Descri To Res
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DE
ANDRADE
Goianápolis, 14 de setembro de 2021 Ano/ Série: 3º Turma:
Professor(a): Edna Alves Aluno (a):
b) “As sensações [...] criam diversas reações, como de paz e tranquilidade,...”. (4°
parágrafo)
c) “... favorecendo as configurações mais adaptadas aos desafios impostos pelo meio.”.
(6° parágrafo)
A borboleta-da-praia é uma espécie endêmica no estado do Rio de Janeiro. Até o ano de 1989, era
o único inseto na lista oficial de espécies brasileiras ameaçadas de extinção.
Atualmente, esta mesma lista já ultrapassa mais de 200 outros nomes e não para de crescer.
O desaparecimento da borboleta-da-praia está sendo causado, principalmente, pela ocupação irregular
de seu habitat natural cuja área abrange a região de restingas e lagoas salgadas.
Antes abundante em toda a costa fluminense, atualmente essa espécie é encontrada apenas em
locais parcialmente preservados, como os brejos e as vegetações originais da Reserva Ecológica de
Jacarepaguá (REEJ), situada no trecho da Praia de Massambaba, região dos lagos fluminenses,
município de Saquarema, no Rio de Janeiro.
A alimentação básica dessa borboleta é o néctar da vegetação arbustiva da restinga,
principalmente o cambará e o gervão. Seu hábito de voo ocorre normalmente pela manhã e à tardinha.
O tempo de vida da fêmea é em média 25 dias, quando deposita seus ovos sob as folhas
Aristolochia macroura, uma planta venenosa. Tanto a Paridis ascanius como outras lindíssimas borboletas
de restingas podem ser vistas nas áreas brejais da Reserva Ecológica de Jacarepaguá.
No jogo de decisão do campeonato, Eváglio torceu pelo Atlético Mineiro, não porque
fosse atleticano ou mineiro, mas porque receava o carnaval nas ruas se o Flamengo
vencesse. Visitava um amigo em bairro distante, nenhum dos dois tem carro, e ele previa que
a volta seria problema.
O Flamengo triunfou, e Eváglio deixou de ser atleticano para detestar todos os clubes
de futebol, que perturbam a vida urbana com suas vitórias. Saindo em busca de táxi
inexistente, acabou se metendo num ônibus em que não cabia mais ninguém, e havia duas
bandeiras rubro-negras para cada passageiro. E não eram bandeiras pequenas nem
torcedores exaustos: estes pareciam terem guardado a capacidade de grito para depois da
vitória.
Eváglio sentiu-se dentro do Maracanã, até mesmo dentro da bola chutada por 44 pés. A
bola era ele, embora ninguém reparasse naquela esfera humana que ansiava por tornar a ser
gente a caminho de casa.
Lembrando-se de que torcera pelo vencido, teve medo, para não dizer terror. Se
lessem em seu íntimo o segredo, estava perdido. Mas todos cantavam, sambavam com
alegria tão pura que ele próprio começou a sentir um pouco de Flamengo dentro de si. Era o
canto?
Eram braços e pernas falando além da boca? A emanação de entusiasmo o contagiava
e transformava. Marcou com a cabeça o acompanhamento da música. Abriu os lábios,
simulando cantar. Cantou. [...] Estava batizado, crismado e ungido: uma vez Flamengo,
sempre Flamengo.
O pessoal desceu na Gávea, empurrando Eváglio para descer também e continuar a
festa, mas Eváglio mora em Ipanema, e já com o pé no estribo se lembrou. Loucura continuar
Flamengo [...] Segurou firme na porta, gritou: “Eu volto, gente! Vou só trocar de roupa” e,
não se sabe como, chegou intacto ao lar,
já sem compromisso clubista.