História Das Sociedades I
História Das Sociedades I
História Das Sociedades I
Tema:
Moçambique
Código: 708224006
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Código: 708224006
Tutor:
2.3. Parentesco.........................................................................................................................6
4. Conclusão..............................................................................................................................11
5. Referências bibliográficas.....................................................................................................12
1. Introdução
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2. A Diferenciação das Sociedades de Agricultores na África Austral e em
Moçambique
De acordo com o Plano Director de Extensão Rural, esta pobreza que incide mais o
campo “é atribuída principalmente ao limitado desenvolvimento agrícola, ao desenvolvimento
limitado dos mercados e aos baixos níveis de produtividade. O potencial agrícola não é
devidamente convertido na geração de receitas e na criação de emprego de modo tangível” , o
que exige da parte do Governo, das entidades privadas, associativas e dos produtores
singulares, nova forma de abordagem do sector agrícola.
Outros autores criticaram este modelo, como sendo "armadilha de nível baixo", porque
o abandono persistente dos camponeses da agricultura diminuiria a oferta de alimentos, cujos
preços aumentariam tendencialmente, criando, consequentemente, problemas para o processo
de industrialização -via aumento nos preços de alimentos.
Mas foi Shultz (1961) no seu afamado livro "Transforming Traditional Agriculture"
quem dera as bases teóricas para a mudança de pensamento, que posteriormente
embasara a revolução verde. Shultz critica a hipótese central do modelo difusionista de que
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os pequenos produtores seriam incapazes de adoptar tecnologias modernas por serem
"atrasados, arcaicos ou irracionais"
A forma normal de tributação era o trabalho agrícola; mas havia também um imposto
especial de trabalho (o mit”a)- no exército nas estradas, nas minas e noutros trabalhos
públicos. O poder estava centralizado nas mãos do monarca. Este governava o império a partir
de Cuzco, a capital, por meio de funcionários reais.
2.3. Parentesco
Na classe exploradora (aristocratas) era constituída pelo Rei (Legal), com poderes
religioso, militar e judicial, os nobres, os sacerdotes e escribas ligados à administração e
possuíam domínios sobre a escrita (cuneiforme) e cálculos.
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3.1. As principais características primarias das sociedades região austral da Africa
E é isso que fez com que a distorção da imagem do continente africano, atingisse
também os povos que ali habitavam. De acordo com as ciências do século XIX,
inspiradas no evolucionismo biológico de Charles Darwin, povos como os africanos estariam
num estágio cultural e histórico correspondente aos ancestrais da Humanidade. Dotados do
alfabeto como instrumento de dominação não apenas cultural, mas económica também, os
europeus estavam em busca de suas origens, sentindo-se no vértice da pirâmide do
desenvolvimento humano e da História. Vem daí as relações estabelecidas entre Raça e
Cultura, corroborando com essa distorção.
Por isso, a história da África, pelo menos antes do contacto com o mundo ocidental,
em particular antes da colonização, não pode ser compreendida tomando-se como referência a
6 organização dominante adoptada pelas sociedades ocidentais. Normalmente fica
no esquecimento, dado ao fato colonial, que não existe uma África anterior, a
que se convencionou chamar África tradicional, diversa e independente, com suas
particularidades sociais, económicas e culturais.
O que a história oficial procurou velar é que os africanos desenvolveram várias formas
de governo muito complexas, baseando-se seja em uma ordem genealógica (clãs e
linhagens),seja em processos iniciáticos (classes de idade), seja, ainda, por chefias (unidades
políticas, sob várias formas). Algumas grandes chefias, consideradas Estados
tradicionais, são conhecidas desde o século IV (como a primeira dinastia de Gana), mesmo
assim posteriores a grandes civilizações, cuja existência pode ser testemunhada pela arte,
como a cerâmica de Nok (Nigéria), datada do século V a.C. ao II século d.C. Aliás, ela é uma
das produções mais atingidas pelo tráfico do mercado negro das artes na África que coloca em
risco toda uma história ainda não completamente estudada.
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e a opressão extrema da mão-de-obra constituíam as características mais
dominantes dessa assimetria.
É importante, portanto, ter sempre em vista que o continente africano é imenso, com
centenas de grupos étnicos ou sociedades, que não devemos chamar de tribos, pois o sistema
de parentesco, além de não ser a única forma de organização, manifesta-se em
grande diversidade e complexidade na composição dos grupos culturais. Hoje as sociedades
africanas são sociedades modernizadas, o que não quer dizer que antes elas não tinham
organização.
Com uma hierarquia de obrigações e direitos, e com uma tecnologia própria ditada
pela sua economia, seja ela de subsistência ou de comércio, algumas sociedades tradicionais
voltavam-se mais para a agricultura, outras para a caça e pesca, e não raro, essas actividades
eram mescladas. Não há conhecimento de grupos africanos sem um tipo de organização, seja
em pequenas chefias a grandes repúblicas e reinos, até que as grandes potências
ocidentais invadiram e colonizaram o território africano.
Findo o magnifico trabalho foi feito uma análise sobre o tema é importante, portanto,
ter sempre em vista que o continente africano é imenso, com centenas de grupos étnicos ou
sociedades, que não devemos chamar de tribos, pois o sistema de parentesco, além de não
ser a única forma de organização, manifesta-se em grande diversidade e
complexidade na composição dos grupos culturais. Hoje as sociedades africanas são
sociedades modernizadas, o que não quer dizer que antes elas não tinham organização.
Com uma hierarquia de obrigações e direitos, e com uma tecnologia própria ditada
pela sua economia, seja ela de subsistência ou de comércio, algumas sociedades tradicionais
voltavam- se mais para a agricultura, outras para a caça e pesca, e não raro, essas actividades
eram mescladas.
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5. Referências bibliográficas
ILIFFE, John. Os Africanos: história dum continente. Lisboa: Ed. Terramar, 1995.
M’BOKOLO, Elikia. África Negra: História e civilizações. Tomo I. SP: Casas das
Áfricas; Salvador: Edufba.
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