Módulo 1 - A Previdência Social

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A Previdência Social

dos Servidores Públicos


Federais

1 A Previdência Social

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Conteudista:
Teomair Correia de Oliveira, 2021.

Diretoria de Desenvolvimento Profissional.

Enap, 2021

Enap Escola Nacional de Administração Pública


SAIS - Área 2-A -70610-900 - Brasília, DF

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Sumário

Apresentação e boas-vindas......................................................................................................4

Unidade 1 – Regimes de Previdência no Brasil......................................................................5


1.1 O que é Previdência Social?.......................................................................................................................... 5

1.2 Histórico da Previdência Social no Brasil................................................................................................. 6

1.3 Regimes de Previdência Brasileiros........................................................................................................... 9

1.3.1 Regime Geral de Previdência Social – RGPS......................................................................10

1.3.2 Regime Próprio de Previdência Social dos Servidores....................................................10

1.3.3 Regime de Previdência Complementar.................................................................................11

Referências.................................................................................................................................. 13

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Apresentação e boas-vindas
Olá, sejam bem-vindos(as) ao curso A Previdência Social dos Servidores Públicos Federais: Regime Próprio
e Regime de Previdência Complementar.

Este curso está estruturado em cinco (5) módulos. No primeiro, você verá os regimes de previdência
existentes no Brasil e seu histórico. No segundo, trataremos do Regime Próprio de Previdência Social da
União. No terceiro, focaremos o Regime de Previdência Complementar dos servidores federais. No quarto,
analisaremos as regras de aposentadoria, abono de permanência e tempo de serviço e verificaremos, no
quinto módulo, a concessão de pensão aos dependentes dos servidores.

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MÓDULO

1 A Previdência Social

Neste módulo, você verá o que é a previdência social, o histórico da previdência brasileira e os tipos de previdência
social existentes para melhor compreensão do Regime Próprio de Previdência Social dos servidores federais.

Unidade 1 – Regimes de Previdência no Brasil


Objetivo de aprendizagem
Ao final desta unidade, você deve ser capaz de conhecer os aspectos básicos dos regimes existentes no
Brasil. Convidamos você a embarcar nesse caminho. Vamos lá?

1.1 O que é Previdência Social?


Para iniciar a nossa jornada sobre a previdência dos servidores da União, devemos começar conceituando ‘previ-
dência social’. Em muitas situações, ela é utilizada incorretamente como sinônimo de seguridade social ou do Regi-
me Geral de Previdência Social (RGPS), principalmente, em função da redação do art. 201 da Constituição Federal,
o qual estabelece que “A previdência social será organizada sob a forma do Regime Geral de Previdência Social [...].”

A seguridade social encontra sua fundamentação no art. 194 da Constituição Federal, de


1988, que a conceitua como “[...] um conjunto integrado de ações de iniciativa dos Poderes
Públicos e da sociedade, destinadas a assegurar os direitos relativos à saúde, à previdência e à
assistência social”. Por determinação constitucional, o seu financiamento deverá ser realizado
por toda a sociedade, de forma direta e indireta, de acordo com a legislação, mediante recursos
provenientes dos orçamentos da União e dos entes federados.

A Constituição Federal de 1988 estabelece que a seguridade social é composta por saúde, assistência social
e previdência social, sendo a contributividade e a solidariedade o que distingue essa dos demais. Nóbrega e
Benetido (2021, p. 1) apresentam o seguinte pressuposto necessário para a correta definição de previdência social:

“[...] devemos entender a previdência como um seguro social, que visa à cobertura de riscos, como
doença, idade avançada, invalidez, morte e outras situações de privação de renda familiar, para garantir
ao trabalhador e à sua família condições de sobrevivência, mediante reposição de renda.”.

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As principais diferenças entre os três pilares da seguridade social brasileira instituídos pela Constituição
Federal, de 1988, podem ser sistematizadas da seguinte forma:

Seguridade Social

Previdência Social Seguridade Social Assistência Social

Só para os que só para o


para todos
contribuem necessitados

Independe de independe de
contribuição contribuição

A Seguridade Social.
Fonte: Marisa Ferreira dos Santos. Direito Previdenciário Esquematizado, 2020, p. 38.

Como podemos observar, a previdência social é um dos pilares da seguridade social em conjunto com a saúde e
a assistência social. Já o Regime Geral de Previdência Social é um dos regimes que integram a previdência social.

1.2 Histórico da Previdência Social no Brasil


Até chegarmos à visão de previdência social existente hoje, um longo caminho foi percorrido, pois o
desenvolvimento econômico e social tem gerado a concentração de renda em uma pequena parcela da
sociedade, sendo que a maioria das pessoas fica na miséria.

Os direitos sociais, nos quais se incluem a previdência social, são frutos da luta da sociedade em busca do
mínimo de qualidade de vida. Essas conquistas são observadas nas legislações nacionais.

Assim, veremos a evolução dos principais normativos que regulamentaram a previdência social.

Evolução da legislação da seguridade social.


Fonte: História da Previdência Social no Brasil – Capesep, com adaptação.

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Segundo Nogueira (2009, p. 35), a nossa primeira Constituição, de 1824, previu, em seu Título 8º,
um rol de direitos e garantias fundamentais, todavia existia apenas uma referência vaga em seu art.
179, inciso XXXI, sobre o que poderia ser interpretado como previdência social, ao estabelecer que a
“Constituição também garante os socorros públicos”.

A Constituição de 1891, pela primeira vez, estabeleceu o direito à aposentadoria (art. 75) restrito aos
funcionários públicos e somente em caso de invalidez no serviço da Nação.

Nogueira (2009, p. 35) informa que, durante a vigência da Constituição de 1891, o “sistema previdenciário
brasileiro começou a se desenvolver em nossa legislação ordinária, principiando pelo funcionalismo público
e depois alcançando as categorias mais organizadas do setor privado”.

Saiba mais

Nogueira (2009, p. 35) cita as seguintes legislações editadas durante a


vigência da Constituição de 1891:

• Criação da caixa de socorros para os trabalhadores das estradas de


ferro de propriedade estatal (Lei nº 3397, de 24 de novembro de 1888).

• Criação do montepio obrigatório dos empregados dos correios


(Decreto nº 9.212-A, de 26 de março de 1889).

• Fundo especial de pensões dos trabalhos das oficinas da Imprensa


régia (Decreto nº 10.169, de 20 de julho de 1889).

• Seguro de acidente do trabalho (Lei nº 3.7524, de 15 de janeiro de 1919).

A mais importante das legislações editadas nesse período foi o Decreto Legislativo nº 4.682, de
24 de janeiro de 1923 (Lei Eloy Chaves), que autoriza a instituição das Caixas de Aposentadoria
e Pensões (CAPs) para as empresas de estradas de ferro do País. A Lei Eloy Chaves é reconhecida
pela doutrina como a origem da previdência social brasileira, sendo a pedra angular para a
previdência que conhecemos hoje.

A Lei Eloy Chaves determinava que cada companhia ferroviária do país criasse uma Caixa de Aposentadoria
e Pensões (CAP), que correspondia a um departamento em cada empresa, incumbido de recolher a
contribuição dos empregadores e dos funcionários e pagar o benefício aos aposentados e pensionistas,
quando o empregado cumprisse os requisitos estabelecidos na legislação.

Em 1926, foi editado o Decreto 5.109, de 20 de dezembro, que estendeu a Caixa de Aposentadoria e
Pensões (CAP) para os trabalhadores portuários e marítimos. Nogueira (apud NÓBREGA; BENEDITO,
2021. p. 4) apresenta os seguintes motivos da escolha dessas categorias profissionais:

“A escolha das primeiras categorias de trabalhadores urbanos do setor privado incluídos no sistema
de previdência social proporcionado pelas CAPs – ferroviários, portuários e marítimos – se justifica por
duas razões: a importância que desempenhavam para o modelo capitalista então vigente no Brasil,
baseado em uma economia voltada para a exportação de produtos primários, priorizando assim setores
ligados às atividades de infraestrutura, e a capacidade de mobilização e organização dessas categorias,
tornando necessário buscar a sua cooperação por meio de proteção social que lhes era concedida”.

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No início da década de 1930, foram criados os Institutos de Aposentadorias e Pensões (IAPs), que englobavam
todos os trabalhadores de uma categoria profissional e não somente de uma empresa, como eram as CAPs.

Os institutos iniciaram a era da previdência pública, já que o Estado era o seu criador e o responsável pelo
seu financiamento.

Entre os IAPs criados nessa época, destacam-se:

• Instituto de Aposentadorias e Pensões dos Marítimos – IAPM, criado pelo Decreto nº 22.872, de
29 de junho de 1933).

• Instituto de Aposentadorias e Pensões dos Comerciários – IAPC, criado pelo Decreto nº 24.273,
de 22 de maio de 1934.

• Instituto de Aposentadorias e Pensões dos Bancários – IAPB, criado pelo Decreto nº 24.615, de
9 de julho de 1934.

• Instituto de Aposentadorias e Pensões dos Industriários – IAPI, criado pela Lei nº 367, de 31 de
dezembro de 1936.

• Instituto de Previdência e Assistência dos Servidores do Estado – IPASE, criado pelo Decreto-lei
nº 288, de 23 de fevereiro de 1938.

• Instituto de Aposentadoria e Pensões dos Empregados em Transportes e Cargas, criado pelo


Decreto-lei 651, de 26 de agosto de 1938.

Os IAPs e os CAPs tinham como característica o de garantir proteção aos trabalhadores inseridos
formalmente nas principais atividades econômicas da época.

Lei nº 3.807

No início da década de 1960 foi editada a Lei nº 3.807, de 1960, que criou a Lei Orgânica da Previdência
Social, cujo objetivo era padronizar a contribuição e os benefícios dos Institutos de Aposentadorias e
Pensões até então existentes.

Decreto-Lei nº 72

Em 1966, foi editado o Decreto-Lei nº 72, que unificou os Institutos de Aposentadorias e Pensões
(IAPs) existentes (IAPM, IAPC, IAPB, IAPI, IAPTEC) no Instituto Nacional de Previdência Social – INPS.

Decreto n° 99.350

Por fim, em 27 de junho de 1990, por meio do Decreto n° 99.350, foi criado o Instituto Nacional do
Seguro Social – INSS, a partir da fusão do Instituto de Administração Financeira da Previdência e
Assistência Social – IAPAS com o Instituto Nacional de Previdência Social – INPS, como autarquia
vinculada ao extinto Ministério da Previdência e Assistência Social – MPAS.

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Conforme podemos verificar, a previdência social que temos hoje é fruto de constantes processos de
aprimoramento das legislações e da evolução das instituições. Originalmente, a sua gestão foi privada
e descentralizada até se tornar uma atividade estatal centralizada em um órgão público. Os direitos,
inicialmente, restringiam-se à aposentadoria e às pensões, passando, com o decorrer do tempo, a
contemplar outros riscos sociais e serviços.

1.2.1 Previdência dos Servidores Públicos Federais


Em relação aos servidores públicos, a proteção social sempre foi tratada como uma extensão da política
de pessoal do Estado. O direito à aposentadoria decorria do fato de os servidores terem trabalhado para o
Estado e não porque havia contribuição para isso.

Enquanto a aposentadoria ficava a cargo do Tesouro Nacional, os demais benefícios, tais como pensão,
pecúlio, auxílio-funeral etc., dependiam da filiação aos Montepios e, após, aos Institutos de Aposentadorias
e Pensões, que exigiam a contribuição dos funcionários.

A Lei nº 1.711, de 1952, que instituiu o Estatuto dos Funcionários Públicos Civis da União,
previa a concessão de aposentadoria. Por sua vez, a Lei nº 3.373, de 12 de março de 1958,
regulamentou o Plano de Assistência ao Funcionário e sua Família, via contribuição do
segurado. Esse plano tinha por objetivo principal possibilitar aos funcionários da União meios
de proporcionar, depois de sua morte, recursos para a manutenção da respectiva família por
intermédio da concessão de pensão e pecúlio.

A Constituição Federal de 1988 manteve as regras para a aposentadoria dos servidores públicos pautadas
na vinculação do servidor ao Estado, sendo o critério de sua concessão o cumprimento de determinado
período de trabalho aos entes estatais; ou o atingimento da idade de 70 anos ou nos casos de invalidez.

A mudança da aposentadoria dos servidores para um regime de previdência de caráter contributivo e a


sua aproximação com as regras do RGPS demorou mais de trinta anos e necessitou de várias alterações
constitucionais até chegarmos à Emenda Constitucional nº 103/2019.

1.3 Regimes de Previdência Brasileiros

A Constituição Federal de 1988 estabeleceu a existência de três regimes previdenciários: o Regime Geral
de Previdência Social (RGPS), os Regimes Próprios de Previdência Social (RPPS) e o Regime de Previdência
Complementar (RPC).

O RGPS e os RPPS são regimes públicos, cuja vinculação é obrigatória,


sendo garantido aos segurados benefícios previdenciários quando
necessitarem. Já no RPC, a vinculação é facultativa e visa proporcionar
benefícios que complementem os concedidos pelos regimes públicos.

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1.3.1 Regime Geral de Previdência Social – RGPS
O Regime Geral de Previdência Social (RGPS) encontra previsão no art. 201 da Constituição Federal. É
o regime destinado aos trabalhadores da iniciativa privada, aos autônomos, profissionais liberais e aos
servidores que não estão vinculados ao RPPS. Integram este regime, ainda, os agentes públicos ocupantes,
exclusivamente, de cargo em comissão declarado em lei de livre nomeação e exoneração, de outro cargo
temporário, inclusive mandato eletivo, ou de emprego público.

A Constituição estabelece a cobertura previdenciária para as seguintes situações:

• cobertura dos eventos de incapacidade temporária ou permanente para o trabalho e idade avançada;

• proteção à maternidade, especialmente à gestante;

• proteção ao trabalhador em situação de desemprego involuntário;

• salário-família e auxílio-reclusão para os dependentes dos segurados de baixa renda; e

• pensão por morte do segurado, homem ou mulher, ao cônjuge ou companheiro e dependentes.

O órgão responsável pela administração do Regime Geral


de Previdência Social é o Instituto Nacional do Seguro Social
(INSS), autarquia federal.

1.3.2 Regime Próprio de Previdência Social dos Servidores


Para entender sobre o que é o Regime Próprio de Previdência Social, te convido a assistir ao vídeo abaixo.

video: O que é o RPPS

Atualmente, há mais de 2.100 RPPS instituídos no Brasil, dando proteção previdenciária a mais de 13,9
milhões de servidores, aposentados e pensionistas, conforme gráfico abaixo.

Evolução Anual do Quantitativo de Segurados e Beneficiários.


Fonte: Secretaria de Previdência do Ministério do Trabalho e Previdência.

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Ressalte-se que os servidores dos entes que não instituíram RPPS são segurados obrigatórios do RGPS, sendo
atualmente 3.421 entes com servidores vinculados ao RGPS, conforme pode ser observado no gráfico abaixo.

Quantidade de Entes por Regime.


Fonte: Secretaria de Previdência do Ministério do Trabalho e Previdência.

1.3.3 Regime de Previdência Complementar


O RPC é baseado na constituição de reservas, que são contribuições feitas mensalmente por servidores ou
empregados e, no caso de entidades fechadas, também por empregadores e pelo Estado. Essas reservas
formarão um fundo que, mediante contrato, será gerido por entidade de previdência complementar até a
aposentadoria do servidor, de forma a capitalizar esses recursos para garantir o futuro de seus beneficiários,
a quem serão oferecidos benefícios de prestação continuada.

As entidades que administram previdência complementar, no Brasil, dividem-se em abertas – entidades


com fins lucrativos e que operam planos individuais ou coletivos, disponíveis para qualquer pessoa física – e
fechadas – entidades sem fins lucrativos, também conhecidas como fundos de pensão, que operam planos
coletivos para grupos específicos de pessoas por meio de seus empregadores.

As entidades de previdência complementar ou fundos de pensão deverão instruir os seus planos de benefícios,
que contemplam direitos, deveres dos participantes, dos patrocinadores, dos instituidores e dos assistidos.
Ademais, serão estabelecidas as regras de acesso aos benefícios e as suas formas de cálculo e de reajustes.

Os planos de benefícios poderão ser instituídos adotando-se uma das seguintes modalidades: Plano de
Benefício Definido, Plano de Contribuição Definida, Plano de Contribuição Variável.

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A Secretaria de Previdência do Ministério da Economia apresenta as seguintes definições dos planos de
benefício existentes:

• Plano de Benefício Definido. Modalidade de plano no qual o valor da contribuição e do benefício é


definido na contratação do plano, cuja fórmula de cálculo é estabelecida em regulamento, sendo o
custeio determinado atuarialmente, de forma a assegurar sua concessão e manutenção, ou melhor,
no momento da contratação do plano se sabe o quanto você irá receber ao se aposentar e o valor
da contribuição, ou seja, o quanto você irá contribuir ao longo do tempo é que varia, para que o valor
predeterminado possa ser atingido. Essa modalidade de plano tem natureza mutualista, isto é, de
caráter solidário entre os participantes, sendo determinante o seu equilíbrio atuarial.

• Plano de Contribuição Definida. Modalidade de plano cujos valores dos benefícios programados
serão estabelecidos com base no saldo de conta acumulado do participante, sendo as contribuições
definidas pelo participante e pelo patrocinador de acordo com o regulamento do plano, ou melhor,
o valor da contribuição é acertado no ato da contratação do plano e o montante que será recebido
varia em função dessa quantia, do tempo de contribuição e da rentabilidade.

• Plano de Contribuição Variável. Modalidade de plano cujos benefícios programados apresentam


a conjugação das características das modalidades de contribuição definida e benefício definido, ou
seja, é aquele em que os benefícios programados, na fase de acumulação ou na fase da atividade,
tenham características de CD (contas individuais) e na fase de inatividade tenham características de
BD (rendas vitalícias). Podem também oferecer um benefício definido para os casos de benefícios
de riscos (aqueles não previsíveis como morte, invalidez, doença ou reclusão).

Por determinação constitucional, as entidades que administram os planos de previdência complementar dos
servidores deverão adotar obrigatoriamente o Plano de Contribuição Definida, ou seja, os servidores têm
conhecimento do valor da contribuição mensal, mas não do valor exato do benefício que receberá no futuro.

Resumindo, podemos entender que as entidades abertas e fechadas funcionam de maneira simples:
durante o período em que o servidor (a) estiver no exercício de seu cargo, ele (a) contribuirá todo mês com
determinada quantia, de acordo com a sua disponibilidade e, quando estiver em condições de se aposentar,
o saldo acumulado poderá ser recebido mensalmente na forma de aposentadoria.

Ressalte-se que a reserva é uma poupança individualizada, que será utilizada para pagamento do benefício
complementar. Diferentemente dos regimes públicos, não há solidariedade entre os participantes no
Regime de Previdência complementar quando adotado o Plano de Contribuição Definida.

Muito bem, você conseguiu finalizar o conteúdo referente aos regimes de previdência existentes no Brasil e seu
histórico. A seguir, você irá aprender sobre Regime Próprio de Previdência Social da União (RPPS), os seus principais
normativos, a contribuição progressiva ao regime e os benefícios que são concedidos aos servidores federais.

Que bom que você chegou até aqui! Agora chegou a hora de você testar seus conhecimentos. Então, feche
o link do conteúdo e acesse o exercício avaliativo 1 que está disponível no ambiente virtual. Boa sorte!

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Referências

BRASIL, Secretaria de Previdência. Segurados e Beneficiários dos RPPS - Estados, DF e


Municípios. Disponível em: https://www.gov.br/trabalho-e-previdencia/pt-br/assuntos/dados-
e-estatisticas/previdencia/painel-estatistico-da-previdencia/regimes-proprios-de-previdencia-
social-1/segurados-e-beneficiarios-dos-rpps-estados-df-e-municipios. Acesso em: 15 ago. 2021.

BRASIL. Capesesp - Caixa de Previdência e Assistência dos Servidores da Fundação Nacional


de Saúde. Educação Previdenciária. Disponível em: https://www.capesesp.com.br/web/pep/
previdencia-no-brasil. Acesso em: 23 ago. 2021.

NÓBREGA, Tatiana de Lima; BENEDITO, Maurício Roberto de Souza. O Regime Previdenciários


dos Servidores Públicos. Indaiatuba-SP: Editora Foco, 2021.

NOGUEIRA, Narlon Gutierre. A constituição e o direito à previdência social. São Paulo: LTr, 2009.

SANTOS, Marisa Ferreira. Direito Previdenciário Esquematizado. 10ª Edição. São Paulo:
Saraiva Educação, 2020.

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