6.1 - Ivani Fazenda - Didática e Interdisciplinaridade - Resenha
6.1 - Ivani Fazenda - Didática e Interdisciplinaridade - Resenha
6.1 - Ivani Fazenda - Didática e Interdisciplinaridade - Resenha
1
Galvão, Sarah Fantin de O. Leite
2
Pasqualucci, Luciana
3
Silva, Gilson
Este texto se refere a uma resenha por nós construída do livro: Didática e
interdiscinaridade, organizado por Ivani Catarina Arantes Fazenda e
publicado pela Editora Papirus em 1998, 12ª edição.
1
Sarah Fantin de O. Leite Galvão: Mestre em Educação: Currículo da Pontifícia Universidade
Católica de São Paulo (PUC/SP). Especialista em Aprendizagem Docente no Ensino Superior
pelas Faculdades Metropolitanas Unidas de São Paulo (2011) e Especialista em Administração
Estratégica com Foco em Recursos Humanos pela Universidade de Mogi das Cruzes (2009).
Graduada em Hotelaria pela Universidade Anhembi Morumbi de São Paulo (2005). Professora
de Ensino Superior do Centro Universitário das Faculdades Metropolitanas Unidas (FMU).
Integrante do GEPI (PUC/SP). E-mail: [email protected]
2
Luciana Pasqualucci: Mestranda em Educação: Currículo na PUC-SP – linha de pesquisa
Interdisciplinaridade. Especialista em Psicopedagogia pela PUC-SP. Graduada em Artes
Plásticas pela FAAP. Possui experiência em educação em museus, formação de professores e
estratégias para o ensino da arte contemporânea. Integrante do GEPI (PUCSP). E-mail:
[email protected]
3
Gilson Silva. Possui graduação em Química pela Faculdade Oswaldo Cruz (1982) e
mestrado em História da Ciência pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (2001).
Atualmente é professor contratado pelo do Instituto Mairiporã de Ensino Superior e efetivo - EE
Benedito Fagundes Marques. Tem experiência na área de Química, com ênfase em Química
Geral. E-mail: [email protected]
Partimos do princípio que para estudarmos os princípios da didática, da
interdisciplinaridade e da educação é importante entendermos o contexto
atual por meio de uma evolução de práticas, posturas, objetivos e
necessidades construídas em diferentes temporalidades, para situarmos
esses princípios na contemporaneidade.
Numa sociedade onde novas profissões surgem a cada dia e outras são
extintas quase com a mesma velocidade, há de se notar que novas
exigências são impostas a esta sociedade, entre elas a qualificação das
pessoas que irão viver nesta sociedade. A sociedade atual pode ser
considerada como sociedade de conhecimento e esta se caracteriza,
sobretudo, por produzir economias do conhecimento na qual o principal
componente da agregação de valor, produtividade e crescimento
econômico, é o próprio conhecimento. As escolas atuais, uma vez que
fazem parte desta sociedade, deverão ter como norteador do processo
ensino-aprendizagem a criatividade. Hargreaves (2004) aponta que a
profissão de professor enfrenta um paradoxo, por ser ela uma das
responsáveis por gerar as habilidades e as capacidades necessárias ao
fazer profissional. Este fazer profissional está diretamente relacionado à
construção e inovação contínua desta sociedade, o que é essencial para
a prosperidade econômica. Ao mesmo tempo, os professores também
devem lutar contra os resultados problemáticos provenientes da forma
como está organizada a sociedade e a economia do conhecimento. Um
destes resultados é a desigualdade social (o distanciamento entre ricos e
pobres). Em uma sociedade em que há uma desvalorização do
profissional da educação e os investimentos neste setor são cada vez
mais reduzidos, o que esperar dos profissionais?
Em
–( T)” Vani Moreira
Kenski (in FAZENDA, 2011) situa o leitor no universo atual dos
pesquisadores, que precisam lidar com a permanente transitoriedade do
saber. arece antag nico transitoriedade ad etivar o verbo saber ão na
contemporaneidade, onde o con ecimento constru do em meio a
ambiguidade e atravessado constantemente por novos meios de
produção. e acordo com ens i (in FAZENDA, 1998, p. 134):
REFERÊNCIAS.