DIDÁCTICA GERAL Belágio Alexandre Xavier
DIDÁCTICA GERAL Belágio Alexandre Xavier
DIDÁCTICA GERAL Belágio Alexandre Xavier
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Índice
Introdução ......................................................................................................................... 5
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Introdução
O presente trabalho com o tema: Reflexão sobre as temáticas da Didáctica Geral. Nesse
trabalho aborda-se sobre as relações entre a Didáctica e outras ciências; as dinâmicas do
processo de ensino e aprendizagem, suas origens e o desenvolvimento histórico; as
características do processo e aprendizagem; resumo das funções didácticas de Mediação
e Assimilação indicando exemplos claros; os tipos e funções de avaliação e os objectivos
de ensino.
Tem como objectivo reflectir sobre as temáticas da Didáctica Geral. O trabalho mostra-
se importante a medida que a Didáctica é considerada arte e ciência do ensino, ela não é
apenas objectiva conhecer por conhecer, mas procurar aplicar seus princípios com a
finalidade de desenvolver no individuo as habilidades cognitivas, afectivas e
psicomotoras para torná-lo critico e reflexivo. Também ela engloba um conjunto de
conhecimentos que entrelaçam contribuições de diferentes esferas científicas (teoria da
educação, teoria do conhecimento, psicologia, sociologia, etc.)
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1. A relação da Didáctica com outras Ciências
Didáctica é uma ciência pedagógica, sendo por isso que mantem relação com a pedagogia,
na medida em que se verifica na impossibilidade de se especificar objectivos da instrução,
das matérias e dos métodos (Piletti, 2004, Libanêo, 1990).
A Psicologia
A Sociologia
A Biologia
Ajuda a reflexão em torno das teorias educacionais, indagando em que consiste o acto
educativo, seus condicionantes externos e internos, seus fins e objectivos, busca os
fundamentos da prática educativa (Araújo, p.24).
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2. As dinâmicas do processo de ensino e aprendizagem, suas origens e o
desenvolvimento histórico
Para Araújo (p.28), na sociedade primitiva (de caçadores e recolectores) todos os adultos
educam todas as crianças directamente no processo mesmo da vida e do trabalho junto
com os adultos. Mais, a medida que o trabalho se desenvolvia, começa a haver excedentes
de produções, assim, aparece a divisão de trabalho e, consequentemente, a especialização
do trabalho.
Características da Educação
Analisando a tabela acima verifica-se que desde que o homem vive na sociedade foi
acumulando saberes sociais, culturais, técnicos e científicos que serviam de base a
educação das novas gerações, no sentido de assegurar a sua continuidade e generalização
ao longo do tempo e das gerações.
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3. As características do processo e aprendizagem
Carácter social;
Carácter educativo;
O PEA desenvolve a personalidade;
O PEA é um processo dinâmico de desenvolvimento, isto é, dialéctico;
O PEA tem carácter sistemático e planificado;
O PEA é regido por leis que se exprimem em regularidades.
Para Libanêo (1990), o carácter educativo comecemos por rever os conceitos de educação
e de instrução. Assim, é impossível, no verdadeiro sentido, educar sem instruir e vice-
versa, daí que, como se reflecte na figura abaixo, a educação e a instrução estão
intrinsecamente unidos e se relacionam dialecticamente no PEA.
Segundo Araújo, afirma que existe uma relação intrínseca entre ensinar e aprender; não
há ensino se não haver aprendizagem; o ensino existe para motivar a aprendizagem,
orientá-la, dirigi-la; ele é o factor de estimulação intelectual (p.39).
Isso começa desde o nível central que planifica os currículos e outros materiais de apoio
para o trabalho do professor na escola e na sala de aulas e, este, por sua vez realiza a sua
actividade devendo obedecer algumas regularidades que, por assim dizer, se transformam
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em leis devido ao seu carácter de “obrigatoriedade” profissional que se coloca a todos
professores desejosos de alcançar a qualidade do ensino (Libanêo, 1990).
É nesta fase em que os alunos devem ter amplas oportunidades de se ocupar e empenhar
com a matéria da aula, de forma activa e colaborativa. A actividade dos alunos (seja
individual, aos pares, ou em grupos) pode ser iniciada ou seguida por uma exposição pelo
professor. Desta forma, os alunos não apenas decoram factos, mas sim adquirem e
desenvolvem habilidades e competências (Piletti, 2004).
Exemplo: na aula de Português com o tema: Material escolar, o professor pode fazer
perguntas partindo do conhecimento do aluno: quais são os materias escolares que vocês
conhecem? Para que servem…? E os alunos vão responder: caneta, lápis régua, livro entre
outros. Isto porque eles trazem o conhecimento em casa que precisa ser explorado pelo
professor.
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5. As funções didácticas de Controle e Avaliação
Para Libanêo (1990), diz que pela avaliação é possível saber-se se a aprendizagem está a
efectuar-se conforme o previsto ou não e, ao mesmo tempo, permite ao professor
certificar-se sobre o que o aluno aprendeu e, então, saber que rumo dar aos trabalhos das
novas aulas (se é para repetir, ou prosseguir dependendo da situação vivida no momento
quanto ao saber, saber fazer e saber ser-estar dos alunos).
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6. Tipos e funções de avaliação
De acordo com Piletti (2004), existem três tipos de avaliação e as respectivas funções que
são:
Avaliação diagnóstica;
Avaliação formativa;
Avaliação sumativa.
Para Piletti (2004), refere que a avaliação formativa é realizada durante todo o processo
de aprendizagem, ou seja, é permanente e contínua, por exemplo através da correcção dos
trabalhos de casa, de perguntas (orais ou escritas) durante a aula.
Tem a função classificatória (classificação final). Com este tipo de avaliação pretende-se
somente classificar o aluno, de acordo com níveis de aproveitamento, tendo em vista a
sua progressão de uma classe para outra, ou de um ciclo para o outro, por exemplo: o
exame (Piletti, 2004).
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7. Os objectivos de ensino
Por outras palavras, pode dizer-se que objectivo de ensino-aprendizagem é o que se espera
que o aluno aprenda em determinadas condições de ensino. São os objectivos que
orientam quais os conteúdos que devem ser trabalhados e quais os encaminhamentos
didácticos necessários para que isso ocorra.
Piletti (2004), refere que os objectivos educacionais (ou gerais) são proposições sobre
mudanças, mudanças comportamentais desejadas. Decorrem de uma filosofia da
educação e surgem do estudo da sociedade contemporânea e do estudo sobre o
desenvolvimento do aluno e sobre os processos de aprendizagem (p.82).
Os objectivos educacionais e instrucionais, por sua vez, podem referir-se aos domínios,
cognitivo, afectivo ou psicomotor.
Piletti (2004), afirma que o professor precisa determinar inicialmente o que o aluno será
capaz de fazer ao final do aprendizado. Se não define os objectivos, não pode avaliar o
resultado de sua actividade de ensino, nem escolher os procedimentos mais adequados
classifica as mudanças, orienta na escolha de conteúdos, experiências de aprendizagem e
processo de avaliação (p.83).
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8. Apresentação e análise discussão dos resultados
No que tange a relação da didáctica e outras ciências analisa-se que a didáctica opera a
relação entre a teoria e prática. Ela engloba um conjunto de conhecimentos que
entrelaçam contribuições de diferentes esferas científicas (teoria da educação, teoria do
conhecimento, psicologia, sociologia, etc.), junto com requisitos de operacionalização.
Analisando as palavras do autor acima citado enfim podemos concluir que, nesta função
didáctica, o professor deve fazer a exposição do conteúdo. Por essa razão, um dos
métodos a usar pode ser o método expositivo, na qual o professor apresenta o tema e
começa a explicar.
Falar de tipos e funções de avaliação de acordo com Piletti (2004), existem três tipos de
avaliação e as respectivas funções que são: Avaliação diagnóstica, Avaliação formativa e
Avaliação sumativa.
Pode-se afirmar que A avaliação diagnóstica é realizada no início do curso, do ano lectivo,
do semestre ou trimestre, da unidade ou de um novo tema e tem a função de verificar o
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conhecimento prévio. E a avaliação formativa é realizada durante todo o processo de
aprendizagem, ou seja, é permanente e contínua, por exemplo através da correcção dos
trabalhos de casa, de perguntas (orais ou escritas) durante a aula enquanto na A avaliação
sumativa é geralmente realizada no final de uma unidade temática ou de um período
lectivo (ano, semestre, trimestre).
Por outras palavras, pode dizer-se que objectivo de ensino-aprendizagem é o que se espera
que o aluno aprenda em determinadas condições de ensino. São os objectivos que
orientam quais os conteúdos que devem ser trabalhados e quais os encaminhamentos
didácticos necessários para que isso ocorra.
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Considerações finais
No que diz respeito sobre a Didáctica e a sua relação com as outras ciências, analisando
as teorias dos autores Araújo, e Piletti (2004) pode-se chegar a uma conclusão que, devido
a complexidade do processo de ensino e aprendizagem, de um lado, e, por outro, tendo
em conta ao carácter interdisciplinar de quase todos os ramos de saber, a didáctica
mantém relações com outras ciências.
Também pode se concluir que, a função didáctica “Controlo e Avaliação” visa informar
como está a decorrer a aprendizagem dos alunos, visa informar se os alunos estão a ser
conduzidos em direcção aos objectivos traçados e é aplicada continuamente no decorrer
da aula, de modo a acompanhar na íntegra o processo. Por outras palavras, esta função
didáctica é marcada por exercícios constantes e apresentação de dúvidas e respostas.
É importante lembrar que nenhuma função didáctica é importante que a outra porque
todas se complementam, isto é, têm uma relação de interdependência.
Feita a analise, deu para perceber que os professores necessitam definir objectivos, o
mesmo é dizer, prever desde o princípio o que o estudante será capaz de realizar ao final
do processo de ensino-aprendizagem. Se não definir os objectivos, não poderá avaliar de
maneira coerente os frutos de sua actividade de ensino e será complexo seleccionar e
voltar a planejar estratégias de ensino mais ajustadas.
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Referências bibliográfica
Piletti, C. (2004). Didáctica Geral. (23). São Paulo, Brasil: Editora Ática.
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