E Book - 5 Campos Experiencias BNCC - v2
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BNCC
DE EXPERIÊNCIAS DA
Conclusão 16
INTRODUÇÃO
A Base Nacional Comum Curricular (BNCC) emerge
como um documento de caráter normativo que
estabelece as aprendizagens essenciais que devem
nortear os currículos e as propostas pedagógicas ao
longo de todas as etapas que compõe a Educação Básica
brasileira. Para além das competências cognitivas,
a BNCC propõe uma formação integral dos alunos,
considerando tanto a dimensão intelectual, quanto
a social, ética e afetiva. O objetivo do documento é
diminuir as desigualdades de aprendizado, assegurando
direitos iguais para todas as crianças e jovens do Brasil.
CAMPOS DE
EXPERIÊNCIAS
Corpo, gestos e
movimentos O eu, o outro e o nós
“
É na interação com os pares e com adultos que as crianças vão
constituindo um modo próprio de agir, sentir e pensar e vão
descobrindo que existem outros modos de vida, pessoas diferentes,
com outros pontos de vista. Conforme vivem suas primeiras
experiências sociais (na família, na instituição escolar, na coletividade),
constroem percepções e questionamentos sobre si e sobre os outros,
diferenciando-se e, simultaneamente, identificando-se como seres
individuais e sociais. Ao mesmo tempo que participam de relações
sociais e de cuidados pessoais, as crianças constroem sua autonomia e
senso de autocuidado, de reciprocidade e de interdependência com o
meio. Por sua vez, na Educação Infantil, é preciso criar oportunidades
para que as crianças entrem em contato com outros grupos sociais e
culturais, outros modos de vida, diferentes atitudes, técnicas e rituais
de cuidados pessoais e do grupo, costumes, celebrações e narrativas.
Nessas experiências, elas podem ampliar o modo de perceber a si
mesmas e ao outro, valorizar sua identidade, respeitar os outros e
reconhecer as diferenças que nos constituem como seres humanos.
- BNCC, pág. 40
1
NAS INTERAÇÕES QUE AS CRIANÇAS
ESTABELECEM COM PARCEIROS ADULTOS
E OUTRAS CRIANÇAS ELAS DEVEM SER
ESTIMULADAS A RECONHECEREM, ACOLHEREM
2
E RESPEITAREM AS DIFERENTES IDENTIDADES.
3
COLABORAR OU OPOR-SE A UM
COMPANHEIRO AMPLIA A NOÇÃO DE
MUNDO E O RECONHECIMENTO DA
EXISTÊNCIA DE OUTROS PONTOS DE VISTA.
4
PARTICIPAR DE ATIVIDADES COLETIVAS
POTENCIALIZA A SENSIBILIDADE EM
RELAÇÃO AO OUTRO E A COMPREENSÃO
QUANTO AOS DIREITOS E AS OBRIGAÇÕES
DE CADA PESSOA.
5
RECEBER APOIO PARA LIDAR COM EMOÇÕES FORTES
E TER ESPAÇO PARA EXPRESSAR ÀS OUTRAS CRIANÇAS
E/OU ADULTOS SUAS NECESSIDADES, SENTIMENTOS,
DÚVIDAS, DESCOBERTAS, OPINIÕES E OPOSIÇÕES
POTENCIALIZAM A CONFIANÇA DA CRIANÇA.
CORPO, GESTOS E
MOVIMENTOS
Quanto ao campo de experiências “Corpo, gestos e
movimentos”, a Base Nacional Comum Curricular
(BNCC) o descreve da seguinte maneira:
“
Com o corpo (por meio dos sentidos, gestos, movimentos impulsivos ou
intencionais, coordenados ou espontâneos), as crianças, desde cedo, exploram o
mundo, o espaço e os objetos do seu entorno, estabelecem relações, expressam-se,
brincam e produzem conhecimentos sobre si, sobre o outro, sobre o universo social
e cultural, tornando-se, progressivamente, conscientes dessa corporeidade. Por
meio das diferentes linguagens, como a música, a dança, o teatro, as brincadeiras
de faz de conta, elas se comunicam e se expressam no entrelaçamento entre corpo,
emoção e linguagem. As crianças conhecem e reconhecem as sensações e funções de
seu corpo e, com seus gestos e movimentos, identificam suas potencialidades e seus
limites, desenvolvendo, ao mesmo tempo, a consciência sobre o que é seguro e o que
pode ser um risco à sua integridade física. Na Educação Infantil, o corpo das crianças
ganha centralidade, pois ele é o partícipe privilegiado das práticas pedagógicas de
cuidado físico, orientadas para a emancipação e a liberdade, e não para a submissão.
Assim, a instituição escolar precisa promover oportunidades ricas para que as
crianças possam, sempre animadas pelo espírito lúdico e na interação com seus
pares, explorar e vivenciar um amplo repertório de movimentos, gestos, olhares,
sons e mímicas com o corpo, para descobrir variados modos de ocupação e uso do
espaço com o corpo (tais como sentar com apoio, rastejar, engatinhar, escorregar,
caminhar apoiando-se em berços, mesas e cordas, saltar, escalar, equilibrar-se,
correr, dar cambalhotas, alongar-se etc.).
- BNCC, pág. 40
1
APROPRIAR DOS MOMENTOS DE FAZ DE CONTA E/
2
EXPLORAR A DANÇA E A MÚSICA A PARTIR DOS
FESTEJOS TÍPICOS CULTURAIS (NACIONAIS OU
OU RODAS DE HISTÓRIAS PARA EXPLORAR OS GESTOS
REGIONAIS), ASSEGURANDO INCLUSIVE ATMOSFERAS
DOS PERSONAGENS A PARTIR DA DRAMATIZAÇÃO,
ADEQUADAS ÀS ENCENAÇÕES. ALÉM DISSO,
SEJAM RELATIVOS ÀS ATIVIDADES COTIDIANAS, SEJAM
CONSIDERAR ATIVIDADES COM DIFERENTES GÊNEROS
RELACIONADOS AOS SENTIMENTOS E EMOÇÕES.
3 4
E ESTILOS.
5
ADOTAR ÁGUA, TERRA, AREIA E OUTROS ELEMENTOS
NATURAIS PARA EXPLORAR A SENSORIALIDADE E
EXPLORAÇÃO DE FORMAS, CORES, PESOS, TEXTURAS,
TAMANHOS ETC.
TRAÇOS, SONS, CORES
E FORMAS
Base Nacional Comum Curricular (BNCC)
descreve da seguinte maneira o campo de
experiências “Traços, sons, cores e formas”:
“
Conviver com diferentes manifestações artísticas, culturais
e científicas, locais e universais, no
cotidiano da instituição escolar, possibilita às crianças, por
meio de experiências diversificadas, vivenciar diversas
formas de expressão e linguagens, como as artes visuais
(pintura, modelagem, colagem, fotografia etc.), a música,
o teatro, a dança e o audiovisual, entre outras. Com
base nessas experiências, elas se expressam por várias
linguagens, criando suas próprias produções artísticas ou
culturais, exercitando a autoria (coletiva e individual) com
sons, traços, gestos, danças, mímicas, encenações, canções,
desenhos, modelagens, manipulação de diversos materiais
e de recursos tecnológicos. Essas experiências contribuem
para que, desde muito pequenas, as crianças desenvolvam
senso estético e crítico, o conhecimento de si mesmas, dos
outros e da realidade que as cerca. Portanto, a Educação
Infantil precisa promover a participação das crianças
em tempos e espaços para a produção, manifestação e
apreciação artística, de modo a favorecer o desenvolvimento
da sensibilidade, da criatividade e da expressão pessoal
das crianças, permitindo que se apropriem e reconfigurem,
permanentemente, a cultura e potencializem suas
singularidades, ao ampliar repertórios e interpretar suas
experiências e vivências artísticas.
- BNCC, pág. 41
Esse campo ressalta as experiências das crianças com
ambientes diversificados em termos visuais e sonoros,
determinado que as aprendizagens aconteçam a partir
de relações com a música, artes plásticas (desenho,
pintura e escultura) e outras formas artísticas, como a
dança, o cinema, o teatro e a literatura.
1
PROMOVER EXPERIÊNCIAS
2 3
APROPRIAR RECURSOS
COM LINGUAGENS MUSICAIS, INCENTIVAR AS CRIANÇAS A SE AUDIOVISUAIS E MULTIMÍDIA
EXPLORANDO A CRIAÇÃO EXPRESSAREM EM LINGUAGENS COMO MÉTODOS PARA A
MUSICAL A PARTIR DE SONS VISUAIS DIFERENTES, EM EXPLORAÇÃO DE SONS,
PRODUZIDOS COM O PRÓPRIO SITUAÇÕES ENVOLVENDO CORES, TRAÇOS, IMAGENS
CORPO E COM OBJETOS E MATERIAIS MOLDÁVEIS, E PROCESSOS CRIATIVOS
MATERIAIS COTIDIANOS E DESENHO E COLAGENS, DIVERSOS. A TECNOLOGIA
INSTRUMENTOS MUSICAIS. PINTURAS E ESCULTURAS, TAMBÉM PODE FACILITAR O
ALÉM DISSO, ESTIMULAR AS FOTOGRAFIAS E RECORTES, POR CONTATO DAS CRIANÇAS COM
EXPERIÊNCIAS DE ESCUTA EXEMPLO. OBRAS ARTÍSTICAS NACIONAIS
ATIVA, CONSIDERANDO A E INTERNACIONAIS, POR
VALORIZAÇÃO DE REPERTÓRIOS EXEMPLO.
MUSICAIS DIVERSOS.
ESCUTA, FALA, PENSAMENTO
E IMAGINAÇÃO
Quanto ao campo de experiências “Escuta, fala,
pensamento e imaginação”, a Base Nacional Comum
Curricular (BNCC) o descreve da seguinte forma:
“
Desde o nascimento, as crianças participam de situações comunicativas
cotidianas com as pessoas com as quais interagem. As primeiras formas
de interação do bebê são os movimentos do seu corpo, o olhar, a postura
corporal, o sorriso, o choro e outros recursos vocais, que ganham sentido
com a interpretação do outro. Progressivamente, as crianças vão ampliando e
enriquecendo seu vocabulário e demais recursos de expressão e de compreensão,
apropriando-se da língua materna – que se torna, pouco a pouco, seu veículo
privilegiado de interação. Na Educação Infantil, é importante promover
experiências nas quais as crianças possam falar e ouvir, potencializando sua
participação na cultura oral, pois é na escuta de histórias, na participação em
conversas, nas descrições, nas narrativas elaboradas individualmente ou em
grupo e nas implicações com as múltiplas linguagens que a criança se constitui
ativamente como sujeito singular e pertencente a um grupo social. Desde
cedo, a criança manifesta curiosidade com relação à cultura escrita: ao ouvir e
acompanhar a leitura de textos, ao observar os muitos textos que circulam no
contexto familiar, comunitário e escolar, ela vai construindo sua concepção de
língua escrita, reconhecendo diferentes usos sociais da escrita, dos gêneros,
suportes e portadores. Na Educação Infantil, a imersão na cultura escrita deve
partir do que as crianças conhecem e das curiosidades que deixam transparecer.
As experiências com a literatura infantil, propostas pelo educador, mediador
entre os textos e as crianças, contribuem para o desenvolvimento do gosto pela
leitura, do estímulo à imaginação e da ampliação do conhecimento de mundo.
Além disso, o contato com histórias, contos, fábulas, poemas, cordéis etc. propicia
a familiaridade com livros, com diferentes gêneros literários, a diferenciação
entre ilustrações e escrita, a aprendizagem da direção da escrita e as formas
corretas de manipulação de livros. Nesse convívio com textos escritos, as
crianças vão construindo hipóteses sobre a escrita que se revelam, inicialmente,
em rabiscos e garatujas e, à medida que vão conhecendo letras, em escritas
espontâneas, não convencionais, mas já indicativas da compreensão da escrita
como sistema de representação da língua.
- BNCC, pág. 42
As vivências significativas desse campo dizem respeito às experiências com a linguagem
verbal/oral e com a leitura de histórias, estimulando o pensamento (sobre si, sobre o
mundo, sobre a língua) e a imaginação.
As experiências com a cultura oral dar-se-ão pela promoção de situações de fala e escuta nas
formas sociais de comunicação, como as conversas, cantigas, contação de histórias, jogos
cantados etc. Quanto às experiências com a cultura escrita, elas deverão acontecer pelo
contato com livros e gêneros literários variados, estimulando o comportamento leitor e
favorecendo aprendizagens relacionadas à imaginação.
1 2 3
ASSEGURE O CONTATO COM
APROPRIAR OS USOS A LEITURA DE HISTÓRIAS A
COTIDIANAMENTE DA OPORTUNIZE DIFERENTES PARTIR DE PRÁTICAS DIÁRIA
LINGUAGEM ORAL E ESCRITA ESPAÇOS E FORMAS SOCIAIS DE PROPORCIONADAS OU
DAS CRIANÇAS COMO OBJETOS COMUNICAÇÃO, PERMITINDO ESTIMULADAS PELO PROFESSOR,
DE REFLEXÃO PARA PROPOR AO ALUNO A PERCEPÇÃO CRIANDO EXPERIÊNCIAS
SITUAÇÕES DE APRENDIZAGEM, SOBRE AS DIVERSAS MANEIRAS QUE EMOCIONEM E
ESTIMULANDO A REFLEXÃO DE DE FALA E ESCRITA DE AJUDEM A RECONHECER
POR QUE SE FALA E SE ESCREVE ACORDO COM AS SITUAÇÕES AS REGULARIDADES ENTRE
DO JEITO QUE SE FALA E SE COMUNICATIVAS COTIDIANAS. DIVERSAS NARRATIVAS E A
ESCREVE. CONSTITUIR O HÁBITO DE
OUVIR E LER.
ESPAÇOS, TEMPOS,
QUANTIDADES, RELAÇÕES E
TRANSFORMAÇÕES
A BNCC descreve o campo de experiências
“Espaços, tempos, quantidades, relações e
transformações” da seguinte maneira:
“
As crianças vivem inseridas em espaços e tempos de diferentes
dimensões, em um mundo constituído de fenômenos naturais e
socioculturais. Desde muito pequenas, elas procuram se situar em
diversos espaços (rua, bairro, cidade etc.) e tempos (dia e noite; hoje,
ontem e amanhã etc.). Demonstram também curiosidade sobre o
mundo físico (seu próprio corpo, os fenômenos atmosféricos, os
animais, as plantas, as transformações da natureza, os diferentes
tipos de materiais e as possibilidades de sua manipulação etc.) e
o mundo sociocultural (as relações de parentesco e sociais entre
as pessoas que conhece; como vivem e em que trabalham essas
pessoas; quais suas tradições e seus costumes; a diversidade entre
elas etc.). Além disso, nessas experiências e em muitas outras, as
crianças também se deparam, frequentemente, com conhecimentos
matemáticos (contagem, ordenação, relações entre quantidades,
dimensões, medidas, comparação de pesos e de comprimentos,
avaliação de distâncias, reconhecimento de formas geométricas,
conhecimento e reconhecimento de numerais cardinais e ordinais etc.)
que igualmente aguçam a curiosidade. Portanto, a Educação Infantil
precisa promover experiências nas quais as crianças possam fazer
observações, manipular objetos, investigar e explorar seu entorno,
levantar hipóteses e consultar fontes de informação para buscar
respostas às suas curiosidades e indagações. Assim, a instituição
escolar está criando oportunidades para que as crianças ampliem seus
conhecimentos do mundo físico e sociocultural e possam utilizá-los em
seu cotidiano.
- BNCC, pág. 42
Esse campo dá destaque à construção de saberes a
partir da curiosidade e indagações das crianças sobre o
mundo físico e sociocultural. A ênfase está em estimular
aprendizados considerando experiências cotidianas que
favoreçam a construção de noções de comparações e
implicações, sejam relacionadas a dimensões espaciais
(longe e perto, frente e trás), seja em relação às noções
de ordem temporal (ontem e hoje, dia e noite, mês e ano).
Envolve também experiências em relação à medida e
noções relacionadas à transformação de materiais e/ou
elementos.
1 2 3
CRÍTICO E CRIATIVO DO MUNDO.
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