Anexo O - FUNREJUS - Legislação
Anexo O - FUNREJUS - Legislação
Anexo O - FUNREJUS - Legislação
Anexo O
FUNDO DE REEQUIPAMENTO DO
PODER JUDICIÁRIO - FUNREJUS
Lei n.º 12.216/98
Justiça e de Alçada;
XIX - taxa de ocupação das dependências dos imóveis do Poder Judiciário;
· V. Portaria nº 06/00.
XX - as custas decorrentes da aplicação do artigo 51, § 2º, do artigo 54, parágrafo
único e do artigo 55, incisos I, II e III, da Lei Federal nº 9.099, de 26 de setembro
de 1995;
Alterado pelo art. 1.º da Lei nº 12.604, de 02/07/99;
V. Lei n.º 13.611, de 04/06/02.
XXI - receita decorrente dos descontos efetuados nas folhas de pagamento do
Poder Judiciário, em decorrência de faltas e atrasos não justificados;
XXII - valores da venda das ações da TELEPAR relativas à aquisição dos terminais
telefônicos pertencentes ao Poder Judiciário;
XXIII - outras receitas eventuais;
XXIV - o produto da arrecadação das custas decorrentes dos atos dos Secretários
dos Tribunais de Justiça e Alçada.
· Acrescentado pela Lei nº 12.604, de 02/07/99.
§ 3º. Será de R$ 2,50 (dois reais e cinqüenta centavos) o valor a ser recolhido ao
FUNREJUS, por ato praticado nos Ofícios de Registro de Títulos e Documentos e de
Pessoas Jurídicas.
· Acrescentado pela Lei nº 12.604, de 02/07/99.
§ 4º. ...
· Acrescentado pela Lei nº 12.604, de 02/07/99 e revogado pela Lei nº 12.827, de
06/01/2000.
Art. 10 - A presente Lei será regulamentada por Decreto Judiciário, que será
submetido à aprovação do Órgão Especial do Tribunal de Justiça.
· V. Decreto Judiciário nº 153/99, com atualização pelos Decretos Judiciários nº
251/99, nº 169/01, nº 230/01, nº 366/01 e n.º 245/02.
Jaime Lerner
Governador do Estado
Giovani Gionédis
Secretário de Estado da Fazenda
Jaime Lerner
Governador do Estado
Giovani Gionédis
Secretário de Estado da Fazenda
Art. 1.º Fica revogado o parágrafo 4.º, do artigo 3.º, da Lei n.º 12.604, de 02 de
julho de 199p.
Art. 2.º Esta Lei entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as
disposições em contrário.
Jaime Lerner
Governador do Estado
Giovani Gionédis
Secretário do Estado da Fazenda
DECRETA
Art. 1º. Fica aprovado o Regulamento do FUNDO DE REEQUIPAMENTO DO
PODER JUDICIÁRIO - FUNREJUS - criado pela Lei nº 12.216, de 15 de julho de
1998.
DAS FINALIDADES
Art. 2º. O FUNDO DE REEQUIPAMENTO DO PODER JUDICIÁRIO - FUNREJUS -
tem por finalidade a complementação de recursos orçamentários e financeiros
destinados ao reequipamento dos órgãos que compõem a estrutura do Poder
Judiciário.
DOS OBJETIVOS
Art. 3º. O FUNDO DE REEQUIPAMENTO DO PODER JUDICIÁRIO - FUNREJUS -
tem por objetivo proporcionar recursos financeiros para assegurar as condições
físicas e materiais visando a modernização, dinamização e aperfeiçoamento dos
serviços judiciários.
DA APLICAÇÃO
Art. 4º. Os recursos financeiros provenientes da arrecadação do FUNDO DE
REEQUIPAMENTO DO PODER JUDICIÁRIO - FUNREJUS - serão aplicados na:
I - aquisição, construção, ampliação e reforma dos edifícios forenses e outros
imóveis destinados ao Poder Judiciário;
II - aquisição de equipamentos e de material permanente;
III - implementação dos serviços de informática da Justiça Estadual;
IV - despesas de custeio, exceto com encargos de pessoal, em até, no
máximo, trinta por cento (30%) da receita do Fundo, na forma estabelecida neste
decreto.
§ 1º. - Não serão admitidos, por conta do FUNREJUS, pagamentos de
gratificações e encargos com custeio de pessoal e outras despesas correntes,
CÓDIGO DE NORMAS 7
DOS RECURSOS
Art. 5º. Constituem receitas do FUNDO DE REEQUIPAMENTO DO PODER
JUDICIÁRIO - FUNREJUS -:
I- dotação orçamentária própria, os recursos transferidos por entidades
públicas e os créditos adicionais que lhe venham a ser atribuídos;
II - saldo financeiro resultante da execução orçamentária do Poder
Judiciário, disponível ao final de cada exercício, deduzido o valor inscrito
em restos a pagar;
III - saldo financeiro apurado no balanço anual do próprio fundo;
IV - recursos provenientes do recolhimento de valores excedentes da
despesa autorizada com telefonia;
V- receita decorrente da cobrança de cópias reprográficas extraídas
pelos órgãos do Poder Judiciário;
VI - o produto da venda de cópias dos editais de licitação de obras,
aquisição de equipamentos e outros;
VII - 0,2 % (zero vírgula dois por cento) sobre o valor do título do imóvel
ou da obrigação nos atos praticados pelos ofícios de protestos de títulos,
registros de imóveis, títulos e documentos e tabelionatos;
VIII - 50 % (cinqüenta por cento) das custas decorrentes dos atos dos
Tribunais de Justiça e de Alçada , fixadas no Regimento de Custas;
IX - valores oriundos de porte postal para remessa e devolução de
documentos e processos;
X- taxas de inscrição em cursos, seminários, conferências e outros
eventos culturais patrocinados pelo Poder Judiciário;
XI - taxas de inscrição em concursos públicos realizados pelo Poder
Judiciário;
XII - o produto da alienação de bens, móveis e imóveis, incluídos no
acervo patrimonial do Poder Judiciário;
XIII - o produto da arrecadação da Taxa Judiciária;
XIV - valores decorrentes de cobrança pelo fornecimento de produtos de
informática em impressos e disquetes, por meio de transmissão telefônica
e outros;
XV - receitas oriundas de convênios, acordos ou contratos firmados pelo
Poder Judiciário com entidades de direito público;
XVI - subvenções, doações e contribuições de pessoas jurídicas de direito
público ou privado;
XVII - o produto da remuneração das aplicações financeiras realizadas pelo
Poder Judiciário;
XVIII - multas contratuais aplicadas no âmbito administrativo dos Tribunais
de Justiça e de Alçada;
XIX - taxa de ocupação das dependências dos imóveis do Poder Judiciário;
XX - as custas processuais decorrentes da aplicação da Lei Federal nº
9.099, de 26 de setembro de 1995;
XXI - receita proveniente dos descontos efetuados nas folhas de
pagamento dos servidores do Poder Judiciário, em decorrência de
suspensões, faltas e atrasos não justificados;
XXII - valores da venda das ações relativas à aquisição dos terminais
telefônicos pertencentes ao Poder Judiciário;
XXIII - outras receitas eventuais.
Art. 16. Os atos que venham a ser praticados pelos ofícios referidos
anteriormente, não estão sujeitos ao recolhimento cumulativo.
Art. 17. As custas devidas pela prática de atos dos Tribunais de Justiça e de
Alçada, fixadas no Regimento de Custas, serão recolhidas pelas partes
interessadas, por guias emitidas pelas respectivas unidades arrecadadoras
responsáveis e depositadas na conta bancária do FUNREJUS.
Parágrafo único - A arrecadação das custas apontadas no “caput” deste
artigo será feita, integralmente, pelo FUNREJUS que repassará o percentual
estabelecido em lei ao Conselho de Previdência Complementar - CONPREVI -, até o
quinto (5º) dia útil do mês subseqüente, para a conta bancária indicada por esta
entidade.
Art. 18. O recolhimento dos valores relativos ao porte postal para remessa e
devolução de documentos e processos atenderá aos procedimentos prescritos no
artigo 17.
Art. 19. O recolhimento de taxas de inscrição em cursos, seminários,
conferências e outros eventos culturais patrocinados pelo Poder Judiciário, será
efetuado pela parte interessada, por guias emitidas pela unidade arrecadadora
responsável pelas respectivas promoções e depositadas na conta bancária do
FUNREJUS.
Art. 20. O recolhimento de taxas de inscrições em concursos públicos
realizados pelo Poder Judiciário será efetuado pela parte interessada, mediante guia
emitida pela unidade arrecadadora responsável pelos respectivos concursos e
depositadas na conta bancária do FUNREJUS.
§ 1º. O valor da taxa de inscrição, fixado por ato do Presidente do Conselho
Diretor do FUNREJUS, constará do edital de cada concurso.
§ 2º. As despesas decorrentes de realizações dos concursos públicos correrão
pelo Fundo Rotativo do Tribunal de Justiça ou por conta de adiantamentos de
verbas que serão liberadas pelo Departamento Econômico e Financeiro, mediante
apresentação de um plano de aplicação, de acordo com o modelo em anexo.
§ 3º. Os adiantamentos de verbas, citados no parágrafo anterior, ficarão
sujeitos à prestação de contas, de acordo com o Provimento n.º 02/93, do Tribunal
de Contas.
Art. 21. O produto da alienação de bens, móveis e imóveis, incluídos no
acervo patrimonial do Poder Judiciário, será, de imediato, depositado pelo
Departamento do Patrimônio, mediante guia própria, na conta bancária do
FUNREJUS.
Art. 22. A Taxa Judiciária será recolhida pelas partes interessadas, mediante
guia preenchida pelo Distribuidor ou pelo Departamento Judiciário dos Tribunais de
Justiça e de Alçada, e depositada na conta bancária do FUNREJUS.
§ 1º. As partes interessadas também poderão emitir guias, desde que nelas
consignem os códigos oficiais da receita (anexo I) e da unidade arrecadadora
(anexo II).
§ 2º. A arrecadação da Taxa Judiciária será feita integralmente pelo
FUNREJUS, que repassará o percentual de quarenta e oito por cento (48%) ao
FUPEN e dois por cento (2%) para o Fomento da Pesquisa Científica e Tecnológica,
até o quinto (5º) dia útil do mês subseqüente, para as contas bancárias indicadas
pelos respectivos órgãos.
Art. 23. O fornecimento de produtos de informática, por meio de impressos,
de disquetes ou de quaisquer meios de transmissão, será cobrado conforme valor
estabelecido por ato do Presidente do Conselho Diretor do FUNREJUS, mediante
guias que serão emitidas pelas unidades arrecadadoras responsáveis pela prestação
desses serviços e depositadas na conta bancária do FUNREJUS.
Art. 24. As receitas oriundas de convênios, acordos ou contratos firmados
pelo Poder Judiciário com entidades de direito público, serão recolhidas na conta
bancária do FUNREJUS, por intermédio de guia expedida sob a responsabilidade do
Departamento Econômico e Financeiro dos Tribunais de Justiça e Alçada.
Art. 25. Os valores decorrentes de subvenções, doações e contribuições de
pessoas jurídicas de direito público ou privado, se aceitos pelo Poder Judiciário,
serão depositados na conta bancária do FUNREJUS, mediante guias expedidas sob
CÓDIGO DE NORMAS 10
DA ADMINISTRAÇÃO
Art. 32. O FUNDO DE REEQUIPAMENTO DO PODER JUDICIÁRIO - FUNREJUS
-, será administrado por um Conselho Diretor, composto pelo Presidente do
Tribunal de Justiça, que o presidirá, pelo Vice-Presidente, pelo Corregedor Geral da
Justiça e por mais cinco (5) membros, os quais serão nomeados pelo Presidente do
Tribunal de Justiça, ouvido o Órgão Especial.
Art. 33. Compete ao Conselho Diretor:
I- promover o desenvolvimento do FUNREJUS e gestionar para que
sejam atingidas suas finalidades e cumpridos seus objetivos;
II - fixar as diretrizes administrativas operacionais do FUNREJUS;
III - baixar normas e instruções disciplinadoras da aplicação dos recursos
financeiros disponíveis;
IV - elaborar a proposta orçamentária do FUNREJUS e submetê-la à
apreciação do Órgão Especial;
V- decidir sobre a execução orçamentária e financeira dos recursos do
FUNREJUS;
VI - examinar e aprovar as contas do FUNREJUS;
VII - apresentar, anualmente, relatório de suas atividades submetendo-o à
apreciação do Órgão Especial;
VIII - elaborar e aprovar o seu Regimento Interno;
IX - resolver as dúvidas suscitadas e responder às consultas formuladas;
X- exercer outras atribuições indispensáveis à gestão do FUNREJUS.
Art. 34. Os convênios, os acordos e os contratos que impliquem na liberação
de recursos do FUNREJUS, serão apreciados pelo seu Conselho Diretor e
submetidos à homologação do Presidente do Tribunal de Justiça.
CÓDIGO DE NORMAS 11
DA CONTABILIDADE
Art. 35. Aplica-se à administração financeira do Fundo, no que couber, o
disposto na Lei Federal n.º 4.320, de 17 de março de 1964, no Código de
Contabilidade e na legislação pertinente a contratos e licitações, bem como as
normas e instruções baixadas pelo Tribunal de Justiça e pelo Tribunal de Contas do
Estado.
Art. 36. O FUNREJUS terá escrituração contábil própria, sendo seu Presidente
o ordenador das despesas e o seu representante legal.
Art. 37. O FUNREJUS prestará contas da arrecadação e da aplicação de seus
recursos, nos prazos e na forma da legislação vigente.
Art. 38. Compete ao Presidente do Tribunal de Justiça autorizar os ajustes
orçamentários do FUNREJUS.
DA FISCALIZAÇÃO
Art. 39. Os Juízes de Direito ou seus Substitutos exercerão permanente
fiscalização quanto ao recolhimento das receitas devidas ao FUNREJUS.
Art. 40. A Corregedoria Geral da Justiça orientará e exercerá fiscalização no
cumprimento, pelos Juízes, Serventuários da Justiça, Notários e Registradores dos
procedimentos referentes ao recolhimento das receitas do FUNREJUS, requisitando
os controles, papéis e guias relativas à matéria.
DISPOSIÇÕES FINAIS
Art. 41. Os integrantes do Conselho Diretor do FUNDO DE REEQUIPAMENTO
DO PODER JUDICIÁRIO - FUNREJUS - não perceberão retribuição pecuniária pelo
exercício de suas atividades.
Art. 42. As guias de recolhimento do FUNREJUS serão distribuídas
gratuitamente.
Art. 43. O total do recolhimento efetuado em cada guia não poderá ser
inferior a dois reais e cinqüenta centavos (R$ 2,50). Ocorrendo tal situação, será o
valor adicionado a recolhimentos futuros do mesmo código, correspondente a
períodos subseqüentes, até atingir o valor mínimo fixado.
Parágrafo único - Nos locais onde não exista agência do Banco do Estado do
Paraná S/A, os recolhimentos deverão ser efetuados na agência mais próxima em
prazo não superior a dez (10) dias úteis.
Art. 44. A restituição de valores pagos eventualmente a maior será feita
mediante requerimento do interessado ao Conselho Diretor do FUNREJUS.
Art. 45. Os bens adquiridos com recursos do FUNREJUS serão incorporados
ao patrimônio do Poder Judiciário e terão controle contábil em separado.
Art. 46. Este Decreto entrará em vigor na data de sua publicação.
Curitiba, 20 de abril de 1.999.
Art. 1º. O artigo 20, do Decreto Judiciário nº 153, de 20 de abril de 1999, passa a
vigorar com a seguinte redação:
"Art. 20. O produto da arrecadação das taxas de inscrição em concursos públicos
realizados pelo Poder Judiciário ficará sob responsabilidade do Juiz Presidente, do
CÓDIGO DE NORMAS 12
§ 2º. O valor da taxa de inscrição, fixado por ato do Presidente do Conselho Diretor
do FUNREJUS, constará do edital de cada concurso."
Art. 2º. Este decreto entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as
disposições em contrário.
TROIANO NETTO
Presidente
INSTRUÇÃO NORMATIVA:
1. O percentual de 0,2% (zero vírgula dois por cento), previsto no artigo 3º,
inciso VII da Lei n.º 12.216/98, incidirá sobre o valor do ato e não sobre o
valor das custas devidas ao serventuário, desde a publicação do Decreto
Judiciário n° 153/99.
2. Considera-se ato originário o primeiro praticado nas serventias após
vigência do Decreto Judiciário n.° 153/99.
3. Deverá constar no ato pertinente o recolhimento das importâncias devidas
ao FUNREJUS, cuja ausência o tornará imperfeito.
4. Recolherá a importância devida ao FUNREJUS aquele que requerer o ato,
sendo o titular da serventia o responsável pela sua correta cobrança.
5. Não se procederá recolhimento ao FUNREJUS sobre os atos sem valores
declarados, exceto os atos junto aos ofícios de registro de títulos e
documentos, cujo valor é de R$ 2,50 (dois reais e cinqüenta centavos), por
documento registrado.
6. Nos atos de alteração de valor como aditivos e re-ratificação, será devido
ao FUNREJUS o percentual sobre a diferença do valor originário.
7. No caso de fusão, cisão ou incorporação de capital social ou integralização
de cotas sociais, o recolhimento incidirá sobre a soma dos valores
declarados dos bens móveis.
CÓDIGO DE NORMAS 13
INSTRUÇÃO NORMATIVA:
determinados de ofício pelo Juiz, o recolhimento do valor de 0,2% (zero vírgula dois
por cento) ao FUNREJUS deve ser consignado na conta final do processo, ficando ao
encargo do sucumbente o respectivo pagamento.
7. Em caso de inscrição de atos de constrição - penhora,
arresto ou seqüestro - no Ofício de Registro de Imóveis, o titular da serventia deve
oficiar ao Juízo de origem pela inclusão da importância devida ao FUNREJUS na
conta geral do processo, mesmo nos casos em que tais registros sejam recebidos
via correio. Sem a comprovação do recolhimento ao FUNREJUS, não pode ser
determinado o arquivamento dos autos.
8. O recolhimento da Taxa Judiciária deve ser efetuado por
ocasião da propositura da ação.
9. Na oportunidade do pagamento da Taxa Judiciária, cabe
ao interessado a emissão da guia de recolhimento ao FUNREJUS, sendo seu
preenchimento conferido pelo titular da serventia.
10. A conferência da exatidão do valor recolhido ao
FUNREJUS cabe inicialmente ao Distribuidor e após ao titular da serventia.
11. O recolhimento do percentual de 0,2% (zero vírgula dois
por cento), previsto no inciso VII, do artigo 3°, da Lei n° 12.216/98, não pode
exceder o valor máximo das custas fixadas no Regimento de Custas (Lei n°
11.960/97, de 19/12/97, Resolução 07/95. Tabela IX - Atos dos Escrivães do Cível,
Família e da Fazenda - inciso XIX).
12. O registrador deve exigir que as partes exibam
juntamente com os títulos apresentados para registro ou averbação, sob pena de
não praticar o ato registral, o respectivo comprovante de pagamento do imposto de
transmissão e fiscalizar o recolhimento das receitas devidas ao FUNREJUS.
13. No caso de alienação fiduciária de coisa imóvel, o
recolhimento da receita devida ao FUNREJUS deve ser feito somente se ocorrer a
consolidação da propriedade em nome do fiduciário, ora credor. (artigo 26,
parágrafo 7°, da Lei nº 9514/97, de 20/11/97).
14. O registro ou a averbação dos contratos de locação deve
ser feito após a comprovação do recolhimento devido ao FUNREJUS, calculado
sobre o valor correspondente a doze (12) meses do aluguel em vigor. (artigo 58,
inciso III, da Lei nº 8245/91).
15. A responsabilidade pela emissão das guias de
recolhimento ao FUNREJUS é do notário ou do registrador, inclusive quanto a
guarda e conservação das mesmas, e solidária com a do seu substituto, em suas
faltas ou impedimentos.
16. O não cumprimento das obrigações oriundas do
FUNREJUS sujeita os arrecadadores e fiscalizadores às penalidades previstas no
Acórdão nº 7.556 do Conselho da Magistratura, por força do disposto nos artigos
185, do Código de Organização e Divisão Judiciárias, 279, inciso VI, da Lei nº
6.174/70 e na Lei nº 8.935/94.