Trabalho de Pedagogia de Desporto

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Universidade Católica de Moçambique

Instituto de Educação à Distância

Tema
Desporto profissional e suas características

Mangi Salé Mamudo:___________________

Curso: Licenciatura em Ensino de Educação Física


Disciplina: Fisiologia Geral
Ano de Frequência: 2º Ano

Quelimane, Julho de 2021


Classificação
Categorias Indicadores Padrões Nota
Pontuação
do Subtotal
máxima
tutor
0.5
 Índice
0.5
 Introdução
Aspectos
Estrutura 0.5
organizacionais  Discussão
0.5
 Conclusão
0.5
 Bibliografia

 Contextualização
2.0
(Indicação clara do
problema)
Introdução
1.0
 Descrição dos objectivos

 Metodologia adequada ao 2.0


objecto do trabalho

 Articulação e domínio do
Conteúdo discurso académico 3.0
(expressão escrita cuidada,
coerência / coesão textual)
Análise e
discussão
 Revisão bibliográfica
2.0
nacional e internacional
relevante na área de estudo
2.5
 Exploração dos dados

Conclusão  Contributos teóricos 2.0


práticos

Aspectos  Paginação, tipo e tamanho


Formatação 1.0
gerais de letra, paragrafo,
espaçamento entre linhas
Normas APA 6ª
Referências edição em  Rigor e coerência das
2.0
Bibliográficas citações e citações/referências
bibliografia bibliográficas
Folha para recomendações de melhoria: A ser preenchida pelo tutor
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Índice

1.Introdução……………………………………………………………………………………….5

1.1. Objectivos…………………………………………………………………………………….5

1.2. Objectivo Geral……………………………………………………………………………….5

1.3. Objectivos específicos………………………………………………………………………..5

1.5.Metodologia…………………………………………………………………………………..5

2.O Desporto Profissional………………………………………………………………………...6

2.1.Definição de conceitos:……………………………………………………………………….6

2.2.Etimologia…………………………………………………………………………………….6

3.3. Desporto……………………………………………………………………………………...6

2.4.Desporto profissional…………………………………………………………………………6

2.5.Objectivo do desporto………………………………………………………………………...7

2.6.O contexto do desporto profissional…………………………………………………………..7

2.7.Características do desporto profissional……………………………………………………....8

2.8.Competição profissional………………………………………………………………………9

2.9.Atleta amador………………………………………………………………………………...10

2.9.1.Diferenças ventre desporto profissional e amador…………………………………………10

3.Conclusão……………………………………………………………………………………....12

4.Bibliografia…………………………………………………………………………………….13
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1.Introdução

O presente trabalho da cadeira de Pedagogia do Desporto intitulado: Desporto profissional e


suas características, com o tema em destaque pretende-se fazer uma abordagem de forma
coerente e clara sobre o desporto profissional. Nestes moldes, o desporto ou esporte é toda a forma
de praticar actividade física, de forma metódica, com objectivos competitivos, que por meio de
participação casual ou organizada, procure usar, manter ou melhorar as habilidades físicas,
proporcionando diversão aos participantes e, em alguns casos, entretenimento para os espectadores .
Logo, o desporto profissional é aquele praticado segundo normas gerais das Lei e regras de
prática desportiva, nacionais e internacionais, com a finalidade de obter resultados e integrar
pessoas e comunidades do País e estas com as de outras nações.

Neste estudo, foram determinados os seguintes objectivos de carácter geral e específicos:

1.1. Objectivos

1.2. Objectivo Geral

 Compreender o desporto profissional e suas características.

1.3. Objectivos específicos:

 Definir o conceito desporto e desporto profissional;

 Descrever o contexto do desporto profissional;

 Caracterizar o desporto profissional.

1.5.Metodologia

Segundo HEGENBERG citado por Marcone e Lakatos (2000:44) método é o caminho pelo qual
se chega a determinado resultado, ainda que este caminho não tenha sido fixado de antemão de
modo reflectido e deliberado, segundo a definição do autor o método usado para a elaboração
deste trabalho, foi possível através da pesquisa bibliográfica que fundamenta na análise de
artigos, livro que abordam sobre o tema em análise.
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2.O Desporto Profissional

2.1.Definição de conceitos:

2.2.Etimologia

Segundo BAYER (1994), a palavra "desporto" vem do francês antigo desport, que significa
"recreação, passatempo, lazer". Surgiu na língua portuguesa no século XV, com o sentido de
"divertimento". No entanto, apenas a partir do século XIX a influência do termo inglês sport, que
também tem origem em desport, contribuiu para o incremento do seu uso com o significado
moderno em Portugal. Já no Brasil, a par das variantes "desporto" e "desporte" esta última
também presente no português europeu, surgiu a variante "esporte" adaptada da palavra inglesa
sport, que viria a popularizar-se e a ser a mais comum actualmente.

3.3. Desporto

Segundo BAYER (1994), desporto ou esporte é toda a forma de praticar actividade física, de
forma metódica, com objectivos competitivos, que por meio de participação casual ou
organizada, procure usar, manter ou melhorar as habilidades físicas, proporcionando diversão aos
participantes e, em alguns casos, entretenimento para os espectadores. O esporte é geralmente
reconhecido como um sistema de actividades baseadas no físico atletismo ou físico destreza, com
as maiores competições importantes como os Jogos Olímpicos.

Segundo (CHAMPION, 1993), desportos são normalmente geridos por um conjunto de regras ou
costumes. Eventos físicos, tais como marcar golos ou cruzar uma linha em primeiro muitas vezes
definem o resultado de um desporto. É um fenómeno que tem marcado e certamente continuará a
marcar profundamente a vida do homem, e a sua complexidade necessita de ser abordada e
estudada em diferentes níveis. É um fenómeno portador de extrema importância, que assume
especial destaque na vida da sociedade actual.

2.4.Desporto profissional

Segundo TUBINO (2002), afirma que é aquele praticado segundo normas gerais das Lei e regras
de prática desportiva, nacionais e internacionais, com a finalidade de obter resultados e integrar
pessoas e comunidades do País e estas com as de outras nações. É necessário esclarecer que
desporto profissional ou modalidade profissional são expressões de técnica jurídica discutível.
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Isso porque profissional não é o desporto ou a modalidade, mas sim o atleta, a prática. O futebol,
por exemplo, se praticado por atletas profissionais, poderia ser considerado desporto profissional
ou modalidade profissional (ainda que não sejam estas as terminologias mais adequadas).

Mas considerando que a modalidade futebol pode ser praticada de modo não profissional, se
estivermos diante de uma partida disputada por atletas sub-15, categoria que não admite a
participação de atletas profissionais, o futebol, enquanto modalidade, seria “não profissional”.
Assim, não se pode dizer que uma determinada modalidade é profissional ou não profissional,
pois o que definirá tal característica é a prática, a situação dos atletas que a disputam, e não a
modalidade em si.

2.5.Objectivo do desporto

Segundo CHAMPION (1993), o futebol é um desporto de equipa que também oferece


oportunidades para cultivar habilidades de interacção social na infância Os objectivos do esporte
podem ser, além da competição, também recreativos, ou de melhoria da saúde, ou ainda de
melhoria de aptidão física e ou mental.

No esporte, o vencedor ou os vencedores podem ser identificados por obtenção de um objectivo,


e pode exigir um grau de habilidade, especialmente em níveis mais elevados. São centenas os
tipos de desportos existentes, incluindo aqueles para um único participante, até aqueles com
centenas de participantes simultâneos, em equipas ou individualmente.

2.6.O contexto do desporto profissional

Segundo EZABELLA (2006), os desportos modernos têm regras complexas e são bastante
organizados. O aspecto dos desportos, juntamente com o aumento do poder dos meios de
comunicação e lazer, tem levado ao "profissionalismo" do desporto. Isso fez resultar algum
conflito na prática desportivo, pois aí o salário passa a ser mais importante que o aspecto
recreativo, e os desportos passam a ser estruturados de forma a torná-los mais rentáveis e
populares, perdendo-se, assim, valiosas tradições éticas.

De facto, o desporto, por definição, é uma actividade de lazer, e "desporto profissional" não o é e
não pode existir como tal. No entanto, o termo é comum e aceite para nomear um jogo ou outra
actividade considerada pela população em geral como desporto e que seja realizada por pessoas
pela recompensa com a intenção de entreter os espectadores.
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O aspecto de entretenimento significa também que os desportistas e as suas mulheres são muitas
vezes elevados ao status de celebridade na mídia e cultura populares. Por este motivo, muitos
jornalistas têm sugerido que o desporto não deve ser divulgado pela mídia em geral, mas apenas
por revistas especializadas.

Embora entendido como um problema para algumas vertentes de estudo da EF, não o
entendemos como tal, mas sim como mais uma opção profissional, que envolve não apenas a
área da EF em suas várias ramificações, mas também outras linhas de estudos acadêmicos e de
absorção de profissionais de diversas áreas, tais quais a Biologia, Psicologia, Medicina, Nutrição,
Biofísica, Engenharia, Advocacia, Publicidade e Propaganda, Jornalismo, entre outras.

Compreende-se, assim, que o desporto profissional envolve uma equipa multidisciplinar,


realizando um trabalho interdisciplinar (ou até transdisciplinar), a fim de potencializar as
capacidades biopsicossociais do atleta, para que este atinja seu máximo desempenho, de acordo
com as exigências da modalidade praticada, respondendo aos seus objectivos pessoais de
conquistar marcas expressivas que o tornem bem sucedido em sua profissão com consequente
valorização financeira e social, assim como atender aos interesses das empresas financiadoras
deste atleta, marcas associadas ao seu nome ou à sua equipa e aos interesses da imprensa
desportiva, dentro da ética que rege esta profissão.

2.7.Características do desporto profissional

Segundo BAYER (1994), o desporto profissional caracteriza-se pelo alto nível de rendimento
obrigatório, a fim de confrontar resultados para determinar o campeão ou atingir a melhor marca
ou índice; tem entre suas componentes o espectáculo e como objectivo a obtenção ou
multiplicação de finanças.

Atleta profissional: É tão-somente aquele que recebe remuneração pactuada em contrato formal
de trabalho desportivo celebrado com entidade de prática desportiva.

A Lei Pelé, em seu art. 3º, define as três vertentes de manifestação desportiva existentes e
reconhecidas: (Walter Champion, 1993).

 Desporto educacional, praticado nos sistemas de ensino e em formas assistemáticas de


educação, evitando-se a selectividade, a hipercompetitividade de seus praticantes, com a
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finalidade de alcançar o desenvolvimento integral do indivíduo e a sua formação para o


exercício da cidadania e a prática do lazer;

 Desporto de participação, praticado de modo voluntário, com a finalidade de contribuir


para a integração dos praticantes na plenitude da vida social, na promoção da saúde e
educação e na preservação do meio ambiente;

 Desporto de rendimento, praticado segundo normas gerais desta Lei e regras de prática
desportiva, nacionais e internacionais, com a finalidade de obter resultados e integrar
pessoas e comunidades do País e estas com as de outras nações.

Segundo Walter Champion (1993), o desporto de rendimento pode ser organizado e praticado de
modo profissional, caracterizado pela remuneração pactuada em contrato formal de trabalho
entre o atleta e a entidade de prática desportiva, ou organizado e praticado de modo não
profissional, identificado pela liberdade de prática e pela inexistência de contrato de trabalho,
sendo permitido o recebimento de incentivos materiais e de patrocínio.

Para José Manuel Meirim (2006), no art. 26 da Lei nº 9.615/98 encontramos a previsão de que os
atletas e as entidades de prática desportiva são livres para organizar a actividade profissional,
qualquer que seja sua modalidade. Verifica-se, portanto, a possibilidade de profissionalismo em
toda e qualquer modalidade, desde cumpridos os requisitos legais, dentre eles remuneração
pactuada em contrato formal de trabalho entre o atleta e a entidade de prática desportiva.

2.8.Competição profissional

Segundo BAPTISTA (2003), conceitua competição profissional como sendo aquela promovida
para obter renda e disputada por atletas profissionais cuja remuneração decorra de contrato de
trabalho desportivo. Com efeito, diversos projectos de vôlei, basquete e futsal enquadrados na
manifestação desportiva rendimento são aprovados pela Comissão Técnica da Lei de Incentivo
ao Esporte sob o fundamento de que nas competições de tais modalidades, mesmo nas Ligas
Nacionais, não há a participação de atletas profissionais.

Ora, se a actividade do atleta profissional é caracterizada por remuneração pactuada em contrato


especial de trabalho desportivo, não havendo tal instrumento contratual o atleta não poderia ser
considerado profissional.
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Segundo Felipe Ezabella (2006), assim, no que pertine à questão do profissionalismo, caso o
atleta não tenha um contrato formal de trabalho e queira ver reconhecido seu vínculo de
emprego, terá que recorrer à Justiça do Trabalho e comprovar os requisitos exigidos pela
legislação trabalhista:

 Continuidade (trabalho não eventual);


 Onerosidade (recebimento de salário);
 Subordinação (submissão às ordens do empregador) e pessoalidade.
Assim, atletas praticantes de modalidades individuais poderão ser considerados profissionais
autónomos, sem vínculo de emprego com nenhuma entidade de prática desportiva.

2.9.Atleta amador

Segundo AMADO (2007), atleta amador é o desportista que, nessa condição, desenvolve
actividade não profissional, identificada pela liberdade de prática e pela inexistência de contrato
de trabalho, sendo permitido o recebimento de incentivos materiais e de patrocínio.

Desse modo, é atleta amador aquele que é livre quanto à prática de sua actividade desportiva, que
se desenvolve, quando em favor de terceiros, sem subordinação jurídica, inexistindo, pois,
contrato de trabalho, sendo admitida a percepção, pelo atleta, de incentivos materiais e de
patrocínio.

Tem-se, portanto, que o atleta amador, não sendo empregado, não recebe remuneração em razão
de sua actividade desportiva.

2.9.1.Diferenças ventre desporto profissional e amador

Desporto profissional Desporto amador

 Compensação monetária
 Sem compensação monetária

 Contracto de trabalho
 O atleta paga para praticar

 Patrocínios avultados
 A entrada no recinto é gratuita
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 Forte envolvimento dos mídia


 Numero reduzido de espectadores

 Lesões desportivas frequentes


 Metodologia de treino pouco inovador

 Elevado número de espectadores


 É raro o acompanhamento do medico

 É frequente o recurso ao dopping


 Rara a existência doe ídolos

 Controlo disciplinar rigoroso


 Raro recurso ao dopping

 Instalações sofisticadas
 Não existe controlo disciplinar

 Materiais sempre actualizados


 Materiais razoáveis ou degradados

De acordo com Álvaro Melo Filho (2011), em sua obra, diz que a lege esportiva instituiu um
regime específico para as relações trabalhistas atletas/clubes, atribuindo apenas um carácter
subsidiário ao regime geral laboral, significando que, para tudo não previsto neste regime
especial de trabalho desportivo, recorre-se ao regime geral. Objectivamente, a regulação especial
da lei desportiva quanto aos atletas profissionais é de incidência principal, ficando os ditames
gerais da legislação trabalhista e da seguridade social como de incidência subsidiária.
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3.Conclusão

Concluindo, o objectivo deste trabalho foi aprofundar um pouco mais o debate acerca da
terminologia “desporto profissional” e suas características. Em tradução livre: amador é aquele
que participa e sempre participou do desporto exclusivamente por prazer e pelos benefícios
físicos, mentais ou sociais deles derivados, e para quem a participação no desporto não é nada
além de recreação sem ganhos materiais directos ou indirectos de qualquer natureza e que esteja
de acordo com as regras da respectiva.

O desporto amador ou não profissional, identificado pela liberdade de prática e pela inexistência
de contrato de trabalho, sendo permitido o recebimento de incentivos materiais e de patrocínio.

Ao passo que o desporto profissional é aquele praticado segundo normas gerais das Lei e regras
de prática desportiva, nacionais e internacionais, com a finalidade de obter resultados e integrar
pessoas e comunidades do País e estas com as de outras nações e é caracterizado pela
remuneração pactuada em contrato formal de trabalho entre o atleta e a entidade de prática
desportiva.
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4.Bibliografia

AMADO, J. L. (2007). Temas Laborais 2. Coimbra Editora. Coimbra.

BAPTISTA, A. M. (2003): Direito Laboral Desportivo – estudos. Ed. Quid Juris. Lisboa.

BAYER, C. O. (1994): Ensino dos Desportos Colectivos.Editions Vigot, Paris.

CARRO, M. C., RÍO, J. M.G. at al, (2006): Regulación Laboral del Trabajo Deportivo en
Europa y America. Ed. Thomson Aranzadi. Navarra.

CHAMPION, W. T. (1993): Sports Law. West Publishing. Texas.

CRESPO, D. (2007): La interpretación de la ley y de los actos jurídicos en el derecho deportivo.


In Cuadernos de Derecho Deportivo nºs 8/9. Coordenação: Daniel Crespo e Ricardo Frega
Navía. Ed. Ad-Hoc. Buenos Aires.

EZABELLA, F. L.(2006): O Direito Desportivo e a Imagem do Atleta. Ed. Thomson IOB. São
Paulo.

MEIRIM, J. M. (2006): Desporto a Direito. Coimbra Editora. Coimbra.

MELO FILHO, A. (2011). Nova Lei Pelé – Avanços e Impactos. Ed. Maquinária. Rio de Janeiro.

PERRY, V. (1999): Crônica de uma certa Lei do Desporto. Ed. Lumen Juris. Rio de Janeiro.

TUBINO, M. (2002): 500 anos de Legislação Esportiva Brasileira. Ed. Shape. Rio de Janeiro.

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