O paciente apresenta bons recursos de enfrentamento à hospitalização e não demanda acompanhamento psicológico no momento. A equipe é orientada a observar o estado emocional e cognitivo do paciente.
O paciente apresenta bons recursos de enfrentamento à hospitalização e não demanda acompanhamento psicológico no momento. A equipe é orientada a observar o estado emocional e cognitivo do paciente.
O paciente apresenta bons recursos de enfrentamento à hospitalização e não demanda acompanhamento psicológico no momento. A equipe é orientada a observar o estado emocional e cognitivo do paciente.
O paciente apresenta bons recursos de enfrentamento à hospitalização e não demanda acompanhamento psicológico no momento. A equipe é orientada a observar o estado emocional e cognitivo do paciente.
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“O paciente refere que está apresentando recursos de enfrentamento
frente à experiência de adoecimento e hospitalização. Bom relacionamento
familiar e rede de apoio. No momento não apresenta demanda para acompanhamento psicológico.” Obs: Esta informação orienta a equipe quanto à necessidade ou não de acompanhamento psicológico, diz que a psicologia já o avaliou e se o paciente está com boa tolerância à hospitalização e rede de apoio. 2. “Paciente está mobilizado, choroso e queixoso em razão de situação De abuso sexual sofrido na infância...” Obs: esta informação NÃO irá auxiliar a equipe na forma de cuidado. Expõe o paciente. Só serve para a escuta psicológica. Não deve ser evoluída. É PRECISO ATENTAR PARA: Realizar o Exame Psíquico (funções cognitivas): Consciência: observar se o paciente está desperto (nível de Cs), se respondendo às solicitações com coerência do discurso. Se as funções cognitivas estão preservadas: atenção, concentração, memória, linguagem, pensamento, humor, volição. EX1: “No momento da avaliação, o paciente está consciente...” EX2:“Paciente apresentando rebaixamento do nível de consciência. Será realizado retorno em outro momento para atendimento.” Orientação: Observe se o paciente está orientado no tempo e espaço. Em caso de dúvida, questione “que dia é hoje, mês, ano, se sabe em que local está e se sabe que está hospitalizado? Obs: existem situações em que o paciente pode estar parcialmente orientado. Na dúvida, sempre converse com a equipe. Humor: se está apresentando humor deprimido, ou eutímico, (sem alterações de humor significativas). Receptividade e estado emocional geral. ASPECTOS IMPORTANTES PARA A EVOLUÇÃO ASPECTOS IMPORTANTES PARA A EVOLUÇÃO Resumo com informações relevantes para a construção do registro: Observe se o paciente possui conhecimento sobre a doença e sobre o tratamento. Qual o significado que atribui ao seu adoecimento e hospitalização, quais possíveis mecanismos de defesa atuantes, rede de suporte familiar, hospitalizações anteriores, medos, fantasias, psicopatologias presentes ou não e quais recursos de enfrentamento. EXEMPLOS PRÁTICOS DE EVOLUÇÃO PSICOLÓGICA Situação 1: O psicólogo atendeu o paciente pela primeira vez através de visita ao leito para verificação de demanda de atendimento (busca ativa). #Atendimento Psicológico# 03.03.2020 10h Realizada visita para atendimento psicológico inicial. No momento o paciente está consciente e orientado no tempo e no espaço, e receptivo à abordagem. Demonstra humor estável ao relatar histórico de adoecimento e hospitalização. Refere sono e apetite preservados. Não há queixas emocionais significativas. Relata um bom relacionamento familiar e rede de apoio. Apresenta boa tolerância ao tempo de hospitalização (22 dias). Em avaliação inicial, não foi identificada demanda para acompanhamento psicológico. O serviço de psicologia foi colocado à disposição do paciente e de seus familiares, enquanto durar a internação. Segue para conhecimento da equipe. Carolina Malcher Psicóloga – CRP10/02975 EXEMPLOS PRÁTICOS DE EVOLUÇÃO PSICOLÓGICA Situação 2: O psicólogo atendeu o paciente pela primeira vez através de visita ao leito para verificação de demanda de atendimento. #Atendimento Psicológico# 03.03.2020 10h Realizada visita para atendimento psicológico inicial. No momento o paciente está consciente, orientado e pouco receptivo à abordagem. Pouco comunicativo ao responder somente ao que lhe foi solicitado. Demonstra humor deprimido ao relatar histórico de adoecimento e hospitalização. Refere insônia e associa esta dificuldade às preocupações com a saúde e ao ambiente hospitalar. Inapetência. Chora ao mencionar a ausência da família. Feita escuta inicial para avaliação e acolhimento. O serviço social será acionado para que a família seja contactada. O paciente permanecerá em acompanhamento psicológico para suporte das queixas trazidas. Carolina Malcher Psicóloga – CRP10/02975 Situação 3: O psicólogo foi solicitado pela equipe de saúde para atender o paciente em questão: #Atendimento Psicológico# 03.03.2020 10h Realizado atendimento psicológico por solicitação da equipe de saúde, que referiu que o paciente “pode estar deprimido” (SIC). Feita escuta inicial para avaliação. No momento o paciente está consciente, orientado e receptivo. Chora ao falar do tempo prolongado de hospitalização e por estar sem previsão de alta. Dificuldade para adaptar-se ao ambiente hospitalar. Sono e apetite preservados. Contudo afirma não sentir tristeza constante, alegando que não está deprimido. Não houve no decorrer de sua vida, histórico de psicopatologias. Feita escuta em que as possibilidades de um melhor enfrentamento foram discutidas. O paciente permanecerá em acompanhamento para suporte de suas questões, pois apresenta momentos de tristeza, alternados com uma postura mais positiva frente às situações. Segue para conhecimento da equipe. Carolina Malcher Psicóloga – CRP10/02975 #Atendimento Psicológico# 03.03.2020 10h Realizado atendimento psicológico. No momento, o paciente demonstra sonolência e impossibilidade de responder satisfatoriamente ao lhe foi solicitado. Diante do quadro, foi feita escuta com a familiar presente, Sra. Maria (genitora). A mesma forneceu informações acerca do quadro clínico do paciente demonstrando estar ciente das informações prestadas pela equipe. Refere que nos momentos em que o paciente está desperto, segundo a sua percepção: “está bem emocionalmente e lida bem com o curso do tratamento” (SIC). Será realizado retorno para avaliação do paciente. Segue para conhecimento da equipe. Carolina Malcher Psicóloga – CRP10/02975 Situação 4: O paciente estava dormindo no leito. Não acordar. #Atendimento Psicológico# 03.03.2020 10h Realizado atendimento psicológico. No momento, o paciente está consciente e parcialmente orientado no tempo e espaço, em estado confusional. Apresenta agitação psicomotora e irritabilidade ao responder às perguntas. Observa-se a presença de delírios místicos de conteúdo religioso, acompanhado de alucinações visuais e auditivas relatadas pelo paciente. A familiar presente Sra. Vera, irmã do paciente, relata que o mesmo realiza acompanhamento psiquiátrico sistemático e que em razão da recente hospitalização, está sem tomar a medicação de rotina (antipsicótico). Feita escuta com orientações para que a familiar informe ao médico responsável. O paciente permanecerá em atendimento. A equipe foi informada também através de devolutiva verbal, sobre a necessidade de avaliação especializada para prescrição adequada. Carolina Malcher Psicóloga – CRP10/02975 Situação 5: O paciente está sem prescrição adequada. Necessita de avaliação. #Atendimento Psicológico# 03.03.2020 10h Realizado atendimento psicológico por solicitação médica. O profissional médico responsável informou, que o paciente recusa-se a realizar procedimento cirúrgico de amputação do pé esquerdo. No momento do atendimento, o paciente estava consciente, orientado e receptivo. Encontra-se mobilizado e choroso com a notícia recente da necessidade de realização do procedimento. Encontra-se reativo em processo de luto, apresentando a negação da necessidade do procedimento de amputação, como mecanismo de defesa. Refere o desejo de reunião com o médico para sanar dúvidas sobre os riscos da cirurgia. Feita escuta inicial em que foram discutidas as possibilidades de enfrentamento e elaboração da recente notícia. Ao final do atendimento, o paciente referiu estar mais “calmo” (SIC). Feita devolutiva para o médico. O paciente permanecerá em acompanhamento para suporte à etapa pré e pós cirúrgica. Carolina Malcher Psicóloga – CRP10/02975 Situação 6: O paciente recusa procedimento. CONSIDERAÇÕES FINAIS - Este material objetivou constituir-se em fonte de consulta e discussão sobre a evolução psicológica em prontuário; - Os exemplos que foram utilizados neste material são fruto de experiências na prática hospitalar. - Cada profissional deverá desenvolver a sua forma própria de evolução; - Faça leituras sobre o assunto. Revisão bibliográfica sobre o tema. Treino. - Mantenha o rigor e a seriedade preconizado pelo nosso Código de Ética Profissional da Psicóloga e do Psicólogo. VAMOS TREINAR A SUA EVOLUÇÃO? Caso clínico 1 Maria Gomes Santana, sexo feminino,56 anos. Queixa no atendimento que está internada há muitos dias sem saber quando ocorrerá sua cirurgia, que está internada há três meses (no prontuário a data da internação indica somente duas semanas). Que não aguenta mais a comida do hospital. Fala que veio de outro hospital onde viu muitas pessoas morrerem e que tem medo de morrer no hospital também. Estava com a filha que olha para a mãe e chora dizendo não aguentar mais estar no hospital e vê-la assim estranha, que ela ficou louca desde que chegou no hospital e que só piora, os médicos não estão fazendo nada para ajudar nem lhe dizem nada. VAMOS TREINAR A SUA EVOLUÇÃO? Caso clínico 2 Patrícia Antunes Rodrigues, mulher, 36 anos Paciente refere no atendimento que está em tratamento para HIV há dois meses, que toma medicação psiquiátrica prescrita para depressão e que não lembra o nome nem trouxe para o hospital a referida medicação, diz também que usa crack e maconha desde seus 16 anos. Paciente chorou durante todo o atendimento queixando que briga constantemente com seu marido. Paciente diz que toma a medicação antirretroviral só às vezes porque não acredita mesmo que está com hiv e Deus não faria isto com ela, pois ela sempre foi uma boa filha, esposa e mãe. CASO CLÍNICO 3 Dulce Carolina Castro, 24 anos Paciente agitada e chorando durante todo o atendimento, diz que não consegue se acalmar desde que lhe disseram que deveria fazer o exame de ultrassonografia transvaginal, pois a perspectiva de fazer este exame lhe remete a um episódio de violência sexual vivido por ela recentemente e desconhecido por sua família. VAMOS TREINAR A SUA EVOLUÇÃO? VAMOS TREINAR A SUA EVOLUÇÃO? CASO CLINICO 4 Diogo Dantas Antunes,16 anos. Paciente é simpático e cordial ao atendimento psicológico, fica andando no corredor fora da enfermaria durante todo o atendimento. Refere estar muito feliz com a alta programada para hoje à tarde, que se sentiu bem cuidado no hospital, mas quer muito ir embora hoje, pergunta se a médica já chegou várias vezes durante o atendimento. Relata ser hoje o aniversário de morte de seu pai e que quer muito ir ao cemitério, chora quando fala do pai, dizendo que nunca se deram bem, mas que a morte dele ainda é motivo de sofrimento, principalmente em datas como hoje. VAMOS TREINAR A SUA EVOLUÇÃO? CASO CLÍNICO 5 Paulo Santos Domingues, 33 anos Paciente dormindo no leito. Filha do paciente chorou durante todo o atendimento. Diz que nunca imaginou que ele estaria com câncer, mas o pai sempre foi muito calado e não dizia o que sentia. Não quer contar ao pai a gravidade do diagnóstico e nem que ninguém conte, tem medo de que ele não aceite o tratamento. Diz que não aguenta mais que falem que o pai está muito grave e vai morrer no hospital, que entende isso, mas prefere pensar que ele vai ficar bem de novo e voltar pra casa. Diz que o pai é a única pessoa que a trata bem na família e que não sabe como vai viver sem ele.
O humor pode ser modulado:
1. Eutimia: é o humor considerado normal, de acordo com o
que se espera. O paciente nessa situação tem o humor eutímico. 2. Hipotimia: é o humor modulado para baixo, triste ou deprimido. O paciente encontra-se hipotímico. 3. Hipertimia: é o humor modulado para cima, patologicamente alegre, efusivo e eufórico. O paciente mostra-se hipertímico.
Atividades Terapeuticas
O processo de restabelecimento da saúde de um paciente não depende apenas
dos tratamentos médicos. O ideal é mesclar a intervenção clínica com atividades terapêuticas que possam complementar o tratamento. Nesse sentido, escolher um hospital que disponibilize diariamente práticas recreacionais e lúdicas que favoreçam a recuperação física e o bem-estar mental dos pacientes é fundamental. Além de desenvolver o ser humano em sua totalidade, essas atividades têm alto poder reparador e curativo.
Prestar atendimento humanizado ao usuário/familiar ao paciente DRC admitido no programa
de hemodiálise do Hospital Regional Público do Caetés, com o objetivo de acolher as demandas que são significativas ao usuário no tempo de internação; considerar as especificidades de cada pessoa no processo de adoecimento e realizar ações que promovam o resgate da subjetividade e possibilitem o fortalecimento do vínculo entre paciente/familiar e equipe multiprofissional para melhor adesão ao tratamento.
HUMOR DISFÓRIDO - Estado de ânimo desagradável.
HUMOR EUTÍMICO - Faixa normal de humor, implicando ausência de
deprimido ou exaltado.
HUMOR EXPANSIVO - Expressão dos sentimentos sem restrição.
HUMOR IRRITÁVEL - Facilmente provocado até a raiva.
HUMOR EXALTADO - Ar de confiança e alegria, mais animado.
HUMOR LÁBIL - Oscilação entre período de euforia e depressão.
EUFORIA - Intensa relação de grandeza.
ÊXTASE - Sentimento de intenso arrebatamento.
EMOÇÃO - Movimento, agitação do organismo. É o estado em que
organismo sai do seu equilíbrio. A manifestação emocional é um distúrbio da atividade glandular e muscular. Emoção é uma interferência no equilíbrio do indivíduo.
ANSIEDADE - Sentimento de apreensão provocado pela antecipação de um
perigo.
ANSIEDADE LIVREMENTE - Medo não focalizado e difuso, sem relação a
FLUTUANTE - qualquer idéia.
MEDO - Ansiedade provocada por um perigo realista e conscientemente
reconhecido.
AGITAÇÃO - Ansiedade associada com grave inquietação motora.
TENSÃO - Aumentado desagradável da atividade motora ou psicológica.
PÂNICO - Ataque intenso, agudo, episódico de ansiedade, associado com