Etec Comendador João Rays-1

Fazer download em docx, pdf ou txt
Fazer download em docx, pdf ou txt
Você está na página 1de 10

1

ETEC COMENDADOR JOÃO RAYS

GABRIEL THIAGO

JORDY

JOÃO

GEAN CARLOS

NATUREZA VERSUS CONDIÇÕES HUMANAS

Barra Bonita

2022

1
2

Sumário

Introdução.............................................................................................................................................3
Concepção humana segundo:...............................................................................................................3
2.1-Santo Agostinho..............................................................................................................................3
2.2 São Tomás de Aquino......................................................................................................................3
2.3 Erasmo de Roterdã..........................................................................................................................3
Natureza humana segundo:..................................................................................................................3
3.1 Thomas Hobbes...............................................................................................................................3
3.2 Jean Jacques Rousseau....................................................................................................................3
3.3 John Locke........................................................................................................................................3
Condição humana segundo:..................................................................................................................3
4.1 Karl Marx.........................................................................................................................................3
4.2 Hannah Arendt................................................................................................................................3
4.3 Martin Heidegger.............................................................................................................................3
4.4 Jean Paul Sartre...............................................................................................................................3

2
3

Introdução

Concepção humana segundo:

2.1-Santo Agostinho

2.2 São Tomás de Aquino

2.3 Erasmo de Roterdã

Natureza humana segundo:

3.1 Thomas Hobbes

3.2 Jean Jacques Rousseau

3.3 John Locke

Condição humana segundo:

4.1 Karl Marx

4.2 Hannah Arendt

4.3 Martin Heidegger

4.4 Jean Paul Sartre

3
4

1. Introdução

Neste trabalho, procuramos reunir de forma simples, as visões de diferentes


pensadores acerca da concepção, natureza e condição humana.

Um breve contexto para o leitor situar-se: esses tais pensadores que digo, são de
linhas do tempo distantes, indo de 354 d.C. até o final do século 20. Em suma a
maioria deles atuaram como filósofos, porém há também um teólogo e o santo (São
Tomás de Aquino).

Como provavelmente já visto, este artigo será dividido em capítulos, e logo após
este, haverá a visão dos pensadores, divididas em tópicos para facilitar a
compreensão.

Por conseguinte, no capítulo 5 (conclusão), os integrantes desta pesquisa irão fazer


uma conclusão individual, para então ficar visível o nosso ponto de vista sobre esse
estudo, que será logo desenvolvido.

2. Concepção humana segundo:

4
5

2.1- Santo Agostinho.

Seu pensamento pode ser dividido em duas fases, uma sendo anterior a sua
conversão ao cristianismo, e a segunda sendo após se converter.

Sua visão primária do homem, se baseava no “maniqueísmo” que é tido como uma
religião dualista e radical, pois separava tudo e todos entre bem e mal, certo e
errado. O espírito ou alma é simplesmente bom, enquanto o corpo ou matéria, seria
unicamente mal. Porém, mesmo com essa visão dualista, a natureza das duas ainda
era de forma corpórea, e é ai onde entra o pensamento neoplatônico.

Agostinho estava um passo mais perto do pensamento cristão, já que os


neoplatônicos viam esse dualismo (bem/ mal, alma/ corpo) de forma que o corpo
seria de natureza material, e a alma, de natureza espiritual e não mais corpórea.

A partir daqui o cristianismo faz parte da sua vida, mudando completamente seu
pensamento.

Ele ainda dividia as coisas entre bem e mal, no entanto, o bem seria Deus (o deus
cristão) que só poderia fazer o bem, por ser de sua natureza, e o mal, por sua vez,
seria a ausência do bem, não como uma coisa ou algo, e sim como a “falta” de uma
substância. Também pensava nessas duas naturezas como sendo uma cooperação,
em busca da união e da perfeição.

2.2- São Tomás de Aquino.

O pensamento de São Tomás de Aquino é semelhante ao pensamento de


Aristóteles (contribuiu para a reintegração do pensamento aristotélico), pois vê o ser
humano diferindo-os entre corpo e alma, a parte física do ser humano e a parte
espiritual, como é dito em: “O homem não é só alma, nem só corpo, mas afirmamos
que ele é simultaneamente alma e corpo”

Também leva em conta a vontade e sentido das ações humanas, porém isso não
interfere no julgamento em meio ao livre arbítrio.

Para ele o ser humano é um ser político e social, sendo capaz de criar relações seja
elas por qualquer motivo. Seu pensamento no campo da ética definia que há uma
“lei natural” nos seres humanos, ou seja, a razão, que os guiam para a virtuosidade.
5
6

2.3- Erasmo de Roterdã.

Um dos pioneiros do humanismo e um dos seus mais importantes representantes,


Erasmo de Roterdã assim como os humanistas em geral, viam o ser humano como
o centro de tudo. Também deu base para o protestantismo, no entanto, via no livre
arbítrio o verdadeiro caminho pra salvação, pois é nele que está a força de vontade
humana, diferentemente de Martinho Lutero

3. concepção da natureza humana segundo:

3.1 – Thomas Hobbes

Thomas Hobbes nasceu em 5 de abril de 1588, em Westport. Era um pensador


inglês que tinha dois aspectos centrais em suas obras sendo um do campo da
Filosofia teorética e outro da Filosofia prática. No campo teorético, Hobbes era um
empirista, defendendo que não há qualquer tipo de representação mental anterior à
experiência. Porém, a grande produção filosófica do pensador está ligada à Filosofia
prática, ou seja, à Filosofia política.

No campo político, o inglês defendeu: estado da natureza humano como momento


de inaptidão para vida social, sociedade como uma composição complexa de
“átomos”, contrato social como formação da comunidade humana que retira o
homem de seu estado de natureza, necessidade da monarquia para estabelecer a
ordem entre as pessoas.

3.2- Jean Jacques Rousseau

Jacques Rousseau (1712-1778) foi um destacado filósofo social e escritor suíço.


Dentre suas obras, a principal teoria defendida por Rousseau foi o contrato social.
Para ele, a formação das sociedades foi responsável por encerrar o bom tempo da
liberdade e soberania individual que existia no estado de “bom selvagem”, o período
da felicidade.

6
7

Para Rousseau, a ideia cristã de pecado original, vigente no seu tempo, estava
errada. Ele rompeu com a tradição cristã.

3.3—John Locke

John Locke (1632-1704) foi um filósofo inglês que tinha como tese que o
conhecimento era determinado por experiência, de origem externa, nas sensações,
quanto interna, a partir das reflexões. Além de negar radicalmente que existiam
ideias inatas, tese defendida por Descartes. Argumentava ele, que quando se nasce,
a mente é uma página em branco que a experiência vai preenchendo. Sua teoria do
conhecimento foi exposta em sua obra fundamental: “Ensaio Sobre o Conhecimento
Humano”.

4. Condição humana segundo:

4.1- Karl Marx.

Karl Marx tinha seu pensamento em relação a condição humana, tendo muito por
base o trabalho.

O trabalho para Marx é o que diferencia o ser humano do resto dos animais, pois
embora os seres vivos em geral realizem trabalho, é um trabalho inconsciente,
instintivo, não há uma idealização do que será trabalhado, da forma que será feito
ou até mesmo o local.

Além disso o trabalho permite o homem criar uma sociedade não apenas biológica,
mas principalmente social.

No entanto, também é importante dizer que Marx não pensava que o trabalho era o
único fator que nos difere, os outros meio de diferenciação como a religião e a
consciência, ainda sim são uma espécie de trabalho.

4.2- Hannah Arendt.

7
8

Para Hannah a condição humana são as formas de vidas impostas pelos próprios
seres humanos, ou seja, o próprio ato de condicionar o outro a uma forma de vida
condiciona o ser.

Ela divide a forma que podemos ser condicionados em duas: o nosso próprio ato e
o contexto histórico em que vivemos. Organiza a condição humana em três
aspectos: o labor, que é a ação biológica e necessária ao ser, o trabalho, que é a
ação de transformar algo natural em artificial e a ação, que faz o ser humano ser
sociável, ou seja, a necessidade dele em conviver com seus semelhantes.

4.3- Martin Heidegger.

Diferentemente de muitos filósofos já apresentados na pesquisa, Martin foi um dos


únicos que pressupôs o ser como indefinível, o ser para ele não pode ser definido
por ninguém inclusive ele mesmo.

Ele também diz sobre o “ente” que é praticamente tudo e a forma que se manifesta,
o ente mais próximo do ser (que não é um ente) seria o homem.

Define existência como as relações da existência em si, o ser e os entes, e partindo


desse ponto, o homem seria um ente privilegiado por ser capaz de identificar,
mesmo que de forma rasa, o ser. O homem seria o único ente existente, o restante
apenas “é”.

4.4- Jean Paul Sartre.

Tendo influências de Martin Heidegger, Jean Paul Sartre propõe uma visão
profundamente existencialista, que priorizava o ser material em vez da essência
desse ser, ou seja, o ser é definido pelo modo que vive.

Para explicar melhor, nós somos matéria e consciência, um corpo sem consciência
não é um ser humano assim como não há consciência sem um corpo.

E para provar sua tese ele criou dois conceitos do ser: o “Ser-em-si” que é um ser
essencialmente definido, e o “Ser-para-si” que não possuí essência e identidade
definida, porém tem consciência de si.

8
9

Essas duas concepções entram em conflito e de certa forma se anulam, por isso ele
conclui que o ser não possui essência e natureza, mas apenas a condição. O ser
não é algo, ele sempre está na condição de algo.

Fontes:
9
10

 Enrahonar: quaderns de filosofia, 0185-204, 2018


 SIMPÓSIO NACIONAL DE HISTÓRIA 17, 2013
 A realidade da pessoa humana em Tomás de Aquino - Editora da PUCRS
 Erasmo de Roterdã (1466 - 1536) - só filosofia
 Erasmus, the humanism and the Eucation, Cézar de Alencar Arnaut de
Toledo.
 john locke - ebiografia
 John locke e o individualismo liberal - [PDF] academia.edu
 O pensamento politico de John Locke e o surgimento do liberalismo - [DOC]
usfc.br
 Thomas Hobbes - Brasil escola
 Thomas Hobbes , ou: a paz contra o clero - [TXT] ufsc.br
 Jean Jacques Rousseau - toda matéria
 Principais ideias de Rouseau - o pensador que baseou a Revolução Francesa
, Brasil pararelo
 O racionalismo de Jean - Jacques Rosseau [PDF] ufbel.edu.
 Brasil escola

10

Você também pode gostar