Dor Torácica
Dor Torácica
Dor Torácica
1. Definição........................................................................ 3
2. Fisiopatologia............................................................... 3
3. Quadro clínico............................................................... 7
4. Diagnóstico.................................................................11
5. Tratamento..................................................................15
Referências bibliográficas..........................................17
DOR TORÁCICA 3
1. DEFINIÇÃO
SE LIGA: Na abordagem inicial ao pa-
A dor ou desconforto torácico ocupa ciente com dor torácica é necessário
sempre afastar o diagnóstico de SCA.
o terceiro lugar nas causas de procu- No entanto, é importante ter em mente
ra ao departamento de emergência, que SCA não é a única condição grave
representando, dessa forma, cerca de e que deve ser afastada inicialmente
10% do total de atendimentos. Nos durante o atendimento. Outras condi-
ções clínicas ameaçadoras a vida que
Estados Unidos, aproximadamente cursam com dor torácica são: dissecção
7,6 milhões de pessoas vão anual- aguda de aorta; tromboembolismo pul-
mente ao departamento de emergên- monar; pneumotórax hipertensivo; tam-
ponamento cardíaco; mediastinites (por
cia com queixa de dor torácica, tor-
exemplo a ruptura de esôfago)
nando a segunda causa mais comum
de busca a esse tipo de atendimento.
2. FISIOPATOLOGIA
A dor torácica pode ter diversas ori-
CONCEITO: A dor torácica é um sinto-
ma que abrange diversas patologias na gens e possui diversos mecanismos
medicina. Ela pode se apresentar em di- diferentes. Uma das formas de dife-
ferentes intensidades, formas e cursos renciação da origem da dor é a dife-
rença entre a estimulação nervosa
somática ou visceral durante a inves-
tigação clínica (tabela 1).
Por ser um sintoma abrangente e
por muitas vezes inespecífico, a dor VARIÁVEIS DOR SOMÁTICA DOR VISCERAL
SAIBA MAIS:
Em aproximadamente 13% dos casos, não é identificado o “rasgo” na túnica
íntima dito acima. Nesses pacientes, acredita-se que um hematoma intramu-
ral causa sangramento dos vasa vasorum (vasos que irrigam as camadas do
próprio vaso), levando a um aumento do sangramento na parede da aorta e
consequentemente a dissecção.
DOR
TORÁCICA
Cardíacas Outras
Pulmão, pleura
Síndrome Esôfago e Músculos/nervos/ Transtornos
mediatino e
coronariana aguda abdômen superior caixa torácica psiquiátricos
grandes vasos
Herpes-zóster Infecções
Cardiomiopatias
Pancreatite aguda Síndromes Pleurite/
de estresse
radiculares mediastinite
Pneumotórax/
Intoxicação aguda Doença do disco
Colecistite aguda Pneumo
catecolaminérgica cervical
mediastino
Abcesso hepático/
Fibromialgia Neoplasias
subfrênico
DOR TORÁCICA 7
Qualidade (tipo)
da dor
Início abrupto ou
Localização da dor
gradual
Intensidade
Fatores de piora
da dor
Fatores de
melhora
DOR
TORÁCICA
História clínica
Exame complementar
• Descrição da dor
bem direcionado
• Dispneia
• Palpitações
• ECG
• Diaforese
Exame físico minucioso • Marcadores de
• Fatores de risco
necrose miocárdica
SCA
• Sinais vitais • Raio x de tórax
• Dor aguda súbita
• Náuse/Vômito • Saturação de
oxigênio
• Ap. respiratório
• Ap. Cardiovascular
• Extremidades
Cardíaca Cranianos
Não Não
Isquêmica Gastroesofágica
isquêmica gastroesofágica
Angina
Pericardite Refluxo Pneumotórax
estável
Músculo
IAM Valvular Úlcera péptica
esquelética
Psicogênica
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REFERÊNCIAS
BIBLIOGRÁFICAS
MARTINS, Herlon Saraiva et al. Medicina de emergência: abordagem prática (USP). 12ª
edição. São Paulo: editora Manole, 2017.
MOREIRA, Maria da Consolidação Vieira et al. LIVRO-TEXTO da sociedade brasileira de
cardiologia. 2° edição. Barueri – SP: editora Manole, 2015.
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