SENAC SP - Ovos de Páscoa e Bombons 2
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© Senac-SP 2007
Gerência de Desenvolvimento
Roland Anton Zottele
Coordenação Técnica
Gisela Redoschi Martins de Souza Brandão
Apoio Técnico
Rodrigo Aguiar Barraldi
Edição e Produção
Virtual Diagramação
OVOS DE PÁSCOA E BOMBONS - 2
2007
Ovos de Páscoa e Bombons - 2
SUMÁRIO
QUETZALCOATL / 5
TEMPERAGEM PU PRÉ-CRISTALIZAÇÃO / 11
FIGURAS OCAS / 21
QUETZALCOATL!
Começou há séculos atrás, com as civilizações asteca e maia, na América Central, mais
precisamente onde hoje ficam os territórios do México e da Guatemala.
Um dia, Quetzalcoatl ficou velho e decidiu abandonar os astecas. Partiu em uma jangada
de serpentes para o seu lugar de origem - a Terra do Ouro. Antes de partir, porém, ele
prometeu voltar no ano de “um cunho”, que ocorria uma vez a cada ciclo de 52 anos no
calendário que ele mesmo criara para os astecas.
Enquanto isso, por volta de 600 a.C., os maias, que também conheciam o chocolate,
estabeleciam as primeiras plantações de cacau em Yucatan e na Guatemala.
Até então, o cacau e seu precioso produto, o chocolate, só circulavam pelos rituais,
banquetes e o comércio na América Central. Passaram séculos. Em 30 de julho de 1502,
o navegador Cristóvão Colombo, achando que tinha descoberto as Índias, baixa âncoras
em frente à ilha de Guajano, na América Central. Uma majestosa piroga aborda a caravela
de Colombo. Um chefe asteca sobe a bordo e oferece, ao navegador e sua tripulação,
armas, tecidos e também sementes de cacau. Ele explica a Colombo que as sementes
são a moeda do país e que permitem preparar uma bebida muito apreciada entre eles.
Um engano desastroso
Passaram-se mais dezessete anos. Em 1519, o explorador espanhol Fernão Cortez e
seus seiscentos soldados desembarcam no México, pretendendo conquistá-lo. Fazem
os preparativos para o combate. Mas, para surpresa geral, o imperador asteca Montezuma
e seus súditos os recebem com cordialidade. Vítimas de sua própria lenda, eles crêem
que Cortez é a reencarnação do bondoso deus Quetzalcoatl. Acontece que 1519 coin-
cidia com o ano de “um cunho”, no calendário asteca - o ano que Quetzalcoatl prome-
tera voltar.
O povo alegre festeja e o imperador acolhe Cortez com um grande banquete regado
com taças de ouro cheias de “tchocolath”. Mas a desilusão não tarda a chegar: o suposto
Quetzalcoatl, aquele que havia dado o chocolate a seu povo, parecia não o ter bebido
antes e nem mesmo gostar dele. É óbvio, o “tchocolath” não era a bebida agradável de
hoje. Era bastante amarga e apimentada. As tribos da América Central geralmente o
preparavam misturando com vinho ou com um purê de milho fermentado, adicionado
com especiarias, pimentão e pimenta.
Naquela época, o chocolate era reservado apenas aos governantes e soldados, pois acre-
ditava-se que, além de possuir poderes afrodisíacos, ele dava força e vigor àqueles que o
bebiam.
Cortez, sem dúvida, ficou muito impressionado com a mística que envolvia o chocolate
e mais ainda com o seu uso corrente. Assim, com o intuito de gerar riquezas para o
tesouro de seu país, ele estabelece uma plantação de cacau para o rei Carlos V, da Espanha.
E, como bom negociante, começa a trocar as sementes de cacau por ouro, um metal
indiferente àqueles povos. Os espanhóis aos poucos se acostumavam com o chocolate
e, para atenuar o seu amargor, diminuíam a proporção de especiarias e o adoçavam com
mel. Já o rei Carlos V tinha o hábito de tomá-lo com açúcar.
Um ano depois, Cortez responde com traição a acolhida que recebera do povo asteca.
Prende o imperador Montezuma atrás das grades e invade suas terras. Tanto Montezuma
quanto seu sucessor são assassinados pelas tropas de Cortez e o México passa a ser
colônia espanhola, permanecendo nesta situação por trezentos anos.
Na Espanha, as cozinhas dos mosteiros serviam como local de experiência para o apri-
moramento do chocolate e a criação de novas receitas. Os monges aperfeiçoaram o
sistema de torrefação e a moenda do chocolate, transformando-o em barras e tabletes
para serem dissolvidos em água quente, como era apreciado nos salões aristocráticos.
Durante todo o século XVI, porém, os espanhóis conservaram para si esta preciosa
iguaria, não querendo compartilhá-la com outros países. No entanto, seus planos foram
por água abaixo em meados do século XVII, quando começaram a vazar as primeiras
informações sobre o chocolate. Os viajantes vinham a Madri e o bebericavam. Os mon-
ges davam-no para provar aos visitantes de outros países. Os marinheiros, como ouviam
falar dele, ao capturar uma fragata espanhola desembarcavam as sementes de cacau e as
levavam às suas terras. Rapidamente, espalham-se plantações de cacau pela Europa,
América do Sul e Índias. O chocolate se converte em bebida universal.
A rainha gulosa
O casamento, em 25 de outubro de 1615, do rei Luís XIII, da França, com a infanta da
Espanha, Ana da Áustria, sela a conquista do chocolate na França. A pequena rainha, de
apenas 14 anos, adorava chocolate e trouxera da Espanha tudo o que era necessário à
sua preparação.
E os cortesãos, para ganhar a sua simpatia, adotaram a sua bebida preferida. Ela passou a
fazer parte da corte. Tanto é verdade que um dos convites mais requisitados em Paris
era “para o chocolate de Sua Alteza Real”.
A França, por exemplo, muito interessada em suprir seu consumo, começou a cultivar
cacau em sua ilha nas Índias Ocidentais, a Martinica. Enquanto isso, ele era introduzido
nas ilhas de Jamaica, Trinidade e São Domingos. Mais tarde, chegava às Filipinas e outras
regiões da Ásia.
A democratização do chocolate
Na virada do século XVII, rivalizando com os cafés, começam a aparecer em Londres as
casas de chocolate. Elas o tornam um artigo relativamente democrático na Inglaterra. As
casas oferecem comida e bebida, além de jogos de carta e dados. Também há muita
conversa. Conversa sobre tudo: da poesia à fofoca, da política aos negócios. As casas de
chocolate londrinas se transformam no centro da vida social gregária. Abrem-se casas de
chocolate na Bélgica, Suíça, Alemanha, Itália e Áustria. A Europa cheirava a chocolate.
Em 1828, o químico holandês Coenraad van Houten inventa uma prensa de parafuso
que permite obter o pó do chocolate. Começa também a ser comercializada a manteiga
de cacau. A firma inglesa Bristol, Fly & Bons, em 1847, introduz o chocolate comestível.
Em 1819, François Louis Cailler abre a primeira fábrica de chocolates suiços. Sete anos
depois, em 1826, Philipp Suchard começa a fazer chocolate misturado com avelãs moí-
das. Em 1875, Daniel Peter e Henri Nestlé inventaram o chocolate ao leite.
Ele estava sendo aprimorado. Cada vez ficava melhor: mais macio, saboroso e cheio de
ingredientes. A fabricação de chocolate, que começara em pequenas oficinas com sim-
ples equipamentos, se tornara um negócio de corporações e filiais internacionais. A in-
dustrialização exigia urgente expansão das lavouras de cacau. Todos trataram de plantar.
Os belgas no Congo. Os holandeses no Ceilão, Java, Sumatra e Timor. Os ingleses nas
Índias Ocidentais. Os alemães em Camarões e os franceses, além da Martinica, também
em Madagascar. Os portugueses, já firmemente no controle do Brasil, plantaram seus
cacaueiros em São Tomé e Príncipe, duas ilhas na costa oeste da África.
Mas, em 1934, o capitão Paul P. Logan inventa uma fórmula de ração à base de choco-
late, muito energética e, o mais importante: pouco atrativa ao paladar. Era uma mistu-
ra de chocolate, açúcar, leite em pó desnatado, manteiga de cacau, vanilina, aveia e
vitamina B1. Em 1938, ela é batizada de “Ração D”. No ano seguinte eclode a Segunda
Guerra Mundial.
A Companhia Hershey, importante fabricante nos EUA, recebe uma tarefa especial no
exército americano: desenvolver uma nova ração de chocolate que sustentasse os sol-
dados no caso de falta total de alimentos, e que pudesse ser carregada em seus bolsos,
sem derreter.
De fato, a indústria Hershey alcança o intento: produz um tablete resistente, que além
de chocolate possuía outros ingredientes nutritivos, possibilitando uma dieta substanciosa
de cerca de 600 calorias, tornando-se a nova “Ração D”.
Enquanto durou a guerra, a Hershey produziu meio milhão de tabletes por dia. A com-
panhia, do industrial Milton Hershey, chegou a receber o prêmio “Army Navy E” por
suas contribuições civis com a “Ração D” durante a Segunda Guerra.
O chocolate circulava por todas as partes: nas frentes de batalha e dentro dos lares.
Talvez ele não fosse mais considerado como um alimento universal e afrodisíaco, como
na época dos astecas, mas era recomendado como um fortificante incomparável na
reposição de energia.
TEMPERAGEM OU PRÉ-CRISTALIZAÇÃO
Temperagem Manual:
• Derreta o chocolate em banho maria (neste caso tome o máximo de cuidado para
que não haja contato do chocolate com a água; ou então, derreta no microondas na
potência média, mexendo de vez em quando para não “queimar” o chocolate).
• Em uma mesa limpa de inox ou mármore, despeje aproximadamente 2/3 do chocolate
derretido.
• Espalhe o chocolate e dê bastante movimento, isto é, mexa utilizando uma espátula
para que o chocolate baixe a temperatura. A característica visual deste chocolate é
que a massa ficará mais espessa.
• Adicione esta massa ao restante do chocolate ainda quente, isto é, aquela que não
recebeu tratamento (choque térmico).
• Misture bem, até que fique uniforme.
• As temperaturas variam de chocolate para chocolate, quanto mais clara, isto é, quanto
mais “gordura” tiverem, mais baixa a temperatura pós-choque térmico.
• Não é regra, pois depende muito das condições ambientais de trabalho (ar
condicionado por exemplo), mas normalmente para chocolate amargo/meio amargo/
ao leite costuma trabalhar a uma temperatura de 30ºC à 32ºC , o chocolate branco
à 28ºC. Mas para ter certeza de que o chocolate está pronto para ser trabalhado o
melhor é fazer um teste, passe o chocolate em uma espátula e leve à geladeira por
alguns momentos. O chocolate deve ficar duro e com brilho.
• Caso o chocolate comece a endurecer dentro do recipiente, volte por alguns segundos
ao banho maria ou microondas. Não há necessidade de derreter tudo novamente e
fazer a temperagem no mármore, basta ir derretendo aos poucos até que esteja
fluído e na temperatura adequada. Caso “esquente” demais, não há outra solução a
não ser fazer o processo completo. Mas o teste é sempre necessário antes de começar
trabalhar em fôrmas ou coberturas de bombons.
Resfriamento do chocolate
A melhor temperatura para o resfriamento do chocolate é de 10ºC à 12ºC, quando se
trata de produtos (bombons) moldados. Os produtos que foram somente cobertos com
chocolate, obtém um resultado melhor se forem resfriados de 15ºC à 18ºC. É impor-
tante evitar variações de temperatura superiores a 10ºC. Além disso, no caso dos bom-
bons moldados há a necessidade de uma circulação de ar constante, pois é preciso re-
mover uma grande quantidade de calor durante o processo de solidificação do chocola-
te. Os bombons que foram somente cobertos com o chocolate devem ser resfriados
em local sem ventilação.
FATBLOOM
Este fenômeno se manifesta como uma camada fina de cristais de gordura na superfície
do chocolate. Assim, perde-se o brilho e aparece uma camada branca e macia. Não se
deve confundir este fenômeno com a formação de bolor. O “fatbloom” é causado pela
recristalização das gorduras e/ou pela migração de uma gordura do recheio para a cama-
da do chocolate. A armazenagem a uma temperatura constante retardará o apareci-
mento do “fatbloom”.
SUGARBLOOM
Ao contrário do “fatbloom”, o “sugarbloom” consiste em uma camada rugosa e irregu-
lar por cima do chocolate. Este fenômeno é causado pela condensação, ou seja, ao tirar
o chocolate da geladeira, o chocolate tende a suar, portanto dissolverá o açúcar do cho-
colate. Quando posteriormente a água se evapora, o açúcar ficará na superfície em for-
ma de cristais grossos e irregulares, dando um aspecto desagradável ao chocolate. O
“sugarbloom” pode ser evitado se não ocorrer a passagem brusca de ambientes frios
para quentes (evitará a condensação). Quando o chocolate é transferido de um local
frio, deve ficar reservado em uma área mais quente antes de abrir a embalagem nas quais
estão acondicionados. Assim evitaremos a condensação direta em cima do chocolate.
AMBIENTE: o chocolate é muito sensível a odores. É por esse motivo que ele tem que
ser armazenado em um espaço isento de cheiro e bem arejado. A embalagem também
não pode ter nenhum tipo de cheiro, tem que ser totalmente inodoro.
LUZ E AR: o chocolate tende a oxidar mais rapidamente sob a influência da luz (natural
ou artificial) e do ar, onde sofrerá alterações de sabor. Os chocolates amargo, meio
amargo e ao leite possuem por natureza antioxidantes, mas o chocolate branco não. É
por isso que os chocolates brancos são mais sensíveis à oxidação e exigem uma maior
atenção.
HUMIDADE: o ambiente onde o chocolate vai ser estocado deve ter no máximo 70%
de humidade relativa (existem aparelhos que controlam e calculam a humidade do ambi-
ente). Nunca colocar o chocolate diretamente no chão ou contra a parede. Pode haver
a possibilidade de absorção de humidade.
Mergulhe as cascas (bombons) por completo (pode-se utilizar o auxílio de uma grade
para mantê-los submersos), deixe criar os cristais necessários. Deixando uma noite, já
formam em volta toda uma fina camada de cristais de açúcar, caso queira maior estes
cristais, é só deixar imerso. Retirado da calda, o chocolate deve ser “secado” em cima de
uma grade para que o excesso seja eliminado. Para este tipo de cascas decoradas, o ideal
são embalagens transparentes para que o detalhe esteja bem visível!
Ingredientes
300g chocolate de preferência (amargo, meio amargo, ao leite, branco)
Cointreau
• Tempere o chocolate, vá colocando aos poucos a bebida até ficar espessa, mas com
certa fluidez. Coloque essa massa em saco de confeiteiro com um bico perlê pequeno
(ou cartuchos de papel) e vá desenhando as rendas na fôrma do ovo. Caso a massa
endureça, aqueça um pouco. Terminada a fôrma, coloque imediatamente na geladeira
para resfriar. Deixe por alguns minutos até contrair e desenformar. Não esqueça de
utilizar luvas ao manusear. Utilize embalagens transparentes. Repita o processo na
medida da necessidade.
CASCAS AVELUDADAS
Primeiramente faça as cascas lisas (ovos 1). Leve ao freezer por alguns minutos. Enquan-
to isso prepare o compressor, o chocolate derretido com manteiga de cacau na propor-
ção 50% à 50%. Assim que tirar o ovo do freezer, pulverize o chocolate diluído na
manteiga de cacau. É necessário que o compressor esteja a uma certa distância para não
comprometer o efeito, assim como em excesso começará a escorrer. Deixe secar. Após
o uso, o compressor deve ser “lavado” com óleo de cozinha quente, jamais com água
fria ou quente!
O manuseio é sempre feito com luvas de látex ou algodão, principalmente se a casca for
trabalhada e ficará exposta em celofane transparente ou caixas.
As embalagens mais simples são as de papel chumbo e por cima um outro com motivos
de páscoa ou não. Mesmo envolvendo o ovo com papel chumbo trabalhe sempre com
luvas, auxilia também na hora de deixarmos o papel bem esticado e liso. Os locais para
compra destes embrulhos acabam sendo na região da Rua 25 de março onde o custo é
bem baixo e vale a pena. São inúmeras lojas, portanto é necessário alguma pesquisa e
paciência!
As melhores vendas são aquelas “boca a boca” pois estas são certas. É possível deixar os
produtos expostos em lojas, mas geralmente só trabalham em consignação, é um pouco
arriscado. Pode se fazer pequenas amostras para os clientes saberem a qualidade dos
seus produtos. Isto também é um chamariz que não tem erro! Os preços variam de
região para região, mas um bom referencial são os supermercados. Se os produtos fo-
rem bem especializados, o melhor é perguntar para as pessoas conhecidas que já traba-
lham no ramo.
Modo de preparo
• Ferva a água com a erva doce e deixe descansar por uma noite.
• Peneire.
• Ferva o creme de leite e adicione o earl grey.
• Deixe descansar aproximadamente por uns 3 minutos e peneire.
• Adicione a glucose e misture bem.
• Adicione o chocolate ao leite e o de avelã (ambos previamente temperados) e misture
até emulsionar bem.
• Adicione a manteiga derretida. Misture.
• DEIXE ESFRIAR BEM.
• Preencha os moldes (POLYCARBONATO) previamente trabalhados (formação das
casquinhas) deixando uma folga para a selagem, o acabamento.
Modo de preparo
• Ferva o creme de leite.
• Adicione o chá verde (folhas) e deixe descansar por 3 minutos. Peneire.
• Adicione a glucose.
• Adicione a esta mistura 100g do chocolate branco e o chá verde em pó.
• Adicione o restante do chocolate. Emulsione bem.
• Coloque a massa em uma fôrma retangular, observando que é necessário uma certa
espessura (uns 2cm pelo menos).
• Corte em quadradinhos, cubra com o chocolate meio amargo previamente
temperado.
• Pode se utilizar os acetatos decorados (transfer) com a impressão “chá”.
Ingrediente
Cascas de 3 lima da Pérsia (Limão siciliano)
Modo de preparo
• Cozinhe pelo menos 3 vezes em água abundante. Troque a água a cada fervura.
• Por último, faça uma calda rala de água com açúcar e cozinhe as cascas.
• Escorra bem, se possível enxugue.
• Processe as cascas.
Modo de preparo
• Ferva o creme de leite, misture com o chocolate previamente temperado e as cascas
da Lima da pérsia.
• Leve à geladeira até tomar consistência.
• Faça bolinhas no tamanho desejado.
• Passe as bolinhas no chocolate meio amargo e logo depois no açúcar impalpável.
FIGURAS OCAS