Portfolio - Educaçáo Infantil
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RELATÓRIO DO
ESTÁGIO CURRICULAR OBRIGATÓRIO I: EDUCAÇÃO
INFANTIL
Palmeiras de Goiás/GO
2022
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LIDIANE DE SOUZA SANTOS SILVA
RELATÓRIO DO
ESTÁGIO CURRICULAR OBRIGATÓRIO I: EDUCAÇÃO
INFANTIL
Palmeiras de Goiás/GO
2022
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SUMÁRIO
1 LEITURAS OBRIGATÓRIAS..................................................................................
2 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO (PPP).........................................................
3 ABORDAGEM DOS TEMAS TRANSVERSAIS CONTEMPORÂNEOS DA
BNCC....................................................................................................................10
4...........ATUAÇÃO DO PROFESSOR E SUA INTER-RELAÇÃO COM A EQUIPE
ADMINISTRATIVA E PEDAGÓGICA...................................................................12
5 METODOLOGIAS ATIVAS COM USO DE TECNOLOGIAS DIGITAIS...............14
6 PLANOS DE AULA...............................................................................................1
7 CONSIDERAÇÕES
FINAIS………………………………………………………………………………………18
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1 LEITURAS OBRIGATÓRIAS
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Assim, nessa perspectiva o ensino parece ser compreendido como processo
voltado (exclusivamente) ao aspecto cognitivo e prejudicial ao desenvolvimento da
criança na primeira infância e idade pré-escolar. Portanto, nessa faixa etária o
professor não deve ensinar, mas limitar-se a acompanhar, favorecer e estimular o
desenvolvimento infantil – ou, ainda, a seguir as crianças, conforme expressão do
educador italiano Loris Malaguzzi (Arce, 2004).
Vigotiski se contrapõe a essa perspectiva, considerando que o
maturacionismo, o ambientalismo e o interacionismo não contribuem para o
desenvolvimento psíquico da criança, entretanto, desvela o papel da cultura e das
relações sociais como sendo uma nova abordagem do processo de desenvolvimento
infantil. Ele demonstra que “a cultura origina formas especiais de conduta, modifica a
atividade das funções psíquicas, edifica novos níveis no sistema do comportamento
humano em desenvolvimento”. [...] a realidade social é a verdadeira fonte de
desenvolvimento...”. O desenvolvimento infantil constitui uma unidade dialética entre
duas linhas genéticas – o desenvolvimento biológico e o cultural. Trata-se, portanto,
de um processo único de formação biológico-social da personalidade da criança,
mas não de uma simples “mistura” entre o plano biológico e o social. Vigotski (1995)
afirmou que é a sociedade – e não a natureza – que deve figurar em primeiro plano
como fator determinante da conduta e do desenvolvimento humanos. Isso porque o
desenvolvimento cultural incorpora, transforma e supera a dimensão natural do
desenvolvimento da criança.
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2 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO (PPP)
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pontos que precisam ser aperfeiçoados. Com base na leitura que você realizou do
PPP, de que modo a escola apresenta o processo de avaliação?
As atividades avaliativas do(a) educando(a) deverão ser adequadas à faixa
etária e ao período em que estiver matriculado(a). Objetivando uma avaliação
contínua, a criança será constantemente acompanhada, orientada, mediante
registros e comunicação quanto ao desenvolvimento do processo educativo. A
avaliação considerará o desempenho da criança, a capacidade em solucionar
problemas propostos, diagnósticos dos avanços e dificuldades, características
inerentes ao processo de aprendizagem. Ela basear-se-á em dois pressupostos:
Observação atenta e criteriosa sobre as manifestações de cada criança; Reflexão
sobre o significado dessas manifestações de acordo com o desenvolvimento do(a)
educando(a). Não haverá avaliação quantitativa para efeitos de promoção ou
reprovação, nem para ingresso no Ensino Fundamental. A Coordenação Pedagógica
e a Orientação Educacional, juntamente com os professores, definirão os
instrumentos de acompanhamento e de registro da aprendizagem do(a) aluno(a),
com base nos aspectos cognitivo e psicossocial. De acordo com a Proposta
Pedagógica do Colégio, cada criança da Educação Infantil ao 1º Ano do Ensino
Fundamental - Anos Iniciais terá ao final de cada Etapa Letiva uma Ficha de
Avaliação e do Direito de Aprendizagem e Desenvolvimento, na qual contarão
Conceitos/Habilidades referentes aos Campos de Experiência e Componentes
Curriculares propostos pela BNCC (Base Nacional Comum Curricular).
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3 ABORDAGEM DOS TEMAS TRANSVERSAIS CONTEMPORÂNEOS DA BNCC
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perspectiva sobre essa metodologia.
Os quatro pilares são a Problematização da realidade e das situações de
aprendizagem, Promoção de um processo educativo continuado e do conhecimento
como uma construção coletiva, Superação da concepção fragmentada do
conhecimento para uma visão sistêmica, Integração das habilidade e competências
curriculares à resolução de problemas.
A perspectiva sobre os TCTs é que que essa forma de organização, têm o
poder de tornar as aulas bem mais dinâmicas, interativas, participativa. Contribui
para a melhoria e para o aproveitamento dos recursos no âmbito escolar. Trabalhar
a transversalidade possibilita inúmeros aproveitamentos. Como lemos no texto de
suporte. É preciso superar as formas de fragmentação do processo pedagógico em
que os conteúdos não se relacionam, não se integram e não se interagem.
Os TCTs são capazes de ligar, integrar, conectar, tudo isso com base na
BNCC. Garantindo aos estudantes os direitos de aprendizagem, pelo acesso a
conhecimentos que possibilitem a formação para o trabalho, para a cidadania e para
a democracia e que sejam respeitadas as características regionais e locais, da
cultura, da economia e da população que frequentam a escola.
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4 ATUAÇÃO DO PROFESSOR E SUA INTER-RELAÇÃO COM A EQUIPE
ADMINISTRATIVA E PEDAGÓGICA
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A equipe administrativa não trabalha sozinha. É de extrema importância que
haja o envolvimento de todos, da equipe pedagógica, dos professores, dos alunos,
da comunidade. Há também a necessidade de outras redes de apoio como os
conselhos tutelares, dos CRAS. Considerando a escola como organismo vivo, os
alunos que circulam nela, transitam para fora dos muros escolares. Por isso é
necessário trabalhar em rede para o atendimento ao aluno. O trabalho em equipe
pode gerar estratégias a fim de que a evasão de alunos seja regredida, assim como
também a reprovação. Essa relação pode ainda, ajudar a implementar recursos para
alunos com dificuldades de aprendizagem.
O trabalho em conjunto da direção com a equipe pedagógica, fará com que os
recursos sejam direcionados corretamente, e consequentemente o benefício será
coletivo e de qualidade.
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5 METODOLOGIAS ATIVAS COM USO DE TECNOLOGIAS DIGITAIS
Resumo:
No presente artigo será apresentado um relato de experiência vinculado a um
projeto interdisciplinar realizado com estudantes dos Anos Iniciais do Ensino
Fundamental de uma escola pública. O objetivo principal é tornar evidente a
possibilidade de projetos dessa temática, pois podemos comprovar a interação, o
engajamento, a dedicação dos educandos em busca do conhecimento. A seguir, o
texto descreve as atividades realizadas e as temáticas escolhidas, enaltecendo a
importância da interdisciplinaridade como aspecto essencial da aprendizagem, além
de mostrar a importância do projeto em termos motivacionais e como oportunidade
de trazer cultura para o espaço escolar.
Palavras-chave: Interdisciplinaridade. Projeto de ensino. Relato de
experiência.
IntroduçãoI
Nós professores, fomos desafiados a realizar em parceria com os alunos dos
Anos Iniciais do Ensino Fundamental, a Semana Cultural Virtual, será a primeira vez
que trabalharemos totalmente na modalidade EAD. Além disso, temos outros
desafios pela frente, pois o tema escolhido foi o Folclore brasileiro, trabalhado com a
interdisciplinaridade.
Por ser uma escola com poucos recursos financeiros e tecnológicos,
mostrava-se pouco atrativa para os alunos. Outro fator do baixo rendimento seria o
uso ilimitado dos aparelhos celulares em sala de aula, que acabavam distraindo os
alunos ao longo das aulas. Vendo essa perspectiva, decidimos utilizar a tecnologia
digital como aliada. A primeira atividade a ser realizada foram as pesquisas sobre
os personagens folclóricos. Em seguida, buscar conhecer as estórias vinculadas a
um dos personagens que o aluno considerasse mais interessante. Buscar conhecer
curiosidades acerca do personagem em cada região do Brasil, conhecer as lendas,
cantigas, parlendas, advinhas, brinquedos e brincadeiras, provérbios e ditos
populares, artesanato, frases de para-choque de caminhão, trava-línguas, comidas e
remédios caseiros, crendices e superstições, literatura, poesias e outros,
trabalhando, assim, a interdisciplinaridade, obtendo diversos conhecimentos e
descobrindo múltiplas curiosidades acerca do folclore em várias partes das regiões
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do país. Terão também a oportunidade de reproduzir ou confeccionar as
vestimentas para uma apresentação artística, sendo ela dança, música ou teatro.
Podendo também ser um poema. A pretenção é que todos os alunos se engajem e
participem dessa semana cultural virtual. Os alunos também terão a oportunidade de
através de aplicativos, criarem um avatar, com base em um dos seus personagens
preferidos ou mais interessante. Durante todo esse processo os professores estarão
avaliando os alunos. Certos de sua interação, diálogo, participação, engajamento,
contribuição, aprendizagem. Este é o nosso principal objetivo, o conhecimento
gerado nos alunos após essa semana de aulas diferenciadas, diversificadas,
multidisciplinar. Podemos ver o quanto eles estão empolgados e compenetrados
para a realização das atividades propostas. A curiosidade que eles têm e a vontade
estampada no rosto de conhecer mais da cultura, funciona como um motor. Nos
impulsiona, enquanto mediadores. Temos a certeza de que mais projetos
interdisciplinares virão para o encantamento e o despertar para novas propostas
educacionais geradoras de aprendizagem.
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6 PLANOS DE AULA
Plano de Aula
Disciplina Artes
Série 2º ano Turma A
Período Matutino
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1) Inicialmente, os alunos ouvirão um pequeno trecho de um texto oral e, em
grupos, deverão transcrevê-lo. 2) A partir da transcrição, serão explicadas, aos
alunos, as diferenças entre a língua falada e a língua escrita. 3) Após a explicação,
os alunos realizarão uma atividade prática, em que deverão retextualizar, em
grupos, o texto transcrito por eles anteriormente, eliminando marcas estritamente
interacionais, hesitações e partes de palavras. 4) Na sequência, os alunos deverão
reestruturar o texto, introduzindo pontuação e excluindo repetições, reduplicações e
redundâncias, bem como deverão reconstruir as estruturas truncadas e as
concordâncias, além de reordenar o texto sintaticamente. 5) Ao final, cada grupo
apresentará o texto reestruturado para a turma.
Recursos: Os alunos farão uso das ferramentas tecnológicas (computador,
tablet, smartphone, etc) como fonte de pesquisa, como também, livros e revistas,
histórias, cantigas, desenhos e programas que possibitam a criação de animações
para melhor desenvolver as atividades propostas, slides, vídeos, etc
Avaliação: A cada exposição dos grupos, observaremos as formas de
expressão dos alunos, a participação nas atividades e o contentamento demostrado
nas produções ou construções dos trabalhos
Referências
LIMA, João Francisco Lopes de. O Pedagogo docente e o ensino de
Arte na Educação Infantil e nos anos iniciais do Ensino Fundamental.
Educação em Foco, Belo Horizonte, ano 23, n. 41, set./dez.
BARROSO, Felipe; ANTUNES, Mariana. Tecnologia na educação:
ferramentas digitais facilitadoras da prática docente. Pesquisa e debate em
educação, Juiz de Fora, v. 5, n. 1, 2015. Disponível em:
SANTOS, Melina Nymann dos.; ROSA, Cleci Teresinha Werner da;
DARROZ, Luiz Marcelo. Interdisciplinaridade no contexto escolar: relato de
uma atividade envolvendo um estudo sobre diferentes países. Vivências. Vol
15, n. 28: p. 135-144, Mai. 2019.
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7 CONSIDERAÇÕES FINAIS
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REFERÊNCIAS
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