Trabalho de DC
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Trabalho de DC
Neste trabalho iremos abordar sobre um tema pertinente no seio juridico que é a
Constituição, sobre a mesma iremos dissertar sobre o conceito, estrutura e funcão da
constituição.
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CONSTITUIÇÃO
CONCEITO DE CONSTITUCIONAL
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A caracteristica da Constituição, essencialmente:
Também vale destacar o que disse Thomas Paine: “uma constituição não é um ato de
governo, mas de um povo constituindo um governo. Governo sem constituição é
poder sem direito“.
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O DIREITO CONSTITUCIONAL E OS SENTIDOS DE CONSTITUIÇÃO
No sentido jurídico, defendido por Kelsen, a Constituição é norma jurídica pura, sem
qualquer consideração de cunho sociológico, político ou filosófico. Para Kelsen, a
Constituição não retira o seu fundamento de validade dos fatores reais de poder. Sua
validade não se apoia na realidade social do Estado.
Por fim, no sentido cultural, o Direito é produto da atividade humana e, portanto, deve
ser visto como um objeto cultural. Nessa linha, a Constituição abrange todos os
aspectos da vida da sociedade e do Estado, sendo uma combinação de todas as
concepções anteriores (sociológica, política e jurídica). Chega-se, então, ao conceito de
“Constituição total“.
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Princípios Fundamentais são os valores que orientaram o Poder Constituinte Originário
na elaboração da Constituição, ou seja, são suas escolhas políticas fundamentais.
Existem ao menos dois autores que adotam o conceito jurídico de constituição, são
eles:
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Segundo Konrad Hesse, a constituição tem uma forma normativa própria, uma “vida
própria”, de modo que as normas jurídicas teriam a capacidade de criar e/ou moldar
um comportamento social, estabelecendo um dever ser, fenômeno que é
denominado de Força Normativa de Constituição, nome que também intitula o livro
do respectivo autor.
Já segundo Hans Kelsen, autor que, em seu livro Teoria Pura do Direito, conferiu
grande cientificidade ao Direito, elevando-lhe ao status de outras ciências tais como
a Medicina, etc., existiriam dois mundos distintos: o mundo o ser e o mundo
do dever ser. Segundo Kelsen, o mundo do ser reflete a realidade, a natureza, as
coisas como elas são, ao passo que o mundo do dever ser reflete a norma jurídica, a
vontade racional, as coisas como elas devem ser. O mundo do ser é descritivo
(descreve uma realidade existente), enquanto que o mundo do dever ser é
prescritivo (prescreve, estabelece uma realidade ideal).
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que a Constituição no sentido lógico-jurídico seria a “fé”, ou seja, a ideia dogmática e
não escrita de que é necessário seguir as normas escritas (Bíblia).
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desafios. Segundo o autor, em sua obra “Constituição Dirigente e Vinculação do
Legislador”, toda Constituição deve, como o nome sugere, dirigir o legislador, ou
seja, vincular o legislador à missão de vencer os desafios de cada momento histórico.
Assim, por exemplo, a CRA, ao estabelecer, em seu art. 35º, 3, que diz que “O
homem e a mulher são iguais no seio da família, da sociedade e do Estado, gozando
dos mesmos direitos e cabendo-lhes os mesmos deveres.”, assume, na verdade, uma
função simbólica de configurar o valor social e a meta da igualdade entre os gêneros,
mesmo sabendo-se que, na prática, ainda há discriminações entre ambos, sobretudo
no mercado de trabalho.
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pretenderia somente demonstrar a capacidade de ação fiscalizatória do Estado, o
que se afigura simbólico atualmente, já que é sabido que, hoje, o Estado brasileiro
ainda não tem estrutura suficiente para desempenhar satisfatoriamente tal função.
Teorias Explicativas:
Constituição Aberta: Tem por obejtivo permanecer atual dentro do seu tempo
e evitar a perda da sua força normativa. A abertura da Constituição está
intimamente ligada ao fenômeno da mutação constitucional, compreendido
como a mudança da mentalidade social e política capaz de gerar reflexos na
ordem jurídica.
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Constituição Semântica (Karl Loewenstein) dentro da classificação ontológica é
aquela que está a serviço das classes dominantes, legitimando práticas
autoritárias de poder.
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Constituição Ubíqua: (Daniel Sarmento) A referência a normas e valores
constitucionais é um elemento onipresente no direito brasileiro pós-1988. Essa
“panconstitucionalização” deve-se ao caráter detalhista da Constituição, que
incorporou uma infinidade de valores substanciais, princípios abstratos e
normas concretas em seu programa normativo.
CLASSIFICAÇÃO DA CONSTITUIÇÃO
QUANTO A ORIGEM
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Promulgada, também chamada de dmeocrática, votada ou popular é aquela
fruto da Assembleia Nacional Constituinte, eleita diretamente pelo povo, para
em nome dele atuar, nascendo da deliberação da representação legítima
popular. Ex: 1891 República, 1934 Social, 1946 e a atual de 1988.
QUANTO À EXTENSÃO
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QUANTO AO CONTEÚDO:
QUANTO À ALTERABILIDADE
Rígidas: são aquelas que exigem, para a sua alteração um processo legislativo
mais árduo, mais solene, mais dificultoso do que o processo de alteração das
normas não constitucionais. Ex: Constituição de 88.
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Flexíveis: não possuem um processo legislativo de alteração amis dificultoso do
que o processo legislativo de lateração das normas infraconstitucionais.
QUANTO À DOGMÁTICA
(CRITÉRIO IDEOLÓGICO):
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PRINCÍPIOS DE INTERPRETAÇÃO
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normas inconstitucionais e a proibição do exercício da função de legislador positivo
criando normas divergentes dos propósitos do legislador.
ESTRUTURA DA CONSTITUIÇÃO
Preâmbulo seria a parte preliminar que anuncia o que está por vir na CF, não
possuindo nenhuma força normativa, conforme entendimento do STF que já se
pronunciou acerca disso ao adotar a tese da irrelevância jurídica do
preâmbulo. Portanto, importante referir que não é uma norma de observância
obrigatória pelos Estados, DF e Municípios, ou seja, esses entes não precisam, pelo
Princípio da Simetria da Constituição, repeti-lo em suas constituições ou leis orgânicas.
Parte dogmática, tem-se que é a maior parte da Lei Maior. Trata-se dos 250 artigos
distribuídos nos 9 títulos da CF. Essa parte carrega todas as normas essenciais (direitos
fundamentais, estrutura do Estado federal, competências de cada ente, etc.), mas
também possui inúmeras regras apenas de cunho formal (relacionadas à organização
básica do Estado).
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Atos das Disposições Constitucionais Transitórias
A CF de 1988 ainda contém em sua estrutura uma importante parte responsável por
assegurar a harmonia entre o antigo e o novo regime constitucional. Trata-se dos Atos
das Disposições Constitucionais Transitórias - ADCT, os quais se exaurem tão logo
cumprem o seu papel transitório. É importante salientar, contudo, que podem ser
objeto de controle de constitucionalidade e possuem a mesma hierarquia das normas
centrais.
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