Cartilha de Proteção Respiratória Contra Agentes Biológicos para Trabalhadores de Saúde
Cartilha de Proteção Respiratória Contra Agentes Biológicos para Trabalhadores de Saúde
Cartilha de Proteção Respiratória Contra Agentes Biológicos para Trabalhadores de Saúde
Colaboração:
Damásio Macedo Trindade – HCPA/SMO – POA/RS
Maria da Graça Sant’ Anna Hofmeister
Milton Elias Ferreira Jr
Rosemary S. I. Zamataro
Serafin Estevez Costa
Instituições envolvidas
Agência Nacional de Vigilância Sanitária – Anvisa
Comitê Brasileiro de Equipamentos de Proteção Individual - CB-32/ABNT
Fundação Jorge Duprat Figueiredo de Segurança e Medicina do Trabalho –
FUNDACENTRO
Hospital de Clínicas de Porto Alegre – Serviço de Medicina Ocupacional
SUMÁRIO
Siglário .............................................................................................................. 4
Apresentação .................................................................................................... 5
1. Introdução .............................................................................................. 6
2. Objetivo .................................................................................................. 7
3. Perguntas e Respostas ......................................................................... 7
3.1. Conceitos Básicos ..................................................................................... 7
3.2. Medidas de Prevenção ............................................................................. 11
3.3. Proteção Respiratória ...........................................................................… 12
3.4. Programa de Proteção Respiratória (PPR) .............................................. 25
4. Tipos de Equipamentos de Proteção Respiratória em Serviços de
Saúde .............................................................................……………..... 28
4.1. Equipamentos de Proteção Respiratória Purificadores de Ar ........... 29
4.1.1 Equipamentos de Proteção Respiratória Purificadores de Ar Não
Motorizados ............................................................................................ 32
4.1.2 Equipamentos de Proteção Respiratória Purificadores de Ar
Motorizados ............................................................................................ 35
4.2. Equipamentos de Proteção Respiratória de Adução de Ar com Pressão
Positiva ...................................................................................................... 35
5. Referências Bibliográficas ................................................................... 38
6. Glossário .............................................................................................. 39
μm – micrometro
ABHO – Associação Brasileira de Higienistas Ocupacionais
ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas
Anvisa – Agência Nacional de Vigilância Sanitária
CA – Certificado de Aprovação
CB-32 – Comitê Brasileiro de Equipamentos de Proteção Individual da ABNT
CCIH – Comissão de Controle de Infecção Hospitalar
CDC – Centers for Disease Control and Prevention (Centro de Controle e Prevenção
de Doença)
EPI – Equipamento de Proteção Individual
EPR – Equipamento de Proteção Respiratória
FUNDACENTRO – Fundação Jorge Duprat Figueiredo de Segurança e Medicina do
Trabalho
MTE – Ministério do Trabalho e Emprego
MS – Ministério da Saúde
NBR – Norma Brasileira
NIOSH – National Institute for Occupational Safety and Health
NR-6 – Norma Regulamentadora no 6
PFF – Peça semifacial filtrante
Portaria MS – Portaria do Ministério da Saúde
PPR – Programa de Proteção Respiratória
RDC/Anvisa – Resolução da Diretoria Colegiada/Agência Nacional de Vigilância
Sanitária
RE/Anvisa – Resolução Especial/Agência Nacional de Vigilância Sanitária
SESMT – Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e em Medicina do
Trabalho
SRAG (SARS) – Síndrome Respiratória Aguda Grave
TB – Tuberculose
APRESENTAÇÃO
1. CONCEITOS BÁSICOS
2. Como pode ocorrer a exposição aos agentes biológicos dispersos por via
aérea?
O doente ou portador, quando fala, tosse ou espirra, dispersa agentes etiológicos de
doenças de transmissão aérea. Deste modo, qualquer pessoa pode ser exposta a
esses agentes quando em contato com o doente ou portador, ao entrar em
ambientes contaminados, ou ainda ao realizar procedimentos nestas pessoas.
Fonte: http://www.vaccineinformation.org/photos/flu_iac001.jpg
Quadro 1. Algumas doenças transmitidas por gotículas, segundo o tipo de transmissão e o período
de isolamento.
Quadro 2. Algumas doenças transmitidas por aerossóis, segundo o tipo de transmissão e o período
de isolamento.
Infecção/Condição/Microrganismo Tipo de Transmissão Período de Isolamento
Herpes Zoster disseminado ou Contato + Aerossóis Até todas as lesões se
localizado (em imunossupremidos) tornarem crostas (secas)
Sarampo Aerossóis Durante o período da doença
Síndrome Respiratória Aguda Grave Contato + Aerossóis Durante o período da doença
Tuberculose Pulmonar (suspeita ou Aerossóis Até 3 exames BAAR
confirmada) negativos ou 2 semanas de
terapêutica eficaz.
Tuberculose Laríngea (suspeita ou Aerossóis Até 3 exames BAAR
confirmada) negativos ou 2 semanas de
terapêutica eficaz.
Varicela Contato + Aerossóis Até todas as lesões
tornarem-se crostas
Fonte: ASSOCIAÇÃO PAULISTA DE ESTUDOS E CONTROLE DE INFECÇÃO HOSPITALAR.
Monografia - Precauções e Isolamento. São Paulo: 2003. 4
11. Quais medidas devem ser adotadas quando o Trabalhador de Saúde ficou
exposto sem proteção à pessoa infectada por agentes transmissíveis por
gotículas?
Esta situação deve ser tratada como de uma transmissão direta, que é a
transferência direta e imediata de agentes infecciosos a uma porta de entrada
receptiva no hospedeiro (trabalhador de saúde), que pode ser a mucosa oral e/ou
nasal.
12. Quais medidas devem ser adotadas quando o Trabalhador de Saúde ficou
exposto sem proteção à pessoa infectada por agentes transmissíveis por
aerossóis?
A transmissão aérea ocorre quando há a disseminação por aerossóis até a porta de
entrada de um hospedeiro suscetível, onde são inalados. Essas partículas são
pequenas (menores que 5 μm) e permanecem em suspensão no ar por longos
períodos de tempo.
19. Por que a PFF2 é recomendada tanto para proteção contra aerossóis
contendo agentes biológicos quanto para proteção contra outros materiais
particulados?
Porque a captura, pelo filtro da PFF2, tanto de partículas não biológicas (poeiras,
névoas e fumos) como de microorganismos (esféricos, cilíndricos, filamentosos) na
forma de aerossóis depende dos parâmetros físicos da partícula (tamanho e forma),
não sendo importante se a mesma é “viva” ou não.
Quadro 3. Alguns agentes biológicos dispersos na forma de aerossóis e os EPR recomendados para
prevenção das patologias associadas.
• PFF2 ou PFF3
• EPR motorizados ou com
Mycobacterium tuberculosis Tuberculose linha de ar comprimido para
procedimentos de alto risco
•
PFF3 ou EPR purificadores
de ar com peça semifacial e
Hantavírus Hantavirose filtro classe P3
•
EPR purificadores de ar
motorizados com filtros de
classe P3 para
procedimentos de alto risco
• PFF2 ou PFF3
• EPR motorizado com peça
Bacillus anthracis Antraz facial inteira e filtro de classe
P3 para procedimentos de
alto risco
• PFF2 para procedimentos
de isolamento de rotina
• EPR com fator de proteção
Coronavírus SRAG/SARS mais elevado (EPR
motorizado ou peça facial
inteira com filtro P2) para
certos procedimentos com
grande geração de
aerossóis
Vírus da influenza - cepa H5N1 Gripe Aviária • PFF2 ou PFF3
• EPR motorizados ou com
linha de ar comprimido para
procedimentos de alto risco
Fonte: COLTON, C.E., WEBER, R.A., Respirator Filter Collection Efficiency and US Respirator
Recommendations for Biological Aerosols: A Review. In: INTERNATIONAL SOCIETY FOR
RESPIRATORY PROTECTION CONFERENCE, 12th., Yokohama, Japão, 2004. ABSTRACTS BOOK
& SESSION PLANNER. Japão: ISRP, 2004. N039. Disponível em
http://www.isrp.com.au/isrpcom/journal/jp_abstracts/colton.htm 12
*
Ver item 4.
Os diversos tipos de EPR que podem ser utilizados pelo Trabalhador de Saúde
estão descritos e ilustrados no item 4 desta cartilha.
28. Que PFF2 deve ser usada para a realização de procedimentos em centros
cirúrgicos?
É indicada a PFF2 sem válvula de exalação.
A PFF2 com válvula de exalação facilita a saída do ar exalado, permitindo, também,
a saída de perdigotos e, portanto, não deve ser usada quando há a necessidade de
se trabalhar em campo estéril. O uso de uma máscara cirúrgica sobreposta à PFF2
com válvula de exalação reduz a saída de perdigotos. A máscara cirúrgica,
entretanto, não deve comprimir a PFF2 de modo a prejudicar a selagem da mesma
no rosto.
Figura 3: Peça semifacial filtrante sem válvula de exalação e com válvula de exalação
29. Que EPR deve ser utilizado em procedimentos com alto risco de exposição
para o Trabalhador de Saúde, tais como broncoscopia e necropsia envolvendo
tecido pulmonar?
Deve-se utilizar um EPR com nível de proteção respiratória maior do que o atribuído
às PFF. Alguns exemplos destes são os EPR de pressão negativa com peça facial
inteira, os motorizados, ou os de linha de ar comprimido de pressão positiva com
peça semifacial ou facial inteira 11 (ver item 4).
30. Que PFF deve ser utilizada pelo Trabalhador de Saúde durante a
assistência e o transporte de pacientes com doenças transmissíveis por
aerossol?
Recomenda-se que o Trabalhador de Saúde utilize a PFF2 durante a assistência e o
transporte dos pacientes com doenças transmissíveis por aerossol. Já os pacientes
em condição de transporte devem utilizar máscaras cirúrgicas. 15
32. Qual a seqüência recomendada para a retirada do EPR, outros EPI e demais
paramentações?
A seqüência da retirada da luva, gorro, propé, capa, proteção facial e do EPR deve
ser definida pela CCIH e/ou SESMT e dependerá do tipo de patógeno. Uma
sugestão de seqüência para colocação e retirada dos EPI e demais paramentações
está disponível no site http://www.cdc.gov/ncidod/sars/pdf/ppeposter1322.pdf
33. Como o Trabalhador de Saúde deve proceder para colocar uma PFF no
rosto?
As etapas para a colocação da PFF no rosto estão indicadas na Figura abaixo:
Figura 4: Etapas para colocação da PFF no rosto: a) Segurar o respirador com a pinça nasal próxima
à ponta dos dedos deixando as alças pendentes; b) Encaixar o respirador sob o queixo; c) Posicionar
um tirante na nuca e o outro sobre a cabeça; d) Ajustar a pinça nasal no nariz; e) Verificar a vedação
pelo teste de pressão positiva (ver pergunta 50).
35. Como o Trabalhador de Saúde deve proceder para retirar do rosto a PFF
contaminada por patógenos?
No caso de patógenos que não requerem precauções de contato, ou seja, cuja
principal via de transmissão é a respiratória, como, por exemplo, o Bacilo de Koch, a
retirada da PFF contaminada do rosto do usuário deve seguir as etapas indicadas na
Figura 5.
Figura 5: Etapas para retirada da PFF do rosto para patógenos que não requerem precauções de
contato: a) Segurar a PFF comprimida contra a face, com uma das mãos, para mantê-la na posição
original. Retirar o tirante posicionado na nuca (tirante inferior) passando-o sobre a cabeça; b)
Mantendo a PFF em sua posição, retirar o outro tirante (tirante superior), passando-o sobre a cabeça;
c) Remover a PFF da face sem tocar a sua superfície interna com os dedos e guardá-la ou descartá-
la.
Nota: A guarda ou descarte devem obedecer aos procedimentos recomendados pela CCIH e/ou
SESMT.
Figura 6: Etapas para a retirada da PFF do rosto para patologias que requerem precauções de
contato: a) Segurar e remover o elástico inferior; b) Segurar e remover o elástico superior; c)
Remover a PFF segurando-a pelos elásticos, sem tocar em sua parte frontal externa, descartando-a.
Nota: O descarte deve obedecer aos procedimentos recomendados pela CCIH e/ou SESMT.
37. Por quanto tempo pode-se usar uma PFF2 antes de descartá-la?
A PFF2 pode ser reutilizada pelo mesmo usuário enquanto permanecer em boas
condições de uso (com vedação aceitável e tirantes elásticos íntegros) e não estiver
suja ou contaminada por fluidos corpóreos. O manuseio inadequado, entretanto,
pode transportar patógenos da superfície externa do filtro para a parte interna,
reduzindo a vida útil da PFF.
Para patologias transmitidas também por contato, não é recomendado o reuso da
PFF.
Para definir a freqüência de troca da PFF2 deve-se considerar o tipo de patógeno, o
tempo de exposição e as características do ambiente (tamanho da área física, tipo
de ventilação, etc.). A CCIH, SESMT ou setor responsável deve preparar
procedimentos operacionais sobre guarda, reuso, e descarte. 11; 16
45. Pode-se colocar uma máscara cirúrgica embaixo de uma PFF, para que
esta possa ser utilizada novamente por um outro Trabalhador de Saúde?
Não, pois nesta situação a PFF não veda adequadamente o rosto do usuário.
47. Como ter certeza de que uma PFF oferece vedação eficiente no rosto?
Alguns fabricantes disponibilizam tamanhos e formatos variados de PFF. Além disso,
existe diferença de tamanhos entre fabricantes. Por isso, é importante que o
estabelecimento forneça a PFF de tamanho e formato mais adequado para o rosto
de cada usuário, selecionando-a através da realização do Ensaio de Vedação Facial
(Anexo 4). Para rostos muito pequenos, é difícil encontrar uma PFF que vede bem.
Uma alternativa para minimizar este problema pode ser o uso de EPR motorizados
(ver fotos no item 4). A CCIH e/ou o SESMT e/ou o setor responsável deve auxiliar o
Trabalhador de Saúde a encontrar a PFF mais adequada. 7; 10; 14
capuz
nebulizador
PFF2
49. No dia-a-dia, como o Trabalhador de Saúde deve proceder para ter certeza
de que o EPR está bem ajustado ao seu rosto?
Toda vez que colocar ou ajustar o EPR no rosto, o Trabalhador de Saúde deve
seguir as instruções de colocação fornecidas pelo SESMT ou pelo fabricante e
realizar uma Verificação de Vedação antes de entrar na área contaminada. Todos os
usuários devem ser devidamente treinados para realizar este procedimento. 7; 10
51. O EPR proporciona proteção para quem usa barba e/ou bigode?
Não. A presença de pêlos faciais na zona de contato da peça facial com o rosto
(barba, bigode, costeletas, ou mesmo barba de alguns dias por fazer) permite a
penetração de patógenos na zona de selagem do rosto, reduzindo drasticamente
sua capacidade de proteção.
O EPR purificador de ar motorizado (ver item 4 desta cartlha) com cobertura das
vias respiratórias sem vedação facial (sem capuz ou touca) oferece, neste caso,
melhor proteção do que as peças semifaciais ou facial inteira. O Programa de
Proteção Respiratória (PPR) dos Serviços de Saúde deve proibir a utilização de EPR
por usuário de barba e bigode. 7; 10
59. Que tipos de registro devem ser mantidos pelo administrador do PPR para
fins legais?
Com a finalidade de evidenciar a existência do PPR, o administrador deve manter
um registro para cada usuário no qual conste a data, o tipo e o conteúdo do
treinamento recebido, a avaliação do resultado obtido (se realizada) e o nome do
instrutor. Também é necessário registrar a entrega do EPR aos usuários, a
substituição do equipamento, assim como, os dados do EPR aprovado para cada
usuário no ensaio de vedação (modelo, tamanho e fabricante). 7
PFF2
Figura 9: EPR purificador de ar com peça semifacial filtrante (PFF) sem válvula de exalação
óculos de
segurança
PFF2
válvula de
exalação
Figura 10: EPR purificador de ar com peça semifacial filtrante (PFF) com válvula de exalação
óculos de
segurança
filtros
substituíveis de
classes P2 ou P3
Figura 11: EPR purificador de ar com peça semifacial e filtros substituíveis de classes P2 ou P3 aos
pares (Obs: os óculos de segurança não fazem parte do EPR)
filtros
substituíveis de
classes P2 ou P3
Figura 12: EPR purificador de ar com peça facial inteira e filtros substituíveis de classes P2 ou P3
aos pares
peça facial
inteira
filtros traquéia
bateria
motor
Figura 13: EPR purificador de ar motorizado com cobertura das vias respiratórias tipo “peça facial
inteira”
touca
traquéia
anteparo tipo
protetor facial
unidade filtrante:
motor + filtros
Figura 14: EPR purificador de ar motorizado com cobertura das vias respiratórias tipo “touca” com
anteparo tipo protetor facial
traquéia
capuz
unidade filtrante:
motor + filtros
Figura 15: EPR purificador de ar motorizado com cobertura das vias respiratórias tipo “capuz”
Nas peças semifaciais filtrantes (PFF) o próprio filtro constitui a cobertura das
vias respiratórias (Figuras 16, 17 e 18). Podem ser das classes PFF1, PFF2 e PFF3,
conforme a porcentagem de aerossol de teste que atravessa o filtro (Quadro 4). A
proteção proporcionada por uma PFF3 é maior do que a de uma PFF2. Esta oferece
mais proteção do que a PFF1.
Figura 16: Peça semifacial filtrante (PFF) com formato dobrável
óculos de
segurança
PFF2
óculos de
segurança
PFF2
Figura 18: Peça semifacial filtrante (PFF) com formato bico de pato
(Obs:os óculos de segurança não fazem parte do EPR)
Quadro 4: Porcentagem do aerossol de teste (NaCl1) que atravessa a camada filtrante da PFF
(Penetração)
Classe da PFF Penetração (%)
PFF 1 20
PFF 2 6
PFF 3 3
Fonte: ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. Norma Brasileira. Norma Brasileira
13698 – Equipamento de Proteção Respiratória – Peça semifacial filtrante para partículas -
Especificação. Rio de Janeiro:ABNT,1996. 9
1
Estudos atuais sobre a filtração de partículas inertes com poeiras (NaCl) e com microorganismos de
diversos tamanhos e formatos (esféricos, cilíndrico, filamentosos) demonstram que a penetração
das partículas no filtro depende dos parâmetros físicos da partícula, não sendo importante se a
mesma é “viva” ou não.
O EPR com filtro substituível (Figuras 11 e 12) utiliza filtro de classe P1, P2 e
P3, classificados, também, de acordo com a porcentagem de aerossol de teste que
atravessa o filtro.23
Todos os EPR com filtros substituíveis e alguns modelos de PFF (Figura 10)
possuem válvula de exalação. Como esta válvula permite a saída do ar expirado
pelo usuário para o meio ambiente, estes EPR não devem ser usados quando o
Trabalhador de Saúde estiver trabalhando em campo estéril, como num centro
cirúrgico.
Para proteção contra agentes biológicos na forma de aerossóis, geralmente
são utilizadas as PFF2 ou EPR com filtros P2 e, em casos especiais, as PFF3 ou
EPR com filtros P3. As PFF1 não são recomendadas para uso contra agentes
biológicos. Existem PFF2 e PFF3 resistentes à projeção de fluidos corpóreos.
A máscara conhecida como N95 refere-se a uma classificação de filtro para
aerossóis adotada nos EUA e equivale, no Brasil, à PFF2 ou ao EPR do tipo peça
semifacial com filtro P2 (Figura 11).
mangueira de
suprimento de ar
comprimido válvula de
demanda
Figura 19: EPR de adução de ar tipo linha de ar comprimido de demanda com pressão positiva e
com peça facial inteira
5- BIBLIOGRAFIA
Fluidos corpóreos: líquidos ou gases expelidos pelo corpo (tais como vômito,
fezes, urina e sangue).
Guarda (de EPR): armazenamento temporário do EPR já utilizado, para uso futuro,
efetuado pelo próprio usuário.
Máscara Cirúrgica: barreira de uso individual que cobre o nariz e a boca, indicada
para: a) proteger o Trabalhador de Saúde de infecções por inalação de gotículas
transmitidas à curta distância e projeção de sangue ou outros fluidos corpóreos que
possam atingir as vias respiratórias do Trabalhador de Saúde; b) minimizar a
contaminação do ambiente com secreções respiratórias geradas pelo próprio
Trabalhador de Saúde. A máscara cirúrgica não é um EPI e, portanto, não possui
Certificado de Aprovação.
Saúde do trabalhador: conjunto de atividades que se destina, por meio das ações
de vigilância epidemiológica e sanitária, à promoção e proteção da saúde dos
trabalhadores, assim como visa à recuperação e à reabilitação da saúde daqueles
submetidos aos riscos e agravos advindos das condições de trabalho.
ANEXO I da NR 32
ANEXO II da NR 32
2. Na classificação dos agentes considerou-se os possíveis efeitos para os trabalhadores sadios. Não foram
considerados os efeitos particulares para os trabalhadores cuja suscetibilidade possa estar afetada, como
nos casos de patologia prévia, medicação, transtornos imunológicos, gravidez ou lactação.
3. Para a classificação correta dos agentes utilizando-se esta tabela, deve-se considerar que:
a) a não identificação de um determinado agente na tabela não implica em sua inclusão automática na
classe de risco 1, devendo-se conduzir, para isso, uma avaliação de risco, baseada nas propriedades
conhecidas ou potenciais desses agentes e de outros representantes do mesmo gênero ou família.
b) os organismos geneticamente modificados não estão incluídos na tabela.
c) no caso dos agentes em que estão indicados apenas o gênero, devem-se considerar excluídas as
espécies e cepas não patogênicas para o homem.
d) todos os vírus isolados em seres humanos, porém não incluídos na tabela, devem ser classificados na
classe de risco 2, até que estudos para sua classificação estejam concluídos.
Classificação
AGENTES BIOLÓGICOS Notas
(grupos)
Bactérias
Acinetobacter baumannii (anteriormente Acinetobacter calcoaceticus) 2
Actinobacillus spp 2
Actinomadura madurae 2
Actinomadura pelletieri 2
Actinomyces gerencseriae 2
Actinomyces israelii 2
Actinomyces pyogenes (anteriormente Corynebacterium pyogenes) 2
Actinomyces spp 2
Aeromonas hydrophyla 2
Amycolata autotrophica 2
Archanobacterium haemolyticum (Corynebacterium haemolyticum) 2
Bacillus anthracis 3
Bacteroides fragilis 2
Bartonella (Rochalimea) spp 2
Bartonella bacilliformis 2
Bartonella henselae 2
Bartonella quintana 2
Bartonella vinsonii 2
Bordetella bronchiseptica 2
Bordetella parapertussis 2
Bordetella pertussis 2 V
Borrelia anserina 2
Borrelia burgdorferi 2
Borrelia duttonii 2
Borrelia persicus 2
Borrelia recurrentis 2
Borrelia spp 2
Borrelia theileri 2
Borrelia vincenti 2
Brucella abortus 3
Brucella canis 3
Brucella melitensis 3
Brucella suis 3
Burkholderia mallei (Pseudomonas mallei) 3
Burkholderia pseudomallei (Pseudomonas pseudomallei) 3
Campylobacter coli 2
Campylobacter fetus 2
Campylobacter jejuni 2
Campylobacter septicum 2
Campylobacter spp 2
Cardiobacterium hominis 2
Chlamydia pneumoniae 2
Chlamydia trachomatis 2
Chlamydia psittaci (cepas aviárias) 3
Clostridium botulinum 3 T
Clostridium chauvoei 2
Clostridium haemolyticum 2
Clostridium histolyticum 2
Clostridium novyi 2
Clostridium perfringens 2
Clostridium septicum 2
Clostridium spp 2
Clostridium tetani 2 T, V
Corynebacterium diphtheriae 2 T, V
Corynebacterium equi 2
Corynebacterium haemolyticum 2
Corynebacterium minutissimum 2
Corynebacterium pseudotuberculosis. 2
Corynebacterium pyogenes 2
Corynebacterium renale 2
Corynebacterium spp 2
Coxiella burnetii 3
Dermatophilus congolensis 2
Edwardsiella tarda 2
Ehrlichia sennetsu (Rickettsia sennetsu) 2
Ehrlichia spp 2
Eikenella corrodens 2
Enterobacter aerogenes/cloacae 2
Enterococcus spp 2
Erysipelothrix rhusiopathiae 2
Escherichia coli (todas as cepas enteropatogênicas, enterotoxigênicas,
2
enteroinvasivas e detentoras do antígeno K 1)
Escherichia coli, cepas verocitotóxicas (por exemplo O157:H7 ou O103) 3 (*), T
Francisella tularensis (tipo A) 3
Haemophilus ducreyi 2
Haemophilus equigenitalis 3
Haemophilus influenzae 2
Helicobacter pylori 2
Klebsiella oxytoca 2
Klebsiella pneumoniae 2
Klebsiella spp 2
Legionella pneumophila 2
Legionella spp 2
Leptospira interrogans (todos os sorotipos) 2
Listeria monocytogenes 2
Listeria ivanovii 2
Moraxella spp 2
Mycobacterium asiaticum 2
Mycobacterium avium/intracellulare 2
Mycobacterium bovis (exceto a cepa BCG) 3 V
Mycobacterium chelonae 2
Mycobacterium fortuitum 2
Mycobacterium kansasii 2
Mycobacterium leprae 2
Mycobacterium malmoense 2
Mycobacterium marinum 2
Mycobacterium paratuberculosis 2
Mycobacterium scrofulaceum 2
Mycobacterium simiae 2
Mycobacterium szulgai 2
Mycobacterium tuberculosis 3 V
Mycobacterium xenopi 2
Mycoplasma caviae 2
Mycoplasma hominis 2
Mycoplasma pneumoniae 2
Neisseria gonorrhoeae 2
Neisseria meningitidis 2 V
Nocardia asteroides 2
Nocardia brasiliensis 2
Nocardia farcinica 2
Nocardia nova 2
Nocardia otitidiscaviarum 2
Nocardia transvalensis 2
Pasteurella multocida 2
Pasteurella multocida tipo B (amostra buffalo e outras cepas virulentas) 3
Pasteurella spp 2
Peptostreptococcus anaerobius 2
Plesiomonas shigelloides 2
Porphyromonas spp 2
Prevotella spp 2
Proteus mirabilis 2
Proteus penneri 2
Proteus vulgaris 2
Providencia alcalifaciens 2
Providencia rettgeri 2
Providencia spp 2
Pseudomonas aeruginosa 2
Rhodococcus equi 2
Rickettsia akari 3 (*)
Rickettsia australis 3
Rickettsia canada 3 (*)
Rickettsia conorii 3
Rickettsia montana 3 (*)
Rickettsia prowazekii 3
Rickettsia rickettsii 3
Rickettsia siberica 3
Rickettsia tsutsugamushi 3
Rickettsia typhi (Rickettsia mooseri) 3
Salmonella arizonae 2
Salmonella enteritidis 2
Salmonella typhimurium 2
Salmonella paratyphi A, B, C 2 V
Salmonella typhi 2 (*), V
Salmonella spp 2
Serpulina spp 2
Shigella boydii 2
Shigella dysenteriae 2
Shigella flexneri 2
Shigella sonnei 2
Staphylococcus aureus 2
Streptobacillus moniliformis 2
Streptococcus pneumoniae 2
Streptococcus pyogenes 2
Streptococcus suis 2
Streptococcus spp 2
Treponema carateum 2
Treponema pallidum 2
Treponema pertenue 2
Treponema spp 2
Vibrio cholerae (01 e 0139) 2
Vibrio parahaemolyticus 2
Vibrio vulnificus 2
Vibrio spp 2
Yersinia enterocolitica 2
Yersinia pestis 3 V
Yersinia pseudotuberculosis 2
Yersinia spp 2
Vírus
Herpesvirus de cobaias 2 O
Shope fibroma virus 2 O
Vírus da Doença hemorrágica de coelhos 4
Vírus da Enterite viral de patos, gansos e cisnes 4
Vírus da Febre catarral maligna de bovinos e cervos 4
Vírus da Hepatite viral do pato tipos 1, 2 e 3 4
Vírus da Leucemia de Hamsters 2 O
Vírus da Leucose Bovina Enzoótica 2 O
Vírus da lumpy skin 4
Vírus do Sarcoma Canino 2 O
Vírus do Tumor Mamário de camundongos 2 O
Vírus Lucke (vírus de rãs) 2 O
Adenoviridae 2
Adenovirus 1 aviário - Vírus CELO 2 O
Adenovirus 2 - Vírus Símio 40 (Ad2-SV40) 2 O+
Adenovirus 7 - Vírus Símio 40 (Ad7-SV40) 2 O
Arenaviridae:
* Complexos virais LCM-Lassa (arenavírus do Velho Continente)
Vírus Lassa 4
Vírus da coriomeningite linfocítica (cepas neurotrópicas) 3
Vírus da coriomeningite linfocítica (outras cepas) 2
* Complexos virais Tacaribe (arenavírus do Novo Mundo):
Vírus Amapari 2
Vírus Flechal 2
Vírus Guanarito 4
Vírus Junin 4
Vírus Latino 2
Vírus Machupo 4
Vírus Paraná 2
Vírus Pichinde 2
Vírus Sabiá 4
Astroviridae 2
Birnavirus: incluindo Picobirnavirus, Picotrinavirus 2
Bunyaviridae:
Vírus Belém 2
Vírus Mojuí dos Campos 2
Vírus Pará 2
Vírus Santarém 2
Vírus Turlock 2
* Grupo Anopheles A
Vírus Arumateua 2
Vírus Caraipé 2
Vírus Lukuni 2
Vírus Tacaiuma 2
Vírus Trombetas 2
Vírus Tucurui 2
* Grupo Bunyamwera
Vírus Iaco 2
Vírus Kairi 2
Vírus Macauã 2
Vírus Maguari 2
Vírus Sororoca 2
Vírus Taiassuí 2
Vírus Tucunduba 2
Vírus Xingu 2
* Grupo da encefalite da Califórnia
Vírus Inkoo 2
Vírus La Crosse 2
Vírus Lumbo 2
Vírus San Angelo 2
Vírus Snow hare 2
Vírus Tahyna 2
* Grupo Melão
Vírus Guaroa 2
Vírus Jamestown Canyon 2
Vírus Keystone 2
Vírus Serra do Navio 2
Vírus South River 2
Vírus Trivittatus 2
* Grupo C
Vírus Apeu 2
Vírus Caraparu 2
Vírus Itaqui 2
Vírus Marituba 2
Vírus Murutucu 2
Vírus Nepuyo 2
Vírus Oriboca 2
* Grupo Capim
Vírus Acara 2
Vírus Benevides 2
Vírus Benfica 2
Vírus Capim 2
Vírus Guajará 2
Vírus Moriche 2
* Grupo Guamá
Vírus Ananindeua 2
Vírus Bimiti 2
Vírus Catú 2
Vírus Guamá 2
Vírus Mirim 2
Vírus Moju 2
Vírus Timboteua 2
* Grupo Simbu
Vírus Jatobal 2
Vírus Oropouche 2
Vírus Utinga 2
Caliciviridae:
Vírus da Hepatite E 2 (*)
Vírus Norwalk 2
Outros Caliciviridae 2
Coronaviridae:
Vírus humanos, gastroenterite de suínos, hepatite murina, Coronavirus
2
bovinos, peritonite infecciosa felina, bronquite infecciosa aviária, Coronavirus
de caninos, ratos e coelhos
Filoviridae:
Vírus Ebola 4
Vírus de Marburg 4
Flaviviridae:
Vírus Bussuquara 2
Vírus Cacipacoré 2
Vírus da Dengue tipos 1-4 2
Vírus da Encefalite B japonesa 3 V
Vírus da Encefalite da Austrália (Encefalite do Vale Murray) 3
Vírus da Encefalite da primavera-verão russa 4 V, (a)
Vírus da Encefalite de São Luís 2
Vírus da Encefalite da Europa Central 4 (*), V, (a)
Vírus da Febre amarela 3 V
Vírus da Febre hemorrágica de Omsk 4 (a)
Vírus da Floresta de Kyasanur 4 V, (a)
Vírus da Hepatite C 2 (*)
Vírus do Nilo Ocidental 2
Vírus Ilhéus 2
Vírus Kunjin 2
Vírus Powassan 3
Vírus Rocio 3
Vírus Sal Vieja 3
Vírus San Perlita 3
Vírus Spondweni 3
Hantavirus:
Vírus Andes 3
Vírus Dobrava (Belgrado) 3
Vírus Hantaan (Febre hemorrágica da Coréia) 3
Vírus Juquitiba 3
Vírus Prospect Hill 2
Vírus Puumala 2
Vírus Seoul 3
Vírus Sin Nombre 3
Hepadnaviridae:
Vírus da hepatite B 2 (*), V
Vírus da hepatite D (Delta) 2 (*), V, (b)
Herpesviridae:
Citomegalovirus 2
Herpes simplex vírus tipos 1 e 2 2
Herpesvirus de Ateles (Rhadinovirus) 3
Herpesvirus de Saimiri (Rhadinovirus) 3
Herpesvirus humano 7 (HHV7) 2
Herpesvirus humano 8 (HHV8) 2
Herpesvirus simiae (vírus B) 4
Herpesvirus varicellazoster 2
Vírus da Doença de Marek 2 O
Vírus Epstein-Barr 2 O
Vírus linfotrópico humano B (HBLV-HHV6) 2
Nairovirus:
Vírus da Febre hemorrágica da Criméia/Congo 4
Vírus Hazara 2
Oncornavirus: Vírus C e D 3
Orthomyxoviridae:
Vírus da Influenza tipos A, B e C 2 V (c)
Ortomixovirus transmitidos por carrapatos: Vírus Dhori e Thogoto 2
Papovaviridae:
Polyoma virus 2 O
Shope papilloma virus 2 O
Vírus BK e JC 2
Vírus do Papiloma bovino 2 O
Vírus do Papiloma humano 2
Vírus Símio 40 (SV40) 2
Paramyxoviridae:
Pneumovirus 2
Vírus da Cachumba 2 V
Vírus da Doença de Newcastle (amostras não-asiáticas) 2
Vírus da Parainfluenza tipos 1 a 4 2
Vírus do Sarampo 2 V
Vírus Nipah 2
Vírus Respiratório Sincicial 2
Parvoviridae:
Parvovirus humano (B 19) 2
Phlebovirus:
Uukuvirus 2
Vírus Alenquer 2
Vírus Ambé 2
Vírus Anhangá 2
Vírus Ariquemes 2
Vírus Belterra 2
Vírus Bujarú 2
Vírus Candirú 2
Vírus de Toscana 2
Vírus Icoarací 2
Vírus Itaituba 2
Vírus Itaporanga 2
Vírus Jacundá 2
Vírus Joa 2
Vírus Morumbi 2
Vírus Munguba 2
Vírus Nápoles 2
Vírus Oriximina 2
Vírus Pacuí 2
Vírus Serra Norte 2
Vírus Tapará 2
Vírus Toscana 2
Vírus Turuna 2
Vírus Uriurana 2
Vírus Urucuri 2
Picornaviridae:
Poliovirus 2 V
Rinovirus 2
Vírus Coxsackie 2
Vírus da Aftosa com seus diversos tipos e variantes 4
Vírus da Conjuntivite Hemorrágica Aguda (AHC) 2
Vírus da Hepatite A (enterovirus humano tipo 72) 2 V
Vírus ECHO 2
Poxviridae:
Parapoxvirus 2
Poxvirus de caprinos, suínos e aves 2
Vírus Buffalopox 2 (d)
Vírus Cotia 2
Vírus Cowpox (e relacionados isolados de felinos domésticos e animais
2
selvagens)
Vírus da varíola (major, minor) 4 V
Vírus da varíola alastrim 4
Vírus da varíola do camelo 4
Vírus do Nódulo dos ordenhadores 2
Vírus Molluscum contagiosum 4 V
Vírus Monkeypox (varíola do macaco) 3
Vírus Orf 2
Vírus Vaccinia 2
Vírus Whitepox ("vírus da varíola") 4 V
Vírus Yatapox: Tana 2
Vírus Yatapox: Yaba 2 O+
Reoviridae:
Coltivirus 2
Orbivirus 2
Orthoreovirus tipos 1, 2 e 3 2
Reovirus isolados na Amazônia dos Grupos Changuinola e Corriparta 2
Rotavirus humanos 2
Vírus Ieri 2
Vírus Itupiranga 2
Vírus Tembé 2
Retroviridae:
HIV - Vírus da Imunodeficiência Humana 3 (*)
Rous Sarcoma Virus 2 O
Vírus da Leucemia de Gibões (GaLV) 2 O+
Vírus da Leucemia de murinos 2 O
Vírus da Leucemia de ratos 2 O
Vírus da Leucemia Felina (FeLV) 2 O+
Vírus da Leucose Aviária 2 O
Vírus do Sarcoma de murinos 2 O
Vírus do Sarcoma de Símios (SSV-1) 2 O+
Vírus do Sarcoma Felino (FeSV) 2 O+
Vírus Linfotrópicos das células T humana (HTLV-1 e HTLV-2) 3 (*)
Vírus Símio Mason-Pfizer 2 O
Vírus SlV 3 (*), (e)
Rhabdoviridae:
Vírus Aruac 2
Vírus da Raiva 3 V, (*)
Vírus Duvenhage 2
Vírus Inhangapi 2
Vírus Xiburema 2
* Grupo da Estomatite Vesicular
Vírus Alagoas VSV-3 2
Vírus Carajás 2
Vírus Cocal VSV-2 2
Vírus Indiana VSV-1 2
Vírus Juruna 2
Vírus Marabá 2
Vírus Maraba VSV-4 2
Vírus Piry 2
* Grupo Hart Park
Vírus Hart Park 2
Vírus Mosqueiro 2
* Grupo Mussuril
Vírus Cuiabá 2
Vírus Marco 2
* Grupo Timbó
Vírus Chaco 2
Vírus Sena Madureira 2
Vírus Timbó 2
Togaviridae:
* Alfavirus
Vírus Aurá 2
Vírus Bebaru 2
Vírus Chikungunya 2 (*)
Vírus da Encefalomielite equina americana ocidental 2 V
Vírus da Encefalomielite equina americana oriental 2 V
Vírus da Encefalomielite equina venezuelana 3 V
Vírus do Bosque Semliki 2
Vírus do Rio Ross 2
Vírus Mayaro 2
Vírus Mucambo 2 (*)
Vírus Onyongnyong 2
Vírus Pixuna 2
Vírus Una 2
Outros alfavirus conhecidos 2
* Rubivirus: Vírus da Rubéola 2 V
* Pestivirus: Vírus da Diarréia Bovina 2
Prions: agentes não classificados associados a encefalopatias
espongiformes transmissíveis
Agente da Encefalopatia Espongiforme Bovina (BSE), scrapie e outras
3 (*), (f)
doenças animais afins
Agente da Doença de Creutzfeldt-Jakob (CJD) 3 (*)
Agente da Insônia Familiar Fatal 3 (*)
Agente da Síndrome de Gerstmann-Sträussler-Scheinker 3 (*)
Agente do Kuru 3 (*)
Parasitas
Acanthamoeba castellani 2
Ancylostoma ceylanicum 2
Ancylostoma duodenale 2
Angiostrongylus cantonensis 2
Angiostrongylus costaricensis 2
Angiostrongylus spp 2
Ascaris lumbricoides 2 A
Ascaris suum 2 A
Babesia divergens 2
Babesia microti 2
Balantidium coli 2
Brugia malayi 2
Brugia pahangi 2
Brugia timori 2
Capillaria philippinensis 2
Capillaria spp 2
Clonorchis sinensis 2
Clonorchis viverrini 2
Coccidia spp 2
Cryptosporidium parvum 2
Cryptosporidium spp 2
Cyclospora cayetanensis 2
Cysticercus cellulosae (cisto hidático, larva de T. sollium) 2
Dactylaria galopava (Ochroconis gallopavum) 2
Dipetalonema streptocerca 2
Diphyllobothrium latum 2
Dracunculus medinensis 2
Echinococcus granulosus 2 (*)
Echinococcus multilocularis 2 (*)
Echinococcus vogeli 2 (*)
Emmonsia parva var. crescens 2
Emmonsia parva var. parva 2
Entamoeba histolytica 2
Enterobius spp 2
Exophiala (Wangiella) dermatitidis 2
Fasciola gigantica 2
Fasciola hepatica 2
Fasciolopsis buski 2
Fonsecaea compacta 2
Fonsecaea pedrosoi 2
Giardia lamblia (Giardia intestinalis) 2
Giardia spp 2
Heterophyes spp 2
Hymenolepis diminuta 2
Hymenolepis nana 2
Isospora spp 2
Leishmania brasiliensis 2 (*)
Leishmania donovani 2 (*)
Leishmania major 2
Leishmania mexicana 2
Leishmania peruviana 2
Leishmania spp 2
Leishmania tropica 2
Leishmanla ethiopica 2
Loa loa 2
Madurella grisea 2
Madurella mycetomatis 2
Mansonella ozzardi 2
Mansonella perstans 2
Microsporidium spp 2
Naegleria fowleri 2
Naegleria gruberi 2
Necator americanus 2
Onchocerca volvulus 2
Opisthorchis felineus 2
Opisthorchis spp 2
Paragonimus westermani 2
Plasmodium cynomolgi 2
Plasmodium falciparum 2 (*)
Plasmodium malariae 2
Plasmodium ovale 2
Plasmodium spp (humano e símio) 2
Plasmodium vivax 2
Sarcocystis suihominis 2
Scedosporium apiospermum (Pseudallescheria boidii) 2
Scedosporium prolificans (inflatum) 2
Schistosoma haematobium 2
Schistosoma intercalatum 2
Schistosoma japonicum 2
Schistosoma mansoni 2
Schistosoma mekongi 2
Strongyloides spp 2
Strongyloides stercoralis 2
Taenia saginata 2
Taenia solium 2 (*)
Toxocara canis 2
Toxoplasma gondii 2
Trichinella spiralis 2
Trichuris trichiura 2
Trypanosoma brucei brucei 2
Trypanosoma brucei gambiense 2
Trypanosoma brucei rhodesiense 2 (*)
Trypanosoma cruzi 2
Wuchereria bancrofti 2
Fungos
Acremonium falciforme 2 E
Acremonium kiliense 2 E
Acremonium potronii 2 E
Acremonium recifei 2 E
Acremonium roseogriseum 2 E
Alternaria anamorfo de Pleospora infectoria 2 E
Aphanoascus fulvescens 2 E
Aspergillus amstelodami 2 E
Aspergillus caesiellus 2 E
Aspergillus candidus 2 E
Aspergillus carneus 2 E
Aspergillus flavus 2
Aspergillus fumigatus 2
Aspergillus glaucus 2 E
Aspergillus oryzae 2 E
Aspergillus penicillioides 2 E
Aspergillus restrictus 2 E
Aspergillus sydowi 2 E
Aspergillus terreus 2 E
Aspergillus unguis 2 E
Aspergillus versicolor 2 E
Beauveria bassiana 2 E
Blastomyces dermatitidis (Ajellomyces dermatitidis) 2 A
Candida albicans 2 A
Candida lipolytica 2 E
Candida pulcherrima 2 E
Candida ravautii 2 E
Candida tropicalis 2
Candida viswanathii 2 E
Chaetoconidium spp 2 E
Chaetomium spp 2 E
Chaetosphaeronema larense 2 E
Cladophialophora bantiana (Xylophora bantiana, Cladosporium bantianum ou
2
C. trichoides)
Cladophialophora carrioni (Cladosporium carrioni) 2
Cladosporium cladosporioides 2 E
Coccidioides immitis 3 A
Conidiobolus incongruus 2 E
Coprinus cinereus 2 E
Cryptococcus neoformans 2
Cryptococcus neoformans var. gattii (Filobasidiella bacillispora) 2 A
Cryptococcus neoformans var. neoformans (Filobasidiella neoformans var.
2 A
neoformans)
Cunninghamella geniculata 2 E
Curvularia pallescens 2 E
Curvularia senegalensis 2 E
Cylindrocarpon tonkinense 2 E
Drechslera spp 2 E
Emmonsia parva var. crescens 2
Emmonsia parva var. parva 2
Epidermophyton floccosum 2 A
Epidermophyton spp 2
Exophiala (Wangiella) dermatitidis 2
Exophiala moniliae 2 E
Fonsecaea compacta 2
Fonsecaea pedrosoi 2
Fusarium dimerum 2 E
Fusarium nivale 2 E
Geotrichum candidum 2 E
Hansenula polymorpha 2 E
Histoplasma capsulatum duboisii 3
Histoplasma capsulatum var capsulatum (Ajellomyces capsulatus) 3
Lasiodiplodia theobramae 2 E
Madurella grisea 2
Madurella mycetomatis 2
Madurella spp 2
Microascus desmosporus 2 E
Microsporum aldouinii 2 A
Microsporum canis 2 A
Microsporum spp 2 A
Mucor rouxianus 2 E
Mycelia sterilia 2 E
Mycocentrospora acerina 2 E
Neotestudina rosatii 2
Oidiodendron cerealis 2 E
Paecilomyces lilacinus 2 E
Paecilomyces variotti 2 E
Paecilomyces viridis 2 E
Paracoccidioides brasiliensis (na fase de esporulação apresenta maior risco
2
de infecção)
Penicillium chrysogenum 2 E
Penicillium citrinum 2 E
Penicillium commune 2 E
Penicillium expansum 2 E
Penicillium marneffei 2 A
Penicillium spinulosum 2 E
Phialophora hoffmannii 2 E
Phialophora parasitica 2 E
Phialophora repens 2 E
Phoma hibernica 2 E
Phyllosticta ovalis 2 E
Phyllosticta spp 2 E
Pneumocystis carinii 2
Pyrenochaeta unguis-hominis 2 E
Rhizoctonia spp 2 E
Rhodotorula pilimanae 2 E
Rhodotorula rubra 2 E
Scedosporium apiospermum (Pseudallescheria boidii) 2
Scedosporium prolificans (inflatum) 2
Schizophyllum commune 2 E
Scopulariops acremonium 2 E
Scopulariops brumptii 2 E
Sporothrix schenckii 2
Stenella araguata 2 E
Taeniolella stilbospora 2 E
Tetraploa spp 2 E
Trichophyton rubrum 2
Trichophyton spp 2
Trichosporon capitatum 2 E
Tritirachium oryzae 2 E
Volutella cinerescens 2 E
Fontes: 1. Brasil (2004) Diretrizes Gerais para o trabalho em contenção com material biológico. Série A:
Normas e Manuais Técnicos. Ministério da Saúde, Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos,
Brasília: Ministério da Saúde, 60p.
2. UE (2000) Council Directive 2000/54/EC. OJ L 262, 17.10.2000, 21p.
3. ABSA (2005) Risk Group Classification for Infectious Agents. http://www.absa.org/resriskgroup.html,
acessado em 11 de julho de 2005.
(a) Encefalites transmitidas por carrapatos.
(b) O vírus da hepatite D é patogênico apenas na presença de infecção simultânea ou secundária causada pelo
vírus da hepatite B. Assim, a vacinação de pessoas que não sejam portadoras do vírus da hepatite B também
imuniza contra a hepatite D (Delta).
(c) Apenas para os tipos A e B.
(d) Dois vírus estão identificados: um é o buffalopox tipo e o outro é uma variante do vírus Vaccinia.
(e) Até o momento não há evidência de doença em seres humanos causada por retrovírus de origem símia.
Como precaução, recomenda-se nível de contenção 3 para o trabalho com este agente.
(f) Até o momento não há evidência de infecções em seres humanos causadas pelos agentes responsáveis pela
encefalite espongiforme bovina. No entanto, recomenda-se o nível de contenção 2, no mínimo, para o trabalho
com este agente em laboratório.
Anexo 2 7
Conteúdo mínimo de um Programa de Proteção Respiratória (PPR)
Certificação de Aprovação
Nº do CA: XXXXX Nº do Processo:
Data de Emissão: Validade:
Tipo do Equipamento:
RESPIRADOR PURIFICADOR DE AR TIPO PEÇA SEMIFACIAL FILTRANTE
PARA PARTÍCULAS PFF2
Natureza:
Nacional
Descrição do Equipamento:
RESPIRADOR PURIFICADOR DE AR DE SEGURANÇA, TIPO PEÇA
SEMIFACIAL FILTRANTE PARA PARTÍCULAS, COM FACES EXTERNA E
INTERNA NA COR XXXX, COM FORMATO TIPO XXX. O RESPIRADOR POSSUI
DOIS TIRANTES ELÁSTICOS E NA PARTE SUPERIOR EXTERNA, UMA TIRA
DE MATERIAL METÁLICO MOLDÁVEL. REF.: ZZ PFF2 (TAMANHO YY).
Dados Complementares
Norma:
NBR 13698/1996.
Fabricante: AAAA
Aprovado:
PROTEÇÃO DAS VIAS RESPIRATÓRIAS DO USUÁRIO CONTRA POEIRAS, NÉVOAS E
FUMOS.
Observação: Não Informado.
Laudo/Atenuação
Tipo do Laudo:
Laboratório
Laboratório:
FUNDACENTRO / SP
Número Laudo: Data do Laudo: Não Informado
XXXXXXX
Responsável: Não Informado Registro Profissional: Não Informado
Anexo 4 7
Procedimentos para realização do Ensaio de Vedação Qualitativo
Todo usuário de PFF2 ou qualquer outro EPR com peça semifacial deve ser
submetido a um ensaio de vedação qualitativo, ou quantitativo, para confirmar se o
EPR, já aprovado na verificação de vedação (Figura 8), veda o suficiente no rosto.
Os EPR com peça facial inteira devem ser submetidos ao ensaio quantitativo.
Neste anexo, será apresentado um resumo do ensaio de vedação qualitativo.
Uma descrição mais detalhada dos ensaios de vedação permitidos encontra-se no
Anexo 5 do PPR da FUNDACENTRO. 7
Nos ensaios qualitativos (Figura 20) recomendados pelo MTE, o Trabalhador
de Saúde utilizando o EPR a ser ensaiado, é exposto à névoa de um agente de teste
com sabor característico: doce (sacarina) ou amargo (Bitrex) enquanto realiza
exercícios padronizados fora da área de risco. Como o filtro do EPR retém a névoa,
se o usuário, durante os testes, detectar o sabor destes agentes, é porque o
respirador não está vedando suficientemente bem e deve ser procurado outro
tamanho, modelo ou formato de EPR. Somente devem ser submetidos a este teste,
os usuários que conseguirem detectar o sabor destes agentes em baixas
concentrações quando submetidos ao ensaio de acuidade de paladar.
O equipamento necessário para os ensaios de vedação e acuidade está
disponível no mercado e consta de um capuz, com diâmetro aproximado de 30 cm e
altura de 40 cm, como mostrado na Figura 20 e de dois nebulizadores, sendo um
para ensaio de acuidade do paladar e o outro para o ensaio de vedação.
A solução de sacarina utilizada no ensaio de vedação pode ser preparada
dissolvendo-se 83 g de sacarina sódica (pró-análise) em 100 mL de água destilada
morna e a utilizada no ensaio de acuidade de paladar, dissolvendo-se 0,83 g de
sacarina sódica (pró-análise) em 100 mL de água destilada morna. Uma outra forma
de se preparar esta última solução, consiste em diluir 1 mL da solução usada no
ensaio de vedação em 100 mL de água destilada. No caso do Bitrex, a solução para
o ensaio de acuidade do paladar pode ser obtida dissolvendo-se 13,5 mg de Bitrex
em 100 mL de solução aquosa a 5 % de cloreto de sódio (5 g de cloreto de sódio
puro dissolvidos em 95 mL de água destilada). Já para a obtenção da solução de
Bitrex para o ensaio de vedação, deve-se dissolver 337,5 mg de Bitrex em 200 mL
de solução aquosa morna de cloreto de sódio a 5 % (10 g de cloreto de sódio puro
em 190 mL de água destilada).
A pessoa que conduz os ensaios de vedação deve saber preparar as
soluções de ensaio, conduzir os procedimentos de modo correto, reconhecer os
ensaios inválidos, e garantir que o equipamento esteja em boas condições de uso.
O equipamento de teste para o ensaio qualitativo deve estar limpo, em boas
condições de funcionamento, de modo que opere dentro dos parâmetros para os
quais foi projetado.
O ensaio de vedação deve ser repetido anualmente ou toda vez que o usuário
apresentar alteração de condição que interfira na selagem: variação de 10 % ou
mais de peso, aparecimento de cicatriz na área de vedação, perda de dente, prótese
ou cirurgia reconstrutiva.
capuz
PFF2
nebulizador
Figura 20: Capuz e nebulizador utilizados nos ensaios de vedação qualitativo com névoa de sacarina
ou bitrex
PROCEDIMENTOS
1. Ensaio de acuidade do paladar
Para a realização deste ensaio, o usuário, sem a PFF2 no rosto, deve colocar
o capuz mostrado na Figura 20 e respirar pela boca. O operador do ensaio deve
nebulizar a solução diluída do agente de teste e verificar se o usuário consegue
detectar o sabor do agente em baixas concentrações. Caso o usuário não consiga
detectar o sabor de um dos agentes de teste, deve-se repetir o ensaio, utilizando-se
o outro agente.
2. Ensaio de vedação
EXERCÍCIOS:
a) Respirar normalmente. O usuário de pé, em posição ereta com os braços
estendidos ao longo do corpo e olhando para frente, sem falar, deve respirar
normalmente.
b) Respirar profundamente. O usuário de pé, em posição ereta com os braços
estendidos ao longo do corpo e olhando para frente, deve respirar devagar e
profundamente, mas sem hiperventilar.
c) Mover a cabeça de um lado para o outro. O usuário de pé, sem sair do lugar,
deve mover a cabeça completamente, devagar de um lado para o outro. Manter
momentaneamente a cabeça parada em cada extremidade enquanto inala em cada
lado. Não deixar o respirador bater nos ombros.
d) Mover a cabeça para cima e para baixo. O usuário de pé, sem sair do lugar, deve
movimentar devagar a cabeça para cima e para baixo. Inalar somente enquanto a
cabeça estiver voltada para cima. Não deixar o respirador bater no peito.
e) Falar. Ler devagar um trecho indicado, ou falar de modo que o condutor do
ensaio ouça claramente, ou contar retroativamente a partir de 100.
f) Careta. Fazer careta, franzir a testa ou sorrir.
g) Curvar-se. O usuário deve tentar tocar os pés com as mãos. Este exercício deve
ser substituído por corrida lenta, no mesmo lugar, quando o ensaio de vedação não
permitir este movimento.
h) Respirar normalmente como no exercício a).
As PFF não devem ser limpas e/ou higienizadas. Devem ser inspecionadas antes de
cada uso, devendo ser descartadas se estiverem amassadas, danificadas ou
visivelmente sujas (como acontece ao se realizar procedimentos geradores de
gotículas, nos quais possa haver projeção de fluidos corpóreos). Atualmente, não
existem métodos de esterilização aceitáveis para PFF ou filtros substituíveis.
Os demais EPR devem ser limpos e higienizados regularmente. Cada Serviço de
Saúde estabelece se a limpeza fica a cargo do usuário ou não. Alguns tipos de EPR
utilizados por mais de uma pessoa, como os de adução de ar, devem estar limpos e
higienizados antes de serem utilizados pelas demais pessoas, exigência extensiva
aos EPR empregados nos ensaios de vedação.
Quadro 5: Características dos vários tipos de máscara utilizáveis por Trabalhadores de Saúde
TIPOS DE MÁSCARA INDICAÇÃO DE USO USO NÃO INDICADO VANTAGENS DESVANTAGENS INFORMAÇÕES
☺ ADICIONAIS
Para proteção Para proteção ☺ É leve e não NÃO protege Não é EPI;
Máscara cirúrgica contra a inalação de contra aerossóis restringe a mobilidade efetivamente o Vedação precária
patógenos trasmitidos contendo agentes do usuário; usuário de patologias no rosto.
por gotículas; biológicos. ☺ Oferece baixa transmitidas por
Sempre que o resistência à aerossóis.
Trabalhador de Saúde respiração;
estiver a curta ☺ Permite o uso de
distância do paciente. anteparo tipo protetor
facial sobre a
máscara.
30
TIPOS DE MÁSCARA INDICAÇÃO DE USO USO NÃO INDICADO VANTAGENS DESVANTAGENS INFORMAÇÕES
☺ ADICIONAIS
Para proteção A PFF2 com ☺ É leve e não Durante a fase de Pode estar
contra a inalação de válvula de exalação restringe a mobilidade inspiração, a disponível em
Peça semifacial
patógenos não deverá ser do usuário; quantidade de ar diversos formatos e
filtrante transmitidos por utilizada em trabalhos ☺ Por ser dentro da PFF2 tamanho,
(PFF2) aerossóis; em campo estéril; descartável, não diminui, gerando uma possibilitando a
Durante todo o Para procedimentos requer limpeza, pressão negativa, o escolha da PFF com
período em que o de alto risco, tais higienização e que pode provocar a formato e tamanho
Trabalhador de Saúde como broncoscopia manutenção; passagem de uma mais adequados para
estiver no ambiente ou necropsia, deve-se ☺ Oferece baixa pequena quantidade o rosto do usuário;
contaminado. utilizar um EPR com resistência à de ar ambiente Deve ser usada
nível de proteção respiração; contaminado pela enquanto estiver em
respiratória maior do ☺ Permite o uso de zona de selagem na perfeitas condições de
que a da PFF2. anteparo tipo protetor face do usuário. uso (limpa, e com
facial sobre a peça; boa vedação no
☺ É de baixo custo rosto).
comparada com
outros tipos de EPR.
31
TIPOS DE MÁSCARA INDICAÇÃO DE USO USO NÃO INDICADO VANTAGENS DESVANTAGENS INFORMAÇÕES
☺ ADICIONAIS
Para proteção Em trabalhos em ☺ EPR com vida útil Dificulta a Pode estar
contra a inalação de campo estéril, pois a maior. comunicação verbal disponível em
patógenos válvula de exalação do Trabalhador de diversos formatos e
EPR purificador de ar transmitidos por permite a fuga de Saúde; tamanhos,
não motorizado com aerossóis; partículas expelidas Durante a fase de possibilitando a
peça facial com filtros Durante todo o pelo usuário. inspiração, a escolha do mais
substituíveis período em que o quantidade de ar adequada para o
Trabalhador de Saúde dentro do EPR rosto do usuário;
estiver no ambiente diminui, gerando uma Os filtros devem
contaminado. pressão negativa, o ser trocados quando
que pode provocar a estiverem sujos por
passagem de uma fluidos corpóreos,
pequena quantidade danificados ou o EPR
de ar ambiente apresentar grande
contaminado pela resistência à
zona de selagem na respiração.
face do usuário. O EPR tipo peça
Deve sofrer facial inteira, possui
inspeção, limpeza, nível de proteção
higienização, reparos maior do que o EPR
de acordo com as tipo peça semifacial.
instruções do
fabricante.
32
TIPOS DE MÁSCARA INDICAÇÃO DE USO USO NÃO INDICADO VANTAGENS DESVANTAGENS INFORMAÇÕES
☺ ADICIONAIS
EPR purificador de ar Para proteção Em trabalhos em ☺ EPR com vida útil Dificulta a Os modelos sem
motorizado contra a inalação de campo estéril. A maior; comunicação verbal vedação facial podem
patógenos cobertura das vias ☺ Apresenta um nível do Trabalhador de ser usados por
transmitidos por respiratórias sem de proteção Saúde; pessoas com barba.
aerossóis em vedação facial (do tipo respiratória maior do Deve sofrer Os filtros devem
situações de grande capuz e touca) ou a que a PFF e as peças inspeção, limpeza, ser trocados quando
risco para o usuário; válvula de exalação faciais com filtro higienização, reparos estiverem sujos por
Durante todo o existente na peça substituíveis; de acordo com as fluidos corpóreos,
período em que o facial, permitem a ☺ Proporciona maior instruções do danificados ou o EPR
Trabalhador de Saúde fuga de partículas facilidade para fabricante; apresentar grande
estiver no ambiente expelidas pelo respirar e conforto do Alguns modelos resistência à
contaminado. usuário. que o EPR não podem ser respiração.
motorizado. volumosos; Como a peça
As baterias devem facial inteira veda
ser recarregadas e melhor no rosto do
inspecionadas, a fim que a peça semifacial,
de assegurar o fluxo o EPR com peça
correto de ar dentro facial inteira
da cobertura das vias apresenta um nível de
respiratórias. proteção respiratória
maior do que aquele
com peça semifacial.
O capuz e o capacete
apresentam o mesmo
nível de proteção
respiratória da peça
facial inteira.
33
TIPOS DE MÁSCARA INDICAÇÃO DE USO USO NÃO INDICADO VANTAGENS DESVANTAGENS INFORMAÇÕES
☺ ADICIONAIS
Para proteção Em trabalhos em ☺ Apresenta um nível Dificulta a Possui uma
contra a inalação de campo estéril, pois a de proteção comunicação verbal válvula de exalação
EPR de adução de ar patógenos válvula de exalação respiratória maior do do Trabalhador de com uma mola que
com linha de ar transmitidos por existente na peça que a PFF e as peças Saúde; garante que a pressão
comprimido e aerossóis em facial permite a fuga faciais com filtros Deve sofrer dentro da peça facial
pressão positiva situações de grande de partículas substituíveis não inspeção, limpeza, seja sempre maior do
risco para o usuário; expelidas pelo motorizadas; higienização, reparos que a pressão
Durante todo o usuário. ☺ Proporciona maior de acordo com as ambiente em qualquer
período em que o facilidade para instruções do fase do ciclo
Trabalhador de Saúde respirar e conforto do fabricante; respiratório. Desta
estiver no ambiente que o EPR não A mangueira de forma, qualquer
contaminado. motorizado. abastecimento de ar vazamento de ar que
restringe a ocorra na cobertura
movimentação do das vias respiratória
usuário; será direcionado para
Requer instalação fora.
e manutenção do
compressor de ar ou
uso de cilindros com
ar comprimido, bem
como cuidados
especiais com a
qualidade do ar.
34