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Mapa mental

Sugiro as seguintes alterações na parte destinada aos “RESULTADOS”:

“Além disso, mostram a contribuição dessa cultura para a formação dos costumes do povo brasileiro”.

“Além disso, mostram a contribuição da diversidade étnica indígena na formação da história e cultura do povo
brasileiro”.

“a uma maior visibilidade a essas nações” por “a uma maior visibilidade para as etnias indígenas”.

No texto:

O Projeto de pesquisa apresentado trata de discutir e identificar as mudanças causadas no estudo da história dos
povos indígenas nos livros didáticos de Ensino Fundamental-Séries Finais depois da aprovação da Lei
N°11.645/08, que torna obrigatório o estudo da história e cultura indígena e afro-brasileira na educação básica.
Os autores da obra Paulo Cézar Camurça Melo (1- Mestrando Interdisciplinar em História e Letras - UECE:
Graduado em Geografia - UECE; Graduado em Administração - UFC; Especialista em Gestão Pública –
UNILAB) e Fátima Maria Leitão Araújo (Professora da UECE; Graduação em História - UECE; Especialização
em História das Ideias Políticas - UECE. Mestrado em Educação – UFC; Doutorado em Educação Brasileira –
UFC; Pós-doutorado em Educação – UFMG sobre os autores da obra, sugiro colocar apenas a maior titulação),
visaram abordar através do método de pesquisa (qual o método de pesquisa???) que implicava comparar duas
edições da coleção Projeto Araribá História, uma com publicação anterior e outra posterior à Lei 11.645/08.
Através do método de pesquisa utilizado (qual o método de pesquisa???), ficou claro e evidenciado que após a
implantação da lei, fica mais (retirar o “mais”) explícito para o leitor o entendimento de sua cultura (suas
culturas), quem foram os reais descobridores da América, deixando de lado a visão romantizada (centrada no
eurocêntrismo) do que foram os portugueses na América (sugiro retirar o que está em negrito)
desconstruindo estereótipos de povos do passado e mostra a contribuição desses povos (das etnias indígenas)
para a formação da nossa cultura, contudo mesmo havendo melhoras na forma como é abordado, os livros
ainda apresentam uma visão eurocêntrica (sugiro retirar essa última parte em negrito).

“Conforme advoga Chopin, (2008) citado por Bittencourt (2008, p. 9), o livro didático é um objeto complexo,
um produto cultural que tem várias funções: “[...] instrumento iniciático de leitura, vetor linguístico, ideológico
e cultural, suporte – durante muito tempo privilegiado – do conteúdo educativo, instrumento de ensino e de
aprendizagem comum à maioria das disciplinas”. Portanto, o livro didático é um instrumento educacional de
grande complexidade e as pesquisas, desenvolvidas nos últimos anos, demonstram que ele é influenciado pelas
políticas educacionais da época de sua produção, pelo mercado editorial, pelo repertório teórico do autor e do
seu lugar-social (SALLES, 2014).” (p. 2)

O livro didático é o objeto de estudo mais comum em meio as escolas do Brasil, e a abordagem de causas
sociais (e a abordagem da temática indígenas) é importante para a criação de uma sociedade (que respeite e
valorize a diversidade da nossa formação enquanto povo) com mais consciência de classe e que olhe para as
questões sociais, porém, o conteúdo passado no livro depende muito do momento político educacional da
época que pode omitir ou valorizar determinados contextos históricos, e portanto, deve sempre ser visto como
um instrumento de difusão em massa de informações.

“Atualmente, os povos indígenas representam um dos grupos mais excluídos em relação às políticas públicas.
Esse lugar historicamente subalterno se articula com as violências de classe, raça e etnia praticadas pela
ganância mercantilista colonial-capitalista e em nome da fé, conforme aponta Franco (2020). Para o autor, essa
violência inicia-se com a chegada dos portugueses e estende-se até os dias atuais, “[...] seja através de
genocídio (morte física de um povo) e/ou etnocídio (descaracterização e absorção de uma determinada cultura
em relação à outra na história)” (p. 2).

A atuação do governo influencia muito na luta de um povo por reparação histórica, todavia os povos indígenas
ficam esquecidos na história, pouco olham por suas causas (retirar), a luta pela demarcação de suas terras
que são invadidas, a destruição das matas (da biosfera). A pouca abordagem e a falta de mobilização
governamental afeta na evolução social desses povos, e pouco se ouve falar sobre o assunto (retirar o que
está em negrito). Apesar de uma abordagem ainda insuficiente, percebe-se que a Lei 11.645/08, estimula a
reflexão sobre uma sociedade plural e inclusiva em relação as populações indígenas residentes em território
brasileiro, cabendo ao docente ampliar o debate em sala.

“De acordo com Bragato e Bigolin Neto (2017), a Constituição de 1988 promoveu vários avanços legais em
direção ao reconhecimento da diversidade cultural dos povos indígenas rompendo com o modelo jurídico
assimilacionista e acrescentou que estes adquiriram também o direito à demarcação das terras tradicionalmente
ocupadas. No entanto, estes autores observaram que nos últimos anos tem se agravado, em um cenário de
extrema violência, os conflitos entre indígenas e ocupantes de terras. A morosidade na demarcação das terras
indígenas é apontada como a principal causa desse problema, além da crescente judicialização, chegando
muitas vezes, o Poder Judiciário, a anular atos administrativos de demarcação.” (p. 2-3)

“Procedendo a análise sobre a Coleção Projeto Araribá História, volume 1 (5ª série/ 6o ano), observa-se que no
livro da edição de 2006 é apresentada uma “Introdução ao estudo de História”, uma seção anterior a unidade 1.
Nesta, o tema 1 - “O trabalho do historiador” - no tópico “Novos personagens em cena”, encontra-se a primeira
referência aos povos indígenas. Neste tópico, são apresentadas as mudanças ocorridas na historiografia em
relação aos novos grupos sociais, que passam a ser abordados por esta disciplina. A autora explica que,
inicialmente, a História, em uma visão eurocêntrica, concentrava os temas em personagens nacionais da elite
econômica ou do Estado. Porém, com as mudanças ocorridas recentemente, ela passa a tratar de novos
personagens que antes eram silenciados, tais como: “os operários, as mulheres, as crianças, os escravos
africanos e os índios” (MELANI, 2006,p.15).”(p. 4) Você deveria fazer um pequeno parágrafo colocando a
mudança na abordagem a partir da incorporação de temáticas e métodos propostos pela Escola dos Annales.

“Uma primeira observação em relação às mudanças na edição mais recente é o uso do termo “índio”, não só
neste texto do livro, mas em vários outros” (p. 4) É importante ressaltar que o nome “índio” surge através do
erro de Cristóvão Colombo, que ao desembarcar no Brasil, acho que teria desembarcado na Índias orientais,
surgindo daí o nome dado aos “índios” mas que hoje não se refere a representatividade dos povos indígenas,
tendo em vista que é uma nomenclatura que carrega muita luta e injustiça sofrida. Hoje chamados povos
indígenas, povos originários, ameríndio ou pela nomenclatura de sua tribo (não se usa mais o termo tribo, é
ETNIA).

“Outra observação importante: seja no texto principal, nas imagens, ou em textos auxiliares, o livro da 4a
edição mostra a cultura indígena como uma realidade atual, contribuindo, assim, para superar a concepção de
indígenas como sendo povos do passado. De acordo com Paz (2016), durante muito tempo, nos livros de
História do Brasil, os indígenas eram citados apenas nos primeiros anos da colonização, exterminados pelo
genocídio e etnocídio” (p. 5)

“No livro da 4a edição (6o ano), o tema “O povoamento da América” está na unidade 3. Nesta, a temática
indígena ganha mais destaque nos seguintes momentos: no tema 1, em uma fotografia recente de uma criança
indígena do povo Kaipó, no tema 2 “Os modos de vida dos antigos ameríndios”, no tópico “O início da
agricultura na América”, em uma fotografia, também recente, de uma indígena Kalapalo do parque do Xingu.
Com estas imagens, o aluno (substitua “alunos” por “estudantes”, respeita mais a diversidade de gênero) não só
percebe as sociedades indígenas como atuais, mas também percebe a contribuição de sua cultura para a
formação dos costumes do povo brasileiro. Valorizar as diferentes culturas é o passo inicial para o
desenvolvimento da cidadania (SOUSA, 2017).” (p. 6) Por que não colocar as imagens aqui no texto para
melhor exemplificar o que você está abordando?

É importante salientar a importância de saber das raízes e culturas de um povo pra entender o seu
comportamento na sociedade, e a implantação de informações como imagens, traz para o leitor uma melhor
visualização e entendimento . “No texto, um conjunto de informações que levam ao aluno uma eficiente
ferramenta de desconstrução de preconceitos, conforme pode ser observado no seguinte trecho (citação com
mais de três linhas, destacar fora do parágrafo, veja ABNT): Os portugueses não foram os primeiros habitantes
das terras que viriam a ser chamadas de Brasil. Quando aqui chegaram, encontraram povos com cultura,
costumes, organização social e línguas totalmente diferentes do que conheciam na Europa, na África e no
Oriente. Calcula-se que, em 1500, entre 3 milhões e 5 milhões de nativos habitassem o território brasileiro,
distribuídos em mais de mil povos que falavam aproximadamente 1.300 línguas. Cada um desses grupos
possuía seus rituais, crenças, mitos, línguas, formas de trabalho e organização social. Segundo a classificação
feita por estudiosos, as línguas mais faladas pelos indígenas do Brasil podem ser agrupadas em quatro troncos
linguísticos: Tupi, Macro-jê, Aruaque e Caraíba. Por estarem distribuídos ao longo da costa brasileira, os povos
Tupi foram os que tiveram mais contato com os portugueses” (APOLINÁRIO, 2014,p.170).

O texto deixa evidente que as terras onde os portugueses chegaram já tinham povos de diferentes culturas,
distintos, não só em relação aos “visitantes” e os povos por eles conhecidos, mas diferentes entre si.
Desconstruindo, assim, o tipo termo genérico de “índio”, apontando os números de povos, indivíduos e
línguas faladas diversidade dos povos indígenas em nosso país. Evidencia também que o fato histórico não foi
um descobrimento, e sim, uma invasão de territórios do território de milhões de pessoas, impondo muitas
vezes através da violência a cultura, crença e língua europeia uma violência que se estende à cultura de
milhares de povos, tolhendo seus costumes milenares, suas crenças e línguas (VASCONCELOS, 2015).
No decorrer do capítulo o texto ainda expõe o modo de vida do povo Tupi, os laços de solidariedade nas
aldeias, os costumes das famílias, os casamentos e a relação da guerra com o ritual antropofágico. Para
desconstruir o mito que os indígenas antes da chegada dos portugueses eram apenas caçadores, pescadores e
coletores, o texto mostra que, além dessas atividades, eles cultivavam, na agricultura de subsistência, diversos
alimentos como mandioca, milho, inhame, abóbora, batata-doce, etc. Com materiais como troncos de árvores,
ossos, fibras vegetais, barro e madeira, confeccionavam diferentes artigos, como canoas, arcos, flechas, redes,
cestos e diversos objetos de cerâmica (APOLINÁRIO, 2014).” (p. 7).

Ao chegarem no Brasil, os "visitantes" pPortugueses depararam-se com uma sociedades totalmente diferentes
do que era de costume (estavam acostumados) na Europa., lLínguas diferentes, culturas, crenças, rituais. A
desconstrução do mito de que os povos indígenas antes da chegada dos portugueses eram apenas caçadores, o
texto apresenta aos leitores a forma como os indígenas se portavam diante de sua própria sociedade, deixando
claro que eram além de caçadores, pescadores e coletores, eles cultivavam na agricultura de subsistência,
alimentos como mandioca, milho, abóbora, inhame, etc. Além de usufruir dos materiais dispostos pela natureza,
troncos de arvores, pedras, ossos, cipós, para a construção de ferramentas, canoas, arcos, flechas, redes, e
diversos objetos de cerâmica.

“No tema 4, “A colonização portuguesa na América”, no tópico “A extração do pau-brasil”, afirma-se que esta
atividade “contava com o trabalho indígena, que extraía da mata a madeira para os portugueses” (MELANI,
2006, p.170). No tópico “Escravidão africana na América”, argumenta-se que “os indígenas foram largamente
empregados nas fazendas produtoras de cana-de-açúcar, mas eles não foram suficientes”, além disso, a Igreja
condenava essa escravidão, pois “considerava que os índios possuíam alma” e eram “profundos conhecedores
do território, o que facilitava a fuga do cativeiro” (p. 7).
“Destaca que a Lei de 1850 considerou as terras indígenas como devolutas, sendo, portanto, a causa de muitas
terem sido tomadas, vendidas e revendidas. Informa que regularização das terras indígenas foi iniciada em 1967
e o processo foi acelerado com a constituição de 1988, que trouxe direitos aos nativos em relação ao dever do
estado de demarcá-las. Destaca ainda que um decreto dos anos de 1990, enquanto procurou assegurar a
demarcação das terras indígenas, permitiu a contestação de terras demarcadas, o que levou ao aumento das
invasões de áreas indígenas” (p. 11)

“O tema “Os indígenas no Brasil Imperial”. São quatro páginas de texto e imagens tratando de assuntos,
como: trata dos direitos dos povos indígenas estabelecidos pela constituição de 1988; as relações de contato
desses povos com as sociedades e agentes sociais não indígenas; a visão da sociedade de políticos e intelectuais
em diferentes períodos; a guerra justa e a escravidão indígena; as aldeias indígenas criadas para incorporar
alguns à ordem colonial, catequizá-los, reelaborando suas culturas e identidades, tornando-os súditos do rei,
para poder ter alguns direitos, como o de não serem escravizados e acesso às terras coletivas das aldeias; a
resistência indígena e a imagem romântica do “índio”, criada nesse período, nos “[...] discursos de obras
políticas, literárias históricas científicas e artísticas” [...], quando os indígenas são mostrados, em obras de José
de Alencar, por exemplo, “[...] sem qualquer rebeldia, como aliados fieis dos portugueses, incorporando muito
de suas características” (APOLINÁRIO, 2014, p.163).” (p. 12).

“Como resultado da questão central da pesquisa, pode-se afirmar que houve importantes avanços na
representação dos povos indígenas na coleção, da edição impressa em 2006 para a publicada em 2014, embora
o discurso eurocêntrico não tenha sido totalmente eliminado.”(p. 14). Depois da criação da Lei 11.645/2008 a
forma como eram abordados os povos indígenas mudou (o que mudou? Faz um brevíssimo balanço aqui),
todavia, ainda permanece o discurso eurocêntrico, mesmo que de forma menos deliberada.

“Os livros da 4a edição apresentam a cultura dos povos indígenas como uma realidade atual,
desconstruindo o estereótipo de povos do passado. Além disso, mostram a contribuição dessa cultura
para a formação dos costumes do povo brasileiro” (p. 14) Para mim esse parágrafo é repetitivo, você já
abordou essas questões anteriormente.

“Nos novos textos que narram a chegada dos portugueses às terras do atual Brasil, fica evidente que nesse lugar
habitavam povos de diferentes culturas, línguas, crenças e costumes. Discurso, este, contrário à imagem do
“índio” genérico, uma descrição preconceituosa que contribui para manter o silenciamento da história e da
cultura das diferentes nações indígenas existentes no Brasil. Fica explícito para o educando, por meio desses
novos discursos sobre a colonização, que houve uma invasão de territórios de milhões de indivíduos e um
ataque à cultura de milhares de povos. De modo geral, os livros da quarta edição são mais relevantes para o
ensino da história e cultura indígena, por mostrar um maior protagonismo desses sujeitos históricos, suas lutas,
resistências e contribuições para a formação do Brasil.” (p. 14)

É necessário colocar ao final do texto a relação de livros pesquisados (bibliografia).


Só lembrando: textos retirados de outros autores com mais de três linhas deve vir em separado, texto com até
três linhas deve vir no parágrafo com as aspas para identificação.

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