KJHGFDS
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CADERNO DO PROFESSOR
PROJETO DE VIDA
Ensino Médio
1o SEMESTRE
Secretaria de Educação
SP FAZ ESCOLA
CADERNO DO PROFESSOR
3 a SÉRIE
ENSINO MÉDIO
PROJETO DE VIDA
1o SEMESTRE
Governo do Estado de São Paulo
Governador
João Doria
Vice-Governador
Rodrigo Garcia
Secretário da Educação
Rossieli Soares da Silva
Secretário Executivo
Haroldo Corrêa Rocha
Chefe de Gabinete
Renilda Peres de Lima
PROJETO DE VIDA................................................................. 9
PREZADO PROFESSOR,
Você sabia?
O componente Projeto de Vida desenvolve intencionalmente as 17 competências socioemocionais ao
longo dos anos finais do Ensino Fundamental e do Ensino Médio. Em 2019, foi realizada uma escuta
com os professores da rede para priorizar quais competências seriam foco de desenvolvimento em
cada ano/série. A partir dessa priorização, a proposta do componente foi desenhada, tendo como um
dos pilares a avaliação formativa com base em um instrumento de rubricas que acompanha um plano
de desenvolvimento pessoal de cada estudante.
3ª SÉRIE – 1º BIMESTRE
FUNDAMENTAÇÃO
O conceito de Projeto de Vida se refere à formação de um sujeito ativo, capaz de tomar
decisões e fazer escolhas embasadas no conhecimento, na reflexão, na consideração de si pró-
prio e do coletivo. Essa formação depende de uma ação pedagógica constante. Isso implica na
necessidade de uma metodologia que cumpra com essas exigências e se comprometa com à
proposição de situações didáticas em que os estudantes sejam desafiados a refletir, a elaborar
hipóteses, a buscar soluções e validar respostas encontradas. Ou seja, o Projeto de Vida é um
componente no qual o estudante é entendido como a centralidade da escola e sua formação
constitui e amplia o seu acervo de valores, conhecimentos e experiências – condição fundamen-
tal para o processo de escolhas e decisões que acompanhará o estudante em sua vida em todas
as suas dimensões: pessoal, social e profissional.
Assim, a prática pedagógica é reflexo do comprometimento das ações realizadas na escola
que preconiza a formação integral do estudante para a construção do seu Projeto de Vida, inte-
grada em três eixos: Formação Acadêmica de Excelência, Desenvolvimento Intencional de
Competências Socioemocionais e Formação para a Vida. Sem predominância de uma sobre a
outra, juntas, elas provêm condições necessárias para que o estudante atue em sua vida de
forma autônoma, solidária e competente.
Dessa forma, as capacidades cognitivas de cada etapa do desenvolvimento, os conheci-
mentos que os estudantes constroem, por meio de suas experiências escolares e extraescolares,
além dos procedimentos e valores, são a base do percurso formativo de Projeto de Vida. Em
linhas gerais, os eixos formativos orientam a prática pedagógica tanto no âmbito do currículo,
dos componentes curriculares, do planejamento das aulas, da seleção dos conteúdos, temas,
atividades, estratégias, recursos e/ou procedimentos didáticos, quanto das práticas que se pro-
cessam na dimensão mais ampla do contexto escolar.
O percurso formativo de Projeto de Vida movimenta tudo aquilo que uma sociedade considera
necessário que os estudantes aprendam ao longo da sua escolaridade. Torna-se cada vez mais evi-
dente que viver, atuar no mundo produtivo de maneira responsável, ter autonomia para tomar deci-
sões, manejar informação cada vez mais disponível, ser colaborativo e proativo, e ser capaz de gerar
soluções para problemas que sequer se pode imaginar, demanda do ser humano uma outra condi-
ção que não a acumulação de conhecimentos. Portanto, as competências exigidas neste século e as
competências socioemocionais tornam-se muito mais valiosas. É por isso que a estrutura lógica do
componente curricular Projeto de Vida considera o adolescente e o jovem em sua integralidade,
sendo o desenvolvimento das dimensões pessoal, social e profissional essenciais a sua formação.
Portanto, o percurso formativo de Projeto de Vida nesta etapa, busca trabalhar es-
tratégias e práticas, articuladas às necessidades, expectativas e ambições dos estu-
dantes, expressas e alinhadas na construção do Plano de Ação do seu Projeto de
Vida. É dessa forma que o(a) estudante é provocado(a), não apenas a refletir sobre
suas próprias capacidades, mas a colocar em prática algumas ações que influen-
ciam positivamente no alcance dos resultados que espera.
SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 1:
No primeiro momento, o(a) professor(a) recebe a turma com entusiasmo para a primeira
aula de Projeto de Vida e solicita que os estudantes se organizem em uma roda de conversa.
Apresenta-se, fale brevemente sobre Projeto de Vida e as aulas que serão realizadas na 3a série
do Ensino Médio.
PROJETO DE VIDA 59
AVALIAÇÃO
Essa aula possibilita ao(à) professor(a) observar as reflexões que os estudantes fazem
acerca do seu Projeto de Vida, se conseguem validar os seus sonhos conforme tinham em
mente nas séries anteriores ou se estão dispostos a mudar algo que julgam necessário, mesmo
que seja o próprio sonho, como forma de consolidar ainda mais o que são e perseverar naquilo
que desejam.
É importante observar também se os estudantes possuem clareza quanto às condições de
materializar os seus sonhos, como, por exemplo, se conseguem se posicionar sobre o que ainda
não foi possível de alcançar e o que acreditam que demandará mais esforços da sua parte. É
importante ressaltar que essa observação do(a) professor(a) deve perpassar pelas expectativas
que os estudantes trazem ao assumirem um posicionamento crítico diante da sua trajetória.
Sobre isso, é importante abrir espaço para uma autoavaliação dos estudantes.
Além disso, por meio das atividades propostas, é importante observar se os estudantes
enxergam nas aulas de Projeto de Vida mais uma oportunidade de desenvolvimento de cresci-
mento pessoal. É esperado que eles se sintam ainda mais motivados e engajados a participar
das aulas. Espera-se também que ao entender a proposta do componente curricular proposto
para essa série, eles consigam articulá-lo com a dinâmica do mundo produtivo e das muitas pos-
sibilidades que eles têm diante de si na definição da sua vida acadêmica e profissional.
SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 2:
— as devolutivas/feedbacks tornam possível saber o que se está aprendendo em cada etapa; assim,
tanto o professor quanto o estudante podem reorientar o processo de ensino e aprendizagem;
Ser transparente, pois a todo o momento os estudantes sabem o que se espera deles (objetivo, progressão,
critérios claros e combinados) — condição fundamental para construir uma parceria com o estudante;
Ser individual ou em grupo, permitindo o respeito aos diferentes ritmos de aprendizagem — é possível
trabalhar com todos e com cada um simultaneamente.
Além disso, a avaliação formativa permite a autonomia do professor, o protagonismo e a participação ativa
do estudante e considera diferentes oportunidades de abordagens, de condução e de desenvolvimento.
A avaliação das competências socioemocionais ainda é um tema bastante novo. Já há algumas
organizações internacionais que desenvolveram instrumentos que permitem realizar este
acompanhamento tendo como base evidências científicas. Considerando que “educar o estudante
para o século XXI” é um dos objetivos estratégicos da SEDUC-SP, é essencial que haja ferramentas que
permitam acompanhar o desenvolvimento das competências socioemocionais dos alunos da rede.
Dessa forma, identificamos que, no Brasil. o Instituto Ayrton Senna criou - com o auxílio de especialistas
e acadêmicos - uma ferramenta com este objetivo e que já foi implementada em redes públicas do
país. Trata-se de um instrumento baseado em rubricas que, por meio de Acordo de Cooperação não
oneroso, foi adaptado às necessidades da rede paulista.
Entenda o instrumento com rubricas criado pelo Instituto Ayrton Senna
Rubricas são definidas como “um tipo de matriz que explicita níveis de desenvolvimento ou compreensão
dimensionados para um conjunto de critérios de qualidade ou dimensões para um dado tipo de
desempenho” (Allen & Tanner, 2006, p. 197). Elas têm sido utilizadas na área educacional como método que
favorece propostas de avaliação formativa para comunicar aos alunos e professores sobre seu progresso e
ajudá-los a acompanhar a progressão do desenvolvimento de suas competências (Panadero & Johnson,
2013; Reddy & Andrade, 2010). Quando compartilhadas com os estudantes, as rubricas oferecem a
oportunidade de compreender os objetivos das tarefas ou atividades, sentir-se responsáveis pelo próprio
aprendizado e orientar a melhoria de seu trabalho (Reddy & Andrade, 2010; Lee & Lee, 2009).
Assim, rubricas instrucionais são métodos que embasam instrumentos de acompanhamento de
processos e são cada vez mais usadas na educação, pois permitem guiar os indivíduos envolvidos a fim
de auxiliá-los no processo de autoconhecimento e autorreflexão no que se refere ao cumprimento de
seus objetivo(s) estabelecido(s) inicialmente. Elas o fazem a partir de critérios claros e previamente
estabelecidos e ordenados em um percurso crescente de desenvolvimento de modo que o
desenvolvimento do estudante nesse percurso fique transparente à professores e estudantes.
Vale ressaltar que a trajetória de desenvolvimento das competências socioemocionais não é linear.
Variações são possíveis tanto com relação à idade, quanto ao contexto em que o estudante está
inserido. Também é preciso levar em consideração que, quando se trata de competências
socioemocionais, não há uma expectativa de que apenas os níveis máximos de desenvolvimento sejam
os desejáveis para todos os estudantes, pois isso seria desrespeitar e desconsiderar a individualidade
e a diversidade deles. Por fim, como as competências também estão relacionadas ao contexto e às
interações do estudante com as outras pessoas e com seu entorno, é comum que ocorram mudanças
na forma como um estudante utiliza suas competências e se percebe com relação a elas, sem que isso
signifique que deixou de desenvolvê-las.
A avaliação das competências socioemocionais ainda é um tema bastante novo. Já há algumas
organizações internacionais que desenvolveram instrumentos que permitem realizar este acompanhamento
tendo como base evidências científicas. Considerando que “educar o estudante para o século XXI” é um
dos objetivos estratégicos da SEDUC-SP, é essencial que haja ferramentas que permitam monitorar o
PROJETO DE VIDA 63
desenvolvimento das competências socioemocionais dos alunos da rede. Dessa forma, identificamos
que, no Brasil. o Instituto Ayrton Senna é um dos criadores de uma ferramenta com este objetivo e que já
foi implementada em redes públicas do país. Trata-se de um instrumento baseado em rubricas que, por
meio de Acordo de Cooperação não oneroso, foi adaptado às necessidades da rede paulista.
Impactos positivos do desenvolvimento de competências socioemocionais para os estudantes: o
que diz a ciência:
Evidências nacionais e internacionais demonstram que o desenvolvimento de competências
socioemocionais melhora o aprendizado e o ambiente escolar, além de ter efeitos em outros aspectos
da vida, como aprendizagem, empregabilidade, saúde, bem-estar, entre outros.
Exemplos:
Autogestão é importante para o resultado acadêmico. Estudos no Brasil indicam que altos níveis
dessa competência melhoram o desempenho nas disciplinas de Matemática e Química (Santos, Primi
e Miranda, 2017). Para além da esfera escolar, essas competências ajudam no alcance de metas
profissionais, segundo estudo de Barros, Coutinho, Garcia e Muller (2016).
Engajamento com os outros: os estudantes que o desenvolvem podem se adaptar mais facilmente
ao mundo do trabalho (Cattan, 2010); além disso, diminui a evasão escolar (Carneiro et al, 2007).
Amabilidade, no contexto do Ensino Médio, está associada à diminuição da agressividade
dos(as) estudantes (Duncan e Magnusson, 2010) e à redução de indicadores de violência em geral
(Santos, Oliani, Scorzafave, Primi, De Fruyt e John, 2017).
Resiliência emocional está associada à redução de ausências no trabalho (Störmer e Fahr, 2010),
à promoção de equilíbrio salarial (Pinger e Piatek, 2010; Rosenberg, 1965), à melhoria de desempenho
no emprego (Duckworth et al, 2011) e ao aumento nas chances de ingresso no Ensino Superior
(Rosenberg, 1965). Estudos no Brasil também associam o desenvolvimento dessa competência à
diminuição de distúrbios alimentares (Tomaz e Zanini, 2009).
Abertura ao novo está relacionada ao avanço na escolaridade, ao aumento de competências
cognitivas, à diminuição das taxas de ausência na escola e à melhoria de notas escolares. Um estudo
realizado por Santos, Primi e Miranda (2017) indica que altos níveis dessa competência melhoram o
desempenho nas disciplinas de Português, História, Geografia, Física e Biologia.
REFERÊNCIAS
Allen, D., & Tanner, K. (2006). “Rubrics: tools for making learning goals and evalua-
tion criteria explicit for both teachers and learners”. CBE Life Sci Educ, 5(3), 197-
203. doi:10.1187/cbe.06-06-0168.
Barros, Ricardo Paes de; Coutinho, Diana; Garcia, Beatriz Silva e Machado, Laura
Muller. “O desenvolvimento socioemocional como antídoto para a desigualdade de
oportunidades”. Relatório técnico INAF 2016. São Paulo: Instituto Ayrton Senna e
Instituto Paulo Montenegro, 2016.
Biagiotti, L.C.M (2005). “Conhecendo e aplicando rubricas de avaliações”. Con-
gresso Internacional de Educação a distância, 12., Florianópolis. Anais... Florianó-
polis, ABED, 2005. Disponível em: http://www.abed.org.br/congresso2005/por/
pdf/007tcf5.pdf. Acesso em: 16 nov. 2019.
Carneiro, P., C.Crawford, e Alissa Goodman (2007). “The Impact of Early Cognitve
and Non-Cognitve Skills on Later Outcomes”. CEE Discussion Papers 0092, Centre
for the Economics of Education, LSE.
64 CADERNO DO PROFESSOR
Cattan, S. (2010). “Heterogeneity and Selection in the Labor Market.” PhD thesis,
University of Chicago.
Duckworth, A., M. Almlund, J. Heckman e T. Kaultz. (2011). “Personality psychology
and Economics”. IZA Discussion Paper 5500.
Duncan, G.J. and Magnuson, K. (2010). “The Nature and Impact of Early Achieve-
ment Skills, Attention Skills, and Behavior Problems”. Working paper 2010 at the
Department of Education, UC Irvine.
Duncan, Greg & Magnuson, Katherine. (2011). “The Nature and Impact of Early
Achievement Skills, Attention Skills, and Behavior Problems”. Whither Opportunity:
Rising Inequality, Schools, and Children’s Life Chances. New York: Russell Sage.
Hattie, J. (2009). “Visible Learning: A Synthesis of 800 Meta-Analyses Relating to
Achievement”. Routledge.
Lee, E., & Lee, S. (2009). “Effects of Instructional Rubrics on Class Engagement
Behaviors and the Achievement of Lesson Objectives”. Students with Mild Mental
Retardation and Their
Panadero, E., & Jonsson, A. (2013). “The use of scoring rubrics for formative asses-
sment purposes revisited: A review”. Educational Research Review, 9, 129-144.
doi:10.1016/j.edurev.2013.01.002.
Piatek, R. & P. Pinger. (2010). “Maintaining (Locus of) Control? Assessing the Impact
of Locus of Control on Education Decisions and Wages”. Institute for the Study of
Labor (IZA). Discussion Paper No. 5289.
Reddy, Y. M. & Andrade, H. (2010). “A review of rubric use in higher education”. Asses-
sment&EvaluationinHigherEducation:35(4),435-448.doi:10.1080/02602930902862859
Urbina, S. (2007). Fundamentos da testagem psicológica. Porto Alegre: Artmed.
Rosenberg, M. (1965). “Society and the adolescent self-image”. Princeton, NJ: Prin-
ceton University Press.
Santos, Daniel; Primi, Ricardo ; Miranda, Jéssica Gagete. (2017). “Socio-emotional
development and learning in school”. Relatório Técnico a ser publicado.
Stormer, S. & R. Fahr. (2010). “Individual Determinants of Work Attendance: Eviden-
ce on the Role of Personality”. IZA Discussion Paper No. 4927.
Tomaz, R & Zanini, D.S. (2009). “Personalidade e Coping em Pacientes com Trans-
tornos Alimentares e Obesidade”.
A expressão “avaliação socioemocional” não será usada com os estudantes para facilitar a
compreensão, o engajamento e evitar que eles percebam a atividade como uma “avaliação em
que devem alcançar a maior pontuação possível”. Visando o desenvolvimento socioemocional
e engajamento dos estudantes, esse processo será gamificado, ou seja, as ações serão apresen-
tadas como missões, mobilizando aspectos lúdicos e pedagógicos.
PROJETO DE VIDA 65
Agora que você já conhece a atividade completa, confira as orientações para sua media-
ção. É muito importante para cada uma das missões propostas seja cumprida com êxito e que
os estudantes se sintam vitoriosos nesse ciclo gamificado de desenvolvimento socioemocional!
Para descobrir mais sobre suas qualidades, faça este rápido exercício. Em 5 minutos, preencha a
tabela a seguir. Se precisar copie o quadro no seu Diário e adicione mais linhas.
Como foi? Converse com um(a) colega sobre o que foi mais fácil e o que foi mais difícil.
Atenção, professor(a)!
Reforce junto aos estudantes a compreensão de que competências socioemocionais
não são superpoderes. Este é só um jeito de começarmos a discussão sobre o assun-
to, que vai durar até o final do Ensino Médio.
Explique aos estudantes que cumprir as missões propostas contribuirá positivamente para
que se conheçam melhor. Indique que pesquisas científicas já provaram que o desenvolvimento
socioemocional melhora o desempenho acadêmico, o bem-estar, a continuidade dos estudos, a
empregabilidade futura, dentre outros. Ou seja, muitas recompensas surgem dessa trajetória de
desenvolvimento!
Ao final, avaliem conjuntamente se a missão 2 foi cumprida com sucesso ou não. Esse jogo é
um indicativo da compreensão ou dificuldade de compreensão dos estudantes. Caso a missão não
tenha sido cumprida com sucesso, ou seja, caso os estudantes não tenham compreendido as defini-
ções das competências, realize mais uma rodada de conversa coletiva, para sanar as dúvidas.
Momento 1: Individual
Solicite aos estudantes que escolham, individualmente (neste primeiro momento), uma
competência que consideram mais desenvolvida em si mesmos e uma competência menos
desenvolvida, de acordo com a identificação feita na aula anterior (missão 3).
70 CADERNO DO PROFESSOR
Competências socioemocionais
Menos desenvolvidas Mais desenvolvidas
priorizadas pela rede para a 3º série
Tolerância ao estresse -
Assertividade
Persistência
Imaginação Criativa +
Confiança
Esse exercício grupal visa trazer uma reflexão sobre o consolidado da turma de modo cole-
tivo, bem como oferecer aos estudantes possibilidade de identificarem colegas que podem
apoiar e por quem podem ser apoiados, exercendo a colaboração. Exemplo: se uma das com-
petências mais desenvolvidas no estudante Marcelo é a empatia e a menos desenvolvida da Ana
também é a empatia, o Marcelo pode se oferecer para apoiar a Ana no processo de desenvolvi-
mento da empatia.
PROJETO DE VIDA 71
AVALIAÇÃO
Verifique se os estudantes sabem expressar o que será demandado deles na Missão per-
manente – Jornada de desenvolvimento e se eles estão conseguindo se enxergar como pro-
tagonistas que exercem papel ativo em sua própria aprendizagem e desenvolvimento socioe-
mocional e em colaboração com seus colegas.
Professor(a), para exercitar a sua mediação na realização de devolutivas, considere que
devolutivas construtivas são aquelas em que o professor, tendo esclarecido previamente com a
turma os objetivos do DESAFIO DOS SUPERPODERES, tenta se colocar no ponto de vista do
estudante e entender porque ele falou ou se autoavaliou de determinada maneira, valoriza os
pontos de avanço e problematiza os pontos frágeis como oportunidades de desenvolvimento.
Devolutiva não é conselho ou avaliação por nota. Ela é informação sobre como estamos
direcionando nossos esforços em direção ao alcance dos objetivos. Devolutivas efetivas ocorrem
durante a aprendizagem, possibilitando ações para com elas.
Os estudantes precisam ter clareza sobre o que é esperado que eles alcancem, senão a
devolutiva se torna somente alguém falando para eles o que fazer, não sendo efetivo no desen-
volvimento da autorregulação da aprendizagem. A devolutiva acontece a partir do nível em que
o estudante se avaliou e da avaliação realizada sobre a turma, levando em consideração o con-
texto da atividade, e não baseado em cenários abstratos e genéricos.
PROJETO DE VIDA 73
SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 3:
1º MOMENTO
Inicie o encontro orientando que os estudantes que se organizem livremente em trios.
Distribua cópias do Anexo 1 e Anexo 2 e explique a proposta da atividade, ou seja, a turma terá
a oportunidade de conhecer e refletir sobre a história bem-sucedida de jovens que conseguiram
seguir seus Projetos de Vida, enfrentando desafios, repensando percursos e se utilizando de
diferentes competências socioemocionais. A partir delas, produzirão perfis jornalísticos sobre
outros(as) jovens.
2º MOMENTO
Instrua os(as) integrantes dos trios a se revezarem na leitura do perfil que traz a história de vida
de dois jovens. Após a leitura, em roda de conversa, os estudantes devem discutir sobre o texto e,
mediados pelo(a) professor(a), devem falar sobre a importância do Projeto de Vida para os jovens,
quais as dificuldades que ambos encontraram até à universidade e o que eles têm em comum.
É importante que o(a) professor(a) aproveite o momento para trazer aspectos sobre o
mundo trabalho.
3º MOMENTO
Finalizada a leitura e a discussão, explique aos estudantes os próximos passos da atividade,
que começam agora e terminam no próximo encontro: cada trio irá pesquisar e produzir um
breve perfil sobre um(a) jovem e sua entrada no mundo do trabalho, num exercício textual seme-
lhante inspirado nos perfis lidos na etapa anterior. No tempo final do encontro dessa aula,
eles(as) deverão iniciar a pesquisa e a escolha do(a) jovem cuja vida desejam relatar. Para a con-
tinuação da atividade, oriente os estudantes a seguir as instruções da Questão Nº 1 – Contar
novas histórias, no Caderno do Estudante, pesquisando e apurando as trajetórias vividas por
outros(as) jovens para um perfil que deverão escrever na próxima aula. Os estudantes podem
escolher relatar histórias de vida de algum(a) conhecido(a), amigo(a) ou parente que lhes pare-
çam inspiradoras. É importante garantir que os exemplos trazidos pelos estudantes não se repi-
tam entre eles e que lembrem de registrar nos seus Diários de Práticas e Vivências todas as
informações que possuem.
Para construção do perfil, dependo sobre quem os estudantes optaram escrever, eles
podem coletar dados na internet ou buscarem informações diretamente com o(a) escolhido(a),
por meio de uma entrevista.
74 CADERNO DO PROFESSOR
ANEXO 1
• Jovem estudante de Apiaí, no Vale do Ribeira;
• Descobriu sua vontade de aliviar o sofrimento das pessoas lendo livros sobre guerras;
• Descobriu que gostaria de ser psicóloga;
• Pesquisou sobre a carreira pela internet e não identificou nenhuma universidade pública que
ofertasse o curso naquele momento situada na região em que vivia;
• Levantou os custos de fazer uma faculdade em outra cidade, como moradia e transporte;
• Identificou programas do governo que poderiam apoiá-la no sonho de ingressar no ensino superior;
• Foi aprovada em uma universidade federal;
• Acredita que o planejamento e a leitura foram essenciais para ter atingido os seus sonhos.
ANEXO 2
• Jovem estudante que, durante o Ensino Fundamental, costumava ser muito acionado por seus
professores por não estar prestando atenção ou engajado nas atividades propostas;
• Decidiu que precisaria mudar sua postura no Ensino Médio para ingressar em uma universidade;
• Percebeu que era bom em falar em público e acabou se tornando presidente do Grêmio da sua escola;
• Apaixonado por esportes, também foi parte do time de basquete da unidade escolar;
• Juntando suas paixões e talentos, decidiu que gostaria de ser educador físico. A decisão foi muito
difícil, marcada por dúvidas;
• Ele não foi direto para o ensino superior, ao terminar a Educação Básica. Isso porque precisava
trabalhar para garantir uma renda;
• Durante o ano em que trabalhou, se envolve voluntariamente com uma ONG que aposta no esporte
para desenvolver o protagonismo de jovens;
• Depois de organizar a sua vida financeira, ingressou na universidade. A sua experiência com a ONG e
no Grêmio foram fundamentais para lhe ajudar na organização da rotina de estudos no ensino superior;
• Hoje, é professor de Educação Física.
Sobre como organizar uma entrevista, abaixo seguem alguns pontos para orientar os
estudantes:
• Buscar na internet, os contatos do(a) jovem escolhido(a): pode ser por e-mail, telefone, internet ou
alguma rede social. Sendo alguém do círculo de relação do(a) estudante, essa etapa fica mais fácil,
pois é provável que o(a) estudante já tenha muitas das informações que precisam.
• Combinar um horário e uma forma de realizar a entrevista: se será por e-mail, por telefone, por WhatsApp.
• Preparar um roteiro de perguntas para o(a) jovem que será entrevistado(a), que focalize a sua
vivência de entrada no mundo do trabalho, seu Projeto de Vida, suas competências socioemocionais,
seus sonhos e desafios.
Uma vez realizada a pesquisa e/ou entrevista é necessário estabelecer um tempo para os estudantes
redigirem um breve perfil do(a) jovem escolhido(a).
O grupo deverá compor um único perfil, sobre o qual, é importante que todos registrem o texto em
seus Diários de Práticas e Vivências.
Para finalizar a atividade, faça uma roda de conversas em que os trios possam apresentar os textos que
compuseram e falar sobre o processo de apuração. A seguir, apresentaremos algumas sugestões que
você pode utilizar para estimular o debate.
• Como vocês relacionam o mundo do trabalho aos projetos de vida nos perfis relatados?
• O que vocês aprenderam a partir das histórias de vida desses(as) outros(as) jovens?
• Vocês se identificam com alguma das histórias contadas? Por quê?
• Quais competências vocês identificaram que foram relevantes para as trajetórias desses(as) jovens?
Quais delas podem ajudar vocês também e quais são específicas da trajetória daqueles(as) estudantes?
PROJETO DE VIDA 75
AVALIAÇÃO
Os exemplos de vida trazidos na aula são base para discussões dessa natureza com os
estudantes e aguçam a percepção do(a) professor(a) sobre as expectativas que os estudantes
têm quanto ao mundo do trabalho. É importante que o(a) professor(a) considere o autoconheci-
mento como ponto fundamental no posicionamento dos estudantes diante das suas possibilida-
des de futuro. Para isso, estar atento(a) a visão de futuro dos estudantes, sua vontade de apren-
der e determinação na consecução do seu Projeto de Vida.
SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 4:
ENEM ESTÁ NA BOCA DO POVO
1ª MOMENTO
Receba a turma, peça que se organizem em trios e apresente o objetivo da atividade. Diga-
lhes que a atividade tem como mote alguns episódios que marcaram a realização do Enem no
país e ganharam repercussão na mídia e nas redes sociais. Mais que eventos singulares, esses
casos refletem a natureza das questões que os estudantes têm de encarar durante a realização
do exame e também a importância da autogestão para que tudo ocorra bem no dia do exame.
Depois de discutir as questões apresentadas no Caderno do Estudante (páginas 138 e 139),
a turma será convidada a realizar o “desafio relâmpago”. A ideia é que construam memes sobre
o que sabem e descobriram do Enem. Para quem ainda não sabe o que é isso, memes são ima-
gens, vídeos e textos que se propagam pela internet, ganhando grande visibilidade e populari-
dade. Em geral, são carregados de humor e só podem ser compreendidos por aqueles(as) que
entendem o contexto geral ao qual eles se referem.
Os memes poderão ser construídos usando celulares e/ou computadores (plugado) ou
usando cartolina, papel, recortes e canetas coloridas (desplugado). Esta atividade permite que
os estudantes tratem com leveza um assunto que faz parte da rotina dos estudantes brasileiros
e pode causar ansiedade.
Reserve um tempo para os grupos compartilharem as suas criações.
2ª MOMENTO
Em Roda de Conversa peça para que os estudantes se revezem na leitura da Questão
Nº 1 do Caderno do Estudante. Nessa questão há um texto introdutório à temática da auto-
gestão para o Enem, que se desdobra nas orientações para uma breve conversa sobre o
76 CADERNO DO PROFESSOR
assunto e para a produção de um meme. “Memes” são imagens, vídeos e textos que se pro-
pagam pela internet, ganhando grande visibilidade e popularidade. Em geral, são carregados
de humor e só podem ser compreendidos por aqueles(as) que entendem o contexto geral ao
qual eles se referem.
Os memes poderão ser construídos usando celulares e/ou computadores (plugado) ou
usando cartolina, papel, recortes e canetas coloridas (desplugado). Esta atividade permite que
os estudantes tratem com leveza um assunto que faz parte da rotina dos estudantes brasileiros
e pode causar ansiedade.
Nesta etapa, auxilie a turma apresentando as seguintes dicas:
• Defina uma temática, um “argumento”: sabemos que o meme deve tratar do Enem.
Mas, dentro deste assunto, o que o grupo vai tratar? É possível falar do conteúdo da
prova, de seu formato, periodicidade etc.
• Diga o que quer com humor: estimule que os estudantes tratem com leveza um assunto
que pode gerar ansiedade. Lembrem que eles não devem deixar de ser empáticos na
hora de construir a piada. Vale sempre refletir se ela pode ofender alguém.
• Componha a imagem/texto: o meme, diferente de um post, mistura texto e imagem.
Indique para os estudantes que busquem dar vida ao texto por meio da escolha da ima-
gem. Pode ser uma ilustração, uma foto, uma montagem etc.
Converse com os estudantes sobre a gestão do tempo! Quinze minutos passam voando.
Assim que a turma finalizar o trabalho, estimule que compartilhem com a turma a produção.
Pode ser mais legal ainda se sentirem confiantes para compartilhar o meme em uma rede social.
Neste caso, lembre sempre a da responsabilidade que devemos ter com as nossas postagens.
3ª MOMENTO
Finalizado o compartilhamento dos memes, explique que, ainda na esteira da repercussão
midiática obtida pelo Enem, o que estará em pauta a partir de agora é a redação do exame.
Realize um bate-papo com os(as) estudantes para identificar o conhecimento e a opinião
deles(as) em relação a as assuntos que já foram tema de redações.
A conversa deve ser breve, apenas um “aquecimento” para introduzir o tema. Para enca-
beçar a discussão, apresente as seguintes questões:
Em seguida, peça aos estudantes que leiam a Questão Nº3, no Caderno do Estudante e
promovam uma discussão a partir dela. Você também pode pesquisar as notícias mais atuais
sobre o tema. A cada ano, quando sai o resultado do exame, os(as) jornalistas registram as dicas
e os hábitos de alguns candidatos(as) que tiraram nota máxima.
Dá para ver que a redação do Enem não é um bicho de sete cabeças e que, com bastante
dedicação, é possível se aperfeiçoar na escrita de textos dissertativos- argumentativos sobre os
mais diversos assuntos. Vejam só quais foram os temas propostos nos últimos anos:
PROJETO DE VIDA 77
AVALIAÇÃO
Observar sobre a visibilidade que os estudantes têm sobre o ENEM, a importância que dão
a este exame e como relatam vir se preparando para ser bem-sucedidos(as) na prova. Isso per-
passa pelas expectativas que os estudantes possuem em relação ao seu futuro e por este motivo
o(a) professor(a) deve observar: os interesses e esforços empreendidos pelos estudantes para
investimento na sua própria formação básica. Isso requer, além de uma aprendizagem cognitiva,
a mobilização pessoal de competências socioemocionais como organização, foco, determina-
ção, persistência e responsabilidade com os estudos.
SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 5:
2ª MOMENTO
Peça para que a turma abra o Caderno do Estudante no texto “O que eles esperam de nós”,
disponível página 139. Convide a turma para se organizar em quartetos e realizar a leitura comparti-
lhada da primeira parte do texto, em seguida apresente as frases a seguir que são trechos de depoi-
mentos sobre as características que algumas grandes empresas buscam em seus funcionários.
“Destaca-se também quem explica como poderá ajudar a companhia e demonstra clareza
e tranquilidade nas respostas. Ter energia, atitude positiva e experiências alinhadas com o
perfil da posição fazem a diferença.“
Valéria Carmignani Barbosa, diretora de recursos humanos da Novartis.
“Questionar a maneira como o trabalho é feito, inovar, não desistir diante dos desafios, se co-
municar e trabalhar em equipe são comportamentos que buscamos identificar no candidato.”
Roberto Dumani, vice-presidente de desenvolvimento organizacional da Cielo.
“O mercado de tecnologia tem evoluído em um ritmo cada vez mais rápido, por isso bus-
camos profissionais capazes de se adaptarem a essas transformações e inovarem.”
Daniela Sicoli, gerente de recursos humanos da Microsoft Brasil.
3ª MOMENTO
Após a leitura e discussão dos trechos, oriente os grupos a seguir os passos do “como
fazer” um currículo de competências. Sobre isso, ver orientações, no Caderno do Estudante.
Defina um tempo para essa produção. Em seguida, promova uma roda de conversa para a turma
trocar ideias sobre o processo vivenciado no encontro. Estimule o debate com as seguintes
questões:
• Quais foram os principais desafios para identificar e descrever suas competências?
• Como a formação em trio auxiliou na construção dos currículos?
• Como vocês imaginam que as competências elencadas por vocês ajudaram nas esco-
lhas que farão no mundo do trabalho?
PROJETO DE VIDA 79
4ª MOMENTO
Finalize a aula reforçando a importância de os estudantes terem clareza das competên-
cias que possuem nos momentos de entrevistas a vagas de emprego. Estimule-os a registrar
seus currículos em seus Diários de Prática e Vivências, pois este será útil para sua inserção
no mundo do trabalho.
AVALIAÇÃO
SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 6:
Apresente aos estudantes a proposta da atividade, que será iniciada neste bimestre, mas
só será finalizada no 2º bimestre. Não há indicação de quantas aulas devem ser dedicadas para
cada etapa. Isso se deve ao fato de que a iniciativa construída pelos estudantes pode variar em
termos de complexidade e aprofundamento. Além disso, cada grupo possui características pró-
prias e cria um ritmo singular. Busque orientar cada grupo atentando-se para suas especificida-
des e incentive-os a fazerem a gestão do tempo com muita seriedade. Afinal, eles terão 6 aulas
no 1º bimestre para percorrer de 2 etapas do projeto: Mobilização e Iniciativa.
80 CADERNO DO PROFESSOR
A etapa começa na turma maior, já que os jovens ainda não se dividiram nos grupos dos
projetos.
Promova uma contextualização sobre redes e mundo do trabalho, por meio de um exercí-
cio de reflexão. É essencial os estudantes discutirem as relações entre os jovens e o trabalho.
Inicie a conversa por meio de uma leitura coletiva do Caderno do Estudante (página 141 a 143),
visando a compreensão de que o mundo do trabalho se estrutura em redes e que elas possibili-
tam contatos, trocas, relações, colaboração, oportunidades etc. aos seus membros.
Peça que trabalhem em grupos de até 10 estudantes a partir das indicações do item “De
olho nas redes” do Caderno do Estudante, que contempla as seguintes ações: Inicialmente, os
PROJETO DE VIDA 81
estudantes devem realizar uma “chuva de ideias”, descrita no Caderno do Estudante, de identi-
ficação de profissionais e instituições com os quais mantêm contato. Esse é um modo coletivo
de gerar ideias, adotado no mundo do trabalho em diversas profissões e em tipos distintos de
instituição e contextos profissionais. A partir desse exercício, sairá uma lista inicial. Na sequência
eles devem categorizar as redes às quais as pessoas e instituições listadas estão conectadas;
ligar cada pessoa e instituição listada às redes categorizadas, estabelecendo relações; construir
um registro que explicite as redes trabalhadas. O registro em forma de esquema ajuda a visuali-
zar a rede, evidenciando quem é parte dela, quem está ligado a quem etc. Os estudantes preci-
sam compartilhar as redes identificadas. Aqui, o foco do trabalho está na comunicação entre os
grupos. O resultado esperado é que todos percebam as várias redes às quais já estão ligados e
identifiquem aquelas que se interligam (nesse caso, é essencial consolidar as informações de
duas redes “comuns” em apenas uma, maior, mais complexa).
Feito esse exercício, eles devem identificar a rede que mais dialoga com os seus projetos
para o futuro. Cada estudante deve questionar-se: “Qual rede tem a ver com o que sou e o que
quero para mim?”. À medida que os estudantes responderem a essa questão, estarão agru-
pando-se. Cada grupo estará ligado a uma das redes (e é possível que haja mais de um grupo
conectado a uma mesma rede, assim como, no mundo do trabalho, há concentração de inte-
resse em uma área temática ou profissão, por exemplo).
A etapa de Mobilização não termina até que todos os estudantes estejam conectados a
uma rede, em grupos. Caso aconteça de apenas um ou dois estudantes se interessarem em
desenvolver projeto relacionado a uma das redes, é importante discutir com eles se isso é ade-
quado, tendo em vista a complexidade que o projeto pode e precisa ganhar. Identifique se há
possibilidade de rever o modo de agrupar os estudantes, englobando áreas de interesse que
possuem aproximações.
Antes de passar à etapa de Iniciativa, os jovens devem refletir sobre o que viveram e apren-
deram na etapa que se conclui e também conhecer a sua percepção do processo, das aprendi-
zagens conquistadas e competências desenvolvidas.
O Caderno do Estudantes aponta uma série de questões para essa avaliação, e elas podem
ser ampliadas por você. Perceba o potencial formativo desse momento: ao desafiar os estudantes
a analisarem criticamente o caminho percorrido e ao oferecer a eles, como confirmação ou contra-
ponto, a sua visão do processo, você os fortalece, estimulando que se aperfeiçoem ou avancem
ainda mais nas próximas etapas. Por isso, conduza a avaliação com postura acolhedora e uso cui-
dadoso de palavras, mas sem abrir mão de apontar pontos de melhoria.
acolhimento caso a experiência tenha sido excessivamente desafiadora, dizendo que todos
estão aprendendo e que, a cada liderança, o grupo sai fortalecido. Crie um espaço para que os
colegas valorizem o empenho e a contribuição do(a) líder.
O processo de aprofundamento dos conhecimentos sobre a rede, detalhado no Caderno do
Estudante, inclui a leitura e análise de textos (ou outros materiais, como vídeo, músicas etc.) e a
elaboração de um esquema, um quadro comparativo e um texto próprio baseado nas ideias
importantes dos textos de referência estudados. Além disso, os grupos serão estimulados a entre-
vistar profissionais que atuam na área temática da rede. Ou seja, é proposto um caminho estrutu-
rado para que os estudantes aprendam mais sobre os temas relacionados à rede. Lembre-se da
importância de provocar o posicionamento dos estudantes a respeito das questões que surgirem
e o compartilhamento do que já sabem (ativar conhecimento prévio). Não hesite em dividir seus
conhecimentos com eles ou sugerir que busquem novas referências em livros e na Internet, por
exemplo. Valorize as produções deles e indique em quais pontos podem aprimorá-las. Estimule
que compartilhem o trabalho feito com outros grupos, o que favorecerá o aprendizado de todos
e se configurará como mais um espaço de troca entre os estudantes.
Nessa etapa está prevista a escolha do padrinho ou da madrinha do projeto, indicada no
Caderno do Estudante. Esse(a) profissional, que deve ser escolhido(a) com critério e convidado(a)
com todo o cuidado e atenção possível, terá um papel chave ao longo do processo. Como uma
espécie de conselheiro(a), ele(a) compartilhará experiências, trará orientações, apontará cami-
nhos e possibilidades. Ajude os estudantes a manterem contato regular com a pessoa escolhida,
seja para solicitar apoio ou relatar o andamento das ações.
Escolhido o padrinho ou a madrinha, o grupo se subdivide em trios ou grupos de trabalho
(GTs) para chegar à definição das ações que pretende realizar no projeto. Cada GT lista possíveis
ações a serem implementadas, submetendo-as, em seguida, à análise do grupo. A versão com-
posta deve ser compartilhada com o padrinho/madrinha para receber contribuições e, por fim,
o grupo define que ações desenvolver e quais descartar. A organização em GTs é bastante usual
no mundo do trabalho para o enfrentamento de problemas. Você terá o relevante papel de
acompanhar e estimular o trabalho de cada GT, pois as escolhas que resultarem desse processo
são importantes, não podem ser aleatórias.
Ainda nessa etapa os estudantes elaboração um Resumo Executivo do projeto. Trata-se de
um esforço coletivo para documentar a proposta do grupo em forma de uma síntese a ser apre-
sentada e validada por você, professor(a). Estimule os estudantes a investirem esforço e tempo
na elaboração do documento, apresente sugestões de melhoria e oriente-os a acionar o padri-
nho/madrinha para mais contribuições. O grupo apresentará a iniciativa construída, recebendo
comentários, sugestões e recomendações. Os estudantes precisam entender a importância
desse momento, em que serão analisadas a relevância, abrangência e viabilidade do projeto
que estão se propondo a realizar. Nessa apresentação e diálogo, seu papel é de orientar os
estudantes quanto aos ajustes necessários e acompanhar a finalização da proposta.
É importante que eles aprendam a lidar positivamente com as considerações e contribui-
ções externas, compreendendo possíveis críticas como parte de um processo de amadureci-
mento do projeto.
PROJETO DE VIDA 83
AVALIAÇÃO
3ª SÉRIE – 2º BIMESTRE
SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 1:
Professor(a),
Apresente aos estudantes a proposta da atividade que foi iniciada no 1º bimestre e que
agora, no 2º bimestre, será finalizada. Não há indicação de quantas aulas devem ser dedicadas
para cada etapa. Isso se deve ao fato de que a iniciativa construída pelos estudantes pode variar
em termos de complexidade e aprofundamento. Além disso, cada grupo possui características
próprias e cria um ritmo singular. Assim sendo, busque orientar cada grupo atentando-se para
suas especificidades e incentive-os a fazerem a gestão do tempo com muita seriedade.
Agora, explique aos estudantes que o planejamento é uma etapa essencial para que qual-
quer processo seja desenvolvido com sucesso, assim, as chances de que tudo dê certo aumen-
tam e crescem quando o planejamento é bem feito. No caso do projeto de intervenção da 3ª
série, a proposta é, que os estudantes façam o planejamento a partir de diversas reuniões e
tenham um projeto como produto final dessa etapa.
É valido lembrar que a reunião é uma atividade muito comum em praticamente todas as
áreas do mundo do trabalho, seja em uma oficina mecânica no bairro, uma ONG, um time de
futebol ou uma empresa multinacional, as quais precisam planejar ações para o futuro, tomar
decisões, avaliar como o trabalho está acontecendo, dentre tantas outras ações.
Uma reunião pode ser composta por duas ou mais pessoas e acontecer ao redor de uma
mesa ou por meio de videoconferência, cujo princípio é: muitas cabeças juntas pensam melhor
do que uma. Além disso, é o jeito mais prático e rápido de garantir que todos os envolvidos
acompanhem os acontecimentos da organização e compartilhem dos objetivos e metas da
equipe, construindo juntos seus próximos passos.
PROJETO DE VIDA 85
No caso das aulas de Projeto de Vida, a proposta dessas reuniões é planejar detalhada-
mente, as ações que os estudantes definiram para o projeto. Esse planejamento deve constar:
• os objetivos do trabalho;
• as ações já construídas;
• as propostas dos responsáveis por essas ações,
• os momentos que elas acontecerão e,
• os tipos de estrutura que o grupo precisará para garantir a concretização dos seus objetivos.
A pauta é a lista de assuntos que orienta uma reunião. É a partir dela que as
discussões vão se organizar. Uma boa pauta deve ser bem focada: oriente os
DEFINIR UMA PAUTA estudantes para que definam no máximo cinco tópicos, para que a conversa
seja produtiva e resulte em bons encaminhamentos. Se ficarem assuntos
pendentes, peça que agendem outra reunião para abordá-los.
Professor(a), a etapa de Planejamento está acabando: resta, ainda, mais uma rodada de
autoavaliação dos estudantes e sua devolutiva. Cuide para que esse momento capacite os estu-
dantes a compreenderem o sentido daquilo que acabaram de vivenciar e que permeará seu
presente e o seu futuro.
AUTOAVALIAÇÃO DO PROFESSOR
Ao longo da etapa de planejamento, avalie as contribuições trazidas por você para que os
estudantes consigam:
• perceber o planejamento como um aliado do grupo. Você contribuiu para motivar o
grupo, ajudando-o na percepção de que um bom planejamento amplia as possibilida-
des de concretização de um projeto? Eles assimilaram bem essa conexão?
PROJETO DE VIDA 89
Devolutiva do professor
1. O professor que está orientando o grupo vai compartilhar a visão que tem sobre uma série de
coisas, dentre elas:
• a participação de cada membro do grupo e o quanto essas participações contribuíram e/ou
dificultaram o trabalho e o alcance dos resultados;
• as principais conquistas do grupo e de cada um de seus integrantes (qualidade e viabilidade do
planejamento feito, conhecimentos aprendidos, competências desenvolvidas, resultados
alcançados, trabalho coletivo etc.);
• as dificuldades ocorridas na etapa de Planejamento, foram comprometidas ou superadas com o
trabalho e a aprendizagem;
• a participação e a colaboração no grupo podem favorecer a etapa de execução da aprendizagem
e o alcance dos resultados.
O professor promoverá um diálogo com o grupo e responderá às dúvidas em relação ao que está por vir.
10. AVALIAR EM PROCESSO. Vocês já sabem que a avaliação não acontece apenas depois da
execução, mas durante o processo também. A cada passo dado, analisem o que está e o que não
está funcionando. Assim, ao perceberem que algo não vai bem, é possível criar soluções antes de
o problema se agravar ou o projeto ser finalizado.
11. REGISTRAR TUDO durante a execução das ações. Muita coisa vai acontecer. Não dá para confiar
à memória todos os detalhes combinados e tudo o que aconteceu em cada atividade. Portanto, é
304essencial que vocês façam anotações dos combinados e dos principais CADERNO DO ALUNO
acontecimentos do grupo
em suas reuniões. A cada ação, escolham um membro do grupo para cuidar dos registros.
12.10.MANTER
AVALIAR ATENÇÃO às demais
EM PROCESSO. Vocês atividades
já sabem que daa escola.
avaliaçãoAlguns jovens se
não acontece envolvem
apenas depoistanto
da na
execução
execução,do projeto
mas que
durante se esquecem
o processo das Aoutras
também. atividades
cada passo dado,que acontecem
analisem na escola
o que está e o queenão
que são
fundamentais paraAssim,
está funcionando. o seu crescimento.
ao perceberemFiquem
que algoespertos, afinalé há
não vai bem, tempo
possível para
criar tudo! antes de
soluções
o problema se agravar ou o projeto ser finalizado.
Antes
11.
Antes, de executarem
REGISTRAR
durante TUDO
e depois uma
durante de ação
a execução das ações.
cada ação: Muita coisa vaisão
Os estudantes acontecer. Não dá para
orientados, confiar tarefas
a algumas
à memória todos os detalhes combinados e tudo o que aconteceu em cada atividade. Portanto, é
Fazer uma
que precisam lista antes,
realizar de tudo o que e
durante vaidepois
acontecer no dia
de cada da ação;
ação. Cuideorganizar
para queos materiais neces-
experimentem essa
essencial que vocês façam anotações dos combinados e dos principais acontecimentos do grupo
sários com
prática deem antecedência;
acompanhamento definir
suas reuniões. A cada e claramente
se escolham
ação, beneficiem quem serão
dela. Uma
um membro os
dica
do grupo responsáveis
é cuidar
para que, dos
a cadapelo quê; combinar
passo, eles olhem
registros.
com
para as o(a)
trêsseu(sua)
listas deprofessor(a)
itens que em
não qual
podemlocalser
da esquecidas.
escola estarão trabalhando; convidar o padrinho/
12. MANTER ATENÇÃO às demais atividades da escola. Alguns jovens se envolvem tanto na
madrinha e outros
execução do profissionais da rede; escolher
projeto que se esquecem das outras um membro
atividades que do grupo na
acontecem para se responsabilizar
escola e que são
pela comunicação com o(a) seu(sua)
fundamentais para o seu crescimento.professor(a)
Fiquem e os(as)
espertos, gestores
afinal há da
tempo escola,
para enquanto
tudo! estiverem
CADERNO DO ESTUDANTE
fora da sala de aula.
Antes de executarem uma ação
Fazer
Durante uma lista
a ação, de tudo o que vai acontecer no dia da ação; organizar os materiais neces-
é essencial
sários com antecedência; definir claramente quem serão os responsáveis pelo quê; combinar
• Ter em mãos o planejamento e a lista de ações e consultá-los sempre que necessário.
com o(a) seu(sua) professor(a) em qual local da escola estarão trabalhando; convidar o padrinho/
• Conversar
madrinha e outros com o(a) seu(sua)
profissionais professor(a)
da rede; escolher umantes de do
membro mudar algo
grupo paraque estava planejado,
se responsabilizar
dialogandocom
pela comunicação sobre
o(a)os motivos
seu(sua) que levam
professor(a) o time
e os(as) a alterar
gestores daoescola,
planejamento.
enquanto estiverem
fora•daEvitar bagunça
sala de aula. durante a execução da ação.
• Cuidar das regras de convivência da escola.
Durante a ação, é essencial
• Conversar com o(a) seu(sua) professor(a) quando encontrarem dificuldades, buscando,
• juntos,
Ter emsoluções
mãos o planejamento e a lista de ações e consultá-los sempre que necessário.
para os desafios.
• • Manter
Conversar com o(a) seu(sua) professor(a) antes de mudar algo que estava planejado,
o bom convívio no grupo e com as demais pessoas.
dialogando sobre os motivos que levam o time a alterar o planejamento.
• Envolver-se na ação e dividir tarefas para que todos participem.
• Evitar bagunça durante a execução da ação.
• • Respeitar os horários de início e finalização das atividades.
Cuidar das regras de convivência da escola.
O•que mais vocês
Conversar comquerem inserir
o(a) seu(sua) na lista dequando
professor(a) "durante a execução"?
encontrarem dificuldades, buscando,
juntos, soluções para os desafios.
Depois• da ação,oébom
Manter importante
convívio no grupo e com as demais pessoas.
Avaliar o que deu
• Envolver-se certoe edividir
na ação o que não para
tarefas deu que
durante
todosa participem.
ação executada, buscando aprender
com a experiência.
• Respeitar os horários de início e finalização das atividades.
• OAvaliar se vocês
que mais estão querem
correspondendo, de de
inserir na lista fato, às expectativas
"durante do próprio grupo e da escola.
a execução"?
• Avaliar o que estão aprendendo durante a execução
Depois da ação, éoimportante
• Identificar que é necessário mudar para as próximas ações.
• Avaliar o que deu certo e o que não deu durante a ação executada, buscando aprender
Criar novas metas para a continuidade do projeto.
com a experiência.
O que mais vocês querem inserir na lista de "antes de executar uma ação"?
• Avaliar se estão correspondendo, de fato, às expectativas do próprio grupo e da escola.
• Avaliar o que estão aprendendo durante a execução
• Identificar o que é necessário mudar para as próximas ações.
• Criar novas metas para a continuidade do projeto.
Depois da ação, é importante
Avaliar o que deu certo e o que não deu durante a ação executada, buscando aprender
92 com a experiência. CADERNO DO PROFESSOR
• Avaliar se estão correspondendo, de fato, às expectativas do próprio grupo e da escola.
• Avaliar o que estão aprendendo durante a execução
• Identificar o que é necessário mudar para as próximas ações.
• Criar novas metas para a continuidade do projeto.
O que mais vocês querem inserir na lista de "antes de executar uma ação"?
Avaliar cada ação logo após sua execução, replanejando as que virão: Conferir o anda-
mento das ações, a participação do grupo, o alcance dos objetivos previstos e a repercussão no
dia a dia da escola é essencial. Auxilie os estudantes a compreenderem a avaliação como prática
cotidiana, que permite manter ou corrigir rumos, qualificando o projeto durante sua execução.
Invista constantemente na autoavaliação deles e, claro, nas suas devolutivas!
AUTOAVALIAÇÃO DO PROFESSOR
Ao longo desta etapa de Execução, avalie as contribuições trazidas por você para que os
estudantes consigam:
• Fortalecer a noção de grupo. Que contribuições você deu para que os estudantes
aprofundem a noção de grupo, contribuindo para transformar as ideias em realidade?
Quais foram os principais desafios para isso?
• Colocar em prática as 12 dicas de ouro. Você dialogou com o grupo sobre as dicas,
ajudando-o na compreensão do sentido de cada uma delas? Percebeu a necessidade
de retomá-las ao longo da execução? Qual foi mais difícil de ser vivenciada pelos estu-
dantes? De que estratégias você lançou mão para superar tais desafios?
• Atuar com foco no planejamento. Você conseguiu que os estudantes tomassem o
planejamento feito como um guia para a atuação do grupo? Auxiliou o grupo a perce-
ber a relevância do planejamento no momento de execução?
• Ter abertura para alterar o planejamento, sempre que necessário. Foi orientado ade-
PROJETO DE VIDAo grupo na avaliação das ações realizadas? Conseguiu ajudar os 305
quadamente estudan-
tes a analisarem, permanentemente, se o que foi planejado se mostrou adequado no
momento da execução e a não se frustrarem com a necessidade de mudança de rotas?
De Orientou os estudantes a voltarem aos objetivos do projeto nos momentos de análise?
olho na universidade
Se foi preciso rever o planejamento, deu-lhes apoio nessa decisão?
Embora não seja o único, a universidade é um dos lugares para continuar os estudos após o fim do
• Cuidar
Ensino Médio.doO tempo.
ambienteOs estudantes
universitário conseguiram
não apenas permite orealizar as ações
aprendizado de umaprevistas
profissão,nomas
tempo
disponível?
facilita o acesso a Foi dado
novos as orientações
e variados e o aapoio
conhecimentos, necessários
construção para
de relações que elese afizessem
duradouras abertura uma
de boa
caminhos no mundo
gestão do trabalho.
do tempo? E, assimE secomo
vocêsnas
desejam
etapasfrequentar uma emitiu
anteriores, universidade no futuro
um alerta sempre
próximo, por que não estabelecer contato desde já? Muitas
que percebeu que eles estavam descuidando desse planejamento?instituições de ensino superior contam
com ações regulares voltadas especialmente para alunos do Ensino Médio, como visitas guiadas e
eventos específicos para esse público.
CADERNO DO ESTUDANTE
AUTOAVALIAÇÃO DO PROFESSOR(A)
Nesta etapa, analise as contribuições trazidas no material, a fim de levar os estudantes a:
• compreender o sentido de avaliação que estamos adotando no projeto. Ela ajudou-
-os a entender a avaliação como um processo crítico em relação ao que realizaram? Os
estudantes tomaram consciência do que aprenderam por meio do projeto?
• identificar o que aprenderam e quais competências desenvolveram por meio do
projeto. Auxiliou a perceber o que aprenderam ao longo do projeto? Conseguiu fazer
com que compreendessem e identificassem as competências socioemocionais que de-
senvolveram no percurso?
• refletir sobre o interesse em dar continuidade ao projeto. Conseguiu apoiar os estudan-
tes na análise das possibilidades que a continuidade do projeto pode trazer em suas trajetó-
rias de estudo e trabalho, no futuro? Auxiliou o grupo a pensar em novas ações para realizar?
ção com os colegas)?
3. O que você considera ter aprendido ao participar dessa etapa do projeto?
4. O que você pensa que poderia ter feito diferente, para que tivesse contribuído melhor com
94 o grupo ou aprendido mais com o projeto? CADERNO DO PROFESSOR
Formem duplas e compartilhem as respostas dadas às questões anteriores, um(a) colega
ajudando o(a) outro(a) a identificar o que deveria ser mantido e o que poderia ser revisto em
relação à participação de cada um(a) nas próximas etapas do projeto.
CADERNO DO ESTUDANTE
Etapa Avaliação – o que fizemos com nossas redes?
A avaliação do projeto começou na etapa de “Mobilização” e continuou a cada nova
etapa realizada. Nessas avaliações de processo, muitas "fichas caíram". Por meio da reflexão
individual e dos diálogos que estabeleceram com colegas, o(a) seu(sua) professor(a), o padrinho
ou madrinha, vocês puderam identificar o que estava caminhando bem, o que estava difícil de
fazer, o que aprendiam com a experiência, o que precisava ser aprimorado etc.
Agora, a avaliação terá outro foco: os resultados do projeto. Sim, vocês identificarão os
resultados que o grupo e seus parceiros conseguiram alcançar. A pergunta a fazer agora é: Em
que medida conseguimos realizar os planos que fizemos para o projeto?
Para conseguirem responder à questão, sigam os passos:
306Releiam o documento do planejamento do projeto e relembrem osCADERNO
1. objetivos eDO ALUNO
ações.
2. Construam, no papel ou quadro da sala, uma tabela que contenha os objetivos e ações
correspondentes e avaliem, juntos, se conseguiram cumpri-los, sempre ouvindo e respei-
tando os pontos de vista de todos.
Respondam coletivamente à seguinte questão: O que poderíamos ter feito diferente
para obter melhores resultados nos objetivos e ações que não foram plenamente
cumpridos?
É possível que parte do grupo já esteja satisfeita com a experiência conquistada e queira
fazer outras coisas nos próximos meses. Mas também é possível que outra parte (de repente, a
maioria ou até todo mundo), por ter muito interesse na área temática do projeto, queira viver as
“cenas do próximo capítulo". Por isso, a proposta é: Em trios, conversem livremente sobre uma
possível continuidade do projeto. Levantem e discutam ideias. O projeto tem futuro? O que
mais poderia ser proposto? Alguma ação não finalizada? Novas ações?
Compartilhem com outros trios os principais pontos conversados. E, claro, todo mundo
deve se sentir à vontade para complementar, perguntar, opinar etc.
Organizem as ideias e possibilidades de continuidade do projeto – é aquele momento de
“faxina” após a chuva de ideias, perceberam? Aos poucos, identifiquem o que é realmente viá-
vel e interessante para vocês.
Avaliem individualmente, a partir das ideias selecionadas, se gostariam de dar continui-
dade ao projeto.
Os interessados voltarão à etapa de “Iniciativa”, dando início a um novo ciclo. Mas não antes
de finalizarmos o atual ciclo do projeto. Aí, sim, estarão prontos para novos voos com autonomia!
O percurso está quase no fim, só falta a... etapa de “Apropriação de resultados”!
AUTOAVALIAÇÃO DO PROFESSOR
Nesta etapa, avalie as suas contribuições oferecidas aos estudantes, com relação a:
• Valorizar as contribuições singulares de cada participante do grupo. Os estudantes
conseguiram identificar as contribuições de cada um ao longo do projeto?
• Compartilhar a experiência com toda a escola. Então você mobilizou para a culminân-
cia do projeto, um evento de compartilhamento das aprendizagens e resultados?
96 CADERNO DO PROFESSOR
CADERNO DO ESTUDANTE
PROJETO DE VIDA 97
SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 2:
Acolha os(as) estudantes. Explique a eles(as) quais são as missões que constituem o
Desafio dos Superpoderes no 2º bimestre (5, 6 e missão permanente).
1. Compartilhe com seus colegas em que degrau você se avaliou nas duas competên-
cias escolhidas pela turma no primeiro bimestre.
2. Apresente seu desenho e explique qual a sua relação com as duas competências so-
cioemocionais escolhidas por sua turma.
3. Pense em um ou dois exemplos específicos de situações em que praticou essa com-
petência no seu dia a dia. Como você agiu? Compartilhe essas experiências com seus
colegas.
4. Nessas situações, você agiu da mesma maneira, ou seja, identificou no mesmo de-
grau que você se identificou no 1º bimestre?
5. Sobre o que pensou e sentiu quando agiu dessa forma nessas situações?
6. Pense em um ponto positivo e um ponto que pode ser melhorado para que você
desenvolva melhor essa competência. Ouça a sugestão dos seus colegas e reflita se
essas sugestões fazem sentido para você.
Observe as discussões dos grupos com muita atenção e, quando necessário, faça interven-
ções que os ajudem a desenvolver o diálogo. Se necessário, convide alguns estudantes para
uma conversa individual.
individualizadas a todos os estudantes em uma única aula. Por isso, é necessário articular estratégias
diversificadas e complementares. Na atividade, é proposta uma conversa de feedback entre os próprios
estudantes. Além disso você pode conferir atenção especial aos estudantes que tiverem demonstrado
maior dificuldade no desenvolvimento socioemocional ao longo do percurso das aulas. No caso de
estudantes mais tímidos, por exemplo, busque trabalhar perguntas mais individualizadas, ajude-os a
desenvolverem a assertividade, para que possam participar gradualmente nos diálogos com toda a turma.
Ofereça exemplos concretos – é necessário tornar critérios mais abstratos em algo mais concreto e
inteligível para os estudantes. Durante o feedback é necessário descrever de forma específica um
comportamento. Busque exemplos reais que ilustrem as ações que são foco do feedback. Você pode
solicitar que os próprios estudantes tragam exemplos ou evidências adicionais para a conversa.
Foco! Pesquisas comprovam a necessidade de não abordar muitos assuntos ou competências em uma
mesma conversa de feedback. Isso também vale para conversas entre estudantes, é indicado que eles
foquem em apenas uma de duas questões quando avaliam o trabalho dos pares. Busque abordar um
ponto positivo e um ponto que pode ser melhorado, evite trazer muitos retornos negativos em uma só
conversa. Sempre que necessário, retome as rubricas das competências socioemocionais e oriente os
estudantes a usarem as rubricas como referência, buscando assim, tirar possíveis dúvidas que tenham
surgido sobre elas.
Indicações de leitura:
RUSSELL, M. K.; AIRASIAN, P. W. Avaliação em sala de aula: conceitos e aplicações. 7.ed. Porto
Alegre: AMGH, 2014.
BROOKHART, S. M.. How to give effective feedback to your students. Virginia, USA: Association for
Supervision and Curriculum Development, 2008.
Recolha as folhas de Respostas dos estudantes constando o nome deles. Cabe a você,
professor(a), analisar as respostas de cada um e utilizá-las como referências para o planejamento
da devolutiva à sua turma, o qual será apresentado por você, sempre que possível, ao longo das
aulas do bimestre, de forma transversal na denominada “Missão Permanente – Jornada de
Desenvolvimento”.
Encerre a atividade reconhecendo as conquistas e os progressos da turma, indicando que
a jornada de desenvolvimento pessoal continua! Reforce que eles(elas) não estão sozinhos, pois
você estará apoiando-os em todas as aulas.
102 CADERNO DO PROFESSOR
SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 3:
Professor(a), para esta aula, prepare-se para abordar o tema valores, que são fundamentais
para nossas escolhas, decisões e comportamento. A aula está dividida em quatro momentos:
Abertura com a explicação do tema, proposta da dinâmica da Ilha Deserta, elaboração de um
quadro de referência e autoavaliação.
Nas duas atividades propostas para esta aula, os estudantes deverão ter um olhar para si
mesmos, buscando identificar suas trajetórias de vida e o que valorizam.
CADERNO DO ESTUDANTE
PROJETO DE VIDA 103
CADERNO DO ESTUDANTE
CADERNO DO ESTUDANTE
104 CADERNO DO PROFESSOR
SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 4:
Professor(a), nesta aula, a ideia é fazer o estudante tomar consciência de suas competên-
cias e potencialidades, além de identificar oportunidades e dificuldades em sua trajetória.
Nessa aula, os estudantes poderão reconhecer suas fortalezas e fragilidades, compreen-
dendo os contextos sociais existentes, de modo a produzir um plano de ação básico, que irá
contribuir com seu projeto de vida, desenvolvendo as habilidades em destaque.
Em seguida, explique o que são competências e o porquê da importância de reconhecê-
-las na concretização de um plano de ação.
CADERNO DO ESTUDANTE
CADERNO DO ESTUDANTE
106 CADERNO DO PROFESSOR
Abaixo consta uma oportunidade que você poderá ofertar aos estudantes, são cursos
gratuitos e complementares. Conheça sites que oferecem cursos gratuitos que podem
ser realizados online: Disponíveis em: https://www.educamaisbrasil.com.br/educacao/
noticias/7-plataformas-que-oferecem-cursos-gratuitos. Acesso em: 10 de jan. 2020.
Professor(a), após a realização da matriz FOFA, em duplas, peça para que o estudante con-
verse com um colega sobre as perguntas que constam no caderno do estudante
CADERNO DO ESTUDANTE
SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 5:
EQUILIBRANDO SUAS ESFERAS PESSOAIS
Desenvolver o autoconhecimento, no que diz respeito a
Objetivo:
habilidades e competências
Professor(a), antes de iniciar essa atividade, comente com os estudantes sobre importância
de um equilíbrio entre as diferentes áreas da vida, como a qualidade de vida, a vida profissional,
a vida pessoal e os relacionamentos. Quando uma dessas áreas se sobrepõe às demais, precisa-
mos refletir sobre o que podemos fazer para retomar esse equilíbrio.
Nesta aula, os estudantes deverão construir um mural colaborativo “Preciso e Ofereço”,
associando os objetivos dos resultados as análises da Roda da Vida.
Essa ferramenta permite que a pessoa avalie o grau de prioridade e desenvolvimento que
atribui a diversas instâncias de sua vida. Esta aula está dividida em quatro momentos:
Apresentação da proposta; Elaboração da Roda da Vida; Reflexão; Autoavaliação.
Nesta aula, será trabalhado o autodesenvolvimento no que diz respeito a habilidades e
competências, por meio de ferramenta colaborativa para estabelecimento de boas relações de
eficiência pessoais e crescimento profissional.
PROJETO DE VIDA 107
Após a conclusão da atividade Roda da Vida, solicite que os estudantes olhem para ela e
reflitam, escrevendo no Diário de Práticas e Vivências, algumas questões trazidas pelo Caderno
do estudante, página 160.
CADERNO DO ESTUDANTE
CADERNO DO ESTUDANTE
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO Kebbe – Equipe Curricular de Arte/COPED/SEDUC; Evania Rodrigues Moraes
Escudeiro - Equipe Curricular de Arte/COPED/SEDUC; Adriana Marques Ursini
Santás - PCNP da D.E Santos; Ana Maria Minari de Siqueira – PCNP da D.E. São
COORDENADORIA PEDAGÓGICA – COPED José dos Campos; Debora David Guidolin – PCNP da D.E. Ribeirão Preto; Djalma
Abel Novaes – PCNP da D.E. Guaratinguetá; Eliana Florindo – PCNP da D. E.
Coordenador Suzano; Elisangela Vicente Prismit – PCNP da D.E. Centro Oeste; Madalena Ponce
Caetano Pansani Siqueira Rodrigues – PCNP da D.E. Botucatu; Marilia Marcondes de Moraes Sarmento e
Lima Torres – PCNP da D. E. São Vicente; Patricia de Lima Takaoka - PCNP da D.E
Diretora do Departamento de Desenvolvimento Caraguatatuba; Pedro Kazuo Nagasse – PCNP da D. E. Jales; Renata Aparecida de
Curricular e de Gestão Pedagógica – DECEGEP Oliveira dos Santos – PCNP da D.E. Caieiras; Roberta Jorge Luz – PCNP da D. E.
Viviane Pedroso Domingues Cardoso Sorocaba; Rodrigo Mendes – PCNP da D.E. Ourinhos; Silmara Lourdes Truzzi –
PCNP da D.E. Marília; Sonia Tobias Prado - PCNP da D.E Lins.
Diretora do Centro de Ensino Médio – CEM EDUCAÇÃO FÍSICA
Ana Joaquina Simoes Sallares de Mattos Carvalho Elaboração: Luiz Fernando Vagliengo - Equipe Curricular de Educação Física; Marcelo
Ortega Amorim - Equipe Curricular de Educação Física; Mirna Léia Violin Brandt -
Diretora do Centro de Anos Finais do Ensino Fundamental – CEFAF Equipe Curricular de Educação Física; Sandra Pereira Mendes - Equipe Curricular de
Patrícia Borges Coutinho da Silva Educação Física; Adriana Cristina David Pazian - PCNP da DE São Carlos; Diego Diaz
Sanchez - PCNP da DE Guarulhos Norte; Érika Porrelli Drigo - PCNP da DE Capivari;
ÁREA DE CIÊNCIAS DA NATUREZA Felipe Augusto Lucci- PCNP da DE Itu; Flavia Naomi Kunihira Peixoto - PCNP da DE
BIOLOGIA Suzano; Gislaine Procópio Querido- PCNP da DE São Roque; Isabela Muniz dos Santos
Aparecida Kida Sanches – Equipe Curricular de Biologia; Beatriz Felice Ponzio – Cáceres -PCNP da DE Votorantim; Janice Eliane Ferreira Bracci - PCNP da DE José
Equipe Curricular de Biologia; Airton dos Santos Bartolotto – PCNP da D.E. de Bonifácio; Joice Regina Simões - PCNP da DE Campinas Leste; Jose Carlos Tadeu
Santos; Evandro Rodrigues Vargas Silverio – PCNP da D.E. de Apiaí; Ludmila Barbosa Freire - PCNP da DE Bragança Paulista; Katia Mendes Silva - PCNP da DE
Sadokoff – PCNP da D.E. de Caraguatatuba; Marcelo da Silva Alcantara Duarte – Andradina; Lígia Estronioli de Castro- PCNP da DE Bauru; Meire Grassmann Guido
PCNP da D.E. de São Vicente; Marly Aparecida Giraldelli Marsulo – PCNP da D.E. Estigaribia - PCNP da DE Americana; Nabil José Awad - PCNP da DE Caraguatatuba;
de Piracicaba; Paula Aparecida Borges de Oliveira – PCNP da D.E. Leste 3. Neara Isabel de Freitas Lima- PCNP da DE Sorocaba; Roseane Minatel de Mattos -
PCNP da DE Adamantina; Sueli Aparecida Galante - PCNP da DE Sumaré; Tiago
FÍSICA Oliveira dos Santos- PCNP da DE Lins; Thaisa Pedrosa Silva Nunes- PCNP da DE Tupã.
Carolina dos Santos Batista Murauskas – Equipe Curricular de Física; Fabiana Alves Revisão: Luiz Fernando Vagliengo - Equipe Curricular de Educação Física. Marcelo
dos Santos – Equipe Curricular de Física; Ana Claudia Cossini Martins – PCNP D.E. Ortega Amorim - Equipe Curricular de Educação Física; Mirna Léia Violin Brandt -
José Bonifácio; Carina Emy Kagohara – PCNP D.E. Sul 1; Debora Cintia Rabello – Equipe Curricular de Educação Física; Sandra Pereira Mendes - Equipe Curricular de
PCNP D.E. Santos; Dimas Daniel de Barros – PCNP D.E. São Roque; Jefferson Educação Física. 2 série: Érika Porrelli Drigo - PCNP da DE Capivari; Meire Grassmann
Heleno Tsuchiya – PCNP D.E. Sul 1; Jose Rubens Antoniazzi Silva – PCNP D.E. Tupã; Guido Estigaribia - PCNP da DE Americana. 3 série: Janice Eliane Ferreira Bracci -
Juliana Pereira Thomazo – PCNP D.E. São Bernardo do Campo; Jussara Alves PCNP da DE José Bonifácio; Neara Isabel de Freitas Lima- PCNP da DE Sorocaba.
Martins Ferrari – PCNP D.E. Adamantina; Sara dos Santos Dias – PCNP D.E. Mauá;
Thaís de Oliveira Muzel – PCNP D.E. Itapeva; Valentina Aparecida Bordignon INGLÊS
Guimarães – PCNP DE Leste 5. Catarina Reis Matos da Cruz – PCNP da DE Leste 2; Cíntia Perrenoud de Almeida –
PCNP da DE Pindamonhangaba; Eliana Aparecida Burian – Professor PEB II da DE
QUÍMICA Norte 2; Emerson Thiago Kaishi Ono – COPED – CEM – LEM; Gilmara Aparecida Prado
Alexandra Fraga Vazquez – Equipe Curricular de Química; Regiane Cristina Moraes Cavalcante – PCNP da DE Mauá; Jucimeire de Souza Bispo – COPED – CEFAF – LEM;
Gomes - Equipe Curricular de Química; Cristiane Marani Coppini – PCNP D.E. São Liana Maura Antunes da Silva Barreto – COPED – CEFAF – LEM; Luiz Afonso Baddini –
Roque; Gerson Novais Silva – PCNP D.E. São Vicente; Laura Camargo de Andrade Professor PEB II da DE Santos; Marisa Mota Novais Porto – PCNP da DE Carapicuíba;
Xavier – PCNP D.E. Registro; Natalina de Fatima Mateus – PCNP D.E. Guarulhos Nelise Maria Abib Penna Pagnan – PCNP da DE Centro-Oeste; Pamella de Paula da
Sul; Wilian Guirra de Jesus – PCNP D.E. Franca; Xenia Aparecida Sabino – PCNP Silva Santos – COPED – CEM – LEM; Renata Andreia Placa Orosco de Souza – PCNP da
D.E. Leste 5.Revisão Conceitual (Área de Ciências da Natureza): Edson Grandisoli. DE Presidente Prudente; Rosane de Carvalho – PCNP da DE Adamantina; Sérgio
ÁREA DE CIÊNCIAS HUMANAS Antonio da Silva Teressaka – PCNP da DE Jacareí; Viviane Barcellos Isidorio – PCNP da
GEOGRAFIA DE São José dos Campos; Vlademir Oliveira Ismael – PCNP da DE Sul 1.
Andreia Cristina Barroso Cardoso – SEDUC/COPED/Equipe Curricular de LÍNGUA PORTUGUESA
Geografia; Mariana Martins Lemes - SEDUC/COPED/Equipe Curricular de Alessandra Junqueira Vieira Figueiredo; Alzira Maria Sa Magalhaes Cavalcante;
Geografia; Milene Soares Barbosa - SEDUC/COPED/Equipe Curricular de Andrea Righeto; Cristiane Alves de Oliveira; Daniel Carvalho Nhani; Daniel
Geografia; Sergio Luiz Damiati – SEDUC/COPED/Equipe Curricular de Geografia; Venancio; Danubia Fernandes Sobreira Tasca; Eliane Cristina Goncalves Ramos;
André Baroni – PCNP da D.E. Ribeirão Preto; Alexandre Cursino Borges Junior – Igor Rodrigo Valerio Matias; Jacqueline da Silva Souza; Joao Mario Santana; Katia
PCNP da D.E. Guaratinguetá; Beatriz Michele Moco Dias – PCNP da D.E. Taubaté; Alexandra Amancio Cruz; Leticia Maria de Barros Lima Viviani; Lidiane Maximo
Bruna Capoia Trescenti – PCNP da D.E Itu; Camilla Ruiz Manaia – PCNP da D.E. Feitosa; Luiz Fernando Biasi; Marcia Regina Xavier Gardenal; Martha Wassif
Taquaritinga; Cleunice Dias de Oliveira – PCNP da D.E. São Vicente; Cristiane Salloume Garcia; Neuza de Mello Lopes Schonherr; Patricia Fernanda Morande
Cristina Olimpio – PCNP da D.E. Pindamonhangaba; Daniel Ladeira Almeida – Roveri; Reginaldo Inocenti; Rodrigo Cesar Goncalves; Shirlei Pio Pereira Fernandes;
PCNP da D.E. São Bernardo do Campo; Dulcinea da Silveira Ballestero – PCNP da Sonia Maria Rodrigues; Tatiana Balli; Valquiria Ferreira de Lima Almeida; Viviane
D.E. Leste 5; Elizete Buranello Perez – PCNP da D.E. Penápolis; Maria Julia Ramos Evangelista Neves Santos; William Ruotti Organização, adaptação/elaboração par-
Sant’Ana – PCNP da D.E Adamantina; Marcio Eduardo Pedrozo – PCNP da D.E. cial e validação Katia Regina Pessoa; Leandro Henrique Mendes; Mary Jacomine da
Americana; Patricia Silvestre Águas – PCNP da D.E. Piraju; Regina Célia Batista - Silva; Mara Lucia David; Marcos Rodrigues Ferreira; Teonia de Abreu Ferreira.
PCNP da D.E. Piraju; Roseli Pereira de Araújo - PCNP da D.E. Bauru; Rosenei MATEMÁTICA
Aparecida Ribeiro Liborio – PCNP da D.E. Ourinhos; Sandra Raquel Scassola Dias Isaac Cei Dias – Equipe Curricular de Matemática; João dos Santos Vitalino –
- PCNP da D.E. Tupã; Sheila Aparecida Pereira de Oliveira – PCNP da D.E. Leste Equipe Curricular de Matemática; Marcos José Traldi – Equipe Curricular de
2;Shirley Schweizer – PCNP da D.E. Botucatu; Simone Regiane de Almeida Cuba – Matemática; Otávio Yoshio Yamanaka – Equipe Curricular de Matemática; Rafael
PCNP da D.E. Caraguatatuba; Telma Riggio – PCNP da D.E. Itapetininga; Viviane José Dombrauskas Polonio – Equipe Curricular de Matemática; Sandra Pereira
Maria Bispo – PCNP da D.E. José Bonifácio. Lopes – Equipe Curricular de Matemática; Vanderley Aparecido Cornatione –
FILOSOFIA Equipe Curricular de Matemática; Lilian Silva de Carvalho – PCNP da D.E. de São
1º BIMESTRE - 2ª SÉRIE: Tânia Gonçalves (Equipe curricular de Filosofia COPED – Carlos; Marcelo Balduíno – PCNP da D.E. Guarulhos Norte; Maria Regina Duarte
SEDUC); Erica C. Frau (PCNP da DRE Campinas Oeste). 3ª SÉRIE: Tânia Gonçalves Lima – PCNP da D.E. José Bonifácio; Simone Cristina do Amaral Porto –PCNP da
(Equipe curricular de Filosofia COPED – SEDUC); Erica C. Frau (PCNP da DRE D.E. Guarulhos Norte; Talles Eduardo Nazar Cerizza – PCNP da D.E. Franca; Willian
Campinas Oeste). 2º BIMESTRE - 2ª SÉRIE: Tânia Gonçalves (Equipe curricular de Casari de Souza – PCNP da D.E. Araçatuba.
Filosofia COPED – SEDUC); Erica C. Frau (PCNP da DRE Campinas Oeste). 3ª PROJETO DE VIDA
SÉRIE: Tânia Gonçalves (Equipe curricular de Filosofia COPED – SEDUC); Erica C. Bruna Waitman Santinho – SEDUC/ COPED/ Assessora da Educação Integral;
Frau (PCNP da DE Campinas Oeste). Organização e revisão: 2ª SÉRIE: Tânia Cassia Moraes Targa Longo – SEDUC/ COPED/ CEM/ PEI; Claudia Soraia Rocha
Gonçalves (Equipe curricular de Filosofia COPED – SEDUC); 3ª SÉRIE: Tânia Moura - SEDUC/ COPED/CEM/ PEI; Helena Claudia Soares Achiles - SEDUC/
Gonçalves (Equipe curricular de Filosofia COPED – SEDUC). Revisão Conceitual: COPED/DECEGP; Instituto Ayrton Senna Instituto de Corresponsabilidade pela
Joelza Ester Domingues. Educação; Instituto PROA Parceiros da Educação – Nadir do Carmo Silva Campelo;
HISTÓRIA Simone Cristina Succi – SEDUC/ EFAPE Walter Aparecido Borges – SEDUC/ EFAPE;
1º BIMESTRE - 2ª SÉRIE: Viviane Pedroso Domingues Cardoso (COPED – SEDUC). Rodiclay Germano – Ilustrações.
3ª SÉRIE: Clarissa Bazzanelli Barradas (Equipe Curricular de História COPED – Colaboradore(a)s
SEDUC). 2º BIMESTRE - 2ª SÉRIE: Clarissa Bazzanelli Barradas (Equipe Curricular de Andreia Toledo de Lima – PCNP da D.E. Centro Sul; Cristina Inacio Neves – PCNP
História COPED – SEDUC); Tadeu Pamplona Pagnossa – PCNP da D.E. de da D.E. Centro Sul; Elaine Aparecida Giatti – PCNP da D.E. Centro Sul; Lyara Araujo
Guaratinguetá. 3ª SÉRIE: Clarissa Bazzanelli Barradas (Equipe Curricular de História Gomes Garcia – PCNP da D.E. Taubaté; Marcel Alessandro de Almeida – PCNP da
COPED – SEDUC); Rodrigo Costa Silva – PCNP da D.E. de Assis. Organização e D.E. Araçatuba; Patricia Casagrande Malaguetta – PCNP da D.E. Piracicaba;
revisão: Clarissa Bazzanelli Barradas (Equipe Curricular de História COPED – Rosilaine Sanches Martins – PCNP da D.E. Jales; Ruanito Vomieiro de Souza – PCNP
SEDUC); Edi Wilson Silveira (Equipe Curricular de História COPED – SEDUC); da D.E. Fernandópolis; Wanderlei Aparecida Grenchi – PCNP da D.E. São Vicente.
Viviane Pedroso Domingues Cardoso (COPED – SEDUC). Revisão Conceitual:
Joelza Ester Domingues. Assessoria Técnica
Alberto da Silva Seguro, Ariana de Paula Canteiro, Bruno Toshikazu Ikeuti, Denise
SOCIOLOGIA Aparecida Acacio Paulino, Eleneide Gonçalves dos Santos, Inelice Aparecida Fraga
Emerson Costa, Marcelo Elias de Oliveira – SEDUC/COPED/CEM - Equipe Ferreira, Isaque Mitsuo Kobayashi, Márcio Roberto Peres e Vinicius Bueno
Curricular de Ciências Humanas; Ilana Henrique dos Santos – PCNP de Sociologia -
D.E. Leste 1. Revisão: Emerson Costa, Marcelo Elias de Oliveira – SEDUC/COPED/ Revisão Língua Portuguesa
CEM – Equipe Curricular de Ciências Humanas; Ilana Henrique dos Santos – PCNP Lia Suzana de Castro Gonzalez
de Sociologia - D.E. Leste 1. Organização: Emerson Costa, Marcelo Elias de Impressão e Acabamento
Oliveira – SEDUC/COPED/CEM – Equipe Curricular de Ciências Humanas. Imprensa Oficial do Estado S/A – IMESP
Projeto Gráfico
ÁREA DE LINGUAGENS Fernanda Buccelli
ARTE Diagramação
Carlos Eduardo Povinha – Equipe Curricular de Arte/COPED/SEDUC; Daniela de Beatriz Luanni, Julia Ahmed, Pamela Silva, Raquel Prado, Ricardo Issao Sato e
Souza Martins Grillo - Equipe Curricular de Arte/SEDUC/COPED; Eduardo Martins Robson Santos | Tikinet
Secretaria da Educação