Triangulo de Velocidades
Triangulo de Velocidades
Triangulo de Velocidades
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TRIÂNGULOS DE VELOCIDADES
Composição
➢A máquina hidráulica é basicamente composta de duas partes de
constituição simétrica, uma fixa (n=0) e outra móvel (nǂ0). A parte fixa é
composta por órgãos tais como: sistema diretor, aletas ajustáveis, pré-
distribuidor, injetores e tubo de sucção. Nestes órgãos fixos, devido ao seu
formato - injetor ou difusor - poderá ocorrer a transformação de energia de
pressão em energia de velocidade ou energia de velocidade em energia de
pressão.
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Bomba Centrífuga
Figura 3 – Esquema de uma bomba centrífuga [Fonte: adaptado CHAPALLAZ et al. 1992)
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Turbina
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Rotor Radial
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Representação
Considera-se, de maneira geral, que o escoamento em máquinas hidráulicas se
processa em superfícies de revolução superpostas. A velocidade do fluido em
cada ponto do escoamento possui então componentes tangencial ao eixo,
componente radial e componente axial.
Plano meridiano
O plano meridiano é um plano paralelo ao eixo da máquina. A representação
neste plano é feita pelo rebatimento dos pontos principais da pá sobre o plano,
mantendo-se a mesma distância do ponto ao eixo no rebatimento. Assim, cada
ponto do rotor fica representado no plano pelo traço da circunferência que ele
descreveria se dotado de rotação em torno do eixo.
Plano normal
É um plano perpendicular ao eixo da máquina, da mesma maneira, a
representação é feita através do rebatimento dos pontos necessários da pá
sobre o plano.
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Representação
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Figura 6 - Projeção meridiana e normal de uma aresta (Fonte: Campos, 1996)
Representação
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Fig. 9 - Convenção de Betz (Fonte: Campos, 1996)
Conceitos Iniciais
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Características do Triângulo de Velocidade
Considerações
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Características do Triângulo de Velocidade
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Recomendações
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Sistema diretor radial
II
8Cm8dA − 7Cm7 dA = 0
I
= ρ 8 Cm8 A 8 = ρ 7 Cm 7 A 7
m
Para Máquinas Hidráulicas consideramos que 8 = 7 =5 = 4 ou seja fluidos incompressíveis, então
podemos escrever:
Q = A.v = πD 4b 4Cm 4f3 = πD5b5Cm5f 6
Se considerarmos desprezível a espessura das pás o valor do coeficiente de estrangulamento será f=1,0
Q = Cm8 πD8 b 8 = Cm 7 πD 7 b 7 = Cm 5 πD 5 b 5 = Cm 4 πD 4 b 4 18
Sistema diretor axial
Da mesma maneira, podemos considerar: Q 4 = Q5
(
π De 2 − Di 2 ) (
π De 2 − Di 2 )
A4 = e A5 =
4 4
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Fig. 12 - Sistema diretor axial
TRIÂNGULOS DE VELOCIDADES
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TRIÂNGULOS DE VELOCIDADES
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A) Rotor de MFG Radial (Bomba e Ventiladores Radiais)
∀ሶ 4 = ∀ሶ 5
𝜋𝐷4 . 𝑏4 . 𝐶𝑚4 = 𝜋𝐷5 . 𝑏5 . 𝐶𝑚5
∀ሶ 4 = ∀ሶ 5
𝐷𝑒2 − 𝐷𝑖2 𝐷𝑒2 − 𝐷𝑖2
𝜋. . 𝐶𝑚4 = 𝜋 . 𝐶𝑚5
4 4
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C) Rotor de MFM (Turbinas radiais)
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Fig. 18 - Triângulos de velocidade - MFM Axial
Exercício
Uma turbina Francis operando com 79 m3/h e sob uma queda de 6,8 mca
e rotação de 1025 rpm desenvolve uma potência hidráulica de 1,99 CV.
São conhecidos os seguintes elementos do seu rotor:
a. Diâmetro de saída: 0,0725 m
b. Altura da pá na saída: 31,6 mm
c. Altura da pá na entrada: 17 mm
d. Ângulo construtivo da pá na entrada: 90°
Considerando canais de seção transversal constante e espessura das pás
desprezível, pede-se determinar os elementos dos triângulos de
velocidades para a entrada e saída do rotor.
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Atividade Formativa
EXERCÍCIO DIRIGIDO
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Exercício 1
Na instalação esquematizada, verificou-se que para uma determinada
vazão, as pressões na entrada e na saída da bomba resultaram -5mca e
19,3mca, sendo a potência hidráulica de 10CV. Sabendo-se que o ângulo
construtivo da pá na entrada é de 11,3° e a altura da pá na entrada 30
mm, pede-se determinar o diâmetro de entrada do rotor para uma
rotação de 2700 rpm.
Obs. Desprezar a espessura das pás e considerar iguais os diâmetros das
tubulações de sucção e recalque.
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Exercício 2
Na instalação esquematizada é utilizada uma turbina Francis de ns=75, da qual se
conhecem as seguintes grandezas:
a. Diâmetro do rotor na entrada: 2,0 m
b. Ângulo construtivo da pá na entrada: 90°
c. Ângulo construtivo da pá na saída: 27°
d. Relação entre os diâmetros de saída e entrada do rotor: 0,5
e. Canais de seção transversal constante
f. Espessura das pás desprezível
g. Rendimento total: 90%
h. Velocidade do escoamento na tubulação forçada: 5,55 m/s
i. Diâmetro da tubulação forçada: 1200 mm
Pede‐se calcular:
j. Os elementos dos triângulos de velocidades na
entrada e na saída do rotor;
k. As alturas da pá, na entrada e na saída do rotor
𝑛√𝑃𝑒𝑓
𝑛𝑠 = 5 onde n [rpm] e Pef [CV]. 1CV=735,5W
𝐻4
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