
reconhecido como um sistema de actividades baseadas no físico atletismo ou físico destreza, com
as maiores competições importantes como os Jogos Olímpicos.
Segundo (CHAMPION, 1993), desportos são normalmente geridos por um conjunto de regras ou
costumes. Eventos físicos, tais como marcar golos ou cruzar uma linha em primeiro muitas vezes
definem o resultado de um desporto. É um fenómeno que tem marcado e certamente continuará a
marcar profundamente a vida do homem, e a sua complexidade necessita de ser abordada e
estudada em diferentes níveis. É um fenómeno portador de extrema importância, que assume
especial destaque na vida da sociedade actual.
2.4.Desporto profissional
Segundo TUBINO (2002), afirma que é aquele praticado segundo normas gerais das Lei e regras
de prática desportiva, nacionais e internacionais, com a finalidade de obter resultados e integrar
pessoas e comunidades do País e estas com as de outras nações. É necessário esclarecer que
desporto profissional ou modalidade profissional são expressões de técnica jurídica discutível.
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Isso porque profissional não é o desporto ou a modalidade, mas sim o atleta, a prática. O futebol,
por exemplo, se praticado por atletas profissionais, poderia ser considerado desporto profissional
ou modalidade profissional (ainda que não sejam estas as terminologias mais adequadas).
Mas considerando que a modalidade futebol pode ser praticada de modo não profissional, se
estivermos diante de uma partida disputada por atletas sub-15, categoria que não admite a
participação de atletas profissionais, o futebol, enquanto modalidade, seria “não profissional”.
Assim, não se pode dizer que uma determinada modalidade é profissional ou não profissional,
pois o que definirá tal característica é a prática, a situação dos atletas que a disputam, e não a
modalidade em si.
2.5.Objectivo do desporto
Segundo EZABELLA (2006), os desportos modernos têm regras complexas e são bastante
organizados. O aspecto dos desportos, juntamente com o aumento do poder dos meios de
comunicação e lazer, tem levado ao "profissionalismo" do desporto. Isso fez resultar algum
conflito na prática desportivo, pois aí o salário passa a ser mais importante que o aspecto
recreativo, e os desportos passam a ser estruturados de forma a torná-los mais rentáveis e
populares, perdendo-se, assim, valiosas tradições éticas.
De facto, o desporto, por definição, é uma actividade de lazer, e "desporto profissional" não o é e
não pode existir como tal. No entanto, o termo é comum e aceite para nomear um jogo ou outra
actividade considerada pela população em geral como desporto e que seja realizada por pessoas
pela recompensa com a intenção de entreter os espectadores.
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O aspecto de entretenimento significa também que os desportistas e as suas mulheres são muitas
vezes elevados ao status de celebridade na mídia e cultura populares. Por este motivo, muitos
jornalistas têm sugerido que o desporto não deve ser divulgado pela mídia em geral, mas apenas
por revistas especializadas.
Embora entendido como um problema para algumas vertentes de estudo da EF, não o
entendemos como tal, mas sim como mais uma opção profissional, que envolve não apenas a
área da EF em suas várias ramificações, mas também outras linhas de estudos acadêmicos e de
absorção de profissionais de diversas áreas, tais quais a Biologia, Psicologia, Medicina, Nutrição,
Biofísica, Engenharia, Advocacia, Publicidade e Propaganda, Jornalismo, entre outras.
Segundo BAYER (1994), o desporto profissional caracteriza-se pelo alto nível de rendimento
obrigatório, a fim de confrontar resultados para determinar o campeão ou atingir a melhor marca
ou índice; tem entre suas componentes o espectáculo e como objectivo a obtenção ou
multiplicação de finanças.
Atleta profissional: É tão-somente aquele que recebe remuneração pactuada em contrato formal
de trabalho desportivo celebrado com entidade de prática desportiva.
A Lei Pelé, em seu art. 3º, define as três vertentes de manifestação desportiva existentes e
reconhecidas: (Walter Champion, 1993).
Desporto de rendimento, praticado segundo normas gerais desta Lei e regras de prática
desportiva, nacionais e internacionais, com a finalidade de obter resultados e integrar
pessoas e comunidades do País e estas com as de outras nações.
Segundo Walter Champion (1993), o desporto de rendimento pode ser organizado e praticado de
modo profissional, caracterizado pela remuneração pactuada em contrato formal de trabalho
entre o atleta e a entidade de prática desportiva, ou organizado e praticado de modo não
profissional, identificado pela liberdade de prática e pela inexistência de contrato de trabalho,
sendo permitido o recebimento de incentivos materiais e de patrocínio.
Para José Manuel Meirim (2006), no art. 26 da Lei nº 9.615/98 encontramos a previsão de que os
atletas e as entidades de prática desportiva são livres para organizar a actividade profissional,
qualquer que seja sua modalidade. Verifica-se, portanto, a possibilidade de profissionalismo em
toda e qualquer modalidade, desde cumpridos os requisitos legais, dentre eles remuneração
pactuada em contrato formal de trabalho entre o atleta e a entidade de prática desportiva.
2.8.Competição profissional
Segundo BAPTISTA (2003), conceitua competição profissional como sendo aquela promovida
para obter renda e disputada por atletas profissionais cuja remuneração decorra de contrato de
trabalho desportivo. Com efeito, diversos projectos de vôlei, basquete e futsal enquadrados na
manifestação desportiva rendimento são aprovados pela Comissão Técnica da Lei de Incentivo
ao Esporte sob o fundamento de que nas competições de tais modalidades, mesmo nas Ligas
Nacionais, não há a participação de atletas profissionais.
Segundo Felipe Ezabella (2006), assim, no que pertine à questão do profissionalismo, caso o
atleta não tenha um contrato formal de trabalho e queira ver reconhecido seu vínculo de
emprego, terá que recorrer à Justiça do Trabalho e comprovar os requisitos exigidos pela
legislação trabalhista:
2.9.Atleta amador
Segundo AMADO (2007), atleta amador é o desportista que, nessa condição, desenvolve
actividade não profissional, identificada pela liberdade de prática e pela inexistência de contrato
de trabalho, sendo permitido o recebimento de incentivos materiais e de patrocínio.
Desse modo, é atleta amador aquele que é livre quanto à prática de sua actividade desportiva, que
se desenvolve, quando em favor de terceiros, sem subordinação jurídica, inexistindo, pois,
contrato de trabalho, sendo admitida a percepção, pelo atleta, de incentivos materiais e de
patrocínio.
Tem-se, portanto, que o atleta amador, não sendo empregado, não recebe remuneração em razão
de sua actividade desportiva.
Compensação monetária
Sem compensação monetária
Contracto de trabalho
O atleta paga para praticar
Patrocínios avultados
A entrada no recinto é gratuita
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Instalações sofisticadas
Não existe controlo disciplinar
De acordo com Álvaro Melo Filho (2011), em sua obra, diz que a lege esportiva instituiu um
regime específico para as relações trabalhistas atletas/clubes, atribuindo apenas um carácter
subsidiário ao regime geral laboral, significando que, para tudo não previsto neste regime
especial de trabalho desportivo, recorre-se ao regime geral. Objectivamente, a regulação especial
da lei desportiva quanto aos atletas profissionais é de incidência principal, ficando os ditames
gerais da legislação trabalhista e da seguridade social como de incidência subsidiária.
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3.Conclusão
Concluindo, o objectivo deste trabalho foi aprofundar um pouco mais o debate acerca da
terminologia “desporto profissional” e suas características. Em tradução livre: amador é aquele
que participa e sempre participou do desporto exclusivamente por prazer e pelos benefícios
físicos, mentais ou sociais deles derivados, e para quem a participação no desporto não é nada
além de recreação sem ganhos materiais directos ou indirectos de qualquer natureza e que esteja
de acordo com as regras da respectiva.
O desporto amador ou não profissional, identificado pela liberdade de prática e pela inexistência
de contrato de trabalho, sendo permitido o recebimento de incentivos materiais e de patrocínio.
Ao passo que o desporto profissional é aquele praticado segundo normas gerais das Lei e regras
de prática desportiva, nacionais e internacionais, com a finalidade de obter resultados e integrar
pessoas e comunidades do País e estas com as de outras nações e é caracterizado pela
remuneração pactuada em contrato formal de trabalho entre o atleta e a entidade de prática
desportiva.
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4.Bibliografia
BAPTISTA, A. M. (2003): Direito Laboral Desportivo – estudos. Ed. Quid Juris. Lisboa.
CARRO, M. C., RÍO, J. M.G. at al, (2006): Regulación Laboral del Trabajo Deportivo en
Europa y America. Ed. Thomson Aranzadi. Navarra.
EZABELLA, F. L.(2006): O Direito Desportivo e a Imagem do Atleta. Ed. Thomson IOB. São
Paulo.
MELO FILHO, A. (2011). Nova Lei Pelé – Avanços e Impactos. Ed. Maquinária. Rio de Janeiro.
PERRY, V. (1999): Crônica de uma certa Lei do Desporto. Ed. Lumen Juris. Rio de Janeiro.
TUBINO, M. (2002): 500 anos de Legislação Esportiva Brasileira. Ed. Shape. Rio de Janeiro.