Teorias Administrativas Prof. Giovanna Carranza
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Giovanna Carranza
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Teorias Administrativas
▪ A Administração Científica
Taylor acreditava que o trabalho poderia ser feito de modo muito mais produtivo.
A Administração Científica buscou, então, a melhoria da eficiência e da produtividade.
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Ele passou a estudar então a “melhor maneira” de se fazer as tarefas. Este trabalho
foi chamado de estudo de tempos e movimentos. O trabalho do operário era analisado e
cronometrado, de modo que os gerentes pudessem determinar a maneira mais eficiente –
“the one best way” ou a maneira certa de se fazer uma tarefa. Após a definição do modo
mais rápido e fácil de executar uma tarefa (por exemplo, a montagem de uma roda), os
funcionários eram treinados para executá-las desta forma – criando assim uma
padronização do trabalho.
Este conceito foi a base da linha de montagem – processo produtivo em que a peça
a ser feita vai passando de funcionário a funcionário, até que todos tenham montado “sua
parte”.
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Portanto, Taylor acreditava que o incentivo material levava a uma maior motivação
para o trabalho. Isto é foi a base do conceito do “homo economicus”. Ou seja, a ideia de que
a principal motivação de uma pessoa no trabalho seria a remuneração (ou benefícios
materiais).
Desta maneira, dizemos que é uma teoria de sistema fechado (dentro de uma
lógica que não vê as inter-relações e influências entre as demais organizações). Seria como
analisar uma empresa no vácuo, sem imaginar a resposta dos seus concorrentes ao
lançamento de um produto, por exemplo.
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✓ Recompensas limitadas – para Taylor, o ser humano era motivado apenas por
incentivos materiais. Atualmente, sabemos que existem diversos outros fatores que servem
de motivadores para as pessoas.
▪ A Teoria Clássica
Desta forma, o foco com Fayol saiu das tarefas para a estrutura. Ele tinha uma visão
de “cima para baixo” das empresas. Através dos estudos da departamentalização, via os
departamentos como partes da estrutura da organização.
O autor definiu seis funções empresariais que as empresas em geral devem conter.
As funções seriam:
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1. Técnica
2. Comercial
3. Financeira
4. Segurança
5. Contábil
6. Administrativa.
✓ Controlar: cuidar para que tudo se realize de acordo com os planos da empresa.
1) Divisão do trabalho: consiste na especialização das tarefas e das pessoas para aumentar
a eficiência;
2) Autoridade e responsabilidade: autoridade é o direito de dar ordens e o poder de esperar
obediência. A responsabilidade é uma consequência natural da autoridade e significa o dever
de prestar contas;
3) Disciplina: depende de obediência, aplicação, energia, comportamento e respeito aos
acordos estabelecidos;
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A ideia de que o homem deveria ser uma engrenagem de uma “máquina” passou a
não ser mais aceita. O Taylorismo começou a ser criticado por não se preocupar com o
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aspecto humano. Além disso, a produtividade prometida muitas vezes não se concretizou.
Neste cenário, a Teoria das Relações Humanas começou a tomar forma.
Qual foi a surpresa de Mayo ao descobrir que a mudança na iluminação - seja ela
qual for – aumentava a motivação dos empregados.
Assim, ele aos poucos foi compreendendo que na verdade o que estava motivando
estes funcionários era a atenção dos pesquisadores, não a iluminação em si.
✓ As organizações são formadas por grupos informais e formais – volta-se o foco para os
grupos que existem de modo informal na empresa e que não são relacionados aos cargos e
funções.
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Desta maneira, a Teoria das Relações Humanas trouxe para o debate a necessidade
de se criar um ambiente de trabalho mais desafiador e de se compreender a influência da
motivação e dos aspectos de liderança na produtividade das organizações.
Além disso, as recompensas não poderiam ficar reduzidas aos aspectos materiais.
O reconhecimento social é uma força motivadora e um ambiente de trabalho saudável
também influencia na produtividade.
Apesar disso, a Teoria das Relações Humanas recebeu muitas críticas. A primeira
delas é a de que permaneceu a análise da organização como se ela existisse no vácuo, sem
se relacionar com o “mundo exterior”. Ou seja, a abordagem de sistema fechado se
manteve.
Assim, podemos dizer que a Teoria das Relações Humanas se “esqueceu” dos
aspectos técnicos envolvidos na produtividade. O aspecto humano é importante, mas não é
a única variável da produtividade e do sucesso de uma organização.
▪ Burocracia
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Estes fatores levaram a uma urbanização acelerada, pois as indústrias, agora com
máquinas, necessitavam de cada vez mais “braços” para poder produzir em larga escala.
Diante do aumento da demanda por trabalhadores no setor industrial os salários na indústria
ficaram melhores do que os do campo. Desta forma, o êxodo rural (massa de trabalhadores
saído do campo e se dirigindo para as cidades em busca de trabalho) foi marcante neste
período.
O modelo Burocrático, inspirado por Max Weber, veio então suprir esta
necessidade de impor uma administração adequada aos novos desafios do Estado moderno,
com o objetivo de combater o nepotismo e a corrupção. Ou seja, uma administração mais
racional e impessoal. No caso das grandes empresas, o modelo buscava o aumento
consistente da produção, com maior eficiência.
Desta forma, o modelo burocrático surgiu como uma necessidade histórica baseada
em uma sociedade cada vez mais complexa, em que as demandas sociais cresceram, e havia
um ambiente com empresas cada vez maiores, com uma população que buscava uma maior
participação nos destinos dos governos. Portanto, não se podia mais “depender” do arbítrio
de um só indivíduo.
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Uma coisa que devemos ter em mente é que a Burocracia foi uma grande
evolução do modelo patrimonialista. Weber concebeu a Burocracia como o modelo mais
racional existente, o qual seria mais eficiente na busca dos seus objetivos.
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(como os ofícios e memorandos) não abrem espaço para um contato mais íntimo e pessoal.
Boatos e “fofocas” não são usualmente escritos em cartas, não é verdade?
No nosso contexto atual, temos ainda aspectos presentes que são heranças do
patrimonialismo (nomeações em cargos de confiança), aspectos da teoria da burocracia
(concursos públicos e noção de carreira, entre outros) e aspectos do modelo gerencial, que
veremos a seguir. Além disso, é importante não confundir a Teoria da Burocracia, ou seu
modelo “puro”, com os problemas que a Burocracia causou – o que chamamos de disfunções
da Burocracia. Normalmente a banca citará uma “disfunção” da burocracia e dirá que é uma
característica da Teoria da Burocracia.
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O que fica claro é que o nosso modelo ainda guarda práticas e costumes
patrimonialistas, e o próprio modelo burocrático hoje não é mais visto como adequado aos
novos desafios da administração pública. Portanto, temos hoje um modelo ainda muito
baseado na Burocracia, mas com resquícios de clientelismo e patrimonialismo, e alguns
setores que já aplicam a administração gerencial.
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No caso citado, a empresa perderia os clientes por não conseguir cumprir com as
vendas efetuadas. Desta forma, o administrador deve ter uma visão do todo! De como as
áreas da organização interagem e quais são as interdependências.
✓ Entrada – se relaciona com tudo o que o sistema recebe do ambiente externo para
poder funcionar;
✓ Saída – é o que o sistema produz. Uma saída pode ser: energia, uma informação, um
produto, etc.;
✓ Feedback – é o retorno sobre o que foi produzido, de modo que o sistema possa se
corrigir ou modificar;
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▪ Teoria Contingencial
Para a Teoria da Contingência, não existe uma “fórmula mágica” para se resolver os
problemas das organizações. Cada situação pede uma resposta diferente. Assim, tudo é
relativo. Tudo depende.
Do mesmo modo, esta teoria postula que existem várias maneiras de se alcançar
um objetivo. O que um gestor deve buscar é um ajuste constante entre a organização e seu
meio, suas contingências.
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Além disso, a própria organização é composta por diversas redes sociais internas. Os diversos
departamentos e áreas são dependentes uns dos outros. Como estas áreas ou grupos estão
sempre em contato, seus membros recebem uma pressão ou influência que é derivada deste
contato.
Portanto, as diversas decisões dos atores sociais devem ser entendidas dentro
destas pressões que recebem e das relações de poder internas e externas. Ou seja, como
dizemos no “popular”: temos de “calçar o sapato” do outro para entender suas decisões.
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